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CENTRO DE EDUCAÇÃO
Seringueira: da implantação ao
Beneficiamento
primário
Jodelse Dias Duarte
Valença - Bahia
2007
634.895
D812S
2
SUMÁRIO
Apresentação 06
Introdução 07
Historicidade 08
Botânica 11
Agroclimatologia 14
Coleta, transporte e armazenamento de sementes 19
Formação de mudas de seringueira 21
Sementeira 21
Viveiros 22
Jardim Clonal 31
Área de Viveiros 36
Processos de propagação da seringueira 38
Enxertias 38
Tipos de mudas de seringueira 40
Toco Convencional 41
Toco Baixo 41
Toco Alto 41
Toco Tricomposto 42
Arranquio das Mudas 43
Preparo da área 43
Plantio 46
Replantio 47
Tratos Culturais 48
Consorciação 52
Sangria 54
Estrutura do Seringal 61
Estimulantes 64
Administração da Sangria 66
Beneficiamento primário do látex 72
Pragas da Seringueira 74
Doenças da Seringueira 79
Doenças das Folhas 80
Doenças do Caule 92
Doenças das Raízes 97
Bibliografia 100
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APRESENTAÇÃO
Jodelse.
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INTRODUÇÃO
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HISTORICIDADE
6
Os plantios nessas duas localidades não obtiveram sucesso,
devido ao ataque da doença “Mal das Folhas” que praticamente dizimou os plantios
de seringueiras.
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empregado por grade parte das propriedades existentes, são indicadores de
redução na oferta de borracha natural, comprometendo a sobrevivência do setor
em médio prazo.
BOTÂNICA
Espécie Porte
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Folha: as folhas são alternas, longopecioladas, três folíolos (trifolioladas)
alongados pendentes e de cor verde escuro, elípticos e acuminados
ou não, com características senescentes, em maio,junho e julho.
Reenfolha a partir de agosto.
CLONE
A seringueira deve ser propagada por via assexuada
(enxertia por borbulhia), então, cada população de plantas de características
estudadas e que são mantidas por tal via de propagação, constitui um clone.
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AGROCLIMATOLOGIA
CLIMA
É a manifestação em longo prazo das variações
atmosféricas. Por outro lado, denominam-se condições de tempo as variações a
atmosféricas em curto prazo.
TEMPERATURA
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uma média limite mínimo para o cultivo da seringueira. Para regiões limítrofes ao
Trópico, livre de geadas, essa temperatura anual corresponde a uma condição de
periodicidade térmica estacional adequada para o crescimento vegetativo e
produção de látex.
UMIDADE ATMOSFÉRICA
PRECIPITAÇÃO
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reenfolhamento, que nos clones de “hibernação” tardia ocorre em plena estação
seca, sem condições para ataques epidêmicos, se o plantio for feito em áreas de
clima Ami ou Awi.
VENTOS
ALTITUDE
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SOLOS
Profundidade superior a 1 m;
Boa estrutura;
pH 4,5 a 5,5;
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proteção às condições ambientais. Desta forma, a coleta deve ser feita no menor
prazo possível, após a queda das sementes. É interessante que se proceda à coleta
em intervalos não superiores a uma semana e que as sementes sejam
imediatamente transportadas para o local onde serão utilizadas.
SEMENTEIRA
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sombra propiciada pela própria vegetação natural.
VIVEIRO
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constante, e com topografia plana ou suave ondulado.
TRATOS CULTURAIS
Estágio da Principio Nome comercial Dosagem Modo de aplicação Plantas invasoras controladas
cultura ativo (kg/l/ha.)
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Pré-plantio Dalapon Gramitec, Secafix,6,0 + 4,0 Pós-emergência. DuasSapé e Canoão
Dowpon ou aplicações c/ intervalo
Basfapon 20 dias
2-3 meses pós- Paraquat Gramoxone 1,5 Pós-emergência, Folhas largas e estreitas
plantio plantas com máx. de 20anuais e algumas herbáceas
cm altura. * perenes
2コ 60 750
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4º 60 750
8º 60 750
Nutrientes% Quantidades em kg
N P2O5 K2 O
10 18 06 50 40 10
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Doenças Fungicida Dosagem produto Aplicação Volume l /ha. Observações
comercial (g ou
ml/ l)
(Agente causador)
Mal das folhas Benomil Benlate Sistêmico 1,0 Aplicar um sistêmicoda idade dasUsar espalhante
e um protetor plantas
(Microcyclus Clorotalonil Bravonil (1) (2) Protetor 4,0 alternadamente 100-200 l adesivo na
ulei) dosagem
Idem
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a entrada em sangria da plantação, consequentemente
o retorno econômico ao produtor.
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seguem as recomendações do método anterior, podendo ser acrescentado
uma fertilização do terriço com 1,4 kg de superfosfato triplo, 0,5 kg de
cloreto de potássio e 1,0 kg de calcário dolomítico em cada mero cúbico de
substrato.
O plantio deve ser feito após uma rega e a abertura de uma cova no centro
do saco com uso de um “chucho” no comprimento e diâmetro equivalentes
ao da raiz pivotante. Para um bom pegamento é necessário uma leve
compressão da terra ao redor da raiz e uma nova rega até saturar o
substrato.
JARDIM CLONAL
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centímetros da base a fim de possibilitar a brotação de
novas hastes e assim dar continuidade ao ciclo de
coletas.
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“hipobioto”, pois estes causam a atrofia do enxerto, retardando seu
desenvolvimento (efetuar desbrota).
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óleo ou piche, deixar crescer 3 a 5 brotações laterais, quando estas adquirirem a
cor parda, deverão ser cortadas um pouco acima da roseta, de onde surgirão novos
lançamentos de brotos que deverão ser utilizados 6 a 8 semanas após. Este manejo
favorece a produção de uma maior quantidade e material clonal, uma vez que se
obtêm hastes no intervalo menor.
ÁREA DE VIVEIROS:
5.000 ― 80%
6.250 ― 80%
7.813 ― 80%
1 planta ― 0,16 m2
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Aproveitamento de cerca de 70% das sementes germinadas;
Logo:
9.766 ― 42%
23.252 sementes ― X
15,50 m2 ― X
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é realizada através da enxertia, tendo por finalidade manter as características
desejáveis e inalteradas. Este método foi desenvolvido por VAN HELTEN na
Indonésia em 1916.
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Quando o arranquio for realizado com uso do “quiau” fazer
a decapitação com facão, a uma altura de 0,60m, deixando para preparar a muda
após a operação.
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TOCO ALTO - Possui a técnica inicial de produção idêntica à descrita
para mini toco, sendo ambos conduzidos em viveiros de campo, já
estabelecidos no espaçamento de 0,90 m x 0,90 m com o “stand”
conduzido até 18 meses quando será feita a decapitação da haste do
porta enxerto. Este tipo de muda também pode ser conduzida em
viveiros destinados a mudas convencionais. Após a enxertia verde e a
verificação do pegamento, algumas são selecionadas e decapitadas para
formação do “toco alto” num espaçamento 1,0m x 0,80 m,
permanecendo as demais plantas enxertadas aguardando a época
própria para serem decapitadas, arrancadas e plantadas em local
definitivo, como muda convencional de raiz nua ou em sacos plásticos
com dois lançamentos maduros. As plantas quando apresentarem a
casca madura e diâmetro entre 9 cm e 14 cm, deverão ser separadas por
classe e estarão em condições de serem levadas para o local definitivo.
Seis ou sete semanas antes do transplantio, abre-se uma valeta de um
dos lados da planta a fim de se fazer o corte da raiz pivotante a 45 cm a
50 cm de profundidade, em seguida a valeta deverá ser parcialmente
reenchida. A decapitação da haste para o toco alto deverá ser feita 10 a
14 dias antes do transplantio para o local definitivo no local de casca
madura a 2,40 m a 2,50 m de altura do solo, abaixo de um lançamento
de gemas dormentes. A impermeabilização do corte terminal deverá ser
feita com parafina líquida e o toco deve ser imediatamente pincelado
com calda de cal hidratada em toda sua extensão (PEREIRA, 1986). O
toco deve ser arrancado quando apresentar as gemas intumescidas e em
início de brotação até 0,5 cm de comprimento. O transplantio realizado
neste estágio, mais corte antecipado da raiz, tem a vantagem de induzir
certo grau de endurecimento a muda, dando um alto grau de pegamento
(95 a 100%), salvo condições adversas de clima. A muda de toco alto é
considerada um tipo avançado, usado no replantio de falhas ou
substituição de plantas em campo quando aos doze meses não
apresentarem um desenvolvimento satisfatório. Caso se forme em área
contínua, o período de sangria é antecipado para 4 a 4,5 anos após o
plantio (PEREIRA, 1986).
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cuidados necessários para evitar o rompimento dos tecidos à altura do coleto. Dois
homens com um “quiau”, arrancam de 800 a 1.000 mudas por dia.
PREPARO DA ÁREA
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Durante esse procedimento, deve-se efetuar a coleta de
amostras de solo para verificação do pH e teores de alumínio trocável e bases Ca++
e Mg++. Caso seja necessário fazer a correção do solo, aplica-se calcário dolomítico
na quantidade indicada pela análise do solo, inicialmente na faixa de 3,0 m tendo
como centro a linha de plantio, e as aplicações subseqüentes de 2 em 2 anos
ocorrerão até completar a área entre as linhas básicas, o que deverá acontecer no
máximo no 6º ano após plantio. Se houver exploração de cultivos intercalares, a
calagem deverá ser a lanço cobrindo toda a superfície do solo.
COVEAMENTO
TERRACEAMENTO
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PLANTIO
REPLANTIO
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O replantio consiste na substituição das plantas mortas ou
atrofiadas por mudas vigorosas e de bom desenvolvimento, de maneira que se
consiga formar um plantio uniforme. Esta operação deverá ocorrer no início do
período de maior precipitação pluviométrica, e essa prática pode ser feita durante o
primeiro ano com mudas do mesmo tipo utilizadas no plantio.
TRATOS CULTURAIS
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adubação. O histórico da área e a amostragem bem representativa dão
validade aos resultados analíticos, objetivando recomendação de
fertilizantes. Durante a fase de
desenvolvimento, a seringueira responde bem à adubação fracionada. As
quantidades a serem utilizadas da FÓRMULA E (10 18 06) variam de acordo
com a idade e o explicitado no a seguir:
24º 400
32º 400
36º 500
Ao iniciar a fase de sangria deverá ser realizada uma nova análise de solo e
em alguns casos análise foliar. A depender dos resultados, as quantidades
dos fertilizantes serão aplicadas em função das necessidades diagnosticadas
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no plantio observando principalmente uma redução nas dosagens dos
adubos. Os seringais adultos que ainda não sofreram adubações e que se
encontram estimulados com fitohormônios, a adubação deve ser feita de
uma só vez com a FÓRMULA F (12 12 06), na dosagem de 600 g por planta,
distribuídos na área recomendada para plantas a partir do 3º ano. O
fertilizante deve ser aplicado no período de queda das folhas (agosto e
setembro), complementando 3 a 4 meses após com 250 g de sulfato de
amônia.
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deixadas em repouso por 10 a 12 horas. Posteriormente, escorrer a água e espalhar
as sementes sobre uma lona em local sombreado. No dia seguinte realizar o plantio.
SANGRIA
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regularmente pela remoção de uma fina camada de casca através de corte
declivoso, princípio este usado até os tempos atuais. Esta descoberta proporcionou
a redução dos ferimentos na planta dando condições à regeneração dos tecidos da
casca (ABRAHAM, 1980).
VASOS LATICÍFEROS
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profundidade da incisão tem estreita relação com a produção, pois o maior
escoamento do látex está relacionado com os cortes mais profundos até a
distância 1 – 1,5 mm do câmbio. Por outro lado, incisão superior a este
limite resulta em lesões das camadas regenerativas do câmbio, provocando
o surgimento de nodosidades que dependendo da extensão e quantidade
tornam a casca irregular, dificultando ou impossibilitando a sangria no ciclo
seguinte.
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racionalmente a sangria deve ocorrer às primeiras horas do dia (a partir de
4:00), desde que haja luminosidade suficiente para execução perfeita da
prática.
TAREFA DE SANGRIA
EXEMPLOS:
EXEMPLOS:
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S/2 + S/2 = Cortes em duas meio espiral em painéis opostos.
S/2 – S/2 = Cortes em duas meio espiral superpostas do mesmo lado.
S/4 // S/4 = Dois quartos de espiral em escada.
SÍMBOLOS DE CORTE
COMPRIMENTOS DE CORTE
DIREÇÃO DE SANGRIA
FREQUÊNCIA DE SANGRIA
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ESTRUTURA DO SERINGAL
POSTO DE RECEPÇÃO
40
A escolha das plantas aptas para sangria deve ser feita
mediante a verificação do perímetro destas à altura de 1,50 m do solo. Esta medida
deverá corresponder ao mínimo de 0,45 m de circunferência. A área que apresentar
pelo menos 50% das plantas nestas condições pode ser considerada apta para
iniciar a sangria. Semestralmente recontar as árvores que entrarão em corte
segundo os mesmos critérios, incorporando-se às árvores que já estão em
produção. A média de idade para o seringal entrar em fase de sangria é de sete
anos, mas, se realizado o manejo adequado e tratamentos fitossanitários
constantes, essa média se reduzirá para 5,5 a 6,0 anos. Para uniformização da
altura do corte, os novos painéis deverão ser abertos na mesma altura em que se
encontrarem os painéis anteriores.
ABERTURA DE PAINEL
SANGRIA ASCENDENTE
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é consumida 2,5 cm mensalmente. Em cortes mais altos, não se faz a remoção do
cernambi fita o que implica em maior consumo de casca mensal, chegando a cerca
de 3,7 a 5,0 cm.
ESTIMULANTES
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FILHO e CASTRO, 1986). Em plantas com maior período de exploração (painéis A2
eB2), tem-se feito a aplicação em casca raspada usando ETHREL 2,5 a 10% na
quantidade de 1,5 2,0 ml por planta no sistema S2/d2 com boas respostas. Em
aplicações no canal de sangria sobre cernambi, tem-se usado a mesma
concentração na dosagem de 0,5 ml/planta (HASMIM, 1980). Não utilizar óleo de
palma (dendê) para diluir o ethrel, pois estará estimulando o aparecimento do mofo
cinzento (doença de painel).
ADMINISTRAÇÃO DA SANGRIA
Látex transbordando pelo painel. Se a sangria não for bem feita e o canal da
frente e a bica não tiverem sido bem limpos.
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ser distribuídos pelo cabo de turma. O seringueiro deve fazer o
pincelamento no mesmo dia da sangria à tarde, quando o látex já parou
de escorrer. As tigelas deverão ser viradas para baixo até a próxima
sangria para evitar que o produto cai nestas.
0a2 A 6a7 C
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O prêmio em dinheiro é proporcional aos dias de sangria. Se
o seringueiro trabalhou todos os dias, recebe o prêmio integral. Se houver faltas
justificadas ou não, as mesmas são descontadas proporcionalmente. Procurando
estimular os cabos de turma, aos mesmos são concedidos prêmios em função do
desempenho de seus seringueiros. Os critérios adotados na determinação do
desses prêmios variam de seringal para seringal, dependendo do vigor da
fiscalização e da qualidade da sangria exigida. Alguns adotam o seguinte esquema
(EMBRATER, 1981).
COLETA DO LÁTEX
RENDIMENTO
1º ANO 350 kg
45
2º ANO 450 kg
3º ANO 600 kg
4º ANO 750 kg
5º ANO 900 kg
6º ANO 1.100 kg
ANTI-COAGULANTES
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a alternativa é estabilizar o látex bruto com amônia e a secagem do coágulo e
cernambi. Porém, não chega a atender ao todo, portanto, a solução é a instalação
de uma agroindústria no imóvel ou na proximidade deste, pois o produto final terá
melhor preço e consequentemente o lucro será compensador. O beneficiamento do
látex pode seguir dois rumos, o do látex concentrado (creme) e a borracha sólida.
LÁTEX CONCENTRADO
BORRACHA SÓLIDA
PRAGAS DA SERINGUEIRA
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ORDEM LEPIDÓPTERA
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ORDEM LEPIDÓPTERA
ORDEM HOMÓPTERA
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NOME VULGAR – Mosca Branca
ORDEM HYMENÓPTERA
PREJUÍZOS: As folhas que cortam e carregam até o ninho são utilizadas para
cultivar o fungo Pholiota gorgylophora (o mesmo cultivado pelas saúvas) de cuja
frutificação se alimentam.
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ORDEM HYMENÓPTERA
DOENÇAS DA SERINGUEIRA
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DOENÇAS DE FOLHAS
ETIOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA
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importância quando do controle do mal-das-folhas. (GASPAROTTO, 1984).
SINTOMAS
CONTROLE
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pode ter facilitado a quebra da resistência pelo aparecimento de novas raças do
fungo.
ENXERTIA DE COPA
DESFOLHAMENTO ARTIFICIAL
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favorecer o mal das folhas.
CONTROLE CULTURAL
CONTROLE QUÍMICO
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Captafol (1)
Difolatan 4F 4,0
Clorotalonil (1)
Daconil 50 FW Protetor 4,0 2,2
ANTRACNOSE
ETIOLOGIA E EPIDEMOLOGIA
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umidade relativa superior a 90%, são condições mais favoráveis para a ocorrência
da infecção.
SINTOMAS
CONTROLE
REQUEIMA
ETIOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA
SINTOMAS
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gotas de látex, negras e brilhantes. O desenvolvimento do micélio branco do
patógeno ocorre quando o tempo apresenta umidade relativa alta. As plantas
podem manter frutos doentes presos em seus ramos de um ano para o outro.
CONTROLE
(Phytophthora Metalaxyl – Mancozeb +Ridomil Mancozeb BR +Sist + 1,0 + 0,6 0,5 + 0,56
capisici) Cymoxanil Curzate M Prot.
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Metalaxyl – Mancozeb + KCl Ridomil Mancozeb BR + 1,0 + 1,0 0,5 + 0,3
Cloreto de Potássio
DOENÇAS DO CAULE
CANCRO DO PAINEL
ETIOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA
SINOMAS
CONTROLE
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recomendados para tratamento de painel, por apresentarem problemas no
processamento de látex, alterando as qualidades tecnológicas da borracha.
Cholorothalonil Daconil 10
Intervalo de Aplicação: (Período chuvoso – 4 dias) (Período seco– 8 dias) (Área foco – 2 dias) Cirurgia:
(1)
Sobre a área lesionada, proceder o rebaixamento de casca, de forma a constituir uma concha com a
extremidade basal abaulada.
MOFO CINZENTO
ETIOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA
SINTOMAS
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O painel de sangria é o local do aparecimento da doença,
provocando o apodrecimento deste. Uma podridão negra e mole da casca é a forma
que identifica exata enfermidade. A frutificação do fungo nas lesões aparece
inicialmente como um mofo branco e depois acinzentado. O patógeno tem um
desenvolvimento rápido nas lesões provocadas na sangria, destrói a casca, abre
feridas expondo o lenho evitando a recuperação da casca e inutilizando o painel.
CONTROLE
(1)
Intervalo de Aplicação: 7 dias Método de Aplicação: Pincelar sempre 15 cm acima e 5 cm abaixo da
linha de corte, com proteção lateral de 2,5 cm, inclusive até a canela de coleta do látex.
PODRIDÃO VERMELHA
PODRIDÃO BRANCA
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PODRIDÃO PARDA
SINTOMAS
CONTROLE
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Podridão vermelha Misturar 10 %
raízes remanescentes
(1) Misturar 20% de um produto que contêm 75 % de PCNB com 75% de piche e 5% de querosene.
Pincelar as raízes remanescentes.
REFERÊNCIAS
CEPLAC/ EMBRAPA. Sistema de Produção de Seringueira Para a Região Sul da Bahia. Ilhéus - Bahia, 1983.
48 p.
FUNDAÇÃO CARGILL. Simpósio Sobre a Cultura da Seringueira no Estado de São Paulo, I. Piracicaba,
1986. 334 p.
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