Professional Documents
Culture Documents
Comunicação II
srbastos@unisanta.br
http://www.unisanta.br/srbastos
2
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
Se não agora,
então quando?”
Gary Herbert
3
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................6
1.1 Sistemas de Telecomunicações ......................................................................................6
1.2 Histórico ........................................................................................................................8
1.3 Telecomunicações no Brasil ..........................................................................................9
2. PCM - MODULAÇÃO POR CÓDIGO DE PULSO......................................................... 10
2.1 Teorema da Amostragem............................................................................................ 12
2.2 Quantização................................................................................................................. 13
2.3 Compressão ................................................................................................................. 13
2.4 Codificação .................................................................................................................. 15
2.5 Multiplexação por Divisão no Tempo (TDM) ............................................................ 15
2.6 Regeneração do Sinal na Linha .................................................................................. 16
2.7 Demultiplexação, Decodificação, Expansão e Filtragem............................................ 16
2.8 Exercícios Propostos ................................................................................................... 18
3. HIERARQUIAS DE MULTIPLEXAÇÃO PDH/SDH ..................................................... 19
3.1 Hierarquia Digital Plesiócrona (PDH)........................................................................ 19
3.2 Hierarquia Digital Síncrona (SDH) ............................................................................ 21
3.2.1 O Módulo de Transporte Síncrono – STM ............................................................. 22
3.2.2 Estrutura de Multiplexação da SDH....................................................................... 23
3.3 Exercícios Propostos ................................................................................................... 27
4. TRANSMISSÃO EM BANDA BÁSICA ........................................................................... 28
4.1 Classificação dos sinais: .............................................................................................. 28
4.2 Técnicas de Codificação:............................................................................................. 29
4.2.1 Codificação NRZ................................................................................................... 29
4.2.2 Codificação RZ ..................................................................................................... 30
4.2.3 Codificação AMI (Alternate Mark Invertion) ......................................................... 30
4.2.4 Codificação HDB-3 (High Density Bipolar with 3 Zero Maximum Tolerance)....... 30
4.2.5 Codificação CMI (Coded Mark Inversion) ............................................................. 30
4.2.6 Codificação Manchester ........................................................................................ 31
4.3 Exercícios Propostos ................................................................................................... 32
5. INTRODUÇÃO À REDE TELEFÔNICA ........................................................................ 33
5.1 A Central Telefônica ................................................................................................... 34
5.2 Evolução das Centrais................................................................................................. 36
5.3 Requisitos das Centrais ............................................................................................... 37
5.4 Digitalização da Rede Telefônica ................................................................................ 37
4
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
5
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
1. INTRODUÇÃO
6
SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES
Fax E E Fax
N N
T T
MUX MUX
R R
DEMUX DEMUX
O Rádio O
Rádio
N N
PBX/PABX C C PBX/PABX
CPA CPA
7
Telefone Telefone
Modem Modem
SISTEMA
CELULAR
GERÊNCIA DE REDE
Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
1.2 Histórico
Desde a pré história, o homem já se comunicava. É evidente que nessa época a
comunicação era direta de pessoa para pessoa. Com o advento da escrita, passou o homem a se
comunicar por mensagens inscritas em pedras que eram transportadas por mensageiros. Mais tarde,
o homem descobriu que codificando as mensagens por sinais visuais ou sonoros poderia aumentar a
velocidade da comunicação: o uso de tambores e fogueiras data desta época.
As telecomunicações se iniciaram verdadeiramente em 1844, quando Samuel MORSE
transmitiu a primeira mensagem em uma linha metálica entre Washington e Baltimore. Estava
inventado o Telégrafo! A partir desse feito a tecnologia dos sistemas de comunicação foi evoluindo,
devagar no princípio, assustadoramente veloz nos dias atuais, nos permitindo antever um mundo
totalmente interligado. A figura 1.2 mostra de forma concisa toda a história das tecnologias da
informação.
8
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
Anos 60: Marco inicial para o desenvolvimento ordenado das telecomunicações, passando o
controle para a autoridade federal. Criação da EMBRATEL para implementar comunicação a longa
distância.
Anos 70: Telefonia urbana muito deficiente. Constitui-se a TELEBRÁS com uma empresa pólo por
estado. Promove-se a incorporação das empresas existentes. Expressiva expansão da planta de 1,4
milhões para 5 milhões de terminais telefônicos. Criado o CPqD da Telebrás. Estabeleceu-se
política industrial para consolidação de um parque industrial brasileiro.
Anos 90: Telebrás inicia a introdução de telefonia móvel celular e rede inteligente. Atinge a cifra de
10 milhões de terminais telefônicos instalados. Em 1995 é aprovado o fim do monopólio estatal da
operação de serviços de telecomunicações. Aprovada em 1997 a Lei Geral de Telecomunicações e
criada a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL).
9
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
Existe atualmente uma forte tendência à transformação dos atuais sistemas telefônicos em
redes inteiramente digitais, tanto no que diz respeito à transmissão como à comutação. Esta
transformação teve início quando da introdução, em escala comercial, dos sistemas de transmissão
PCM. A evolução no campo da computação e dos sistemas digitais propiciou a continuidade dessa
transformação através da introdução de processamento de dados no controle de centrais telefônicas,
criando assim as denominadas centrais CPA (Controle por Programa Armazenado).
As principais vantagens da introdução de tecnologia digital em centrais telefônicas,
podem ser classificadas:
VANTAGENS TÉCNICAS
VANTAGENS ECONÔMICAS
- Redução de custo;
- Redução de peso e espaço ocupado pela matriz de comutação;
- Possibilidade de integração de serviços, permitindo a transmissão e comutação mais eficiente de
dados de qualquer natureza;
- Simplificação de operação e dos procedimentos de pesquisa e correção de falhas
O PCM (Modulação por Código de Pulso) transforma um sinal analógico em uma série de
pulsos binários que podem ser manipulados. Esse procedimento resulta em um erro, ou ruído
10
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
O sistema PCM compõe-se de várias etapas nas quais o sinal é tratado devidamente para
ser transmitido. Estas etapas são apresentadas no diagrama de blocos seguinte.
MUX
Regeneração
DEMUX
11
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
fa ≥ 2 fs
Onde Fa = Freqüência de amostragem
Fs = Maior freqüência do sinal amostrado
1 1
Ta = = = 125µ
f a 8000
Onde Ta = intervalo de amostragem
12
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
2.2 Quantização
Como os sinais amostrados PAM são analógicos, a primeira etapa para a conversão destes
em sinais digitais é a quantização, que consiste em aproximar as amplitudes das amostras para
valores pré determinados (níveis de quantização).
Para que ele seja codificado, é necessário que assuma valores discretos, sendo aproximado
para um valor pré estabelecido mais próximo (valor de decisão). Na quantização uniforme, como os
intervalos de quantização são uniformemente distribuídos, sinais de menores amplitudes sofrerão
maiores efeitos do erro de quantização, ou seja, a relação sinal/ruído é menor para sinais de pequena
amplitude e maior para sinais de maiores amplitudes. As estatísticas dos sinais de voz revelam que
sinais de pequena intensidade são predominantes, o que inviabiliza a quantização desse sinal de
maneira uniforme.
Como vimos, o sinal quantizado traz consigo um erro de quantização (Eq). Podemos
definir esse erro como sendo:
Eq = Va − Vq
Onde: Va = Valor da Amostra
Vq = Valor Quantizado
2.3 Compressão
Na figura anterior verificamos que a Relação Sinal Ruído (RSR) é maior para valores
maiores de amplitude. Deste modo teremos uma RSR variável. Para se conseguir uma RSR melhor
ao longo de toda a dinâmica do sinal, e obter uma maior inteligibilidade, é necessário que a
quantização seja não - linear, onde os níveis de quantização são distribuídos de forma não - linear.
Assim, teremos uma menor aproximação para níveis mais baixos.
O processo de compressão consiste em comprimir os níveis mais altos, sendo assim, a
quantização não - linear associada a um compressor permite que a relação sinal / ruído seja
constante para todos os níveis. A característica básica que define o funcionamento de um
compressor é a Lei de Compressão. Atualmente existem as seguintes Leis de Compressão:
Lei µ: Não é utilizada no Brasil. A curva característica da Lei µ apresenta 15 segmentos e é
utilizada para um sistema PCM de 24 canais. Adotada nos EUA e Japão.
13
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
Lei A: Adotada para os sistemas de 32 canais onde a curva é aproximada para 13 segmentos de
reta. Utilizada na Europa e Brasil.
Para execução prática dos equipamentos PCM, as curvas definidas pela Lei de
Compressão são aproximadas por segmentos de reta, onde cada segmento (trecho) tem o mesmo
número de níveis (igual a 16). A figura abaixo mostra a curva característica da Lei A..
p=1 b a
4
SEG4 011 0000 a 1111
5
SEG3 010 0000 a 1111
6
SEG2 001 0000 a 1111
9
SEG4 011 0000 a 1111
10
SEG5 100 0000 a 1111
11
SEG6 101 0000 a 1111
12
p=0 b a
14
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
2.4 Codificação
A codificação é usada após a compressão para converter a amplitude de cada pulso PAM
em uma combinação de bits zero e um. Os 128 intervalos positivos mais os 128 intervalos negativos
formam os 256 (28) intervalos do sistema de transmissão PCM, sendo representados por palavras
código (código binário) de 8 dígitos, isto é, 8 bits.
O formato da palavra código utilizado para representar cada valor codificado, é ilustrado
na figura abaixo.
1 2 3 4 5 6 7 8
p b a
T 125 tc 3,90625
tc = = = 3,90625µs tb = = = 488,28ns
32 32 Nb 8
Logo, o restante do tempo T - t pode ser utilizado para transmissão, na, mesma linha, de
outros canais de comunicação, obtendo assim a Multiplexação por Divisão no Tempo (TDM). Os
32 canais do PCM formam o quadro básico de 2.048 Kbps, ou 2 Mbps. O quadro repete-se 8.000
vezes por segundo, ou seja, cada quadro tem a duração de 125
tem a capacidade de transportar 8 x 8.000 = 64 Kbit/s.
O intervalo de tempo (Time Slot) zero é utilizado para transportar o sinal de alinhamento
de quadro. Os bits desta palavra têm sempre o mesmo formato: 10011011. O receptor determina a
15
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
posição do quadro de pulsos baseado nas palavras de alinhamento dos quadros entrantes, para que
os bits entrantes possam ser distribuídos aos circuitos telefônicos na seqüência correta. A palavra de
alinhamento de quadro é transmitida alternadamente com a palavra de alarmes.
º
Figura 2.7 – Quadro PCM de 1 Ordem (2.048 Kbit/s)
16
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
Exercício 2.1: Suponha um sistema PCM com freqüência de amostragem 8 KHz, 24 intervalos de
tempo e 8 bits de palavra de codificação. Pergunta-se:
a) Qual a freqüência máxima que pode ser amostrada sem distorção?
b) Qual o tempo de quadro (Tq), tempo de canal (Tc) e tempo de bit (Tb)?
c) Qual a taxa de transmissão do quadro (Vq) e de cada canal (Vc)??
17
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
Exercício 2.2: Dado o sinal abaixo, e utilizando apenas 8 níveis de quantização, preencha a tabela
para cada valor amostrado.
Valor Real da Amostra 1,3 V 3,6 V 2,3 V 0,7 V -0,7 V -2,4 V -3,4 V
Valor Quantizado
Número do Código
Seqüência PCM
18
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
19
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
PDH (Plesiochronous Digital Hierarchy). Aos relógios de cada tributário deste sistema é permitida
uma pequena variação ou tolerância em torno de um valor nominal. A partir do 2o. nível de
multiplexação, os tributários são inseridos em um buffer que é lido a uma taxa ligeiramente superior
à taxa do tributário. Quando não há nenhum bit no registrador de entrada, porque os bits vem a uma
taxa um pouco menor, é adicionado um bit de enchimento (stuff bit) no fluxo de bits agregado. É
claro que existe um mecanismo que sinalizará ao demultiplexador que foi feito um "enchimento" e
que este bit deverá ser retirado do fluxo na recepção. Através deste mecanismo de buffer elástico
todos os tributários do multiplexador são compatibilizados segundo um relógio único permitindo
desta forma uma multiplexação TDM síncrona. Os multiplexadores do nível 2 a 4 aplicam esta
técnica em relação aos seus tributários que são plesiócronos.
Somente no primeiro nível da hierarquia de multiplexação digital (32canais de 64 Kbit/s =
2.048 Kbit/s), como os fluxos digitais dos tributários (canais de voz de 64 Kbit/s) provêm dos
codecs (conversores AD/DA) de entrada, que são cadenciados sincronamente a partir de um relógio
único do próprio MUX, a multiplexação é do tipo TDM
0
.
.
.
. 2,048 Mbit/s
. 32 x 8,448 Mbit/s
. 4x 34,368 Mbit/s
. 4x
31 139,264Mbit/s
4x
32 x 64kbit/s = 2,048Mbit/s
Tendo em vista as diferenças entre os sistemas PDH europeu, americano e japonês, torna-
se difícil a interligação destes sistemas num sistema de comunicação digital mundial unificado. Este
fato, além de outros fatores, contribuíram para a definição de um novo sistema de comunicação
digital, que desse suporte para a transmissão em altas taxas, além de perfeita compatibilidade entre
as diversas hierarquias de multiplexação digitais existentes. Também foram fatores decisivos, a
necessidade de maior flexibilidade e confiabilidade destes sistemas, além de facilidades de
gerenciamento, reconfiguração e supervisão, enfim, um sistema dentro do conceito de Rede
Inteligente.
Este novo sistema é conhecido como Hierarquia Digital Síncrona, SDH (europeu), ou
SONET (americano). A principal característica deste sistema, como aliás diz o próprio nome, é o
fato de que ele é totalmente síncrono, baseado em um relógio mestre universal de alta precisão. Os
20
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
canais digitais do sistema PDH, após passarem por um processo de adaptação, podem trafegar pelos
canais síncronos d e alta velocidade do sistema SDH/SONET.
A SDH foi projetada para que suportasse a transmissão de quase todos os tipos de sinais
existentes. Entre os muitos, cita-se alguns com o mapeamento já definido: PDH (2, 34, 140 Mbps),
ATM, FDDI, Frame Relay. Acredita-se que qualquer sinal que possa aparecer nos sistemas de
telecomunicação poderão ser transportados pela SDH.
A tabela apresenta a Hierarquia Digital Síncrona SDH e o sistema equivalente americano
SONET (Synchronous Optical NETwork). A principal diferença entre os dois sistemas é em relação
a estrutura do quadro do canal básico, a partir do qual é estruturada a hierarquia de multiplexação, e
a designação dos diversos canais digitais. Enquanto o SONET inicia com um canal chamado STS-1,
de 51,84 Mbit/s, o sistema SDH começa com um canal designado de STM-1, de 155,52 Mbit/s.
21
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
22
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
A1 A1 A1 A2 A2 A2 C1
B1 E1 F1
D1 D2 D3
Ponteiro: O ponteiro é responsável por tornar a rede SDH síncrona, pois sua função é indicar a
posição do primeiro byte do Payload associado a ele. Se o relógio dos dados de um tributário
qualquer se adianta ou atrasa em relação à cadência do relógio SDH, os ponteiros adiantam ou
atrasam a localização temporal da informação dentro do quadro STM.
MSOH – Cabeçalho de Seção de Multiplexação: Seu conteúdo não pode ser acessado por
regeneradores de linha. Sua estrutura é:
B2 B2 B2 K1 K2
D4 D5 D6
D7 D8 D9
D10 D11 D12
Z1 Z2 E3
Payload: Onde serão colocados os tributários, podendo ser sinais PDH, ATM, Frame Relay, etc.
23
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
dos acessos básicas do sistema de multiplexação PDH para dentro deste sistema passando porém
por uma adaptação. Através deste sistema de adaptação, os mecanismos de adição ou extração (add
and drop) de canais digitais de ordem inferior a partir de um agregado de ordem superior, processo
complicado e demorado no sistema PDH, torna-se simples e direto no sistema SDH.
Exemplificando; a inserção ou extração de um canal de 64 Kbit/s de um canal E3 de
34,368Mbit/s do sistema PDH, precisa necessariamente passar pelas etapas intermediárias, (no caso
E2 e E1) e em cada um deles sincronizar os sinais a partir do relógio próprio de cada tributário
intermediária, o que além de complicado é demorado. Já no sistema SDH, em vista de que é
utilizado um relógio mestre único, em todos os níveis de multiplexação, não há necessidade de
passar por estes processos, aumentando-se desta forma a eficiência, a rapidez e confiabilidade do
sistema.
24
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
xN x1
x3
x1
x7
x3
A estrutura de dados dos canais digitais do PDH são transformadas segundo etapas e
modificações sucessivas, definidas a seguir:
• Container de ordem n, ou Cn (n=1-4)
• Virtual Container de ordem n, ou VCn (n=1-4)
• Tributary Units, TUn (n=1-4)
• Tributary Unit Group, TUGn (n=2 ou 3)
• Administration Unit, AUn (n=3 ou 4)
• Administration Unit Group, AUG
25
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
Unidades Tributárias TU-n (n=1-3) O TU-n é uma estrutura de dados usada para
adaptar a camada de rota de ordem inferior em uma camada de rota de ordem
superior.
POH
Ponteiro Carga Útil TU-n E VC-n + Ponteiro de TU
Exercício 3.1: Descreva todo o processo de formação do quadro STM-1 através de um sinal PDH
de 140 Mbit/s.
26
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
Exercício 3.2: Dada a rede SDH abaixo e considerando que um tributário é inserido no nó A e
retirado no nó B, determine as seções de multiplexação, regeneração e via.
Mux
Reg Reg
A B
Mux Mux
Mux
x3
x1
x7
x3
27
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
A modulação não é a única forma de se transmitir um sinal digital para um ponto remoto.
Desde que a distância entre o transmissor e receptor seja de alguns quilômetros, a banda de
transmissão disponível seja em torno de 15 KHz e o meio de transmissão tenha certas
características, é possível realizar a Codificação Banda Base do sinal digital.
Esse processo consiste na reconfiguração do sinal digital (informação que se quer
transmitir) em um sinal melhor adaptado às condições de transmissão.
A Codificação Banda Base é realizada para alcançar os seguintes objetivos:
a) A variação da componente DC deve ser a menor possível;
b) A possibilidade de fácil extração do sinal de relógio;
c) A faixa de freqüência ocupada deve ser a mais estreita possível.
Duração:
NRZ (non return to zero): cada bit 0 é representado por um pulso OFF e cada bit 1 por um
pulso ON ocupando todo o intervalo significativo do bit;
RZ (return to zero): os bits 1 são representados por pulsos ON com duração de meio intervalo
significativo bit.
Polaridade:
Unipolar: os dois níveis tem a mesma polaridade (exemplo: 0 e “+”). Esse tipo de sinal resulta
em codificação com componente DC que não leva informação mas consome energia. Além
disso, a ocorrência de uma longa seqüência de bits 0 resulta em um sinal que não apresenta
transições, dificultando a sincronização dos equipamentos.
Polar: este sinal possui pulsos com polaridades opostas (exemplo: o bit 0 é representado por
pulso “-” e o bit 1 por pulso “+”), zerando a componente DC se a mensagem contiver uma
28
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
Clock
0 1 0 1 1 0 1 0 0 0 0 1 Sinal de
Dados
+1 Unipolar
0 NRZ
+1 Bipolar
0 NRZ
-1
+1 Unipolar
0 RZ
+1 Bipolar
0 RZ
-1
+1 AMI
0
-1
+1 HDB-3
0
-1
+1 CMI
-1
Manches
+1 ter
-1
29
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
4.2.2 Codificação RZ
O nível do sinal que representa o bit de valor 1 dura a primeira metade do intervalo do bit,
após o qual o sinal retorna para o nível de referência (zero) para o restante meio intervalo de bit.
Um bit 0 é indicado por uma não mudança, com o sinal continuando no nível de referência (zero).
Sua principal vantagem reside no aumento das transições e comparação com o NRZ, com
uma resultante melhoria na recuperação do relógio. Nota-se que uma seqüência muito grande de 0
resulta em um sinal sem transições, o que representa um problema para os circuitos de recuperação
de relógio.
4.2.4 Codificação HDB-3 (High Density Bipolar with 3 Zero Maximum Tolerance)
Esta codificação limita o número de zeros consecutivos permitidos em substituição do
quarto zero por uma violação bipolar. Além disso, a fim de eliminar qualquer possível componente
DC devido a seqüência adicionada, o codificador força o número de B (nível lógico 1) entre dois
pulsos V (violação) consecutivos a ser sempre ímpar
É utilizado para codificar o sinal do multiplex de 2 Mbps, 8 Mbps e 34 Mbps dentro da
hierarquia européia. Essa codificação segue as regras abaixo:
1- Quando 3 ou menos bits 0 se sucedem, a regra AMI deve ser aplicada.
2- Quando mais do que 3 bits 0 se sucedem, a seqüência 0000 é substituída por B00V ou
000V, onde:
- Pulso B: Pulso de lógica 1 em concordância com as regras AMI.
- Pulso V: Pulso de lógica 1 em discordância com as regras AMI.
3- O uso de B00V ou 000V depende do número de pulsos B contidos entre os pulsos V:
- Número ímpar: 000V
- Número par: B00V
30
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
RELÓGIO
MANCHESTER
SINAL NRZ
Exercício 7.1: Dado o sinal binário abaixo, faça as seguintes codificações: NRZ, RZ, AMI (50%),
AMI (100%), HDB3 (50%), CMI e Manchester.
CLOCK
DADOS 1 0 1 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 1 1
NRZ
RZ
AMI (50%)
AMI (100%)
HDB3 (50%)
CMI
MANCHESTER
31
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
CLOCK
DADOS 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1
NRZ
RZ
AMI (50%)
AMI (100%)
HDB3 (50%)
CMI
MANCHESTER
32
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
Para a provisão desses serviços, a operadora estrutura seu sistema em diferentes redes de
comunicações, com características que otimizam o fornecimento de determinado serviço:
- Rede Telefônica Pública Comutada (RTPC);
- Rede Pública Comutada Telegráfica (TELEX);
- Redes Privadas;
- Sistema Móvel Celular (SMC);
- Rede Pública de Transmissão de Dados;
- Provedores de Serviços Internet.
A figura a seguir mostra a estrutura topológica da rede telefônica, com os diferentes tipos
de centrais telefônicas:
33
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
34
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
OBS: Rota final é uma rota dimensionada com baixa probabilidade de perda, não permitindo a
existência de rotas alternativas.
35
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
36
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
37
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
Depois a matriz de comutação passou a ser digital. Neste caso, a parte analógica se
restringia ao sinal proveniente do terminal. Esta última configuração é a que predomina hoje no
Brasil e no mundo. A última imagem da figura 4.3 mostra a configuração utilizada na Rede Digital
de Serviços Integrados (RDSI), onde a informação é digital de um extremo a outro. O objetivo da
RDSI é suportar serviços de voz, dados e imagens em uma única rede, utilizando o par de fios do
assinante da rede telefônica.
38
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
F
SCU (Subscriber Concentrator Unit): Esta unidade possui funções de terminação de linha,
sinalização, equipamento de controle e poderá também possuir função de comutação. A SCU é
utilizada em chamadas locais, chamadas geradas (desta central para outra) e chamadas terminadas
(de outra central para esta). Não é utilizada em chamadas trânsito.
F
GSU (Group Switch Unit): Normalmente composto de vários estágios de comutação, provendo
também interconectividade entre SCU e troncos externos. Utilizada em chamadas geradas,
terminadas e trânsito. Não é utilizada em chamadas locais.
F
Seletor de Grupo (Matriz de Comutação): Onde efetivamente se dá a comutação. Possibilita a
interconexão (comutação) entre linhas de assinantes, linha de assinante com troncos, entre troncos,
e troncos com receptor/transmissor de sinalização MF e com sinalizações associada a canal (CAS)
e canal comum (CCS).
F
Unidade de Terminação de Tronco Analógico: Permite conectar centrais digitais e analógicas.
F
SLTU (Subscriber Line Termination Lines): Possui as funções de fornecer alimentação para o
terminal telefônico, detecção de fone fora do gancho, detecção de pulsos de aparelho decádico,
alimentação da corrente de campainha, proteção contra sobre tensão na linha, conversão da linha
analógica do assinante de dois para quatro fios para o sistema de comutação digital, junto com o
controlador de linha de assinante, converte o sinal decádico em dígitos.
F
Controlador de Linhas de Assinantes: Provê a interface entre o SLTU e o sistema de controle.
F
Gerador de Tons: Gera os diversos sinais acústicos entre central e terminal.
F
Matriz de Concentração: Permite que os muitos assinantes acessem os poucos canais através de
um Mux.
F
Sinalização Multifreqüêncial (MFC): No bloco SCU, é responsável por receber os sinais
multifreqüênciais proveniente da linha de assinante; no bloco GSU é responsável por receber e
enviar os sinais multifreqüênciais de/para outras centrais.
F
I/O (Input/Output): Possibilita a comunicação com o mundo exterior. Pode-se conectar
terminais de programação para programar a central, terminais de vídeo e impressora.
F
Sistema de Controle: Comanda todas as operações em uma central CPA. O controle pode ser
centralizado, descentralizado ou misto.
- Centralizado: Todo o comando está a cargo de um processador central, que normalmente é
duplicado por razões de segurança.
- Descentralizado: Cada subsistema que compões a central é controlado por um processador
independente, que normalmente estão conectados em rede local na central. No caso de falha de
um dos processadores, um outro pode assumir a função.
- Misto: Os vários subsistemas são controlados por processadores regionais (RP) que reportam e
recebem comandos de um processador central.
39
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
Para finalizar, a figura 4.5 mostra os principais eventos envolvidos, externos e internos à
central, em uma chamada local.
3. Por que as modernas centrais são chamadas de Centrais por Controle de Programa
Armazenado?
40
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
6. COMUTAÇÃO TELEFÔNICA
Figura 6.1 – Função de comutação: (a) entre terminais; (b) entre centrais
41
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
O conteúdo das memórias de controle é escrito pelo sistema de controle durante a fase de
sinalização. Note que as informações não mudaram de Time Slot da entrada para a saída. Elas
sofreram apenas uma comutação no espaço.
42
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
também possui 32 endereços e é responsável pela decisão sobre qual o destino dos canais
provenientes do PCM de entrada. A matriz estabelece uma relação entre os endereços da memória
de controle com os canais do PCM de saída.
43
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
44
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
45
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
Exercício 5.1: Dado o comutador temporal abaixo, estabeleça os seguintes assinantes conversando:
A1 e B3, A2 e B4, A3 e B2, A4 e B1.
46
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
Exercício 5.3: Dado o comutador TST abaixo, estabeleça os seguintes assinantes conversando: A1
e B6, A2 e B1, A3 e B8, A4 e B2, A5 e B3, A6 e B7, A7 e B4, A8 e B5.
PCM0 PCM1
47
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
PCM0 PCM1
48
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
7. SINALIZAÇÃO TELEFÔNICA
49
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
1 – Tom de Discar: Indica ao assinante que a central está preparada para receber os dígitos.
Cadência: Tom contínuo.
2 – Tom de Controle da Chamada: Indica ao assinante chamador que o sinal da corrente de toque
está sendo enviado ao assinante chamado.
Cadência: 1 segundo de tom e 4 segundos de silêncio.
3 – Tom de Ocupado: Enviado nos casos de erro de discagem ou quando o assinante chamado
estiver ocupado.
Cadência: 250 ms de tom e 250 ms de silêncio.
4 – Tom de Número Inacessível: Enviado quando o número chamado for inexistente ou alterado.
Cadência: período de tom alternado entre 250 ms e 750 ms, com silêncio de 250 ms.
50
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
51
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
Onde: O fio (canal) E é destinado para a recepção do sinal. O fio (canal) M é destinado para a
transmissão do sinal.
H
SINALIZAÇÃO E&M PULSADA
Os sinais elétricos que identificam a presença de pulso são caracterizados pela presença de
um potencial terra referido ao potencial de –48V. Os pulsos podem ter curta duração (150 ms ± 30
ms) ou longa duração (600 ms ±120 ms) conforme ilustra a tabela 6.2.
52
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
Pode ser utilizada em juntores analógicos ou digitais, sendo que atualmente quase não
existem mais juntores analógicos. Este sistema utiliza dois canais de sinalização para frente (af e bf)
e dois canais de sinalização para trás (ab e bb) com as seguintes características:
- Canal af: indica as condições de operação do juntor de saída, que estão sob controle do
assinante chamador.
- Canal bf: indica ao juntor de entrada a ocorrência de falhas no juntor de saída.
- Canal ab: reflete as condições do enlace, ou seja, se o mesmo está aberto ou fechado.
- Canal bb: reflete as condições de ocupação do juntor de entrada.
53
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
SINAL af bf ab bb
Ocupação 0 0 1 0
“Livre” 1 0 1 0
Confirmação de Ocupação 0 0 1 1
Atendimento 0 0 0 1
“Conversação” 0 0 0 1
Desligar para Trás 0 0 1 1
Desligar para Frente 1 0 X 1
Confirmação de Desconexão 1 0 1 0
Desconexão Forçada 0 0 0 0
Confirm. de Desc. Forç. 1 0 0 0
Bloqueio 1 0 1 1
Tarifação 0 0 1 1
Falha 1 1 1 0
OBS: X pode ser “0” se o assinante chamador desligar antes do assinante chamado e “1” em caso
contrário.
54
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
55
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
56
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
LABEL DE MENSAGEM
MENSAGEM
CIC OPC DPC
57
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
8. BIBLIOGRAFIA
- ALENCAR, Marcelo Sampaio de. “Telefonia Digital” – Ed. Érica, SP, 1998.
- SOARES, Luis Fernando G. “Redes de Computadores: Das LANs, MANs e WANs às Redes
ATM” – Ed. Campus, RJ, 1995.
58
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
ANEXO A: LABORATÓRIOS
1- Introdução Teórica
- Alimentar o módulo.
- Colocar o circuito em modo PCM_linear e inserir uma linha de 40KHz (SW5=Lin, J1=40,
J2=d).
- Conectar TP28 (DC OUT) a TP30. Conectar o osciloscópio em DC a TP30.
- Variar o potenciômetro DC OUT e observar como variam os leds na saída do conversor
A/D.
- Sincronizar o osciloscópio em TX FRAME SYNC (TP35) e analisar o sinal PCM serial em
TP37.
- Variar o potenciômetro DC OUT e observar como varia a forma de onda do sinal PCM
serial. Verificar que cada bit se representa em forma NRZ , ou seja, com um nível de tensão
positiva (bit 1) ou nula (bit 0) de duração igual ao período de sincronismo de bit (TP36).
- Observar como cada amostra se converte em uma série de bits, que se posicionam entre
dois impulsos de sincronismo de quadro sucessivos.
59
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
Questão 1 - Qual é a duração T do quadro? Qual é a duração TBIT do bit (intervalo de bit)? Quantos
bits estão entre dois impulsos de sincronismo de quadro sucessivos?
- Alimentar o módulo.
- Colocar o circuito em modo PCM linear e inserir uma linha de 40KHz (SW5=Lin, J1=40,
J2=d).
- Aplicar 1 KHz - 1 Vpp na entrada analógica do modulador (conectar TP24 a TP30 e regular
o nível de tensão do sinal em 1 Vpp).
- Sincronizar o osciloscópio no sinal analógico de entrada (TP30) e analisar:
TP33: impulsos para a amostragem do sinal analógico.
TP34: sinal de escala proporcionado pelo Sample&Hold.
- Sincronizar o osciloscópio nos impulsos de sincronismo de quadro (TP35) e analisar:
TP37: sinal PCM serial, em formato NRZ.
TP36: sincronismo de bit, cujo período determina a duração dos bits do sinal PCM
serial. Observar que entre dois impulsos de sincronismo sucessivos há 8 bits.
Questão 3 - Faça um rápido resumo das formas de onda mostradas nos pontos acima.
Circuitos de Linha:
- Manter as condições anteriores. Colocar ATTENUATION e NOISE no mínimo. Conectar
TP44 a EXT_IN.
- Sincronizar o osciloscópio nos impulsos de sincronismo de quadro (TP35) e analisar as
formas de onda do sinal PCM através do canal de comunicação:
TP37: sinal PCM serial, em formato NRZ.
60
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
TP38: saída do filtro de transmissão. O sinal PCM está distorcido devido a ação do
filtro.
TP39: saída da linha. O sinal PCM está atenuado e um pouco mais distorcido.
TP40: saída do filtro de recepção.
Questão 4 - Faça um rápido resumo das formas de onda mostradas nos pontos acima.
a) Variar o instante de amostragem dos impulsos PCM recebidos, que deve ocorrer no centro
do impulso PCM. Nestas condições a saída do circuito de amostragem é mínima.
b) Variar o instante de amostragem dos impulsos PCM recebidos, que deve ocorrer no centro
do impulso PCM. Nestas condições a saída do circuito de amostragem é máxima.
c) Aumentar a amplitude do sinal PCM.
d) N.D.A.
61
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
62
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
Resposta Questão 1
Alternativa Correta:
Resposta Questão 2
Alternativa Correta:
Resposta Questão 3
Resposta Questão 4
Resposta Questão 5
Alternativa Correta:
63
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
1- Introdução Teórica
O sinal de voz apresenta níveis de amostras muito parecidas entre si, visto que a amplitude
do sinal não varia muito de uma amostra para outra. Isto implica que o sinal de voz é muito
redundante. O objetivo da técnica diferencial é a redução na redundância do sinal de voz. Isso é
obtido quantizando a diferença de amplitude entre amostras adjacentes. Como essas amostras são
parecidas, pode-se utilizar um menor número de bits para representar o sinal. O sinal de entrada no
quantizador é a diferença entre o sinal original e uma predição do mesmo.
A figura A.2 mostra o diagrama de blocos de um DPCM (Differential Pulse Code
Modulation). Um laço de realimentação composto por um conversor D/A, um circuito de
amostragem e um integrador reconstróem o valor da amostra anterior. Na prática, o sinal
realimentado é uma predição do próximo sinal de entrada.
No decodificador DPCM, a reconstrução do sinal analógico se realiza utilizando os
mesmos blocos empregados no laço de realimentação do codificador.
Existem sistemas que utilizam uma codificação adaptativa. O ADPCM (Adaptive
Differential Code Modulation) consiste no ajuste dinâmico do preditor, de acordo com variações no
sinal de voz.
- Alimentar o módulo.
- Colocar o circuito em modo PCM Diferencial e inserir uma linha de 40KHz (SW5=Diff,
J1=40, J2=d).
- Extrair de TP27 um sinal dente de serra (freqüência 400 Hz, amplitude 2 Vpp) e aplicar na
entrada do codificador (TP30). A forma de onda dente de serra facilitará a visualização do
comportamento do codificador PCM Diferencial.
- Manter uma ponta do osciloscópio conectada a TP30 (sinal de entrada) e conectar a
segunda ponta nos seguintes pontos:
TP31: Sinal reconstruído a partir do valor anterior amostrado. (sinal predição)
TP32: Sinal diferença entre o valor atual e o valor reconstruído a partir da amostra
anterior.
TP34: Sinal diferença, amostrado para ser enviado ao conversor A/D sucessivo.
- Através do exame das formas de onda podemos afirmar:
• O sinal que se codifica e posteriormente se transmite (TP32) é a diferença entre o
valor atual do sinal de entrada e o valor do sinal de entrada no instante anterior
amostrado.
• O sinal diferença tem uma amplitude de aproximadamente a metade do sinal de
entrada; isto demonstra que, em condições de qualidade iguais à codificação PCM
linear, com a codificação diferencial é possível utilizar um número menor de níveis
de codificação. Conseqüentemente, uma conversão com menos bits.
• O sinal diferença é positivo e quase constante durante a rampa ascendente do sinal
de entrada, o que significa que o sinal de entrada tem uma amplitude maior que a
64
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
- Aplicar agora à entrada do codificador uma tensão contínua (conectar TP28 a Tp30).
- Variar o potenciômetro DC OUT e analisar os sinais em TP30, TP31 e TP32 (osciloscópio
em DC).
Questão 2 - O que se deduz através da observação dos sinais nos pontos de medida acima (TP30,
TP31 e TP32)?
a) O sinal predição (TP32) é uma tensão contínua que segue fielmente o valor presente na
entrada (TP30).
b) O sinal diferença (TP32) é uma tensão contínua 4 vezes maior à tensão de entrada (TP30).
c) O sinal predição (TP31) é uma tensão contínua que segue fielmente o valor presente na
entrada (TP30).
d) N.D.A.
65
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
Circuitos de Linha:
- Manter as condições anteriores. Colocar ATTENUATION e NOISE no mínimo. Conectar
TP46 a EXT_IN.
- Aplicar o sinal dente de serra (400 Hz - 2 Vpp) na entrada analógica do modulador
(conectar TP27 a TP30).
- Sincronizar o osciloscópio nos impulsos de sincronismo de quadro (TP35) e analisar as
formas de onda do sinal PCM através do canal de comunicação:
TP37: sinal PCM serial, em formato NRZ.
TP38: saída do filtro de transmissão; o sinal PCM está distorcido pelo filtro.
TP39: saída da linha. O sinal PCM está atenuado e um pouco mais distorcido.
TP40: saída do filtro de recepção.
Elemento de Decisão, Decodificador e Filtro de Recepção:
- Os impulsos PCM após serem recuperados, estão em correspondência com seu valor
máximo, onde um circuito sucessivo determina nível alto ou baixo ao valor amostrado.
- Sincronizar o osciloscópio no sincronismo de bit de recepção (TP41) e analisar os sinais:
TP40: Sinal PCM recuperado. Regular PHASE ADJUST para ajustar os instantes
de amostragem (TP41) ao centro dos impulsos PCM.
TP42: Saída do circuito de amostragem de recepção.
TP43: Saída do elemento de decisão.
- Manter uma ponta do osciloscópio conectado a TP30 (sinal de entrada) e conectar a outra
ponta nos seguintes pontos:
TP44: Sinal diferença. Salvo as imprecisões devidas o processo de conversão A/D
na transmissão, é igual (com a metade da amplitude) ao sinal detectado em TP34.
TP45: Sinal amostrado.
TP46: Saída do integrador, correspondente ao sinal inicial reconstruído através de
integrações sucessivas. Regular PHASE ADJUST e obter a melhor forma de onda.
TP21: Saída do filtro passa-baixa de 3,4 KHz. Regular LEVEL F1 para se obter a
mesma amplitude que o sinal transmitido (TP30).
Questão 4 - Faça um rápido resumo das formas de onda mostradas nos pontos acima.
66
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
67
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
Resposta Questão 1
Resposta Questão 2
Alternativa Correta:
Resposta Questão 3
Alternativa Correta:
Resposta Questão 4
68
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
Experiência 3 – CODEC
1- Introdução Teórica
O CODEC é um circuito integrado que cumpre todas as fases de conversão dos sinais de
voz em PCM e vice-versa. O CODEC utilizado aqui é o MC145480 da Motorola, que executa as
etapas do PCM (amostragem, quantização, codificação, etc).
- Alimentar o módulo.
- Colocar o circuito em modo 1_canal e codificação Lei K L2M
NPO
QSRUTWVYXZ:M[NP\
Q^]Z
SW8=TS1).
- Aplicar 1KHz – 1Vpp na entrada analógica do CODEC_1_TX (conectar TP24 a TP58 e
regular o nível do sinal em 1Vpp).
- Sincronizar o osciloscópio em TP60 (sinal de sincronização para o Time Slot 1) e ajustar a
base de tempo em 0,2 ms/div. Analisar as formas de onda em TP58 (sinal senoidal de
entrada) e TP60.
- A cada impulso TS1 (TP60) o CODEC realiza a amostragem do sinal e a codificação A/D,
emitindo os 8 bits PCM.
- Analisar o sinal PCM de saída (TP63). Observar que entre dois impulsos de sincronismo
sucessivos há 8 bits PCM. Observar que a duração do bit é igual ao período de sincronismo
de bit (TP62).
- O sinal analógico de saída está disponível em TP64.
Questão 1 – Observar que a seqüência de bits se repete a cada 8 pulsos de sincronismo. Por que?
Questão 2 –
Uz
%
Yz[Y
Y^% 4cj S¡%¢¡£i¤¡?¥
¦%¥
c§¨24© ça detectada acima.
69
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
70
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
Resposta Questão 1
Alternativa Correta:
Resposta Questão 2
71
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
1- Introdução Teórica
Questão 2 – Analisar os sinais de saída dos dois CODECs (TP64 e TP65). Podemos afirmar:
72
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
b) O usuário 1 (OUT1) recebe o sinal enviado pelo usuário 1 (IN1); o usuário 2 (OUT2)
recebe o sinal enviado pelo usuário 2 (IN2).
c) Os dois usuários (OUT1 e OUT2) recebem o sinal enviado pelo usuário 1 (IN1).
d) O usuário 1 (OUT1) recebe o sinal enviado pelo usuário 2 (IN2); o usuário 2 (OUT2)
recebe o sinal enviado pelo usuário 1 (IN1).
Questão 3 – Como se procede para os dois usuários receberem o sinal enviado pelo usuário 2?
73
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
Resposta Questão 1
Alternativa Correta:
Resposta Questão 2
Alternativa Correta:
Resposta Questão3
Alternativa Correta:
Resposta Questão 4
74