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o . . . . . . . . . Q . ® . ® D ® . 5 ® ® D . D . . . . . . . D . . “Este tivo, que & uma jéia na literatura brasileira, cispensa co- mentarios. Jé 0 tinha lido e muto aprendi nele, Sera obra de cabeceira estuciasos de direito publico.” (Alfredo Buzaid) tentie os que pensam dessa maneira esté 6 Sr, Paulo Bonavides iustre jurista cearense, que, dispulando uma cadeira na universidade da sua terra, escreveu uma lese sob 0 titulo 0 ESTADO LIBERAL AO ES: TADO SOCIAL. Recorda, em paginas de sadia erudigdo, 0 que foi oes «0 liberal e quais os seus grandes doutrinadores para, em seguida, sus tentar que na maior parte dos paises ja existe o estado social inclusive 0 Brasil, O Sr. Paulo Bonavides revela, ria sua tese, conhecimento intim: com 08 grandes autores antigos e modemos, notaddamente com Kant e Hegel, aos quais decica capitulos extensos do seu livvo, O'seu trabalho 6 lido com proveito e sem fadiga.” (Plinio Barreto) “O titulo 6 de um livro de Paulo Bonavides, cult e brihante pro- fessor da Faculdade de Direito da Universidade do Ceay4, escrito com primor de linguagem, profundidade de doutrina e apurado senso critic. Para terminar,tralg-se de um lvro de renome para 0 autor, de rele para a cultura universitéria do Ceara: de. preciosa contribuicdo para as letras jurcicas do pais:" Joaquim Pimenta) Slida e brihante inonogratia, que é, sem favor, uma fore ati. mage de cultura |uridica.* (Oswaldo Trigueiro) Contribuigdo digna da sua bela erucigao @ das tradi¢bes invejd veis da cultura cearense.” (Victor Nunes Leal) sumenta bem o poder da sua inteligéncia e de sua anal lemas da vida politica.” (Pinto Ferreira) a i PAULO BONAVIDES DO’ESTADO LIBERAL AO ESTADO SOCIAL DO ESTADO LIBERAL AO ESTADO SOCIAL FEBYVTVFVTFSCVZTVIGTIVPGVP@ITFP@PISOTITOSCOOOOOO: ae La PAULO BONAVIDES DO ESTADO LIBERAL AO ESTADO SOCIAL Bl { ) | NOTA DA EDITORA SOBRE O LIVRO E 0 AUTOR Com a 8 edigdo do livro Do Estado Liberal co Estado-Social a Malheiros Editores se associa as comemoracies que'em'2008 vao as- sinalarve solenizar o cinglientenario da publicagao desta obra, sem diivida a-primeira no Brasil e talver no ocidente ~.ndo conhecemos outra igual a tragar e definir com autonomia 0 novo modelo.de Es- tado incufcado pela Lei Fundamental de. Bonn na Alemanha,poucos anos depois da catAstrofe do Nacional Socialismo e do fim da Segun- da Guerra Mundial Tal otorreu ~ a aparigdo do sobredito modelo — durante a fase ‘mais agitada, mais aguda, mais turbulenta da controvérsia ideologi- a do século XX. Naquela ocasiao néo havia, com forga, na doutrina, uma forma de Bstado.que pudesse vir em substituigao da modalidade marxista, de feigto autoritéria, Havia tdo-somente o Estado liberal do sgeulo ‘XIX, em sua decrepitude eterna, proposto, mas repulsado, por alter- nativa aos sistemas estatais do autoritarismo totalitafio. , sesperavam-se os inconformados com a falta de outro cami- ihe qué 86 se alcangou com aquela verso de uma categoria de Esta- 4 que'sutgiu do fato constitucional, sobretudo da nova éérrétite de idéias e instituigBés due a Alemanha de’Bonn propunia redumir © consubstantiar na‘divisa do Estado Social E Exn Weimaf se proclamara ¢ abrira com os direitos'so% clo das futuras geragdes de direitos fundamentais. Em‘Béni'ée tampara a forma democratizadora de Estado que protegia, na liber- dade, esses direitos, fazendo assim de todo ininterrupta a gaminha- da té6tiea'‘pata’ se’ dleangar um grau superior de legitimidade dos ‘egimes que orgatiizam o poder na época contemporanea.

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