Professional Documents
Culture Documents
PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
ON-LINE
Importante novfdade:
AÍNDA MACONARIA E IGREJA 415
Quem sao ?
ANTONIO FREDERICO OZANAM E OS VICENTINOS 444
A questáo social:
CARIDADE OU JUSTIOA ? 453
• * •
NO PRÓXIMO NÚMERO :
«PERGUNTE E RESPONDEREMOS»
Assinatura anual Cr$ 40,00
Número avulso de qualquer mes Cr? 5,00
Volumes encadernados de 1958 e 1959 (preco unitario) ... Cr$ 35,00
índice Geral de 1957 a 1964 Cr$ 10,00
EDITORA LAUDES S. A.
REDAQAO DE PB ADMINISTRADO
Calxa Postal 2.666 Rúa Sao Rafael, 38, ZC-09
ZC-00 20000 Rio de Janeiro (GB)
20.000 Rio de Janeiro (GB) Tete.: 268-9981 e 268-2796
— 413 —
mente um arduo programa de fé, chegaremos a indizivel sur-
presa da visáo face-a-face ou do feliz encontró final.
E.B.
.— 414 —
«PERdUNTE E RESPONDEREMOS»
Ano XV — N> 179 — Novembro de 1974
Importante novidade:
— 415 —
4_ «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 179/1974
1. O teor da novidade
— 417 —
6 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS> 179A974
— 418 —
aínda igreja e maconaria
— 419 —
8 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 179/1974
— 420 —
aínda igreja e maconaria
— 421 —
10 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 179/1974
Passemos agora a
2. fteflexóes fináis
— 422 —
aínda igreja e maconaria n
— 423 —
12 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 179/1974
— 424 —
aínda igreja e maconaria 13
— 425 —
14 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 179/1974
(Continuado da 3? capa)
tinuacüo de "O Despertar" apresentado em PR 177/1974; depols de haver
estudado a pré-evangelizacSo dos jovens ou os meios de preparar os
camlnhos para a (ó, o Pe. Lacerda, em "A formagáo da comunidade...",
trata dos "instrumentos" que favorecem (nSo causam) a experiencia intima
da fe e a sua expressSo numa vida de comunidade o do • apostolado.
Para chegar a constituir urna comunidade de jovens (tarefa ardua,
diante da qual multos desanlmam), o autor sugero programas para días
de formacfio: estes s5o chamados "Día do Encontró", "Días das Ten
dencias", "Día da Amlzade", "Día da ComunlcacSo". cada qua! constando
de palestras e medltacOes (com rotelro esquematizado), horario mala opor
tuno... Há também programas para "reunISes vestibulares", que sSo ves
tíbulos - de rellexáo e consclentiza;8o sobre o Evangelho, a oracSo pes
soal e comunitaria, a Penitencia, a Eucaristía, a direcSo espiritual, etc.
— Assim o novo livro do Pe. Lacerda apresenta-se como valioso reper
torio- de IndlcacSes técnicas minuciosas e ulllissimas á pastoral da Juven-
tude. Num terreno tSo arduo como este, ninguém camlnha a sos, mas
todos se valem da experiencia positiva dos colegas; os sacerdotes e
dirigentes ' poderao beneficlar-se principalmente da sabedoria teológica e
da riqueza de recursos técnicos que o Pe. Lacerda oferece em sua interés-
santo obra. Quelra o Senhor Deus conceder a este apostólo a ocaslfio de
continuar por muito tempo a tarefa tSo frutuosamenle Iniciada em pro)
da iuventude brasllelra I; ■
E. B.
,— 426 ,—
Questlo de todos os tempos do Cristianismo
igreja e pobres
— 427 —
16 «PERGUNTEE ^^_^
1. Na Wade Antiga
— 428 —
IGREJAS E POBRES 17
1.2. As diaconias
— 429 _
18 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 179/1974
— 430 —
IGREJAS E POBRES 19
— 431 —
20 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 179/1974
— 432 —
IGREJAS E POBRES 21
— 433 —
22 «PERGUNTE E RESP0NDEREMOS> 179/1974
"Dal alguns passos para fora da cldade, e veréis urna cldade nova...
Nossos 'olhos já nio se entristecem com o mals triste e doloroso do3
espetáculos que se ofereclam. Já nao vemos esses cadáveres vivos, carre-
gando para cá e para lá os membras que urna terrlvel doenc.a Ihes tlnha
deixado sobre troncos mutilados. Rejeitados para longe das cidades, das
habiiacSes, das pracas públicas, quem os podía reconhecer sob os des
gastes da hedionda molestia que os desfigurava? De forma humana ape
nas tinham o nome... Fol Basilio quem orientou a ca:idade na dlrecáo
desse excesso de dores... Ele os abracava como limaos, e por seus
ósculos amigos inspirava a coragem de os abordar e de os socorrer"
(OracSo 43, § 43 PG 36, 578s).
— 434 —
IGREJAS E POBRES ¿3
2. Idode Mécfía
Esta fase, que vai do séc. VIH ao séc. XV, foi marcada
por numerosos ñagelos, entre os quais a guerra, a peste e a
fome. Estas circunstancias excilaram ardorosamente a cari-
dade dos cristáos, que, dentro das suas possibilidades, procura-
ram aliviar a miseria dos irmáos. Sejam, como exemplos, re
gistrados os seguintes tópicos:
— 435 —
24 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 179/1974
3. Os sáculos XVI/XVII
— 436 —
IGREJAS E POBRES 25
— 437 —
26 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 179/1974
— 438 —
IGREJAS E POBRES 27
— 439 —
28 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 179/1974
4. Os sáculos XVIII/XIX
— 440 —
IGREJAS E POBRES 29
"As rendas dos hospilals, das casas de socorio médico, dos aloer-
gues, dos postos de auxilio aos pobres e de outros estabeleclmentos de
beneficencia, qualquer que seja a sua d-snomlnapao, sSo declaradas ren
das do Estado. O patrimonio dessas sociedades ó Incorporado ao patri
monio do Governo; será administrado ou vendido de acordó com as !ei3
que regem os bens da nacSo. A Comissáo d9 Socorros Públicos proverá,
com os fundos colocados á sua disposlcfio, ás nocessidades que esses
ostabeleclmontos possam vlr a experimentar".
— 441.—
30 <PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 179/1974
— 442 —
IGREJAS E POBRES 31
"Voseo Soberano, com todo o sou poderlo, nfio julgo cer suficiente
mente rico para pagar os vossos cuidados a prestimos" (Lallemand, ob.
clt. IV 2, p. 447).
Veja também
PR «8/1S61, pp. 522-528 (jucilcn e caridade);
— 443 —
Quem sSo?
— 444 —
OZANAM E VICENTINOS 33
— 445 —
31 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 179/1974
"Exlstem duas escolas que querem servir a Deus pela pena. Urna
p&e á (rente o Sr. de Malstre, que ela exagera e desnatura. Val em busca
dos paradoxos mals ousados ou das teses mals contestáveis, cbntanto
que irrltem o espirito moderno. Essa escola aprésenla a3 verdades ao
ho'mem nSo pelo lado que as torna atraentes e, slm, pelo lado que a9
torna repulsivas. Nao se propOe a reconduzlr os Incrédulos, mas a amo
tinar as palxóes dos fiéis. . ■ ■
— 446 —
OZANAM E VICENTINO5 33
^-447 —
36 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 179A974
Eles tinham razfio; esse reparo era multo merecido. Foi entfio que
dlssemos: Ela, pols I MBos a obra I Estejam os nossos atos de acordó
com a nossa fé I Mas que fazer ? Que (azor para ser verdaderamente
católicos senio aqullo que multo agrada a Deus: socorramos, portante
o nosso próximo, como fazia Jesús disto, e ponhamos nossa fé sob a
protecáo da caridade,,. I"
— 448 —
OZANAM E VICENTINOS 37
— 449 —
38 cPERGUNTE E RESPONDEREMOS» 179/1974
— 450 —
OZANAM E VICENTINOS 39
— 451 —
40 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 179/1974
A REDACAO DE PR
— 452 —
A questao social:
1. Justina social
— .453 —•
42 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS> 179/1974
2. Juslija e caridade
._ 435 ?-
44 iPERGUNTE E RESPONDEREMOS» 179/1974
3. Caridade é humilhanfe?
"Depols que alguém tenha dado ao seu semelhante tudo a que este
tem dlreito, aínda fica aberto ampio setor para a caridade... So llavera
verdadelra colaborasáo de todos para o bem comum quando todos pos-
sulrem a convicgSo Intima de ser os membros de urna grande familia e
os filhos de um mesmo Pai celeste, formando um só corpo em Cristo'!
{Pío XI," ehc; "Quádrageslmb anno").
— 357 —
46 «PEftGUNTE E HESPONOEREMOS» Í7&/1974
"Sem dúvlda, nSo basta aliviar o indigente día por día; é preciso
p6r máos á raíz do mal e, mediante sabias reformas, diminuir as causas
da miseria pública. Nos, porém, afirmamos que a clónela das reformas
benéficas se aprende menos nos llvros e ñas tribunas das assemblelas
do que no trabalho de subir os degraus da casa do pobre, de flcar a
sua cabecelra, de sofrer o mesmo frió que ele, de Ihe arrancar, na efusfio
de urna conversa amiga, o segredo do seu coraefio desolado. Depols de
ter desempenhado essa tarefa, nfio por alguns meses, mas durante longos
anos,... comecamos a conhecer os elementos desse tremendo problema
da miseria'e temos o dlrelto de propor medidas serlas; entfio, em vez de
tancar o pánico na socledade, levamos-lhe consolo e esperance" (cf. Lan-
zac de Laborío, "Le Fondateur de la Soclété de Salnt-VIncent-de-Paul",
em "Ozanam. Le Llvre du Centenalre". París 1913, pp. 140-142).
Estéváo Bettencourt O. S. B.
— 458 —
ESTANTE DE LIVROS^ 47
estante de livros
O homem a procura de Deus, por Abraham J. Heschel. TraducSo do
Inglfis por Euclides Camelro da Silva. — Ed. Paulinas, SSo Paulo 1974,
110 x 190 mn, 195 pp.
Abraham Joshua Heschel ó um israelita que fez seus estudos na
Alemanha e depols, coagldo pelo nacional-socialismo, omlgrou para os
Estados Unidos da América, onde leclonou Ética Judaica e Mística no
Seminarlo Judaico da América. Faleceu em 1972, com 65 anos de Idade.
Teve urna visSo religiosa tSo aberta que foi recebido em coloquio pelo
S. Padre Paulo VI. Este, alias, em sua alocucfio de 31/1/1973, cltou um
llvro de Abraham Heschel Intitulado "Deus a procura do homem", obser
vando que, através da leitura dessa obra, "teremos a surpresa de desco-
brir que Deus velo & nossa procura multo antes que nos comecássemos a
procura-lo e que Ele nos procura infinitamente mals do que somos
capazes de fazd-lo" (cf. "La Documentatlon Cathoüque" n? 1626, p. 153).
Tres sSo os livros mais conhecldos de Heschel: "Deus & procura
do homem", "O homem á procura de Deus", "O homem nfio está só",
publicados em traducño portuguesa. É o segundo dos mesmos que aquí
apresentamos.
O tema dominante do llvro é a oracáo, na medida em que esta
exprime a procura de Deus por parte do homem. O estilo ó "sltuaclonal"
mais do que especulativo ou académico; Heschel "quer aprofundar nSo
os conceitos, mas as sltuac6es, que sfio anteriores aos conceltos"; asslm
tenciona propor "urna teología da profundldade". Em conseqüéncla, o llvro
está chelo de episodios tliados do Talmud e da tradlcio judaica, em que
o homem aparece na sua sofreguld&o de Deus; nessas sltuacSes pode
haver oracao altamente agradável a Deus, embora nao expressa por pala-
vras ou fórmulas clásslcas, mas, sim, pela simples oferta que o homem
faga a Deus de seus anseios e de sua dor de nao ser o que desojarla ser...
Verdade é que o autor, sendo judeu, nfio alude a Cristo e aos va
lores explícitamente cristSos para fundamentar a vida de oracfio; serve-se
principalmente de psicología, da filosofía de Martín Buber e de concep-
c5es rabínlcas. Todos estes dados, porém, sao perfeltamente aceitáveis a
um cristio; o Cristianismo foi, sim, preparado por Israel e é nos auténticos
valores de Israel que o cilstfio encontra os primordios da sua esplrltua-
Ildade.
Eis por que saudamos com prazer a traducáo brasllelra do llvro ácima
enunciado e julgamos que poderá ser altamente útil ao nosso público de
cultura media, nfio só pelo seu conteúdo teológico, mas também por colo
car cristSos e judeus em contato mais direto e fraterno.
Deus te espera, pelo Pe. Alfredo Pérez. — EdlcSo particular, Rio de
Janeiro 1974, 140 x 210 mm, 273 pp.
O autor é professor da Unlversidade Gama Filho (GB), onde leciona
Dlrelto Canónico e Cultura Religiosa para estudantes de Direlto. Como
resultado ds suas aulas, o Pe. Pérez escreveu o llvro ácima, no qual ofe-
rece um compendio de teología e de moral católicas. A obra, rediglda em
estilo sucinto e preciso, destlna-se de modo geral aos estudantes, mesmo
de ginásios e colegios, assim como a todas es pessoas que, tora da es
cola, desejem adquirir alguma foimacSo religiosa. Talvez alguns leltores
estranhem a maneira esquemática como sfio formulados no livro os prin
cipáis tópicos da doutrlna católica; precisarfio de urna apresentagáo oral
da materia que de plena vida e signlflcacao ao texto do livro.
.— 459 ~
48 <PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 179/1974
«. 460 «s.
A tarefa que Prei Carlos Mesters vem desenvolvendo, atende a real
necessidade da pastoral bíblica. Varias das imagens e comparares que
usa, sio feüzes e .vivazes, contribuindo .para ¡luminar poderosamente o
espirito dos leitores (tenha-se em vista, por exemplo o c. 9, com o titulo
"Quatro comparacóes", pp. 231-235). .Todavía pode-se. perguntar se nSo
exagera um tanto, preocupando-se demais com determinada forma de
vulgarizacáo da Biblia, que diminuí ou silencia notávels riquezas .esplri-
tuals do texto bíblico; o autor tem em vista quase exclusivamente certos
anselos do homem . de hoje, mas nem sempre realca suficientemente o
que o texto bíblico quer dlzer em si mesmo ou em.toda a sua profundl-
dade e amplidao. ■
é esta ob&ervacSo de base que desojamos propor ao autor; nao
Ihe seria possível (mesmo dentro da perspectiva de vulgarlzacio) colocar
em seus llvros um pouco mate de teología bíblica ou desenvolver certos
temas segundo todos os aspectos doutrlnals com que a Biblia os prop8e?
(ContlnuacSo da 4? capa)