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TRILHAS URBANAS – ESTUDO DE CASO PARQUE MUNICIPAL DO

PENHASCO DOIS IRMÃOS – LEBLON, RJ

Liane Maria Azevedo Dornelles


Profª Adjunta do Departamento de Geografia/IGEO/UERJ
lianedornelles@gmail.com

Renata Rufino Amaro


Graduanda do Departamento de Geografia/IGEO/UERJ
rufinoamaro@yahoo.com.br

Eixo temático - A Trilha


Categoria de apresentação - Pôster

INTRODUÇÃO

Segundo o item I do Art. 2o do Capítulo I da Lei N° 9.985, de 18 de julho de


2000, uma Unidade de Conservação - UC consiste num “espaço territorial e seus
recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais
relevantes, legalmente instituídos pelo Poder Público, com objetivos de conservação e
limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias
adequadas de proteção”. (IEF, 2002, p. 1)
As Unidades de Conservação Parque Nacional (Federal), Parque Estadual
(criadas pelo Estado) e Parque Natural Municipal (criadas pelo Município) visam à
preservação de ecossistemas naturais relevantes em termos de ecologia e beleza
cênica, em associação ao desenvolvimento de pesquisas científicas, atividades de
educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza, além
de turismo ecológico, respeitando normas e restrições estabelecidas via Plano de
Manejo, órgãos responsáveis pela administração e regulamentos associados.
(CORRÊA, 2004)
O Município do Rio de Janeiro apresenta 27,39% de sua superfície coberta por
Unidades de Conservação – UCs, abarcando distintos ecossistemas tais como
manguezais, praias, restingas, lagoas e encostas florestadas. O desenvolvimento do
Plano Diretor para as UCs do referido município envolveu levantamentos in loco,
avaliações e discussões, com base nas diretrizes propostas pelo Ministério do Meio
Ambiente/Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovábeis -
MMA/IBAMA e a Lei Federal n.º 9.985/00, que instituiu o Sistema Nacional de
Unidades de Conservação, entre outros. O denominado Contrato de Gestão,
representado pela contratação de uma empresa privada para a manutenção e gestão
da UC, com o uso de verbas públicas associada a processo licitatório, consiste num
importante instrumento para a gestão de Parques Naturais Municipais. (IEF, 2002;
SMAC, 2003)
A Resolução da Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMAC de N.º 307 de
15 de abril de 2003, que determina a forma de Gestão dos Parques Naturais
Municipais, apresenta distintas diretrizes contidas em programas e subprogramas, a
saber: Programa de Conservação e Recuperação dos Recursos Naturais (09
subprogramas), Programa de Uso Público (09 subprogramas: fomento ao voluntariado;
implantação, conservação e manutenção de trilhas ecológicas; sinalização
interpretativa e educativa; fomento à pesquisa; divulgação e promoção; educação
ambiental, entre outros), Programa de Infra-Estrutura e Equipamentos (02
subprogramas), Programa de Segurança. Segundo o Art. 5º, o subprograma de
educação ambiental deve incluir: “levantamento histórico, geográfico, ambiental e
social das áreas; identificação do seu potencial ambiental (restinga, manguezal, mata
atlântica, fauna, flora etc.); levantamento, identificação e contatos com escolas,
instituições e comunidades locais para divulgação do trabalho e estabelecimento de
possíveis parcerias; programação, divulgação e realização mensal de atividades de
Educação Ambiental; agendamento de visitas com a logística necessária;
criação/produção de materiais educativos (cartilhas, folders, painéis, faixas, etc.) e
avaliação das atividades desenvolvidas.” (SMAC, 2003, p. 2)
Geoprocessamento é um conjunto de técnicas de coleta, exibição, tratamento
de informações espacializadas e o uso de sistemas que as utilizam. As ferramentas
computacionais para Geoprocessamento, chamadas de Sistemas de Informação
Geográfica - SIGs, permitem realizar análises complexas, integrar dados e criar
bancos de dados georreferenciados. (CÂMARA & DAVIS, 2000)
DORNELLES, RIBEIRO & SAAVEDRA (2005) em estudo sobre a utilização de
técnicas de Geoprocessamento, com base no levantamento, análise e avaliação da
produção de artigos científicos publicados em distintos eventos (Congresso Brasileiro
de Unidades de Conservação, Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto e
Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada) observaram uma maior diversidade
de aplicações das geotecnologias em estudos desenvolvidos em Unidades de
Conservação traduzindo, em parte, o próprio caráter transdisciplinar do
Geoprocessamento.
Com o advento da Internet, usuários leigos na área de SIG têm tido a
oportunidade de manusear, de forma intuitiva, informações espacializadas e
georreferenciadas, a partir do desenvolvimento de aplicativos armazenados em um
servidor remoto. O denominado Spring Web, desenvolvido pelo Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais - INPE, é um aplicativo escrito em Java que permite ao usuário a
visualização de informações geográficas básicas, através de um navegador (browser)
e "plug-in" associado, a partir da transferência de dados via Internet (INPE, 2002).

OBJETIVOS

O presente trabalho vincula-se ao Projeto Fundamentos de Geoprocessamento


e suas Aplicações (DORNELLES et al., 2005) e tem como objetivo geral o estudo, a
elaboração, o uso e a avaliação de técnicas de Geoprocessamento, com suporte de
softwares gratuitos e/ou livres, em associação à caracterização de uma trilha,
localizada no Parque Natural Municipal do Penhasco Dois Irmãos - Arquiteto Sérgio
Bernardes, situado no bairro do Leblon, na zona sul da cidade do Rio de Janeiro, RJ –
Brasil. Especificamente, visa:
• Modelar, implementar e avaliar a performance do denominado Spring Web
Leblon;
• Levantar as condições atuais de uso do Parque Natural Municipal do Penhasco
Dois Irmãos – Arquiteto Sérgio Bernardes - PNM do Penhasco Dois Irmãos,
envolvendo histórico, legislação, gestão e manejo;
• Avaliar a percepção dos moradores do bairro do Leblon e de freqüentadores,
quanto à existência e potencial de uso do PNM do Penhasco Dois Irmãos, com
ênfase para trilhas urbanas.

METODOLOGIA

O programa Spring Web – Versão 3.0 e o respectivo manual de instalação e


uso foram adquiridos, gratuitamente, via Internet. A modelagem e elaboração do
design do Spring Web Leblon está sendo feita com uso dos programas ArcView 3.2 e
9.0, Spring 4.2, Netscape Composer, entre outros, tendo como base distintas variáveis
e/ou indicadores associados aos resultados do universo do Censo Demográfico 2000
do IBGE, por setores censitários. (IBGE, 2002; LOBO, 2002; DORNELLES, 2005;
INPE, 2005, 2005a)
Em relação à caracterização do PNM do Penhasco Dois Irmãos foram feitas
pesquisas bibliográficas envolvendo consultas na Internet e em bibliotecas, trabalhos
de campo voltados para o reconhecimento do parque em geral, além de entrevistas e
análises das informações colhidas junto aos responsáveis pela gestão do Parque.
Foram elaborados e/ou aplicados (outubro de 2006) questionários voltados
para a obtenção de informações acerca dos entrevistados e do parque em estudo
(local de moradia, idade, escolaridade, tempo de moradia no bairro e tipo de domicílio
e logradouro em que reside, sugestões de melhorias, grau de conhecimento acerca da
trilha urbana, entre outros), tendo como público-alvo freqüentadores e/ou moradores
do bairro do Leblon ou do PNM do Penhasco Dois Irmãos.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

O protótipo do Spring Web Leblon, em preparação, conterá informações


georreferenciadas relacionadas ao bairro do Leblon, tais como: mapa básico com os
limites do bairro e dos 93 setores censitários, mapas de uso do solo, de unidades de
conservação, entre outros, a partir da importação de arquivos oriundos dos programas
Arcview 3.2 e 9.0 e/ou Spring 4.2, além de distintas ferramentas de acesso às
informações (Figuras 1 a 3).

Figura 1: Mapa de uso do solo – 2001, Leblon, RJ. (Fonte: www.rio.rj.gov.br/ipp/)


Figura 2: Densidade populacional, Leblon – RJ. (CONCEIÇÃO, 2006, p. 89)

Figura 3: Tela de abertura do Spring Web 3.0.

O Parque Natural Municipal do Penhasco Dois Irmãos – Arquiteto Sérgio


Bernardes – PNM Penhasco Dois Irmãos, criado pelo Decreto Municipal Nº 11850, de
21 de dezembro de 1993 e tutelado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente –
SMAC, localiza-se na encosta do morro Dois Irmãos, ao final da praia do Leblon, na
zona sul da cidade do Rio de Janeiro - RJ, nos bairros da Gávea e do Leblon,
perfazendo um total de 39,192 ha de área. (TCMRJ, 2006, Figuras 4 a 7)
Figura 4: Localização do Município do Rio de Janeiro. (Fonte:
http://www.ambientebrasil.com.br/estadual/hidrografia/hrj.html)

Figura 5: Localização do Bairro do Leblon. (Fonte: http://portalgeo.rio.rj.gov.br/bairroscariocas/)

A criação do PNM Penhasco Dois Irmãos foi motivada, não só pela demanda
de moradores do seu entorno, como também pela necessidade de preservação do
Morro Dois Irmãos do processo de favelização e de incorporação imobiliária,
considerado um marco paisagístico da cidade do Rio de Janeiro. Em 2002, o Parque
mudou de nome duas vezes, de Parque Sérgio Bernardes – Arquiteto para Parque
Natural Municipal Sérgio Bernardes, aumentando sua área para 39, 192 hectares,
compreendida pela Gleba I (área existente - Decreto Municipal nº 11.850/92) e Gleba
2 (área incorporada - Decreto Municipal nº 21.718, de 09/07/2002). Em 2003, passou a
denominar-se Parque Natural Municipal do Penhasco Dois Irmãos – Arquiteto Sérgio
Bernardes (Figura 7).

Figura 6: Limites do bairro do Leblon, RJ. (PORRECA, 2006, p. 41. Adaptado de


http://www.google.com)

Em termos de infra-estrutura o PNM Penhasco Dois Irmãos possui sede


administrativa, banheiros, estacionamento para cerca de 40 carros, áreas de lazer com
brinquedos, equipamentos de ginástica, campo de futebol, quadra polivalente de
cimento, pequena arquibancada com sala em seu interior destinada a atividades
diversas (educação ambiental para a comunidade, via agente ambiental, acupuntura,
artesanato, etc.) e uma construção de apoio à implantação de uma horta, que se
encontra desativada, com sinais evidentes de depredação (TCMRJ, 2006; Figuras 8 e
9).
Figura 7: Unidades de Conservação Ambiental do bairro do Leblon, RJ. (IPP, 2005)

Figura 8: Sede Administrativa do PNM Penhasco Dois Irmãos. (TCMRJ, 2006, p. 18)
6
8 7
5

4 3 1
2

Figura 9: Portão Principal (1), Mirante Arena (2) Brinquedos (3), Esportes (4), Sede Administrativa
(5), Mirante Lagoa (6), Horta Comunitária (7), Início da Trilha (8) - PNM Penhasco Dois Irmãos,
Leblon – RJ. (Adaptado de http://www.aondefica.com/satgoorj.asp?cod_sat=2727)

Importantes questões vêm sendo avaliadas tanto pela SMAC, como pelos
administradores e gestores do PMN Penhasco Dois Irmãos, localizado em área
eminentemente urbana, representadas por (TCMRJ, 2006; Viñas, 2006, comunicação
verbal):
• Ausência de áreas de amortecimento, propiciando a adoção de medidas
específicas para tratamento do entorno, com a presença dos moradores da
região, dos órgãos responsáveis pela manutenção e administração do Parque,
além dos agentes promotores de ações no mesmo;
• Falta de continuidade dos contratos de serviços de gestão e de infra-estrutura;
• Inexistência de uma equipe mínima necessária à sua administração;
• Existência de equipes de apoio eventuais, representadas por estagiários do
Instituto Iguaçu - http://www.instiguacuambiental.org.br/Parques/dois_irmaos.htm (atividade
de apoio à visitação), prestadores de serviços à comunidade (cumprimento de
penas alternativas); integrantes do Projeto Mutirão Reflorestamento;
recolhimento do lixo, varredura e capina pela Comlurb;
• Carência de corpo técnico capacitado para a realização de atividades ligadas
ao manejo ambiental;
• Ausência de um Plano de Manejo;
• Carência de uma equipe estruturada para a obtenção do perfil dos visitantes,
frente ao potencial do parque, representada por pesquisa realizada por um
estagiário do Instituto Iguaçu, voltada para a coleta de dados, tais como grau
de instrução, idade, profissão e bairro de procedência;
• Carência de pessoal para realização de visita orientada;
• Infra-estrutura precária associada à trilha do PNM Penhasco dois Irmãos,
idealizada e implantada, parcialmente, no ano 2000, sem sinalização e formato
final pretendido do tipo trilha circular para fins de montanhismo contendo, em
seu topo, um deck (Figuras 9 e 10);
• Falta de água, de luz, de telefone, de pronto-socorro, de cantinas e de um
maior número de sanitários;
• Falta de segurança, tendo em vista localização do Parque em uma área de
“complexa administração, pois devidos aos acessos ao parque, acaba sendo
um local muitas vezes de refúgio (fuga) para o crime organizado, que busca
sempre alternativas de saída (ou mesmo entrada) para as comunidades da
Chácara do Céu, etc. Parece que há uma grande rivalidade do crime nestas
comunidades, e tudo isto só aumenta a dificuldade da administração em cuidar
dos outros aspectos; está tudo diretamente relacionado. Há muito a ser feito”;
• O fato da função atual do PNM Penhasco Dois Irmãos ser somente
contemplativa, ao invés de função de permanência, abarcando a prática de
esportes, aula de capoeira, uso do campo de futebol, revitalização e uso
adequado da bela trilha, entre outras atividades;
• Ausência de demarcações físicas na maior parte da unidade;
• Existência de conflitos fundiários (percentual de regularização: 70 a 80%),
contrariando a legislação vigente (4 famílias ocupam uma área do parque
próximo à fronteira com a Comunidade Chácara do Céu, construções
irregulares avançam sobre a área - Condomínio Quintas e Quintais e Clube
Federal; pendência judicial com a Construtora Carvalho Hosken reivindicando
parte da área da Gleba 1);
• Carência de levantamento fundiário voltado para propostas/planejamento de
regularização da(s) área(s) incluídas nos limites do Parque;
• Falta de estrutura para a preservação da natureza, devido à ausência de um
contrato com previsão de itens de serviço ligados às atividades de manejo,
representada pela reintrodução pontual de espécies nativas, introdução de
animais domésticos e exóticos;
• Falta de acompanhamento, por parte da Secretaria Municipal de Meio
Ambiente, dos gastos e ausência de Programa de Trabalho (PT) específico
para a Unidade de Conservação;
• Redução de 19,62% do montante de recursos, destinados ao parque (2004
para 2005);
• Necessidade de muito trabalho, esforço e empenho, por parte de todos, tendo
em vista o fato do Parque ser uma UC recente.

Figura 10: Início da trilha do PNM Penhasco Dois Irmãos, Leblon - RJ.

Como iniciativas, em andamento, em prol do PNM Penhasco Dois Irmãos,


temos:
• Contrato nº 69/2005, firmado em 21/11/2005, entre a SMAC e a empresa
Cohidro Consultoria Estudos e Projetos Ltda., para a execução de serviços de
consultoria (diagnósticos sócioambientais e Plano de Manejo);
• Manutenção da infra-estrutura para a gestão do PNM Penhasco Dois Irmãos,
entre outros, representada pelo Contrato nº 53/2006, celebrado em 31/05/2006,
no valor de R$ 666.855,92, pelo prazo de 12 meses, entre a SMAC e a
empresa Focus Construções Ltda;
• Ratificação de contratos de prestação de serviços relativos à gestão, com a
utilização dos recursos do Fundo de Conservação Ambiental;
• Processo para obtenção de fornecimento de energia elétrica, junto à
concessionária, tendo em vista a existência de infra-estrutura interna (postes
de iluminação) propiciando, assim, o abastecimento de água através da rede
de distribuição da CEDAE, via bombeamento;
• Criação do Programa RIO DE BEM COM O VERDE – Gestão dos Parques
Naturais – PT 2402-2074 (PPA 2006-2009), englobando ações voltadas para
UCs;
• Implantação do Conselho Consultivo do PNM Penhasco Dois Irmãos
(http://br.groups.yahoo.com/group/amigosdi/);
• Criação do Grupo amigosdi AMIGOS E FREQÜENTADORES DO DOIS
IRMÃOS, voltado não só para a troca de idéias e de propostas de gestão,
como também para a disponibilização de fotos, mapas e textos em geral
acerca de UCs (http://br.groups.yahoo.com/group/amigosdi/);

Confrontando-se o diagnóstico da situação do PNM Penhasco Dois Irmãos,


com os resultados obtidos junto ao público-alvo da orla do bairro do Leblon, observa-
se que o momento atual pode ser considerado promissor, em termos da
implementação de propostas de disseminação em prol do real valor do Parque para a
comunidade do bairro e do público em geral, uma vez que 68% dos entrevistados não
freqüentam o Parque e 84%, a trilha (Figuras 11 a 13).
A falta de interesse dos órgãos públicos, aliada ao aumento da segurança e da
infra-estrutura disponível, tópicos estes representativos da opinião da maioria dos
entrevistados, quanto à atual situação do Parque e sugestões de melhorais
associadas, refletem um alto potencial de percepção dos freqüentadores do bairro do
Leblon, em termos das questões ambientais, corroborando estudos anteriores,
desenvolvidos junto ao Projeto ORLE - subsídios à gestão integrada da orla marítima
do bairro do Leblon, RJ, tendo como base de análise a metodologia GeoCidades e a
Agenda 21 Local em associação ao Gerenciamento Costeiro Municipal.
(DORNELLES, 2005)

O que deve ser melhorado no PNM do Penhasco


Dois Irmãos, Leblon - RJ?

Acesso
4% 4%
24%
Infra-estrutura

Segurança

68% Não souberam/ Não


opinaram

Figura 11: Sugestões de melhorias no PNM Penhasco Dois Irmãos, Leblon – RJ.
O que sabe sobre a trilha urbana do PNM do
Penhasco Dois Irmãos, Leblon - RJ

Sabe da existência da
trilha, mas nunca
percorreu
12% 4%
Não sabia da existência
da trilha

52% Conhece e já percorreu


32% a tilha

Não pretende percorrer

Figura 12: Conhecimento acerca da trilha urbana do PNM Penhasco Dois Irmãos, Leblon – RJ.

Qual a sua opinião sobre a atual situação do PNM do Penhasco


Dois Irmãos, Leblon - RJ?

16% 16%

16%

52%

Administração Precária O processo de favelização não é contido


Falta de interesse dos órgãos públicos Não souberam/Não opinaram

Figura 13: Situação atual do PNM Penhasco Dois Irmãos, Leblon – RJ.

CONCLUSÃO

A modelagem e implementação do Spring Web Leblon consistirá numa


importante contribuição à gestão integrada e participativa do PNM Penhasco Dois
Irmãos, subsidiando a elaboração, avaliação, execução e divulgação de distintos
projetos.
Os problemas de infra-estrutura básica, de manutenção, de administração e de
gestão participativa, associados ao Parque Natural Municipal do Penhasco Dois
Irmãos – Arquiteto Sérgio Bernardes são característicos de uma Unidade de
Conservação que ainda apresenta estreitos vínculos com as questões que motivaram
a sua criação.
BIBLIOGRAFIA CITADA

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AGRADECIMENTOS
À SR-1/UERJ, pela concessão de Bolsa de EIC; ao CNPq (Processos n.º
79311/01-3 e n.º 55.2216/02) e à FAPERJ (Processo n.º E–26/170.718/2004), pelos
auxílios concedidos; ao Drs. Sérgio Mares Viñas, Arquiteto da Gerência de Unidades
de Conservação e Ricardo Castelo Branco Jorge, Gestor do PNM Penhasco Dois
Irmãos, pelas valiosas informações; aos funcionários do parque, pelo apoio em campo.

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