Professional Documents
Culture Documents
PERGUNTE
E
RESPONDEREMCS
ON-LINE
60UTQINA
MOOAL
SETEMBRO DE 197!
ANO Xllt — N? 153
índiice
Pág.
Sim? Nao?
"JESÚS CRISTO, SUPERSTAR" 408
As sensacdes da prospectiva :
MÁE DE ALUGUEL? 428
# • •
NO PRÓXIMO NÚMERO :
«PERGUNTE E RESPONDEREMOS»
EDITORA LAUDES S. A.
REDACAO DE PR ADMINISTRACAO
Caixa Postal 2.666 Rúa Sao Rafael, 38, ZC-09
ZC-00 20000 Rio de Janeiro (GB)
20000 Rio de Janeiro (GB) Tels.: 268-9981 e 268-2796
°ram"
Muitas e muitas pessoas já te-
rao visto e admirado o guadro das
«Máos Postas» de Albrecht Duerer
(1471-1528). Talvez, porém, nem to
dos saibam a origem de táo signifi
cativa imagem. Quem a conhece, é
de modo especial interpelado pala ri
queza da mensagem dessa obra de
arte.
— 389 —
ajoelhado, de máos postas; orava para que Albrecht tivesse
pleno éxito na sua carreira de pintor.
Profundamente comovido, o artista pensou consigo mesmo:
«Jamáis poderei devolver a essas máos a agilidade que perde-
ram. Mas posso demonstrar ao mundo a gratidád que sinto pelo
que meu amigo fez por mim: pintarei essas máos tais como as
vejo agora. Pode ser que, ao vé-las, o mundo aprecie o que elas
fizeram. Talvez essas máos cheguem a servir de inspira-
Cáo a outros, para que realizem atos de generosidade e despnen-
dimento».
Albrecht entáo reproduziu as máos do amigo, dando as-
sim ao mundo urna das suas mais belas obras de arte: «Die
betenden Hánde» (as máos que oram).
Para quem as vé, essas máos significam um mundo de
valores, que cada observador saberá descobrir em sua refle-
xáo...
Com efeito, «por as máos» é símbolo espontáneo de sú
plica da criatura que se volta para o Criador. «É a oragáo que
sustenta o mundo», diziam os antigos,... e com multa razáo;
embora o homem jamáis se possa dispensar de itrabalhar — e
trabalhar com todo o afinco —, o homem cristáo sabe que é a
prece que obtém a fecundidade para o trabalho.
As máos pintadas por Albrecht Duerer sao as máos do
trabalhador: grossas e calejadas pela dureza da luta. Mas
sao também máos de amigo, máos de quem ama, e, por isto,
soube sacrificar-se em favor do amigo. Oragáo, trabalho, amor
ao próximo, capacidade de sacrificio e renuncia generosa, eis
a mensagem das «Máos que oram».
Tais sao as máos que construiram e constroem o mundo.
Muitas vezes essas máos pertenosm a grandes vultos da vida
pública; há, sim, aqueles que lideram orando e trabalhando
generosamente. Mas também — e talvez mais fnsqüentemente
— essas máos pertencem a pessoas modestas e desconhecidas,
que sabem amar profundamente a Deus e ao próximo, e der-
ramam esse seu amor na oragáo e no trabalho. Sem perigo de
errar, pode-se dizer que tais pessoas contribuem poderosamente
para sustentar o mundo e sua historia!
Com mais este número, PR deseja ofereoer ao público como
que um eco da mensagem de Albrecht Duerer, ou seja, urna
modesta contribuigáo para que o amor a Deus e aos homens
se traduza, entre nos, em profunda oracáo e esmerado trabalho.
«Talvez essas máos sirvam de inspiragáo a outros para que
cultivem generosidade e desprendimento!» (Albrecht Duerer).
E.B.
— 390 —
«PEROUNTE E RESPONDEREMOS»
Ano XIII — N« 153 — Setembro de 1972
jesús é deus?
— 391 —
4 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 153/1972
— 392 —
JESÚS, DEUS E HOMEM?
Cao supóe que, para Jesús, conhecer o Pai seja inerente á sua
natureza de Filho. Os outros, nao tendo a natureza de Deus
(que Jesús tem), nao podem conhecer plenamente a Deus a
menos que Deus mesmo lhes conceda esse conhecimento. O
que a Jesús compete por natureza (porque é Deus como o Pai
é Deus), aos outros compete por graea, ou seja, por um ato
de benevolencia do próprio Deus.
— 394 —
JESÚS, DEUS E HOMEM?
— 395 —
8 tPERGUNTE E RESPONDEREMOS» 153/1972
— 396 —
JESÚS, DEUS E HOMEM?
"Quem ama pal ou m9e mais do que a mim, nao é digno de mim.
Quem ama seu filho mais do que a mim, nSo é digno de mim" (Mt 10,37).
— 397 —
10 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 153/1972
— 398 —
JESÚS, DEUS E HOMEM? 11
— 399 —
12 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 153/1972
diñarlos. Jesús, em sua resposta, nBo negou tais obras, mas apenas cuidou
de mostrar que Inconsistente ou v3 era a explfcacáo dada pelos fariseus.
"Em Jesús, Deus nSo se contentou com dlzer-nos, por palavras, que
nos ama. Em Jesús, a Palavra de Deus se fez carne e sangue. Em con-
seqüéncla, também o corpo de Jesús — e nSo somente a sua llnguagem
— ó portador de amor e de reveladlo. Deus n8o se contentou com falar
para que o homem ou?a, mas também quis manlfestar-se vlslvelmente para
que o homem veja...
— 400 —
JESÚS, DEUS E HOMEM? 13
3. A personalrctade de Jesús
— 401 —
14 tPERGUNTE E RESPONDEREMOS» 153/1972
— 402 —
JESÚS, DEUS E HOMEM? 15
— 403 —
16 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 153/1972
— 404 —
JESÚS, DEUS E HOMEM? 17
4. Conclusao
— 405 —
18 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 153/1972
Bibliografía:
— 406 —
JESÚS. DEUS E HOMEM? 19
resenha de livro
Cantigas do povo de Deus, por Jocy Rodrigues; apresen tacáo de
D. José Delgado, arcebispo de Fortaleza. — Ed. Vozes, Petrópolis 1972,
125 x 180 mm, 286 pp.
— 407 —
Sim ? Nao ?
— 408 —
«JESÚS CRISTO, SUPERSTAR» 21
— 409 —
22 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS* 153/1972
2.1. Jesús
— 410 —
«JESÚS CRISTO, SUPERSTAR» 23
— 411 —
24 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 153/1972
2.2. Madalena
— 412 —
«JESÚS CRISTO, SUPERSTAR» 25
logo após a cena da uncSo dos pés em casa de Simáo, sem alusáo a
pecadora infame; o fato de que de Madalena haviam safdo sete demonios,
nao é suficiente para identlflcá-la com a pecadora de Le 7;
Nao há, pois, fundamento para crer que Jesús tenha tido
amizade especial a Madalena e que esta lhe tenha ungido os
pés (quem ungiu, foi Mana, irmá de Marta e Lázaro; foi
também, de outra feita, urna pecadora que o Evangelista nao
nomeia).
2.3. Judas
"Jesús, vocé comecou a crer ñas coisas que dlzem de vocé. Vocé
realmente acredita que é verdadelro o plano de Oeus a seu respelto.
Todo o bem que vocé tem felto, será brevemente banldo. VocS comecou
a interessar mais do que as coisas que vocé diz. Ouca, Jesusl Nao estou
gostando do que vejo. Tudo que peso, é que vocé me ouca. E lembre-se:
tenho sido tua müo dlrelta todo esse lempo. Vocé incltou a todos; eles
vSo ferl-lo quando descobrlrem que estfio errados. Lerr.bro-me de quan-
do Isto tudo comecou. Nada dessa conversa de Deus; nos o conslderáva-
mos mero homem. E creia-me: mlnha admirac3o por vocé nSo morreu.
é destorcida de alguma manelra. E vSo feri-lo, se pensarem que vocé
mentiu. Nazaté, teu filho deveria ter permanecido um grande desconhecldo
como seu pal, entalhando madelra; térla felto boas mesas, cadeiras, e co
fres de carvalho... Ele nfio teria causado prejufzo a rlnguém... Ouca,
Jesusl Vocé cuida de sua gente? NSo vé que devemos manter-nos em
nosso lugar? Vocé esqueceu como estamos dominados? Estou assustado
por causa da multidSo, pois estamos dando multo na vista e nos esmaga-
ráo se tormos multo longe..."
— 413 —
26 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 153/1972
3. ConctusSo
— 414 —
«JESÚS CRISTO, SUPERSTAR» 27
— 415 —
aínda e tempo
DE COMPRAR
ESTE MES
A NOVA
ENCICLOPEDIA
CATÓLICA*
crise de autoridade
— 417 —
30 tPERGUNTE E RESPONDEREMOS» 153/1972
1. Autoridade em crise
— 418 —
CRISE DE AUTORIDADE 31
2. Necessária, a autoridade?
— 419 —
32 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 153/1972
3. Autoridade renovada
— 420 —
CRISE DE AUTORIDADE 33
— 421 —
34 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 153/1972
4. Autoridade e diálogo
— 422 —
CRISE DE AUTORIDADE 35
5. Auforídode e contesfasSo
— 423 —
36 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 153/1972
Pergunta-se agora:
Essa falsa atitude da autoridade pode gerar, por parte dos súditos,
ser/Mismo e adulacáo hipócrita. Contra essa deturpacáo do servlco admoes-
tava Sao Pedro: "Apascentai o rebanho de Deus a vos confiado... segundo
Deus, nem por amor do lucro torpe, mas generosamente, nem como opres-
sores dos dependentes, mas tornando-vos modelos do rebanho" (1 Pe 5,2s).
2) Despotismo
3) Asperidada e dureza
— 424 —
CRISE DE AUTORIDADE 37
4) Recusa de diálogo
5) Parcialidad*
7. Autoridade na Igreja
— 425 —
38 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 153/1972
"O diálogo deve levar a urna agáo pelo bem de todos. N3o se pode
contentar com o litigio intermlnável de idéias. É verdade que o apostólo
prefere agir com bondade, ató como urna mSe, mas é também verdade
que ele pode usar, e usa mesmo, de autoridade, onde o bem da comunldade
— 426 —
CRISE DE AUTORIDADE 39
o exige. Ele deve dlzer o Nao, pondo flm ao debate; ele nSo elimina nem
suplanta o carlsma, mas exige o seu uso com ordem".
Bibliografía: :
X -
.427.
As sensa$6es da prospectiva:
máe de aluguel?
— Quem quer ter fllhos e nfio os pode procrlar, adote urna ou mais
das numerosas crlancas que hoje em día morrem de fome por falta de
asslsténcla humana. A mulher que queira pratlcar a generosldade, em vez
da o fazer na qualldade de infle dadeira ou de "aluguel", faca-o na quall-
dadé de mBe adotlva.
"A Santa Casa está realizando estudos para que, dentro de dols
a quatro anos, as mulheres possam ter fllhos sem dar a luz: o óvulo fe
cundado de mulher casada serla Introduzldo em outra mulher, na qual
se desenvolverla e, afinal.vlrla ao mundo.
— 428 —
MAE DE ALUGUEL? 41
Sem gravidez
— 429 —
42 «PERGUNTE "E RESPONDEREMOS» 153/1972
1. Mñe incubadora?
— 430 —
MAE DE ALUGUEL? 43
— 431 —
44 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 153/1972
livros em resenha
A masturbacSo na adolescencia, por André Alsteens. Tradugáo
do francés pelo Pe. Angelo José Busnardo. — Editora Herder, Sao
Paulo 1972, 140 x 210 mm, 171 pp.
— 432 —
saiba o mestre escutar, compreender e, por íim, fale também o educa
dor, recorrendo a um aconselhamento que nao tire ao jovem as suas
responsabilidades; a paz, a alegría e a comunhao que o adolescente
procura na masturbacáo, ele as procurará numa comunhao mais real
com a sociedade (íugindo da solidáo), na prática do esporte, na doacáo
ao próximo, etc. (el. pp. 137-141).
E. B.
MELBOURNE - AUSTRALIA
18 a 25 de fevereiro de 1973
A CREDIBRÁS TU
RISMO, sucessora de Camilío
Kahn, orgulha-se de ter organizado
com total éxito, peregrinajes aos Con-
gressos Eucarísticos de-MUNICH, BOM-
BAIM.e BOGOTÁ, e agor4 esíá organizando
úniaap 4Ó.° Congressp Eucaristico que terá a
'Asáisténcia Espirituaí de D. Esteváo Brtten-
■Vc6uft,O.S. B, e que visitará: Papéete, Nandi,
Auckland, Melbourne, Sidney, Hong Kong,
Teherán, Térra Santa/Roma e Paris. Vocé ■•
poderá participar deate ato de fé crista
com tudo financiado á longo prazo e
comas'facilidades queoGrupo
Uniáo de Bancos pode Ihe
oferecer.
CREDIBRÁS TURISMO
GRUPO UNlAO DE BANCOS.