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LÍNGUA PORTUGUESA

• Compreensão, interpretação e reescrita de textos e de fragmentos de textos, com domínio das relações
morfossintáticas, semânticas, discursivas e argumentativas.
• Tipologia textual.
• Coesão e coerência.
• Ortografia oficial.
• Acentuação gráfica.
• Pontuação.
• Formação, classe e emprego de palavras.
• Significação de palavras.
• Coordenação e subordinação.
• Concordância nominal e verbal.
• Regência nominal e verbal.
• Emprego do sinal indicativo de crase.
INTERPRETAÇÃO E COMPREENSÃO DE UM TEXTO

A palavra interpretar vem do latim interpretare e significa explicar, comentar ou aclarar o sentido dos signos
ou símbolos.
Tal vocábulo corresponde ao grego análysis, que tem o sentido de decompor um todo em suas partes, sem
decompor o todo, para compreendê-lo melhor.
Interpretar um texto é penetrá-lo em sua essência, observar qual é a idéia principal, quais os argumentos que
comprovam a idéia, como o texto está escrito e outras nuanças. Em suma, procurar interpretar corretamente
um texto é ampliar seus horizontes existenciais.

Saber ler corretamente


Ler adequadamente é mais do que ser capaz de decodificar as palavras ou combinações linearmente
ordenadas em sentenças. O interessado deve aprender a “enxergar” todo o contexto denotativo e conotativo.
É preciso compreender o assunto principal, suas causas e conseqüências, críticas, argumentações,polissemias,
ambigüidades, ironias, etc.
Ler adequadamente é sempre resultado da consideração de dois tipos de fatores: os propriamente lingüísticos
e os contextuais ou situacionais, que podem ser de natureza bastante variada. Bom leitor, portanto, é aquele
capaz de integrar estes dois tipos de fatores.

Erros de Leitura

Extrapolar
Trata-se de um erro muito comum. Ocorre quando saímos do contexto, acrescentando-lhe idéias que não
estão presentes no texto. A interpretação fica comprometida, pois passamos a criar sobre aquilo que foi lido.
Freqüentemente, relacionamos fatos que conhecemos, mas que eram realidade em outros contextos e não
naquele que está sendo analisado.

Reduzir
Trata-se de um erro oposto à extrapolação. Ocorre quando damos atenção apenas a uma parte ou aspecto do
texto, esquecendo a totalidade do contexto. Privilegiamos, desse modo, apenas um fato ou uma relação que
podem ser verdadeiros, porém insuficientes se levarmos em consideração o conjunto das idéias.

Contradizer
É o mais comum dos erros. Ocorre quando chegamos a uma conclusão que se opõe ao texto. Associamos
idéias que, embora no texto, não se relacionam entre si.

Defeitos do Texto
Barbarismo
Consiste em grafar ou pronunciar
uma palavra em desacordo com a
norma culta. Eles acontecem:
1.na grafia: analizar por analisar;
2.na pronúncia: rúbrica por rubrica;
3.na morfologia: deteu por deteve;
4.na semântica: o iminente jurista por o eminente jurista
5.os estrangeirismos: quando usados desnecessariamente.
Solecismo
Qualquer erro de construção sintática.
1. de concordância: Fazem anos que não o vejo;
2. de regência: Esqueceram de mim;
3. de colocação pronominal: Não amo-te.

Arcaísmo
Emprego de palavras ou construções antigas, que já caíram em desuso.
Antanho por no passado.

Preciosismo
Exagero na linguagem, em prejuízo da naturalidade e clareza da frase.
Isso é colóquio flácido para acalentar bovino.

Cacofonia
Qualquer seqüência silábica que provoque som desagradável.
Vou-me já!
Polícia Federal confisca gado no Paraná.
Ambigüidade ou Anfibologia
Duplo sentido decorrente de construção defeituosa da frase.
O cachorro do meu vizinho morreu.
Redundância, Pleonasmo Vicioso ou Tautologia
Repetição desnecessária de informação.
Ele detém o monopólio exclusivo dos refrigerantes.
Todos foram unânimes.

Interpretando o conteúdo do texto

Idéias explícitas e implícitas


Alguns textos apresentam suas idéias de forma direta e objetiva, permitindo interpretação rápida por parte
do leitor. Outros expõem suas idéias de forma indireta e subjetiva, exigindo maior atenção do receptor.

Texto com idéia explícita


Os textos apresentam suas idéias de forma direta e objetiva, permitindo interpretação rápida por parte do
leitor.
Exemplo
A questão exige do candidato a capacidade de reescrever o texto, observando a manutenção ou não do
sentido original.
“Os fatos desta vez deram razão a Monteiro Lobato.”; a(s) forma(s) INADEQUADA(S) de reescrever-se
esse mesmo período, mantendo-se o sentido original, é(são):
I -A Monteiro Lobato foi dada razão pelos fatos, desta vez;
II- A Monteiro Lobato deram razão, desta vez, os fatos;
I - A Monteiro Lobato, foi-lhe dada razão pelos fatos, desta vez.
(A) nenhuma;
(B) III
(C) I-III
(D) II
(E) II-III
Gabarito: A
Texto com idéia implícita
No texto implícito, as idéias são expostas de forma indireta e subjetiva, exigindo maior atenção do receptor.
Exemplo
“No íntimo, estamos inclinados à simplicidade da manjedoura. O mal-estar decorre do fato de nos sentirmos
mais próximos dos salões de Herodes” Essas frases significam que:
a)a manjedoura simboliza a simplicidade do Menino-Deus;
b)somos atraídos pelas festas dos “salões de Herodes”;
c) a simplicidade da manjedoura vale mais que o luxo dos “salões de Herodes”;
d)no Natal acabamos por contrariar nossos sentimentos mais profundos;
e)entre a simplicidade e o luxo, a nossa tendência é escolher o luxo.
Gabarito:D

Assuntos relacionados à interpretação de um texto


Denotação/Conotação
Sentido denotativo é o uso da palavra em seu aspecto real.
Exemplo: O moça está usando uma jóia muito preciosa.
Sentido conotativo é o uso da palavra em seu aspecto figurado.
Exemplo: Aquela moça é jóia.
Exemplo
Informe se nas frases abaixo as palavras destacadas estão empregadas em sentido denotativo ou conotativo.
a) Nas ruas, as pessoas andavam apressadas.
b) As ruas eram cheias de pernas apressadas. )
c)Temos amargas lembranças daquele período de autoritarismo político.
d)Era uma pessoa de expressão dura e coração mole.
e)Os galhos da imensa árvore sustentavam os frutos maduros.
f)Os galhos namoravam os frutos maduros que sustentavam.
Gabarito:
a - denotativo
b - conotativo
c - conotativo
d - conotativo
e – denotativo

Assuntos relacionados à interpretação de um texto

Coerência
O texto coerente é lógico e organizado em suas idéias. É importante não confundir coerência e relação
semântica com o texto. Algumas vezes, surgem questões reescrevendo o texto alterando o sentido sem
necessariamente quebrar a lógica da idéia.

Coesão
A coesão é assunto bem abrangente. Em concurso, observamos sua relação com termos, expressões ou idéias,
que podem estar antes ou após o elemento coesivo.
Paráfrase
Paráfrase é reescrever o texto sem alterar a idéia do que foi escrito originalmente. É comum em provas do
Cespe aparecer também com o nome de “relações semânticas”.
Exemplo de paráfrase

Profecias de uma Revolução na Medicina


Há séculos, os professores de segundo grau da Sardenha vêm testemunhando um fenômenos curioso. Com a
chegada da primavera, em fevereiro, alguns de seus alunos tornam-se apáticos. Nos três meses subseqüentes,
sofrem uma baixa em seu rendimento escolar, sentem-se tontos e nauseados, e adormecem na sala de aula.
Depois, repentinamente, suas energias retornam. E ficam ativos e saudáveis até o próximo mês de fevereiro.
Os professores sardenhos sabem que os adultos também apresentam sintomas semelhantes e que, na
realidade, alguns chegam a morrer após urinarem uma grande quantidade de sangue. Por vezes,
aproximadamente 35% dos habitantes da ilha chegam a ser acometidos por este mal.
O Dr. Marcelo Siniscalco, do Centro de Cancerologia Sloan-Kedttering, em Nova Iorque, e o Dr. Arno G.
Motulsky, da Universidade de Washington, depararam pela primeira vez com a doença em 1959, enquanto
desenvolviam um estudo sobre padrões de hereditariedade e determinaram que os sardenhos eram vítimas de
anemia hemolítica, uma doença hereditária que faz com que os glóbulos vermelhos do sangue se desintegrem
no interior dos veios sangüíneos. Os pacientes urinavam sangue porque os rins filtram e expelem a
hemoglobina não aproveitada. Se o volume de destruição for mínimo, o resultado será a letargia; se for aguda,
a doença poderá acarretar a morte do paciente.
A anemia hemolítica pode ter diversas origens. Mas na Sardenha, as experiências indicam que praticamente
todas as pessoas acometidas por este mal têm deficiência de uma única enzima, chamada deidrogenase
fosfoglucosada-6 (ou G-6-PD), que forma um elo de suma importância na corrente de produção de energia para as
células vermelhas do sangue.
Mas os sardenhos ficam doentes apenas durante a primavera, o que indica que a falta de G-6-PD da vítima
não aciona por si só a doença - que há algo no meio ambiente que tira proveito da deficiência. A deficiência
genética pode ser a arma, mas um fator ambiental é quem a dispara.
Entre as plantas que desabrocham durante a primavera na Sardenha encontra-se a fava ou feijão italiano -
observou o Dr. Siniscalco. Esta planta não tem uma boa reputação desde ao ano 500 a.C. , quando o filósofo
grego e reformador político Pitágoras proibiu que seus seguidores a comessem, ou mesmo andassem por entre
os campos onde floresciam. Agora, o motivo de tal proibição tornou-se claro; apenas aquelas pessoas que
carregam o gene defeituoso e comiam favas cruas ou parcialmente cozidas (ou inspiravam o pólen de uma
planta em flor) apresentavam problemas. todos os demais eram imunes.
Em dois anos, o Dr. Motusky desenvolveu um teste de sangue simples para medir a presença ou ausência de
G-6-PD. Atualmente, os cientistas têm um modo de determinar com exatidão quem está predisposto à
doença e quem não está; a enzima hemolítica, os geneticistas começaram a fazer a triagem da população da
ilha. Localizaram aqueles em perigo e advertiram-lhes para evitar favas de feijão durante a estação de
floração. Como resultado, a incidência de anemia hemolítica e de estudantes apáticos começou a declinar. O
uso de marcadores genéticos como instrumento de previsão da reação dos sardenhos à fava de feijão há 20
anos foi uma das primeiras vezes em que os marcadores genéticos eram empregados deste modo; foi um
avanço que poderá mudar o aspecto da medicina moderna. Os marcadores genéticos podem prever agora a
possível eclosão de outras doenças e, tal como a anemia hemolítica, podem auxiliar os médicos a prevenirem
totalmente os ataques em diversos casos. (Zsolt Harsanyi e Richard Hutton, publicado no jornal O Globo).

Perífrase
Observe:
O povo lusitano foi bastante satirizado por Gil Vicente.
Utilizou-se a expressão "povo lusitano" para substituir "os portugueses". Esse rodeio de palavras que
substituiu um nome comum ou próprio chama-se perífrase.

Perífrase é a substituição de um nome comum ou próprio por um expressão que a caracterize. Nada mais é do
que um circunlóquio, isto é, um rodeio de palavras.
Outros exemplos:
astro rei (Sol) | última flor do Lácio (língua portuguesa) | Cidade-Luz (Paris)
Rainha da Borborema (Campina Grande) | Cidade Maravilhosa (Rio de Janeiro)
Observação: existe também um tipo especial de perífrase que se refere somente a pessoas. Tal figura de estilo
é chamada de antonomásia e baseia-se nas qualidades ou ações notórias do indivíduo ou da entidade a que a
expressão se refere.
Exemplos:
A rainha do mar (Iemanjá)
O poeta dos escravos (Castro Alves)
O criador do teatro português (Gil Vicente)

Síntese
A síntese de texto é um tipo especial de composição que consiste em reproduzir, em poucas palavras, o que o
autor expressou amplamente. Desse modo, só devem ser aproveitadas as idéias essenciais, dispensando-se
tudo o que for secundário.

Relações sintáticas
Este assunto relaciona-se com a correção gramatical em todos os seus aspectos. Em algumas questões,
observamos que a banca sugere alguma mudança de ordem na construção, inclusão ou retirada de algum
termo, perguntando sobre um possível erro gramatical. É importante perceber se o comando da questão
solicita apenas compreensão gramatical ou também alteração de sentido.

Estilística
A estilística preocupa-se com a correção gramatical, clareza, objetividade e elegância.
Exemplo
O período cuja redação está inteiramente clara e correta é:
(A) Um humorista já lembrou que na democracia os cidadãos a vêem como um regime no qual não se nega a
ninguém o direito de concordar com eles.
(B) De acordo com um humorista, muitos democratas aplaudem esse regime porque julgam que, nele, todos
têm o direito de concordar consigo.
(C) A democracia (segundo um humorista) é o regime no qual cada cidadão não nega a ninguém o direito de
com ele concordar.
(D) Disse um humorista que muitos definem a democracia como o regime que se preserva o direito de todos
os cidadãos com eles concordarem.
(E) A democracia definiu um humorista é aquele regime que as pessoas não negam o direito do próximo, que é
o de concordarem com elas.
Gabarito: C

Vocabulário
Trabalha-se neste assunto a capacidade de compreensão de termos ou expressões no contexto apresentado na
prova. Alguns itens sugerem troca de um termo; outros, o sentido contrário; outros ainda apenas o sentido da
palavra.
Exemplo
Patrocinar um concurso para estudantes costuma ser bom negócio para uma empresa. É uma estratégia eficaz
para reforçar a imagem diante do mercado – e dos profissionais que atuarão nele – a um custo baixo. Os
gastos se limitam à divulgação e aos prêmios. (...) Para algumas companhias, provocar a criatividade dos
estudantes traz ganhos ainda mais práticos.

O trecho acima permaneceria correto e manteria o sentido original, caso os termos nele sublinhados fossem
substituídos, respectivamente, por:
a) Bancar, útil, de pouca envergadura, cerceiam e formandos.
b) Propiciar, bom, insignificantes, reduzem e acadêmicos.
c) Provocar, mercadológico, mínimo, têm pouca importância e profissionais.
d) Produzir, favorável, econômica, conforma e formandos.
e)Promover, eficiente, reduzido, resumem e universitários.
Gabarito: E

Figuras de linguagem

São recursos linguísticos estudados por diversas áreas da linguística.


METÁFORA: é o emprego de palavra fora de seu sentido normal, tomando-se por base a analogia.
Esse homem é uma fera.
METONÍMIA: é a substituição de um nome por outro em virtude de haver entre eles alguma relação lógica.
Ler Machado de Assis.
Beber dois copos de leite.
Pedir a mão em casamento.
CATACRESE: é o emprego de palavras de relacionamento inadequado, por esquecimento ou
desconhecimento da palavra adequada.
O presidente do Banco Central será sabatinado na próxima terça-feira.
Prateleira de livro.
Marmelada de chuchu.
ANTONOMÁSIA: é a substituição de um nome por outro por expressão que facilmente o identifique.
O rei das selvas (Leão)
O Corso (Napoleão Bonaparte)
ELIPSE: é a omissão de uma palavra ou de uma expressão facilmente subentendida.
Bebi uma garrafa de champanha. (vinho de)
O jogo foi no Morumbi.
ZEUGMA: uma espécie de elipse que consiste na supressão de um termo já expresso no contexto.
Os homens estavam calmos; as mulheres, nervosas.
PLEONASMO: é o emprego de termos desnecessários, com o objetivo de realçar ou enfatizar o
pensamento.
A mim ninguém me engana.
O que você pensa, isso não me interessa.
ANACOLUTO: é a falta de nexo sintático ou lógico entre o princípio da frase e o seu fim. É uma
interrupção do pensamento.
Eu parece-me que vou desmaiar.
Morrer, todos haveremos de morrer.
HIPÉRBATO: recebe também o nome de inversão. É a alteração da ordem direta dos termos na oração.
Morreu o presidente.
O hipérbato designa genericamente qualquer tipo de inversão, simples ou complexa. Compreende também:
1. a prolepse (A Suíça dizem que é muito bonita) busca enfatizar o termo;
2. a anástrofe (Ela tão bela dos seus anos na flor) antepõe um termo preposicionado;
3.a sínquise (Um cãozinho tinha o Paulo fofinho) provoca ambigüidade.
SILEPSE: é a concordância com a idéia, e não com a palavra escrita.
São Paulo é bonita. (gênero)
A criançada chegou cedo e, à noite, já estavam brincando. (número)
A gente vamos. (pessoa)
ALITERAÇÃO: é a repetição de consoantes ou de sílabas.
O rei reza e rasga a raiva realmente.
SINESTESIA: é o cruzamento de duas ou mais sensações distintas ou, então, a atribuição a uma coisa
qualidade que lhe é incompatível, aceita apenas no plano figurado.
Grito áspero.
Nossos olhos trocaram pensamentos.
POLISSÍNDETO: é o uso repetido da conjunção “e”.
E o menino resmunga, e chora, e esperneia, e grita.
ASSÍNDETO: é a omissão das conjunções coordenativas aditivas.
Não sopra o vento; não gemem os ventos.
ANÁFORA: é a repetição da mesma palavra ou expressão no início de membros da frase.
Tudo cura o tempo, tudo gasta, tudo acaba.
HIPÉRBOLE: é o exagero na afirmação.
Já lhe disse um milhão de vezes.
EUFEMISMO: é o emprego de palavras ou expressões agradáveis, em substituição às que têm sentido
grosseiro ou desagradável.
Dar o último suspiro.
Faltar à verdade.
IRONIA: é sugerir, pela entoação e contexto, o contrário do que as palavras ou as frases exprimem.
Agiu sutil como um elefante.
PROSOPOPÉIA (PERSONIFICAÇÃO): é atribuir a seres inanimados qualidades e sentimentos
humanos.
As árvores são inteligentes e felizes.
ANTÍTESE: é o emprego de palavras ou expressões contastantes.
Cada um leva consigo uma alma de covarde e uma alma de herói.
PARADOXO: é uma associação de idéias contraditórias.
Voz do silêncio.
Viver só na multidão.
GRADAÇÃO: é a apresentação de uma série de idéias em progressão de clímax ou anticlímax.
Talvez eu fosse um padre, um bispo, um papa.
Eu era pobre, um subalterno, um nada.

Tipos de discursos

Direto: o narrador reproduz a fala da personagem por meio das próprias palavras dela.
Ele afirmou: “Não sei se conseguirei!”
Indireto: o narrador usa suas palavras para reproduzir uma fala de outrem.
Ele afirmou que não sabe se conseguirá.
Indireto-livre: O narrador produz um texto em que retira propositadamente o conectivo, provocando um elo
psicológico no discurso. A fala da personagem (que seria um discurso direto e mantém suas características
diretas) é desenvolvida como parte do texto narrativo do narrador e não da própria personagem.
Ele afirmou que não era cachorro. Quem ele pensa que é? Quem ele pensa que sou?
Exemplo 1
Indique se houve discurso direto, indireto ou indireto-livre.
1.“É preciso agir com muito tato” – afirmou a senhora.
2. Capitu respondeu que não, mas o vereador não acreditou.
3. Morda a língua – pensou a menina.
4. Tinha medo e repetia que estava em perigo, mas isto lhe pareceu tão
absurdo que se pôs a rir. Medo daquilo?
Gabarito:
1. direto
2. indireto
3. não há discurso, mas sim monólogo interior.
4.indireto-livre
Tipologia textual

Os textos podem ser classificados, segundo sua tipologia textual, em dissertação, narração ou descrição.

Dissertação
Dissertar é apresentar uma idéia a partir de um ponto de vista sobre determinado assunto. O texto
dissertativo estrutura-se em conhecimento, informações, argumentação, opinião. A dissertação geralmente é
organizada em teseargumentação-conclusão. Encontramos, em concursos, algumas variantes do modelo
tradicional, porém, basicamente, a dissertação estrutura-se em exposição de idéias e argumentação.
Exemplo de texto dissertativo:
“Nos últimos 110 anos, poucas economias tiveram um desempenho tão formidável como a brasileira. O que
chama a atenção, no país, é a sua capacidade de se desenvolver e, simultaneamente, sua incapacidade de
promover um destino melhor aos seus desamparados.
Mais do que isso: o Brasil, ao longo das últimas décadas, só tem conseguido crescer produzindo um número
cada vez maior de miseráveis.”
(Revista Veja, 19 dezembro de 2001.)

Narração
O texto narrativo relaciona-se a mudança de tempo e ocorrência de ações. Narrar é relatar acontecimentos
vividos por personagens e ordenados em uma lógica. Não há necessariamente preocupação com a idéia como
ocorre no texto dissertativo. A narrar, conta-se uma história para o leitor.
Exemplo:
Geraldo, servidor público, 42 anos, conheceu Samanta em um beco em bairro de prostituição. A própria vivia
de seus passeios alegrando homens solitários e com dinheiro para o prazer. Geraldo a tirou dessa vida e lhe
deu tudo de melhor: alugou um quarto em bairro decente, pagou médico, dentista, manicura… Dava tudo
quanto ela queria.
Quando Samanta ficou bonita e com aparência de gente de sociedade, arranjou logo um namorado e
abandonou Geraldo.

Descrição
O texto descritivo tem como características de detalhes, aspectos físicos e/ou psicológicos. O texto traz em
si a capacidade de estimular imagens ou impressões a partir da organização das idéias apresentadas pelo
autor. Alguns gramáticos definem o texto dissertativo como a fotografia formada por palavras. A descrição
pode ser assim sintetizada: é a recriação de imagens sensoriais na mente do leitor.
Exemplo de texto descritivo:
“Fui também recomendado ao Sanches. Achei-o supinamente antipático: cara extensa, olhos rasos, mortos,
de um pardo transparente, lábios úmidos, porejando baba, meiguice viscosa de crápula antigo. Primeiro que
fosse do coro dos anjos, no meu conceito era a derradeira das criaturas.”
Raul Pompéia.

Interpretação e gramática (MUITO IMPORTANTE)


Algumas questões surpreendem os candidatos pela habilidade com que algumas bancas exigem, em um
mesmo item da prova, interpretação e gramática. Muita calma quando isso ocorrer.
Exemplo
Para que o enunciado apresentado na questão seguinte se reduza a uma só frase,algumas adaptações e
correções devem ser feitas.
Assinale a opção adequada conforme o enunciado anterior.
I – A raposa lembra os despeitados. (idéia principal)
II – Atributo dos despeitados: fingem-se superiores a tudo.
III – A raposa desdenha das uvas. (oração com valor de adjetivo)
IV – Causa do desdenho: não poder alcançar as uvas.
a) Porque não pode alcançar as uvas de que ela desdenha, a raposa, fingindo-se superior a tudo, lembra os
despeitados.
b) A raposa, desdenhando das uvas que não se podem alcançar, lembra os despeitados que se fingem
superiores a tudo.
c) A raposa, que desdenha as uvas porque não pode alcançá-las, lembra os despeitados, que se fingem
superiores a tudo.
d) Como não pode alcançar as uvas, a raposa que se finge superior a tudo e as desdenha, lembra os
despeitados.
e) Fingindo-se superior a tudo, a raposa que desdenha das uvas porque não as pode alcançar, lembra dos
despeitados.

EXERCÍCIOS
1.Coloque 1 para descrição, 2 para narração, 3 para dissertação, e assinale a alternativa com a seqüência
correta.
( ) Marta entrou no salão e não entendeu como aquele bilhete poderia mudar completamente sua vida. Teria
duas horas para arrumar a mala e embarcar de avião para muito longe.
( ) A Terra é uma grande nave. Nós, tripulantes suicidas, agredimos constantemente a natureza, poluindo
nosso reservatório de água potável sem nos preocuparmos com o dia de amanhã.
( ) A manhã abria as portas para a entrada do sol, e os pássaros se espreguiçavam na laranjeira que lhes
esticava seus ramos floridos. O céu, aos poucos, ia adquirindo um azul mais vivo e intenso.
a) 2-3-1
b) 1-3-2
c) 3-1-2
d) 1-2-3
gabarito: A
2) Desde o momento em que o homem, nos vôos de sua inteligência, se eleva acima das circunstâncias
ordinárias da vida, desde que o seu pensamento se lança no espaço, possuído desse desejo ardente, dessa
inspiração insaciável de atingir ao sublime, não é possível marcar-lhe um dique, ponto que lhe sirva de marco.
Conclui-se do texto que:
a) o homem, em vez de procurar conhecer os mistérios do Universo, devia preocupar-se com seus problemas
terrenos.
b) as circunstâncias da vida impelem o homem a altos vôos de inteligência.
c) a tendência do homem ao sublime é a razão de ser de seu espírito religioso.
d) o homem se debate entre a mediocridade da vida cotidiana e a sublimidade do espírito.
e) o anseio de conhecimento e de perfeição do homem não admite que se tente impor-lhe limites.
Gabarito: E
Há também uma série de dicas que podemos acrescentar para uma melhor interpretação de um texto,são elas:
01. Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto;
02. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura, vá até o fim, ininterruptamente;
03. Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo monos umas três vezes ou mais;
04. Ler com perspicácia, sutileza, malícia nas entrelinhas;
05. Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;
06. Não permitir que prevaleçam suas idéias sobre as do autor;
07. Parta o texto em pedaços (parágrafos, partes) para melhor compreensão;
08. Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, parte) do texto correspondente;
09. Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão;
10. Cuidado com os vocábulos: destoa (=diferente de ...), não, correta, incorreta, certa, errada, falsa,
verdadeira, exceto, e outras; palavras que aparecem nas perguntas e que, às vezes, dificultam a entender o
que se perguntou e o que se pediu;
11. Quando duas alternativas lhe parecem corretas, procurar a mais exata ou a mais completa;
12. Quando o autor apenas sugerir idéia, procurar um fundamento de lógica objetiva;
13. Cuidado com as questões voltadas para dados superficiais;
14. Não se deve procurar a verdade exata dentro daquela resposta, mas a opção que melhor se enquadre no
sentido do texto;
15. Às vezes a etimologia ou a semelhança das palavras denuncia a resposta;
16. Procure estabelecer quais foram as opiniões expostas pelo autor, definindo o tema e a mensagem;
17. O autor defende idéias e você deve percebê-las;
18. Os adjuntos adverbiais e os predicativos do sujeito são importantíssimos na interpretação do texto.
Ex.: Ele morreu de fome.
de fome: adjunto adverbial de causa, determina a causa na realização do fato (= morte de "ele").
Ex.: Ele morreu faminto.
faminto: predicativo do sujeito, é o estado em que "ele" se encontrava quando morreu.;
19. As orações coordenadas não têm oração principal, apenas as idéias estão coordenadas entre si;
20. Os adjetivos ligados a um substantivo vão dar a ele maior clareza de expressão, aumentando-lhe ou
determinando-lhe o significado.
Exercícios de interpretação de texto
Leia o texto abaixo e responda às questões de 01 a 25. Assim como indicamos na dica de nº7,para fins
didáticos, colocaremos o texto parágrafo por parágrafo. Assim seu trabalho ficará mais fácil:
O bom selvagem e a sociedade cruel
Roberto Campos
1º Parágrafo:
Uma das perguntas mais intratáveis da vida moderna é sobre se o indivíduo tem precedência sobre o ente
coletivo, ou o contrário? Prevalecerá a preferência pessoal de cada um, ou a vocação altruísta de se sacrificar
pelos demais? Nas sociedades primitivas, o problema era menos complicado porque a sobrevivência
individual estava estreitamente ligada à do grupo. Mas por outro lado, o egoísmo grupal era implacável. Na
era moderna, o indivíduo adquiriu autonomia, tornou-se cidadão votante e consumidor soberano. Os conflitos
entre egoísmo e altruísmo foram complicados pelo anonimato, pela burocracia, e pelo gigantismo das
sociedades. Fora do círculo íntimo da família nuclear, os laços de solidariedade tornaram-se indiretos e
difusos.
01) O primeiro período do texto diz que:
a) Há dúvidas quanto a se o indivíduo proveio do ente coletivo ou se foi o contrário.
b) Não se trata de elaborar perguntas na vida moderna, pois o indivíduo tem preferência sobre o ente coletivo.
c) Há dúvidas, na vida moderna, quanto a quem é mais importante: o indivíduo ou a sociedade?
d) Há dúvidas, na vida moderna, quanto ao que surgiu antes: o indivíduo ou o ente coletivo?
e) Há dúvidas quanto à possibilidade de se sacrificar o indivíduo, para melhorar a sociedade.
02) Há erros de pontuação no primeiro parágrafo do texto. Corrigindo-os, teremos:
a) "...da vida moderna, é sobre, se o indivíduo..."; "...complicado, porque a sobrevivência..."
b) "...complicado, porque a sobrevivência..."; "...Mas, por outro lado, o egoísmo..."; "...burocracia e pelo
gigantismo..."
c) "...o problema, era menos complicado..."; "...Mas, por outro lado, o egoísmo..."; "...burocracia e pelo
gigantismo..."
d) "...a vocação altruísta, de se sacrificar..." ; "...complicado, porque a sobrevivência..."; "...Mas, por outro lado,
o egoísmo..."
e) "...sociedades primitivas, o problema..."; "...foram complicados, pelo anonimato..."; "... Fora do círculo íntimo
da família nuclear..."
03) Indique a afirmação correta em relação ao texto:
a) Era mais fácil viver na sociedade primitiva, pois todos se ajudavam mutuamente.
b) Os grupos que se formavam, na sociedade primitiva, não eram isolados uns dos outros.
c) A burocracia existente na vida moderna arrefeceu os conflitos entre o egoísmo e o altruísmo.
d) Em toda família nuclear, há laços de solidariedade.
e) A vida moderna fortaleceu os conflitos entre o individualismo e o altruísmo.
2º Parágrafo:
Mas há sempre algum altruísmo nas pessoas. Serão valores embutidos em nossa cultura por um legado
religioso? Ou um impulso inato, recebido da natureza ao nascer? Sangue, e rios de tinta, ainda não
responderam a essa pergunta. No século 18, J. J. Rousseau, invertendo muitos séculos da visão pessimista do
homem naturalmente pecador e mau, embutida na tradição cristã, substituiu-a por uma idéia oposta: a do
homem que nasce virtuoso, e degenera na sociedade. É o "bom selvagem", uma das contribuições iniciais da
descoberta do Brasil ao pensamento europeu.
04) Segundo o texto, J. J. Rousseau:
a) Afirmou que o homem é naturalmente pecador e mau, mas, devido à tradição cristão, quando nasce
virtuoso, degenera na sociedade.
b) É o bom selvagem que contribuiu para a descoberta do Brasil.
c) Errou, ao inverter a visão da Igreja, que sempre acreditou ser o homem virtuoso, mas degenerador da
sociedade.
d) Contradisse a tradição cristã, ao afirmar que o homem nasce virtuoso, e a sociedade o corrompe.
e) Contribuiu para a descoberta do Brasil, ao afirmar que o selvagem que aqui habitava era naturalmente
bom.
05) O autor do texto:
a) Afirma que as pessoas, de alguma maneira, são solidárias com as demais.
b) Explica que existe nas pessoas algum conceito que a leva a praticar atos estranhos.
c) Discute a validade de se levarem em consideração os ensinamentos da Igreja.
d) Mostra o pensamento de um ateu, que escreveu obras contra a Igreja.
e) Revela que nossa cultura tem valores embutidos por um cidadão, considerado legado religioso.
06) Considerando-se algumas palavras do texto, é errado afirmar que:
a) Altruísmo está para altruísta assim como escotismo está para escoteiro.
b) Embutidos está para embutir assim como vindo está para vir.
c) Impulso está para impelir assim como decurso está para decorrer.
d) Embutida está para imbutida assim como emigrar está para imigrar.
e) Contribuições está para contribuir assim como intuições está para intuir.
07) No texto, foram empregadas em sentido conotativo as seguintes palavras:
a) visão e pecador.
b) tradição e idéia.
c) altruísmo e valores.
d) cultura e legado.
e) sangue e rios.
3º Parágrafo:
A inversão de Rousseau teve conseqüências imprevistas. Se o problema residia na sociedade, bastaria ao
homem transformá-la para voltar ao paraíso. Tentação tanto mais irresistível quanto estava acontecendo a
transição do mundo pré-industrial para os horizontes inexplorados da Revolução Industrial. Durante três
séculos, a Era da Razão vinha abalando os alicerces intelectuais da cosmovisão religiosa que sustentara a
grande unidade espiritual da Idade Média. E a vitória do racionalismo humanista trazia no bojo o liberalismo
político e econômico.
08) A frase que altera a idéia básica do segundo período desse parágrafo é:
a) Já que o problema residia na sociedade, bastaria ao homem transformá-la para voltar ao paraíso.
b) Uma vez que o problema residia na sociedade, bastaria ao homem transformá-la para voltar ao paraíso.
c) Como o problema residia na sociedade, bastaria ao homem transformá-la para voltar ao paraíso.
d) Embora o problema residisse na sociedade, bastaria ao homem transformá-la para voltar ao paraíso.
e) Porquanto o problema residisse na sociedade, bastaria ao homem transformá-la para voltar ao paraíso.
09) Segundo o texto:
a) Três séculos depois de Rousseau, teve início a Idade Média.
b) O liberalismo político e econômico era uma das caraterísticas do racionalismo humanista.
c) A vitória do racionalismo humanista extinguiu o liberalismo político e econômico.
d) A Era da Razão e a Idade Média são nomes para uma mesma época.
e) O problema realmente residia na sociedade.
10) Não é certa a substituição de elementos do texto em:
a) "...bastaria ao homem transformá-la, a fim de voltar ao paraíso."
b) "...bastaria o homem transformá-la, para voltar ao paraíso."
c) "... a Era da Razão vinha abalando as bases intelectuais da cosmovisão religiosa..."
d) "...vinha abalando os alicerces intelectuais da concepção religiosa do mundo..."
e) "...E o triunfo do racionalismo humanista trazia no bojo o liberalismo político e econômico."
4º Parágrafo:
Ao pular-se do pecado original para o "homem naturalmente bom num mundo mau", abriu-se uma grande
florescência de socialismos que, em princípio, se propunham refazer a sociedade segundo uma utopia
generosa. Em meados do século passado, veio um golpe: a teoria da evolução das espécies, de Darwin,
segundo a qual, na natureza, os seres vivos evoluíam pela disputa de uns com outros no jogo da sobrevivência
do mais apto. Essa idéia não foi logo entendida como ameaça pelos socialistas, porque, como os seus
coetâneos, tinham um profundo temor reverencial pela "ciência". Não demorariam, porém, a aparecer
extrapolações como o "darwinismo social", e as idéias racistas supostamente "científicas". "Ao vencedor as
batatas", como diria Machado de Assis.
11) Apesar de o texto estar claro ao leitor leigo, um estudo mais profundo traria à tona um erro que modificaria
totalmente o sentido do primeiro período desse parágrafo, pois:
a) Em princípio só aparentemente tem sentido temporal, mas, na verdade, tem valor concessivo, podendo ser
substituído por "apesar de". A expressão que indica tempo é "a princípio".
b) Refazer possui o sentido de "fazer novamente"; isso daria o significado de que a sociedade não mais existia,
o que não condiz com a realidade.
c) Ao pular-se denota interrupção na ação, como se uma ação abruptamente fosse interrompida, para que
outra se iniciasse. O certo seria "Ao se pular".
d) Florescência significa "iluminação", o que denotaria que os socialismos já existiam, mas o autor quis
indicar que eles surgiam naquele momento.
e) Generosa é qualidade que só pode ser admitida em pessoas, portanto não cabe neste texto.
12) Na frase "Essa idéia não foi logo entendida como ameaça pelos socialistas...",
a) Deve-se substituir essa por esta, pois os pronomes demonstrativos que indicam algo já apresentado
anteriormente no texto são este, esta, isto.
b) Deve-se colocar logo depois de entendida, pois não se deve separar os verbos que formam locução verbal
por elemento algum.
c) Há dois advérbios.
d) Não há emprego de preposição.
e) Não se deve substituir essa por esta, pois os advérbios que indicam algo já apresentado anteriormente no
texto são esse, essa, isso.
Análise
5º Parágrafo:
Ondas ideológicas se sucederam, sem se decidir de vez quais os fatores determinantes do comportamento
humano: a natureza física, mais ou menos imutável, ou a sociedade e a cultura, amoldáveis em princípio pela
ação política? Talvez o mais consistente tenha sido o paladino da "pátria do socialismo", Stalin, que,
compreendendo o perigo das idéias, exterminou os hereges biólogos mendelianos, que duvidavam da verdade
científica socialista, segundo a qual as características adquiridas pelo indivíduo se transmitiam por via
hereditária.
13) Segundo o texto:
a) Stalin exterminou os biólogos mendelianos, porque estes acreditavam que as características adquiridas
pelo indivíduo se transmitiam por via hereditária.
b) Os biólogos mendelianos compreenderam o perigo das idéias científicas socialistas.
c) Os biólogos mendelianos não acreditavam que as características adquiridas pelo indivíduo eram
transmitidas por via hereditárias.
d) Stalin era considerado o paladino da pátria do socialismo, porque compreendeu o perigo das idéias
científicas.
e) Os que duvidavam da verdade científica socialista compreenderam o perigo das idéias dos biólogos
mendelianos.
14) Considere as seguintes afirmações sobre o texto:
I. Houve um período fértil, em relação à formação de idéias.
II. É difícil encontrar o fator determinante do comportamento humano.
III. Nada muda a natureza física do homem.
De acordo com o contexto, está certo o que se afirma em:
a) somente I.
b) somente II.
c) somente III.
d) somente I e II.
e) I, II e III.
15) Quais os termos do texto que retomam uma idéia já citada anteriormente?
a) imutável e amoldáveis, pois são adjetivos que qualificam substantivos anteriores.
b) a natureza física e ação política, pois claramente retomam elementos anteriores, representados por humano
e sociedade, respectivamente.
c) mais e idéias, pois retomam ação e socialismo.
d) Os dois que, pois são pronomes relativos que retomam Stalin e biólogos mendelianos, respectivamente.
e) científica e hereditária, pois retomam verdade e indivíduo.
6º Parágrafo:
Avanços recentes da genética trouxeram um complicador, ao sugerir que muitos traços comportamentais têm
base física nos genes. Naturalmente, nenhum cientista respeitável chegou ao ponto de afirmar que o homem
seja totalmente determinado pelo seu material genético. Mas certamente ficou enfraquecida a corrente
externa que reduzia o indivíduo a meras determinações do contexto social.
16) Segundo esse parágrafo:
a) O homem se comporta de acordo com o que aprende no contexto social.
b) Apesar de não ser totalmente comprovado, acredita-se que o comportamento do homem seja determinado
por seus genes.
c) O homem é totalmente determinado por seu material genético.
d) Apesar de enfraquecida a idéia, o que se sabe é que o homem é determinado pelo contexto social.
e) O comportamento do ser humano depende das correntes externas que o reduz a determinante
comportamental.
17) Assinale a letra que não altera a idéia básica do primeiro período do parágrafo:
a) Avanços recentes da genética trouxeram um complicador, no momento em que sugeriram que muitos
traços comportamentais têm base física nos genes.
b) Avanços recentes da genética trouxeram um complicador, na hora em que sugeriram que muitos traços
comportamentais têm base física nos genes.
c) Avanços recentes da genética trouxeram um complicador, desde que sugeriram que muitos traços
comportamentais têm base física nos genes.
d) Avanços recentes da genética trouxeram um complicador, quando sugeriram que muitos traços
comportamentais têm base física nos genes.
e) Avanços recentes da genética trouxeram um complicador, por sugerir que muitos traços comportamentais
têm base física nos genes.
18) "Mas certamente ficou enfraquecida a corrente externa que reduzia o indivíduo a meras determinações do
contexto social."
A palavra grifada no trecho tem o mesmo significado da palavra grifada da letra:
a) Trata-se de simples questão gramatical.
b) Depois de marcar o meio da linha vamos dividi-la em duas partes iguais.
c) O maravilhoso está presente em muitas das histórias infantis.
d) O conjunto harmonizava-se ao toque do diretor, que acentuou o aspecto plástico das marcações e os efeitos
de luz.
e) Perdia-me a olhar-lhe os cabelos bem arrumados, viajando pelas ondas caídas para trás alisando as mechas
irrequietas que saltavam pelas orelhas.
7º Parágrafo:
Não se está aqui, pretendendo debater a tese do "gene egoísta", conforme a polêmica expressão de Richard
Dawkins. Nem se uma eficiente engenharia social é viável. Penso nessas questões porque me preocupo com o
simplismo obtuso de inculpar-se a sociedade por todos os males possíveis e imagináveis: da seca do Nordeste
à ignorância e às desigualdades. Carências há, sem dúvida. Mas podem ser relativas, criadas pela
insaciabilidade das veleidades humanas. Um IKung do deserto de Kalahari contenta-se com muito pouco, ao
passo que um americano fica infeliz se tiver um pouco menos do que o vizinho do lado. E em São Paulo,
presos condenados tocaram fogo nas celas porque queriam televisão a cabo e ar-condicionado!...
19) Segundo o autor:
a) A sociedade é a grande culpada pelos males que assolam a nação brasileira.
b) É errado atribuir à sociedade a culpa por todos os males que afligem a nação.
c) A sociedade é insaciável, por isso ocorrem tantos males na nação.
d) As carências existentes na sociedade são todas relativas, por isso não devem ser levadas a sério.
e) Há grande preocupação com a simplicidade existente na sociedade, pois é isso que cria a ignorância e as
desigualdades.
20) É certo afirmar que:
a) há, no texto, uma crítica aos americanos, devido à inveja que eles têm de seus vizinhos.
b) o autor não acredita que haja carência verdadeira no Nordeste.
c) Os únicos males possíveis e imagináveis do Brasil são a Seca do Nordeste, a ignorância e as
desigualdades.
d) Todas as penitenciárias de São Paulo deixam de atender os pedidos dos presos condenados.
e) Muitas carências são criadas pelo desejo leviano de o homem querer ter mais do é necessário.
21) A frase que altera a idéia básica da frase "Um IKung do deserto de Kalahari contenta-se com muito pouco,
ao passo que um americano fica infeliz se tiver um pouco menos do que o vizinho do lado." é:
a) Um IKung do deserto de Kalahari contenta-se com muito pouco, mas um americano fica infeliz se tiver um
pouco menos do que o vizinho do lado.
b) Um IKung do deserto de Kalahari contenta-se com muito pouco, ao mesmo tempo que um americano fica
infeliz se tiver um pouco menos do que o vizinho do lado.
c) Um IKung do deserto de Kalahari contenta-se com muito pouco, enquanto um americano fica infeliz se
tiver um pouco menos do que o vizinho do lado.
d) Um IKung do deserto de Kalahari contenta-se com muito pouco, no entanto um americano fica infeliz se
tiver um pouco menos do que o vizinho do lado.
e) Um IKung do deserto de Kalahari contenta-se com muito pouco, quando um americano fica infeliz se tiver
um pouco menos do que o vizinho do lado.
8º Parágrafo:
Há século e meio, Marx achava que a riqueza resultava da exploração da mais-valia do trabalho proletário
pela classe burguesa. A idéia não passou no "provão" da história. As desigualdades nas sociedades modernas
provêm sobretudo de que alguns conseguem maior produtividade, e acumulam mais, por conta do que
produzem. Bill Gates começou na garagem de casa com talento e informação, e se fez multibilionário com
suas inovações tecnológicas. O mistério do progresso está na inovação e na acumulação. A acumulação
aumenta a desigualdade em relação ao que não acumulou. Há dois séculos passados, as diferenças de renda
per capita entre os países ricos e os mais pobres eram de duas ou três vezes. O crescimento da produtividade
dos atuais países industrializados, entre 1820 e 1913, foi quase sete vezes maior do que entre 1700 e 1820, e a
renda real per capita cresceu três vezes no período. Hoje, a diferença entre a Suíça e o Burundi, é de 390
vezes, e entre a média dos industrializados e a dos de mais baixa renda, é de 74 vezes. Possivelmente, o fator
mais perverso terá sido o crescimento populacional descontrolado, que condenou os subdesenvolvidos a
carregar água em peneira.
22) Considerando-se o texto, é incorreto afirmar que:
a) Entre 1820 e 1913, o crescimento da renda per capita dos atuais países industrializados foi proporcional ao
crescimento da produtividade dos mesmos países.
b) Modernamente a teoria de Marx não mais é aceita como verdadeira.
c) O fato de que alguns conseguem maior produtividade e, conseqüentemente, acumulam mais por conta do
que produzem é fundamental para existir a desigualdade.
d) A inovação e a acumulação são fatores preponderantes para a subsistência do progresso.
e) É provável que o crescimento populacional descontrolado seja o fator mais importante para o aumento das
desigualdades sociais.
23) "Marx achava que a riqueza resultava da exploração da mais-valia do trabalho proletário pela classe
burguesa." Os elementos destacados têm a mesma função sintática que os da frase:
a) O crítico proferiu palavras discordantes das obras do artista.
b) O partido desagregado dos fundamentos da Pátria não deve ser respeitado pelo eleitor.
c) A abonação de suas faltas pela diretoria foi justíssima.
d) Luiz da Cunha era estranho às apressadas solicitudes da Viscondessa de Bacelar com o futuro de sua
filha.
e) A algazarra dos soldados foi interrompida com a chegada do correio.
24) Em relação à frase "Há dois séculos passados...", retirada do texto, é certo afirmar que:
a) Está absolutamente certa.
b) Está errada, pois o verbo haver deveria estar no plural.
c) Está errada, pois, como o verbo haver já indica tempo decorrido, não se deveria usar o adjetivo passado.
d) O verbo haver deveria ser substituído pelo verbo fazer, sem qualquer outra mudança na frase.
e) Está errada, pois, como o verbo haver é impessoal, o adjetivo passado também deveria estar no singular.
9º Parágrafo:
Os governos já nos tungam uma proporção altíssima do PIB, superior à de qualquer país em
desenvolvimento. No entanto, União, Estados e municípios estão reduzidos quase à indigência, e não
cumprem direito suas funções sociais. É preciso que se diga que a carga fiscal reinante em nosso manicômio
tributário é exagerada para nosso nível de renda. A partir de certo patamar, tributar mais reduz a
produtividade e a competitividade, piorando ao invés de melhorar as oportunidades de emprego. O problema
social brasileiro não se resolve gastando mais e sim gastando melhor.
25) Nesse parágrafo o autor:
a) critica a ação do governo em relação ao aumento exagerado dos tributos no país.
b) argumenta favoravelmente ao governo no tocante ao aumento de impostos no país.
c) julga improcedente a discussão acerca do cumprimento das funções sociais do Estado.
d) acredita que o patamar mais elevado da produtividade está no tributar mais e reduzir a competitividade no
mercado.
e) comenta que o nível de renda brasileira é baixo devido ao aumento dos impostos no país.
Releia o oitavo parágrafo do texto e elabore uma dissertação, apresentando seu ponto de vista em relação ao
assunto abordado:
"Há século e meio, Marx achava que a riqueza resultava da exploração da mais-valia do trabalho proletário
pela classe burguesa. A idéia não passou no "provão" da história. As desigualdades nas sociedades modernas
provêm sobretudo de que alguns conseguem maior produtividade, e acumulam mais, por conta do que
produzem. Bill Gates começou na garagem de casa com talento e informação, e se fez multibilionário com
suas inovações tecnológicas. O mistério do progresso está na inovação e na acumulação. A acumulação
aumenta a desigualdade em relação ao que não acumulou. Há dois séculos passados, as diferenças de renda
per capita entre os países ricos e os mais pobres eram de duas ou três vezes. O crescimento da produtividade
dos atuais países industrializados, entre 1820 e 1913, foi quase sete vezes maior do que entre 1700 e 1820, e a
renda real per capita cresceu três vezes no período. Hoje, a diferença entre a Suíça e o Burundi, é de 390
vezes, e entre a média dos industrializados e a dos de mais baixa renda, é de 74 vezes. Possivelmente, o fator
mais perverso terá sido o crescimento populacional descontrolado, que condenou os subdesenvolvidos a
carregar água em peneira."
Gabarito
1c
2b
3e
4d
5a
6d
7e
8d
9b
10b
11a
12c
13c
14d
15d
16b
17e
18a
19b
20e
21e
22a
23c
24c
25a

Ortografia

Emprego do h
O h é uma letra que se mantém em algumas palavras em decorrência da etimologia ou da tradição escrito do
nosso idioma. Algumas regras, quanto ao seu emprego devem ser observadas:
a) Emprega-se o h quando a etimologia ou a tradição escrita do nosso idioma assim determina.
homem, higiene, honra, hoje, herói.
b) Emprega-se o h no final de algumas interjeições.
Oh! Ah!
c) No interior dos vocábulos não se usa h, exceto:
- nos vocábulos compostos em que o segundo elemento com h se une por hífen ao primeiro.
super-homem, pré-história.
- quando ele faz parte dos dígrafos ch, lh, nh.
Passarinho, palha, chuva.

Emprego do s
Emprega-se a letra s:
- nos sufixos -ês, -esa e –isa, usados na formação de palavras que indicam nacionalidade, profissão, estado
social, títulos honoríficos.
Chinês, chinesa, burguês, burguesa, poetisa.
- nos sufixos –oso e –osa (qua significa “cheio de”), usados na formação de adjetivos.
delicioso, gelatinosa.
- depois de ditongos.
coisa, maisena, Neusa.
- nas formas dos verbos pôr e querer e seus compostos.
puser, repusesse, quis, quisemos.
- nas palavras derivadas de uma primitiva grafada com s.
análise: analisar, analisado
pesquisa: pesquisar, pesquisado.

Emprego do z
Emprega-se a letra z nos seguintes casos:
- nos sufixos -ez e -eza, usados para formar substantivos abstratos derivados de adjetivos.
rigidez (rígido), riqueza (rico).
- nas palavras derivadas de uma primitiva grafada com z.
cruz: cruzeiro, cruzada.
deslize: deslizar, deslizante.
Emprego dos sufixos –ar e –izar.
Emprega-se o sufixo –ar nos verbos derivados de palavras cujo radical contém –s, caso contrário, emprega-se
–izar.
análise – analisar eterno – eternizar

Emprego das letras e e i.


Algumas formas dos verbos terminados em –oar e –uar grafam-se com e.
perdoem (perdoar), continue (continuar).
Algumas formas dos verbos terminados em –air, -oer e –uir grafam-se com i.
atrai (atrair), dói (doer), possui (possuir).
Emprego do x e ch.
Emprega-se a letra x nos seguintes casos:
- depois de ditongo: caixa, peixe, trouxa.
- depois de sílaba inicial en-: enxurrada, enxaqueca (exceções: encher, encharcar, enchumaçar e seus
derivados).
- depois de me- inicial: mexer, mexilhão (exceção: mecha e seus derivados).
– palavras de origem indígena e africana: xavante, xangô.

Emprego do g ou j
Emprega-se a letra g
- nas terminações –ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio: prestígio, refúgio.
- nas terminações –agem, -igem, -ugem: garagem, ferrugem.
Emprega-se a letra j em palavras de origem indígena e africana: pajé, canjica, jirau.
Emprego de s, c, ç, sc, ss.
- verbos grafados com ced originam substantivos e adjetivos grafados com cess.
ceder – cessão.
conceder - concessão.
retroceder - retrocesso.
Exceção: exceder - exceção.
- nos verbos grafados com nd originam substantivos e adjetivos grafados com ns.
ascender – ascensão
expandir – expansão
pretender – pretensão.
- verbos grafados com ter originam substantivos grafados com tenção.
deter – detenção
conter – contenção.
Divisão Silábica

Na modalidade escrita, indicamos a divisão silábica com o hífen. Esta separação obedece às regras de
silabação,são elas:
Não se separam:
1. as letras com que representamos os dígrafos ch, lh e nh:
cha-ma, ma-lha, ma-nhã, a-char, fi-lho, a-ma-nhe-cer;
2. os encontros consonantais que iniciam sílaba:
a-blu-ção, cla-va, re-gra, a-bran-dar, dra-gão, tra-ve;
3. a consoante inicial seguida de outra consoante:
gno-mo, mne-mô-ni-co, psi-có-ti-co;
4. as letras com que representamos os ditongos:
a-ni-mais, cá-rie, sá-bio, gló-ria, au-ro-ra, or-dei-ro, jó-ia, réu;
5. as letras com que representamos os tritongos:
a-güen-tar, sa-guão, Pa-ra-guai, u-ru-guai-a-na, ar-güiu, en-xá-guam.
Separam-se:
1. as letras com que representamos os dígrafos rr, ss, sc, sç, xc:
car-ro, pás-sa-ro, des-ci-da, cres-ça, ex-ce-len-te;
2. as letras com que representamos os hiatos:
sa-ú-de, cru-el, gra-ú-na, re-cu-o, vô-o;
3. as consoantes seguidas que pertencem a sílabas diferentes:
ab-di-car, cis-mar, ab-dô-men, bis-ca-te, sub-lo-car, as-pec-to.

Divisão de palavras no fim da linha


Muitas vezes, quando estamos produzindo um texto, não há espaço no final da linha para escrevermos uma
palavra toda. Devemos, então, recorrer a sua divisão em duas partes. Esta partição é sempre indicada com
hífen e obedece às regras de separação silábica que acabamos de mencionar.
Exemplo:
Todo aquele passado doloroso, de que mal começava a despreender-se, surgiu de novo ante ela, como um espectro
implacável. Curtiu novamente em uma hora que ali esteve imóvel todas as aflições e angústias, que havia sofrido
durante dois anos. Esta fita escarlate queimava-lhe os olhos e os dedos como uma lâmina em brasa, e ela não tinha
forças para retirar a vista e a mão das letras de ouro e púrpura, que entrelaçavam com o nome de seu marido, o
nome de outra mulher.
(José de Alencar)

1 - (AMAN) Assinale a opção em que a divisão silábica não está corretamente feita:
a) a-bai-xa-do
b) si-me-tria
c) es-fi-a-pa-da
d) ba-i-nhas
e) ha-vi-a
2 - (ESAF) Indique a alternativa em que há erro(s) de divisão silábica:
a) res-sur-gir, a-ve-ri-güeis, vô-o, quais-quer
b) ca-í-ram, co-o-pe-rar, pig-meu, op-ção, cons-ti-tuin-tes
c) tu-a, ai-ro-so, e-gí-pcio, su-bs-tan-ti-vo, pneu-má-ti-co
d) ab-di-ca-ção, o-ci-den-tal, sor-rin-do, sou-bes-te, mne-mô-ni-ca
e) a-do-les-cen-te, mai-o-res, sub-ju-gar, me-lan-co-li-a, cir-cui-to
3 - (ESPCEX) Assinale a alternativa correta quanto à divisão silábica das palavras dadas:
a) sa-gu-ão, mín-guam, a-bs-tra-to, de-lin-qüi-u, plúm-beo
b) fric-ção, rit-mo, pneu-má-ti-co, cai-ais, bo-ê-mia
c) mag-ne-tis-mo, en-xa-güei, ni-nha-ri-a, res-pe-i-to, mei-os
d) su-blo-car, ca-iu, re-ce-pção, a-cces-sí-vel, subs-cre-ver
e) coi-ta-do, trans-a-tlân-ti-co, pis-ci-na, suas, põem
4 - PUC-RS) Aponte o único conjunto onde há erro na divisão silábica:
a) flui-do, sa-guão, dig-no
b) cir-cuns-cre-ver, trans-cen-den-tal, tran-sal-pi-no
c) con-vic-ção, tung-stê-nio, rit-mo
d) ins-tru-ir, an-te-pas-sa-do, se-cre-ta-ri-a
e) co-o-pe-rar, dis-tân-cia, bi-sa-vô
Gabarito
1-D
2-A
3-B
4–C

Nota – A principal dúvida dos concurseiros


Vai ser obrigatório escrever na nova ortografia em provas de concursos e vestibulares?
Resposta: Até o fim de 2012 estão valendo as duas ortografias. Assim, só será obrigatório escrever na nova
ortografia a partir de 2013.
Fonte: G1 – Professor Sérgio Nogueira

Acentuação gráfica - Regra Antiga

Os acentos

Em português, os acentos gráficos empregados são:


acento agudo (´) – colocado sobre as letras a, i, u e sobre o e da seqüência –em, indica que essas letras
representam as vogais das sílabas tônicas: Amapá, saída, fúnebre, porém; sobre as letras e e o, indica que
representam as vogais tônicas com timbre aberto: médico, herói.
Acento grave (`) – indica as diversas possibilidades de crase da preposição a com artigos e pronomes: à, às, àquele,
àquela, àquilo, por exemplo.
Acento circunflexo (^) – indica que as letras e e o representam vogais tônicas com timbre fechado; surge sobre a
letra a que representa a vogal tônica, normalmente diante de m, n, ou nh: mês, lêem, pêssego, compôs, câmara.
Trema (¨) – indica que a letra u representa semivogal nas seqüências gue, gui; que, qui: agüentar, sagüi,
cinqüenta, tranqüilo.
Til (~) – indica que as letras a e o representam vogais nasais: órfã, mãozinha; corações, põe.
Também indica que a vogal é tônica em casos em que, pelas regras a acentuação gráfica é obrigatória: rã, maçã.

Regras fundamentais

Proparoxítonas
Todas as palavras proparoxítonas são graficamente acentuadas.
árvore, álibi, lâmpada, pêssego, quiséssemos, África.

Paroxítonas
São acentuadas as palavras paroxítonas que apresentam as seguintes terminações:
i (s), us vírus, bônus, júri, lápis, tênis
um, uns fórum, álbum, álbuns, médium
r caráter, mártir, revólver
x tórax, ônix, látex
n hífen, pólen, abdômen
l fácil, amável, indelével
ditongos Itália, Áustria, memória, cárie, róseo, Ásia, fáceis, férteis,
orais imóveis, fósseis, jérsei (crescentese decrescentes)
ão (s) órgão, órgãos, sótão, sótãos
ã (s) órfã, órfãs, ímã, ímãs
ps bíceps, fórceps

Oxítonas
São acentuadas as palavras oxítonas que apresentam as seguintes terminações:
a (s) maracujá, ananás
e (s) café, cafés, você
o (s) dominó, paletós, vovô, vovó
em, ens armazém, vintém, armazéns, vinténs
Essa regar aplica-se também aos seguintes casos:
a) monossílabos tônicos terminados em a,e o (seguidos ou não de s)
pá, pé, pó, pás, pés, pós, lê, vê, dê, hás, crês
b) formas verbais terminadasu em a, e, o tônicos seguidas de lo, la, los, las
amá-lo, dizê-lo, repô-la, fá-lo-á, pô-lo

Regras especiais
1. Os ditongos de pronúncia aberta eu, éi, oi recebem acento agudo na vogal.
Céu, chapéu, anéis, coronéis, herói, anzóis, caracóis, Andréia
2. Coloca-se acento circunflexo na primeira vogal dos hiatos ôo e êe.
vôo, enjôo, vôos, enjôos, corôo, perdôo, abençôo, lêem, descrêem, dêem, relêem
3. Coloca-se acento nas vogais i e u que formam hiato com a vogal anterior.
sa-í-da, sa-ís-te, sa-ú-de, ba-la-ús-tre, sa-í-mos, ba-ú, ra-í-zes, ju-í-zes, Lu-ís, sa-í, pa-ís, He-lo-í-sa
a) Não se acentuam o i e o u que formam hiato quando seguidos, na mesma sílaba, de l, m, n, r ou z:
Ra-ul, ru-im, com-tri-bu-in-te, sa-ir-des, ju-iz
b) Não se acentuam as letras i e u dos hiatos se estiverem seguidas do dígrafo nh:
ra-i-nha, vem-to-i-nha
c) Não se acentuam as letras i e u dos hiatos se vierem precedidas de vogal idêntica:
xi-i-ta, pa-ra-cu-u-ba
No entanto, se se tratar de palavra proparoxítona haverá o acento, já que a regra de acentuação das
proparoxítonas prevalece sobre a dos hiatos:
fri-ís-si-mo, se-ri-ís-si-mo
4. Coloca-se trema na letra u dos encontros gue, gui, que, qui, quando pronunciada atonamente (nesses casos, o ü
é semivogal).
tranqüilo, freqüente, lingüiça, sagüi
Se a letra u de tais encontros for pronunciada tonicamente, levará acento agudo (nesses casos, o ú é vogal).
averigúe, apazigúe, argúi, argúis
Se a letra u de tais encontros não for pronunciada, evidentemente não levará acento algum (nesses casos, temos
dígrafos).
quilo, quente, guerra, guerreiro, queijo
5. Os verbos ter e vir levam acento circunflexo na terceira pessoa do plural do presente do indicativo.
singular plural
ele tem eles têm
ele vem eles vêm
6. Os verbos derivados de ter e vir levam acento agudo na terceira pessoa do singular e acento circunflexo na
terceira pessoa do plural do presente do indicativo.
singular plural
ele retém eles retêm
ele intervém eles intervêm
Nova Regra

Trema – desaparece em todas as palavras


Antes Depois
Freqüente, lingüiça, agüentar Frequente, linguiça, aguentar
* Fica o acento em nomes como Müller

Acentuação 1 – some o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (as que têm a penúltima
sílaba mais forte)
Antes Depois
Européia, idéia, heróico, apóio, bóia, asteróide, Coréia, Europeia, ideia, heroico, apoio, boia, asteroide, Coreia,
estréia, jóia, platéia, paranóia, jibóia, assembléia estreia, joia, plateia, paranoia, jiboia, assembleia
* Herói, papéis, troféu mantêm o acento (porque têm a última sílaba mais forte)

Acentuação 2 – some o acento no i e no u fortes depois de ditongos (junção de duas vogais), em palavras
paroxítonas
Antes Depois
Baiúca, bocaiúva, feiúra Baiuca, bocaiuva, feiura
* Se o i e o u estiverem na última sílaba, o acento continua como em: tuiuiú ou Piauí

Acentuação 3 – some o acento circunflexo das palavras terminadas em êem e ôo (ou ôos)
Antes Depois
Crêem, dêem, lêem, vêem, prevêem, vôo, enjôos Creem, deem, leem, veem, preveem, voo, enjoos

Acentuação 4 – some o acento diferencial


Antes Depois
Pára, péla, pêlo, pólo, pêra, côa Para, pela, pelo, polo, pera, coa
* Não some o acento diferencial em pôr (verbo) / por (preposição) e pôde (pretérito) / pode (presente). Fôrma,
para diferenciar de forma, pode receber acento circunflexo

Acentuação 5 – some o acento agudo no u forte nos grupos gue, gui, que, qui, de verbos como averiguar,
apaziguar, arguir, redarguir, enxaguar
Antes Depois
Averigúe, apazigúe, ele argúi, enxagúe você Averigue, apazigue, ele argui, enxague você
Observação: as demais regras de acentuação permanecem as mesmas

Hífen – veja como ficam as principais regras do hífen com prefixos:


Prefixos Usa hífen Não usa hífen
Agro, ante, anti, arqui, auto, Quando a palavra seguinte começa com h Em todos os demais casos: autorretrato,
contra, extra, infra, intra, ou com vogal igual à última do prefixo: autossustentável, autoanálise,
macro, mega, micro, maxi, auto-hipnose, auto-observação, anti- autocontrole, antirracista, antissocial,
mini, semi, sobre, supra, tele, herói, anti-imperalista, micro-ondas, antivírus, minidicionário, minissaia,
ultra... mini-hotel minirreforma, ultrassom
Quando a palavra seguinte começa com h Em todos os demais casos:
Hiper, inter, super ou com r: super-homem, inter-regional hiperinflação, supersônico

Quando a palavra seguinte começa com b, Em todos os demais casos:


Sub
h ou r: sub-base, sub-reino, sub-humano subsecretário, subeditor
Sempre:
Vice
vice-rei, vice-presidente

Quando a palavra seguinte começa com h, Em todos os demais casos: pansexual,


Pan, circum m, n ou vogais: pan-americano, circum- circuncisão
hospitalar

Pontuação

Os sinais de pontuação servem para marcar pausas (a vírgula, o ponto-e-vírgula, o ponto) ou a melodia da
frase (o ponto de exclamação, o ponto de interrogação, etc.). Geralmente, estão ligados à organização
sintática dos termos na frase, eles são regidos por regras.

Vírgula
Ela marca uma pausa de curta duração e serve para separar os termos de uma oração ou orações de um
período. A ordem normal dos termos na frase é: sujeito, verbo, complemento. Quando temos uma frase nessa
ordem, não separamos seus termos imediatos. Assim, não pode haver vírgula entre o sujeito e o verbo e seu
complemento.
Quando, na ordem direta, houver um termo com vários núcleos a vírgula será utilizada para separá-los.
Na fala de Madonna, a vírgula está separando vários núcleos do predicado na segunda oração. Ex.:
" A obscenidade existe e está bem diante de nossas caras. É o racismo, a discriminação sexual, o ódio, a
ignorância, a miséria. Tem coisa mais obscena do que a guerra?"
Utilizamos a vírgula quando a ordem direta é rompida. Isso ocorre basicamente em dois casos:
- quando intercalamos alguma palavra ou expressão entre os termos imediatos, quebrando a seqüência
natural da frase. Ex: Os filhos, muitas vezes, mostraram suas razões para seus pais com muita sabedoria.
"O que o galhofista queria é que eu, coronel de ânimo desenfreado, fosse para o barro denegrir a farda e
deslustrar a patente".
- quando algum termo (sobretudo o complemento) vier deslocado de seu lugar natural na frase. Ex.:
Para os pais, os filhos mostraram suas razões com muita sabedoria.
Com muita sabedoria, os filhos mostraram suas razões para os pais.

Ponto-E-Vírgula
O ponto-e-vírgula marca uma pausa maior que a vírgula, porém menor que a do ponto. Por ser intermediário
entre a vírgula e o ponto, fica difícil sistematizar seu emprego. Entretanto, há algumas normas para sua
utilização.
- usamos ponto-e-vírgula para separar orações coordenadas que já apresentem vírgula em seu interior;
- nunca use ponto-e-vírgula dentro de uma oração. Lembre-se ele só pode separar uma oração de outra.
Com razão, aquelas pessoas reivindicavam seus direitos; os insensíveis burocratas, porém, em tempo algum,
deram atenção a elas.
"Os espelhos são usados para ver o rosto; a arte, para ver a alma." Bernard Shaw
- o ponto-e-vírgula também é utilizado para separar vários incisos de um artigo de lei ou itens de uma lista.
Ex:
[...] Considerando:
A) a alta taxa de juros;
B) a carência de mão-de-obra;
C) o alto valor de matéria-prima; [...]

Dois Pontos
Os dois-pontos marcam uma sensível suspensão da melodia da frase. São utilizados quando se vai iniciar
uma seqüência que explica, identifica, discrimina ou desenvolve uma idéia anterior, ou quando se quer dar
início à fala ou citação de outrem.
Observe: (Percebeu? Vamos iniciar uma seqüência de exemplos, daí os dois pontos)
Descobri a grande razão da minha vida: você
Já dizia o poeta: "Deus dá o frio conforme o cobertor".
"Por descargo de consciência, do que não carecia, chamei os santos de que sou devocioneiro:
- "São Jorge, Santo Onofre, São José!"

Aspas
As aspas devem ser utilizadas para isolar citação textual colhida a outrem, falas ou pensamentos de
personagens em textos narrativos, ou palavras ou expressões que não pertençam à língua culta (gírias,
estrangeirismos, neologismos, etc)
O rapaz ficou "grilado" com o resultado da prova.
Morava em um "flat" onde havia "playground".

Travessão
O travessão serve para indicar que alguém fala de viva voz (discurso direto). Seu emprego é constante em
textos narrativos em que personagens dialogam. Leia o texto abaixo:
-Salve!
- Como é que vai?
- Amigo, há quanto tempo...
- Um ano, ou mais.
Podem se usar dois travessões para substituir duas vírgulas que separam termos intercalados, sobretudo
quando se quer dar-lhes ênfase.
Pelé - o maior jogador de futebol de todos os tempos - hoje é um bem-sucedido empresário.

Reticências
As reticências marcam uma interrupção da seqüência lógica do enunciado, com a conseqüente suspensão da
melodia da frase. São utilizadas para permitir que o leitor complemente o pensamento que ficou suspenso.
Nas dissertações objetivas, evite reticências.
Ex: Eu não vou dizer mais nada. Você já deve ter percebido que...
"Num repente, relembrei estar em noite de lobisomem - era sexta-feira..."

Parênteses
Os parênteses servem para isolar explicações, indicações ou comentários acessórios. No caso de citações é
referências bibliográficas, o nome do autor e as informações referentes à fonte também aparecem isolados por
parênteses.
"Aborrecido, aporrinhado, recorri a um bacharel (trezentos mil-réis, fora despesas miúdas com automóveis,
gorjetas, etc.) e embarquei vinte e quatro horas depois..." Graciliano Ramos
"Ela (a rainha) é a representação viva da mágoa..." Lima Barreto.

O ponto
É usado para marcar o término das orações declarativas. O ponto usado para marcar o final do texto é
conhecido como ponto final.
Exemplo: Quando os portugueses chegaram ao Brasil, em 1500, Pero Vaz de Caminha escreveu uma carta ao
rei D. Manuel na qual informava sobre o descobrimento.

Exclamação
É usado no final dos enunciados exclamativos, que denotam espanto, surpresa, admiração.
Exemplo: Atenção!, Alô!, Bom dia!.

Interrogação
É usado ao final dos enunciados interrogativos.
Exemplo:
- Tudo bem com você?
- Tudo. E você?
- Tudo bem!

Formação das Palavras

ESTRUTURA DAS PALAVRAS


A palavra é subdivida em partes menores, chamadas de elementos mórficos.
Exemplo: gatinho – gat + inho
Infelizmente – in + feliz + mente

ELEMENTOS MÓRFICOS
Os elementos mórficos são:
Radical;
Vogal temática;
Tema;
Desinência;
Afixo;
Vogais e consoantes de ligação.

RADICAL
O significado básico da palavra está contido nesse elemento; a ele são acrescentados outros elementos.
Exemplo: pedra, pedreiro, pedrinha.

VOGAL TEMÁTICA
Tem como função preparar o radical para ser acrescido pelas desinências e também indicar a conjugação a que
o verbo pertence.
Exemplo: cantar, vender, partir.

OBSERVAÇÃO:
Nem todas as formas verbais possuem a vogal temática.
Exemplo: parto (radical + desinência)
TEMA
É o radical com a presença da vogal temática.
Exemplo: choro, canta.
DESINÊNCIAS
São elementos que indicam as flexões que os nomes e os verbos podem apresentar. São subdivididas em:
DESINÊNCIAS NOMINAIS – indicam o gênero e número. As desinências de gênero são a e o; as
desinências de número são o s para o plural e o singular não tem desinência própria.
Exemplo: gat o
Radical desinência nominal de gênero
Gat o s
Radical d.n.g d.n.n
d.n.g » desinência nominal de gênero
d.n.n » desinência nominal de número
DESINÊNCIAS VERBAIS – indicam o modo, número, pessoa e tempo dos verbos.
Exemplo: cant á va mos
Radical v.t d.m.t d.n.p
v.t » vogal temática
d.m.t » desinência modo-temporal
d.n.p » desinência número-pessoal
AFIXOS
São elementos que se juntam aos radicais para formação de novas palavras. Os afixos podem ser:
PREFIXOS – quando colocado antes do radical;
SUFIXOS – quando colocado depois do radical
Exemplo:
Pedrada.
Inviável.
Infelizmente

VOGAIS E CONSOANTES DE LIGAÇÃO


São elementos que são inseridos entre os morfemas (elementos mórficos), em geral, por motivos de eufonia,
ou seja, para facilitar a pronúncia de certas palavras.
Exemplo: silvícola, paulada, cafeicultura.

PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS


Inicialmente observemos alguns conceitos sobre palavras primitivas e derivadas e palavras simples e
compostas:
PALAVRAS PRIMITIVAS – palavras que não são formadas a partir de outras.
Exemplo: pedra, casa, paz, etc.
PALAVRASDERIVADAS – palavras que são formadas a partir de outras já existentes.
Exemplo: pedrada (derivada de pedra), ferreiro (derivada de ferro).
PALAVRASSIMPLES – são aquelas que possuem apenas um radical.
Exemplo: cidade, casa, pedra.
PALAVRASCOMPOSTAS - são palavras que apresentam dois ou mais radicais.
Exemplo: pé-de-moleque, pernilongo, guarda-chuva.
Na língua portuguesa existem dois processos de formação de novas palavras: derivação e composição.
DERIVAÇÃO
É o processo pelo qual palavras novas (derivadas) são formadas a partir de outras que já existem (primitivas).
Podem ocorrer das seguintes maneiras:
Prefixal;
Sufixal;
Parassintética;
Regressiva;
Imprópria.
PREFIXAL – processo de derivação pelo qual é acrescido um prefixo a um radical.
Exemplo: desfazer, inútil.
Vejamos alguns prefixos latinos e gregos mais utilizados:
PREFIXO LATINO PREFIXO GREGO SIGNIFICADO EXEMPLOS
PREF. LATINO PREF. GREGO
Ab-, abs- Apo- Afastamento Abs ter Apo geu
Ambi- Anfi- Duplicidade Ambí guo Anfí bio
Bi- di- Dois Bí pede Dí grafo
Ex- Ex- Para fora Ex ternar Êx odo
Supra Epi- Acima de Supra citar Epi táfio
SUFIXAL – processo de derivação pelo qual é acrescido um sufixo a um radical.
Exemplo: carrinho, livraria.
Vejamos alguns sufixos latinos e alguns gregos:
SUFIXO LATINO EXEMPLO SUFIXO GREGO EXEMPLO
-ada Paulada -ia Geologia
-eria Selvageria -ismo Catolicismo
-ável Amável -ose Micose
PARASSINTÉTICA – processo de derivação pelo qual é acrescido um prefixo e sufixo simultaneamente ao
radical.
Exemplo: anoitecer, pernoitar.
OBSERVAÇÃO :
Existem palavras que apresentam prefixo e sufixo, mas não são formadas por parassíntese. Para que ocorra a
parassíntese é necessários que o prefixo e o sufixo juntem-se ao radical ao mesmo tempo. Para verificar tal
derivação basta retirar o prefixo ou o sufixo da palavra. Se a palavra deixar de ter sentido, então ela foi
formada por derivação parassintética. Caso a palavra continue a ter sentido, mesmo com a retirada do
prefixo ou do sufixo, ela terá sido formada por derivação prefixal e sufixal.
REGRESSIVA - processo de derivação em que são formados substantivos a partir de verbos.
Exemplo: Ninguém justificou o atraso. (do verbo atrasar)
O debate foi longo. (do verbo debater)
IMPRÓPRIA - processo de derivação que consiste na mudança de classe gramatical da palavra sem que sua
forma se altere.
Exemplo: O jantar estava ótimo
COMPOSIÇÃO
É o processo pelo qual a palavra é formada pela junção de dois ou mais radicais. A composição pode ocorrer
de duas formas:
JUSTAPOSIÇÃO e AGLUTINAÇÃO.
JUSTAPOSIÇÃO – quando não há alteração nas palavras e continua a serem faladas (escritas) da mesma
forma como eram antes da composição.
Exemplo: girassol (gira + sol), pé-de-moleque (pé + de + moleque)
AGLUTINAÇÃO – quando há alteração em pelo menos uma das palavras seja na grafia ou na pronúncia.
Exemplo: planalto (plano + alto)
Além da derivação e da composição existem outros tipos de formação de palavras que são hibridismo,
abreviação e onomatopéia.
ABREVIAÇÃO OU REDUÇÃO
É a forma reduzida apresentada por algumas palavras:
Exemplo: auto (automóvel), quilo (quilograma), moto (motocicleta).
HIBRIDISMO
É a formação de palavras a partir da junção de elementos de idiomas diferentes.
Exemplo: automóvel (auto – grego + móvel – latim), burocracia (buro – francês + cracia – grego).
ONOMATOPÉIA
Consiste na criação de palavras através da tentativa de imitar vozes ou sons da natureza.
Exemplo: fonfom, cocoricó, tique-taque, boom!.
1. (IBGE) Assinale a opção em que todas as palavras se formam pelo mesmo
processo:
a) ajoelhar / antebraço / assinatura
b) atraso / embarque / pesca
c) o jota / o sim / o tropeço
d) entrega / estupidez / sobreviver
e) antepor / exportação / sanguessuga
2. (BB) A palavra "aguardente" formou-se por:
a) hibridismo d) parassíntese
b) aglutinação e) derivação regressiva
c) justaposição
3. (AMAN) Que item contém somente palavras formadas por justaposição?
a) desagradável - complemente
b) vaga-lume - pé-de-cabra
c) encruzilhada - estremeceu
d) supersticiosa - valiosas
e) desatarraxou - estremeceu
4. (UE-PR) "Sarampo" é:
a) forma primitiva
b) formado por derivação parassintética
c) formado por derivação regressiva
d) formado por derivação imprópria
e) formado por onomatopéia
5. (EPCAR) Numere as palavras da primeira coluna conforme os processos de formação numerados à
direita. Em seguida, marque a alternativa que corresponde à seqüência numérica encontrada:
( ) aguardente 1) justaposição
( ) casamento 2) aglutinação
( ) portuário 3) parassíntese
( ) pontapé 4) derivação sufixal
( ) os contras 5) derivação imprópria
( ) submarino 6) derivação prefixal
( ) hipótese
a) 1, 4, 3, 2, 5, 6, 1 d) 2, 3, 4, 1, 5, 3, 6
b) 4, 1, 4, 1, 5, 3, 6 e) 2, 4, 4, 1, 5, 3, 6
c) 1, 4, 4, 1, 5, 6, 6
6. (CESGRANRIO) Indique a palavra que foge ao processo de formação de chapechape:
a) zunzum d) tlim-tlim
b) reco-reco e) vivido
c) toque-toque
7. (UF-MG) Em que alternativa a palavra sublinhada resulta de derivação imprópria?
1.
Às sete horas da manhã começou o trabalho principal: a votação.
2.
Pereirinha estava mesmo com a razão. Sigilo... Voto secreto ... Bobagens, bobagens!
3.
Sem radical reforma da lei eleitoral, as eleições continuariam sendo uma farsa!
4.
Não chegaram a trocar um isto de prosa, e se entenderam.
5.
Dr. Osmírio andaria desorientado, senão bufando de raiva.
8. (AMAN) Assinale a série de palavras em que todas são formadas por parassíntese:
a) acorrentar, esburacar, despedaçar, amanhecer
b) solução, passional, corrupção, visionário
c) enrijecer, deslealdade, tortura, vidente
d) biografia, macróbio, bibliografia, asteróide
e) acromatismo, hidrogênio, litografar, idiotismo
9. (FFCL SANTO ANDRÉ) As palavras couve-flor, planalto e aguardente são formadas por:
a) derivação d) composição
b) onomatopéia e) prefixação
c) hibridismo
10. (FUVEST) Assinale a alternativa em que uma das palavras não é formada por prefixação:
a) readquirir, predestinado, propor d) irrestrito, antípoda, prever
b) irregular, amoral, demover e) dever, deter, antever
c) remeter, conter, antegozar
11. (LONDRINA-PR) A palavra resgate é formada por derivação:
a) prefixal d) parassintética
b) sufixal e) imprópria
c) regressiva
12. (CESGRANRIO) Assinale a opção em que nem todas as palavras são de um mesmo radical:
a) noite, anoitecer, noitada d) festa, festeiro, festejar
b) luz, luzeiro, alumiar e) riqueza, ricaço, enriquecer
c) incrível, crente, crer
13. (SANTA CASA) Em qual dos exemplos abaixo está presente um caso de derivação parassintética?
a) Lá vem ele, vitorioso do combate.
b) Ora, vá plantar batatas!
c) Começou o ataque.
d) Assustado, continuou a se distanciar do animal.
e) Não vou mais me entristecer, vou é cantar.
14. (UF-MG) Em todas as frases, o termo grifado exemplifica corretamente o processo de formação de
palavras indicado, exceto em:
a) derivação parassintética - Onde se viu perversidade semelhante?
b) derivação prefixal - Não senhor, não procedi nem percorri.
c) derivação regressiva - Preciso falar-lhe amanhã, sem falta.
d) derivação sufixal - As moças me achavam maçador, evidentemente.
e) derivação imprópria - Minava um apetite surdo pelo jantar.
15. (UF-MG) Em "O girassol da vida e o passatempo do tempo que passa não brincam nos lagos da lua",
há, respectivamente:
a) um elemento formado por aglutinação e outro por justaposição
b) um elemento formado por justaposição e outro por aglutinação
c) dois elementos formados por justaposição
d) dois elementos formados por aglutinação
e) n.d.a
16. (UF-SC) Aponte a alternativa cujas palavras são respectivamente formadas por justaposição,
aglutinação e parassíntese:
a) varapau - girassol - enfaixar
b) pontapé - anoitecer - ajoelhar
c) maldizer - petróleo - embora
d) vaivém - pontiagudo - enfurece
e) penugem - plenilúdio - despedaça
17. (UF SÃO CARLOS) Considerando-se os vocábulos seguintes, assinalar a alternativa que indica os
pares de derivação regressiva, derivação imprópria e derivação sufixal, precisamente nesta ordem:
1. embarque
2. histórico
3. cruzes!
4. porquê
5. fala
6. sombrio
a) 2-5, 1-4, 3-6 d) 2-3, 5-6, 1-4
b) 1-4, 2-5, 3-6 e) 3-6, 2-5, 1-4
c) 1-5, 3-4, 2-6
18. (VUNESP) Em "... gordos irlandeses de rosto vermelho..." e "... deixa entrever o princípio de uma
tatuagem.", os termos grifados são formados, respectivamente, a partir de processos de:
a) derivação prefixal e derivação sufixal
b) composição por aglutinação e derivação prefixal
c) derivação sufixal e composição por justaposição
d) derivação sufixal e derivação prefixal
e) derivação parassintética e derivação sufixal
19. (FURG-RS) A alternativa em que todas as palavras são formadas pelo mesmo processo de
composição é:
a) passatempo - destemido - subnutrido
b) pernilongo - pontiagudo - embora
c) leiteiro - histórico - desgraçado
d) cabisbaixo - pernalta - vaivém
e) planalto - aguardente - passatempo
20. (UNISINOS) O item em que a palavra não está corretamente classificada quanto ao seu processo de
formação é:
a) ataque - derivação regressiva
b) fornalha - derivação por sufixação
c) acorrentar - derivação parassintética
d) antebraço - derivação prefixal
e) casebre - derivação imprópria
21. (FUVEST) Nas palavras: atenuado, televisão, percurso temos, respectivamente, os seguintes
processos de formação das palavras:
a) parassíntese, hibridismo, prefixação
b) aglutinação, justaposição, sufixação
c) sufixação, aglutinação, justaposição
d) justaposição, prefixação, parassíntese
e) hibridismo, parassíntese, hibridismo
22. (UF-UBERLÂNDIA) Em qual dos itens abaixo está presente um caso de derivação parassintética:
a) operaçãozinha d) assustadora
b) conversinha e) obrigadinho
c) principalmente
23. (OBJETIVO) "O embarque dos passageiros será feito no aterro". Os dois termos sublinhados
representam, respectivamente, casos de:
a) palavra primitiva e palavra primitiva
b) conversão e formação regressiva
c) formação regressiva e conversão
d) derivação prefixal e palavra primitiva
e) formação regressiva e formação regressiva
24. (UFF-RIO) O vocábulo catedral, do ponto de vista de sua formação é:
a) primitivo d) parassintético
b) composto por aglutinação e) derivado regressivo de catedrático
c) derivação sufixal
24. (PUC) Assinale a classificação errada do processo de formação indicado:
a) o porquê - conversão ou derivação imprópria
b) desleal - derivação prefixal
c) impedimento - derivação parassintética
d) anoitecer - derivação parassintética
e) borboleta - primitivo
25. (UF-PR) A formação do vocábulo sublinhado na expressão "o canto das sereias" é:
a) composição por justaposição d) derivação sufixal
b) derivação regressiva e) palavra primitiva
c) derivação prefixal
26. (ES-UBERLÂNDIA) Todos os verbos seguintes são formados por parassíntese (derivação
parassintética), exceto:
a) endireitar d) desvalorizar
b) atormentar e) soterrar
c) enlouquecer
27. (FUVEST) Assinalar a alternativa em que a primeira palavra apresenta sufixo formador de advérbio e,
a segunda, sufixo formador de substantivo:
a) perfeitamente varrendo d) atrevimento ignorância
b) provavelmente erro e) proveniente furtado
c) lentamente explicação
28. (FUVEST) As palavras adivinhar - adivinho e adivinhação - têm a mesma raiz, por isso são cognatas.
Assinalar a alternativa em que não ocorrem três cognatos:
a) alguém - algo - algum
b) ler, leitura - lição
c) ensinar - ensino, ensinamento
d) candura - cândido - incandescência
e) viver - vida - vidente
29. (FCMSC-SP) As palavras expatriar, amoral, aguardente, são formadas por:
a) derivação parassintética, prefixal, composição por aglutinação
b) derivação sufixal, prefixal, composição por aglutinação
c) derivação prefixal, prefixal, composição por justaposição
d) derivação parassintética, sufixal, composição por aglutinação
e) derivação prefixal, prefixal, composição por justaposição
30. (MACK) As palavras entardecer, desprestígio e oneroso, são formadas, respectivamente, por:
a) prefixação, sufixação e parassíntese
b) sufixação, prefixação e parassíntese
c) parassíntese, sufixação e prefixação
d) sufixação, parassíntese e prefixação
e) parassíntese, prefixação e sufixação
31. (FUVEST) Foram formadas pelo mesmo processo as seguintes palavras:
a) vendavais, naufrágios, polêmicas
b) descompõem, desempregados, desejava
c) estendendo, escritório, espírito
d) quietação, sabonete, nadador
e) religião, irmão, solidão
32. (TRE-ES) Quem possui inveja é:
a) invejozo d) invejoso
b) invejeiro e) invejador
c) invejado
33. (ETF-SP) Assinalar a alternativa que indique corretamente o processo de formação das palavras semterra,
sertanista e desconhecido:
1.
composição por justaposição, derivação por sufixação, derivação por prefixação e sufixação
2.
composição por aglutinação, derivação por sufixação e derivação por parassíntese
3.
composição por aglutinação, derivação por sufixação e derivação por sufixação
4.
composição por justaposição, derivação por sufixação e composição por aglutinação
5.
composição por aglutinação, derivação por sufixação e derivação por prefixação
34. (FUVEST) Assinalar a alternativa que registra a palavra que tem o sufixo formador de advérbio:
a) desesperança d) extremamente
b) pessimismo e) sociedade
c) empobrecimento
35. (CESGRANRIO) Os vocábulos aprimorar e encerrar classificam-se, quanto ao processo de formação
de palavras, respectivamente, em:
a) parassíntese - prefixação
b) parassíntese - parassíntese
c) prefixação - parassíntese
d) sufixação - prefixação e sufixação
e) prefixação e sufixação - prefixação
36. (PUC) Considerando o processo de formação de palavras, relacione a coluna da direita com a da
esquerda:
( 1 ) derivação imprópria ( ) desenredo
( 2 ) prefixação ( ) narrador
( 3 ) prefixação e sufixação ( ) infinitamente
( 4 ) sufixação ( ) o voar
( 5 ) composição por justaposição ( ) pão de mel
a) 3, 4, 2, 5, 1 d) 2, 4, 3, 5, 1
b) 2, 4, 3, 1, 5 e) 4, 1, 5, 2, 3
c) 4, 1, 5, 3, 2
37. (ETF-SP) Assinalar a alternativa em que as duas palavras são formadas por parassíntese:
a) indisciplinado - desperdiçar
b) incineração - indescritível
c) despedaçar - compostagem
d) endeusado - envergonhar
e) descamisado - desonestidade
38. (ETF-SP) Assinalar a alternativa correta quanto à formação das seguintes palavras: girassol;
destampado; vinagre; irreal.
a) sufixação; parassíntese; aglutinação; prefixação
b) justaposição; prefixação e sufixação; aglutinação; prefixação
c) justaposição; prefixação e sufixação; sufixação; parassíntese
d) sufixação; parassíntese; derivação regressiva; sufixação
e) aglutinação; prefixação; aglutinação; justaposição
39. (CESGRANRIO) As palavras esquartejar, desculpa e irreconhecível foram formadas,
respectivamente, pelos processos de:
a) sufixação - prefixação - parassíntese
b) sufixação - derivação regressiva - prefixação
c) composição por aglutinação - prefixação - sufixação
d) parassíntese - derivação regressiva - prefixação
e) parassíntese - derivação imprópria - parassíntese
40. (PUC-RJ) A palavra engrossar apresenta o mesmo processo de formação de:
a) embalançar d) encobrir
b) abstrair e) perfurar
c) encaixotar

Gabarito
1 - B 11 - C 21 - A 31 - D
2 - B 12 - B 22 - D 32 - D
3 - B 13 - E 23 - E 33 - A
4 - C 14 - A 24 - C 34 - D
5 - E 15 - C 25 - B 35 - A
6 - E 16 - D 26 - D 36 - B
7 - D 17 - C 27 - C 37 - D
8 - A 18 - D 28 - C 38 - B
9 - D 19 - B 29 - A 39 - D
10 - E 20 - E 30 - E 40 - C

As Classes Gramaticais

SUBSTANTIVO
Colômbia, bola, medo, trovão, paixão, etc. Essas palavras estão dando nome a lugar, objeto, sensação física,
fenômenos da natureza, emoções, enfim as coisas em geral. Esses nomes são chamados SUBSTANTIVOS.
Assim, podemos dizer que substantivo é a palavra que dá nome aos seres. Eles podem ser classificados da
seguinte forma:
Concreto;
Abstrato;
Comuns;
Próprios.
CLASSIFICAÇÃO DO SUBSTANTIVO
Substantivo - É aquele que indica a existência de seres reais ou imaginários.
Exemplos:
Reais imaginários
Brasil bruxa
Recife curupira
ABSTRATO
É aquele que indica sentimentos, qualidades, ações, estados e sensações.
Exemplo:
Sentimento: amor, ódio, paixão;
Qualidade: honestidade, fidelidade, perfeccionismo;
Ações: trabalho, doação;
Estado: vida, solidão, morte;
Sensação: calor, frio.
COMUNS
É aquele que indica elementos de uma mesma espécie.
Exemplo:
Criança, cidade, livro.
PRÓPRIO
É aquele que indica um ser em particular.
Exemplo:
Roberto, Pernambuco, Capibaribe, Brasil.
Os nomes próprios são utilizados principalmente em:
Rios: Capibaribe, Amazonas;
Cidades: Recife, Porto Alegre;
Estados: Pernambuco, Rio Grande do Sul;
Países: Brasil, Austrália;
Pessoas: Rubem, Antônio;
Empresas: Intel, Oracle.
Observação: o substantivo coletivo é um substantivo comum que, mesmo no singular indica um
agrupamento, multiplicidade de seres de uma mesma espécie.
Relação de alguns substantivos coletivos
Assembléia – de pessoas reunidas, de parlamentares
Acervo – de obras de arte
Alcatéia – de lobos
Antologia – de textos
Arquipélago – de ilhas
Atlas – de mapas
Arsenal – de armas, munições
Banda – de músicos
Bando – de aves
Batalhão – de soldados
Biblioteca – de livros
Cacho – de frutas
Chusma – de pessoas em geral
Colméia – de abelhas
Constelação – de estrelas
Cordilheira – de montanhas
Elenco – de atores
Enxoval – de roupas
Falange – de soldados
Fauna – de animais
Feixe – de lenha
Flora – de plantas
Frota – de navios
Galeria – de quadros
Horda – de bandidos
Júri – de jurados
Junta – de médicos, examinadores
Legião – de soldados
Lote – de coisas
Manada – de animais
Molho - de chaves
Multidão – de pessoas
Ninhada – de filhotes
Pinacoteca – de quadros
Piquete – de pessoas em greve
Plantel – de animais de raça
Pomar – de arvores frutíferas
Ramalhete – de flores
Réstia – de alho, de cebola
Vara – de porcos
Vocabulário – de palavras
FORMAÇÃO DO SUBSTANTIVO
Quanto à formação o substantivo pode ser:
Primitivo;
Derivado;
Simples;
Composto.
PRIMITIVO
Dá origem a outras palavras.
Exemplo:
Pedra, ferro, vidro.
DERIVADO
É originado através de outra palavra.
Exemplo:
Pedreira, ferreiro, vidraçaria.
SIMPLES
Apresenta apenas um radical na sua formação.
Exemplo:
Vidro, pedra.
COMPOSTO
Apresenta dois ou mais radicais na sua formação.
Exemplo:
Pernilongo, couve-flor.
FLEXÃO DO SUBSTANTIVO
Por ser uma palavra variável o substantivo sofre flexões para indicar:
Gênero: masculino ou feminino;
Número: singular ou plural;
Grau: aumentativo ou diminutivo.
GÊNERO DO SUBSTANTIVO
Na língua portuguesa há dois gêneros: masculino e feminino. Será masculino o substantivo que admitir o
artigo o e feminino aquele que admitir o artigo a.
Exemplo:
O avião o calçado o leão
A menina a camisa a cadeira
SUBSTANTIVO BIFORME
Na indicação de nomes de seres vivos o gênero da palavra está ligado, geralmente, ao sexo do ser, havendo,
portanto, uma forma para o masculino e outra para o feminino.
Exemplo:
Garoto – substantivo masculino indicando pessoa do sexo masculino;
Garota – substantivo feminino indicando pessoa do sexo feminino.
FORMAÇÃO DO FEMININO
O feminino pode ser formado das seguintes formas:
- trocando a terminação o por a:
exemplo:
moço moça
menino menina
- trocando a terminação e por a:
exemplo:
gigante giganta
mestre mestra
- acrescentando a letra a:
exemplo:
português portuguesa
cantor cantora
- mudando-se ao final para ã, ao, ona:
exemplo:
catalão catalã
valentão valentona
leão leoa
- com esa, essa, isa, ina, triz:
exemplo:
conde condessa
príncipe princesa
poeta poetisa
czar czarina
ator atriz
- por palavras diferentes:
exemplo:
cavaleiro amazona
padre madre
homem mulher
SUBSTANTIVOS UNIFORMES
Há substantivos que possuem uma só forma para indicar tanto o masculino quanto o feminino. Podemos
classificá-los em:
EPICENOS
SOBRECOMUNS
COMUNS DE DOIS GÊNEROS
EPICENOS
São substantivos que designam alguns animais e têm um só gênero. Para indicar o sexo são utilizadas as
palavras macho ou fêmea.
Exemplo:
Cobra macho cobra fêmea
Peixe macho peixe fêmea
Jacaré macho jacaré fêmea
SOBRECOMUNS
São substantivos que designam pessoas e tem um só gênero tanto para o masculino como para o feminino.
Exemplo:
A criança – masculino ou feminino
O indivíduo – masculino ou feminino
A vítima – masculino ou feminino
COMUNS DE DOIS GÊNEROS
São substantivos que apresentam uma só forma para o masculino e para o feminino. A distinção se dá
através do artigo, adjetivo ou pronome.
Exemplo:
O motorista a motorista
Meu colega minha colega
Bom estudante boa estudante
Adjetivo
Adjetivo é a palavra que modifica o substantivo, indicando características de defeito, qualidade, estado, etc.
Exemplos: Comida gostosa.
Menino bonito.
Gosto ruim.
Formação do adjetivo
O adjetivo pode ser:
Simples - possui apenas um radical, um só elemento: azul, surdo,
Composto – possui mais de um radical, mais de um elemento: azul-escuro, surdo-mudo.
Primitivo – é aquele que não deriva de outra palavra; servindo de base para a formação de outras palavras:
triste, bom, pobre.
Derivado – é aquele que deriva de outras palavras, geralmente de substantivos e de verbos: tristonho,
bondoso, pobretão.
Flexão do adjetivo
O adjetivo varia em gênero, número e grau.
1) Gênero do adjetivo
Uniformes: apresenta uma só forma para os dois gêneros, masculino e feminino.
Menino feliz – menina feliz
Empregado competente – empregada competente
Biformes: são aqueles que apresentam uma forma para o masculino e outra para o feminino.
O atleta brasileiro – a atleta brasileira.
O menino lindo – a menina linda.
2) Número do adjetivo
O adjetivo simples faz o plural seguindo a mesma regra do substantivo:
Rapaz feliz – rapazes felizes
Roupa branca – roupas brancas
No plural dos adjetivos compostos acrescenta-se o s apenas no último elemento:
Lente côncavo-convexa – lentes côncavo-convexa
Crianças mal-educadas – crianças mal-educadas
Observação
» Os adjetivos compostos azul-marinho e azul-celeste ficam invariáveis:
Carro azul-marinho – carros azul-marinho
Vestido azul-celeste – vestidos azul-celeste
» O adjetivo composto surdo-mudo flexiona os dois elementos:
Rapaz surdo-mudo – rapazes surdos-mudos
» Nos adjetivos referentes a cores, o adjetivo composto fica invariável quando o segundo elemento for um
substantivo:
Saia verde-oliva – saias verde-oliva
Sofá marrom-café – sofás marrom-café
3) Grau do adjetivo
O adjetivo possui dois graus: comparativo e superlativo:
Grau comparativo: transmite a idéia de igualdade, superioridade ou inferioridade de um ser em relação a
outro.
Igualdade - tão+adjetivo+que (do que):
Ela é tão alegre quanto (ou como) ele.
Lídia é tão bonita quanto Raquel.
Superioridade – mais+adjetivo+quanto (como):
Ele é mais alegre que (ou do que) ela.
Lídia é mais bonita que Raquel.
Inferioridade – menos+adjetivo+que (do que):
Ele é menos alegre que (ou do que) ela.
Lídia é menos bonita que Raquel.
Observação
» O grau comparativo de superioridade dos adjetivos grande, bom, pequeno, mau usam-se as formas
sintéticas maior, melhor, menor e pior.
» Quando comparamos duas qualidades do mesmo ser, usa-se a forma analítica:A casa é mais grande do que
confortável.
Grau superlativo: o grau superlativo pode ser:
Relativo – quando se faz sobressair, com vantagem desvantagem, a qualidade de um ser em relação a outros
(a um conjunto de seres). Pode ser de superioridade ou de inferioridade:
Mateus é o mais inteligente da turma. (superioridade)
Mateus é o menos inteligente da turma. (inferioridade)
Absoluto – quando a qualidade de um ser é intensificada sem a relação com outros seres. Pode ser analítico
ou sintético:
Analítico: quando o adjetivo é modificado pelo advérbio muito, extremamente, etc.
Paula é extremamente bela.
Sintético: quando se acrescenta o sufixo –íssimo, -imo ou -rimo ao radical do adjetivo:
Conversa agradabilíssima.
Lista de superlativos absolutos sintéticos:
Ágil – agillíssimo, agílimo
Agudo – acutíssimo
Bom – boníssimo
Célebre – celebérrimo
Cruel – crudelíssimo, cruelíssimo
Doce – docísssimo, docilíssimo
Dócil – docílimo, docilíssimo
Fácil – facílimo, facilíssimo
Feio – feiíssimo
Feliz – felicíssimo
Fiel – fidelíssimo
Livre – libérrimo, livríssimo
Magnífico – magnificentíssimo
Pobre – paupérrimo, pobríssimo
Sábio – sapientíssimo
São – saníssimo
Útil – utilíssimo
Voraz – voracíssimo
Locução adjetiva
Em Gramática , chamamos de locução à reunião de duas ou mais palavras com o valor de uma só. Locução
adjetiva é, portanto, a união de duas ou mais palavras que equivalem a um adjetivo. Elas são usualmente
formadas por:
» uma preposição e um substantivo
» uma preposição e um advérbio
Dente de cão = dente canino
Conselho de mãe = conselho materno
Pneus de trás = pneus traseiros
Ataque de frente = ataque frontal
Algumas locuções e seus adjetivos correspondentes:
De aluno - discente
De abdômen – abdominal
De açúcar – sacarino
De anjo – angélico, angelical
De água – aquático, áqueo, hidráulico, hídrico
De ave – aviário, aviculário, ornítico
De cabeça – cefálico
De casamento – matrimonial, nupcial
De direito – jurídico
De estômago –estomacal, gástrico
De garganta – gutural
De intestino – celíaco, entérico, intestinal
De manhã – matinal, matutino, crástino
De mês – mensal
De pele – cutâneo
De peso – ponderal
De tarde – vesperal, vespertino
Adjetivos pátrios
O adjetivo pátrio é aquele que se refere a países, estados, cidades, etc. A maioria desses adjetivos forma-se
pelo acréscimo de um sufixo ao substantivo que os origina. Os principais sufixos formadores de adjetivos
pátrios são: -aco, -ano, -ão, -eiro, -ês, -ense, -eu, -ino, -ita.
Acre – acreano
Amapá – amapaense
Espírito Santo – espírito-santense ou capixaba
Mato Grosso – mato-grossense
Pará – paraense
Piauí – piauense
Porto Alegre – porto-alegrense
Recife – recifense
Rio Grande do Norte – potiguar ou rio-grandense-do-norte
Rio Grande do Sul – gaúcho ou rio-grandense-do sul
Minas Gerais – mineiro
Belo horizonte - belo-horizontino
Belém (do Pará) – belenense
China - chinês
Campinas - campineiro, campinense
Goiânia - goianiense
Lisboa - lisboeta, lisbonense
Maceió - maceioense
África – africano
América – americano
Ásia – asiático
Europa – europeu
Oceania – acêanico
Alemanha – alemão
Bélgica – belga
Brasil – brasileiro
Estados unidos – estadunidense, norte-americano
Israel – israelense ou israelita
Irã - iraniano
Japão - japonês
Artigo
Classe variável que define ou indefine um substantivo.
Podem ser:
Definidos: o/a, os/as
Indefinidos : um/uma, uns/umas
Flexionam-se em:
Gênero
Número
Servem para:
Substantivar uma palavra que geralmente é usada como pertencente a outra classe. Ex.: calça verde
(adjetivo)/ o verde (substantivo) da camisa, não (advérbio) quero/ "Deu um não (substantivo) como resposta".
Evidenciar o gênero do substantivo. Ex.: o colega/ a colega, o dó, o cônjuge
Numeral
Classe que expressa quantidade exata, ordem de sucessão, organização...
Os numerais podem ser:
Cardinais- indicam uma quantidade exata.
Ex.: quatro, mil, quinhentos
Ordinais- indicam uma posição exata.
Ex.: segundo, décimo
Multiplicativos- indicam um aumento exatamente proporcional. Ex.: dobro, quíntuplo
Fracionários- indicam uma diminuição exatamente proporcional. Ex.: um quarto, um décimo
Lista dos principais numerais:
Cardinais Ordinais Multiplicativos Fracionários
um primeiro (simples) -
dois segundo dobro, duplo meio
três terceiro triplo, tríplice terço
quatro quarto quádruplo quarto
cinco quinto quíntuplo quinto
seis sexto sêxtuplo sexto
sete sétimo sétuplo sétimo
oito oitavo óctuplo oitavo
nove nono nônuplo nono
dez décimo décuplo décimo
onze décimo primeiro - onze avos
doze décimo segundo - doze avos
treze décimo terceiro - treze avos
catorze décimo quarto - catorze avos
quinze décimo quinto - quinze avos
dezesseis décimo sexto - dezesseis avos
dezessete décimo sétimo - dezessete avos
dezoito décimo oitavo - dezoito avos
dezenove décimo nono - dezenove avos
vinte vigésimo - vinte avos
trinta trigésimo - trinta avos
quarenta quadragésimo - quarenta avos
cinqüenta qüinquagésimo - cinqüenta avos
sessenta sexagésimo - sessenta avos
setenta septuagésimo - setenta avos
oitenta octogésimo - oitenta avos
noventa nonagésimo - noventa avos
cem centésimo cêntuplo centésimo
duzentos ducentésimo - ducentésimo
trezentos trecentésimo - trecentésimo
quatrocentos quadringentésimo - quadringentésimo
quinhentos qüingentésimo - qüingentésimo
seiscentos sexcentésimo - sexcentésimo
setecentos septingentésimo - septingentésimo
oitocentos octingentésimo - octingentésimo
novecentos nongentésimo ou noningentésimo - nongentésimo
mil milésimo - milésimo
milhão milionésimo - milionésimo
bilhão bilionésimo - bilionésimo
Leitura dos numerais
1-Numeral antes do substantivo
A leitura será ordinal: X volume- décimo volume; XX página- vigésima página
2-Numeral depois do substantivo
A leitura será ordinal de 1 a 10: volume X- volume décimo; página XX- página vigésima
A leitura será cardinal de 11 em diante: pauta XII- pauta doze; século XX- século vinte
Pronomes
Pronome é a classe de palavras que substitui uma frase nominal. Inclui palavras como ela, eles e algo. Os
pronomes são reconhecidos como uma parte do discurso distinta das demais desde épocas antigas.
Essencialmente, um pronome é uma única palavra (ou raramente uma forma mais longa), com pouco ou
nenhum sentido próprio, que funciona como um sintagma nominal completo.
O pronome é a palavra que acompanha ou substitui o substantivo, relacionando-o com uma das pessoas do
discurso.
Quando um pronome substitui o substantivo ele é chamado de pronome substantivo.
Os pronomes classificam-se em vários tipos. Os pessoais apontam para algum participante da situação de
fala: eu, você, nós, ela, eles. Os pronomes demonstrativos apontam no espaço ou no tempo, como este em
"Este é um bom livro". Os pronomes interrogativos fazem perguntas, como quem em "Quem está aí?". Os
pronomes indefinidos, como alguém ou alguma coisa, preenchem um espaço numa frase sem fornecer muito
significado específico, como em "Você precisa de alguma coisa?". Os pronomes relativos introduzem orações
relativas, como o que em "Os estudantes que tiraram a roupa durante a cerimônia de formatura estão
encrencados". Finalmente, um pronome reflexivo como si mesmo e um pronome recíproco como um (a)o outro
referem-se a outros sintagmas nominais presentes na sentença de maneiras específicas, como em "Ela
amaldiçoou a si mesma" e "Eles estão elogiando muito um ao outro, ultimamente".
Como regra geral, um pronome não pode tomar um modificador, mas há umas poucas exceções: pobre de
mim, coitado dele, alguém que entenda do assunto, alguma coisa interessante.
Pronomes possessivos
São aqueles que se referem às pessoas do discurso, atribuindo-lhes a posse de alguma coisa.
Flexionam-se em gênero e número, concordando com a coisa possuída, e em pessoa, concordando com o
possuidor.
Exemplos: meu, minha, teu, tua, nosso(a), vosso(a).
Pronomes indefinidos
São aqueles que se referem a substantivos de modo vago, impreciso ou genérico. São pronomes indefinidos
aqueles que se referem à 3ª pessoa do discurso de modo indeterminado.
Variáveis
Todo, toda, algum, alguma, nenhum, nenhuma, certo, certa, muito, muita, outro, outra, pouco, pouca, tanto,
tanta, qualquer, quaisquer, bastante.
Invariáveis
Tudo; algo; nada; alguém; outrem; ninguém; cada; mais; menos.
Estes pronomes não sofrem nenhuma alteração, ou seja, não mudam de gênero nem de número.
Pronomes pessoais
São aqueles que representam as pessoas do discurso. Subdividem-se em:
* Caso reto (exercem a função de sujeito ou predicativo do sujeito): eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas;
* Caso oblíquo (exercem a função de complemento verbal): me, mim, comigo, te, ti, contigo, o, a, lhe, si,
consigo, nos, conosco, vos, convosco, os, as, lhes.
Pronomes reflexivos
Como pode haver diversas 3ªs pessoas cumprindo diversos papéis (sujeito e objeto direto/indireto) numa
oração, a língua portuguesa apresenta o pronome reflexivo 'se', que, quando empregado, denota que a
mesmíssima pessoa que é o sujeito da oração é também o objeto. Assim, numa oração como "Guilherme já se
preparou", o 'se' denota que a pessoa preparada por Guilherme foi ele próprio. Se, ao invés de 'se', tivéssemos
empregado 'o' (pronome oblíquo exclusivo para objetos diretos) numa oração como "Guilherme já o preparou"
entenderíamos que ele preparou a outra pessoa. No entanto, a mesma coisa não ocorre com as outras pessoas
(1ª e 2ª), pois, como elas não se alteram, não precisamos empregar um pronome especial. Veja exemplos:
Eu não me vanglorio disso. (O 'me' poderia referir-se a que outro 'eu'?)
Olhei para mim no espelho e não gostei do que vi.
Assim tu te prejudicas. (Mesma coisa com o 'te')
Conhece-te a ti mesmo.
Lavamo-nos no rio.
Vós vos beneficiastes com a Boa Nova.
* Nota: No Brasil, costuma-se usar o pronome 'si' também com sentido reflexivo, contudo o mesmo não
ocorre em Portugal. Portanto, uma oração como "Ela falou de si" seria genéricamente entendida no Brasil
como "de si mesma" enquanto em Portugal como "de outrem". O mesmo vale para 'consigo': "Antônio
conversou consigo mesmo".
Pronomes de tratamento
Entre os pronomes pessoais, incluem-se os pronomes de tratamento, que se referem à segunda pessoa do
discurso, mas sua concordância é feita em terceira pessoa. . Palavra ou expressão que substitui pronome
pessoal no discurso. É ger. us. para a 2a pessoa, mas com o verbo conjugado na 3a, como em você(s), Sua(s)/
Vossa(s) Excelência(s), Suas(s)/Vossa(s) Senhorias, etc.]
Exemplos: você, o senhor, Vossa Excelência, a Vossa Senhoria, Vossa Santidade, Vossa Magnificência,
Vossa Majestade, Vossa Alteza e etc. Nota : Esse tipo de pronome e ultilizado para se referir as pessoas de
cargos importantes da sociedade .Como por exemplo: Membros da realeza(Reis ,Rainhas, Princípes , etc...),
Membros do poder Legislativo ,Judiciário e Executivo; Também para como os membros religiosos.
Lista de alguns pronomes de tratamento:
Autoridades de Estado
Civis
Vossa Excelência' (V. Exª.) Usado para: presidente da República, senadores da República, ministros de
Estado, governadores, deputados federais e estaduais, prefeitos, embaixadores, vereadores, cônsules, chefes
das Casas Civis e Militares.
Vossa Magnificência (V. M.) Usado para: reitores de Universidade, pró-reitores e vice-reitores.
Vossa Senhoria (V. Sª.) Usado para: diretores de autarquias federais, estaduais e municipais.
Judiciárias
Vossa Excelência (V. Exª) Usado Para: desembargadores de Justiça, procuradores, promotores.
Meritíssimo Juiz (M. Juiz) Usado para: juízes de Direito.
Militares
Vossa Excelência (V. Exª.) Usado para: Oficias Generais (Almirantes-de-Esquadra, Generais-de-Exército e
Tenentes-Brigadeiros; Vice-Almirantes, Generais-de-Divisão e Majores-Brigadeiros; Contra-Almirantes,
Generais-de-Brigada e Brigadeiros).
Vossa Senhoria (V. Sª.) Usado para: Demais patentes e graduações militares.
Autoridades eclesiásticas
Vossa Santidade ( V. S.) Usado para: o Papa.
Vossa Eminência (V. Em.ª) Usado para: cardeais.
Vossa Excelência Reverendíssima (V. Ex.ª Revm.ª) Usado para: arcebispos e bispos.
Vossa Reverendíssima (V. Revmª) Usado para: abades, superiores de conventos, monsenhores, outras
autoridades eclesiásticas e sacerdotes em geral.
Autoridades monárquicas
Vossa Majestade Real & Imperial (V. M. R. & I.) Usado para: Monarcas que detenham títulos de
imperador e rei ao mesmo tempo.
Vossa Majestade Imperial (V. M. I.) Usado para: Imperadores.
Vossa Majestade (V. M.) Usado para: Reis.
Vossa Alteza Real & Imperial (V. A. R. & I.) Usado para: Príncipes de casas reais e imperiais.
Vossa Alteza Imperial (V. A. I.) Usado para: Príncipes de casas imperiais.
Vossa Alteza Real (V. A. R.) Usado para: Príncipes e infantes de casas reais.
Vossa Alteza Sereníssima (V. A. S.) Usado para: Príncipes monarcas e Arquiduques.
Vossa Alteza (V. A.) Usado para: Duques.
Vossa Excelência (V. Exª.) Usado para: Duques com Grandeza, na Espanha.
Vossa Graça (V. G.) Usado para: Duques e Condes.
Vossa Alteza Ilustríssima (V. A. Ilmª.) Usado para: Nobres mediatizados, como Condes, na Alemanha.
O Mui Honorável (M. Hon) Usado para: Marqueses, na Grã-Bretanha.
O Honorável (Hon.) Usado para: Condes (The Right Hon.), Viscondes, Barões e filhos de Duques,
Marqueses e Condes na Grã-Bretanha.
Entre os pronomes pessoais, incluem-se os pronomes de tratamento, que se referem à segunda pessoa do
discurso, mas cuja concordância é feita em terceira pessoa.
Exemplos: você, o senhor, Vossa Excelência, a Vossa Senhoria, Vossa Santidade, Vossa Magnificência,
Vossa Majestade, Vossa Alteza e etc.
Outros títulos
Vossa Senhoria (V. S.ª) Usado para: Pessoas importantes
Ilustrissimo (Ilmo.) Usado para pessoas comuns, no memso sentido de Senhoria
Doutor (Dr.) Usado para: Doutor.
Comendador (Com.) Usado para: Comendador.
Professor (Prof.) Usado para: Professor.
Padre (Pe.) Usado pra padres
Pronomes demonstrativos
São aqueles que indicam a posição do ser no espaço (em relação às pessoas do discurso) ou no tempo.
* primeira pessoa: este, esta, estes, estas, isto.
* segunda pessoa: esse, essa, esses, essas, isso.
* terceira pessoa: aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo.
Também podem ser utilizados para localizar algo num texto: este (e suas flexões) indica um objeto que está
adiante (ainda não mencionado); esse (e flexões) indica um objeto já mencionado. Os pronomes "isto", "isso",
"aquilo" são classificados geralmente como demonstrativos, mas funcionam na verdade como pronomes
pessoais de terceira pessoa, representando o gênero neutro.
Outros pronomes demonstrativos
mesmo, mesma, mesmos, mesmas: quando têm sentido de "identico", "em pessoa";
próprio, própria, próprios, próprias: quando têm sentido de "idêntico", "em pessoa";
semelhante, semelhantes: são demonstrativos quando equivalerem a "tal" ou "tais";
tal, tais;
o, a, os, as: quando puderem ser substituídos por "isto", "isso", "aquilo" e variações.
Observação
* Utiliza-se este (e variações) quando a coisa da qual se fala está perto de quem fala;
* Utiliza-se esse (e variações) quando a coisa da qual se fala está próxima de quem ouve;
* Utiliza-se aquele (e variações) quando a coisa da qual se fala está distante de quem fala e de quem ouve.
VerboS
É mais fácil reconhecê-lo do que defini-lo. Verbo é a única classe de palavra variável em tempo, modo, pessoa
e número. Isso nos ajuda a identificá-lo, pois enquanto outras palavras não podem ser conjugadas, o verbo
pode:
Eu escrevo / eu escrevi
ele escreve / ele escreveu
Além disso, o verbo expressa ação, estado. E não só isso. Pode expressar o resultado de uma ação: 'Cláudio
levou um tombo'. Uma sensação: 'Ele se apavorou'. Um sentimento: 'Eu não o invejo'; e muitas outras idéias,
sempre com a possibilidade de referir-se a alguém ou a algo – o sujeito – e de situar-se no tempo passado,
presente e futuro. O verbo também é essencial para a ação. Não existe oração sem verbo e, às vezes, basta o
verbo para que a oração esteja completa:
Engordei. Ganhamos! Está chovendo.
Estrutura do verbo
Uma forma verbal é constituída por:
Radical ou lexema
• Onde se concentra o significado do verbo
O radical é a parte que se repete em todas as formas, salvo em caso de verbos irregulares
Falei /falaste /falarei /falarás
Desinência
• Registra modo / tempo e número / pessoa
Falássemos
sse: designa tempo imperfeito e modo subjuntivo
mos: designa a 1ª pessoa do plural
Vogal temática
• Aquela que permite a ligação do radical com as desinências
Falaste / falamos
A vogal temática indica a que conjugação pertence o verbo
a – 1ª conjugação – falar
e – 2ª conjugação – comer
i – 3ª conjugação – partir
Tempo
O tempo verbal indica o momento em que o processo verbal acontece: se é anterior, simultâneo ou posterior.
Essas possibilidades são expressas basicamente pelos tempos:
• Passado ou pretérito perfeito, imperfeito e mais-que-perfeito
• Presente
• Futuro do presente e do pretérito
Eu estive / eu estou / eu estarei
O funcionamento dos tempos verbais em português não é simples: uma mesma indicação temporal pode ser
dada por mais de uma forma, além de uma única forma poder traduzir diferentes tempos ou nuances de
tempo.
Presente do indicativo que, além de revelar simultaneidade ao ato da fala, pode indicar:
• Um processo habitual:
Eu ando de bicicleta pela manhã.
• Um processo permanente:
A água ferve a 100ºC.
• Futuro
Amanhã eu volto!
• Passado – também chamado de presente histórico:
Édipo chega a Tebas, decifra o enigma da esfinge e desposa Jocasta; cumpre-se a profecia.
Atenção:a idéia de simultaneidade na maior parte das vezes é indicada pela forma verbo estar + gerúndio:
O que você está fazendo?
Estou lendo.
Imperfeito do indicativo, usado geralmente para indicar um processo passado não concluído – 'Ana estudava
todas as tardes'. Ocorre muitas vezes com valor de futuro do pretérito, sobretudo na linguagem coloquial:
Se eu não fosse tímido, te dava um beijo!
O mais-que-perfeito do indicativo indica basicamente um processo ocorrido antes de outro processo também
passado:
Cristina já estivera longe outras vezes, mas era a primeira vez que sentia saudade.
Na literatura, esse tempo muitas vezes indica futuro do pretérito ou imperfeito do subjuntivo:
'[...] Mais servira se não fora
Para tão longo amor tão curta a vida.' (Camões)
(= mais serviria se não fosse)
O futuro do presente e o futuro do pretérito do indicativo podem indicar presente ou passado, com nuances de
dúvida, de idéia aproximada. Desta forma, esses tempos verbais são muito usados na linguagem coloquial:
Ela terá hoje uns quinze anos.
Ela teria naquele tempo uns quinze anos.
Essas e outras variações servem para dar um valor especial ao texto. Por estar fora de seu contexto real nas
orações acima, o verbo ter pode ser substituído pelo verbo estar sem que isso altere a idéia da oração:
Ela estará hoje com uns quinze anos.
Ela estaria naquele tempo com uns quinze anos.
• O futuro do presente também pode ter valor imperativo:
Não cobiçarás a mulher do próximo.
Modo
Em português, há três modos verbais:
Indicativo
• Exprime, em geral, idéias objetivas e não dependentes de outra
Eu escreverei um livro.
Subjuntivo
• Exprime em geral idéias subjetivas, hipotéticas. O subjuntivo sempre faz parte de
uma oração subordinada
Se eu fosse capaz, escreveria um livro.
Imperativo
• Exprime ordem, pedido
Escreva um livro!
Atenção: também aqui há variações. É possível usar o indicativo em situações hipotéticas:
Se eu te pego fumando, te dou um castigo!
• Ou, ao contrário, usá-lo em situações reais:
Como estivesse malvestido, não o deixaram entrar.
• Também é possível pedir ou mandar sem usar o imperativo. O futuro do pretérito sugere boas
maneiras:
Você me faria um cafezinho?
Aspecto
O momento de ocorrência de um processo verbal é marcado pelo tempo, mas há ainda certas marcações que
indicam outras gradações de tempo. São os aspectos verbais. Eles podem indicar, por exemplo, se um
processo verbal foi concluído (aspecto perfeito):
Ele almoçou fora.
• Se o processo verbal se estende por um período (aspecto imperfeito):
Ele almoça fora aos domingos.
• Se ele está no início (aspecto iniciativo):
Ele começou a almoçar.
• Ou se o processo verbal está no fim (aspecto conclusivo):
Ele acaba de almoçar.
Atenção: os aspectos verbais são marcados geralmente por perífrases verbais ou por sufixos, como ecer (que
indica início: amanhecer, anoitecer) ou ejar (indica repetição: sacolejar, pestanejar).
Formas simples e compostas
As formas simples são as constituídas por uma só palavra. As formas compostas são constituídas pelos
verbos auxiliares ter e haver + o particípio do verbo principal:
Eu tinha almoçado.
verbo auxiliar particípio
Eu teria almoçado.
verbo auxiliar particípio
Alguns tempos possuem apenas formas simples, outros, apenas a forma composta.
Atenção: além desses tempos compostos, existem as locuções verbais, formadas por verbos auxiliares (em
geral, ser, estar, ter e haver) + verbo principal em uma das formas nominais:
Eu estava caminhando.
verbo estar verbo principal
Ele tinha sido convidado.
verbos ter e ser verbo principal
Formas nominais
São aquelas que podem comportar-se como nome (substantivo, adjetivo ou advérbio). Há três formas
nominais em português:
• Infinitivo (andar, amar) – é o nome do verbo; é a forma que mais se aproxima do substantivo e
freqüentemente ocupa o lugar de um sujeito:
Falar é prata, calar é ouro.
Atenção: existem dois tipos de infinitivo. O impessoal, que não se refere a nenhum ser em especial e não é
flexionado: falar, fazer, sair. O outro tipo, o pessoal, refere-se a uma das pessoas do discurso. É flexionado:
falar, falares, falar, falarmos, falardes, falarem.
• Particípio (andado, amado) – forma verbal que se aproxima do adjetivo; é a única que apresenta flexão
de gênero:
Ela foi amada por muitos.
Ele foi amado por muitos.
• Gerúndio (andando, amando) – forma verbal que se aproxima do advérbio; aparece freqüentemente em
orações adverbiais reduzidas:
Só amando você pode ser feliz.
Emprego do infinitivo pessoal
Usa-se o infinitivo pessoal basicamente quando o sujeito do infinitivo é diferente do sujeito do verbo da
oração principal:
Passei aqui para jantarmos juntos.
(sujeito: eu) infinitivo (sujeito: nós)
Atenção:jamais se usa o infinitivo pessoal em locuções verbais:
Errado
Certo
Nós vamos trabalharmos. Nós vamos trabalhar.
Modo verbal:
O falante, ao enunciar o processo verbal, pode tomar várias atitudes em relação ao que enuncia: de certeza, de
dúvida, de ordem, etc.
O modo verbal revela a atitude do falante ao enunciar o processo.
Pode ser:
a) indicativo: revela o fato de modo certo, preciso, seja ele passado, presente ou futuro.
Ele deitou na rede
b) subjetivo: revela o fato de modo incerto, duvidoso.
Se todos estudassem, a aprovação seria maior.
c) imperativo: exprime uma atitude de mando, ordem ou solicitação.
Fique quieto.
Emprego dos tempos verbais.
Há em Português, basicamente, três tempos verbais:
a) presente: revela um fato que ocorre no momento em que se fala.
Neste instante ele olha para mim.
b) passado: revela um fato que ocorreu anteriormente ao momento em que se fala.
Ele saiu com os amigos.
c) futuro: revela um fato que deverá ocorrer posteriormente ao momento em que se fala.
Amanhã terei aula de Português.
Essa divisão dos tempos verbais em passado, presente e futuro não esgota todas as variações que o verbo
pode assumir em relação à categoria tempo, já que esses tempos verbais se subdividem e, muitas vezes,
assumem outros matizes, alterando de maneira bastante sensível a significação inicial.
Sem pretender esgotar o assunto, vejamos alguns empregos significativos dos tempos verbais.
1. presente do indicativo: exprime um fato que ocorre no momento em que se fala. Vejo um pássaro na janela
O presente do indicativo também é usado para:
a) exprimir uma verdade científica, um axioma:
A Terra é redonda.
Por um ponto passam infinitas retas.
b) para exprimir uma ação habitual:
Aos domingos não saio de casa.
c) para dar atualidade a fatos ocorridos no passado:
Cabral chega ao Brasil em 1500.
d) para indicar fato futuro bastante próximo, quando se tem certeza de que ele ocorrerá:
Amanhã faço os exercícios.
2. pretérito perfeito do indicativo: exprime um fato já concluído anteriormente ao momento em que se fala.
Ontem eu reguei as plantas do jardim.
3. pretérito imperfeito do indicativo: exprime um fato anterior ao momento em que se fala, mas não o toma
como concluído, acabado. Revela, pois, o fato em seu curso, em sua duração.
Ele falava muito durante as aulas.
4. pretérito mais-que-perfeito do indicativo: indica um fato passado que já foi concluído, em relação a outro
fato também passado.
Quando você resolveu o problema, eu já o resolvera.
Obs.: Na linguagem atual tem-se usado com mais freqüência o pretérito mais-que-perfeito composto.
Quando você resolveu o problema, eu já o tinha resolvido.
O mais-que-perfeito é, em alguns casos, usado no lugar do futuro do pretérito ou do imperfeito do subjuntivo.
"…mais servira, se não fora Para tão longo amor tão curta a vida!"(Camões) servira = serviria; fora = fosse)
5. futuro do presente: exprime um fato, posterior ao momento em que se fala, tido com certo.
Amanhã chegarão os meus pais. A
s aulas começarão segunda-feira.
O futuro do presente pode ser empregado para exprimir idéia de incerteza, de dúvida. Serei eu o único
culpado?
6. futuro do pretérito: exprime um gato futuro tomado em relação a um fato passado.
Ontem você me disse que viria à escola.
O futuro do pretérito também pode ser usado para indicar incerteza, dúvida.
Seriam mais ou menos dez horas quando ele chegou.
Usa-se ainda o futuro do pretérito, em vez do presente do indicativo ou do imperativo, como forma de
cortesia, de boa educação.
Você me faria um favor?
Emprego do infinitivo:
Não é fácil sistematizar o emprego do infinitivo em Português, já que, além do infinitivo impessoal, nossa
língua apresenta também o infinitivo pessoal (ou flexionado). Emprega-se o infinitivo impessoal:
1. quando ele não estiver se referindo a nenhum sujeito:
É preciso sair.
2. na função de complemento nominal (virá regido de preposição):
Esses exercícios eram fáceis de resolver.
3. quando ele faz parte de uma locução verbal:
Eles deviam ir ao cinema.
4. quando, dependente dos verbos deixar, fazer, ouvir, sentir, mandar, ele tiver por sujeito um pronome
oblíquo:
Mandei-os sair. Deixei-os falar.
5. com valor de imperativo:
Fazer silêncio, por favor.
Emprega-se o infinitivo pessoal: * quando ele tiver sujeito próprio (expresso ou implícito) diferente do sujeito
da oração principal:
O remédio era ficarmos em casa.
O costume é os jovens falarem e os velhos ouvirem.
Além dos casos mencionados, em que é obrigatório o uso de uma ou de outra forma, quando o infinitivo for
regido de preposição (com exceção de a), admite-se indiferentemente o uso das duas formas.
Viemos aqui para cumprimentar (ou cumprimentarmos) os vencedores.
Tempos derivados do presente do indicativo
O presente do indicativo é um tempo primitivo. Da primeira pessoa do singular do presente do indicativo
obtêm-se: o presente do subjuntivo; o imperativo negativo.
Obs.: Evidentemente, se o verbo não possui a primeira pessoa do singular do presente do indicativo, não
possuirá também o presente do subjuntivo e o imperativo negativo. O imperativo afirmativo provém em parte
do presente do indicativo (as segundas pessoas) e em parte do presente do subjuntivo (as demais pessoas).
Flexão verbal - Flexão nominal
Verbos irregulares irregular:
quando se afasta do modelo da conjugação.
Para se saber se um verbo é irregular, deve-se conjugá-lo no presente do indicativo e no pretérito perfeito do
indicativo. Se houver qualquer irregularidade, ela se manifestará em um desses dois tempos.
Vozes do verbo
As vozes verbais são três:
1. voz ativa: quando o sujeito é o agente, isto é, aquele que executa a ação expressa pelo verbo.
O macaco comeu a banana.
O aluno leu o livro.
2. voz passiva: quando o sujeito é o paciente, isto é, o receptor da ação expressa pelo verbo.
Há dois tipos de voz passiva:
a) voz passiva analítica: formada por verbo auxiliar mais particípio. A banana foi comida pelo macaco.
O livro foi lido pelo aluno.
b) voz passiva sintética (ou pronominal): quando é formada pelo verbo na terceira pessoa mais a partícula
apassivadora se.
Comeu-se a banana.
Leu-se o livro.
3. voz reflexiva: quando o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente, isto é, executor e receptor da ação
expressa pelo verbo.
O macaco cortou-se.
O aluno feriu-se.
Verbos pra que te quero!
Mais de 150 questões pra você exercitar...
1. (IBGE) Todos se .......... à espera dos resultados que .......... em breve. Preenche corretamente as lacunas
da frase acima a opção:
a) detêem - viriam d) detiveram - vêem
b) detêm - virão e) deteram - vêm
c) detém - vêem
2. (IBGE) Preencha as lacunas com as formas adequadas dos verbos entre parênteses e assinale a
seqüência correta:
Quando eles ....I.... (refazer) o relatório, ....II.... (receber) a primeira parcela do pagamento.
Se você ....III.... (poder) cumprir os prazos, ....IV.... (ficar) liberado mais cedo.
I II III V
a) refazerem receberiam puder ficara
b) refazerem receberão pode ficou
c) refizerem receberão pudesse ficaria
d) refizerem receberiam pôde ficava
e) refizessem receberão podia ficará
3. (FTU) "Pensemos no avião, pensemos no caminhão, pensemos no navio, mas não esqueçamos o trem."
Das alterações feitas no final da frase acima, a inaceitável, por apresentar a forma verbal em modo ou tempo
diferente do da forma em negrito, é:
a) mas não receemos o trem
b) mas não nos riamos do trem
c) mas não renunciemos ao trem
d) mas não descreiamos do trem
e) mas não nos olvidamos do trem
4. (MACK) A forma verbal correta é:
a) interviu d) entretesse
b) reavenha e) manteram
c) precavesse
5. (TFT-MA) "se a queremos legítima." Das alterações feitas na passagem ao lado, a que tem erro de
flexão verbal é:
a) se virmos sua legitimidade
b) se propormos sua legitimidade
c) se reouvermos sua legitimidade
d) se mantivermos sua legitimidade
e) se requerermos sua legitimidade
6. (EPCAR) Há uma forma verbal errada na alternativa:
a) queixai-vos d) queixáveis-vos
b) queixamos-nos e) queixásseis-vos
c) queixávamo-nos
7. (CESESP-PE) Assinale a alternativa que estiver incorreta quanto à flexão dos verbos:
a) Ele teria pena de mim se aqui viesse e visse o meu estado.
b) Paulo não intervém em casos que requeiram profunda atenção.
c) O que nós propomos a ti, sinceramente, convém-te.
d) Se eles reouverem suas forças, obterão boas vitórias.
e) Não se premiam os fracos que só obteram derrotas.
8. (CARLOS CHAGAS-BA) Transpondo para a voz passiva a frase: "Haveriam de comprar, ainda, um
trator maior", obtém-se a forma verbal:
a) comprariam d) ter-se-ia comprado
b) comprar-se-ia e) haveria de ser comprado
c) teria sido comprado
9. (CESGRANRIO) Assinale o período em que aparece forma verbal incorretamente empregada em
relação à norma culta da língua:
a) Se o compadre trouxesse a rabeca, a gente do ofício ficaria exultante.
b) Quando verem o Leonardo, ficarão surpresos com os trajes que usava.
c) Leonardo propusera que se dançasse o minuete da corte.
d) Se o Leonardo quiser, a festa terá ares aristocráticos.
e) O Leonardo não interveio na decisão da escolha do padrinho do filho.
10. (CESGRANRIO) Assinale a opção que não completa corretamente as lacunas da frase abaixo:
Quando os convidados da comadre ....... Leonardo ....... para dançar o
minuete da corte.
a) chegarem - teve de chamá-los
b) tivessem chegado - teve de chamá-los
c) chegaram - foi chamá-los
d) chegassem - haveria de chamá-los
e) tiverem chegado - deverá chamá-los
11. (FMU) Leia a seguinte passagem na voz passiva: "O receio é substituído pelo pavor, pelo respeito,
pela emoção ..." Se passarmos para a voz ativa, teremos:
a) O pavor e o respeito substituíram-se pela emoção e o receio.
b) O pavor e o receio substituem a emoção e o respeito.
c) O pavor, o respeito e a emoção são substituídos pelo receio.
d) O pavor, o respeito e a emoção substituem-se.
e) O pavor, o respeito e a emoção substituem o receio.
12. (FUVEST) ....... em ti; mas nem sempre ....... dos outros.
a) Creias - duvidas d) Creia - duvide
b) Crê - duvidas e) Crê - duvides
c) Creias - duvida
13. (UF-UBERLÂNDIA) Assinale a frase que não está na voz passiva:
1.
"Esperavam-se manifestações de grupos radicais japoneses de esquerda e de direita... ."
2.
"Foram salvos pelo raciocínio rápido de um agente do serviço secreto... ."
3.
"Vocês se dão pouca importância nessa tarefa."
4.
"Documentos inúteis devem ser queimados em praça pública."
5.
"Devem-se estudar estas questões."
14. (SANTA CASA) Os mesários .......-se de votar, mas não ....... dispensa. Se você os ......., peça que
venham aqui imediatamente.
a) absteram - requereram - vir
b) absteram - requiseram - ver
c) abstiveram - requereram - vir
d) abstiveram - requereram - ver
e) abstiveram - requiseram - ver
15. (PUC) Uma das alternativas abaixo está errada quando à correspondência no emprego dos tempos
verbais. Assinale qual é esta alternativa:
a) Porque arrumara carona, chegou cedo à cidade.
b) Se tivesse arrumado carona, chegaria cedo à cidade.
c) Embora arrume carona, chegará tarde.
d) Embora tenha arrumado carona, chegou tarde.
e) Se arrumar carona, chegaria cedo à cidade.
16. (SANTA CASA) Transpondo para a voz ativa a frase: "Os ingressos haviam sido vendidos com
antecedência", obtém-se a forma verbal:
a) venderam d) haviam vendido
b) vendeu-se e) havia vendido
c) venderam-se
17. (SANTA CASA) Transpondo para a voz passiva a frase: "Eu estava revendo, naquele momento, as
provas tipográficas do livro", obtém-se a forma verbal:
a) ia revendo d) comecei a rever
b) estava sendo revisto e) estavam sendo revistas
c) seriam revistas
18. (UNIMEP-SP) "Assim eu quereria a minha última crônica: que fosse pura como este sorriso."
(Fernando Sabino) Assinale a série em que estão devidamente classificadas as formas verbais em destaque:
a) futuro do pretérito, presente do subjuntivo
b) pretérito mais-que-perfeito, pretérito imperfeito do subjuntivo
c) pretérito mais-que-perfeito, presente do subjuntivo
d) futuro do pretérito, pretérito imperfeito do subjuntivo
e) pretérito perfeito, futuro do pretérito
19. (CESCEM) Se você ......., e o seu amigo ......., talvez você ....... esses bens.
a) requisesse - intervisse - reavesse
b) requeresse - intervisse - reavesse
c) requeresse - interviesse - reouvesse
d) requeresse - interviesse - reavesse
e) requisesse - interviesse - reouvesse
20. (CEE TECNOLÓGICA-SP) Aponte a frase correta:
a) Avançaram sobre ele, não se conteram.
b) Não repilais quem de vós se aproxima.
c) Se você não prever a ocasião, como agarrá-la?
d) Requiseram inutilmente, não lhe deferiram o pedido.
e) Busquei por muito tempo, mas não reavi o que perdera.
21. (UNB-DF) Assinale o item que contém as formas verbais corretas:
a) reouve - intervi d) reavi - intervi
b) reouve - intervim e) rehavi - intervim
c) rehouve - intervim
22. (CESGRANRIO) Assinale a frase em que há erro de conjugação verbal:
a) Os esportes entretêm a quem os pratica.
b) Ele antevira o desastre.
c) Só ficarei tranqüilo, quando vir o resultado.
d) Eles se desavinham freqüentemente.
e) Ainda hoje requero o atestado de bons antecedentes.
23. (ITA) Assinale o caso em que o verbo sublinhado estiver correto:
a) Eu me precavo deve ser substituído por eu me precavejo.
b) Eu me precavenho contra os dias de chuva.
c) Eu reavi o que perdera há dois anos.
d) Problemas graves me reteram no escritório.
e) Nenhuma das frases acima.
24. (UF-PB) Transpostos para a voz passiva, os verbos do texto "Que miragens vê o iluminado no fundo
de sua iluminação? (...) E por que nos seduz a ilha?" (Carlos Drummond de Andrade), assumem,
respectivamente, as formas:
a) eram vistas e somos seduzidos
b) são vistas e fomos seduzidos
c) foram vistas e somos seduzidos
d) são vistas e somos seduzidos
e) foram vistas e fomos seduzidos
25. (UF SÃO CARLOS) Indique a alternativa que completa corretamente as lacunas das frases:
I - Se nos ....... a fazer um esforço conjunto, teremos um país sério.
II - ....... o televisor ligado, para te informares dos últimos acontecimentos.
III - Não havia programa que ....... o povo, após o último noticiário.
a) propormos - Mantenha - entretesse
b) propusermos - Mantém - entretesse
c) propormos - Mantém - entretivesse
d) propormos - Mantém - entretesse
e) propusermos - Mantém - entretivesse
26. (UF-MA) O verbo da oração: Os pesquisadores orientarão os alunos" terá, na voz passiva, a forma:
a) haverão de orientar d) terão orientado
b) haviam orientado e) serão orientados
c) orientaram-se
27. (CESGRANRIO) Não há devida correlação temporal das formas verbais em:
a) Seria conveniente que o leitor ficasse sem saber quem era Miss Dollar.
b) É conveniente que o leitor ficaria sem saber quem é Miss Dollar.
c) Era conveniente que o leitor ficasse sem saber quem é Miss Dollar.
d) Será conveniente que o leitor fique sem saber quem era Miss Dollar.
e) Foi conveniente que o leitor ficasse sem saber quem era Miss Dollar.
28. (MACK) Que alternativa contém as palavras adequadas para o preenchimento das lacunas?
"Ao lugar de onde eles ......., ....... diversas romarias."
a) provém, afluem d) provêem, afluem
b) provém, aflue e) provêm, afluem
c) provém, aflui
29. (BB) Se ............ que não sabes, ............ outra questão.
a) vires, faz d) vir, faz
b) veres, faças e) vires, faze
c) ver, faça
30. (PUC) Dê, na ordem em que aparecem nesta questão, as seguintes formas verbais:
advertir - no imperativo afirmativo, segunda pessoa do plural
compor - no futuro do subjuntivo, segunda pessoa do plural
rever - no perfeito do indicativo, segunda pessoa do plural
prover - no perfeito do indicativo, segunda pessoa do singular
a) adverti, componhais, revês, provistes
b) adverti, compordes, revestes, provistes
c) adverte, compondes, reveis, proviste
d) adverti, compuserdes, revistes, proveste
e) n.d.a
31. (PUC) No trecho: "Agora vire a página e olhe o anjo que ele possuiu, veja esta mantilha sobre este
ombro puro (...)", alterando-se o sujeito dos verbos destacados para tu e depois nós, teríamos a seguinte
modificação das formas verbais:
a) vira, olhe, vê / viremos, olhamos, vemos
b) vire, olhe, veja / viremos, olhemos, vejamos
c) vira, olha, vês / viramos, olhamos, vemos
d) viras, olhas, vês / viramos, olhamos, vemos
e) vira, olha, vê / viremos, olhemos, vejamos
32. (FAAP) Assinale a resposta correspondente à alternativa que completa corretamente os espaços em
branco: Se você o ......., por favor .......-lhe que ....... para apressar o processo.
a) ver - peça - intervenha d) ver - pede - intervenha
b) vir - peça - intervém e) vir - peças - interviesse
c) vir - peça - intervenha
33. (FUVEST) "Eu não sou o homem que tu procuras, mas desejava ver-te, ou, quando menos, possuir o
teu retrato." Se o pronome tu fosse substituído por Vossa Excelência, em lugar das palavras destacadas no
texto acima transcrito teríamos, respectivamente, as seguintes formas:
a) procurais, ver-vos, vosso d) procurais, vê-la, vosso
b) procura, vê-la, seu e) procurais, ver-vos, seu
c) procura, vê-lo, vosso
34. (FAAP) Assinale a resposta correspondente à alternativa que completa corretamente os espaços em
branco: Não ...... . Você não acha preferível que ele se ....... sem que você o .......?
a) interfere - desdiz - obriga
b) interfira - desdisser - obrigue
c) interfira - desdissesse - obriga
d) interfere - desdiga - obriga
e) interfira - desdiga - obrigue
35. (FAAP) "Os infantes não chegariam lá, ou, se chegassem, seria a duras penas ..." As formas verbais
compostas correspondentes às formas simples destacadas são, respectivamente:
a) tinha chegado - tivessem chegado
b) não há - tinha chegado
c) teriam chegado - têm chegado
d) terão chegado - tivessem chegado
e) teriam chegado - não há
36. (CESCEM) Se ao menos ....... a confusão que aquilo ia dar! Mas não pensou, não se ......., e ....... na
briga que não era sua.
a) prevesse - continha - interveio
b) previsse - conteve - interveio
c) prevesse - continha - interviu
d) previsse - conteve - interviu
e) prevesse - conteve - interveio
37. (FUVEST) Ele ....... a seca e ....... a casa de mantimentos.
a) preveu - proveu d) preveu - provera
b) provera - provira e) previu - proveu
c) previra - previera
38. (FMU) Que alternativa possui as formas verbais adequadas para o preenchimento das lacunas da
oração abaixo: Sempre que há vagas, ....... candidatos que ....... de todos os lugares do Brasil.
a) afluem - provém d) aflui - provêem
b) aflue - provém e) afluem - provêem
c) afluem - provêm
39. (UNESP) "Explicou que aprendera aquilo de ouvido." Transpondo para a voz passiva, o verbo assume
a seguinte forma:
a) tinha sido aprendido d) tinha aprendido
b) era aprendido e) aprenderia
c) fora aprendido
40. (FGV) Assinale o item em que há erro quanto à flexão verbal:
a) Quando eu vir o resultado, ficarei tranqüilo.
b) Aceito o lugar para o qual me proporem.
c) Quando estudar o problema, ficará sabendo a verdade.
d) Sairás assim que te convier.
e) O fato está patente a quem se detiver a observá-lo.
41. (CARLOS CHAGAS) Para nós, tanto ....... vocês ....... ficar aqui como ....... a fronteira.
a) faria - quisessem - transporem
b) faz - quererem - transpossem
c) faz - quererem - transporem
d) faria - queressem - transpusessem
e) faria - quiserem - transporem
42. (FUVEST) Em "Queria que me ajudasses", o trecho destacado pode ser substituído por:
a) a sua ajuda d) a ajuda deles
b) a vossa ajuda e) a tua ajuda
c) a ajuda de você
43. (PUC) Assinale a alternativa que traga indicativo de ação do sujeito:
a) Passavam cestas para a feira do Largo do Arouche.
b) Carrocinhas de padeiro derrapavam nos paralelepípedos.
c) A Aída levantou-se ...
d) Garoava na madrugada roxa.
e) Padre Nosso, que estais no céu ...
44. (BB) Flexão verbal incorreta:
a) Se vir o tal colega, falar-lhe-ei.
b) Se eu pôr o verbo no plural, erro de novo.
c) Se eu vier cedo, aguardo-o.
d) Se a duplicata estiver certa, paguem-na.
e) Se eu for tarde, esperem-me.
45. (DASP) Assinale a única alternativa em que há erro de flexão verbal:
a) Quando eu o vir, acertarei as contas.
b) Se ele propor um aumento de verba, direi que não teremos recursos.
c) O governo interveio na região.
d) Os funcionários vêm aqui hoje.
e) Na tentativa de solucionar o problema, eles se desavieram.
46. (DASP) Assinale a única alternativa que contém erro na passagem da forma verbal, do imperativo
afirmativo para o imperativo negativo:
a) parti vós - não partais vós
b) amai vós - não ameis vós
c) sede vós - não sejais vós
d) ide vós - não vais vós
e) perdei vós - não percais vós
47. (BNH) Assinale a forma correta do verbo vir no presente do indicativo:
a) Chefe, viemos mostrar a todos este trabalho.
b) Vim comunicar ao amigo minha decisão.
c) Vimos, através desta, comunicar-lhe o ocorrido.
d) Viesse ele, ora, tudo estaria bem.
e) Vindo Paulo, não há mais nada.
48. (CESGRANRIO) Assinale a forma errada do verbo pontear:
a) ponteias d) ponteiam
b) ponteiamos e) ponteie
c) pontearei
49. (ITA) Examinando as afirmações de que a terceira pessoa do singular do presente do Indicativo de:
Progredir é progrede / Ansiar é ansia / Remediar é remedia / Transgredir é Transgride
Verifica-se que:
a) apenas uma está correta d) três estão corretas
b) apenas duas estão corretas e) nenhuma está correta
c) todas estão corretas
50. (ITA) Vi, mas não ............; o policial viu, e também não ............, dois agentes secretos viram, e
não ............ Se todos nós ............ , talvez .......... tantas mortes.
1.
intervir - interviu - tivéssemos intervido - teríamos evitado
2.
me precavi - se precaveio - se precaveram - nos precavíssemos - não teria havido
3.
me contive - se conteve - contiveram - houvéssemos contido - tivéssemos impedido
4.
me precavi - se precaveu - precaviram - precavêssemo-nos não houvesse
5.
intervim - interveio - intervieram - tivéssemos intervindo - houvéssemos evitado
51. (EEAER) Para completar corretamente as frases:
.......... (pôr - imperativo afirmativo) mais atenção no que você faz.
.......... (pôr - imperativo afirmativo) mais atenção no que tu fazes.
.......... (pôr - imperativo afirmativo) mais atenção no que vós fazeis.
.......... (requerer - primeira pessoa do singular do presente do indicativo) licença.
a) ponha, põe, ponde, requeiro
b) ponhas, põe, ponde, requeiro
c) ponde, ponde, punhas, requero
d) ponhe, ponde, punhas, requero
e) n.d.a
52. (EEAER) Completar: "Pedrinho ............ seus pertences, embora o delegado lhe pedisse que ............ a
ação do assalto."
a) reaveu, recomposse d) reaveu, recompusesse
b) reouve, recomposse e) n.d.a
c) reouve, recompusesse
53. (ECPAR) Marque o item que está em desacordo com a gramática:
a) Se fores lá, põe a carta no correio.
b) Não intervenhais no que não vos diz respeito.
c) Sê prudente: não fale da vida alheia.
d) Faze o que te pedem e não reclames.
e) Mede tuas palavras e não te desanimes.
54. (UFF) Das frases que seguem, uma traz errado o emprego da forma verbal. Assinale-a:
a) Cumpre teus deveres e terás a consciência tranqüila.
b) Suporta-se com paciência a cólica do próximo.
c) Nada do que se possui com gosto se perde sem desconsolação.
d) Não voltes atrás, pois é fraqueza desistir-se da empresa começada.
e) Dizia Rui Barbosa: "Fazei o que vos manda a consciência, e não fazei o que vos convém aos apetites."
55. (UC-PR) Transforme pelo modelo: Procurei o livro / Procura-o também.
1. Pus o carro na garagem / .........., também
2. Trouxe o livro / .........., também
3. Medi as conseqüências / .........., também
4. Ouvi suas queixas / .........., também
5. Mandei um presente ao nosso filho / .........., também
A alternativa correta é:
a) Põe-no, Traze-o, Mede-as, Ouve-as, Mande-o
b) Põe-lo, Traze-o, Mede-as, Ouve-as, Mande-o
c) Ponha-o, Traga-o, Meça-s, Ouça-s, Mande-o
d) Põe-no, Traze-o, Mede-as, Ouve-as, Manda-o
e) Ponha-o, Traga-o, Meça-s, Ouça-as, Manda-o
56. (UC-PR) Faça conforme o modelo: Peço-te que me perdoes / Perdoa-me
1. Peço-te que acudas a menina / .......... a menina
2. Peço-te que frijas o ovo / ........... o ovo
3. Peço-te que meças o quarto / ........... o quarto
4. Peço-te que leias meu artigo / .......... meu artigo
5. Peço-te que provejas o cargo / .......... o cargo
Assinale a alternativa correta:
a) Acuda, Frija, Meça, Leia, Provede
b) Acode, Frege, Mede, Lê, Provê
c) Acuda, Frija, Mede, Lê, Proveja
d) Acode, Frija, Mede, Lê, Provede
e) Acuda, Frege, Medi, Lê, Provê
57. (FAE-PR) Soldado! ......................... a cabeça, ..................... teu fuzil, ............... o que lá vês. Mas não
te ......................!
a) Levanta, ergue, destrua, firas
b) Levante, ergue, destrua, fira
c) Levanta, ergue, destrói, firas
d) Levantai, erguei, destruí, firais
e) Levanteis, ergueis, destruais, firais
58. (FCHS TOLEDO-PR) Assinale a frase correta:
a) Busque e acharás, peça e receberás.
b) Busque e achará, peça e receberá.
c) Busca e acharás, pede e receberá.
d) Busque e achará, peça e receberás.
e) Busca e achareis, pede e receberás.
59. (DIREITO DE CURITIBA) Indique a seqüência abaixo que preenche corretamente as lacunas das
orações abaixo:
1. .......... o que te mandou o diretor.
2. .......... à festa assim que você estiver pronta.
3. .......... alguma coisa em sua própria defesa.
4. .......... alguma coisa, em tua própria vantagem.
5. .......... . Todos nós vos pedimos.
a) Faça, Venha, Dize, Diga, Partai
b) Faze, Vem, Diga, Dize, Parti
c) Faze, Vinde, Dize, Diga, Parti
d) Faça, Vem, Diga, Dizei, Parta
e) Faze, Venha, Diga, Dize, Parti
60. (EPCAR) Em apenas uma das frases a forma verbal está incorreta. Assinale-a:
a) Desejo que me ouçais com atenção.
b) Se eles se precavessem, não sofreriam o acidente.
c) Se intervissem, o conflito cessaria.
d) Não odieis vosso irmão.
e) Trá-lo-ei assim que me pedires.
61. (UNIMEP-SP) "Não fales! Não bebas! Não fujas!" Passando tudo para a forma afirmativa, teremos:
a) Fala! Bebe! Foge! d) Fale! Beba! Fuja!
b) Fala! Bebe! Fuja! e) Fale! Bebe! Foge!
c) Fala! Beba! Fuja!
62. (FESP) Assinale a alternativa em que todas as formas estejam na segunda pessoa do plural do
imperativo afirmativo:
a) ouvi, vinde, ide, traze d) ouça, vinde, vá, tragais
b) ouvi, vinde, ide, trazei e) ouça, venhas, vás, tragais
c) ouvi, venhas, ide, trazei
63. (CARLOS CHAGAS-PR) Mesmo que você lhe ............ um acordo amigável, ele não .......... .
a) proponha - aceitará d) proporá - aceitará
b) propor - aceitava e) propôs - aceitava
c) proporia - aceitaria
64. (CARLOS CHAGAS-PR) Se você ............ chegado a tempo ............ visto o que ...................... .
a) tem - tenha - acontece d) tivesse - teria - aconteceu
b) tiver - terá - acontecesse e) tinha - tem - acontecia
c) teria - tinha - aconteça
65. (FUVEST) "Se ele ............ (ver) o nosso trabalho ............ (fazer) um elogio." Assinale a alternativa em
que as formas dos verbos ver e fazer preenchem corretamente as lacunas da frase acima:
a) ver - fará d) vir - fará
b) visse - fará e) vir - faria
c) ver - fazerá
66. (MED-SANTOS) Assinale a letra correspondente à frase inteiramente correta para tratamento "o
senhor": "Quando ............ nos debates, ............ ser moderado nas ............ expressões e ............ bem nas suas
idéias."
a) intervier, procure, suas, coloque
b) intervier, procure, suas, coloca
c) intervir, procura, tuas, coloques
d) intervieres, procure, suas, coloque
e) intervier, procures, suas, coloque
67. (MED-SANTOS) Assinale a alternativa em que o imperativo está empregado corretamente:
a) Não ide lá, eu vo-lo proíbo.
b) Não vades lá, eu to proíbo.
c) Não vades lá, eu vo-lo proíbo.
d) Não ides lá, eu vos proíbo.
e) Não vade lá, eu vo-lo proíbo.
68. (FEB) Complete com ei ou i: Copiar - ele cop...a / Odiar - ele od...a / Ansiar: ele ans...a
a) ei - ei - ei d) i - ei - ei
b) i - i - i e) nenhuma das anteriores
c) ei - ei - i
69. (CARLOS CHAGAS) Não ............ diante de nenhum sacrifício que você de mim ............ .
a) recuei - exija d) recuara - exigiu
b) recuo - exigisse e) recuei - exigir
c) recuo - exija
70. (CARLOS CHAGAS) Para que você ............ isso, precisa ser ambicioso; quem ............ sem
que ............, certamente é ambicioso.
a) deseja - deseja - estima d) deseja - deseje - estime
b) deseje - deseja - estime e) deseje - deseje - estima
c) deseje - deseja - estima
71. (MED-ABC) Assinale a construção correta:
a) Tu viestes de Santos ontem.
b) Nós vimos de Santos ontem. ontem.
c) Nós viemos de Santos ontem.
d) Vós vieste de Santos ontem.
e) Vós vindes de Santos
72. (FURG-RS) A alternativa em que todas as formas correspondem ao exemplo: Pagar - paga, é:
Verbos: manter - ir - ser - pôr - rir
a) mantém - vá - sê - põe - ria
b) manténs - vá - seja - pões - ri
c) mantenha - vai - seja - ponha - ris
d) mantém - vai - sê - ponha - ris
e) mantém - vai - sê - põe - ri
73. (UE-BA) Os alunos que .................... revisão de provas ...................... com a rigidez da correção.
a) pleiteiam - indiguinam-se
b) pleiteam - indignam-se
c) pleiteiam - indignam-se
d) pleiteam - indiguinam-se
e) pleiteam - indignam-se
74. (AMAM) Há uma frase com incorreção de flexão verbal. Assinale-a:
a) É preciso que nos penteamos bem para a cerimônia.
b) Convém que vades ver vosso pai doente.
c) Ele freou o carro bem perto da criança que corria.
d) Desavieram-se os dois amigos, ante a vitória do Corinthians.
e) Todas as frases acima estão incorretas.
75. (ESAN-SP) Assinale a alternativa em que há um verbo defectivo:
a) Demoliram vários prédios naquele local.
b) Eles se correspondem freqüentemente.
c) Estampava no rosto um sorriso, um sorriso de criança.
d) Compramos muitas mercadorias remarcadas.
e) Coube ao juiz julgar o réu.
76. (OBJETIVO) Dos verbos seguintes, assinale o único que não apresenta duplo particípio:
a) abrir d) morrer
b) imprimir e) enxugar
c) eleger
77. (UFSCAR-SP) Assinale a opção que preencha as lacunas corretamente:
I - Ficareis maravilhados, se ..................... o resultado. (ver)
II - Sereis perdoados, se .................. o que tirastes. (repor)
III - Não dê atenção a quem lhe .................. negócios ilícitos. (propor)
IV - Nós lhe daremos o recado assim que o ................ . (ver)
a) virdes, repuserdes, propuser, virmos
b) vires, repordes, propor, vermos
c) veres, repuserdes, propuserdes, virmos
d) vês, repordes, propordes, vermos
e) ver, repuseres, propor, vemos
78. (FUEL-PR) Pode ser que eu ............ levar as provas, se você ............ tudo para que eu ............ onde
estão.
a) consiga, fará, descobriria d) consigo, fizer, descubro
b) consiga, fizer, descubra e) consigo, fará, descobrirei
c) consigo, fizer, descobrir
79. (FUEL-PR) Ele ............... com muita prudência, na esperança de que se .................. o tempo perdido.
a) interviu, reavesse d) interveio, reouvesse
b) interveio, reavesse e) interviu, rehavesse
c) interviu, rehouvesse
80. (FUEL-PR) Transpondo para a voz ativa a frase "Os livros seriam postos em um líqüido
desinfetante", obtém-se a forma verbal:
a) vão pôr d) vão ser postos
b) íamos pôr e) poriam
c) põem-se
81. (FUVEST) Assinale a alternativa em que uma forma verbal foi empregada incorretamente:
a) O superior interveio na discussão, evitando a briga.
b) Se a testemunha depor favoravelmente, o réu será absolvido.
c) Quando eu reouver o dinheiro, pagarei a dívida.
d) Quando você vir Campinas, ficará extasiado.
e) Ele trará o filho, se vier a São Paulo.
82. (FUVEST) Assinale a frase que não está na voz passiva:
a) O atleta foi estrondosamente aclamado.
b) Que exercício tão fácil de resolver!
c) Fizeram-se apenas os reparos mais urgentes.
d) Escolheu-se, infelizmente, o homem errado.
e) Entreolharam-se agressivamente os dois competidores.
83. (CARLOS CHAGAS-BA) Não te ............ com essas mentiras que ............ da ignorância.
a) aborreces, provêem d) aborreça, provêem
b) aborreça, provém e) aborreças, provém
c) aborreças, provêm
84. (CARLOS CHAGAS-BA) Transpondo para a voz passiva a oração "Os colegas o estimavam por
suas boas qualidades", obtém-se a forma verbal:
a) eram estimadas d) era estimado
b) tinham estimado e) foram estimadas
c) fora estimado
85. (CARLOS CHAGAS-BA) Transpondo para a voz passiva a frase: "A assembléia aplaudiu com
vigor as palavras do candidato", obtém-se a forma verbal:
a) foi aplaudido d) estava aplaudindo
b) aplaudiu-se e) tinha aplaudido
c) foram aplaudidas
86. (CESGRANRIO) A frase negativa que corresponde a "Põe nela todo o incêndio das auroras" é:
a) Não põe nela todo o incêndio das auroras.
b) Não ponhas nela todo o incêndio das auroras.
c) Não põem nela todo o incêndio das auroras.
d) Não ponha nela todo o incêndio das auroras.
e) Não pondes nela todo o incêndio das auroras.
87. (FCMSC-SP) Mesmo que a direção o .................. para o lugar e ele .................. nomeado, duvido
que ...................... a exercer o cargo.
a) indicar, for, chega d) indique, seja, chegue
b) indicaria, seja, chega e) indicar, ser, chegue
c) indique, for, chega
88. (UNESP) Aponte a alternativa em que o verbo reaver está correto:
a) É necessário que você reavenha aquele dinheiro.
b) É necessário que você reaveja aquele dinheiro.
c) É necessário que você reaja aquele dinheiro.
d) É necessário que você reava aquele dinheiro.
e) n.d.a
89. (UM-SP) Qual o valor do futuro do pretérito na frase seguinte: "Quando chegamos ao colégio em
1916, a cidade teria apenas um cinqüenta mil habitantes"?
a) fato futuro, anterior a outro fato futuro
b) fato futuro, relacionado com o passado
c) suposição, relativamente a um momento futuro
d) suposição, relativamente a um momento passado
e) configuração de um fato já passado
90. (UM-SP) Assinale a alternativa em que o emprego do infinitivo está incorreto:
a) Todos acreditam sermos os causadores da desordem.
b) Cometeres tamanha injustiça, tu não o farias.
c) Amar é viver.
d) Não podeis fazerdes a prova com tanta pressa.
e) Não estacionar na pista.
91. (CESESP-PE) Assinalar o único item em que o emprego do infinitivo está errado:
a) Deixei-os sair, mas procurei orientá-los bem.
b) De hoje a três meses podes voltar aqui.
c) Disse ser falsas aquelas assinaturas.
d) Depois de alguns instantes, eles parecia estarem mais conformados.
e) Viam-se brilhar as primeiras estrelas.
92. (ETF-SP) Se ele ............ o requerimento, posso mostrar-lhe a prova quando ............ .
a) troxer - querer d) trouxer - querer
b) trouxer - quiser e) trazer - quiser
c) trazer - querer
93. (ETF-SP) Se vocês não ............ os mais exaltados, creio que eles se ............ seriamente.
a) contessem - desaveriam d) contivessem - desaveriam
b) contessem - desaviriam e) contivessem - desaviriam
c) contessem - desaviam
94. (BB) Enquanto uns trabalhavam, outros .......... televisão.
a) se entretiam na d) entretinham com a
b) entretiam na e) se entretinham com a
c) entretinham na
95. (TRT) Observe:
I - Eu venho pensando em exercer atividades no campo da fiscalização.
II - Vi quando você apreendeu a mercadoria.
III - Não vá dizer que não foi orientado no tocante às formas tributárias.
Os verbos sublinhados acima têm, no plural, as seguintes formas:
a) vimos, vimos, ide d) vimos, vimos, vão
b) viemos, vimos, vades e) vimos, viemos, vão
c) viemos, vimos, ides
96. (TRT) Assinale a alternativa incorreta quanto à forma verbal:
a) Ele reouve os objetos apreendidos pelo fiscal.
b) Se advierem dificuldades, confia em Deus.
c) Se você o vir, diga-lhe que o advogado reteve os documentos.
d) Eu não intervi na contenda porque não pude.
e) Por não se cumprirem as cláusulas propostas, as partes desavieram-se e requereram rescisão do
contrato.
97. (TRT) Indique a incorreta:
1.
Estão isentados das sanções legais os citados no artigo 6º.
2.
Estão suspensas as decisões relativas ao parágrafo 3º do artigo 2º.
3.
Fica revogado o ato que havia extinguido a obrigatoriedade de apresentação dos documentos
mencionados.
4.
Os pareceres que forem incursos na Resolução anterior são de responsabilidade do Governo Federal.
5.
Todas estão incorretas.
98. (BANESPA) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do período ao lado: "Se
você os .......... , não ............ no que lhe ........... ".
a) ver - creia - disser d) vir - creia - disserem
b) ver - creias - dizerem e) vir - creias - disserem
c) ver - crê - disserem
99. (BANESPA) "O farol guiava os navegantes". Transpondo esta frase para a voz passiva, o verbo
apresentará a forma:
a) guiava-se d) guiavam
b) iam guiando e) foram guiados
c) eram guiados
100. (BANESPA) Assinale a alternativa em que é incorreto flexionar o infinitivo:
a) Importa entendermos a situação.
b) Devemos provarmos o que dizemos.
c) Para chegardes à igreja, ainda tereis de caminhar muito.
d) É tempo de saberes de teus direitos.
e) Vi os escravos se curvarem perante seu amo.
101. (ESAF) Assinale a alternativa que apresenta um verbo incorretamente flexionado:
a) O enxoval conviria às noivas dos bairros mais pobres.
b) Não despeças os carregadores antes do desembarque.
c) Os policiais interviram nos protestos dos grevistas.
d) A noiva precaveu-se contra os prejuízos da mudança.
e) Eu expeço, primeiramente, as malas dos estudantes.
102. (ESAF) Assinale o trecho que não contém erro na voz passiva:
1.
Lamentamos que o pouco tempo disponível venha a prejudicar o processo que foi iniciado de forma tão
incorreta.
2.
No quarto, já tinham sido espalhados vários colchões pelo chão, para acomodar os parentes que
vinham de longe.
3.
À distância, viam-se pequenos pontos de luz, a denunciar a presença de casas por ali.
4.
Assim que começou a cursar medicina, sentiu-se atraído para a área de neurologia.
5.
A lembrança de sua convivência conosco ia sendo afastada à medida que os afazeres iam nos
absorvendo.
103. (ESAF) Os verbos das orações "ao prestar-nos as informações que lhe solicitamos" são,
respectivamente:
a) transitivo direto e indireto, transitivo indireto
b) transitivo indireto, transitivo direto e indireto
c) ambos transitivos indiretos
d) ambos transitivos diretos
e) ambos transitivos diretos e indiretos
104. (ADM POSTAL CORREIOS) "Não sabemos qual será nossa reação quando .......... a chegada do
adversário."
a) vemos d) virmos
b) vimos e) vermos
c) veremos
105. (PUC) Assinale a forma verbal errada na relação abaixo:
a) verbo vir - pres. do ind. 1a p.p. : vimos
b) verbo vir - particípio: vindo
c) verbo ver - imperativo afirmativo, 2 a p.p. : vede
d) verbo aprazer - pret. perf. do ind., 3 a p. sing. : aprouve
e) verbo intervir - pret. perf. do ind., 3 a p.p. : interviram
106. (PUC) Trazendo-os é o gerúndio do verbo trazê-los. Nas formas abaixo, do imperativo, assinale a
única incorreta:
a) traze-os tu d) trazei-los vós
b) traga-os você e) tragam-nos vocês
c) tragamo-los nós
107. (PUC) "Com o último trompejo do berrante, engarrafam no curral da estrada-de-ferro o rebanho"
(Guimarães Rosa). A forma verbal engarrafam se encontra no tempo:
a) presente do subjuntivo d) presente do indicativo
b) imperfeito do indicativo e) imperativo afirmativo
c) pretérito perfeito do indicativo
108. (GAMA FILHO) Há, na conjugação dos seguintes verbos, um tempo errado. Assinale-o:
1.
crer - pret. perf. Ind.: cri, creste, creu, cremos, crestes, creram.
2.
entupir - pres. subj.: entupa, entupas, entupa, entupamos, entupais, entupam.
3.
polir - pres. Ind.: pulo, pules, pule, polimos, polis, pulem.
4.
reter - mais-que-perf. Ind.: retera, reteras, retera, retéramos, retêreis, reteram.
5.
saudar - imperativo afirmativo: saúda, saúde, saudemos, saudai, saúdem.
109. (FARIAS BRITO) "Um prólogo a um livro de versos é cousa que se não lê, e quase sempre com
razão." (Sílvio Romero) O verbo "lê":
1.
está na voz passiva e seu sujeito é "que"
2.
está na voz ativa, seu sujeito é "cousa" e seu objeto direto é "versos"
3.
está na voz reflexiva, e o sujeito "versos" pratica e recebe a ação, ao mesmo tempo
4.
sugere reciprocidade de ação, pois há troca de ações entre os "versos" e quem os lê
5.
funciona acidentalmente como verbo de ligação, com predicativo oculto
110. (FARIAS BRITO) "Ontem à noite / Eu procurei / Ver se aprendia / Como é que se fazia / Uma
balada / Antes d’ir / Pro meu hotel" (Oswald de Andrade: "Balada da Esplanada") Há uma locução verbal
nesse texto. Essa locução é:
a) "procurei Ver" d) "é que se fazia"
b) "Ver se aprendia" e) "Antes de ir"
c) "aprendia como é"
111. (CARLOS CHAGAS) Conforme o médico nos .........., seu organismo agora já .......... o cálcio.
a) prevenira - retem d) previnira - retem
b) previnira - retém e) prevenira - retém
c) provenira - retém
112. (CARLOS CHAGAS) Sem que ninguém tivesse .........., o próprio menino ..........-se contra os falsos
amigos.
a) intervindo - precaviu d) intervido - precaveio
b) intervindo - precaveio e) intervindo - precaveu
c) intervido - precaveu
113. (CARLOS CHAGAS) Caso .......... realmente interessado, ele não .......... de faltar.
a) estiver - haja d) estivesse - havia
b) esteja - houve e) estiver - houve
c) estivesse - houvesse
114. (CARLOS CHAGAS) Se algum dia a .......... chegar arrependida, .......... o teu ódio num forte abraço
de perdão.
a) veres - esqueça d) vires - esqueça
b) vires - esquecei e) vires - esquece
c) veres - esquece
115. (CARLOS CHAGAS) Quem .......... o Pedro, ou, pelo menos, .......... falar com ele, ..........-o em meu
nome.
a) ver - poder - advirta d) ver - puder - adverta
b) vir - puder - adverta e) vir - poder - adverta
c) vir - puder - advirta
116. (CARLOS CHAGAS) Se você ........... no próximo domingo e .......... de tempo .......... assistir à final
do campeonato.
a) vir - dispor - vá d) vier - dispuser - vá
b) vir - dispuser - vai e) vier - dispor - vai
c) vier - dispor - vá
117. (CARLOS CHAGAS) Ele .......... que lhe .......... muitas dificuldades, mas enfim .......... a verba para
a pesquisa.
a) receara - opusessem - obtera
b) receara - opusessem - obtivera
c) receiara - opossem - obtivera
d) receiara - oposessem - obtera
e) receara - opossem - obtera
118. (FUNDAÇÃO LUSÍADA) Assinale a alternativa que se encaixe no período seguinte: "Se
você .......... e o seu irmão .........., quem sabe você .......... o dinheiro."
a) requeresse - interviesse - reouvesse
b) requisesse - intervisse - reavesse
c) requeresse - intervisse - reavesse
d) requeresse - interviesse - reavesse
e) requisesse - interviesse - reouvesse
119. (PUC) Indique a frase onde houver uma forma verbal incorreta:
a) Os vegetais clorofilados sintetizam seu próprio alimento.
b) Se ela vir de carro, chame-me.
c) Lembramos-lhes que o eucalipto é uma excelente planta para o reflorestamento.
d) Há rumores de que pode haver novo racionamento de gasolina.
e) n.d.a
120. (MACK) Assinale a alternativa em que não há erro na forma verbal:
a) Minha mãe hesitou; tu não hesitastes.
b) Esta página vale por meses; quero que valha para sempre.
c) Tu tiveste dezessete anos; vós tivesteis sempre a mesma idade.
d) A análise das minhas emoções é que entrava no meu plano; vós não entravais.
e) Achavam-se lindo e diziam-no; achaveis-me lindo e dizieis-mo.
121. (FUVEST) Assinale a alternativa gramaticalmente correta:
a) Não chores, cala, suporta a tua dor.
b) Não chore, cala, suporta a tua dor.
c) Não chora, cale, suporte a sua dor.
d) Não chores, cales, suportes a sua dor.
e) Não chores, cale, suporte a tua dor.
122. (FUVEST) Aponte a alternativa em que a segunda forma está incorreta como plural da primeira:
a) tu ris - vós rides d) ele vem - eles vêem
b) ele lê - eles lêem e) eu ceio - nós ceamos
c) ele tem - eles têm
123. (FUVEST) Assinale a frase em que está correta a correlação verbal:
a) Se você não interferisse, ele faria o trabalho sozinho.
b) Se você não interferir, ele fazia o trabalho sozinho.
c) Se você não interferir, ele faria o trabalho sozinho.
d) Se você não interfere, ele faria o trabalho sozinho.
e) Se você não interferisse, ele faz o trabalho sozinho.
124. (FUVEST) Assinale a frase em que aparece o pretérito-mais-que-perfeito do verbo ser:
a) Não seria o caso de você se acusar?
b) Quando cheguei, ele já se fora, muito zangado.
c) Se não fosses ele, tudo estaria perdido.
d) Bem depois se soube que não fora ele o culpado.
e) Embora não tenha sido divulgado, soube-se do caso.
125. (EEAER) Leia com atenção:
1.
Pôr, eu ponho, mas e se na hora eu não pôr?
2.
Valer eu valho, mas e se na hora eu não valer?
3.
Poder eu posso, mas e se na hora eu não poder?
4.
Caber eu caibo, mas e se na hora eu não couber?
Quanto aos verbos, estão corretos os períodos:
a) I e IV d) I, II e IV
b) II e IV e) I, II e III
c) III e IV
126. (FATEC) Assinale a alternativa em que a forma verbal grifada do período II não substitui
corretamente a do período I:
a) I - Economistas afirmaram que já foi descoberto o remédio para a inflação no Brasil.
II - Economistas afirmaram já ter sido descoberto o remédio para a inflação no Brasil.
b) I - Não souberam ou não me quiseram dizer para onde você tinha ido.
II - Não souberam ou não me quiseram dizer para onde você fora.
c) I - Eram passados já muitos anos, desde o acidente.
II - Haviam passado já muitos anos, desde o acidente.
d) I - Honrarás a teu pai e a tua mãe.
II - Honra a teu pai e a tua mãe.
e) I - Ao chegar à sua casa, o seu amigo já terá partido.
II - Ao chegar à sua casa, o seu amigo já partirá.
127. (TFC) A forma passiva correspondente ao enunciado "Vi, no claro azul do céu, um papagaio de papel,
alto e largo", é:
a) O garoto viu, no claro azul do céu, um papagaio de papel, alto e largo.
b) Um papagaio de papel, alto e largo, estava sendo visto pelo menino, no claro azul do céu.
c) No claro azul do céu, era visto um papagaio de papel, alto e largo, por mim.
d) Alto e largo, um papagaio de papel foi visto por mim no claro azul do céu.
e) Foi visto pelo menino, no claro azul do céu, um papagaio de papel.
(TFC) Nas questões 128 a 130, assinale a opção cujo período apresente erro na sintaxe ou morfologia das
formas verbais:
128.
1.
Se não prevessem os estoques do governo com a necessária antecedência, dificuldades maiores
adviriam na entressafra.
2.
Se eles interporem um novo recurso contra a decisão do diretor, é possível que seja aceita a
argumentação que apresentaram.
3.
Exige-se que as amostras não difiram significativamente do padrão oficial e que se expeça o respectivo
laudo de fiscalização.
4.
Por não se preverem as conseqüências do novo decreto, deixaram de ser tomadas medidas que
contivessem o aumento de custos.
5.
O governo não interveio nem pretende intervir no mercado, embora as informações se
contradissessem.
129.
1.
Haviam, entre os meses de outubro e dezembro, ocorrido pancadas de chuva tão violentas que as
estradas estavam em péssimas condições.
2.
Se houver desistências, as vagas poderão ser preenchidas por candidatos sem habilitação legal.
3.
Embora muitas dificuldades houvessem surgido, os trabalhos foram concluídos em tempo hábil.
4.
Todas as opiniões que houvesse entre os participantes do encontro seriam debatidas
democraticamente.
5.
Ninguém sabe se vão haver ou não novas inscrições para o concurso anunciado há duas semanas.
130.
1.
É necessário que se intermedeiem os conflitos étnicos para que a paz seja preservada.
2.
Segundo pressupuseram especialistas, novas bactérias, de extrardinária resistência, estão surgindo
nos hospitais.
3.
Ao não se aterem aos liames previstos para a pesquisa, corriam o risco de falsear os resultados.
4.
Sem que se trasgridam os modelos convencionais, os prejuízos jamais poderão ser reavidos.
5.
Se não sobrevirem novos problemas, serão satisfeitas todas as exigências do contrato assinado.
131. (FUVEST) Em "Se aceitas a comparação distinguirás...", se a forma aceitas for substituída por
aceitasses, a forma distinguirás deverá ser alterada para:
a) vais distinguir d) distinguirias
b) distinguindo e) terás distinguido
c) distingues
132. (FUVEST) "Quanto a mim, se vos disser que li o bilhete três ou quatro vezes, naquele dia, acreditai-o,
que é verdade; se vos disser mais que o reli no dia seguinte, antes e depois do almoço, podeis crê-lo, é a
realidade pura. Mas se vos disser a comoção que tive, duvidai um pouco da asserção, e não a aceitei sem
provas." Mudando o tratamento para a terceira pessoa do plural, as expressões sublinhadas passam a ser:
a) lhes disser; acreditem-no; podem crê-lo; duvidem; não a aceitem.
b) lhes disserem; acreditem-lo; podem crê-lo; duvidam; não a aceitem.
c) lhe disser; acreditam-no; podem crer-lhe; duvidam; não a aceitam.
d) lhe disserem; acreditem-no; possam crê-lo; duvidassem; não a aceites.
e) lhes disser, acreditem-o; podem crê-lo; duvidem; não lhe aceitem.
133. (FUVEST) "... e antes nunca houvesse aberto o bico..."; "Assim da tua vanglória há muitos que se
ufanam." Nestas passagens, o verbo haver é, respectivamente:
a) auxiliar e auxiliar d) principal e auxiliar
b) auxiliar e impessoal e) principal e impessoal
c) impessoal e impessoal
134. (FUVEST) A transformação passiva da frase: "A religião te inspirou esse anúncio", apresentará o
seguinte resultado:
a) Tu te inspiraste na religião para esse anúncio.
b) Esse anúncio inspirou-se na tua religião.
c) Tu foste inspirado pela religião nesse anúncio.
d) Esse anúncio te foi inspirado pela religião.
e) Tua religião foi inspirada nesse anúncio.
135. (FUVEST) "Ficam desde já excluídos os sonhadores, os que amem o mistério e procurem justamente
esta ocasião de comprar um bilhete na loteria da vida." Se a primeira frase fosse volitiva, e o segundo e
terceiro verbos grifados conotassem ação no plano da realidade, teríamos, respectivamente, as seguintes
formas verbais:
a) fiquem, amassem, procurassem
b) ficavam, tenham amado, tenham procurado
c) ficariam, amariam, procurariam
d) fiquem, amam, procuram
e) ficariam, tivessem amado, tivessem procurado
136. (FUVEST) Passando-se o verbo do trecho: "aquilo que o auditório já sabe" para o futuro composto do
subjuntivo, obtém-se a forma verbal:
a) terá sabido d) tenha sabido
b) ter sabido e) souber
c) tiver sabido
137. (FMU) Na voz passiva, escreve-se "Deu-me as lições sem uma só das intragáveis ternuras", da
seguinte forma:
a) As lições me são dadas...
b) As lições me eram dadas...
c) As lições me foram dadas...
d) A mim deu-me ele as lições
e) A mim as lições deu-as ele
138. (TRE-SP) Ele .......... que a sensatez dos convidados .......... a euforia geral e .......... as dúvidas.
a) supusera - freasse - desfizesse
b) supora - freasse - desfizesse
c) supusera - freiasse - desfazesse
d) supora - freiasse - desfizesse
e) supora - freiasse - desfazesse
139. (TRE-SP) Tendo .......... na operação, os funcionários se .......... a serviços essenciais e executaram as
tarefas que lhes .......... .
a) intervido - ativeram - caberam
b) intervido - ateram - couberam
c) intervindo - ateram - caberam
d) intervindo - ativeram - couberam
e) intervido - ativeram - couberam
140. (TRE-SP) Transpondo para a voz passiva a frase "O auxiliar judiciário estava organizando os
arquivos", obtém-se a forma verbal:
a) foram sendo organizados
b) estavam sendo organizados
c) foram organizados
d) tinham sido organizados
e) eram organizados
141. (TRE-SP) Transpondo para a voz ativa a frase "Os pretendentes ao cargo teriam sido cadastrados
pelo coordenador", obtém-se a forma:
a) cadastraria
b) terá cadastrado
c) seriam cadastrados
d) teria cadastrado
e) tinha cadastrado
142. (TRE-SP) Não se .......... e .......... bem cada palavra que .......... .
a) precipite - pesa - pronunciares
b) precipite - pese - pronunciar
c) precipita - pesa - pronunciar
d) precipita - peses - pronunciares
e) precipite - peses - pronunciar
143. (TRE-SP) Assim que .......... encaminhados ao arquivo e .......... colhido todos os dados, é provável que
já .......... prontos para iniciar o trabalho.
a) sermos - termos - estejamos
b) formos - tivermos - estejamos
c) formos - tivermos - estejemos
d) formos - termos - estejamos
e) sermos - tivermos - estejemos
144. (TRE-MT) I - Os leitores de jornal não ......... os artigos mais longos.
II - Se eles ............... a programação, já será ótimo.
III - Quando ele .........., receba-o com delicadeza.
As formas que preenchem, corretamente, as lacunas das frases acima são:
a) leem - obtiverem - vir d) lêem - obterem - ver
b) lêem - obtiverem - vier e) lêm - obtiverem - vir
c) leem - obterem - vier
145. (TRE-MT) Só está correta a forma verbal grifada na frase:
a) Embora ele esteje indicado, o Senado ainda não o aprovou.
b) Ele passeiava diariamente no parque.
c) Quando eles trouxerem a permissão, poderão entrar.
d) Se mantermos as posições, o inimigo não avançará.
e) Os deputados se entretiam com esses discursos.
146. (TRE-MT) O único verbo sublinhado cuja conjugação é regular está na alternativa:
a) "............ pois só se contradisse".
b) "............ também não teve escrúpulos".
c) "Os heróis de janeiro são os vilões de dezembro."
d) "E Ricupero também acaba como símbolo de perdão .......".
e) "........ o Brasil ia dar vexame na Copa".
147. (UF CAXIAS-RS) Não se .................... dias melhores, os problemas de ordem
econômica ..................... preocupando muitas pessoas: ...................... que as dificuldades não são problemas
para poucos.
a) entrevêm - vem - conclue-se
b) entrevêem - vêem - conclui-se
c) entrevêm - vêm - conclui-se
d) entrevêem - vêm - conclui-se
e) entrevêem - vêm - conclue-se
(TRE-MG) Nas questões de 148 a 150, tendo em vista a flexão das formas verbais sublinhadas, assinale:
a) se estiver correto apenas o item I
b) se estiver correto apenas o item II
c) se estiver correto apenas o item III
d) se estiverem corretos os itens I e II
e) se estiverem corretos os itens II e III
148.
I - A partir de hoje, os funcionários que virmos fora do ambiente de trabalho serão demitidos.
II - A fim de que ele reavenha o tempo perdido, é necessário que os amigos o ajudem.
III - Os pacientes se entreteram a olhar a paisagem e não viram a noite chegar.
149.
I - Para que nós requeiramos a recompensa, será preciso que vocês nos ajudem.
II - O livro só foi impresso após a autorização de todos os diretores da gráfica.
III - Se ele não entrever nossas dificuldades, o recurso é não o acompanhar.
150.
I - O bêbado que descompor nossos amigos será convidado a retirar-se.
II - Alguns alunos haviam trazido a notícia de que não haverá recesso na próxima semana.
III - É bem provável que agora eles nomeiem a pessoa certa para o cargo.
151. (TRE-RJ) "E quando os mórmons se viram frente ao problema de povoar um deserto, não hesitaram
em sancionar a poligamia." Das sentenças abaixo, construídas com verbos derivados de ver, aquela cuja
lacuna se completa corretamente com a forma entre parênteses é:
1.
Os mórmons ....... as dificuldades a serem enfrentadas. (anteveram)
2.
Quando os mórmons ....... as dificuldades a enfrentar, agem corajosamente. (entrevêm)
3.
Os mórmons já se tinham ...... dos recursos necessários para seguir para o deserto. (provisto)
4.
Se os mórmons ....... as dificuldades que enfrentariam, talvez tivessem desistido. (prevessem)
5.
Sempre que os mórmons ....... a história da colonização do deserto, sentir-se-ão honrados. (revirem)
152. (TRE-RO) Assinale a única opção em que o verbo não se encontra na voz passiva:
a) Far-se-ão registros e títulos eleitorais.
b) O cabo eleitoral e o candidato elogiaram-se durante a votação.
c) Apuraram-se rapidamente os votos daquela região.
d) Em outras épocas já se fizeram experiências semelhantes.
e) Ouvia-se do lado de fora o sussurro dos eleitores.
153. (TRE-RO) Observe a frase: Se tu ....... que os eleitores chegam para votar, ....... a porta e .......... -os
entrar.
a) veres / abre / deixa d) vires / abre / deixa
b) veres / abra / deixe e) virdes / abri / deixai
c) vires / abra / deixa
154. (FUVEST) Considerando a necessidade de correlação entre tempos e modos verbais, assinale a
alternativa em que ela foge às normas da língua escrita padrão:
1.
A redação de um documento exige que a pessoa conheça uma fraseologia complexa e arcaizante.
2.
Para alguns professores, o ensino da língua portuguesa será sempre melhor, se houver o domínio das
regras de sintaxe.
3.
O ensino de Português tornou-se mais dinâmico depois que textos de autores modernos foram
introduzidos no currículo.
4.
O ensino de Português já sofrera profundas modificações, quando se organizou um Simpósio Nacional
para discutir o assunto.
5.
Não fora a coerção exercida pelos defensores do purismo lingüístico, todos teremos liberdade de
expressão.
155. (FUVEST) "A ferida foi reconhecida grave. " A transposição acima para a voz ativa está
corretamente indicada em:
a) Reconheceu-se a ferida como grave.
b) Reconheceu-se uma grave ferida.
c) Reconheceram a gravidade da ferida.
d) Reconheceu-se que era um ferida grave.
e) Reconheceram como grave a ferida.
156. (TRE-RJ) Alguns tempos do modo indicativo podem ser utilizados com valor imperativo. Está neste
caso o verbo sublinhado na seguinte alternativa:
a) Não matarás, diz a Biblía.
b) Faça logo esse serviço!
c) Saiam logo depois do sinal.
d) Prestem atenção ao que foi dito.
e) Não desçam correndo a escada.
157. (TRE-RJ) A alternativa que não apresenta perfeita concordância quanto à conversão da voz ativa
para passiva é:
a) Viram-me. / Fui visto.
b) Vamos fazer a lição. / A lição vai ser feita por nós.
c) Abri o caderno. / O caderno tem sido aberto por mim.
d) Devemos preparar tudo. / Tudo deve ser preparado por nós.
e) Meu amigo fazia os trabalhos. / Os trabalhos eram feitos por meu amigo.
158. (TRE-RJ) A alternativa correta quanto à conjugação do verbo sublinhado é:
a) A chegada do projeto detive os políticos.
b) Os políticos desaviram-se por causa das emendas.
c) A comissão de juristas antevira as sugestões animadoras.
d) A emenda contêm margem de fraudes de difícil apuração.
e) O ministro solicitou que o Congresso proposse na decisão.
159. (TRE-RJ) Está correta a forma verbal grifada na seguinte frase:
a) Só poderemos opinar sobre o filme, se o vermos.
b) Os guardas intervieram na luta entre os assistentes.
c) Os policiais mantiam os ladrões sob a mira dos revólveres.
d) Nós passeiávamos diariamente pelas principais praças da cidade.
e) Embora ele seje considerado inteligente raramente faz boas provas.
160. (TRE-RJ) A frase que apresenta erro quanto à conjugação do verbo é:
a) A Justiça Eleitoral compôs com cidadãos as mesas de votação.
b) A Justiça Eleitoral comporia com cidadãos as mesas de votação.
c) A Justiça Eleitoral compusera com cidadãos as mesas de votação.
d) A Justiça se fará quando a Justiça Eleitoral compor com cidadãos as mesas de votação.
e) A Justiça se fará quando a Justiça Eleitoral compuser com cidadãos as mesas de votação.
(TRE-MG) Tendo em vista a flexão dos verbos sublinhados, responda às questões 161 e 162, assinalando
para cada questão:
a) se os itens I, II e III estiverem incorretos
b) se apenas os itens I e III estiverem incorretos
c) se apenas os itens II e III estiverem incorretos
d) se apenas o item I estiver incorreto
e) se apenas o item II estiver incorreto
161.
1. Para que não agridamos as pessoas mais próximas, a empresa contratou um psicólogo.
2. O exercício que eu refazer em casa será cobrado, mais tarde, em outra avaliação.
3. Talvez a professora anseie por uma medida que não implique sua demissão.
162.
1. Apesar das informações, acredito que ele possue as qualidades necessárias para ocupar o cargo.
2. Só requeiro um emprego melhor, casa haja apoio total de meus familiares.
3. É possível que estejem preocupados com o resultado das eleições passadas.
163. (IBGE) Assinale a opção que apresenta erro na forma verbal:
a) Os brasileiros mantêm opiniões divergentes a respeito destes assuntos.
b) Nem todos crêem nos resultados de certas pesquisas.
c) Pessoas treinadas intervêm positivamente para dar esclarecimentos.
d) Os recenseadores revêem as respostas dos questionários.
e) Muitos entrevistadores provêem de lugares distantes do país.
164. (CEETEPS) A eletricidade era empregada para acender lâmpadas. Redigiu-se, de outra forma, a
frase acima. Assinale a alternativa em que se verifica uma perfeita correspondência entre as duas formas de
redação:
a) Empregou-se a eletricidade para acender lâmpadas.
b) A eletricidade poderia ser empregada para acender lâmpadas.
c) Empregava-se a eletricidade para acender lâmpadas.
d) Para acender lâmpadas, emprega-se a eletricidade.
e) A eletricidade será empregada para acender lâmpadas.
165. (CEETEPS) "Ouviam-se os apitos." Substituindo-se o sujeito "apitos" pelo correspondente singular
"apito", obtém-se:
a) Ouviam o apito. d) Ouviram o apito.
b) Ouvia o apito. e) Ouvia-se o apito.
c) Ouvi o apito.
166. (CEETEPS) "O controle de várias formas de energia deu ao homem um enorme poder..." No trecho
acima, o verbo "dar" pode causar a impressão de que o homem é um ser passivo. Na realidade, porém, sabe-se
que o homem procura ser agente. Que alternativa mostra mais claramente o caráter ativo do homem?
1. O controle de várias formas de energia concedeu ao homem um enorme poder.
2. Ao homem foi dado poder pelo controle de várias formas de energia.
3. O homem conquistou um enorme poder com o controle de várias formas de energia.
4 Deu-se ao homem um enorme poder de controlar várias formas de energia.
5 O homem herdou o controle de várias formas de energia.
167. (FATEC) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas: .........., entre analistas políticos
que, se o governo .......... essa política salarial e se o empresariado não ......... as perdas salariais, .......... sérios
problemas estruturais a serem resolvidos e, quando os sindicatos .......... estará instalado o caos total.
a) Comentam-se; manter; repor; haverão; intervierem
b) Comenta-se; mantiver; repuser; haverão; intervirem
c) Comenta-se; mantesse; repuser; haverão; intervierem
d) Comenta-se; mantiver; repuser; haverá; intervierem
e) Comentam-se; manter; repor; haverá; intervirem
168. (FCL-BRAGANÇA) Transpondo para a voz ativa a frase "As testemunhas
seriam ouvidas pelo corregedor", obtém-se a forma verbal:
a) irão ser ouvidas d) deviam ser ouvidas
b) estaria ouvindo e) vai ouvir
c) ouviria
169. (UF-MG) Em todas as alternativas, a lacuna pode ser preenchida pelo verbo indicado entre
parênteses, no subjuntivo, exceto em:
a) Olhou para o cão, enquanto esperava que lhe .......... a porta. (abrir)
b) Por que foi que aquela criatura não .......... com franqueza? (proceder)
c) É preciso que uma pessoa se .......... para encurtar a despesa. (trancar)
d) Deixa de luxo, minha filha, será o que Deus .......... . (querer)
e) Se isso me ......... possível, procuraria a roupa. (ser)
170. (UE PONTA GROSSA-PR) Nesse fragmento poético: "Cantando espalharei por toda parte / Se a
tanto me ajudar o engenho e arte", encontram-se, respectivamente, formas verbais nominais:
a) participial e infinitiva d) infinitiva e gerundial
b) gerundial e infinitiva e) gerundial e participial
c) infinitiva e participial
171. (MACK)
I - Embora o jogo estivesse monótono, a torcida se exaltou muito;
II - O torcedor gritou tanto que ficara rouco;
III - É preciso que se evita gritar muito. Com relação ao uso dos tempos verbais:
a) somente a I está adequada
b) I, II e III estão adequadas
c) somente a II está adequada
d) somente a I e III estão adequadas
e) I, II e III estão inadequadas
172. (UC-PR) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas:
1. O intruso já tinha sido .......... . 2. Não sabia se já haviam .......... a casa.
3. Mais de uma vez lhe haviam .......... a vida. 4. A capela ainda não havia
sido .......... .
a) expulsado, coberto, salvo, benzida
b) expulso, cobrido, salvo, benzida
c) expulsado, cobrido, salvado, benta
d) expulso, coberto, salvado, benta
e) expulsado, cobrido, salvo, benzida
173. (MACK) Assinale a alternativa que completa corretamente a seguinte frase: "Quando .......... mais
aperfeiçoado, o computador certamente .......... um eficiente meio de controle de toda a vida social."
a) estivesse - será d) estivesse - era
b) estiver - seria e) estiver - será
c) esteja - era
174. (TTN) Na resposta de um médico a seu paciente, há erro do emprego verbal. Assinale-o: - Doutor, eu
preciso tomar o remédio?
a) Convém que você o tome.
b) Se você tomar o remédio, sarará mais rapidamente.
c) É preciso que você tome o remédio.
d) Tome o remédio por mais uma semana.
e) É bom que você toma o remédio.
175. (TTN) Marque a frase em que o verbo está empregado no futuro do pretérito (Frases extraídas da
Folha de SP, 05/10/89):
1. "O exército dos EUA em horas poria Noriega para fora do Panamá".
2. "Em Santa Catarina, as concessionárias de transportes coletivos tiveram seus contratos
prorrogados sem a necessidade de novas licitações".
3. "Um dos 84 deputados estaduais vai estar ausente da assinatura da Constituição Paulista".
4. "A campanha de Brizola vai entrar em crise daqui a alguns dias".
5. "A visita de Gorbatchev poderá causar manifestações políticas".
176. (TTN) Assinale a alternativa que apresenta incorreção verbal:
1. Observa-se que muitos boatos provêm de algumas pessoas insensatas.
2. Se você quiser reaver os objetos roubados, tome as providências com urgência.
3. Prevendo novos aumentos de preços, muitos consumidores proveram suas casas.
4. O Ministro da Fazenda previu as despesas com o funcionalismo público, em 1989.
5. No jogo de domingo, quando o juiz interviu numa cobrança de falta, foi inábil.
177. (TTN) Assinale a sentença que contém erro na forma verbal:
1. "Examinai todas as coisas e retende o que for melhor". (Extraído de um marcador de páginas)
2. Detenhamo-nos nos aspectos centrais do pensamento marxista para que saibamos extrair dele o
que melhor se aproveita para os dias atuais.
3. Para que elaboremos propostas inovadoras, é preciso que ponhamos nossa criatividade a serviço da
geração de idéias inusitadas.
4. Mas não caiamos na tentação de julgar todos os dirigentes políticos como se fossem uns
aproveitadores, que usam os cargos apenas para se locupletarem.
5. Se almejardes o saber, vades aos livros e conviveis com os sábios.
178. (AFTN) Indique o período correto:
a) Se você reaver seus cruzados retidos, empreste-me algum dinheiro.
1. Se tu reaveres teus cruzados retidos, poderás me emprestar uma parte?
2. Caso você reaveja seus cruzados retidos, pode emprestar-me uns cem mil?
3. Se eu reavesse meus cruzados retidos, emprestar-te-ia uma parte.
4. Todos neste país reaveremos os cruzados bloqueados, nos prazos estipulados pela lei.
179. (UF-MG) Em todas as frases, os verbos estão na voz ativa, exceto em:
1. Ele, que sempre vivera órfão de afeições legítimas e duradouras, como então seria feliz!...
2. O quinhão de ternura que a ela pretendia, estava intacto no coração do filho.
3. Os dois quadros tinham sido ambos bordados por Mariana e Ana Rosa, mãe e filha.
4. E dizia as inúmeras viagens que tinha feito até ali; contava episódios a respeito do boqueirão.
5. Sobre a banca de Madalena estava o envelope de que ele tinha falado
180. (PUC-RJ) "Se eu soubesse ... não tinha aceitado! Indique a opção em que o verbo está flexionado no
mesmo tempo, modo e voz de tinha aceitado:
a) "Desse lado do sobrado apoiava-se a uma escarpa da colina. (...)"
b) "Se não fosse isso teria eu vindo?"
c) "(...) como uma riqueza que Deus dá para ser prodigalizada".
d) "(...) nunca a palavra amor fora proferida em referência a nós".
e) "(...) e assumira para comigo o despotismo da mulher amada com paixão".

Gabarito
1 - B 38 - C 75 - A 112 - E 149 - D
2 - C 39 - C 76 - A 113 - D 150 - E
3 - E 40 - B 77 - A 114 - E 151 - E
4 - C 41 - C 78 - B 115 - C 152 - B
5 - B 42 - E 79 - D 116 - D 153 - D
6 - B 43 - C 80 - E 117 - B 154 - E
7 - E 44 - B 81 - B 118 - A 155 - E
8 - E 45 - B 82 - E 119 - B 156 - A
9 - B 46 - D 83 - C 120 - B 157 - C
10 - A 47 - C 84 - D 121 - A 158 - C
11 - E 48 - B 85 - C 122 - D 159 - B
12 - E 49 - A 86 - B 123 - A 160 - D
13 - C 50 - E 87 - D 124 - D 161 - E
14 - C 51 - A 88 - E 125 - B 162 - B
15 - E 52 - C 89 - D 126 - E 163 - E
16 - D 53 - C 90 - D 127 - D 164 - C
17 - E 54 - E 91 - C 128 - B 165 - E
18 - D 55 - D 92 - B 129 - E 166 - C
19 - C 56 - B 93 - E 130 - E 167 - D
20 - B 57 - C 94 - E 131 - D 168 - C
21 - B 58 - B 95 - D 132 - A 169 - B
22 - E 59 - E 96 - D 133 - B 170 - B
23 - E 60 - C 97 - A 134 - D 171 - A
24 - D 61 - A 98 - D 135 - D 172 - D
25 - E 62 - B 99 - C 136 - C 173 - E
26 - E 63 - A 100 - B 137 - C 174 - E
27 - B 64 - D 101 - C 138 - A 175 - A
28 - E 65 - D 102 - D 139 - D 176 - E
29 - E 66 - A 103 - E 140 - B 177 - E
30 - D 67 - D 104 - D 141 - D 178 - E
31 - E 68 - D 105 - E 142 - B 179 - D
32 - C 69 - C 106 - D 143 - B 180 - E
33 - B 70 - B 107 - D 144 - B
34 - E 71 - C 108 - D 145 - C
35 - E 72 - E 109 - A 146 - D
36 - B 73 - C 110 - A 147 - D
37 - E 74 - E 111 - E 148 - A

Advérbios

Advérbio é a palavra invariável que modifica o sentido do verbo, acrescentando a ele determinadas
circunstâncias de tempo, de modo, de intensidade, de lugar, etc. Ex.
Um lindo balão azul atravessava o céu.
Um lindo balão azul atravessava lentamente o céu.
Nesse caso, lentamente modifica o verbo atravessar, pois acrescenta uma idéia de modo. Os advérbios de
intensidade têm uma característica particular, pois além de intensificar o verbo, eles podem intensificar o
sentido de adjetivos e de outros advérbios. Ex.
Nosso amigo é inteligente demais.
As encomendas chegaram muito tarde.
• Locução Adverbial
Locução adverbial é toda expressão formada por mais de uma palavra e que funciona como advérbio. Ex.
As notícias chegaram cedo.
As notícias chegaram de manhã.
• Classificação do Advérbio
Dependendo da circunstância que expressam, os advérbios classificam-se em:
Lugar: lá, aqui, acima, por fora, etc.
Modo: bem, mal, assim, devagar, às pressas, pacientemente, etc.
Dúvida: talvez, possivelmente, acaso, porventura, etc.
Negação: não, de modo algum, de forma nenhuma, etc.
Afirmação: sim, realmente, com certeza, etc.
Intensidade: muito, demais, pouco, tão, menos, em excesso, etc.
Tempo: agora, hoje, sempre, logo, de manhã, às vezes, etc.
• Palavras Denotativas
Existem palavras e locuções semelhantes aos advérbios, as palavras denotativas, que indicam idéia de:
Inclusão: até, mesmo, inclusive, etc.
Exclusão: só, apenas, menos, etc.
Retificação: isto é, aliás, ou melhor, etc.
Explicação: por exemplo, ou seja, etc.
Preposição
Preposição é a classe de palavras que liga palavras entre si; é invariável; estabelece relação de vários sentidos
entre as palavras que liga.
Sintaticamente, as preposições não exercem propriamente uma função: são consideradas conectivos, ou seja,
elementos de ligação entre termos oracionais. As preposições podem introduzir:
• Complementos verbais: Obedeço “aos meus pais”.
• Complementos nominais: continuo obediente “aos meus pais”.
• Locuções adjetivas: É uma pessoa “de caráter”.
• Locuções adverbiais: Naquele momento agi “com cuidado”.
• Orações reduzidas: “Ao chegar”, foi abordado por dois ladrões.
As preposições podem ser de dois tipos:
1. Preposição essencial: sempre funciona como preposição.
Exemplo: a, ante, de, por, com, em, sob, até...
2. Preposição acidental: palavra que, além de preposição, pode assumir outras funções morfológicas.
Exemplo: consoante, segundo, mediante, tirante, fora, malgrado...
Locução prepositiva
Chamamos de locução prepositiva ao conjunto de duas ou mais palavras que têm o valor de uma preposição.
A última palavra dessas locuções é sempre uma preposição.
Exemplos: por causa de, ao lado de, em virtude de, apesar de, acima de, junto de, a respeito de...
As preposições podem combinar-se com outras classes gramaticais.
Exemplos: do (de + artigo o)
no (em + artigo o)
daqui (de + advérbio aqui)
daquele (de + o pronome demonstrativo aquele)

Emprego das preposições


- as preposições podem estabelecer variadas relações entre os termos que ligam.
Ex.: Limpou as unhas com o grampo (relação de instrumento)
Estive com José (relação de companhia)
A criança arrebentava de felicidade (relação de causa)
O carro de Paulo é novo(relação de posse)
- as preposições podem vir unidas a outras palavras.
Temos combinação quando na junção da preposição com outra palavra não houver perda de elemento
fonético.
Temos contração quando na junção da preposição com outra palavra houver perda fonética.
- a preposição a pode se fundir com outro a, essa fusão é indicada pelo acento grave ( `), recebe o nome de
crase.
Ex.: Vou à escola (a+a)
Preposição + Artigos
De + o(s) = do(s)
De + a(s) = da(s)
De + um = dum
De + uns = duns
De + uma = duma
De + umas = dumas
Em + o(s) = no(s)
Em + a(s) = na(s)
Em + um = num
Em + uma = numa
Em + uns = nuns
Em + umas = numas
A + à(s) = à(s)
Por + o = pelo(s)
Por + a = pela(s)
Preposição + Pronomes
De + ele(s) = dele(s)
De + ela(s) = dela(s)
De + este(s) = deste(s)
De + esta(s) = desta(s)
De + esse(s) = desse(s)
De + essa(s) = dessa(s)
De + aquele(s) = daquele(s)
De + aquela(s) = daquela(s)
De + isto = disto
De + isso = disso
De + aquilo = daquilo
De + aqui = daqui
De + aí = daí
De + ali = dali
De + outro = doutro(s)
De + outra = doutra(s)
Em + este(s) = neste(s)
Em + esta(s) = nesta(s)
Em + esse(s) = nesse(s)
Em + aquele(s) = naquele(s)
Em + aquela(s) = naquela(s)
Em + isto = nisto
Em + isso = nisso
Em + aquilo = naquilo
A + aquele(s) = àquele(s)
A + aquela(s) = àquela(s)
A + aquilo = àquilo

Dicas sobre preposição


1. O “a” pode funcionar como preposição, pronome pessoal oblíquo e artigo. Como distingui-los?
- Caso o “a” seja um artigo, virá precedendo a um substantivo. Ele servirá para determiná-lo como um
substantivo singular e feminino.
- A dona da casa não quis nos atender.
- Como posso fazer a Joana concordar comigo?
- Quando é preposição, além de ser invariável, liga dois termos e estabelece relação de subordinação entre
eles.
- Cheguei a sua casa ontem pela manhã.
- Não queria, mas vou ter que ir a outra cidade para procurar um tratamento adequado.
- Se for pronome pessoal oblíquo estará ocupando o lugar e/ou a função de um substantivo.
- Temos Antônia como parte da família. / A temos como parte da família
- Creio que conhecemos nossa mãe melhor que ninguém. / Creio que a conhecemos melhor que ninguém.
2. Algumas relações semânticas estabelecidas por meio das preposições:
Destino
Irei para casa.
Modo
Chegou em casa aos gritos.
Lugar
Vou ficar em casa;
Assunto
Escrevi um artigo sobre adolescência.
Tempo
A prova vai começar em dois minutos.
Causa
Ela faleceu de derrame cerebral.
Fim ou finalidade
Vou ao médico para começar o tratamento.
Instrumento
Escreveu a lápis.
Posse
Não posso doar as roupas da mamãe.
Autoria
Esse livro de Machado de Assis é muito bom.
Companhia
Estarei com ele amanhã.
Matéria
Farei um cartão de papel reciclado.
Meio
Nós vamos fazer um passeio de barco.
Origem
Nós somos do Nordeste, e você?
Conteúdo
Quebrei dois frascos de perfume.
Oposição
Esse movimento é contra o que eu penso.
Preço
Esse roupa sai por R$ 50 à vista.

Conjunção
Conjunção é a palavra invariável que liga duas orações ou dois termos semelhantes de uma mesma oração.
CLASSIFICAÇÃO
- Conjunções Coordenativas
- Conjunções Subordinativas
CONJUNÇÕES COORDENATIVAS
Dividem-se em:
- ADITIVAS: expressam a idéia de adição, soma.
Observe os exemplos:
- Ela foi ao cinema e ao teatro.
- Minha amiga é dona-de-casa e professora.
- Eu reuni a família e preparei uma surpresa.
- Ele não só emprestou o joguinho como também me ensinou a jogar.
Principais conjunções aditivas: e, nem, não só...mas também, não só...como também.
- ADVERSATIVAS
Expressam idéias contrárias, de oposição, de compensação. Exemplos:
- Tentei chegar na hora, porém me atrasei.
- Ela trabalha muito mas ganha pouco.
- Não ganhei o prêmio, no entanto dei o melhor de mim.
- Não vi meu sobrinho crescer, no entanto está um homem.
Principais conjunções adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto.
ALTERNATIVAS
Expressam idéia de alternância.
- Ou você sai do telefone ou eu vendo o aparelho.
- Minha cachorra ora late ora dorme.
- Vou ao cinema quer faça sol quer chova.
Principais conjunções alternativas: Ou...ou, ora...ora, quer...quer, já...já.
CONCLUSIVAS
Servem para dar conclusões às orações. Exemplos:
- Estudei muito por isso mereço passar.
- Estava preparada para a prova, portanto não fiquei nervosa.
- Você me ajudou muito; terá, pois sempre a minha gratidão.
Principais conjunções conclusivas: logo, por isso, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, assim.
EXPLICATIVAS
Explicam, dão um motivo ou razão:
- É melhor colocar o casaco porque está fazendo muito frio lá fora.
- Não demore, que o seu programa favorito vai começar.
Principais conjunções explicativas: que, porque, pois (antes do verbo), porquanto.
CLASSIFICAÇÃO DAS CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS
CAUSAIS
Principais conjunções causais: porque, visto que, já que, uma vez que, como (= porque). Exemplos:
- Não pude comprar o CD porque estava em falta.
- Ele não fez o trabalho porque não tem livro.
– Como não sabe dirigir, vendeu o carro que ganhou no sorteio.

COMPARATIVAS
Principais conjunções comparativas: que, do que, tão...como, mais...do que, menos...do que.
– Ela fala mais que um papagaio.

CONCESSIVAS
Principais conjunções concessivas: embora, ainda que, mesmo que, apesar de, se bem que.
Indicam uma concessão, admitem uma contradição, um fato inesperado.Traz em si uma idéia de “apesar de”.
- Embora estivesse cansada, fui ao shopping. (= apesar de estar cansada)
- Apesar de ter chovido fui ao cinema.

CONFORMATIVAS
Principais conjunções conformativas: como, segundo, conforme, consoante
- Cada um colhe conforme semeia.
- Segundo me disseram a casa é esta.
Expressam uma idéia de acordo, concordância, conformidade.

CONSECUTIVAS
Expressam uma idéia de conseqüência.
Principais conjunções consecutivas: que ( após “tal”, “tanto”, “tão”, “tamanho”).
- Falou tanto que ficou rouco.
- Estava tão feliz que desmaiou.

FINAIS
Expressam idéia de finalidade, objetivo.
- Todos trabalham para que possam sobreviver.
- Viemos aqui para que vocês ficassem felizes.
Principais conjunções finais: para que, a fim de que, porque (=para que),

PROPORCIONAIS
Principais conjunções proporcionais: à medida que, quanto mais, ao passo que, à proporção que.
- À medida que as horas passavam, mais sono ele tinha.
- Quanto mais ela estudava, mais feliz seus pais ficavam.
TEMPORAIS
Principais conjunções temporais: quando, enquanto, logo que.
- Quando eu sair, vou passar na locadora.
- Chegamos em casa assim que começou a chover.
- Mal chegamos e a chuva desabou.
Obs: Mal é conjunção subordinativa temporal quando equivale a "logo que".
O conjunto de duas ou mais palavras com valor de conjunção chama-se locução conjuntiva.
Exemplos: ainda que, se bem que, visto que, contanto que, à proporção que.
Algumas pessoas confundem as circunstâncias de causa e conseqüência. Realmente, às vezes, fica difícil
diferenciá-las.
Observe os exemplos:
- Correram tanto, que ficaram cansados.
“Que ficaram cansados” aconteceu depois deles terem corrido, logo é uma conseqüência.
Ficaram cansados porque correram muito.
“Porque correram muito” aconteceu antes deles ficarem cansados, logo é uma causa.
Interjeição
Interjeição é a palavra invariável que exprime emoções, sensações, estados de espírito, ou que procura agir
sobre o interlocutor, levando-o a adotar certo comportamento sem que, para isso, seja necessário fazer uso de
estruturas lingüísticas mais elaboradas.
• Ah! Pode exprimir prazer, deslumbramento, decepção;
• Psiu! Pode indicar que se está querendo atrair a atenção do interlocutor, ou que deseja que ele faça silêncio.
Outras interjeições e locuções interjetivas podem expressar:
• Alegria: oh!, ah!, oba!, viva!;
• Dor: ai!, ui!;
• Espanto, surpresa: oh!, ah!, ih!, opa!, céus!, puxa!, chi!, gente!, hem?!, meu Deus!, uai!;
• Chamamento: olá!, alô!, ô!, oi!, psiu!, psit!, ó!;
• Medo: uh!, credo!, cruzes!, Jesus!, ai!;
• Desejo: tomara!, oxalá!, queira Deus!, quem me dera!;
• Pedido de silêncio: psiu!, caluda!, quieto!, bico fechado!;
• Estímulo: eia!, avante!, upa!, firme!, toca!;
• Afugentamento: xô!, fora!, rua!, toca!, passa!, arreda!;
• Alívio: ufa!, uf!, safa!;
• Cansaço: ufa!.

A compreensão de uma interjeição depende da análise do contexto em que ela aparece.


Quando a interjeição é expressa por mais de um vocábulo, recebe o nome de locução interjetiva.
Ora bolas!, cruz credo!, puxa vida!, valha-me Deus!, se Deus quiser!
Macacos me mordam!

A interjeição é considerada palavra-frase, caracterizando-se como uma estrutura à parte. Não desempenha
função sintática.
Significação de palavras
Sinônimos
São palavras que possuem significados iguais ou semelhantes.
Exemplo:
O faturista retificou o erro da nota fiscal.
O faturista corrigiu o erro da nota fiscal.
A criança ficou contente com o presente.
Eles ficaram alegres com a notícia.

Antônimos
São palavras que apresentam significados opostos, contrários.
Exemplo:
Precisamos colocar ordem nessa baderna, pois já está virando anarquia.
Cinco jurados condenaram e apenas dois absolveram o réu.

Homônimos
São palavras que apresentam a mesma pronúncia ou grafia, mas significados diferentes.
Exemplo:
Eles foram caçar, mas ainda não retornaram. (caçar – prender, matar)
Vão cassar o mandato daquele deputado. (cassar – ato ou efeito de anular)
Os homônimos podem ser:
Homônimos homógrafos;
Homônimos homófonos;
Homônimos perfeitos.

Homônimos homógrafos
São palavras iguais na grafia e diferentes na pronúncia.
Exemplos:
Almoço (ô) – substantivo
Almoço (ó) – verbo
Jogo (ô) – substantivo
Jogo (ó) – verbo
Para – preposição
Pára – verbo

Homônimos homófonos
São palavras que possuem o mesmo som e grafia diferente.
Exemplos:
Cela – quarto de prisão
Sela – arreio
Coser – costurar
Cozer – cozinhar
Concerto – espetáculo musical
Conserto – ato ou efeito de consertar

Homônimos perfeitos
São palavras que possuem a mesma pronúncia e mesma grafia.
Exemplos:
Cedo – verbo
Cedo – advérbio de tempo
Sela – verbo selar
Sela – arreio
Leve – verbo levar
Leve – pouco peso

Parônimos
São palavras que possuem significados diferentes e apresentam pronúncia e escrita parecidas.
Exemplos:
Emergir – vir à tona
Imergir – afundar
Infringir – desobedecer
Infligir – aplicar
Relação de alguns homônimos
Acender – pôr fogo
Ascender – subir
Acento – sinal gráfico
Assento – tampo de cadeira, banco
Aço – metal
Asso – verbo (1ª pessoa do singular, presente do indicativo)
Banco – assento com encosto
Banco – estabelecimento que realiza transações financeiras.
Cerrar – fechar
Serrar – cortar
Cessão – ato de ceder
Sessão – reunião
Secção/seção - divisão
Cesto - cesta pequena
Sexto – numeral ordinal
Cheque – ordem de pagamento
Xeque – lance no jogo de xadrez
Xeque – entre os árabes, chefe de tribo ou soberano
Concerto – sessão musical
Conserto – reparo, ato ou efeito de consertar
Coser – costurar
Cozer – cozinhar
Expiar – sofrer, padecer
Espiar – espionar, observar
Estático – imóvel
Extático – posto em êxtase, enlevado
Estrato – tipo de nuvem
Extrato – trecho, fragmento, resumo
Incerto – indeterminado, impreciso
Inserto – introduzido, inserido
Chácara – pequena propriedade campestre
Xácara – narrativa popular
Relação de parônimos
Absolver – perdoar
Absorver – sorver
Acostumar – habituar-se
Costumar – ter por costume
Acurado – feito com cuidado
Apurado – refinado
Afear – tornar feio
Afiar – amolar
Amoral – indiferente à moral
Imoral – contra a moral, devasso
Cavaleiro – que anda a cavalo
Cavalheiro – homem educado
Comprimento – extensão
Cumprimento – saudação
Deferir – atender
Diferir – adiar, retardar
Delatar – denunciar
Dilatar – estender, ampliar
Eminente – alto, elevado, excelente
Iminente – que ameaça acontecer
Emergir – sair de onde estava mergulhado
Imergir – mergulhar
Emigrar – deixar um país
Imigrar – entrar num país
Estádio – praça de esporte
Estágio – aprendizado
Flagrante – evidente
Fragrante – perfumado
Incidente – circunstância acidental
Acidente – desastre
Inflação – aumento geral de preços, perda do poder aquisitivo
Infração – violação
Ótico – relativo ao ouvido
Óptico – relativo à visão
Peão – homem que anda a pé
Pião – brinquedo
Plaga – região, país
Praga – maldição
Pleito – disputa eleitoral
Preito – homenagem

POLISSEMIA
É o fato de uma palavra ter mais de uma significação.
Exemplo:
Estou com uma dor terrível na minha cabeça. (parte do corpo)
Ele é o cabeça do projeto. (chefe)
Graves razões fizeram-me contratar esse advogado. (importante)
O piloto sofreu um grave acidente (trágico)
Ele comprou uma nova linha telefônica. (contato ou conexão telefônica)
Nós conseguimos traçar a linha corretamente. (traço contínuo duma só dimensão)

DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO
As palavras podem ser usadas no sentido próprio ou figurado.
Exemplo:
Janine tem um coração de gelo. (sentido figurado)
Sempre tomo uísque com gelo. (sentido próprio)

DENOTAÇÃO
É uso da palavra com seu sentido original, usual.
Exemplo:
A torneira estava pingando muito.
O sol brilhava intensamente hoje.
CONOTAÇÃO
É o uso da palavra diferente do seu sentido original.
Exemplo:
Ele tem um coração de manteiga.
É um verdadeiro mar de emoções essa música.
Período Composto por Subordinação
Períodos compostos por subordinação são períodos que, sendo constituídos de duas ou mais orações, possuem
uma oração principal e pelo menos uma oração subordinada a ela. A oração subordinada está sintaticamente
vinculada à oração principal, podendo funcionar como termo essencial, integrante ou acessório da oração
principal. As orações subordinadas que se conectam à oração principal através de conjunções subordinativas
são chamadas orações subordinadas sindéticas. As orações que não apresentam conjunções subordinativas
geralmente apresentam seus verbos nas formas nominais, sendo chamadas orações reduzidas.
I. Orações Subordinadas Substantivas:
São seis as orações subordinadas substantivas, que são iniciadas por uma conjunção subordinativa
integrante (que, se)
A) Subjetiva : funciona como sujeito da oração principal.
Existem três estruturas de oração principal que se usam com subordinada substantiva subjetiva:
verbo de ligação + predicativo + oração subordinada substantiva subjetiva.
Ex. É necessário que façamos nossos deveres.
verbo unipessoal + oração subordinada substantiva subjetiva.
Verbo unipessoal só é usado na 3ª pessoa do singular; os mais comuns são convir, constar, parecer, importar,
interessar, suceder, acontecer.
Ex. Convém que façamos nossos deveres.
verbo na voz passiva + oração subordinada substantiva subjetiva.
Ex. Foi afirmado que você subornou o guarda.
B) Objetiva Direta: funciona como objeto direto da oração principal.
(sujeito) + VTD + oração subordinada substantiva objetiva direta.
Ex. Todos desejamos que seu futuro seja brilhante.
C) Objetiva Indireta: funciona como objeto indireto da oração principal.
(sujeito) + VTI + prep. + oração subordinada substantiva objetiva indireta.
Ex. Lembro-me de que tu me amavas.
D) Completiva Nominal: funciona como complemento nominal de um termo da oração principal.
(sujeito) + verbo + termo intransitivo + prep. + oração subordinada substantiva completiva nominal.
Ex. Tenho necessidade de que me elogiem.
E) Apositiva: funciona como aposto da oração principal; em geral, a oração subordinada substantiva
apositiva vem após dois pontos, ou mais raramente, entre vírgulas.
oração principal + : + oração subordinada substantiva apositiva.
Ex. Todos querem o mesmo destino: que atinjamos a felicidade.
F) Predicativa: funciona como predicativo do sujeito do verbo de ligação da oração principal.
(sujeito) + VL + oração subordinada substantiva predicativa.
Ex. A verdade é que nunca nos satisfazemos com nossas posses.
Nota: As subordinadas substantivas podem vir introduzidas por outras palavras:
Pronomes interrogativos (quem, que, qual...)
Advérbios interrogativos (onde, como, quando...)
Perguntou-se quando ele chegaria.
Não sei onde coloquei minha carteira.

Orações Subordinadas Adjetivas


As orações subordinadas adjetivas são sempre iniciadas por um pronome relativo. São duas as orações
subordinadas adjetivas:
A) Restritiva: é aquela que limita, restringe o sentido do substantivo ou pronome a que se refere. A restritiva
funciona como adjunto adnominal de um termo da oração principal e não pode ser isolada por vírgulas.
Ex. A garota com quem simpatizei está à sua procura.
B) Explicativa: serve para esclarecer melhor o sentido de um substantivo, explicando mais detalhadamente
uma característica geral e própria desse nome. A explicativa funciona como aposto explicativo e é sempre
isolada por vírgulas.
Ex. Londrina, que é a terceira cidade do região Sul do país, está muito bem cuidada.
Orações Subordinadas Adverbiais
São nove as orações subordinadas adverbiais, que são iniciadas por uma conjunção subordinativa
A) Causal: funciona como adjunto adverbial de causa.
Conjunções: porque, porquanto, visto que, já que, uma vez que, como, que.
Ex. Saímos rapidamente, visto que estava armando um tremendo temporal.
B) Comparativa: funciona como adjunto adverbial de comparação. Geralmente, o verbo fica subentendido
Conjunções: (mais) ... que, (menos)... que, (tão)... quanto, como.
Ex. Diocresildo era mais esforçado que o irmão(era).
C) Concessiva: funciona como adjunto adverbial de concessão.
Conjunções: embora, conquanto, inobstante, não obstante, apesar de que, se bem que, mesmo que, posto que,
ainda que, em que pese.
Ex. Todos se retiraram, apesar de não terem terminado a prova.
D) Condicional: funciona como adjunto adverbial de condição.
Conjunções: se, a menos que, desde que, caso, contanto que.
Ex. Você terá um futuro brilhante, desde que se esforce.
E) Conformativa: funciona como adjunto adverbial de conformidade.
Conjunções: como, conforme, segundo.
Ex. Construímos nossa casa, conforme as especificações dadas pela Prefeitura.
F) Consecutiva: funciona como adjunto adverbial de conseqüência.
Conjunções: (tão)... que, (tanto)... que, (tamanho)... que.
Ex. Ele fala tão alto, que não precisa do microfone.
G) Temporal: funciona como adjunto adverbial de tempo.
Conjunções: quando, enquanto, sempre que, assim que, desde que, logo que, mal.
Ex. Fico triste, sempre que vou à casa de Juvenildo.
H) Final: funciona como adjunto adverbial de finalidade.
Conjunções: a fim de que, para que, porque.
Ex. Ele não precisa do microfone, para que todos o ouçam.
I) Proporcional: funciona como adjunto adverbial de proporção.
Conjunções: à proporção que, à medida que, tanto mais.
À medida que o tempo passa, mais experientes ficamos.

Orações Reduzidas
quando uma oração subordinada se apresenta sem conjunção ou pronome relativo e com o verbo no infinitivo,
no particípio ou no gerúndio, dizemos que ela é uma oração reduzida, acrescentando-lhe o nome de infinitivo,
de particípio ou de gerúndio.
Ex. Ele não precisa de microfone, para o ouvirem.
Orações coordenadas
Dois são os processos de estruturação fraseológica, ou seja, as orações se relacionam umas com as outras e se
interligam num período através dos mecanismos coordenativos ou subordinativos,como vimos anteriormente.
A oração coordenada é aquela que se liga a outra oração da mesma natureza sintática.
Num período composto por coordenação, as orações são independentes. Ela podem ser sindéticas (quando a
outras se prendem por conjunções), ou assindéticas (quando não se prendem a outras por conectivo)
Tipos de orações coordenadas
* Aditivas - relacionam pensamentos similares - e e nem, a primeira une duas afirmações; a segunda (+e
não), une duas negações (Não veio nem telefonou).
* Adversativas - relacionam pensamentos contrastantes - mas (adversativa por excelência), porém,
todavia, contudo, entretanto, no entanto (marcam uma espécie de concessão atenuada) (A estrada era
perigosa, entretanto todos queriam visitá-la).
* Alternativa - relacionam pensamentos que se excluem - ou, ora ... ora, quer ... quer, já ... já, seja ... seja
(Ora chama pela mãe, ora procura o pai)
* Conclusiva - relacionam pensamentos tais, que o segundo encerra a conclusão do enunciado do
primeiro - logo, portanto, pois, por conseguinte, conseqüentemente etc. (Falta carne no mercado, portanto
conheça a comida vegetariana).
* Explicativa - relacionam pesnamentos em seqüência justificativa, de tal forma que a segunda frase
explica a razão de ser da primeira - que, pois, porque, porquanto (Vou sair, que aqui está muito abafado).
Observações:
* A conjunção aditiva e pode aparecer com valor adversativo("É ferida que dói e não se sente.") e
conclusivo (Ele estudou muito e passou no concurso)
* A conjunção mas (adversativa) pode aparecer com valor aditivo (Era um homem trabalhador, mas
principalmente honesto).
* A conclusão de uma premissa deve vir em último lugar e é frase que não se pode inverter como as
demais coordenadas ("Penso; logo, existo.").
* São chamadas fórmulas correlativas: não só ... mas também / não só ... mas ainda / não só ... senão
também).
* As conjunções de valor adversativo podem ser deslocadas, exceto MAS, que se usa em começo de
oração.
* A conjunção POIS pode ter valor explicativo (iniciando a oração) ou conclusivo (deslocada).
Alguns exercícios de sintaxe:

1. (ESAF) – Assinale a opção em que o termo sublinhado no texto exerce a função de sujeito sintático da
oração.
Em meio à profusão
(A) de novidades no mundo dos computadores, não há carteira
(B) que resista ao apelo consumista de vendedores interessados em empurrar-lhe um equivalente a um
modelo de Fórmula 1
(C), quando você
(D) precisa na verdade é de um carro confortável
(E) para ir de casa para o trabalho ou escapar para o sítio no fim de semana.
(VEJA, 14/3/2001)
a) A
b) B
c) C
d) D
e) E
2. (FAPEU) – Na frase “A urna eletrônica foi recebida pelo cidadão” o termo em destaque é classificado
como:
a) adjunto adverbial de modo
b) objeto direto
c) agente da passiva
d) aposto
3. (FAPEU) – Em “O Brasil, um país maior que a parte continental dos Estados Unidos,realizou...”
(linha 4), a parte em destaque corresponde a um:
a) predicativo
b) vocativo
c) sujeito simples
d) aposto
4. (FAPEU) – Na frase “Afinal uma das tartarugas murmurou”: a palavra sublinhada exerce a função de:
a) sujeito.
b) complemento.
c) adjunto nominal.
d) complemento nominal.
5. (FAPEU) – Complete as frases abaixo com os pronomes o ou lhe, conforme convenha.
Quem ... convidou?
Fugi ao espetáculo, tinha ... repugnância.
Dissuadiu ... da viagem.
Não ... quis para chefe.
Respondeu- .... que sim. Iria com ele ... seguir.
a) o, o, o, lhe, lhe, lhe.
b) o, o, lhe, lhe, o, lhe.
c) o, lhe, o, o, lhe, lhe.
d) o, lhe, o, o, lhe, o.
6. (FAPEU) – Classifique, quanto à predicação, os verbos das frases abaixo e assinale a alternativa que
aponta a resposta CORRETA.
1. Muitos presidiários fugiram da cadeia.
2. A pobreza e a preguiça andam sempre em companhia.
3. Trabalho honesto produz riqueza honrada.
4. Lúcio não atinava com essa mudança instantânea.
5. Ensinamos técnicas agrícolas aos camponeses.
Artigo: França – Português
Abreviações usadas na resposta:
z Verbo Transitivo Direto: VTD;
z Verbo Transitivo Indireto: VTI;
z Verbo Transitivo Direto e Indireto: VTDI
z Verbo Intransitivo: VI.
a) VI, VI, VTD, VTI, VTDI.
b) VTI, VI, VTD, VTDI, VTI.
c) VTI, VTD, VI, VTDI, VTI.
d) VTI, VTD, VTDI, VTI, VI.
7. (FAPEU) – Assinale a opção correta z Em Após fortes chuvas, os canais ficam cheios, o termo sublinhado é
núcleo do:
a) objeto indireto.
b) adjunto adverbial.
c) objeto direto.
d) sujeito.
8. (FAPEU) – Assinale a opção correta.
Em relação à primeira frase z A neurociência vê o sonho como um mecanismo auto-regulador do nosso cérebro.z,
podemos afirmar que:
a) sonho exerce a função de objeto indireto.
b) o verbo ver é intransitivo.
c) temos um predicado nominal.
d) a frase está na voz passiva.
9. (CESGRANRIO) – A oração “Não faltam interessados em patrocinar o sonho da eternidade.” (l. 38-39)
apresenta um sujeito:
a) oculto.
b) indeterminado.
c) inexistente.
d) claro (“interessados”).
e) expresso (“o sonho da eternidade”).
10. (NCE) – “a compreensão do processo civilizatório ...”; o item cujo termo sublinhado desempenha a
mesma função do termo destacado nesse segmento do texto é:
a) enorme quantidade de objetos;
b) instrumentos de trabalho;
c) o levantamento de pesos;
d) sala de aula;
e) máquina de escrever
11. (FCC) – "Esses sintomas levam a pessoa a reiniciar o processo
." Substituindo os termos sublinhados pelos pronomes adequados, obtêm-se, respectivamente, as formas
a) levam-lhe e reiniciar-lhe.
b)) levam-na e reiniciá-lo.
c) levam-a e reiniciar-lo.
d) levam-na e reiniciar-lhe.
e) levam-lhe e reiniciá-lo.
12. (FCC) – Diante das fotos antigas, olhamos as fotos para captar dessas fotos a magia do tempo que
repousa nessas fotos.
Evitam-se as abusivas repetições da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados por,
respectivamente:
a) olhamo-lhes - captá-las - lhes repousa
Artigo: França – Português
b) as olhamos - captar-lhes - nelas repousa
c) olhamo-las - as captar - repousa nas mesmas
d)) olhamo-las - captar-lhes - nelas repousa
e) olhamo-as - lhes captar - lhes repousa
13. (FCC) –... é algo que não agrada aos países desenvolvidos. (final do texto)
A mesma regência exigida pelo verbo grifado acima se encontra na frase:
a) Cientistas tentam determinar o tamanho exato das reservas de petróleo no mundo.
b) Os preços do petróleo aumentarão rapidamente, com a diminuição das reservas mundiais.
c) Outras fontes alternativas de combustíveis são, às vezes, mais caras e poluentes do que o petróleo.
d) O hidrogênio poderá ser utilizado como combustível no mundo todo, num futuro próximo.
e))O resultado atual das pesquisas depende da solução de alguns problemas, principalmente
quanto à comercialização do hidrogênio.
14. (FCC) – As leis muçulmanas são rigorosas, mas muitos julgam as leis muçulmanas especialmente
draconianas com as mulheres, já que se reflete nas leis muçulmanas a hierarquia entre os sexos, hierarquia
que deriva de fundamentos religiosos.
Evitam-se as repetições do período acima substituindo-se os elementos sublinhados por, respectivamente:
a) julgam-as - se lhes reflete - a qual
b) julgam-nas - se reflete nesta - o que
c))julgam-nas - naquelas se reflete - a qual
d) julgam-lhes - nas quais se reflete - a qual
e) julgam-lhes - naquelas se reflete - à qual
15. (FCC) – Os segmentos grifados nas frases que seguem estão substituídos pelos pronomes adequados e
colocados de modo INCORRETO na alternativa:
a) obedecer a um conjunto de regras
= obedecer-lhes.
b) se sigo regras de trânsito
= se as sigo.
c))que ele tem tal ou qual expectativa
= que ele tem-na.
d) que o mercado tenha regras
= que o mercado as tenha.
e) seguir regras
faz parte = segui-las faz parte.
16. (FCC) –...as empresas investem no treinamento de seus funcionários.
O mesmo complemento exigido pelo verbo assinalado na frase acima está em:
a) ...quando a produtividade se eleva.
b) ...que perde produtividade.
c)) ...depende também da educação.
d) ...o País deu grandes passos no campo quantitativo.
e) ...não há a menor possibilidade.
17. (FCC) – Há um excesso de leis, e qundo há leis em excesso deve-se reconhecer nessas leis o vício da
excessiva particularização, excessiva particularização que só revela a fragilidade dos princípios morais.
Evitam-se as desagradáveis repetições do período acima substituindo-se os seguimentos sublinhados,
respectivamente, por:
a) as há – reconhecer nelas – a qual
b) há as mesmas – reconhecê-las – a qual
c) há elas – reconhecer-lhes – cuja
d) as há – reconhecer a elas – cuja
e) há estas – reconhecê-las – onde
Em dezembro do ano passado, milhares de pessoas tomaram as ruas de Seattle nos Estados Unidos, para
protestar contra uma reunião da rganização Mundial de Comércio, que tentava aprovar mais uma rodada de
liberalização comercial (a chamada Rodada do Milênio). Conseguiram
barrar a negociação, que ficou para um futuro para lá de incerto, e, de quebra, ridicularizaram ninguém menos
que o presidente americano Bill Clinton, o anfitrião do encontro . Há poucas se manas, o novo alvo da fúria
antiglobalizante foi o Fundo Monetário Internacional, que realizava sua reunião anual em Praga, a bela
capital da República Tcheca. Mais uma vez, milhares de pessoas ganharam as ruas e forçaram os
organizadores do encontro
a antecipar o fim da reunião . A voz rouca das ruas parece gritar em uníssono um sonoro não à globalização e
ao liberalismo.
18. (ESAF) – Quanto às estruturas sintáticas do texto, assinale a opção incorreta.
a) O sujeito de “conseguiram” e de “ridicularizaram” é “milhares de pessoas”.
b) “a antecipar o fim da reunião” funciona como objeto indireto.
c) A expressão “a bela capital da República Tcheca” tem a função de aposto de “Praga”.
d) “os organizadores do encontro” tem a função de objeto direto.
e) “o anfitrião do encontro” tem a função de objeto direto.
19. (NCE) – “...participar da construção e das decisões da sociedade,...”; sobre a estruturação desse
segmento do texto, pode-se afirmar que:
a) “da sociedade” funciona como complemento de “participar”;
b) “da construção” e “da sociedade” são termos do mesmo tipo;
c) a conjunção “e” opõe as idéias veiculadas por “construção” e “decisões”;
d) “da sociedade” estabelece relações distintas em relação a “construção” e “decisões”;
e) o emprego da preposição “de”, nas três ocorrências, está ligado ao termo “construção”.
20. (VUNESP) – Assinale a alternativa em que o advérbio grifado expressa idéia de negação.
a) Quando vem aqui, ele sempre nos visita.
b) Ele sempre agiu diferentemente dos outros empregados.
c) Eu acredito que jamais ele nos daria apoio.
d) Casualmente encontramos a lei que você queria.
e) Ele talvez tenha mudado de opinião.
21. (ESAF) – Leia o aviso para responder à questão abaixo.
CUIDADO!
Não se sente o efeito dos agrotóxicos nos alimentos ao _____________, porém o envenenamento é
progressivo e cumulativo ao longo dos anos.
Assinale a opção que completa a lacuna de forma correta.
a) ingerir-lhes
b) ingerir eles
c) ingeri-lhes
d) ingeri-los
e) ingerir-los
Gabarito
1D
2C
3D
4A
5D
6A
7D
8A
9D
10 C
11 B
12 D
13 E
14 C
15 C
16 C
17 A
18 E
19 D
20 C
21 D

1. Assinale a única alternativa em que não ocorre oração subordinada adverbial causal.
a) Como estava velho, não participou dos jogos.
b) Por estar nervoso, nada falou ao amigo.
c) A angústia era tamanha, que chorou o dia todo.
d) Acostumado ao agito do dia, passou a tarde tranqüilo.
e) Como faltou dinheiro, voltou logo das férias.
2. (UNIVEST) – Assinale a alternativa que expressa a idéia correta da Segunda oração.
“A família incentivou os meninos; esses, contudo, não conseguiram obter o prêmio.”
a) explicação
b) oposição
c) conclusão
d) concessão
e) proposição
3. (MEDICINA-Itajubá) – Em que período a oração subordinada é adverbial concessiva.
a) Peço-lhe permissão para voltar ao trabalho.
b) Mesmo que faça calor, não poderemos nadar.
c) É possível que o rapaz tenha oportunidades.
d) Se tudo correr bem, levar-te-ei à Europa.
e) Ela era tão medrosa, que não saía de casa.
4. Em qual das alternativas abaixo ocorre a relação de causa e conseqüência.
a) Quando saiu de casa, os ladrões entraram.
b) Irei à festa, mesmo que chova.
c) Estudei muito neste ano, a fim que fosse aprovado.
d) Tudo foi feito conforme o combinado.
e) Tamanha era a sua força, que demoliu tudo.
5. Qual é a idéia expressa pela segunda oração?
“Quase nada estudou, logo foi reprovado.”
a) oposição
b) conformação
c) conclusão
d) explicação
e) alternância
6. “A chuva foi tão forte, que ninguém pôde sair de casa”.
A oração destacada acima é:
a) causal
b) concessiva
c) comparativa
d) temporal
e) consecutiva
7. (UFPR) Indique a soma da(s) alternativa(s) que classifica(m) corretamente as orações destacadas.
01 – A reunião de que participei foi dinâmica. Oração subordinada adjetiva explicativa.
02 – O juiz, que é justo, julga com rigor. oração subordinada adjetiva explicativa.
04 – Sabemos quem cometeu esse erro. oração subordinada substantiva objetiva direta.
08 – Aquela é a mulher a quem pedi ajuda. oração subordinada substantiva objetiva indireta.
16 – A cidade onde moro é muito agitada. oração subordinada adjetiva restritiva.
32 – É preciso ter fé. Oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo.
8. Assinale a alternativa que apresenta uma oração subordinada substantiva apositiva:
a) Ele falou: “eu o odeio”.
b) Não preciso de você: sei viver sozinho.
c) Sabendo que havia um grande estoque de roupas na loja, quis ir vê-las: era doida por vestidos novos.
d) Fez três tentativas, aliás, quatro. Nada conseguiu.
e) Havia apenas um meio de salvá-la: falar a verdade.
9. Em: “Queria que me ajudasses”, o trecho destacado pode ser substituído por:
a) a sua ajuda.
b) a vossa ajuda.
c) a ajuda de vocês.
d) a ajuda deles.
e) a tua ajuda.
10. Assinale a alternativa cuja oração é predicativa:
a) É claro que eles não virão.
b) Acontece que ela mentiu.
c) Sabe-se que a notícia não é verdadeira.
d) Parece que tudo mudou.
e) O certo foi que tudo morreu.
11. Em"Não sei onde pegou meu pé, na barriga talvez...", a oração destacada classifica-se como subordinada:
a) substantiva objetiva direta.
b) adjetiva restritiva.
c) substantiva predicativa.
d) substantiva subjetiva.
12. Quatro alternativas a seguir contêm orações destacadas que desempenham a mesma função. Assinale a
alternativa que contém a oração que não exerce a mesma função que as demais.
a) É conveniente que você estude mais.
b) Sua mãe quer que você vá ao mercado.
c) Fazer a prova tranqüiloé importante.
d) Bastava que você telefonasse ontem.
e) Seria necessário a inflação parar de subir.
13. Em “É possível que comunicassem sobre política“, a segunda oração é:
a) subordinada substantiva subjetiva.
b) subordinada substantiva predicativa.
c) subordinada substantiva apositiva.
d) principal.
e) subordinada substantiva objetiva direta.
14. Classifique a oração subordinada nessa passagem de Drummond: "Meu pai dizia que os amigos são para
as ocasiões."
a) subordinada substantiva objetiva indireta.
b) subordinada substantiva objetiva direta.
c) subordinada substantiva completiva nominal.
d) subordinada substantiva predicativa.
e) todas as respostas estão erradas,
15. "Pode-se dizer que a tarefa crítica é puramente formal."
No texto acima temos uma oração destacada que é... e um se que é...
a) substantiva objetiva direta - partícula apassivadora.
b) substantiva predicativa - índice de indeterminação do sujeito.
c) relativa- pronome reflexivo.
d) substantiva subjetiva - partícula apassivadora.
e) adverbial consecutiva - índice de indeterminação do sujeito.
16. No período "Todos tinham certeza de que seriam aprovados", a oração destacada é:
a) substantiva objetiva indireta.
b) substantiva completiva nominal.
c) substantiva apositiva.
d) substantiva subjetiva.
e) n. d. a.
17. Assinale a alternativa cuja oração subordinada é substantiva predicativa:
a) Espero que venhas hoje.
b) O aluno que trabalha é bom.
c) Meu desejo é que te formes logo.
d) És tão inteligente como teu pai.
e) n. d. a.
18. Não me importa que você continue agindo desta maneira.”A oração grifada exerce a função sintática de:
a) sujeito
b) objeto direto
c) objeto indireto
d) aposto
e) complemento nominal
19. A notícia de que haveria o descongelamento de preçosprovocou pânico entre os consumidores.” A oração
grifada exerce a função sintática de:
a) sujeito
b) complemento nominal
c) aposto
d) objeto indireto
e) predicativo do sujeito
20. "Já se notava no semblante de todos que as últimas medidas econômicas não agradaram a ninguém."
A oração subordinada classifica-se em:
a) subjetiva
b) objetiva direta
c) completiva nominal
d) predicativa
e) apositiva.
21. Assinale a alternativa em que há oração substantiva completiva nominal:
a) Sê grato a quem te ensina.
b) Todos queriam, naquele momento, saber quando seriam realizadas eleições diretas.
c) Só desejo uma coisa: que vivam felizes.
d) Não compreendo por que não vens.
e) O essencial seria não perdermos a paciência.
22. A oração é adjetiva na opção:
a) Cão que late não morde.
b) Espere, que já estou cansado.
c) O pescador disse que voltaria logo.
d) É bom que saibas essas coisas.
I. Apresento-lhe Lúcia.
II. Faço tudo por um sorriso de Lúcia.
23. Se juntarmos as duas orações num só período, usando um pronome relativo, teremos:
a) Apresento-lhe Lúcia, a quem faço tudo pelo sorriso dela.
b) Apresento-lhe Lúcia, que pelo sorriso dela faço tudo.
c) Apresento-lhe Lúcia, a qual faço tudo pelo seu sorriso
d) Apresento-lhe Lúcia, cujo sorriso faço tudo por ele.
e) Apresento-lhe Lúcia, por cujo sorriso faço tudo.
24. “Não compreendíamos a razão por que o ladrão não montava a cavalo.”
A oração em destaque é:
a) subordinada adjetiva restritiva.
b) subordinada adjetiva explicativa.
c) subordinada adverbial causal.
d) substantiva objetiva indireta.
e) substantiva completiva nominal.
25. Em qual alternativa o "que" destacado não pode ser substituído por "o qual" ou "os quais"?
a) O homem que eu vi é mendigo.
b) Aquele que trabalha progredirá.
c) Os velhos que seguem as modas presumem remoçar com elas.
d) Tenho receio de que não sejas aprovado.
e) Corria um vento que lhe esfriava a cabeça.
Gabarito
1. C
2. B
3. B
4. E
5. C
6. E
7. 55
8. E
9. E
10. E
11. A
12. B
13. A
14. B
15. D
16. B
17. C
18. A
19. B
20. A
21. A
22. A
23. E
24. A
25. D
Concordância

É o mecanismo pelo qual as palavras alteram sua terminação para se adequarem harmonicamente na frase.
A concordância pode ser feita de três formas:
1 - Lógica ou gramatical – é a mais comum no português e consiste em adequar o determinante
(acompanhante) à forma gramatical do determinado(acompanhado) a que se refere.
Ex.: A maioria dos professores faltou.
O verbo (faltou) concordou com o núcleo do sujeito (maioria)
Ex.: Escolheram a hora adequada.
O adjetivo (adequada) e o artigo (a) concordaram com o substantivo (hora).
2 - Atrativa – é a adequação do determinante :
a) a apenas um dos vários elementos determinados, escolhendo-se aquele que está mais próximo:
Escolheram a hora e o local adequado.
O adjetivo (adequado) está concordando com o substantivo mais próximo (local)
b) a uma parte do termo determinado que não constitui gramaticalmente seu núcleo:
A maioria dos professores faltaram.
O verbo (faltaram) concordou com o substantivo (professores) que não é o núcleo do sujeito.
c) a outro termo da oração que não é o determinado:
Tudo são flores.
O verbo (são) concorda com o predicativo do sujeito (flores).
3 - Ideológica ou silepse- consiste em adequar o vocábulo determinante ao sentido do vocábulo determinado e
não à forma como se apresenta:
O povo, extasiado com sua fala, aplaudiram.
O verbo (aplaudiram) concorda com a idéia da palavra povo (plural) e não com sua forma (singular).
Existem dois tipos de concordância:Verbal e Nominal.

CONCORDÂNCIA VERBAL
A concordância verbal é marcada pela relação, em geral, entre o verbo e o sujeito. É o verbo que se desloca,
mantendo relação com o sujeito. Temos três tipos de concordância verbal: a concordância lógica ( contato
físico, corpóreo, material, empírico, morfológico com todos os núcleos do sujeito), a concordância atrativa
( concordância com o termo mais próximo) e a concordância lógica ( concordância com a idéia que o termo
expressa). Das três concordância, a concordância lógica é a concordância precedente. Mas o verbo também
mantém contato com termos que não exercem a função de sujeito. Iniciemos os estudos de concordância.
1.REGRA GERAL: Verbo concorda com o sujeito
1.1Sujeito composto anteposto ao verbo = Verbo no plural, relacionando-se com todos os núcleos. * Se os
núcleos forem sinônimos, podemos usar a concordância com o núcleo mais próximo ( concordância atrativa ).
1.2 Sujeito composto posposto ao verbo = verbo concorda com todos os núcleos ou concorda com o mais
próximo. Neste último caso, não precisam ser sinônimos os núcleos.
Obs.: Se os núcleos forem antônimos, o verbo será usado sempre no plural.
Ex.;
a)Honestidade e sabedoria fortalecem todos nós.
b)Escárnio e sarcasmo estão/está em seu semblante.
c) Amor e ódio estão em suas ações.
d)Existe(m) bondade e sabedoria em seus gestos.
e)Existem alegria e tristeza em seus gestos.
2.Sujeito + adjunto adverbial de companhia = verbo concorda apenas com o sujeito ou verbo concorda com os
dois termos sintáticos. Se o adjunto adverbial estiver virgulado, verbo concorda apenas com o sujeito.
Exs.:
a)Sandra com seu pai foi/foram à praia.
b)Sandra, com seu pai, foi à praia.
c)Os rapazes, com o pai de Laura, viajaram.
3.Sujeito formado por coletivo + determinante = verbo concorda com o coletivo, indo para o singular ou
verbo concorda com o determinante. Porém, se o primeiro elemento não for coletivo, verbo não concorda com o
determinante.
Exs.:
a)A maioria dos presentes não gostou/ gostaram do evento.
b)Boa parte dos brasileiros ignora(m) os fatos.
c)Uma chuva de torcedores acredita na seleção
d) * O povo foi às ruas. Pediu/Pediram mudanças.
e)Têm-se/Tem-se resolvido uma porção de questões.
4.Sujeito formado por número decimal ou fracionário seguidos de determinante = Verbo concorda com o
número inteiro ou com o numerador. A concordância com o determinante também é correta.
Exs.:
a)1,2% do público pagou os impostos.
b)2,1% do público pagou/pagaram os impostos.
c)1/3 dos brasileiros compareceu(compareceram) às urnas.
d)1,2 milhão foi entregue aos cofres públicos.
e)1/3 do brasileiro exige mudanças.
5.Os verbos EXISTIR / CONSTAR / RESTAR/ BASTAR/ FALTAR/ OCORRER/ SURGIR pedem
sujeito, concordando com o sujeito.
Exs.
a)Ocorreu / Ocorreram, depois que os fiscais entregaram as provas, surpresa e satisfação por parte dos
candidatos.
b) Faltam dois meses, apenas.
c)Falta, amigos, as provas entregar.
6.Verbos que expressam fenômenos naturais, verbo haver no sentido de existir e verbo fazer indicando tempo
= São empregados na 3a pessoa do singular.
Exs.:
a)Faz dois meses, apenas.
b)Choveu muito, ontem.
c)* Choveram discórdias durante a sessão.
d)Haveria dificuldades, se...
7.V.T.I + SE / V.I + SE / V. de Lig. + SE = O “SE” é índice de indeterminação do sujeito, sendo usado na
3a pessoa do singular, apenas.
V.T.D + SE / V.T.D.I + SE = O “SE” é partícula apassivadora. A concordância verbal será com o sujeito.
Exs.:
a)Têm-se anunciado conclusões inéditas.
b)Aspira-se a títulos acadêmicos.
c)Reconheceu-se/ Reconheceram-se, de fato, o erro e a ignorância do réu.
d)É-se calmo.
e)Dorme-se pouco, naquela casa.
f)Os erros, aos quais há de se chamar de incipientes atitudes, foram compreendidos por todos da sala.
8.QUE X QUEM = Quando pronomes relativos.
Exs.:
a)Foram eles quem determinou/determinaram as regras do jogo.
b)Foram eles que determinaram as regras do jogo.
* No primeiro exemplo acima, sendo “quem” pronome relativo, temos a oração grifada subordinada adjetiva
em relação à oração principal “Foram eles”. Ora, qual a função do pronome relativo “quem”? Substituir o
pronome pessoal do caso reto “eles”, que exerce a função de sujeito do verbo “Foram” ( verbo SER ). Mas
quem é o sujeito da oração subordinada adjetiva? O pronome relativo “quem”. Portanto, ou você, caro leitor,
utiliza a concordância lógica, fazendo com que o verbo da oração subordinada adjetiva concorde com o próprio
pronome relativo, ficando na 3a pessoa do singular, ou você emprega a concordância ideológica, ou seja,
apresenta a concordância do verbo DETERMINAR com a idéia que o pronome relativo traz, utilizando o
verbo na 3a pessoa do plural. Ambas estruturas ou flexões verbais corretas, enfim. Já com o emprego do
pronome relativo “que”, só podemos usar a concordância ideológica.
9.Sujeito constituído por elementos gradativos = verbo no singular ou no plural. Todavia, se houver quebra
da gradação, verbo no plural.
Exs.:
a)Um mês, um ano, uma década marca/marcam nossa história.
b)Um dia, uma semana, um ano, um mês documentam nossos interesses.
10.Sujeito formado por pronomes pessoais distintos: a concordância será respeitando a precedência dos
pronomes pessoais. Temos apenas três pronomes pessoais do caso reto: EU/ TU/ ELE. O plural do pronome
“eu” é “nós”, o plural do pronome “tu” é “vós” e o plural do pronome “ele” é “eles”. No exemplo “Tu, eu e
ela iremos ao clube”, o sujeito está constituído por três pronomes pessoais. Sendo “eu” o pronome de primeira
pessoa do singular, terá precedência, proporcionando a flexão do verbo na 1a pessoa do plural . Todavia, no
último exemplo abaixo, a flexão do verbo na 2a pessoa do plural também é correta, gramaticalmente, embora
seja norma popular ou coloquial culta. Geralmente em concursos públicos, o enunciado da questão exige
apenas o uso da norma culta.
Exs.;
a)Tu, eu e ela iremos ao clube.
b)Irá/Iremos ela e eu ao clube.
c)Ele e tu ireis/irão ao clube.
11.“Mais de um(a)” integrando o sujeito = faça a concordância com o núcleo do sujeito.
a)Mais de uma menina morreu.
b)Mais de um menino, mais de uma garota morreram.
c)Fugiu/Fugiram mais de um preso, mais de um suspeito.
d)Mais de um grupo de crianças correu/correram.
e)Mais de um jogador abraçaram-se / abraçou-se com a taça.
12.“Um dos que/Uma das que” = verbo no singular ou no plural.
a)Ela foi uma das que gritou/gritaram.
b)Virgínia é uma das que acredita/acreditam no projeto.
13.Verbo “SER” :
13.1Ao indicar tempo/hora, a flexão do verbo SER será com o núcleo do adjunto adverbial de tempo. Mas se
usarem os termos “cerca de”, “perto de”, “próximo de”, a flexão no singular – relacionando o verbo com essas
expressões – também é prudente gramaticalmente.
13.2Ao empregar o verbo SER indicando data, a concordância será com o núcleo do adjunto adverbial de
tempo que comunica a data da semana, ou seja, com a palavra “dia” que geralmente fica implícita. Ou você a
considera implícita antes do n umeral, ou você a considera implícita após o numeral. Todavia, para o primeiro
dia do mês não use numeral cardinal; use apenas ordinal.
13.3Quando o verbo SER estiver relacionado a substantivo e a pronome pessoal do caso reto, a precedência
será com o pronome relativo, impedindo a concordância com o substantivo.
a)É uma hora.
b)São seis horas.
c)Devem ser três horas.
d)É /São cerca de quatro horas.
e)Hoje é 29 de julho de 2002. / Hoje são 29 de julho de 2002.
f)Alegria somos nós.
g)Eu não sou ele.
h)Ele não sou eu.
i)Ele é ele.
j)Os brasileiros somos nós.
k)Tudo é / são flores. [ ambas flexões verbais corretas ]
14.Sujeito constituído por termos pluralícios : Os termos grifados nos exemplos abaixo são pluralícios, ou
seja, usados apenas no plural. É comum encontrar registros dizendo que o verbo concorda com o artigo. Tal
argumento está incorreto. Artigo se relaciona com substantivo, estabelecendo concordância nominal. No
primeiro exemplo abaixo, o sujeito do verbo “participaram” é “Os Estados Unidos”, sendo “Estados
Unidos” o núcleo. Ora, nada mais coerente que o verbo ir para o plural, concordando com o núcleo do sujeito.
Já no segundo exemplo, há um termo implícito: “país”. Portanto, o verbo “participou”está concordando com o
núcleo do sujeito que é a palavra implícita “país”. Quanto ao artigo explícito, trata-se do adjunto adnominal
do sujeito, cujo núcleo já verificamos que está implícito. E quanto ao termo pluralício “Estados Unidos”?
Este é o aposto. Temos em uso do aposto especificativo ( substantivo comum seguido de substantivo
próprio ). É o único aposto que não recebe pontuação. Na terceira exemplificação abaixo, o sujeito está
completamente implícito, ficando apenas explícito o aposto especificativo “Estados Unidos” . E quando o
sujeito for constituído por um termo pluralício que constitui o nome de uma obra artístico-literária? No
quanto exemplo, empregue o verbo na terceira pessoa do plural, tendo “Os Sertões” como sendo sujeito, ou
use o verbo PARTICIPAR na terceira pessoa do singular, tendo o termo “Os Sertões” como sendo aposto.
Neste último caso, o sujeito está completamente implícito ( a obra, o texto, o livro ).
a)Os Estados Unidos participaram.
b)O Estados Unidos participou.
c)Estados Unidos participou.
d)Os Sertões refletem/reflete valores do nordeste.
e)Os Alpes proporcionam riquezas.
f)Minas Gerais é rica.
15.“Cada um(uma)” = Verbo no singular, quando não repetido; verbo no plural, quando repetido. É que o
termo “Cada um(a)” expressa a individualização de ações. Quando o termo estiver repetido, leva-se em
consideração a soma de individualizações de ações.
a)Cada um dos curiosos permaneceu na rua.
b)Cada um dos diretores, cada um dos professores pediram ajuda aos discentes.
16.Sujeito formado por pronome indefinido + determinante = Se o pronome indefinido estiver no singular,
verbo no singular, concordando com o pronome indefinido. Porém, se o pronome indefinido estiver no plural,
o verbo concorda com o pronome indefinido, ou o verbo concorda com o determinante.
a)Alguns de nós escolherão/escolheremos os anúncios que...
b)Algum de nós escolherá os anúncios que...
17.HAJA VISTA
a)Haja vista os crimes cometidos, é necessário... [ V ]
b)Hajam vista os crimes cometidos, é necessário... [ V ]
c)Haja vista aos crimes cometidos, é necessário... [ V ]
d)Hajam vista aos crimes cometidos, é necessário... [ F ]
e)Haja visto os crimes cometidos, é necessário... [ F ]
Após “haja vista” a preposição “a” é optativa.
Usando a preposição, “haja vista” não varia.
Não empregando a preposição, ou se flexiona o primeiro elemento, ou permanece invariável todo o termo em
estudo ( haja vista )
“vista” nunca varia.

APLICAÇÀO
Leia o texto a seguir para responder à questão 1.
Texto 1
Por último, afirmam-se que os episódios envolvendo os policiais militares de Minas, que desencadearam
um “efeito dominó” em vários Estados, e as exibições de delitos graves, que chocaram a opinião pública
nacional e internacional, como os casos da favela Naval e de Cidade de Deus, motivaram o governo federal e
o Congresso a estabelecer um amplo debate sobre modificações das polícias no Brasil, que até agora se
mostrou infrutífero.
A proposta de emenda constitucional elaborada pelo governador Mário Covas, que unificava as funções
de polícia, nem sequer foi discutida naquele momento, e algumas questões pontuais também deixaram de
constar da agenda política federal.
A resistência a mudanças estruturais nas polícias e a falta de uma política nacional de segurança pública
também alimenta a violência. A questão é: quem quer um novo modelo de polícia?
- Benedito Domingos Mariano, sociólogo
1. Julgue os itens a seguir.
( ) O verbo “motivaram” [ linha 4 ] concorda com o sujeito composto.
( ) Em vez de “... motivaram o governo federal e o Congresso a estabelecer...” [ linha 4 ], também estaria
correto: “... motivaram o governo federal e o Congresso a estabelecerem...”
( ) Em “... quem quer um novo modelo de polícia?” [ linhas 10,11], o verbo concorda com a terceira pessoa do
singular em virtude de o sujeito estar indeterminado.
( ) Em “... e algumas questões pontuais também deixaram de constar da agenda política federal” [ linhas 7,8],
o verbo também poderia concordar com o termo “agenda política federal”[ linha 8 ]
( ) No trecho “A resistência a mudanças estruturais nas polícias e a falta de uma política nacional de
segurança publica também alimenta a violência”[ linhas 9,10], a concordância verbal está correta.
( ) Em “,,, afirmam-se que os episódios envolvendo os policiais militares de Minas(...) motivaram...” [ linhas
1 a 4 ], a concordância do verbo destacado está incorreta.

CONCORDÂNCIA NOMINAL
Consiste no estudo de relações entre adjetivo e substantivo, pronome e substantivo, artigo e substantivo,
numeral e substantivo. É ,enfim, a relação entre nomes.

Condição Geral:

01. O nome impõe seu gênero e seu número a seus determinantes e aos pronomes que o substituem.
a)Meu irmão, minhas irmãs, dois reis, duas rainhas, este tronco, estas árvores.
b)Comprei alguns livros e já os li.
02. Um determinante se referindo a mais de um substantivo
2.1Quando o determinante vem depois dos substantivos: A concordância do adjetivo é com o substantivo
mais próximo, sendo adjunto adnominal; a concordância será com o substantivo mais próximo ou com todos
os substantivos, sendo o adjetivo predicativo.
a)Ele se perdeu em bosques e vales escuros.
b)Ele se perdeu em florestas e cavernas escuras
c)Ele se perdeu em florestas e vales escuros
d)Ele se perdeu em vales e florestas escuras
e)Comprei um livro e uma revista importados
f)Comprei um livro e uma revista importada
2.2Quando o determinante vem antes dos nomes: a concordância será com o substantivo mais próximo.
Todavia, se os substantivos forem nomes de pessoa, o adjetivo concorda com todos os núcleos, apenas.
a)Sua mulher e filhos tinham viajado.
b)Você escolheu má hora e lugar para o nosso encontro
c)Você escolheu mau lugar e hora para o nosso encontro.
d)Os destemidos César e Napoleão...
1.Um determinante [ predicativo do sujeito ] : observe a concordância verbal e acompanhe com a
concordância nominal.
a)O clima e a água eram ótimos.
b)Eram ótimos o clima e a água.
c)Era ótimo o clima e a água.
d)Era ótima a água e o clima.
2.Um determinante [ predicativo do objeto ]: a concordância será com o substantivo mais próximo ou com
todos os substantivos. Porém, se o contexto não permite a concordância com todos os núcleos, claro que a
concordância será apenas com o mais próximo ( exemplo “c” ).
a)Considero o chapéu e o colete supérfluo(s)
b)Considero a gravata e a blusa supérflua(s)
c)Comi uva e carne frita
d)Considero supérflua(os) a gravata e o terno.
05. Um substantivo para mais de um adjetivo: se o substantivo estiver no plural, não use artigo ou qualquer
adjunto adnominal antes do segundo adjetivo; se o substantivo estiver no singular, é necessário o emprego de
artigo ou de qualquer adjunto adnominal antes do segundo adjetivo, pois será o ícone a deixar implícito o
substantivo antes empregado no singular.
a)Ele conhece bem as línguas grega e latina
b)Ele conhece bem a língua grega e a latina
06. Embora o predicativo deva concordar com o sujeito, há casos em que isso não ocorre, assumindo o gênero
masculino. Aparentemente, porque, na realidade, trata-se de uma reminiscência do gênero neutro em latim.
Isso ocorre quando a palavra feminina aparece sem nenhuma determinação, tomando um sentido vago,
abstrato. Assim:
a)Pinga não é bom para a saúde.
b)É proibido entrada.
c)Cerveja é permitido.
d)É necessário coragem.
Tão logo esses substantivos recebam uma determinação, a concordância passa a ser com o gênero do
substantivo.
a)A cerveja é boa
b)Esta pinga não é boa para a saúde.
c)É ardida a pimenta.
07. O particípio concorda com seu substantivo
a)Estabelecidas essas premissas, vamos à conclusão.
b)Postos estes fundamentos, pode-se afirmar que...
Todavia, se o particípio integrar uma locução vergal, apenas se flexiona o particípio na voz passiva analítica.
a)Ele tem participado
b)Eles têm participado
c)Têm-se entregue os materiais
d)Estão sendo elaborados os dados
08. ANEXO / INCLUSO / APENSO / JUNTO
Concordam com quem se relacionam. Porém, ANEXO precedido da preposição EM não varia.
a)As estatísticas vão anexas ao relatório.
b)Os gráficos inclusos esclarecem a tese.
c)O formulário e a carta estão apensos.
d)À ficha está anexo o ofício.
e)As fichas seguem em anexo
09. MEIO
Pode ser substantivo, adjetivo, numeral e advérbio. Só não se flexiona quando advérbio.
a)O que ela disse é apenas meia verdade.
b)Ela ficou meio tonta.
c)Ao meio-dia e meia, saímos.
d)Ao meio-dia e meio defronte à farmácia, ficamos.
e)Meias palavras bastam
f)Bebi meia chávena de café.
10. MENOS / PSEUDO / A OLHOS VISTOS são sempre invariáveis
a)Há menos pessoas aqui.
b)Ela é uma pseudo-advogada
c)A crianças continuam a olhos vistos
11. TAL ... QUAL: “tal” concorda com o substantivo posposto imediatamente a ele; “qual” concorda com o
substantivo posposto imediatamente a ele.
a)Tal pai, qual filho
b)Tal pai, quais filhos
12. OBRIGADO / GRATO / AGRADECIDO concordam com o emissor.
a)“Obrigada!” – disse Eliane aos coordenadores.
b) - Nós estamos gratos.
c)“Obrigados!” – falaram os convidados.
d)Agradecidos estão Lourdes e Marcos.
13. SÓ / SÓS / A SÓS
a)Só estamos nós. ( invariável, pois o termo grifado é advérbio )
b)Sós, estamos nós. ( o termo grifado é predicativo do sujeito, concordando com o sujeito )
c)Elas estão sós. ( trata-se de um adjetivo, concordando com seu sujeito )
d)Elas estão a sós.( a locução “a sós” não se flexiona )
e)Só estudamos Contabilidade. ( trata-se de um advérbio de limitação, não se declinando )
f)Sós, estudamos Contabilidade. ( flexiona-se, pois é adjetivo/predicativo do sujeito )
14. MAL / MAU :
MAL: Advérbio ( invariável ) * O advérbio mantém relação com um verbo, com um adjetivo ou com outro
advérbio )
Conjunção subordinada adverbial temporal ( invariável )
Substantivo ( variável ) * O mal / os males
MAU : Adjetivo ( variável: mau/má/maus/más )
a)Mal chegamos, pediram satisfações. [ conjunção subordinada adverbial temporal ]
b)Conduzimos mal os trabalhos. [ advérbio ]
c)Ele é mau. [ adjetivo ]
d)Ela é má. [ adjetivo ]
e)Más pessoas assaltaram aquele homem idoso. [ adjetivo ]
f)O mal destrói o homem; o bem edifica-o [ substantivo ]
15. QUITE / ALERTA
* QUITE varia em número , apenas. * ALERTA só varia quando for substantivo
a)Ela está quite, mas nós não estamos quites.
b)Ela está alerta.
c)Elas estão alerta.
d)Alerta e preocupadas continuam as garotas.
e)Os americanos estão alerta aos alertas.
16. CARO / BARATO
Quando advérbios, invariáveis; quando adjetivos, flexionam-se.
b)As laranjas custaram caro. [ V / F ] * Verdadeiro
c)As cebolas foram caras. [ V / F ] * Verdadeiro
d)Aquelas caras mangas custaram barato, naquela outra loja. [ V / F ] * Verdadeiro
e)Champanhe é caro, amigo.[ V / F ] * Verdadeiro
17. O PRONOME RELATIVO “CUJO” : Flexiona-se em gênero e número.
f)O livro cuja as páginas me referi está sobre a mesa. [ V / F ] * Falso. Correção: O livro a cujas páginas me
referi está sobre a mesa.
g)A revista cujo textos li ontem sumiu. [ V / F ] * Falso. Correção: A revista cujos textos li ontem sumiu.
h)A menina de cuja beleza aludiram com entusiasmo viajou. [ V / F ] * Falso. Correção: A menina a cuja
beleza aludiram com entusiasmo viajou.
Não use artigo após o pronome relativo “cujo”.
O pronome relativo “cujo” concorda nominalmente com o substantivo que o segue.
Caso a oração que apresente o pronome “cujo” peça preposição, use-a antes do pronome relativo.
Regência
É a parte da Gramática Normativa que estuda a relação entre dois termos, verificando se um termo serve de
complemento a outro. A palavra ou oração que governa ou rege as outras chama-se regente ou subordinante;
os termos ou oração que dela dependem são os regidos ou subordinados.
Ex.: Aspiro o perfume da flor. (cheirar)/ Aspiro a uma vida melhor. (desejar)
Regência verbal
1- Chegar/ ir – deve ser introduzido pela preposição a e não pela preposição em.
Ex.: Vou ao dentista./ Cheguei a Belo Horizonte.
2- Morar/ residir – normalmente vêm introduzidos pela preposição em.
Ex.: Ele mora em São Paulo./ Maria reside em Santa Catarina.
3- Namorar – não se usa com preposição.
Ex.: Joana namora Antônio.
4- Obedecer/desobedecer – exigem a preposição a.
Ex.: As crianças obedecem aos pais./ O aluno desobedeceu ao professor.
5-Simpatizar/ antipatizar – exigem a preposição com.
Ex.: Simpatizo com Lúcio./ Antipatizo com meu professor de História.
Verbos que apresentam mais de uma regência
1 - Aspirar
a- no sentido de cheirar, sorver: usa-se sem preposição. Ex.: Aspirou o ar puro da manhã.
b- no sentido de almejar, pretender: exige a preposição a. Ex.: Esta era a vida a que aspirava.
2 - Assistir
a) no sentido de prestar assistência, ajudar, socorrer: usa-se sem preposição. Ex.: O técnico assistia os
jogadores novatos.
b) no sentido de ver, presenciar: exige a preposição a.
Ex.: Não assistimos ao show.
c) no sentido de caber, pertencer: exige a preposição a.
Ex.: Assiste ao homem tal direito.
d) no sentido de morar, residir: é intransitivo e exige a preposição em.
Ex.: Assistiu em Maceió por muito tempo.
3 - Esquecer/lembrar
a- Quando não forem pronominais: são usados sem preposição.
Ex.: Esqueci o nome dela.
b- Quando forem pronominais: são regidos pela preposição de.
Ex.: Lembrei-me do nome de todos.
4 - Visar
a) no sentido de mirar: usa-se sem preposição. Ex.: Disparou o tiro visando o alvo.
b) no sentido de dar visto: usa-se sem preposição. Ex.: Visaram os documentos.
c) no sentido de ter em vista, objetivar: é regido pela preposição a.
Ex.: Viso a uma situação melhor.
5 - Querer
a) no sentido de desejar: usa-se sem preposição. Ex.: Quero viajar hoje.
b) no sentido de estimar, ter afeto: usa-se com a preposição a.
Ex.: Quero muito aos meus amigos.
6 - Proceder
a) no sentido de ter fundamento: usa-se sem preposição.
Ex.: Suas queixas não procedem.
b) no sentido de originar-se, vir de algum lugar: exige a preposição de.
Ex.: Muitos males da humanidade procedem da falta de respeito ao próximo.
c) no sentido de dar início, executar: usa-se a preposição a.
Ex.: Os detetives procederam a uma investigação criteriosa.
7 - Pagar/ perdoar
a) se tem por complemento palavra que denote coisa: não exigem preposição. Ex.: Ela pagou a conta do
restaurante.
b) se tem por complemento palavra que denote pessoa: são regidos pela preposição a. Ex.: Perdoou a todos,
8 - Informar
a) no sentido de comunicar, avisar, dar informação: admite duas construções:
1) objeto direto de pessoa e indireto de coisa (regido pelas preposições de ou sobre). Ex.: Informou todos do
ocorrido.
2) objeto indireto de pessoa ( regido pela preposição a) e direto de coisa. Ex.: Informou a todos o ocorrido.
9 - Implicar
a) no sentido de causar, acarretar: usa-se sem preposição.
Ex.: Esta decisão implicará sérias conseqüências.
b) no sentido de envolver, comprometer: usa-se com dois complementos, um direto e um indireto com a
preposição em.
Ex.: Implicou o negociante no crime.
c) no sentido de antipatizar: é regido pela preposição com.
Ex.: Implica com ela todo o tempo.
10- Custar
a) no sentido de ser custoso, ser difícil: é regido pela preposição a. Ex.: Custou ao aluno entender o problema.
b) no sentido de acarretar, exigir, obter por meio de: usa-se sem preposição. Ex.: O carro custou-me todas as
economias.
c) no sentido de ter valor de, ter o preço: usa-se sem preposição.
Ex.: Imóveis custam caro.
Regência Nominal
Alguns nomes também exigem complementos preposicionados. Conheça alguns:
acessível a
acostumado a, com
adaptado a, para
afável com, para com
aflito com, em, para, por
agradável a
alheio a, de
alienado a, de
alusão a
amante de
análogo a
ansioso de, para, por
apto a, para
atento a, em
aversão a, para, por
ávido de, por
benéfico a
capaz de, para
certo de
compatível com
compreensível a
comum a, de
constante em
contemporâneo a, de
contrário a
curioso de, para, por
desatento a
descontente com
desejoso de
desfavorável a
devoto a, de
diferente de
difícil de
digno de
entendido em
equivalente a
erudito em
escasso de
essencial para
estranho a
fácil de
favorável a
fiel a
firme em
generoso com
grato a
hábil em
habituado a
horror a
hostil a
idêntico a
impossível de
impróprio para
imune a
incompatível com
inconseqüente com
indeciso em
independente de, em
indiferente a
indigno de
inerente a
insaciável de
leal a
lento em
liberal com
medo a, de
natural de
necessário a
negligente em
nocivo a
ojeriza a, por
paralelo a
parco em, de
passível de
perito em
permissivo a
perpendicular a
pertinaz em
possível de
possuído de
posterior a
preferível a
prejudicial a
prestes a
propenso a, para
propício a
próximo a, de
relacionado com
residente em
responsável por
rico de, em
seguro de, em
semelhante a
sensível a
sito em
suspeito de
útil a, para
versado em

Crase

Crase é a fusão de duas vogais idênticas. Representa-se graficamente a crase pelo acento grave.
Fomos à piscina
à artigo e preposição

Ocorrerá a crase sempre que houver um termo que exija a preposição a e outro termo que aceite o artigo a.
Para termos certeza de que o "a" aparece repetido, basta utilizarmos alguns artifícios:

I. Substituir a palavra feminina por uma masculina correspondente. Se aparecer ao ou aos diante de palavras
masculinas, é porque ocorre a crase.
Exemplos:
Temos amor à arte.
(Temos amor ao estudo)
Respondi às perguntas.
(Respondi aos questionário)
II. Substituir o "a" por para ou para a. Se aparecer para a, ocorre a crase:
Exemplos:
Contarei uma estória a você.
(Contarei uma estória para você.)
Fui à Holanda
(Fui para a Holanda)
3. Substituir o verbo "ir" pelo verbo pelo verbo "voltar". Se aparecer a expressão voltar da, é porque ocorre a
crase.
Exemplos:
Iremos a Curitiba.
(Voltaremos de Curitiba)
Iremos à Bahia
(Voltaremos da Bahia)
Não ocorre a Crase
a) antes de verbo
Voltamos a contemplar a lua.
b) antes de palavras masculinas
Gosto muito de andar a pé.
Passeamos a cavalo.
c) antes de pronomes de tratamento, exceção feita a senhora, senhorita e dona:
Dirigiu-se a V.Sa. com aspereza
Dirigiu-se à Sra. com aspereza.
d) antes de pronomes em geral:
Não vou a qualquer parte.
Fiz alusão a esta aluna.
e) em expressões formadas por palavras repetidas:
Estamos frente a frente
Estamos cara a cara.
f) quando o "a" vem antes de uma palavra no plural:
Não falo a pessoas estranhas.
Restrição ao crédito causa o temor a empresários.
Crase facultativa
1. Antes de nome próprio feminino:
Refiro-me à (a) Julinana.
2. Antes de pronome possessivo feminino:
Dirija-se à (a) sua fazenda.
3. Depois da preposição até:
Dirija-se até à (a) porta.

Casos particulares

1. Casa
Quando a palavra casa é empregada no sentido de lar e não vem determinada por nenhum adjunto
adnominal, não ocorre a crase.
Exemplos:
Regressaram a casa para almoçar - Regressaram à casa de seus pais
2. Terra
Quando a palavra terra for utilizada para designar chão firme, não ocorre crase.
Exemplos:
Regressaram a terra depois de muitos dias.
Regressaram à terra natal.
3. Pronomes demonstrativos: aquele, aquela, aqueles, aqueles, aquilo.
Se o tempo que antecede um desse pronomes demonstrativos reger a preposição a, vai ocorrer a crase.
Exemplos:
Está é a nação que me refiro.
(Este é o país a que me refiro.)
Esta é a nação à qual me refiro.
(Este é o país ao qual me refiro.)
Estas são as finalidades às quais se destina o projeto.
(Estes são os objetivos aos quais se destino o projeto.)
Houve um sugestão anterior à que você deu.
(Houve um palpite anterior ao que você me deu.)
Ocorre também a crase
a) Na indicação do número de horas:
Chegamos às nove horas.
b) Na expressão à moda de, mesmo que a palavra moda venha oculta:
Usam sapatos à (moda de) Luís XV.
c) Nas expressões adverbiais femininas, exceto às de instrumento:
Chegou à tarde (tempo).
Falou à vontade (modo).
d) Nas locuções conjuntivas e prepositivas; à medida que, à força de...

OBSERVAÇÕES: Lembre-se que:


Há - indica tempo passado.
Moramos aqui há seis anos
A - indica tempo futuro e distância.
Daqui a dois meses, irei à fazenda.
Moro a três quarteirões da escola.

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