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Querido diário,

No outro dia, fui visitar a Núria ao hospital, uma vez que esta
estava muito doente e, enquanto esperava para entrar, vi uma
criança que devia ter sete anos com leucemia fiquei um pouco
“chocada”.
Quando ela foi para a sala onde se faz voluntariado, eu avistei-a
e imaginei se fosse eu que estivesse ali sem a atenção de ninguém,
deveria ser horrível. Falei com a Núria e, depois de sair de ao pé dela,
voltei à sala e reparei que as crianças que estavam com ela a
ignoravam. Pus-me a pensar o porquê de elas a ignorarem. Afinal a
criança não tinha nenhuma doença contagiosa.
Ao outro dia, fui-me inscrever no voluntariado e encontrei
aquela menina outra vez sozinha fiquei com pena e dirigi-me para
perto dela e estivemos a brincar. No momento que brincava com a
Erica (era assim o nome dela), ela agradeceu-me o facto de estar ali
com ela a fazer-lhe companhia.
Passado algum tempo, levei-a para o quarto e sorriu para mim e
disse que eu tinha sido uma importante companhia, pois desde que
ela estava ali nunca nenhuma criança tinha brincado com ela.
Esta criança marcou-me, porque ela continua a lutar para
vencer a sua doença.
Não sei se estivesse com a doença que ela tem, teria a
capacidade de continuar a lutar mesmo sem apoio. Desde aquele dia,
fiquei amiga dela e sempre que a vejo já sorri, por ter mais amigos a
apoiá-la.

Muitos jinhos
Cristina

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