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1º Horário
NOÇÕES INTRODUTÓRIAS DO DIREITO ADMINISTRATIVO
Conceitos
Fontes
Regras de Interpretação próprias do Direito Administrativo
Codificação
Competência legislativa
Funções do Estado
Sistemas Administrativos
2º Horário
Administração Pública e Governo
Atividade Administrativa (Sentido Estrito)
Regimes jurídicos da Administração Pública
Regime jurídico-Administrativo
Princípios Do Direito Administrativo
Princípios Expressos no caput do art. 37 da CF/88: Legalidade
1º HORÁRIO
2. Fontes: meios pelos quais o direito nasce e se torna obrigatório. São fontes:
B) Secundárias → são os outros meios pelos quais surge o direito. As fontes secundárias não
podem contrariar as fontes primárias.
Importante lembrar que a Emenda Constitucional 45/04 inseriu a súmula com efeito vinculante.
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Todos os órgãos do Poder Judiciário e da Administração não podem decidir de forma diferente da
súmula vinculante. Se administração se negar a aplicar a súmula vinculante, caberá uma
reclamação administrativa. Antes de propor uma reclamação constitucional no STF, o interessado
deve esgotar as vias administrativas. Quando esgotadas as vias administrativas é que se recorre
ao STF. Quando o STF julga reclamação por desobediência de súmula vinculante, ele age como
órgão administrativo.
Obs.: não confundir esse esgotamento das vias administrativas com o direito de propor ação
judicial contra atos da administração. Na reclamação constitucional de desobediência da súmula
com efeito vinculante, o STF funciona como última instância administrativa e não como órgão
jurisdicional.
3.2. Presunção de legitimidade dos atos administrativos → os atos administrativos, até que se
prove o contrário (presunção relativa), são presumidos como estando de acordo com o direito.
5. Competência Legislativa: todos os entes políticos da federação podem legislar sobre direito
administrativo. A competência legislativa é comum. Tal fundamentação está no art. 1º da CF, onde
estabelece que todos os entes têm autonomia, o que pressupõe capacidade de se auto-
organizarem. A norma administrativa da União só vale para essa competência, não se aplica aos
Estados-membros ou para os Municípios.
Obs.: excepcionalmente a norma da União será obrigatória para todos os demais entes, quando a
CF determinar que cabe à União a competência privativa para legislar sobre normas gerais de
administração. O que não exclui a competência dos demais entes para legislar sobre norma
específica. Ex., art. 22, XXVII da CF (cabe à União legislar sobre normas gerais sobre licitação e
sobre contratos administrativos de observância obrigatória pelos outros entes). Segundo o STF, a
Lei 8.666/93 contém normas gerais de observância obrigatória para todos e contém normas de
natureza específica obrigatória apenas para a União.
6. Funções do Estado: O Estado é uma pessoa jurídica de Direito Público formada por um
território que contém um povo, e é dotado de soberania. A personalidade jurídica é do Estado.
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São quatro funções desempenhadas pela pessoa jurídica Estado:
A) Legislativa → consiste em produzir direito novo. Realiza atos gerais, abstratos, obrigatórios e
inovadores.
B) Jurisdicional → consiste em aplicar a lei ao caso concreto. Resolver conflitos sociais com força
de coisa julgada.
C) Administrativa → consiste em aplicar a lei ao caso concreto de forma direta, imediata, para
realizar os fins do Estado.
D) Política ou de Governo → consiste em gerir os negócios superiores do Estado. Formar a
vontade, definir o futuro político do País.
Para tornar mais eficiente a realização dessas funções pelo Estado, houve o que a doutrina
chama de especialização de funções. Devido a isso, a CF deu a cada órgão uma função precípua
do Estado.
Órgão não tem personalidade, ele integra a pessoa jurídica de que faz parte. Ter CNPJ não é ter
personalidade jurídica.
Existe atividade administrativa que é desempenhada no âmbito dos três poderes do Estado.
Portanto o poder judiciário pode revogar um ato administrativo praticado por ele.
2º HORÁRIO
B) Governo:
1º − Sentido Subjetivo (Sujeito) → são os órgãos constitucionais encarregados de desempenhar a
função política (órgãos do Poder Executivo e Poder Legislativo).
2º − Sentido Objetivo (Atividade) → a própria atividade política é uma das funções do Estado.
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9. Atividade Administrativa (Sentido Estrito)
B) Serviços Públicos (Lei 8.987/95 e Lei 11.079/04) → é atividade material de interesse público,
prestada pelo Estado ou por quem lhe faça as vezes e que consiste em oferecer uma utilidade
concreta à coletividade segundo normas de interesse público.
Princípios são idéias fundamentais que informam todo modo de atuar da Administração.
Legalidade;
Impessoalidade;
Moralidade;
Publicidade;
Eficiência.
Aplicáveis a Administração Direta e Indireta no âmbito dos três poderes. Foram introduzidos pela
Emenda Constitucional nº19.
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1. Legalidade:
A origem mais moderna da legalidade remonta ao surgimento do Estado Democrático de Direito.
O Estado Democrático de Direito é soberano para legislar, conseqüentemente a norma torna-se
obrigatória para todos, inclusive para o Estado. O Estado Democrático de Direito é subordinado à
lei.
Sentido Estrito → a Administração deve obedecer à lei, ou seja, fazer o que a lei manda (atos
vinculados) ou autoriza (atos discricionários). Atos vinculados → presentes os requisitos
legais, a Administração simplesmente pratica o ato. Atos discricionários da Administração → a
lei deixa uma margem de escolha para o administrador de acordo com a conveniência e
oportunidade. A Administração faz o que a lei autoriza.
A idéia de legalidade em sentido amplo é a de ampliar o poder do órgão Judiciário para apreciar
os atos administrativos, não só apenas de acordo com a lei, mas também de acordo com todo
ordenamento jurídico.
Legalidade Administrativa, prevista no art. 37, caput, estabelece que a Administração só faz o que
a lei manda, a vontade não existe, o que existe é função pública.