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PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
ON-LINE
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c?
o
Mae de Deus
Diretor-Responsável
SUMARIO
Estévao Bettencourt OSB
Autor e Redator de toda a materia Mae de Oeus 193
publicada neste periódico
Falaa revista TIME:
Diretor-Administrador: O Homem do Ano de 1994 194
O. Hildebrando P. Martins OSB
A verdade nem sempre é verossímil:
Administracao e distribuicao:
"Os Ladrees de Deus" por María
Winowska 201
Edícoes "Lumen Christi"
Rúa Dom Gerardo, 40 — 5? andar - sala 501 A historia treslida:
Tel.:(021) 291-7122 "Breve Historia dos Batistas" por
Fax (021) 263-5679 J. Reis Pereira 215
NO PRÓXIMO NÚMERO
aveup^KK
aos olhos dos cristaos, que assoclaraSi
veio a ser considerada a nova Eva^^ Com
(t 202) observa que Maria resgatou o
Podem^a^sS^^^^^
vontade do próprio S?nhor. M3e dos homan?cSorme Jo 9 25^7 Te
sus Cristo, que déla nasceu, é Cabeca de um gS?Corpo°de^'qual
gS?Corpode^'qual todos
todos
Sa SaíímSade5'" * ° qU6 ** qU° ° "A^"- S-'»^ - es«n.
Veneramo-la na qualidade de MSe, especialmente neste mes de maio
e ped.mos-lhe que nos ajude a ser incondicional discfpulos de Jesús
i^tislo»
E.B.
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"PERGUNTE E RESPONDEREMOS"
Ano XXXVI - N? 396 - Maio de 1995
* * *
194
O HOMEM DO ANO DE 1994
1. TÓPICOS SIGNIFICATIVOS
"As pessoas que o véem — e sao milhoes sem conta — nao o esque-
cem. Seu aspecto é capaz de produzir urna sensacao eletrizante, que nin-
guém mais na térra pode igualar. Isto explica, por exempio, por que ñas
aldeias rurais de Quénia (África) milhares de enancas, muito maior núme
ro de gatos e galos e até hotéis trazem o nome de Joao Paulo. O carisma é
a única razao concebi'vel para que um disco compacto que apresenta o Pa
pa rezando o rosario — em latim — sobre o fundo musical de Bach e Man
de! esteja em cotacao ascendente na Europa. O carisma também explica a
reacao de urna jovem mulher que se encontrava em Denver (Colorado,
U.S.A.) num estadio esportivo, cercada de milhares de jovens que aclama-
vam e aplaudiam o Papa, e exclamou: 'Eu nao respondo assim aos grupos
de rock. Que é que esse homem tem?' ,
Entre muitas outras coisas, o Papa Joao Paulo II tem o melhor pul
pito do mundo. Poucos de seus predecessores nos últimos 2.000 anos fala-
ram desse pulpito tao freqüente e calorosamente. Quando ele fala, nao é
somente ao seu rebanho de quase um bilhao de pessoas; ele julga ter o
mundo inteiro como ouvinte. E tanto o rebanho quanto o mundo escu-
tam, nem sempre concordando com o que ouvem. Neste ano ele alargou
o raio de sua mensagem mais do que nunca: Cruzando o Limiar da Espe-
ranea; suas meditacoes sobre temas que vao desde a existencia de Deus até
o menosprezo de mulheres, tornaram-se, de ¡mediato, best-seller em doze
países, é este um caso, sem precedentes, de pregacao de massa, por parte
de um Pontífice — misterioso, mas pessoal; expansivo, mas enérgico no to
cante á sua mensagem moral.
Joao Paulo II pode também impor seu ponto de vista. Nao houve dis
to um exempio mais espetacular e controvertido do que a intervencSo do
Vaticano na Conferencia Internacional da Organizacao das Nacoes Unidas
a respeito de Desenvolvimento e Demografía no Cairo em setembro pp.
Ai os emissários do Papa derrubaram urna proposicao apoiada pelos Esta
dos Unidos, que Joao Paulo receava fosse favorecer o aborto no mundo in
teiro. As conseqüéncias desta proposicao poderiam atingir todos os conti
nentes e, como previam os críticos, seriam catastróficas, principalmente
no borbulhante Terceiro Mundo, onde Joao Paulo é tao admirado.
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"PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 396/1995
forca moral'. Num ano em que tanta gente lamenta o decli'nio de valores
moráis ou procura justificativas para comportamentos desregrados, o Papa
Joao Paulo II enfatiza sua proposta de reta conduta e exorta o mundo a
que a siga. Por causa de urna tal retidao — ou imprudencia, como diriam
os detratores - ele é, para o TIME, o HOMEM DO ANO".
1.2. Em particular
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O HOMEM DO ANO DE 1994
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"PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 396/1995
Agora já se vao dezesseis anos que Karol Wojtyla — outrora ator, de-
pois presbítero, depois arcebispo e Cardeal - se tornou o Papa Joao Paulo
II, o Sumo Pontífice, Bispo de Roma, Chefe de uma Igreja de quase um
bilhao de fiéis. Dizia, há tempos, um arcebispo italiano: 'É curioso... Dir-
se-ia que ele sempre foi Papa!' E, para entender o homem e seu Papado, é
preciso olhar nao somente para o Vaticano, donde ele transmite suas dire-
trizes espi.rituais, mas também para a quase mística Polonia, que ele guarda
em seu coraca'o. Com efeito; embora o quarto do Papa, no terceiro andar
do Palacio Apostólico do Vaticano, dé sobre a magnífica Praga de Sao Pe
dro, é quase tao sobrio como o de um monge. O quarto contém uma cama
simples, duas cadeiras estofadas, uma escrevaninha. Há um pequeño tapete
junto á cama; o resto do chao é liso. As paredes carecem de ornamentos,
excetuando-se uns poucos objetos, em maioria icones, eloqüéntes por sua
presenca mesma, provenientes da Polonia...
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OHOMEMDO ANO DE 1994
sofrimento humano, na qual ele ensina: 'Todo ser humano, ao sofrer, pode
participar daPaixao Redentora de Cristo'. Embora o Papa nao mortifique
a sua carne com urna camisa de cilicio — como Paulo VI fazia algurnas
vezes —, ele considera claramente as suas dores físicas á luz da Paixao de
Cristo.
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'PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 396/1995
2. REFLETINDO...
Como dito, os depoimentos tém grande valor, pois provém da pena
de quem escreve para urna revista aconfessional, pronta a criticar o que se
ja, desde que isto Ihe pareca oportuno. Ná*o há dúvida, o Papa Joao Pau
lo II é urna figura singular, carismática no sentido pleno desta palavra.
Basta recordar que as viagens por ele realizadas ao estrangeiro devem sem-
pre receber previamente o beneplácito do Governo visitado (seja católico,
seja protestante, seja muculmano, seja budista, seja ateu); mesmo os Che-
fes de Estado das nacoes mais fechadas á fé católica tém recebido o Papa,
porque.sabem que o seu discurso é conciliador, sem concessoes traicoeiras.
Ninguém pode ignorar a projecáo mundial .desse eminente pastor, preocu
pado nao somente com.a fé, mas também com os assuntos temporais rela
cionados com a Ética, onde quer e como quer que ela esteja ameacada. O
mundo talvez fosse outro em nossos días se nao existisse tal homem, des
tituido de armas, Chefe religioso de um rebanho de fiéis e nao de urna na
pao; nao usa as estrategias dos poderosos governantes deste mundo, mas
apoia-se únicamente no poder moral da Palavra da Verdade proferida com
honestidade e coeréncia de vida. — O Papa pensa muito no terceiro mile
nio, que se aproxima; deseja reunirse no ano 2000 com os representantes
dos Credos monoteístas do mundo no Monté Sinai, onde ele celebraría
urna Missa com o Patriarca Alexis II de Moscou (significando o firn do cis
ma russo). Será esta a vontade de Deus? Por que nao sonhar com este belo
quadro e pedir instantemente a Deus que o torne realidade?
* * *
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A verdade nem sempre é verossímil:
* * *
Maria Winowska parece ter estado em prisao nazista alema, pois con-
ta um episodio que bem ilustra o choque de ideologías totalitarias que
moveram os povos na primeira metade do século XX. Eis o que narra:
' Editions Saint-Paul, 6 Rué Cassette, París 1958, 168 pp. 140 x 185 mm.
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JO "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 396/1995
1. OS CRUCIFIXOS
"Eu nao sei, dizia Petronilha, em tom altivo. Que é que me ¡mportam
os crucifixos? Ontem estavam em seus lugares. Hoje as paredes estao des
nudas. Alguém os retirou. Nao fui eu, que eu saiba!"
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"OS LADRÓES DE DEUS" 11
"A agua está quente; por que nao querem ir aos lavatorios?".
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J2 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 396/1995
O menino baixou a cabeca. Do outro lado da sala, uma voz fina gri-
tou: "Fala!" Era a voz de Petronilha, que acabara de entrar com uma vas-
soura na mao. Yourek correu para ela com um olhar cúmplice e disse em
tom destemido, voltado para o Diretor:
Gritou entáo uma voz do outro lado da sala: "Amanhá como hoje, o
Crucifixo será o Crucifixo. Que é que nos vamos compreender?"
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"OS LADRÚES DE DEUS" 13
2. A DAMA MILITAR
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ela chama V. Excia; tentei despedi-la, mas ela insiste, dizendo que tem al
go a Ihe confiar pessoalmente. É urna velha louca. Aposto que ela bebeu
um gole demais".
"Quem sou eu? É urna longa historia. Segundo o meu passaporte, sou
Anna Nikolaiewna N. Na realidade, ..., mas para que dizer-lhe o meu no-
me, que aumentaría o risco de V. Excia.? Meu nome nada acrescenta á
historia".
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"OS LADRÓES DE DEUS" 15
"Apenas há tantos anos que eu nao vejo um padre. Quem sabe? Tai-
vez eu tenha esquecido a doutrina?"
"Eu vim, Batiouchka, para que V. Excia, me examine. Prefiro que seja
um Bispo; é mais seguro".
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H3 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 396/1995
3. UM BATIZADO EM 1944
"Ela terá engolido urna caixa inteira de Gardenal", disse Irma" Olga
ao'homem que trabalhava no jardim. "Encontraram-na desmaiada hoje de
manha ao pé da escada. A Irma Inés logo tomou as providencias necessá-
rías: lavar o estómago e o mais. Ela está respirando, mas... Pense, padre,
ñas represalias que nos ameacam. Ninguém acreditará numa tentativa
de suicidio. Urna miliciana, e miliciana graduada! Vao acusar-nos de
cumplicidade com a Resistencia. O Sr. sabe muito bem como sao trama
das as incursoes do terrorismo".
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"OS LADROES DE DEUS" 17
"O Sr. está louco, padre! Isto implica caminhar para a sua morte.
Ninguém o conhece aqui. Ademáis o Sr. nada pode fazer por essa pobre
mulher, que ignora o a-b-c da religiao. A Irma Wanda, que conhece a Ifn-
gua russa, conversou longamente com ela no outro día. Ela parecia curiosa
acerca do nosso modo de viver e colocou urna porcao de perguntas infan-
tis: por que usamos véus e aliancas? Jesús Cristo existiu realmente? Que é
o Batismo? A Irma Sofia encontrou-a, há días, parada diante de Nossa Se
nhora de Lourdes. Interpelada, a mulher disse: 'Esta mulher se parece com
a Sra.; seria um mausoléu?' Creia, padre: o Sr. vai perder seu tempo. O que
devemos fazer, é salvá-la para que ela se vá embora, e vá embora mesmo..."
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"Eu o vi pela janela, padre. O Sr. fez bem vindo aquí. Ela acaba de re
cuperar os sentidos. Nao consigo acalmá-la. Ela chora como uma Madale-
na. Venha!".
"Nao tenha medo!", disse o padre em russo. "Eu venho para te sal
var. E, para comecar, como te chamas?".
"Sim; eu o sei".
A porta fechou-se sem ruido. De pé, junto ao leito, o Pe. JoSo olha-
va. Apesar do seu olhar marcial e seus traeos rudes, a muiher era jovem,
loura e rosada. Os seus olhos plenamente abertos fervilhavam de febre.
Perguntou-lhe o padre: "Por que fizeste isso, Katíenka?"
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"OS LADROES DE DEUS" 19
nhava com um lar, com filhos... Tudo isso acabou. Eles me contamina
ra m. Até eu chegar aquí, eu pensava que a vida era isso. Eu nao acreditava
que existissem virgens. Estou encarregada de vos vigiar e eu olho, olho...
Esses véus. Essa paz. Esses semblantes em que nada é sujo. Deram'-me ex
plicares sobre a estatua da Pretchistaia (Imaculada). Estive na vossa cape-
la, nos dormitorios, em toda parte. Este é um mundo que eu ignorava; eu
nao sabia que isso é possfvel. Entao tive vontade de me vomitar. Agora tu
sabes!".
"Deus seja louvado", disse o padre com voz clara. "Sim, eu sei que
nada está perdido, Katienka. Se queres, depende de ti tornar-te tafo pura
e táo bela quanto as nossas monachki (monjas). Tu quiseste matar-te, por
que tens desdém de ti mesma. Mas sabes o que é o Batismo? Já foste batí-
zada?"
"Se Ele nao existisse, por que haveria Religiosas?. ... Sacerdotes?
Julgas, Katia, que a pureza seria possfvel se Deus nao existisse?"
"Creio que tens razao, Batiouchka! Mas entá*o que devo fazer?"
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"Quem elas?"
"Como as monachki?"
0 padre nao conteve urna grande risada. A Irma Inés, que estava
montando a guarda, abriu a porta e olhou surpresa.
"Minha Irma", disse o Pe. Joao, "eu Ihe apresento urna postulante!
Mas é preciso, primeiro, batizá-la".
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"OS LADRÓES DE DEUS" 21
O policial nao parecía tao agressivo como era costumeiro na sua cate
goría. Mandou o padre acompanhá-lo, levando, porém, as suas alfaias para
exercer üma fungió sacerdotal e agua benta.
O Pe. Miguel nao tinha dúvida. Estava de partida para a sua última
viagem. Abriu a porta da cozinha e disse á sua irmS, que estava na sala con
tigua: "Inés, vou sair com este senhor!" Inés respondeu: "E meus pontch-
ki?" O policial retrucou: "O servico que o Sr. Vigário vai prestar, é mais
importante do que os seus pontchki". E Inés: "Santo Antonio de Pádua!
O sr. nao tem coracao?". "Deixa disso, Inés", disse o padre. "Prepara-me
a alva, a estola, o ritual e a agua benta".
O policial caiu numa gargalhada e Ihe disse: "O Sr. precisa mesmo
da misericordia de Deus. Quer que o ajude a fazer seu exame de cons-
ciéncia?"
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"Se alguma vez o Sr. contar a missao delicada que Ihe confiamos,
será ¡mediatamente transferido para o seio de Abraao (= o além). E agora
vamos! Batize o meu filho".
Pelas duas horas da madrugada, o Pe. Miguel voltou á casa. A sua ir-
ma Inés, que o confiara a S. Antonio, quase caiu para tras quando viu o
padre e o policial abracados como os melhores amigos. Ná*o sabia o que
acontecerá e insistía com o padre para que comesse os pontchki que ela
preparara horas antes. O sacerdote recusou, afirmando nao estar com fo-
me. Perguntou-lhe ela:
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A historia treslida:
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1. CONSIDERACÓES GERAIS
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"BREVE HISTORIA DOS BATISTAS" 25
Como quer que seja, os Batistas querem justificar suas teses doutri-
nárias (que sao as do calvinismo e dos reformadores do século XVI) como
sendo a própria doutrina do Novo Testamento; daf a violencia infligida as
Escrituras para fazé-las dizer o que Smyth, Helwys, Meno e outros chefes
dos séculos XVI e XVII pregaram. Vejamos de perto tal modo de interpre
tar as Escrituras.
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2Ts 2,15: "Ficai firmes; guardai as tradicoes que vos ensinamos oral
mente ou por escrito".
1Cor 11,2: "Eu vos louvo... por conservardes as tradicdes tais como
vó-las transmití". Cf. 1Ts3,4;4¿.6;5¿7; ICor 1123-25; 1Ts4,1...
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Por isto as obras sao necessárias. Como diz Sao Tiago, a fé sem as
obras é morta; o demonio eré, mas estremece, porque tem urna fé morta,
sem obras boas:
"Se alguém disser que tem fé, mas nao tem obras, que Ihe aproveitará
isso? Acaso a fé poderá salvá-lo?... A fé, se nao tiver obras, está morta em
seu ¡so/amento... Lembra-te de que também os demonios créem, mas estre-
mecem"(Tg 2, 14.17.19).
2.3. Eucaristía
Estas palavras bem provam que o pao dado por Cristo nao é mero
símbolo, mas é o sacramento do seu corpo dado a nos para que vivamos
da vida do Filho e, medíante este, da vida do Pai. De resto, as palavras da
última ceia nao muito claras: "Isto é o meu corpo... Isto é o meu sangue"
(Me 14,22-24; cf. Mt 26,26-29; Le 22,15-20; 1Cor 11,23-25); Jesús nao
terá feito um testamento equívoco no momento final da sua vida ter
restre.
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Ademáis é de notar que, para manter suas teses, os batistas tém que
dizer que os mais próximos discípulos dos Apostólos já estavam desviados;
assim o autor da Didaqué (séc. I), S. Inácio de Antioquia (t 107), S. Justi
no (t 165), o Pastor de Hermas (meados do século II), Tertuliano (t 220 apro
ximadamente), S. Ireneu (t 202 aproximadamente), como alias todos os
Concilios gerais desde o de Nicéia I (325) sao tidos como transviados,
nessa concepcao batista. Dirá alguém: como Deus abandonou sua Igreja
até o século XVI! Por que ná*o terá suscitado mais cedo um Lutero, um
Calvino, um John Smyth, um Thomas Helwys, um Meno Simons.. ?
Basta ler Jo 20,22s para perceber que Jesús quis confiar aos seus
Apostólos a faculdade de perdoar os pecados em nome do próprio Deus.
Com efeito; disse Jesús: "Recebei o Espirito Santo. Aqueles aos quais
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— Isabel interpela Maria como "a Miedo meu Senhor" (cf. Le 1,43).
Ora "Senhor" é a traducao do grego Kyrios, que, por sua vez, traduz tí
hebraico Yahweh, nome que designa Deus (cf. Ex 3,14). Donde se pode
dizer que María é chamada "Mae de Deus" — o que tem pleno sentido,
pois Maria é a Mae do Filho de Deus, que, como tal, assumiu a natureza
humana em seu seio; a pessoa que nasceu de Maria, é a segunda Pessoa da
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SS. Trindade, que, sem perder a natureza divina, assumiu a natureza huma
na. Isto nao pode deixar de implicar, para os cristáos, um peculiar dever de
venerar María SS.;
"Este foi o espetácu/o que coube a Judas apreciar: Onias, que tinha
sido Sumo Sacerdote, homem honesto e bom, modesto no trato e de cará-
ter manso, expressando-se convenientemente no falar,... estava com as
mSos estendidas, intercedendo por toda a comunidade dos judeus. Apa-
receu, a seguir, da mesma forma, um homem notável pelos cábelos bran-
eos e pela dignidade, sendo maravilhosa e majestosfssima a superíorídade
que o circundava. Tomando entao a palavra, disse Onias: 'Este é o amigo
dos seus irmaos, aquele que muito ora pelo povo e por toda a cidade san
ta. Jeremías, o profeta de Deus'".
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"BREVE HISTORIA DOS BATISTAS" 33
3. CONCLUSÁO
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Esclarecendo...:
A RENOVAQAO CARÍSMÁTICA
CATÓLICA (RCC)
* * *
I. O TEXTO
ORIENTAQÓES PASTORAIS
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A RENOVApÁO CARISMÁTICA CATÓLICA 35
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A RENOVAgÁO CARISMÁTICA CATÓLICA 37
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C) Liturgia
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A RENOVACÁO CARISMÁTICA CATÓLICA 39
D) Dimensoes da vivencia da Fé
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e o-sacrámentoda
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A RENOVACÁO CARISMÁTICA CATÓLICA 41
a,minhaiinteligencia para instruir também aos outros, a dizer dez mil pala-
.vras.em.línguas" (1Cor ,14,19). Como é difícil discernir, na prática entre
¡nspiracao do. Espirito Santo e os apelos do animador!do grupo reunido,
n§o se incentive a chamada oracao em línguas e nunca se faleem línguas
sem que haja intérprete.
234
A RENOVAgAOCARISMÁTICACATÓLICA 43
70 Seja este um ponto de partida para urna nova e mais fecunda eta
pa em que a RCC há de buscar sua maior integracao ñas Igrejas Particu
lares, em conformidade com as Diretrizes da CNBB na fidelidade á missao
da Igreja.
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44 "PERGUNTEE RESPONDEREMOS" 396/1995
■ Eis o que a sabedoria da Igreja, Mae e Mestra, tem a propor aos mem-
bros da Renovacao Carismática Católica, para que possa;cbntinuar a'desen
volver sua benéfica acao tanto entre os fiéis como entre aqueles que estao
afastados da fé éprecisam de lúcido testemunho de fidelidade a Cristo eá
sua Santa Igreja.
anh^dó^^
^ÓtóR-^ip^
■ - - PEREGRINAQÁO TÉRRA SANTA, EGITO;, ITALIA smiis inu
DE 10 a 26 DE JULHO^bEiSÓS^DIREgÁÓ^SPTmfü^
PEDRO GUIMARAES FERREIRA S.J. INFORMApOES PELO TELE
FONE (021) 221-3735: INSCRICOES ATÉ 31/05/95. i '3 ^«
AiVISITA DA TÉRRA1 SANTA'PODE EQUIVALER>AUM^RETÍR6
ESPIRITUAL. _,;■■-.;.■ ■■t:?.:iníí«1>í:--io
236
Como conceber...?
'O PURGATORIO'
■* *■■ *
237
46 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 396/1995
por pesos, gemendo por inercia... As descripoes do poeta, por mais penosas
que sejam, dao somente urna idéia relativa do verdadeiro tormento de
urna alma" (pp. 40s>.
"De que natureza é esse fogo e como pode atormentar a alma, que é
espirito? — É um grande problema e um grande misterio, que pode ser es
clarecido pelos modernos descobrimentos atómicos..." (p. 19).
"Lemos ñas revelacoes dos Santos que o sábado, día dedicado á Vir-
gem, é dia de festa no purgatorio, porque a Mae da Misericordia desee
áquele penoso cárcere para visitar e consolar seus fifhos e filhas.
238
"O PURGATORIO" 47
"Deus, pelo amor que tem és almas, aceita a oracao como reparacSo
das culpas da alma, como pagamento, aínda que parcial, das dividas, como
urna purificagao que a capacita a alcancar a ¡mensa graca da eterna feli-
cidade" (p. 73).
— nada tem que ver com local, muito menos com prisao dotada de
compartimentos para os diversos tipos de réus;
239
48 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 396/1995
240
€M COMUNHñO
Revista bimestral (5 números: margo a dezembro)
Editada pelo Mosteiro de S. Bento do Rio de Janeiro, desde
1976 (já publicados 107 números), destina-se a Oblatos
beneditinos e pessoas interessadas em assuntos de
espiritualidade bíblica e monástica. — Além de artigos, contém
traducoes e comentarios bíblicos e monásticos, e, aínda a
crónica do Mosteiro.
O ANO LITÚRGICO
PresenpadeCrístono tempo
Quadro mural (formato 65 x 42). Ilustrado
em cores,, para estudo do Ano Litúrgico em
cursos para equipes de Liturgia. É um "ca
lendario" com as solenidades e festas do ano
eclesiástico, com breves ex'plicacoes.
Pode ser afixado ás portas de igrejas, em salas
de aulas, noviciados, etc.
Elaborado por D. Hildebrando Martins. Útil
á Catequese . . R$ 4,00