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por completo su inglés habitualmente correcto—. Ist
gut, no?
¿Nos lo podría leer, claramente y decirnos qué le
parece? —pidió Maud.
La señora Hensbaum se aclaró la garganta, bebió un
sorbo de té y comenzó:
Es del Montreal Star. Lunes, 31 de mayo de 1971.
¡Qué interesante! Yo estuve en esa ciudad. —Hizo una
breve pausa y leyó—:
S E V I O C UA N D O S E D ESP RE N D I A D E S U P RO P I O C UE RP O .
UN EN F E R MO C A R D I A C O E XP L I C A L A S EN S A C I O N D E LA
MUERTE.
C a n a d i a n P re s s . To ro nto . U n v e c i n o d e To ro n to que el año
p a s a d o s u f r i ó u n a ta q u e c a r d í a c o , d i c e q u e s e v i o c u a nd o se
d e s p re nd í a d e s u p ro p i o c u e rp o y q u e e x p e ri m e n t ó e x t ra ña s y
a p a c i b l e s s e ns a c i o n e s d u ra n te e l p e r í od o c r í t i c o en que su
c o ra z ó n s e d e tu v o .
B . L e s l i e S ha rp e , d e 6 8 a ño s , d i c e q u e e n e l l a p s o e n q u e
su co ra zó n n o l a t i ó , p u d o v e rse a s í mis mo , " f re n te a fr en t e " .
E l s e ñ o r S h a rp e x p l i c a e l s u c e s o e n l a e d i c i ó n c o r r i e n t e d e
l a r e v i s ta d e l a C a na d i a n Me d i a d A s s o c i a t i o n , e n u n a p a r te
d e l a r t í c u l o q u e f i rm a n l o s d o c to re s R . L. Ma c M i l l a n y K . W .
G . B ro wn , c o d i re c to re s d e l a u n i d a d c o ro n a r i a d e l H os p i ta l
G e n e r a l d e To ro n to .
E n e s e a r t í c u l o , l o s m é d i c o s m e n c i o na d o s d i c e n : "Q u i z á s
e s to h a y a s i d o l o q u e s e e n ti e nd e p o r s e p a r a c i ó n d e l a l ma d e l
c u e rp o " .
E l s e ño r S ha rp e fu e t ra s l a da d o a l h o s p i ta l c u a n d o , p o r e l
d o l o r q u e s e n tí a e n e l b ra zo i z q u i e rd o e l m é d i c o d e l a fa m i l i a
l e d i a g n o s ti c ó u n a ta q u e c a rd í a c o .
D i c e S ha rp e q u e , a l a m a ñ a n a s i g u i e nt e , re c u e rd a q u e
e s t a b a m i r a n d o s u r e l o j m i e nt ra s s e h a l l a b a t e n d i d o e n l a
c a m a , c o n l o s a l a mb re s d e l c a rd i ó g ra fo y l o s t u b o s i n t r a -
venosos conectados.
" E n e s e p re c i s o i n s ta n te e x h a l é u n s u s p i ro m u y , mu y
ho nd o , y m i c a b e za s e l a d e ó ha c i a l a d e re c h a . ` ;P o r q u é s e
h a b r á l a d e a d o m i c a b e z a ? ' —p e n s é — . ' Y o no l a h e mo v i d o .
D e b o d e e s t a r p a ra d o rm i rm e .
" Lu e g o , me e n c o n t ré m i r a n d o m i p ro p i o c u e rp o , d e l a
c i n tu ra p a r a a r r i b a , fr e n t e a f r e n te , c o m o s i s e t ra ta ra d e u n
espejo en el cual yo parecía estar en el ángulo inferior
i z q u i e rd o . C a s i i nm e d i a ta me n te m e v i a m í m i s m o a b a n-
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d o n a r mi c u e rp o , s a l i e nd o p o r l a c a b e za y p o r l o s h o m b ro s ,
p e ro no v i m i s m i e m b ro s i n fe ri o re s .
" E l c u e rp o q u e s e d e s p r e n d í a d e m í n o e r a l o q u e s e d i c e
v a p o r o s o , p e r o p a r e c i ó e x p a n d i rs e m u y l i g e r a m e n te u n a v e z
q u e e s tu v o fu e r a . " — c o m e n tó e l s e ño r S ha rp e .
" D e p ro nto me e n c o n t ré s e n ta d o e n u n o b j e to m u y p e q u e ñ o
y v i a j a nd o a g r a n v e l o c i d a d , ha c i a a fu e ra y a l o a l to , p or u n
c i e l o a z u l g r i s á c e o a p a g a d o , e n á n gu l o d e c u a re n ta y c i nc o
g ra d o s .
" M á s a b a j o d e d o nd e y o e s ta b a , ha c i a l a i z q u i e rd a , d i v i s é
u n a s u s ta n c i a b ru m o s a d e c o l o r b l a nc o p u ro , q u e ta m b i é n
a s c e n d í a e n u n a l í ne a q u e d e b í a i n te rc e p ta r m i ru m b o .
" E ra d e fo rm a p e r fe c t a m e nt e re c t a n gu la r, p e ro lle na d e
a gu j e ro s , c o mo u n a e s p o nj a .
" La s e n s a c i ó n q u e s i g u i ó f u e l a d e h a l l a r m e f l o ta nd o e n
u n a l u z a m a r i l l o c l a r o b ri l l a n te — s e n s a c i ó n s u m a m e n t e
deliciosa.
" E s ta b a f l o t a nd o y d i s f ru t a n d o d e l a m á s h e rmo s a y
a p a c i b l e d e l a s s e ns a c i o ne s , c u a n d o s e n t í u n o s m a za zo s e n e l
c o s ta d o i z q u i e r d o . E n r e a l i d a d , n o m e c a u s a b a n n i n g ú n
d o l o r , p e ro m e s a c u d í a n d e ta l m a ne ra q u e a p e na s p o d í a
c o n s e rv a r e l e q u i l i b r i o . C o m e n c é a c o n ta rl o s , y c u a nd o l l e g u é
a s e i s g r i t é : ` ¿ Q u é .. . me e s t á n ha c i e n d o ? ' , y a b r í l o s o j o s . "
D i j o q u e re c o n o c i ó a l o s m é d i c o s y e nf e r m e ra s q u e
r o d e a b a n s u l e c ho , l a s c u a l e s l e i n f o r ma ro n q u e h a b í a s u f r i d o
u n p a ro c a rd í a c o y q u e l o h a b í a n s o m e t i d o a u na
d e s f i b r i l a c i ó n , e s d e c i r , a u n a a p l i c a c i ó n d e i mp u l s o s e l é c -
t r ico s p a ra q u e su c o razó n co me n za ra a la ti r n o rm a l me n te .
Lo s mé d i c o s c o m e nt a ro n q u e n o e s h a b i tu a l q u e e l p a c i e n te
q u e ha e x p e r i m e n ta d o u n a t a q u e c a rd í a c o re c u e rd e lo
o c u r r i d o e n e l t r a s c u r s o d e é s t e , y q u e l o c o m ú n e s q u e h a ya
u n p e rí o d o d e a m ne s i a d e v a r i a s h o ra s a n te s y d e s p u é s .
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CAPITULO II
— ¡Timón! ¡Timón!
La voz era chillona, despavorida, con esa desgarra-
dora entonación que hace estremecer y pone l os
nervios en tensión.
— ¡Timón, despierta! ¡Tu padre se muere!
Lentamente, el muchachito retornó de las profun-
didades de su total inconsciencia y comenzó a esfor-
z a r s e , p o c o a p o c o , e n medio de las brumas del
sueño, por abrir sus pesados párpados.
— ¡Timón, tienes que despertarte! ¡Tu padre se
está muriendo!
U n a m a n o l o a s i ó de l os c a b e l l o s y l o s a c u d i ó
bruscamente. Timón abrió los ojos.
De pronto percibió un ruido extraño, ronco,
"como si algún yac se estuviera ahogando", pensó.
Picado por la curiosidad, se incorporó en el lecho y
volvió la cabeza de un lado y de otro, procurando
ver a través de la penumbra del exiguo cuarto.
Sobre una pequeña repisa había un plato de piedra
en el cual un trozo de sebo flotaba en su p ropio
aceite derretido. La tira de tela ordinaria que atrave-
saba el trozo de sebo le servía de improvisado pa-
bilo. En ese momento, la llama chisporroteaba, avi-
vándose y atenuándose alternativamente, proyec-
tando sombras temblorosas en las paredes. Una
esporádica ráfaga de aire hizo que la mecha se su-
mergiera durante un instante; luego, chisporroteando,
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del pecho. El sudor se le helaba inmediatamente en el
cuerpo al contacto con el aire frío. Su vestidura, raída y
mustia, casi no lo protegía contra los elementos. Eran
pobres, extremadamente pobres; y ahora lo serían más
aún con la pérdida del padre, el único que trabajaba.
La luz seguía llamándolo como un refugio en un océano
'de temores. Lo llamaba, trémula, debilitándose y
volviéndose a avivar, como para recordar al atribulado
chiquillo que la vida de su padre se estaba extinguiendo,
pero que volvería a brillar allende los confines de este
mundo mezquino. Volvió, pues, a lanzarse en
desenfrenada carrera, apretando los codos contra sus
flancos y con la boca bien abierta, tratando de que cada
músculo le sirviera por unos pocos segundos.
La luz ya era más grande, como una estrella que le diese
la bienvenida a su hogar. A su vera, el Río Feliz se
deslizaba sonriente, como si jugara con las piedrecillas
que había arrastrado desde las cumbres de la montaña
donde tenía sus vertientes. A la débil luz de las estrellas,
el río tenía un pálido fulgor argentado. Ahora, frente a él,
el muchacho podía discernir vagamente el bulto más
oscuro del pequeño lamasterio que se levantaba entre el
río y la falda de la montaña.
Por mirar la luz y el río, se distrajo, y su tobillo cedió
bajo su peso, dando con él por tierra violentamente y
haciendo que se raspase las manos, las rodillas y el
rostro. Gimiendo de dolor y frustración, se levantó
penosamente y se puso a cojear.
De improviso, frente a él, apareció una figura.
—¿Quién anda ahí fuera, rondando nuestros muros? —
inquirió una voz profunda de anciano—. ¡Ah! ¿Qué es lo
que te trae a nuestras puertas a esta hora de la mañana?
—continuó aquella voz.
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CAPITULO III
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E n e l t ra s i e g o q u e s u p o ne e l p a s o d e l m u nd o a s t ra l a
e s te o t ro q u e l l a m a mo s Ti e rr a , s e p ro d u ce n c o n fu s i o n e s .
N a c e r e s u n a e x p e r i e n c i a t r a u m á t i c a , u n a c o n t e c i m i e nt o
s u ma m e n te b ru s c o ; d e m a n e r a q u e e s f á c i l q u e a l g ú n m e -
c a ni s m o m u y d e l i c a d o s e a l t e r e . P o r e j e m p l o : u n n i ño
d e b e na c e r , p e ro c o m o d u ra n te l a g e s ta c i ó n l a ma d re n o
s e ha p re o c u p a d o mu c h o p or s u a l i m e n ta c i ó n ni p o r s u s
a c t i v i d a d e s e l n i ñ o n o h a r e c i b i d o l o q u e p o d rí a m o s l l a m a r
u n a p o r te q u í m i c o b a l a n c e a d o . Es d e c i r , e l n i ñ o p u e d e
e s t a r f a l to d e a l g ú n c o m p o n e n t e q u í mi c o y d e e s t e m o d o
h a b e rs e d e s a rr o l l a d o d e fe c tu o s a m e n te c i e r t a s g l á nd u l a s .
D i ga mo s q u e l a c r i a tu r a d e b í a na c e r m u j e r , p e ro , p o r l a
c a r e n c i a d e d e t e r m i n a d o s f a c to re s q u í m i c o s , n a c e v a r ó n ;
v a ró n c o n i n c l i na c i o ne s fe m e n i na s .
L o s p a d re s , a l a d v e r t i r q u e h a n d a d o v i d a a u na p o b re
c ri a tu r i t a a fe m i na d a y q u e l a ha n e x p ue s to a e x c e s i v o s
m i mo s o c o s a p a re c i d a , ta l v e z d e s e e n i n c u l c a r l e c i e rt o
d i s c e rn i m i e n to p a ra q u e , d e u n m o d o o d e o tro , s e v u e l v a
m á s v a ro ni l ; p e ro d e na d a s e rv i rá . Si l a s g l á n d u l a s
funcionan mal, a pesar de los atributos masculinos, el
n u e v o s e r s e g u i rá s i e n d o m u j e r e n c u e rp o d e v a ró n .E n l a
p u b e rt a d , e s p o s i b l e q u e e l j o v e n no s e d e s a r ro l l e
n o rm a l m e n te o q u e c o n ti nú e d e s a r ro l l á n d os e e n e l a s p e c to
e x te ri o r . P e ro , y a e n l a e s c u e l a , b i e n p u e d e e v i d e n c i a rs e
c o m o u n f l o j o , s i n q u e a l p o b re l e s e a p o s i b l e e v i ta rl o .
E n c o n s e c u e n c i a , e l v a ró n s e t ra s fo rma e n to n c e s e n l o
q u e s o l í a l l a m a rs e " n i n f o " , y t i e ne te n d e nc i a s ho mo -
s e x u a l e s . C u a n to m á s f e m e ni na e s s u p s i q u e , má s fu e r te s
s o n e s a s i nc l i n a c i o n e s .
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D e s p u é s d e m i s ú l t i m a s e x p e r i e nc i a s p e r s o n a l e s , c a d a
v e z m e c o n v e n z o m á s d e q u e l o s m é d i c o s o c c i d e n ta l e s s o n
un despreciable hatajo de anormales a quienes sólo inter e s a
h a c e r s e r á p i d a m e n te d e d i n e r o . P e r o , p o r i n e n a r r a b l e -
m e n te d e p l o ra b l e s q u e ha y a n s i d o e s a s e x p e ri e nc i a s mí a s ,
n o e s t o y h a b l a nd o a h o r a d e m í s i n o d e l o s h o m o s e x u a l e s .
S i u na l e s b i a n a ( m u j e r ) o u n h o m o s e x u a l ( v a ró n) a c i e r -
t a a e nc o n t ra r i m m é d i c o c o n s c i e n te , é s te p u e d e re c e ta rl e
e x t ra c to s d e g l á n d u l a s q u e c i e r ta m e n te m e j o r a n mu c ho
e s o s e s ta d o s y to r na n l l e v a de ra l a v i d a ; p e r o , p o r d e s g ra -
c i a , c o n l a a c tu a l a b u n d a nc i a d e m é d i c o s q u e s ó l o
p a re c e n d i s p u e s to s a ha c e r d i n e ro , ho y e s p re c i s o b u s c a r
m u c ho p a ra h a l l a r u no h u e l l o . P e ro e s i nú ti l q u e s e
c o nd e ne a l o s ho mo s e x u a l e s , p o r q u e l a c u l p a no e s d e
e l l o s . E s ge n t e muy desdichada que vive en estado de confusión,
que no s a b e q u é p u d o ha b e r l e s u c e d i d o y q u e no p u e d e
s u s t ra e rs e d e l o q u e , e n d e fi ni t i v a , e s e l i mp u l s o m á s
p o d e r o s o d e l h o m b r e y l a m u j e r : e l i ns t i n t o d e l a
r e p ro d u c c i ó n .
L o s a tro fi a d o re s d e l c e re b ro , a l i a s p s i c ó l o g o s , n o s i rv e n
r e a l m e n t e d e mu c h o , p u e s l e s l l e v a a ñ o s h a c e r l o q u e
c u a l q u i e r p e r s o n a c o r ri e n te p o d r í a h a c e r e n u n o s p o c o s
d í a s . S i s e e x p l i c a c l a r a m e n te a l o s h o m o s e x u a l e s q u e lo
q u e t i e ne n e s u n d e s e q u i l i b r i o g l a n d u l a r , p o r l o g e n e r a l
l o g ra n r e g u l a r l o . P o r e s o , l a s l e y e s v i e n e n m o d i f i c á n d o s e
p a ra a d ap ta rlas a ta les c a s o s , e n l u g a r d e a l e n t a r q u e s e
los
s o m e ta a u n a d e s p i a d a d a p e r s e c u c i ó n y a e n c a rc e l a m i e nt o
p o r lo qu e en ri go r d e v a r e :1 nd e s u n a en fe r me d ad .
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H a y v a r i a s ma n e ra s d e p re s ta r a s i s te n c i a a e s a g e n te . L a
p ri m e ra c o ns i s te e n q u e a l g u na p e r s o na mu y e n te n d i d a y
b a s ta n te ma yo r , d e p ro f u nd o s s e n t i m i e nto s c a r i t a t i v o s p o r e l
q u e s u f re , l e e x p l i q u e c o n e x a c ti tu d d e q u é s e t ra ta . L a
s e g u n d a e s i gu a l q u e l a a nt e r i o r , p e r o c on e l a gr e g a d o d e q u e
a l p a c i e n te ha y q u e s u m i ni s t ra r l e a l g ú n m e d i c a m e n to q u e
s u p ri m a l a n e c e s i d a d , e l d e s e o s e x u a l . L a t e r c e ra r e q u i e r e ,
t a mb i é n , q u e s e e x p l i q u e n l a s c o s a s y q u e u n b u e n m é d i c o
r e c e te l a s i n y e c c i o n e s d e ho rm o na s o te s to s te ro na q u e l e
p e rm i ta n alcanzar d e fi ni t i v a m e n te al o rg a n i s mo su
acomodación sexual.
Lo fu n d a m e n ta l e s q u e n u n c a , s e d e b e c o nd e n a r a l
ho m o s e x u a l , p u e s to q u e e s i n o c e nt e . Se l o c a s t i g a p o r a l g o
qu e no h a h e c ho , p o r u n e rro r d e la n a t u ra le za ; p o rq u e q u i z á
s u ma d re tu v o u na d i e ta i n a d e c u a d a , o p or q u e ta l v e z ma d re
e h i j o e ra n q u í m i c a m e n t e i n c o m p a ti b l e s . C o m o q u i e r a q u e
s e a , y d e c u a l q u i e r mo d o q u e s e l o c o ns i de re , s ó l o e s p o s i b l e
h a c e r a l go p o r l o s h o m o s e x u a l e s s i s e l o s tr a ta c o n v e rd a d e ra
c o m p r e n s i ó n y s i m p a t í a y , p o s i b l e me n t e , c o n u n a m e d i c a c i ó n
adecuada.
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nía obligaciones para las cuales no estaba
preparado, obligaciones hacia los sentimientos de las
personas. Me di cuenta de que yo, como cualquiera,
podía herir muchísimo a la gente si no me cuidaba.
Advertí, también, que muchos muchachos de mi edad,
poco más o menos, luchaban tan tenazmente al saber
que eran homosexuales, que todo se les estaba
trastrocando, por lo cual algunos se volcaban hacia la
delincuencia para demostrarse a sí mismos que eran
hombres, otros se abandonaban y se comportaban
como chicas, y otros se hundían en las más negras
profundidades. Comprendí que, de algún modo, yo
podía ayudarlos. La única manera que yo conocía era la
de hacerme amigo de toda la gente que pudiera y dejar
que me pidieran ayuda. Como tenía predilección por los
barrios de mala vida, pasé bastante tiempo en los
salones de billares y en los paradores. Sin embargo,
como necesitaba también de la estabilidad de lo más
próspero, pasaba igualmente algún tiempo en la parte
alta de la ciudad. Mi trabajo me llevó hacia la fotografía
y las artes como medio de vida, si bien cualquiera que
fuese la ocupación que me tocara desempeñar era para
mí atractiva, en particular si antes no la había llevado a
cabo nunca. Llegó la guerra y me alisté en la armada.
Cuando me dieron de baja, trabajé en campos para la
juventud y en escuelas de reeducación; pero eso no
tenía la misma significación que cuando por casualidad
me encontraba con alguien que realmente me
necesitaba... Permítaseme decir, también, que en mi
vida ha habido más heterosexuales que homosexuales y
que nunca les dejé traslucir mis gustos, no porque me
avergonzara de ellos, sino porque muchos podían perder
su confianza en mí en caso de no comprender.
A comienzos de la década del cincuenta tenía yo
treinta arios y hacía mucho tiempo que pensaba que
era hora de ocuparme de mí mismo..., es decir, de ir a
la escuela. Pero, como no había cursado la secundaria,
decidí ir a Europa, donde podría aprender lo que
quisiera sin tener que concurrir primero a ella y estar
obligado, después, a cursar todas las demás
asignaturas que hay que pasar en nuestros colleges y
que son ajenas a la profesión que se elige. Ahorré
cuatrocientos dólares y me marché a Europa. donde
pasé casi diez años y me encontré con mucha gente que
necesitaba de mi amistad, aun cuando yo no dominaba
bien los idiomas. Al volver, a comienzos de los años
sesenta, me fui a vivir en pleno corazón del
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vez; pero recuerdo que me quedé esperando alrededor de una
hora para tratar de oír algo más, sin conseguirlo. La mayoría de
las emisoras europeas hacía ya rato que habían dejado de
trasmitir, y yo estaba lejos de las radiodifusoras comerciales de
gran potencia y tampoco había aficionados que operasen en el
área.
Ya me había olvidado de todo aquello, cuando me lo hizo
recordar la hipótesis de Free Gird. Después, de la manera
inopinada en que siempre suceden las cosas, di con un libro de
publicación reciente, titulado Breakthrough, que muy
especialmente les recomiendo. Su autor sostiene que, si se
conecta un grabador magnetofónico de los comunes y se lo deja
andar solo, al pasar la cinta puede advertirse que reproduce
voces provenientes de los muertos.
Y, ahora, unas pocas palabras que impresionan más que el
"espiritismo", cuya sola mención levanta vehementes opiniones
en favor y en contra. De manera que, si usted está en contra y
piensa: "Pero, ¡todavía más supercherías sobre vibraciones y
ectoplasma! ", le pido que se sofrene y me tenga paciencia unos
minutos más.
Yo, personalmente, por el momento soy neutral. Sólo sé lo que he
leído. El doctor Raudive, su autor, no se dedica a la electrónica,
pero aparentemente ha registrado alrededor de setenta y dos mil
de esas voces, de las cuales se ha trasladado al disco una
selección que se encuentra en venta. Lo que es más importante
aún desde nuestro punto de vista, es que ha reunido una gran
cantidad de opiniones imparciales, incluso las de físicos e
ingenieros electrónicos de primera línea, todos los cuales
corroboran la afirmación de que las voces aparecen
verdaderamente en la cinta, a pesar de que no todos ellos están
seguros de que provengan de los muertos. Nadie es capaz de
formular ninguna teoría que permita conciliar las leyes naturales
conocidas con este fenómeno. Los ingenieros electrónicos han
sometido a experimentación esta misteriosa producción de voces,
por medio de sus equipos especiales, y las han hecho más
notorias con diversos circuitos creados por ellos (en este libro se
proporcionan los gráficos correspondientes), los cuales son más
adelantados respecto del aparato original de Raudive. Entre
paréntesis, se dice que el video tape podría ser uno de los
medios, para llevar a cabo futuras tareas de perfeccionamiento.
(...) En cuanto a las voces en sí, se dice que "mencionan su
propia identidad, que nos nombran y nos dicen
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verdadero aspecto si ya he sido muchas personas en mi
ciclo de existencias? ¿Cómo me vería la persona que yo he
conocido en el ciclo anterior?
2. ¿Por qué precisamente ahora, un anciano del Tíbet, como usted,
viene a contarnos todo lo de la sabiduría oriental? ¿Por qué
precisamente andra?
3. ¿Cómo podría ver el Registro Ascásico en el astral?
4. ¿Cuál es la mejor posición para meditar? Yo yo puedo sentarme en
la Posición del Loto y no puedo sentarme con la columna derecha.
Si usted considera que algunas preguntas no tiene que contestarlas, no
las conteste, porque yo encontraré las respuestas por medio de la
meditación (así lo espero), como ya he hallado la mayoría de ellas
pensando por mí mismo.
Verdaderamente es usted una vela en la oscuridad y yo le estoy
muy agradecido por todo.
Muchas gracias, Dr. Rampa.
FABIO SERRA.
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Ya tiene usted sus respuestas, de manera que sólo me resta
desear que le sean de utilidad."
El Autor se echó hacia atrás con la satisfacción
del deber cumplido. " ¡Qué cantidad enorme de con-
ceptos equivocados y de errores de interpretación
existe! ", p ensó mient ras alargab a la mano para
tomar otra carta, esta vez procedente del Irán. He
aquí una pregunta en particular que viene al caso:
"¿Qué se logra durmiendo en la Posición del Loto?
Aparte de mortificar el cuerpo, ¿hace algún bien? "
Verdaderamente este es un tema de lo más eno-
joso. En realidad, no interesa en modo alguno que
uno se siente en la Posición del Loto o que se acueste
echado de espaldas. Lo único que importa es que
uno esté cómodo; porque si no se está cómodo, la
cantidad de esfuerzos y de tensiones que hay que
soportar perturban el descanso y distraen de la medi-
tación. Veamos esto un poco más a fondo.
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pusieron de pie y retornaron al lado del fuego,
donde la anciana aguardaba sentada.
—Mañan a —díj ole el lama— ll evaréis estas
c o s a s a l l a m a s t e r i o . O s d a r é u n a n o ta p a r a q u e
os presentéis ante el ab ad, de modo que éste os
e n t re g u e un a s u m a d e d i n e r o c o m o r e c o m pe n s a
por devolver estas cosas. E n la n ota le h aré
saber claram ente que no sois vos la culpabl e. De
esta manera, con la suma de dinero que
o b t e n d r é i s , p o d r é i s t o m a r el camin o de regreso a
v u e s t r a t i e r r a , A s s a m , d o n d e t a l v e z t en g á i s
f a m i l i a r e s o a m i g o s c o n q u i e n e s p o de r v iv i r .
Mas, ahora, continuemos c o n v e rs a n d o de
v u e s t ro p ro b l ema , porqu e las cosas del espíritu
deben anteponerse a las cosas terrenales.
—Ven erable lama —i nt ervi no el jo ven acóli t o —
. ¿ No p o d rí a mo s tomar u ñ poco más de té
mi entras habl ái s? Con todo l o que he trabaj ado
y con estas emoci o nes, me h a veni do mucha sed.
Me gustaría tomar más té.
S o n r i e n d o , e l l a m a e n vió a l m u c ha c h o a l r í o a
b u s c a r m á s a g u a p a r a h a c e r t é n u e v o.
—Buena mujer --recordó el lama—, ¿qué era
aquello otro que también os preocupaba tanto?
Habéis dicho algo acerca de estar junto a
v u e s t ra f a Mi l i a . . .
Apesadumbrada y temerosa, l a an ci an a sorbió
nuevamente con la nariz.
—Ven erable lama —di jo—. He perdido a mi
esposo y a mi s h ijos. Pero, aunque h ay au
r o ba d o a l t e m pl o , s i g u e n s i e n d o m i e s p o s o y m i s
h i j os ; y y o q u i s i e r a sab e r s i p o dr é e n c o n t r a r l o s
nuevamente en la otra vida.
—Pero, por supuesto —repuso el lama—. Sin
e m b a rg o , mucho s conceptos equ ivocados hay
de bi d o a q ue l a gente de esta tierra piensa qu e
l a s c o s a s d e b e n s e r s i e m p re i g u a l e s . A l a g en t e
n o l e g u s t a e l c a m b i o . N o l e a gr a d a q u e n a d a
sea distinto. En el Ot ro Lado es diferente. Aquí,
en la tierra, habéis
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dad suprema ha sid o alguna mujer? ¿P odéi s
voso tros, lectores, m encionar u n solo caso de
alguna mujer que haya sido la div inidad
suprema? Es ciert o q ue ha habido dios as, pero
éstas han s ido "inferio res" a los dioses. El D alai
Lama es Dios en la tierra, s e gún la re ligión
tibetana; d e manera, pues, que p or su calid ad de
Dios en la tierra no p odría conte ntarse con ser
"Diosa" en la tierra. Se present a bajo la f orm a
masculina , porque las cosas que debe hacer
exigen que tome esa apariencia. Por otra p arte,
¿cómo sabe usted si el Superyó del Dalai Lama
no tien e, además, entida des femeni nas que
aprenden otras cos as? No hay duda qu e las
tiene. No hay duda que mucho es lo que s e
aprende ta mbién des d e la perspectiva fem enina.
A quien est o escribe, e videnteme nte, hay cos as
que le ha ce n perder lo s estribo s. Una de el las es
la refer ente a la insania del perio dismo, y la otr a
la que concierne al d enominad o Movimi ent o de
Liberació n Femenin a. El Auto r tiene l a más
absoluta convicción de que a las mujere s les
está reserv ada una misión muy importante en la
vida, es decir la de acrecentar la f utura
población del mundo. Si las mujeres dejaran de
imitar al hombre —co mo en realidad lo imitan,
hasta el 'e xtremo de usar panta lones con o lvid o
total de que su f igura no ha sido hec ha para
eso—, el mundo ser ía much o mejor. Par a el
Autor, las mujeres son respon sables de gran
parte de l os problem as que aq uejan al mund o
por querer emanciparse y ser "libres", como
erróneamen te dicen, en lugar de acep tar sus
responsabil idades como madres. Las mujere s
dicen que quieren ser iguales, pero ¿no son,
acaso, iguales? ¿Qué e s más importante, el p erro
o el caballo? Son cria turas d istintas. El ho mbr e
y la mujer son también criatura s diferente s; el
hombre ja más ha podido pr ocrear sin la
participación de la mujer, po ngamos por caso,
pero la hembra pued e parir, si n
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Adivinos ALL 53
Advertencia ALL 160
Alcoholismo MT 56; CA 195; UE 99;
MAD 134; ALL 187
Alma CA 36; SA 15
Alma animal MAD 29; ALL 38, 42, 153
Alma gemela CV 217; ALL 197
Amuletos SA 16; MAD 113
Animales CP 43; UE 257; CV 82;
MAD 29; ALL 153, 168
Antimateria CV 56, 59
Aprendizaje CA 57, 203; MAD 100
Aprendizaje en sueños ALL 85
Asesinato MAD 107
Asma CV 221; MAD 136
Astrología TO 48, 91, 147; CV 215;
MAD 131; ALL 99, 101
Atención justa MA 77
Atlántida ALL 167
Aura T O 9 7 , 1 3 8 ,
2 0 2 ; M T 6 6 , 70;
CP 25; CA 157, 163, 175;
UE 29, 57; SA 22; MA 212;
CV 223; MAD 146; ALL
205, 211
Autohipnosis UE Lecc. 28 y 29; SA 23
Barco invisible CV 87
Barcos desaparecidos CV 65
Biblia CV 50, 242; MAD 85; ALL 38
Bolas de cristal TO 101, 150; MT 122,
1 2 8 , 133; MA 150; UE 190;
CV 128
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Educación ALL 67
Efecto inverso ALL 58, 64
E l e c t r i c i d a d M T 5 1 ; C A 8 0 ,
1 1 5 , 1 1 9 ; UE 151,
1 7 7 ; C V 2 1 5 ; A L L 205
Elementales UE 82; SA 64; CV 132, 183,
208
Emociones UE 196; SA 66; CV 130
Encarnación TO 170; UE 107; SA 66;
ALL 191
Energía nerviosa MT 209; ALL 201
E n f e r m e d a d M T 2 1 0 ; C A 2 1 1 ;
U E 1 7 0 ; MAD 69, 129;
A L L 1 4 8 , 186, 205
Enfermedad mental ALL 187
Era de Kali CV 23, 101, 207; MAD 103,
106
Ermitaños CA 72; MA 35, 223
Escándalo CV 238
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Lamaísmo TO 155; MA 21
Lamasterios; lamaserías TO 126;*MA 19
Lavado de cerebro MT 95
Levitación
TO 226; SA 109; CV 126
Leyendas TO 104, 220
Leyendas de gatos VL 153; ALL 44
Leyes TO 21, 76, 161; MA 91; SA
110
Liberación del alma TO 233
Libros CA 79, 143, 181; CV 229
Lincoln-Kennedy ALL 92
Luz CV 244
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Obediencia UE 108
Obras del hombre CV 209
Ocultismo SA 140; CV 124
Ojos SA 141
Ondas del pensamiento ALL 58
Ondas lumínicas
UE 162
Opiniones UE 258
Ovariotomía MAD 64
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Yeti TO 218
Yoga TO 227; MA 174; SA 202
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S i u s t e d n o c r e e e n o t r o s , ¿ c ó mo p u e d e e s p e r a r
ALL 209
que otros crean en usted?
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D e b e m o s c u l t i v a r s i e m p re l a s e re ni d a d i nte ri o r ,
cultivar la tranquilidad. UE 177
L a e s e n c i a d e c u a n to he m o s a p re nd i d o e n l a Ti e -
rra es lo qu e de te rm in a lo que va mos a ser e n l a
próxima vida. UE 177
H a c e o s l a s i g ui e n te p re gu nt a : ¿Q u é i m p o r t a n c i a
tendrá esto dentro de cincuenta o cien años? UE 180
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E l f r a c a s o s ó l o s i g n i f i c a e s t o : ¡ q u e n o s o i s l o bastante
fuertes en vuestras resoluciones para
hacer esto o no hacer aquello! UE 253
El mendigo de hoy podría ser un príncipe maña-
na, y el príncipe de hoy un mendigo mañana. UE 256
En ningún caso se trata de imponer las opiniones
de uno a los demás. UE 257
Los que menos hablan más escuchan. SA 39
Ella [la mente] es como una esponja que absorbe conocimientos. SA
125
La paz es la ausencia de conflictos internos y
externos. SA 146
V e n i m o s a q u í p a r a s u f r i r y p a r a q u e n u e s t r o Espíritu
pueda evolucionar. Las dificultades enseñ a n , l o s d o l o r e s
e n s e ñ a n ; l a a m a b i l i d a d y l a c o n sideración, no. C A 6 7
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