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ESCOLA SUPERIOR TEORIA DA COMUNICACAO ORTENTAC BIBLIOGRAFIA BASICA: Diciondrio Tedrico e Critico de Cinema Jacques Aumont ¢ Michele Marie Papirus Eaitora Dicionario dos Simbolos Jean Chevalier Faitora José Olimphio BIBLIQGRAFIA ESPECIFICA: ‘Cinema: entre a realidade ¢ o artificio Luiz Carlos Merten ‘Antes ¢ Oficios Editora ‘A Magia da Cinema Roger Ebert Ediouro 0 Prazer dos Othos Frangois Truffaut Bd, Jorge Zahar TRABALHO $i! £ PROPAGANDA E MARKETING Dicionario de Cineastas Rubens Ewald Filho Editora L&PM ‘© Cinema dos Anos 80 ‘Amir Labaki (org) Ed, Brasiliense ‘A Palavra Naufraga: ensaios sobre cinema Antonio Gongalves Filho Cosac & Naify (0s filmes que eu vi com Freud Waldemar Zusman aditora Imago BIBLIOGRAFIA : Técnicas ¢ Linguagem Cinematogrifica (Planos ~ Movimentos de Camera - Fotografia —Montagem) Compreender o Cinema Antonio Costa Baitora Globo A Experineia do Cinema Ismail Xavier Editora Graal BIBLIOGRAFIA: Semidtica do Cinema Narrativa e Modernidade André Parente Editora Papirus ‘Téenicas de Edigio para Cinema e Video Ken Dancyger Editora Campus Pré-cinema & Pés-cinema Azlindo Machado Eaitora Papiros ‘Sites indicados: http://br.dir.vahoo.com/lazer/cinema_e_filmes/filmageny http:/www.cinemaemcena.com.br ‘http://www.revistadecinema.com.br RELEMBRANDO: Conforme Roteiro. Do Trabalho Escrito: ‘Trata-se de um trabalho monogrifico, envolvendo uma pesquisa temstica que deverd contemplar: A vida e obra do cineasta escolhido As mareas de autoria do Diretor (Principais indices detectados pelo grupo) A visio da Critica Especializada sobre a obra do Diretor (Jomais, Revistas, Sites), Cuidado na selecto dos textos, principalmente os retirados de sites nfo confidveis. Anexar as criticas na integra com um comentério final sobre as mesmas. © Anélise Semiética de pelo menos duas obras do autor estudadas pelo grupo (Na analise deve constar os principais conceitos tedricos estudados na disciplina, principalmente as Categorias do Pensamento, Classificagio dos Signos e Inferéncias. Analisar pelo menos duas cenas de cada filme). © Roteiro: no é necessario um roteiro ténico. Detenham-se nos aspectos da narrativa, Ter como exemplo o roteiro do filme Um Cao Andaluz de Buiiuel, analisado em sala, conforme anexo. © Bibliografia consultada OBS: A Monografia deveri ser composta de Introdugio, Conclusio, além das seis partes acima indicadas. Da Apresentagtio: Rever Roteiro. Qualquer divida mais especifica: contato via email ou final de aulas. Boa sorte!!! TEORIA DA COMUNICAGAO II - PROF. JOCA Roteiro de "Um céo andaluz" — Bufiuel Salvador Dali Na edic&o da revista La Révolution Surréaliste de n°12 de 15 de dezembro de 1929, foi publicado o presente argumento de Um cdo andaluz. Na introducdo, Luis ‘Bufuel explica: "A publicagéo deste argumento em La Révolution Surréaliste € a Gnica que eu autorizo. Ela exprime, sem qualquer reserva, minha completa adesfo ao pensamento e & atividade surrealistas. Um co andaluz n&o existiria se 0 surrealismo n&o existisse. Um filme de sucesso, € isso © que pensa a maioria das pessoas que 0 viram. Mas, que posso fazer contra os cultores de toda novidade, mesmo se essa novidade ultraja suas conviccées mais profundas, contra uma imprensa vendida ou insincera, contra essa massa imbecil que achou belo ou poético 0 que, no fundo, ndo passa de um desesperado, apaixonado apelo ao homicidio?™ Prélogo Era uma vez. Um balcdo de noite. Um homem afia sua navalha junto do balcSo. 0 homem olha o céu através dos vidros e vé... Uma nuvem clara avancando para a lua cheia. Depois, uma cabeca de moga, de olhos arregalados. A lmina da navalha dirige- se para um dos olhos dela. ‘Agora a nuvem passa pela lua. A lamina da navalha atravessa 0 olho da moga, seccionando-« Fim do prélogo ito anos depois. Uma rua deserta. Chove. Uma personagem, vestida com uma roupa cinza escura, aparece de bicicleta Tem a cabeca, as costas e a cintura envoltas em panos brancos. Em seu peito esté presa, por correias, uma caixa retangular, listrada em diagonal de preto e branco. A personagem pedala maquinaimente, o guidéo livre, as m&os pousadas nos joelhos. A personagem vista de costas até as ancas em P.A., Superimpress&o no sentido longitudinal da rua na qual ele circula de costas para a cémara A personagem avanca até & cémara até que a caixa listrada esteja em primeiro plano. Um quarto qualquer num terceiro andar dessa rua. No melo esté sentada uma ‘moca vestida com uma roupa de cores vivas, que Ié atentamente um livro. De repente estremece, escuta com curiosidade € afasta 0 livro atirando-o sobre um. diva préximo. 0 livro cai aberto. Numa das paginas, vé-se uma reproducio de A Rendeira, de Vermeer. A moca esté agora convencida de que alguma coisa esta acontecendo: levanta-se, dé meia-volta e vai 8 janela com passo répido. A personagem de hé pouco acaba de parar, em baixo, na rua. Sem opor a menor resisténcla, por inércia, cai na sarjeta com a bicicleta, no meio de um monte de lama. Gesto de célera, de rancor, da moga que se precipita para as escadas para ir rua Primeiro plano da personagem caida no cho, sem nenhuma expresso, na

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