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FALSUM COMMITTIT, QUI VERUM TACET

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Escrevinhação n.º 749


DOS GENOCIDAS DE INOCENTES INDEFESOS
Redigido em 17 de março de 2009, terceira Semana da
Quaresma, dia de São Patrício e Santa Gertrudes de
Nivelles.

Por Dartagnan da Silva Zanela

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Cinqüenta milhões de inocentes, sem o menor

direito a defesa, são assassinados todos os anos no mundo

através de procedimentos abortistas. Isso mesmo amigo,

cinqüenta milhões, todos os anos. Trocando por dorso, os

apologistas de práticas abortistas legitimam, por ano, um

genocídio duas vezes e meia maior que o que foi cometido

por Adolf Hitler no correr a existência do Terceiro Reich.

Por ano mata-se em clínicas abortistas uma cifra maior do

que se matou durante a Grande Fome de Holodomor na Ucrânia.

Ainda, se fôssemos comparar o número de mortos do genocídio

abortista de apenas dois anos nós teríamos um número

similar ao que o Movimento Comunista matou no correr de

aproximadamente 70 anos.

Dito isso, sem dar continuidade a essa conta de

matemática macabra, os apologistas e defensores, de um modo

geral, desta prática infra-humana, têm uma mácula

incalculável em suas almas.

Não sei se o amigo leitor já havia meditado

sobre estes números. Quanto a mim, essas cifras sombrias

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não somem do horizonte do meu ser. Por essa razão que toda

vez que ouço alguém falar um “a” em defesa do genocídio de

inocentes indefesos (vulgo aborto), assusta-me o tamanho da

frieza e da insensibilidade dos homens modernos frente a

dignidade da vida humana, tamanha a coisificação da vida

frente a idéia de uma vida poder ser tratada como um reles

estorvo. Ora, não é isso que os defensores deste genocídio

afirmam, que é preferível que se “interrompam a gravidez”

(assassinar) devido a possível vida difícil que a criança

poderia vir a ter? Ainda bem que nossas mães (inclusive dos

abortistas) não pensavam assim.

No que tange o caso da garota de 09 anos de

idade, é deveras salutar citar o fato de que, segundo nos

informa o Padre Edson Rodrigues, Pároco de Alagoinha - PE,

os pais da menina (em especial, sua mãe) foram pressionados

a autorizar o aborto das crianças que já estavam no quinto

mês de gestação. Aliás, segundo o referido padre, que

acompanhou o caso de perto, até mesmo o Conselho Tutelar da

cidade havia sido pressionado para apoiar a interrupção da

gravidez, porém, os conselheiros não apoiaram tal

solicitação, visto que, foram procurar o Pe. Edson

Rodrigues para lhe falar sobre o caso, tal qual nos informa

o site VERITATIS SPLENDOR – http://veritatis.com.br. De

mais a mais, pergunto eu: onde se encontra o relato do que

ocorreu antes do caso ter-se tornado um escândalo Nacional?

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Porque a grande mídia não publicou o relato deste Padre que

foi uma das testemunhas de toda a situação.

Outro ponto que deve ser destacado é que o

Bispo D. José Cardoso Sobrinho não excomungou ninguém,

apenas comunicou a todos os Cristãos Católicos Apostólicos

Romanos, repito, a todos nós, que de acordo com o Código do

Direito Canônico, especificamente em seu cânon 1398, quem

provoca, ou mesmo colabora com a prática do aborto

seguindo-se o seu efeito, incorre em excomunhão latae

sententiae, ou seja, está automaticamente excomungado, não

havendo a necessidade de que essa seja proclamada por um

prelado autoridade eclesiástica.

Cabe lembrar também o que nos ensina o

Catecismo da Igreja Católica que, em seu parágrafo 2272,

diz que a excomunhão sinaliza que: "[...] a Igreja não

quer restringir o campo da misericórdia. Manifesta, sim, a

gravidade do crime cometido, o prejuízo irreparável

causado ao inocente morto, a seus pais e a toda a

sociedade. O inalienável direito à vida de todo indivíduo

humano inocente é um elemento constitutivo da sociedade

civil e de sua legislação: ‘Os direitos inalienáveis da

pessoa devem ser reconhecidos e respeitados pela sociedade

civil e pela autoridade política’”.

Ainda em seu parágrafo 2271, o Catecismo nos

lembra que a Santa Madre Igreja se coloca contra a prática

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do abordo desde o século I, pois não cabe aos homens

decidir quem tem ou não o direito a vida. Somente Deus é o

Senhor da vida e, por esta razão que todo aborto e todo

crime de infanticídio é nefasto e intolerável, conforme

instrução contida no parágrafo 2274 do referido Catecismo.

Diante do que foi exposto até aqui, fico cá com

meus botões a indagar: os jornalistas, intelectuais e

demais pessoas que, sendo católicas (nominalmente),

manifestam, publicamente ou não, o seu apoio moral ao

aborto pararam para pensar que elas também podem estar

enquadradas neste cânon do Direito Canônico? E mais! se

professou a defesa de tal prática, procurou um padre para

confessar-se para ser absolvido e, se a Graça Divina

permitir, não mais incorrer por esta via turva?

O que é mais interessante nesta celeuma toda é

que em nenhuma ocasião se viu uma entrevista com os pais da

menina e em nenhuma ocasião se consultou o referido padre

que acompanhou o caso. Também cabe lembrar que e em várias

ocasiões se distorceu as declarações feitas pela CNBB como

no caso que em inúmeros jornais da mídia brasileira a

notícia de que a CNBB teria desaprovado o ato do Bispo D.

José Cardoso Sobrinho, ao mesmo tempo em que constava no

site da referida organização uma moção de apoio a decisão

tomada pelo referido Bispo seguida do rechaço contra o

desfecho final desta triste história.

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Por fim, como nos lembra D. Lourenço Fleichman

OSB, inúmeras são as vozes que gritam indignadas em defesa

do aborto, mas não há quem defenda, ou quem lamente, ou

mesmo quem chore e ore pelas criancinhas. Isso mesmo, quem

na mídia chique brasileira fala em nome das criancinhas,

das cinqüenta milhões de vidas inocentes que são ceifadas

anualmente pelo mundo à fora? Quem ergue sua voz contra

este genocídio silencioso? Quem? Esperamos que estas

pessoas também não tenham sido abortadas.

Pax et bonum
http://professordartagnan.tk

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