Professional Documents
Culture Documents
0- Introducção........................................................................................................2
1- Traqueostomia – abordagem teórica.................................................................3
1.1- Indicações vantagens e desvantagens.............................................................4
1.2- Complicações no pós-operatório imediato, tardio e após remoção da
cânula.....................................................................................................................5
1.3- Tipos de cânulas.............................................................................................6
1.4- Quando insuflar o cuff ..................................................................................7
1.4.1- Técnica de insuflação .................................................................................7
2- Cuidados de Enfermagem................................................................................8
2.1- No pós- operatório imediato...........................................................................8
2.2- Cuidados gerais ao doente com Traqueostomia ............................................8
3- Plano standard segundo CIPE/ICNP...............................................................13
4- Conclusão........................................................................................................16
Bibliografia..........................................................................................................17
2
0-Introducção
3
Traqueostomia: abordagem teórica
Indicações
Vantagens e desvantagens
Vantagens Desvantagens
- Maior facilidade na remoção das - Necessita intervenção cirúrgica e
secreções, tanto através da aspiração anestesia.
como - Se ocorre exsudação durante as
pela tosse. primeiras 24 horas, pode ser difícil
- Maior aceitação e conforto do reinserir a canula.
doente. - Possibilidade de criação de falso
- Possibilidade do doente se trajecto em doentes com pescoço
alimentar e falar. grosso.
- Facilita o desmame do ventilador, - Possível laceração da membrana
dado que após a desconexão é mais traqueal posterior durante a inserção
fácil a respiração a traves de uma da canula.
canula de traqueostomia. - Erosão da artéria inonimada (é
- Ausência de lesão da laringe. secundaria a necrose da parede
- Ausência de entubação anterior) pela extremidade da sonda
endobrônquica. ou no caso de traqueostoma baixo. È
- Não compromete a higiene oral e uma complicação rara mas
drenagem dos seios. potencialmente letal (expulsão de
- Fixação mais fácil. sangue vivo, sonda de traqueostomia
- No doente que respira pulsátil e perda de sangue continua
espontaneamente é mais fácil a pela de traqueostomia pulsátil e
ligação ao ventilador no caso de perda de sangue continua pela canula
surgir dificuldade respiratória. de traqueostomia.
5
Complicações da traqueostomia
6
Tipos de cânulas
7
expulsa pela tosse. A função desta pinça ou dilatador é conservar a abertura
permeável.
Uma cânula de traqueostomia fenestrada, tem uma abertura na parte
superior da cânula externa, que permite que o ar inspirado através do nariz,
passe pelo seu interior. Quando a abertura externa é tapada, o ar pode
passar pelas cordas vocais, permitindo que o doente fale. Se for necessário,
assistência ventilatória , a cânula interna poderá ser inserida, de modo que
o doente possa ser ligado a um ventilador.
8
Cuidados de enfermagem
- Monitorização continua.
- O estoma recentemente feito deve ser mantido, através da aspiração de
secreções adequada . Esta deve ser efectuada de 5 em 5 minutos durante as
1º horas do pós-operatório. A necessidade de aspiração poderá ser
determinada pelo som do ar que vem da cânula especialmente se o doente
respirar fundo. Quando a respiração é ruidosa , o pulso e a frequência
respiratória aumentam, o doente necessita de aspiração. Os doentes que
estão conscientes podem geralmente indicar quando necessitam de
aspiração. Um doente que consiga expulsar as secreções pela tosse não
necessita de ser aspirado tão frequentemente.
- Se os sinais vitais se encontram estáveis, o doente deve ser colocado em
semi-fowler para facilitar a ventilação, promover a drenagem, minimizar o
edema e evitar a tensão sobre as linhas de sutura.
- Os analgésicos e sedativos deverão ser administrados cuidadosamente de
modo a não deprimir o centro respiratório assim como o reflexo da tosse.
9
Qualquer tubo inserido no interior da traqueia provoca irritação da mucosa
e em consequência há maior produção de muco.
PROCEDIMENTOS FUNDAMENTOS
- Observar o doente regularmente
quanto ao excesso de secreções Remove as secreções da árvore
e fazer aspiração segundo respiratória e melhora a oxigenação.
norma do serviço e com a
frequência necessária.
PRODECIMENTOS FUNDAMENTOS
- Posicionar o doente de 2 em 2
horas ou de 3 em 3horas se
10
doente inconsciente. Obter máxima ventilação e perfusão
- Proporcionar segurança e pulmonar, prevenindo também as
conforto. úlceras de pressão.
- O cuff deve ser insuflado caso
seja necessário ambuar o Para que não haja fuga de ar entre o
doente. estoma e a cânula.
PROCEDIMENTOS FUNDAMENTOS
PROCEDIMENTOS FUNDAMENTOS
- Estabelecer um método de
comunicação aceitável.
11
- Organizar as perguntas, de modo
que o doente possa responder ´´
com um simples «sim» ou «não»,
acenar de cabeça ou por
movimentos das mãos.
PROCEDIMENTOS FUNDAMENTOS
12
- Insuflar cuff caso o doente seja
alimentado por SNG. - Evitar aspiração de alimentos para
a traqueia.
- Elevar a cabeceira da cama a 45º.
13
Plano de cuidados segundo a Classificação
Internacional da Prática de Enfermagem
14
Cama _______
Etiqueta do doente
Fenómenos de Enfermagem
Aspiração-potencial
Ferida cirúrgica
Acção comunicativa
Mucosas secas
Outros __________________________
__________________________
Intervenções de Enfermagem
- do tipo: Observar
Monitorizar S-V
Inspeccionar traqueostoma e sonda de traqueostomia
Auscultar tórax
Palpar tórax
Avaliar secreções
Avaliar comunicação
15
- do tipo: Gerir
- do tipo: Executar
- do tipo: Cuidar
- do tipo: Informar
16
4-Conclusão
17
Bibliografia
18
ANEXOS
19
Norma do penso de traqueostoma
- Prevenir infecções.
- Manter a integridade dos tecidos.
- Vigiar o aparecimento de possíveis complicações.
Objectivos:
- Uniformizar procedimentos.
Material necessario:
- Campo esterilizado.
- Compressas esterilizadas.
- Luvas esterilizadas.
- Soro fisiológico ou agua destilada.
- Agua oxigenada.
- Iodopovidona.
- Nastro
Execução:
- Explicar procedimentos.
- Lavar as mãos
- Calçar luvas esterilizadas.
- Limpar a placa da sonda com agua oxigenada, e a seguir lavar o
estoma.
- Lavar com soro fisiológico e realizar antissepsia com
iodopovidona.
- Mudar nastro se sujo apertando-o de maneira a que 2 dedos
possam ser inseridos sobre o nastro.
- Colocar compressas estereis entre a placa da canula e a incisão
segundo a figura seguinte.
20
Norma de aspiração de secreções traqueal
- Prevenir infecções.
- Manter as vias aéreas permeaveis.
Objectivo da norma:
-Uniformizar procedimentos.
Material necessário:
Execução:
21
- Ligar a fonte de aspiração com pressão inferior ou igual a 120
mm/Hg.
- Verificar fonte de O2.
- Abrir o envolucro da sonda de aspiração e conectar ao aspirador.
- Pegar na sonda de aspiração com luva esterilizada.
- Introduzir algumas gotas de SF se secreções espessas.
- Inserir cateter aspirando e rodando-o suavemente com
movimentos de 360º ( não mais do que 10 a 15 Seg.).
- Ventilar o doente com O2 nos intervalos das aspirações, pedindo
ao doente que faça varias respirações profundas.
- Nos intervalos deve-se introduzir a sonda no frasco de SF estéril e
aspirar.
- Aspirar cavidade orofaringea após asp. traqueal.
- Lavar sonda de aspiração e rejeite-a assim como o SF restante.
- Registar procedimento e características das secreções
22