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MARANHÃO – CEFET
UNIDADE DE ENSINO DESCENTRALIZADA DE IMPERATRIZ -
UNEDI
O PETROLEO
Imperatriz
2006
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO
MARANHÃO – CEFET
UNIDADE DE ENSINO DESCENTRALIZADA DE IMPERATRIZ - UNEDI
O PETRÓLEO
Imperatriz
2006
SUMÁRIO
Introdução.............................................................................................................................03
CAPÍTULO I
Origem do petróleo....................................................................................................04
CAPÍTULO II
O petróleo no Brasil..................................................................................................05
CAPÍTULO III
O petróleo e sua importância.....................................................................................06
CAPÍTULO IV
O fm do petróleo?......................................................................................................08
CAPÍTULO V
A indústria do petróleo..............................................................................................10
CONCLUSÃO......................................................................................................................11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................12
INTRODUÇÃO
Segundo Aldama (2004) a hipótese tradicional leva em conta que com o incremento de
temperatura, as moléculas do querogênio começariam a ser quebradas, gerando compostos
orgânicos líquidos e gasosos, em um processo denominado catagênese. Para se ter uma
acumulação de petróleo seria necessário que, após o processo de geração (cozinha de
geração) e expulsão, ocorresse a migração do óleo e/ou gás através das camadas de rochas
adjacentes, até encontrar uma rocha selante e uma estrutura geológica que detenha seu
caminho, sob a qual ocorrerá a acumulação do óleo e/ou gás em uma rocha porosa e
permeável chamada rocha reservatório. Embora ainda com pouca divulgação, a hipótese da
origem inorgânica do petróleo vem recebendo atenção pela comunidade científica
ocidental.
O petróleo está associado com grandes estruturas que comunicam a crosta e o manto
da terra, sobretudo nos limites entre placas tectônicas. Embora muitos geólogos ainda
acreditem que o petróleo possa ser formado a partir de substâncias orgânicas procedentes
da superfície terreste (detritos orgânicos), esta não é a única teoria sobre a sua formação. Os
avanços obtidos em estudos de astronomia, astrofísica, oceanologia, biologia,
termodinâmica, entre outros permitem supor uma origem abiogênica do petróleo e sua
posterior contaminação por bactérias às quais serve de nutriente sendo que essas últimas
deixam suas marcas que ainda induzem a um paradoxo para a maioria dos geólogos e
outros pesquisadores.
O petróleo e gás natural são encontrados tanto em terra quanto no mar,
principalmente nas bacias sedimentares (onde se encontram meios mais porosos -
reservatórios), mas também em rochas do embasamento cristalino. Os hidrocarbonetos,
portanto, ocupam espaços porosos nas rochas, sejam eles entre grãos ou fraturas. São
efetuados estudos das potencialidades das estruturas acumuladoras (armadilhas ou trapas),
principalmente através de sísmica que é o principal método geofísico para a pesquisa dos
hidrocarbonetos.
O PETRÓLEO NO BRASIL
• Naftênicos
- gás combustível
- GLP
- gasolina
- nafta
- querosene
- óleo diesel
- óleos lubrificantes
- óleos combustíveis
- matéria-prima para fabricar asfalto e parafina.
O FIM DO PETRÓLEO?
Com base em Hélio (2005) as reservas de petróleo ditas provadas são estimadas de 1
a 1,2 milhar de bilhões de barris, ou 150 bilhões de toneladas aproximadamente, ou ainda
uma produção de 40 anos no ritmo atual. Elas são desproporcionalmente repartidas: perto
de um terço estão situadas no Oriente Médio. Sua evolução, entretanto, não permite prever
a da produção petroleira, já que os dados relativos às reservas causam fortes controvérsias
entre escolas de pensamento, umas otimistas, outras pessimistas.
O grupo dos otimistas é essencialmente constituído de economistas, como Morris
Adelman e Michael Lynch, do Massachusetts Institute of Technology (MIT). Eles
observam, para começar, que as previsões passadas de rarefação dos recursos foram sempre
desmentidas. Assim, no fim do século XIX, numerosos especialistas previam a suspensão
de um desenvolvimento industrial baseado na energia do carvão, cujas reservas estavam
então estimadas em 20 anos de produção da época. Mais perto de nós, em 1979, a BP
publicava um estudo que mostrava um pico da produção mundial de petróleo (exceto
URSS) em 1985. Os otimistas observaram em seguida que a maior parte das perfurações de
exploração eram realizadas nos países já muito explorados. Além disso, as reservas obtidas
pelas técnicas de produção modernas e pela reavaliação das jazidas antigas custam
freqüentemente menos caro para explorar, em particular no Oriente Médio, do que aquelas
obtidas pela exploração. Daí a limitação dessa atividade em países que oferecem as
melhores perspectivas de descobertas.
FERREIRA, Márcio Alcântara. O petróleo e seus derivados. São José do Rio Preto:
Editora Talentos, 1988.
HÉLIO, João Gonçalves. Tudo sobre petróleo. Rio de Janeiro: Ática Editora: 1995.