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OAB 1ª FASE – RESOLUÇÃO DE QUESTÕES

DIREITO ADMINISTRATIVO
Prof. Wander Garcia
Aula 2

1. Responsabilidade do Estado.

1.(OAB/CESPE – 2007.3.PR) Assinale a opção correta no que se refere à responsabilidade civil do Estado.
a) Quando o juiz pratica ato jurisdicional com o intuito deliberado de causar prejuízo à parte ou a terceiro, o
prejudicado tem como alternativa propor a ação indenizatória contra o próprio juiz responsável e, não,
contra o Estado.
b) A teoria da responsabilidade objetiva aplica-se, de forma genérica, aos danos que o Estado causa, tanto
por ação quanto por omissão, a particulares.
c) Assim como as pessoas jurídicas de direito público, as pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de
serviços públicos e as que se dedicam à exploração de atividade econômica estão sujeitas à responsabilidade
civil objetiva.
d) Não se pode responsabilizar o Estado por danos sofridos pelos indivíduos quando aqueles decorrem de
fato de terceiro ou de ação da própria vítima.

2.(OAB/CESPE – 2007.1) Quanto à responsabilidade extracontratual do Estado, assinale a opção correta.


a) Prevalece o entendimento de que, nos casos de omissão, a responsabilidade extracontratual do Estado é
subjetiva, sendo necessário, por isso, perquirir acerca da culpa e do dolo.
b) A vítima de dano causado por ato comissivo deve ingressar com ação de indenização por
responsabilidade objetiva contra o servidor público que praticou o ato.
c) Não há responsabilidade civil do Estado por dano causado pelo rompimento de uma adutora ou de um
cabo elétrico, mantidos pelo Estado em péssimas condições, já que essa situação se insere no conceito de
caso fortuito.
d) Proposta a ação de indenização por danos materiais e morais contra o Estado, sob o fundamento de sua
responsabilidade objetiva, é imperioso que este, conforme entendimento prevalecente, denuncie à lide o
respectivo servidor alegadamente causador do dano.

2. Licitação e Contratos Administrativos.

3.(OAB/CESPE – 2008.1) Com base nas modalidades de licitação previstas na Lei n.º 8.666/1993, julgue os
itens abaixo.
I Leilão é a modalidade de licitação realizada entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis
inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados. Não é cabível,
entretanto, para bens semoventes e bens imóveis.
II Concorrência é a modalidade de licitação que permite a participação de interessados que, na fase inicial de
habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para a
execução de seu objeto.
III Convite é a modalidade de licitação entre, no mínimo, três interessados do ramo, escolhidos e convidados
pela unidade administrativa, e da qual podem participar também aqueles que, mesmo não estando
cadastrados, manifestem seu interesse com antecedência de até 48 horas da apresentação das propostas.
IV Tomada de preços é a modalidade de licitação realizada entre interessados devidamente cadastrados ou
que preencham os requisitos para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das
propostas, observada a necessária qualificação.
Estão certos apenas os itens
a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) III e IV.

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4.(OAB/CESPE – 2008.1.SP) De acordo com a Lei n.º 8.666/1993, que regulamenta o art. 37, inciso XXI,
da Constituição Federal e institui normas para licitações e contratos da administração pública, é inexigível a
licitação
a) nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem.
b) quando não acudirem interessados à licitação anterior e, justificadamente, não puder ser repetida a
licitação sem prejuízo para a administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas.
c) em caso de inviabilidade de competição para aquisição de materiais que só possam ser fornecidos por
empresa ou representante comercial exclusivo.
d) quando a União tiver de intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o
abastecimento.

5.(OAB/CESPE – 2007.1) A respeito dos contratos administrativos, assinale a opção correta.


a) Os contratos administrativos diferenciam-se dos demais contratos privados no que se refere às chamadas
cláusulas exorbitantes, como a cláusula que autoriza à administração impor penalidades administrativas.
b) Como os contratos administrativos também se submetem ao princípio da formalidade, eles devem ser
obrigatoriamente escritos.
c) A administração pode alterar, de forma unilateral, os contratos que celebrar. No entanto, no que se refere
à alteração quantitativa, a lei estabelece, como limite para os acréscimos e supressões nas obras, serviços ou
compras, o percentual de 50% em relação ao valor original do contrato.
d) A administração pode rescindir o contrato, de forma unilateral, na ocorrência de caso fortuito ou força
maior, não ficando obrigada ao pagamento de qualquer indenização.

6.(OAB/CESPE – 2006.1) Na execução dos contratos administrativos, a teoria da imprevisão ocupa-se de


eventos extraordinários, imprevistos e imprevisíveis, onerosos, retardadores ou impeditivos à conclusão do
objeto pactuado. Quando isso ocorre, a parte atingida fica liberada dos encargos originários e o contrato há
de ser revisto ou rescindido. No caso dos contratos administrativos, quando há determinação estatal, positiva
ou negativa, geral, imprevista e imprevisível, que onera substancialmente a execução do contrato
administrativo, é correto afirmar que houve
a) força maior.
b) caso fortuito.
c) fato da administração.
d) fato do príncipe.

3. Serviço Público.

7.(OAB/CESPE – 2008.1.SP) De acordo com a lei que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da
prestação de serviços públicos, assinale a opção incorreta.
a) Considera-se poder concedente a autarquia, fundação, empresa pública ou sociedade de economia mista
em cuja competência se encontre o serviço público precedido, necessariamente, da execução de obra
pública, objeto de concessão ou permissão.
b) Considera-se concessão de serviço público precedida da execução de obra pública a construção, total ou
parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público,
delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou
consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que
o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da
obra por prazo determinado.

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c) Considera-se concessão de serviço público a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente,
mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que
demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado.
d) Considera-se permissão de serviço público a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação
de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para
seu desempenho, por sua conta e risco.

4. Agentes Públicos.

8.(OAB/CESPE – 2008.2.SP) Acerca dos atos administrativos relacionados a concursos públicos, assinale a
opção correta.
A O candidato aprovado em concurso público não tem direito garantido à nomeação, ainda que dentro do
prazo de validade do certame, quando o cargo for preenchido sem observância da classificação.
B A nomeação de candidato aprovado em concurso público não implica direito à posse no cargo a ser
preenchido.
C É legítimo o veto não-motivado à participação de candidato em concurso público, tal como o respaldado
em prévia investigação da vida pregressa do candidato.
D É inconstitucional o provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso
público, em cargo que não integre a carreira na qual fora anteriormente investido.

9.(OAB/CESPE – 2008.1) No que se refere à acumulação remunerada de cargos públicos, assinale a opção
correta.
a) As exceções à regra da vedação de acumulação de cargos públicos, previstas na Constituição Federal, são
taxativas.
b) É permitida a acumulação de, no máximo, três cargos públicos de profissionais de saúde.
c) É permitida a acumulação de dois cargos públicos de professor, quando houver compatibilidade de
horários e desde que ambos os cargos públicos sejam de professor do ensino fundamental.
d) A regra da vedação de acumulação de cargos públicos se estende a empregos e funções e abrange as
sociedades de economia mista, mas não as sociedades controladas indiretamente pelo poder público.

10.(OAB/CESPE – 2008.1.SP) Assinale a opção correta no que se refere à lei que dispõe sobre as sanções
aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego
ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional.
a) Os atos de improbidade administrativa somente serão punidos quando praticados por agentes públicos que
sejam também servidores públicos.
b) São três as espécies genéricas de improbidade administrativa: os atos de improbidade administrativa que
importam enriquecimento ilícito, os que causam lesão ao erário e os que atentam contra os princípios da
administração pública.
c) Reputam-se como agentes públicos para fins de sanção decorrente da prática de improbidade
administrativa apenas os que exercem mandato, cargo, emprego ou função administrativa permanente e
mediante remuneração.
d) Caso o ato de improbidade configure também sanção penal ou disciplinar, não serão impostas ao ímprobo
as sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa, para que não ocorra bis in idem, ou seja, dupla
punição pelo mesmo fato.

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11.(OAB/CESPE – 2008.2) No que concerne às responsabilidades do servidor público, assinale a opção


incorreta.
A Tais responsabilidades podem ser do tipo civil, penal e administrativo.
B As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se.
C A responsabilidade civil do servidor público é objetiva.
D A responsabilidade administrativa do servidor público será afastada em caso de absolvição criminal que
negue a existência do fato ou de sua autoria.

5. Controle da Administração.

12.(OAB/CESPE – 2007.1) No que concerne ao TCU, assinale a opção correta.


a) O TCU é órgão integrante da estrutura administrativa do Poder Legislativo, com competência, entre
outras, para aprovar as contas do presidente da República.
b) O TCU não detém competência para fiscalizar a aplicação de recursos públicos feita pelas empresas
estatais exploradoras de atividade econômica.
c) As decisões do TCU de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.
d) O Poder Judiciário não pode anular as decisões do TCU, sob pena de violação do princípio da separação
dos poderes.

GABARITO: 1.D; 2.A; 3.C; 4.C; 5.A; 6.D; 7.A; 8.D; 9.A; 10.B; 11.C; 12.C

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