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Fundamentos de Redes

de Computadores
Camadas física e de
enlace do modelo OSI
Prof. Ricardo J. Pinheiro
Resumo
Camada física.
Padrões.
Equipamentos de rede.
Camada de enlace.
Serviços.
Equipamentos de rede.
Protocolos de acesso ao meio.
Arquitetura IEEE 802.

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Camada física
Define características para criar, manter e
eliminar conexões físicas usadas para
transmitir bits entre as entidades do nível de
enlace.
Mecânicas: Tamanho e forma de conectores,
cabos, etc.
Elétricas: Valores dos sinais elétricos usados para
representar bits, intervalos de sinalização, etc.
Determinam as taxas de transmissão e
distâncias que podem ser atingidas.
Funcionais: Significado dos sinais transmitidos
nas interfaces do meio físico.
Procedurais: Combinações e sequências de sinais
que devem ocorrer para termos a transmissão.

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Camada física
Serviço de nível físico
Deve ocupar-se de fornecer quatro serviços:
Estabelecimento e encerramento de conexões.
Transferência de dados.
Sequenciação.
Notificação de falhas.
Vários padrões
RS-232: porta serial, muito antigo.
RS-422: Semelhante à RS-232, usada em
automação comercial.
RS-449: Composição de três padrões.
EIA/TIA-568: Padrão para cabeamento de
edifícios comerciais.

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Camada física
Equipamentos que operam nessa camada:
Repetidores
Usado somente com topologia em barra.
Recebe o sinal, amplifica-o e envia-o para o
próximo nó.
Não analisa os quadros que estão sendo
reenviados.
Concentradores (hubs)
Recebem o sinal por uma porta, replicam-no para
todas as outras portas.
Funciona como repetidor.
Não filtram tráfego por pacote, logo tem o risco de
alto índice de colisão.

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Camada de enlace
Lidar com o transporte da informação entre dois
equipamentos de rede.
Detectar e corrigir erros que venham a ocorrer
no nível físico.
Principais funções:
Delimitação de quadros
Controle de erros no enlace
Controle de fluxo no enlace
Serviços
Controle de acesso
Multiplexação

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Camada de enlace
Delimitação de quadros
Separação da cadeia de bits em quadros, de
tamanho igual.
Quatro métodos possíveis:
Conta-se quantos bits tem no quadro e coloca-
se no cabeçalho da mensagem.
Uso de bits como marcadores de início e fim do
quadro.
Uso de flags.
Violação de códigos do nível físico.

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Camada de enlace
Controle de erros no enlace
Detecta e opcionalmente corrige erros.
Usa-se um conjunto de bits no quadro para fazer
a detecção de erros, o FCS (Frame Check
Sequence).
Alguns dos métodos usados são:
Algoritmo de bit alternado (stop-and-wait), onde um
quadro é enviado se o anterior chegou
corretamente.
Janela n com retransmissão integral (go-back-n),
onde a checagem é feita depois de n quadros
terem sido enviados. Se houve problema, reenvia-
se os n quadros.
Janela n com retransmissão seletiva (selective
repeat), que é semelhante ao anterior, só que
apenas os quadros com erros são reenviados.

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Camada de enlace
Controle de fluxo do enlace
O transmissor envia mais quadros do que o
receptor pode receber – controle de fluxo.
Nos métodos de controle de erros, já há um
controle de fluxo embutido:
No algoritmo do bit alternado, isso é natural.
Nas janelas com retransmissão, usa-se quadros
especiais e janelas de transmissão e recepção.
Tipos de serviços
Sem conexão e sem reconhecimento (não-
confiável).
Sem conexão e com reconhecimento (baixa
confiabilidade).
Orientado à conexão (é preciso ser confiável).

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Camada de enlace
Controle de acesso
Disciplinar o acesso ao meio físico de
transmissão, comum a todos os nós.
Pode ser centralizado ou distribuído.
Na arquitetura IEEE 802, isso é papel da
subcamada MAC.
Multiplexação
Relacionada ao controle de acesso.
Quem tem a permissão de acesso pode usar o
meio como bem entender.

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Camada de enlace
Equipamentos que operam nessa camada:
Switches
Hub “inteligente”.
Estabelecimento de circuito virtual, entre o
transmissor e o receptor.
Mais de uma comunicação simultânea, entre
transmissores e receptores distintos.
Bridges (pontes)
Repetidor “inteligente”.
Interligam redes de topologias diferentes.
Não replica o sinal para todos os segmentos.
Placas de rede
Estebelecem a comunicação entre os nós e o meio
físico de transmissão.

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Protocolos de acesso ao meio
Atributos específicos para avaliar tais
protocolos:
Capacidade de transmissão.
Justiça no acesso.
Prioridade no acesso.
Estabilidade em sobrecarga.
Baixo retardo de transferência.
Dois tipos de métodos:
Baseados em contenção
Acesso ordenado sem contenção

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Acesso Baseado em Contenção
Aloha
2 canais distintos de transmissão.
Uso de CRC na detecção de erros.
Variação: Slotted-Aloha
CSMA (Carrier Sense Multiple Access)
Quem quiser transmitir, primeiro precisa “ouvir” o
meio para saber se existe uma transmissão em
progresso.
Diminui grandemente a colisão de mensagens.
Várias variantes: np-CSMA, p-CSMA, CSMA/CD.

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Acesso Baseado em Contenção
np-CSMA e p-CSMA
A distinção entre ambos é o que um nó faz
quando encontra o meio de transmissão
ocupado:
np-CSMA: Espera por um tempo aleatório para
tentar novamente acessar.
P-CSMA: Continua escutando o meio até que ele
fique livre.
CSMA/CD
CSMA com detecção de colisão, durante a
transmissão.
Os outros métodos só detectam a colisão depois
da transmissão ter sido finalizada.
Padrão Ethernet (IEEE 802.3).

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Acesso Baseado em Contenção
CSMA/CA
Não detecta, mas evita a colisão.
Algoritmo probabilístico.
M-CSMA
Múltiplos canais de transmissão em paralelo.
ReC-Ring
Uso em topologia em anel.
A transmissão dá-se em uma direção, apenas, e
“dá uma volta completa” no anel.

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Acesso Ordenado Sem Contenção
Polling
Usado na topologia em barra
Centralizado: Os nós só transmitem quando a
estação central autoriza.
Funciona bem com grande tráfego de rede.
Slot
Usado na topologia em anel.
O meio é dividido logicamente em um número
finito de slots, onde a mensagem é guardada.
Os slots podem estar vazios ou cheios.
Quem quer transmitir, deve esperar passar um slot
vazio para colocar a sua mensagem.
Exemplos: Fastnet e ATM Ring.

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Acesso Ordenado Sem Contenção
Inserção de Retardo
Passagem de Permissão
Uso de uma “ficha” que é passada de um nó para
o outro.
Adapta-se bem em topologias em barra e em anel.
Exemplos: Token Bus e Token Ring.
Protocolos com Reserva
Usados inicialmente para enlaces de satélite.
Retardo de transferência muito grande.
Exemplos: IFFO, CRMA, DQDB.

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Arquitetura IEEE 802
Família de padrões para os
níveis físico e de enlace em
LANs e MANs.
Padrão criado pela IEEE (802),
endossado pela ISO (8802).
Camada física (PHY)
Divisão da camada de enlace
em 2 subcamadas:
MAC – Controle de acesso ao
meio.
LLC – Controle de link lógico.

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Arquitetura IEEE 802 - PHY
Camada física (PHY)
Estabelecimento,
manutencão e liberação
de conexões físicas.
Transmissão de bits através
de um meio físico, com ou
sem cabeamento.
Método de codificação.
Taxa de transmissão.,

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Arquitetura IEEE 802 - MAC
Organização do acesso ao
meio físico compartilhado:
Topologia adotada
Algumas técnicas:
CSMA-CD (802.3)
Token Bus (802.4)
Token Ring (802.5)
DQDB (802.6)

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Arquitetura IEEE 802 - LLC
Independência da camada
MAC.
Multiplexação.
Controle de erros e de fluxo.
Tipos de operação.
Classes de Procedimento.

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Arquitetura IEEE 802 - modelo

● A subcamada LLC é independente das outras


camadas.
● Os padrões são definidos na camada física e na

subcamada MAC.

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Arquitetura IEEE 802 - padrões
802 Visão geral da arquitetura.
802.1 Gerenciamento de LANs e MANs (B e K), Pontes
para a camada MAC (local – D e remota – G).
LANs virtuais sobre pontes, etc;.
802.2 Controle lógico do enlace (LLC).
802.3 CSMA/CD (Ethernet).
802.4 Token Bus.
802.5 Token Ring.
802.6 DQDB
802.10 Segurança em redes LAN e MAN.
802.11 Redes sem-fio.
802.15 Bluetooth.
802.16 WiMAX
802.20 Telefonia 3G

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Arquitetura IEEE 802 e modelo OSI

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IEEE 802.3 - Ethernet
Codificação Manchester.
Quadro com preâmbulo, remetente, destinatário,
comprimento e o FCS, fora os dados.
Endereço MAC (físico): 6 octetos, único.
Algumas especificações da camada física:
10Base5
10Base2 – topologia em barra, cabo coaxial.
10Base-T – topologia em estrela, cabo par
trançado, 10 Mbps.
10Base-F – fibra ótica.
Extensões aos padrões:
100Base-TX, 100Base-T4, 100Base-FX, 1000Base-
T (100 e 1000 Mbps)
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Outros padrões
ANSI X3.T9.5 (FDDI)
Padrão para redes de fibra ótica.
FDDI II
Extensão do padrão FDDI.
Token Bus (IEEE 802.4)
Token Ring (IEEE 802.5)
DQDB (IEEE 802.6)
Usado em satélites.
Ethernet Isócrona (IEEE 802.9)
Redes wireless (IEEE 802.11)
Rede 100VG AnyLAN (IEEE 802.12)
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