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Cannabis

a Planta que vai salvar o Mundo.

Cannabis é o género botânico


de algumas plantas, das quais
a mais famosa é a Cannabis
sativa, da qual se produz o
haxixe . Além desta, são
também conhecidas a
Cannabis indica e a Cannabis
ruderalis, sendo esta última,
com muito menor quantidade
de THC.
A Cannabis é uma planta da qual temos tres variantes: a Cannabis sativa
Cannabis indica ,e Cannabis ruderalis .

Estas tres variantes da Planta de Cannabis, existem em quase todo o Mundo e podem
ter as mais diversas utilizações por parte da Humanidade.
►cannabis sativa
►Cannabis Indica
►Cannabis ruderalis
A Cannabis tem sido usada desde
os primórdios da Humanidade, era
usada nas cortes reais pelas pessoas
mais nobres
para curar dores de cabeça,
incontinência, glaucoma,
entre
outras enfermidades.

Planta de Cannabis datada de 512 A:D


O Cannabis é uma planta que cresce em quase todo mundo, se as condições
atmosféricas o permitirem.

● É uma planta necessita de muita luz solar e de um grau de humidade relativamente


elevado para produzir o thc (tetrahidrocanabidol) que é o seu principal “componente
tóxico”. Ou seja, é este mesmo componente que, ao ser consumido por um ser
humano, provoca uma sensação de estar e relaxamento ou outras sensações tais
como: alteração ao nível dos sentidos auditivos e visuais.
Gotas de THC produzidas pelas folhas da planta ( ampliado )
Dentro das drogas leves temos também o haxixe,
que é uma pasta que se obtém através de um
processo de transformação da planta Cannabis O
haxixe é a droga leve mais consumida em todo
provoca as mesmas sensações que a Cannabis
sativa no seu estado original, dependendo da
quantidade consumida.
● Para além das variantes mais conhecidas, existe o cânhamo que e a variante da
Cannabis que não contem THC, a História do cânhamo remonta à época dos
Descobrimentos.
O cultivo de cânhamo em terras portuguesas iniciou-se
por volta do século XIV e seguintes, pois era matéria
prima para a preparação de cabos
e velas para
as embarcações portuguesas.
Nas colónias foram criadas feitorias para
produção de linho de cânhamo, como
a Real Feitoria
do Linho Cânhamo no Brasil.
Depois da Restauração
da Independência em 1640, a fim de recuperar
a combalida frota
naval portuguesa, incentivou-se o seu
cultivo conforme
o decreto real de D. João V em 1656.
● Em 1971 este cultivar é considerado ilegal, devido ao seu uso como uma droga
recreativa por parte da população jovem, uma decisão
posteriormente revogada pela União Europeia.
A sua produção ocorria em grandes quantidades devido ao seu fácil cultivo e
crescimento. O cânhamo era uma indústria em evolução e muito rentável para quem
trabalhava no seu cultivo. Apesar de a sua prosperidade este continuava a ser visto
com “maus olhos” devido à sua conotação com o Cannabis sativa.

Com o aparecimento das fibras sintéticas tais como o nylon e o poliéster, o cânhamo
começou a ter concorrência, apesar de ser uma fibra natural com maior resistência
durabilidade e qualidade.

Com a entrada do regime Salazarista, o cânhamo foi proibido a produção assim como
a sua indústria chegando mesmo a ser extinto, apesar de ainda crescer no seu estado
selvagem havia agricultores a ignorar a sua proibição.

Nos dias de hoje, o cânhamo é novamente legal e é uma indústria em expansão.


● A planta é integralmente utilizada para os mais diversos fins, mas destaca-se
especialmente a sua fibra, também chamada de filaça, muito usada na indústria de
papel, pois um hectare de cânhamo produz o mesmo que quatro hectares de
eucaliptos, num período de vinte anos.
Muito cultivado em várias partes do mundo, inclusive na Europa, onde a União
Europeia em 1998 o legalizou e autorizou inclusive o subsídio ao linho de cânhamo.

Há limitações quanto ao seu plantio, sendo permitido só para terrenos de até um


hectare, segundo normas da comissão agrícola europeia Não confundir com a
maconha, cujo o teor de THC é bem superior ao do cânhamo, apesar de ambos
pertencerem ao género Cannabis.

Para quem quer plantar é recomendável recorrer ao Ministério da Agricultura ou a


empresas especializadas, pois estes disponibilizam a legislação e meios para o
agricultor que queira iniciar-se no ramo da cânhamo cultura

Em Portugal existe uma única empresa especializada, a "Cânhamo de Portugal, Ltda.",


estatal que dá apoio ao agricultor no que ele necessitar em todo o processo, desde a
compra de sementes até à venda da produção.
Actualmente os Maiores Produtores são:

* China, considerada o maior exportador mundial de têxteis e papel de cânhamo;

* França, que em 1994 colheu mais de dez mil toneladas, com crescente aumento
da produção.

Em 1998 existiam em Portugal vinte e três produtores subsidiados, segundo informações do


INGA.
(Instituto Nacional de Intervenção e Garantia Agrícola).
●A indústria têxtil também é um bom mercado para o cânhamo, por este ser cinco
vezes mais resistente que o algodão, e com seus longos feixes de até 4,5 m é usado
para fabricar cordas e amarras de navios pois são bastante resistentes. Da semente
extrai-se um óleo muito usado na indústrias de cosméticos como base para cremes,
Champô, óleos hidratantes, etc, na indústria mecânica para vernizes, lubrificantes,
combustíveis, tintas e outros, bem como para a alimentação humana em óleo, tempero,
margarina, flocos de cereais, snacks e outros . O chá das suas folhas é bastante
relaxante.
Aqui temos alguns exemplos da variedade de produtos
que podem ser fabricados através
da Cannabis, produtos esses que passam pelo
combustível alternativo ao petróleo, ate ao
vestuário.

►Azeite ►Chapéu
►Fibras para Vestuário

►Cerveja
►Diversos tipos de Vestuário
Carteiras

Chá
Cremes Hidratantes
Muito se tem falado e escrito em Portugal sobre a Cannabis nos
últimos tempos: assunto parlamentar, assunto baralhado
na opinião pública, iniciativas várias e confusão.
Em determinados países, na Europa e no continente norte-americano o uso medicinal
da Cannabis começa a ser encarado como mais uma possibilidade terapêutica,
chegando inclusive o Estado a assegurar a sua distribuição mediante prescrição
médica. O uso terapêutico da Cannabis surge especialmente indicado para condições
clínicas que apresentam quadros de dores crónicas e estados terminais, como no caso
da esclerose múltipla, doença de Parkinson, glaucoma, sida/HIV e cancro. Na Europa
já existe uma associação que tenta colocar a atenção da opinião pública e dos políticos
e comunidade científica, para as valias do uso clínico da Cannabis
● Os seguintes casos que irei relatar são apenas algumas das histórias que
relatam o sofrimento
que algumas doenças podem trazer para o ser Humano
e como esse mesmo sofrimento pode
ser aliviado recorrendo à Natureza e aceitando
tudo aquilo que ela tem para nos oferecer.
Jonathan Magbie, de 27 anos era quadraplégico, numa operação stop de rotina foi lhe
encontrada uma pequena quantidade de Cannabis, que era pra uso medicinal.
Detido e presente a Tribunal, foi sentenciado pela juíza Judith Retchin, contra a opinião
dos próprios oficiais de Justiça, a uma pena de 10 dias de prisão.
Jonathan morreu ao 3 dia de cativeiro nas mãos da “Justiça” Norte Americana.
Isto aconteceu mesmo apesar dos sucessivos pedidos da mãe para que lhe fosse
entregue o seu Ventilador.

Só uma mistura de más práticas judiciais, ignorância e laxismo pode explicar tal
destino para uma pessoa dependente de uma cadeira de rodas.
Os dois últimos dias Jonathan foram passados num corrupio entre a Prisão e o
Hospital até este trágico desfecho.
Gonçalo portador de Esclerose Múltipla omite o seu verdadeiro nome por razões
óbvias querendo passar uma mensagem, da sua vivência com uma doença e de como
o uso regular de Cannabis lhe proporcionou uma melhor qualidade de vida, é dos
poucos que não esconde do seu médico que recorre a este tratamento considerado na
actualidade pouco ortodoxo mas muito eficaz.

Mas como refere Gonçalo em Portugal a verdadeira Cannabis de boa qualidade é


praticamente impossível de obter, pelo que Gonçalo como muitos outros recorreu
numa primeira experiência ao Haxixe comercial Marroquino, sendo este um sucedâneo
de qualidade duvidosa, torna se ainda menos aconselhável para pessoas com uma
saúde já de si fragilizada pela doença só lhe restou uma solução que apesar e ilegal
lhe proporciona uma maneira fácil de obter o seu medicamento, plantado...
Maria (nome ficticio) tem 53 anos e padece já Há algum tempo de Cancro nos òvarios , tomou
contacto com o uso de Cannabis devido à insistência dos seus tres filhos, estes consumidores
regulares desta substancia, Maria no inicio mostrou se bastante relutante em relação a este tipo
de tratamento, mas como as dores e enjoo devido à quimioterapia eram cada vez mais
constantes acedeu ao tratamento, no espaço de poucos dias começou por notar efeitos
imediatos e bastante diferentes em relação aos medicamentos que tomava, que lhe deixavam
sempre alguns efeitos secundários.

Maria, apesar de não ser consumidora de Cannabis, notou quase de imediato que conseguia
distinguir entre a Cannabis que lhe provocava o melhor efeito terapêutico e a Cannabis que
apenas lhe dava uma sensação mais eufórica.
Passou a usar a Cannabis com regularidade, enquanto durou o tratamento de quimioterapia,
nos dias de hoje refere que não voltou a consumir Cannabis apenas porque lhe recorda um
mau momento na sua vida, porque como a própria afirma usou a Cannabis apenas como um
medicamento, e aconselha vivamente.

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