Professional Documents
Culture Documents
PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
ON-LINE
BÍBUíX
MORAL.
Pág.
Que significa ?
Há dlferenca ?
Como se explica ?
NO PRÓXIMO NÚMERO :
«PERGUNTE E RESPONDEREMOS»
EDITORA LAUDES S. A.
REDACAO DE PR ADMINISTRACAO
Caixa Postal 2.666 Búa Sao Rafael, 38, ZC-09
ZC-00 20000 Rio de Janeiro (GB)
20000 Rio de Janeiro (GB) Xels.: 2689981 e 268-2706
« II -V»-
3,5 = 1.000
O titulo paradoxal destas linhas poderá, lá *lrtfiíMvvi^JMkí—
surpreender o leitor. Acontece, porém, que a realidade é táo rica
em matizes que as vezes ela pode atingir as raias do paradoxal.
— 185 —
escritos de Sao Joáo. Ora em Jo 5,25-29 o Evangelista fala
de duas ressurreigóes: a primeira («já agora») é a que se dá
pelo batismo ou pela participagáo sacramental da ressurreigáo
de Cristo; a segunda se dará no fim dos tempos, quando a graca
do batismo transfigurar os corpos ressuscitados.
E.B.
— 186 —
«PERGUNTE E RESPONDEREMOS»
Ano XIV — N* 161 — Mdo de 1973
Que significa?
"fé secularizada"?
Em sfntese: A fé secularizada, apregoada por Bonhoeffer, Roblnson,
van Burén e outros pensadores protestantes, ditos "teólogos da morte de
Deus", rejeita tudo que haja de transcendental na mensagem do Evangelho:
Jesús Cristo terla sido apenas um homem llvre e libertador (á semelhanca
de Sócrates) ou "um-homem-para-os-outros". Em conseqüSncla, professando
tais concepcoes, Julgam os mencionados autores que o Cristianismo poderá
falar adequadatnente ao homem contemporáneo, para o qual (dizem) Deus
e as realidades transcendentals perderam todo significado. .
— 187 —
4 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 161/1973
— 188 —
«FÉ SECULARIZADA»?
— 189 —
6 «PERPUNTE E RESPONDEREMOS» 161/1973
— 190 —
«FÉ SECULARIZADA»?
— 191 —
8 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 161/1973
— 192 —
«FÉ SECULARIZADA»?
— 193 —
JO «PERGIÍNTE E RESPONDEREMOS» 1G1/1Í73
— 194 —
«FÉ SECULARIZADA.'/ il
4. Reflexóes
_ 198 —
«FÉ SECULARIZADA»? 13
Continua o articulista:
— 197 —
14 -PERPUNTE E RESPONDEREMOS- UU/1973
- Em última análise, pode-se dizer que sao poucos, pois muitos dos
que se dizem ateus estabelecem seu substitutivo de Deus ou de mística.
— 198 —
<.FÉ SECULARIZADA^? 15
É por estes motivos que se diz que o cristáo nao pode deixar
de falar de Deus, mesmo num mundo que se diz ateu ou indife
rente a Deus; calar-se seria, para o cristáo, subtrair aos seus
semelhantes a nocáo mais vital que haja,... a nogáo de que o
homem contemporáneo mais precisa (talvez sem o saber) e á
qual ele aspira inconscientemente. O homem só poderá deixar
de ser religioso, caso se desinteresse das questóes fundamen
táis da vida humana: «Donde...? Para onde...? Por qué...?» E
quem se desinteressa dessas interrogacóes, nao vive integral
mente a sua dignidade humana.
— 199 —
16 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 161/1973
— 200 —
«FÉ SECULARIZADA»? 17
— 201 —
18 «PERGUNTE fc RESPONDEREMOS» 1Ó1/1U73
AMIGO LEITOR!
PR
— 202 —
Há d¡feren?a?
Tal assergáo nSo deixa de ser sedutora, mas vem a ser ambigua
(diga-se mesmo: errónea). Na verdade, ser cristSo significa ser elevado
ácima da natureza e das capacidades do ser humano; significa tornar-se
fllho de Deus, nao nomlnalmente apenas, mas por regeneracáo ou por
particlpacáo da vida do próprlo Deus (sem panteísmo, ou seja, ressalvada
a dlstincáo entre Criador e criatura).
— 203 —
20 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 161/1973
1. Natureza e groja
— 204 —
VALORES HUMANOS E VALORES CRISTAOS 21
— 205 —
22 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS* 161/1973
_ 206 —
VALORES HUMANOS E VALORES CRISTAOS 23
— 207 —
24 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» lfil/1973
— 203 —
VALORES HUMANOS E VALORES CRISTAOS 25
— 209 —
26 «PERGUN'TE E RESPONDEREMOS* 161/1973
2. Yoga e Cristianismo
— 210 _
VALORES HUMANOS E VALORES CRISTÁOS 27
— 211 —
28 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 161/1973
— 212 —
Como se explica?
— 213 —
30 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 1(51/1973
— 214 —
O MENINO JESÚS DE PRAGA 3l
Passemos agora á
— 215 —
32 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» lfil/1973
— 216 —
O MENINO JESÚS DE PRAGA 33
— 217 —
34 «PERPUNTE E RESPONDEREMOS* 1G1/1973
— 218 —
O MENINO .TKSUS DE PliAGA. 35
— 219 --
36 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 1G1/1973
Pergunta-se agora:
— 220 —
O MENINO JESÚS DE PRAGA 37
Bibliografía:
— 221 —
Lima aparicáo em foco .
__ 222 —
A SENHORA DE TODOS OS POVOS 39
"Sabei que o Espirito Santo está mais próximo que nunca; entretanto
só vira se o pedlrdes. Desde o inicio Ele já eslava, mas agora chegou o
seu tempo... Procuráis, tentáis aquí e acola. Também a isto a Senhora
dará urna resposta. É que o Paráclito integra tudo isto em sua obra. Sabéis
o que a Senhora quer dizer: Ele é Sal — Ele é a agua" (aparicSo 51a.
do 31/V/1955).
"O Senhor e Rei quer conceder a unidade espiritual aos povos deste
mundo, é para isto que envia Miriam ou María — e a envia como Senhora
de todos os povos" (36a. visSo, 20/IX/1951). "Vlm dizer a este mundo
corrompido e desamparado: uni-vos todos! Vos, cristaos, reencontral-vos
uns aos outros junto ¿ Senhora de todos os povos I Asslm como vos en
contráis uns aos outros perto da cruz do Fllho!" (41a. vlsSo, 6/IV/1952).
— 223 —
40 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 161/1973
— 224 —
A SENHORA DE TODOS OS POVOS 41
1. Revelogóes particulares
— 225 —
42 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 161/1973
2. A mensagem da Senhora
— 226 —
A SENHORA DE TODOS OS POVOS 43
Ou ainda:
— 227 —
44 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 161/1973
E eis que, NO MEIO DELES, jorrou urna luz. NO MEIO DELES, slm,
urna luz Inefável e, nesta luz, urna Pomba. Salda como o coriseo, ela pre-
clpltou-se em dlregSo ao globo, numa IrradiacSo indizível de táo intensa
claridade que, pela terceira vez, precisei proteger-me os olhos com a máo.
3. A Medianeira e Advogada
"Els que venho; estou aquí em pé, e venho para dizer-te que quero
ser María, a Senhora de todos os povos.
— 228 —
A SENHORA DE TODOS OS POVOS 45
Eis por que na hora presente estou revelando este nome e dizendo:
Eu sou a Senhora de todos os povos, que de inicio fol María. Dize isto aos
teólogos. E tal é, para os teólogos, o sentido destas palavras.
— 229 —
46 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 161/1973
María (cf. Const. «Lumen Gentium» c. 8). Neste texto sao exal
tados os predicados e o papel que a S. Escritura e a antiga
Tradicáo atribuem á Virgem Máe na obra da Redencáo. A ex
pressáo «Medianeira de todas as gracas» ai nao se encontra
como tal; era relativamente nova e nem sempre clara entre os
teólogos. O título «Maria Medianeira» sofreu forte oposigáo por
parte de bispos e teólogos do Concilio. Finalmente foi aceito em
justaposicáo com outros predicados («Advogada, Auxiliadora,
Protetora, Medianeira»), de modo que perdeu no texto conciliar
o seu significado técnico e sujeito a ser controvertido. A media
gáo de Maria é admitida como continuagáo de sua maternidade.
Com efeito, a fungáo maternal de Maria em relagáo a Cristo
explica que ela possa ser tida como Máe, Auxiliadora, Prote
tora, Advogada e Medianeira dos membros de Cristo Místico
ou dos cristáos. Todavía — frisou bem o Concilio — tais fun-
góes de Maria nao derrogam em absoluto á mediagáo sacerdotal
de Jesús Cristo; mas, ao contrario, derivam-se desta como fru
tos e expressóes da mesma. Eis a passagem do Concilio que vem
ao caso:
— 230 _
A SENHORA DE TODOS OS POVOS 47
Ora o Papa Jo§o XXIII, que sucedeu a Pío XII, nfio promulgou
dogma algum.
— 231 —
48 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 161/1973
4. Conclusao
— 232 —
bourru» (Australia) de 18 a 25 de feveroiro pp. Este certame de íé
tove suas notas próprias, que poderiamos assim resumir:
O número de peregrinos nao foi tüo avultado quanto em Con-
gressos anteriores — o que se explica dada a distancia geográfica
que separa a Australia do resto do mundo. Nao obstante, vlam-se
Cardeais, bispos, sacerdotes e fiéis de todas as partes do globo... Essa
assembléia na parte mais jovem do mundo (a Australia tem apenas
200 anos de vida política) devia significar a presenca da Igreja Cató
lica naquele distante continente, presenca táo atuante quanto no Velho
Mundo. Na verdade, o Congresso Eucaristico implicou urna renovacáo
e intcnsificagüo da vida católica na Australia: durante meses a fio, as
paróquias e comunidades religiosas se prepararam para o grande en
contró mediante estudo e trabalho assíduos. O variado programa da
semana do Congresso (Missas, conferencias. exposicñes, encontros...)
rovelava densidade de vida católica. Os cantos coráis e as cerimónias
foram executados com dignidade c harmonía, que bem traduziam o
espirito británico posto a servico do Scnhor e do Evangelho.
Notou-se na programacáo do Congreso urna forte preocupagáo
ecuménica. Os católicos representam apenas 25% da populacáo da
Australia. Constituem. porém, urna minoria dialogante: as autoridades
religiosas protestantes e ortodoxas, bem como membros do Governo
do país, estiveram presentes a diversas funedes do Congresso. Ñas
comissdes organizadoras do mesmo, colaboraram cristáos nao cató
licos (nao no tocante á orientagáo doutrinária, mas no setor do atendi-
mento social). Em exposieñes, cartazes e programas era muito enfati
zada a cooperagao dos crlstáos em prol da justiga social e do alivio ás
populachos que sofrem de íome, desabrigo, molestias, analfabetismo...
Dentre os atos litúrgicos da semana, destacaram-se:
a inauguragáo do Congresso, na bela Catedral de S. Patricio,
sob a presidencia do Cardeal Lawrence Shehan, arcebispo de Baltimore
(U.S.A.) e Legado papal;
— a Liturgia dos aborígenes, no sábado 24/11. Foi entSo celebrada
urna Missa em que os primitivos habitantes da Australia executaram
suas melodías típicas e representaram artísticamente a Última Ceia
do Senhor. O ato foi altamente original: constituiu urna tentativa de
aculturagáo ou adaptagáo da arte de povos primitivos á Liturgia cató
lica, sem detrimento para a devida reverencia;
— a Missa das Escolas, da qual cerca de 100.000 estudantes de
diversas cidades da Australia participaran! ativamente, cantando e
aclamando;
o Culto Ecuménico, realizado no Grande Estadio de Melbourne
com a presenga de representantes das comunidades anglicanas, pro
testantes e ortodoxas do país. Entre leituras, cantos e preces, todos
os fiéis presentes, de velas acesas na máo, renovaram as promessas
do batismo e recitaram o símbolo da fé;
— a Missa de encerramento, no domingo 25/11, ás 18 h, também
dita «Statio Orbis», ou seja, assembléia litúrgica do mundo inteiro.
Foi inegavelmente o digno fecho e o ponto alto da semana. Comecan-
do ás 18 h. esse ato terminou ao por do sol, pois a luz do día no
veráo de Melbourne se fazia sentir até as 20 h 30 mm. — Nao houve
procissáo de encerramento, em vista do ambiente fortemente protes
tante da cidade, mas após a Missa realizou-se breve paraliturgia: um
jovem, um anci&o, urna mulher e um representante de Cristo fizeram
a proclamacao de palavras do Senhor no Evangelho, que exortavam
os cristáos a confiarem no Mestre e a se dedicarem á obra do Senhor
neste mundo que d'Ele tanto necessita. Tal proclamacao foi acom-
panhada pelo toque de trombetas por parto de marinheiros austra
lianos, que, segundo o estilo bíblico, bom lembravam o juizo final.
Tal cenário suscilou as palmas entusiásticas da densa assembléia de
115.000 pessoas, que assim puseram o tormo linal ao Congresso.
O irmño em Cristo