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  • Bruno Tolentino, A Imitação Da Música

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    Evandro Santos de Albuquerque
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    O poema descreve a luz do sol se pondo e tecendo o mundo como uma rendeira tece um tear. A vida inteira o poeta viu a luz do sol se pondo escapar, mas agora arranca uma "rosa de sangue na fogueira" das dúvidas de sua mente. A pura luz do leste pode se desdizer, mas ao fim de cada ocaso há uma "luz de mentira" que traz felicidade à mente.

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    Bruno Tolentino, A imitação da música

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    O poema descreve a luz do sol se pondo e tecendo o mundo como uma rendeira tece um tear. A vida inteira o poeta viu a luz do sol se pondo escapar, mas agora arranca uma "rosa de sangue na fogueira" das dúvidas de sua mente. A pura luz do leste pode se desdizer, mas ao fim de cada ocaso há uma "luz de mentira" que traz felicidade à mente.

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    O poema descreve a luz do sol se pondo e tecendo o mundo como uma rendeira tece um tear. A vida inteira o poeta viu a luz do sol se pondo escapar, mas agora arranca uma "rosa de sangue na fogueira" das dúvidas de sua mente. A pura luz do leste pode se desdizer, mas ao fim de cada ocaso há uma "luz de mentira" que traz felicidade à mente.

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    Canto, filho da luz da zona ardente, coisas que vi a luz, sempre estrangeira, tecer no ar e inevitavelmente ir baixando com modos

    de rendeira ao tear deste mundo. A vida inteira vi me escapar a luz do sol cadente, e essa rosa de sangue na fogueira que agora arranco s dvidas da mente. mente o intelecto que se esquece dela. Se a pura luz de leste se desdiz, a cada ocaso h no final feliz dos nmeros da mente a bagatela de uma luz de mentira. Contra ela fui tecendo este meu canto de aprendiz.
    [Bruno Toelntino, A imitao da msica, em O mundo como Idia ]

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