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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
ALEXANDRE HERCULANO
SUB - DEPARTAMENTO

ortal à EDUCAÇÃO ESPECIAL

Nº 2
articipação ABRIL 2009

O novo número do Portal à Participação!

Depois do resultado positivo que revelou ser o primeiro número, voltá-


mos em força. Neste número, contámos com a participação de mais
colegas, novos artigos e trazemos novidades fresquinhas do nosso
Agrupamento!
Desejamos uma leitura agradável e lembramos que também pode parti-
cipar, fazendo-nos chegar a sua opinião, artigo, ou simplesmente
comentário!

NESTA EDIÇÃO
Informações
- Legislação 2
- Acontecimentos 2
- Outras Informações 3
- Actividades Desenvolvidas 3
Artigos
- A Síndrome de Asperger 4
- Psicomotricidade nas Escolas 5
Prática na Escola
- Intervenção pedagógica com criança com Síndrome de Down 6
- Os alunos da sala TVA iniciam os estágios ocupacionais 7
- Animação Cultural na Biblioteca 8
Para reflectir 8
Cantinho dos alunos 9
Página 2 Portal à Participação

INFORMAÇÕES Acontecimentos
Legislação MARIA BARROSO LEMBRA A “LUTA PELA DEMOCRACIA”
Os professores do grupo de História do 3ºCiclo, da Escola E. B. 2,3 de Alexandre Herculano,
promoveram no dia 28 de Abril, pelas 14h, uma Conferência comemorativa do 25 de Abril, tendo
Provas de Aferição como oradora a Dr.ª Maria de Jesus Barroso, mulher de grande sabedoria e experiência, reconhe-
- Despacho nº 2351/2007 cida como defensora da democracia.
- Norma /PAEB /Janeiro 2009 Com esta Conferência, pretendeu-se enquadrar os conteúdos abordados na disciplina de História,
Alunos com Necessidades Educativas tendo como principal objectivo abordar os limites das liberdades individuais, tal como as estraté-
Especiais de Carácter Permanente gias para as limitar: a censura à produção dramática, literária, e outras expressões artísticas, reali-
zadas durante o período do Estado Novo. Pretendeu-se, ainda, proporcionar aos alunos o contacto
As provas de aferição, de Língua Portuguesa e directo com uma ilustre personalidade, testemunha viva da História da Resistência em Portugal.
de Matemática para os 4º e 6º anos de escolarida- Em colaboração com o Veto Teatro Oficina, do Círculo Cultural Scalabitano, foram ainda lem-
de realizam-se respectivamente, nos dias 18 e 20 bradas outras personalidades locais do mundo do teatro, com a apresentação de cenas da obra de
de Maio de 2009, pelas 10 horas. “Bernardo Santareno… Nos Túneis da Liberdade”, apresentado por Nuno Domingos, actor prin-
Os alunos com NEECP que não beneficiem de um cipal deste reconhecido grupo amador de Teatro. Foram, ainda, apresentados trabalhos desenvol-
currículo específico individual, efectuam as mes- vidos pelos alunos nas aulas.
mas provas podendo usufruir de condições espe-
ciais para a sua realização, desde que abrangidos Os Professores do grupo de História -3º ciclo
por medidas educativas, ao abrigo do Decreto-Lei
nº 3/2008 de 7 de Janeiro, constantes no seu Pro-
grama Educativo Individual.
Os alunos disléxicos realizam a mesma prova. VII ENCONTRO DE INTERVENÇÃO PRECOCE
Beneficiam de condições especiais de correcção, DE RIO MAIOR
constantes na Ficha A “Apoio para a classificação
de provas nos casos de dislexia” e da Nota Expli- O Encontro, realizado no passado dia 1 de Abril, contou com uma participação de cerca de 150
cativa. pessoas, oriundas de várias Instituições e serviços da comunidade rio-maiorense, concelhos
A formalização destas situações faz-se obrigatoria- limítrofes e de áreas de formação e trabalho distintos tais como técnicos de serviço social, educa-
mente sob proposta apresentada conjuntamente dores, psicólogos, terapeutas vários e outros elementos de equipas de Intervenção Precoce, além
pelo docente titular /director de turma e docente de docentes de apoio educativo, dirigentes e técnicos de várias instituições e entidades oficiais,
educação especial, em impresso próprio, (Modelo algumas famílias, e outros elementos da Comunidade.
04/JNE/PAEB) ao Presidente do Agrupamento de Sob a temática “Saúde e Educação Na Intervenção Precoce (des) Complementaridades”,
Escolas. compreendeu este encontro três painéis distintos: o primeiro intitulado “A Perspectiva Educacio-
A aplicação de qualquer condição especial na nal no contexto da pediatria do Hospital de Santarém”; o segundo “A Utilidade do Modelo
realização das provas de aferição só pode con- Biopsicossocial na Avaliação e Planeamento de Intervenções Pluridisciplinares” e por último
cretizar-se após a autorização expressa do encarre- “Era uma Vez……Uma História de Colaboração”.
gado de educação, o qual deve assinar obrigatoria- Como habitualmente, terminou com a apresentação da peça de teatro intitulada “Totó e Babá no
mente o impresso referido anteriormente em últi- Mundo das Cores”, muito bem interpretada por utentes da Associação
mo lugar. Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Mental de San-
Excepções tarém (APPACDM).
Os alunos com NEECP que frequentem um Currí- Em suma, toda a equipa e participantes foram unânimes em considerar que
culo Específico Individual, ao abrigo do artº 21, do foi uma importante mais valia para o trabalho desenvolvido pela Interven-
Decreto – Lei 3/2008 não realizam as provas de ção Precoce, tendo o evento decorrido com enorme sucesso e receptivida-
aferição. de da Comunidade, dos técnicos e das Entidades patrocinadoras.
Nos casos de alunos com NEECP, não reunirem
condições pedagógicas e psicológicas para efec- Professoras Rosa e Amélia, PIP-RIO
tuarem as provas de aferição poderão ser dispensa-
dos da sua realização pelo Presidente do Conselho
Executivo, ouvido o Conselho Pedagógico e sob PARTICIPAÇÃO NO PISA 2009
proposta da professora titular/director de turma e
docente de educação especial. Quarenta alunos da nossa escola foram seleccionados para participar no PISA 2009, o maior
Ana Maria Ferreira estudo internacional na área da educação, a realizar-se no dia 15 de Maio.
,
1) Não dispensa a consulta atenta da NORMA / PAEB / O estudo PISA (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), promovido pela OCDE
JANEIRO 2009 (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico), procura medir a capacidade
dos jovens de 15 anos para usarem os conhecimentos que têm de forma a enfrentarem os desafios
da vida real. Este projecto iniciou-se em 2000 e funciona em ciclos trienais. Em 2000 foi dada
primazia à literacia em leitura, em 2003 à Matemática e em 2006 à literacia científica. Em 2009
retomar-se-á a literacia em leitura.
Decreto-lei nº 93/2009— visa criar o enquadra- No presente ciclo participam mais de 60 países envolvendo entre 4.500 a 10.000 alunos por país.
mento específico para o Sistema de Atribuição de A participação e o empenhamento de todos os participantes é muito importante visto que estamos
Produtos de Apoio — SAPA. a representar a nossa escola e o nosso país e os nossos resultados serão confrontados com os
resultados de 69 países.
Para saber mais sobre este Decreto pode consultar o Luísa Duarte, a Coordenadora de Escola do PISA 2009
blogue: http://aeahespecial.blogspot.com/
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Outras Informações É uma organização de cariz científico e pedagógico,


para unir e apoiar os docentes de Educação Especial,
9 DE MAIO DE 2009—Discalculia: da avaliação à interven-
ção. ÓBIDOS. Inscrições: foi criada em Julho de 2008, por um grupo de professores de Educação Especial.
http://www.nasturtium.com.pt/detalhes_f.php?id=59 Pretende ainda, apoiar a profissionalidade dos docentes de Educação Especial na busca de
padrões de excelência e inovação nas práticas, na investigação e nas políticas e promover
16 MAIO 2009 — “A Dislexia e a Disortografia: Da Teoria à Práti- uma educação de qualidade para os alunos com NEE, no âmbito dos valores da Inclusão.
ca Pedagógica—Abordagem Multidisciplinar”. Auditório José Neste sentido propõe-se a desenvolver os seguintes Projectos: Revista Profissional de
Labaredas, Museu Municipal de CORUCHE. Inscrições: Agrupamento Educação Especial; Formação Contínua; Site (http://proinclusao.com.sapo.pt/) e outros
EDUCOR Tel: 243617432 site: http://nonio.ese.ipsantarem.pt/educor/ recursos
- Congresso Internacional, nos dias 27, 28 e 29 Novembro de 2009 em Lisboa sobre a
29 E 30 DE MAIO DE 2009—"Curso Básico sobre Perturba- temática “SER PROFESSOR DE EDUCAÇÃO ESPECIAL” já com inscrições abertas.
ções do Desenvolvimento Infantil" organizado pelo Centro
Diferenças, realiza-se no Hotel Axis Viana, em VIANA DO
CASTELO. Inscrições: Professora Ana Ferreira
http://www.nasturtium.com.pt/detalhes_f.php?id=58

Realizou-se na sede do Projecto de Intervenção Precoce de Santarém (PIPS) um Encontro de Pais/Encarregados


de Educação das crianças com Perturbação do Espectro do Autismo cujos objectivos foram:
- Promover o contacto dos pais de crianças com a mesma problemática;
- Promover a troca/partilha de vivências, dúvidas, preocupações, ideias...
- Disponibilizar informação na área do autismo;
- Promover futuros encontros que possam dar resposta às questões colocadas nesta primeira reunião.
Neste sentido foram desenvolvidas algumas actividades:
• Actividade quebra gelo
• Actividade de apresentação das crianças;
• Informação sobre sites úteis
• Apresentação de alguns materiais de intervenção.
• Troca de contactos;
• Sugestões
Das diversas ideias surgidas tomou relevo a proposta de se criar em Santarém uma Delegação da Associação de Pais de crianças com
Perturbação do Espectro do Autismo.
Maria da Conceição Domingos e Maria Hermengarda Ribeiro,
Educadoras do PIPS

Ciências Físico-
Físico-Químicas História
Nos dias 21 e 24 do corrente, numa actividade organi-
O mês de Abril foi pródigo em actividades realizadas no âmbito das Ciên-
zada pelos Professores de História e Geografia de
cias Físico-Químicas, sob a responsabilidade da Professora Helena Tavares.
Portugal, as turmas de 6º ano da nossa escola foram ao
Assim, no dia 20, as turmas C e D do 8ºano puderam assistir a uma palestra
Teatro Sá da Bandeira, onde assistiram à peça “ Histó-
sobre “Doenças Transmissíveis”, da autoria do Dr. Bezerra, médico especia-
rias sobre o 25 de Abril”.
lista de Medicina Interna. Foi dado especial ênfase às DST, nomeadamente às
que se transmitem sem a ocorrência do acto sexual.
No dia 24, decorreu uma palestra sobre Astronomia, integrada nas comemo- Desporto Escolar
rações do Ano Internacional de Astronomia – 2009. Esta actividade destinou-
se às turmas do 7º ano e a Prelectora Dra. Joana Gomes, da Faculdade de No dia 22 de Abril, a Professora de equitação, Mª da
Ciências de Lisboa e do Planetário, esclareceu algumas dúvidas aos mais Conceição Freitas, levou os seus alunos a uma concen-
interessados por esta temática. tração em Constância, na Escola E.B.2,3/S Luís de
No dia 28, as turmas do 7º ano visitaram a Casa do Brasil, em Santarém, Camões.
onde puderam ver a exposição sobre “Brinquedos Científicos”. Aí, os alunos
Esta actividade desenvolveu-se no âmbito do Desporto
tiveram a oportunidade de os manusear e comprovar a sua eficácia!
Escolar, nas modalidades de volteio, obstáculos e gin-
cana, e os nossos alunos distinguiram-se pelo seu exce-
lente desempenho! O aluno João Vitorino, da turma D,
Educação Tecnológica do 6º ano, conseguiu um honroso 2º lugar na modalida-
de da gincana. É caso para dizer que o cavaleiro era
No dia 22 de Abril, desenvolveu-se uma actividade intitulada “O Dia da Edu- bom e o cavalo não era coxo!!!...
cação Tecnológica “. Esta iniciativa teve como objectivo divulgar o modo de
funcionamento da disciplina e as actividades nela desenvolvidas.
Esta actividade destinou-se essencialmente aos alunos que concluem o 2º Professora Mª Eugénia Coelho
ciclo, cujo currículo de 7º ano passará a integrar aquela disciplina.
Página 4 Portal à Participação

É essencial compreender a natureza das limitações e os pontos fortes dos jovens/crianças com
Síndrome de Asperger para lhes proporcionar uma educação eficaz.

O nome provém do médico Vienense Hans Asperger (1906-1980). Foi descrita pela 1ª vez
em 1944. Após observar/contactar os seus pacientes, a maioria jovens com dificuldades de
interacção social, estudou doentes com défice de competências sociais e comunicativas. Os
seus estudos tiveram maior destaque a partir de 1980.
É uma síndrome algo complexa uma vez que varia de sujeito para sujeito. Embora tenham Fonte: http://www.conexaosp.globolog.com.br/autismo.jpg
traços gerais comuns, cada um tem características individuais que se revelam de diferentes
maneiras. Não há uma cura, mas com treino apropriado podem ser desenvolvidas determi- O QUE FAZER / ESTRATÉGIAS
nadas competências que lhes dêem mais autonomia. Os jovens/crianças com esta Síndrome
têm inteligência média e acima da média. - Criar um ambiente favorável à comunicação
Caracteriza-se por limitações subtis em 3 áreas de desenvolvimento: - Ambiente previsível
- Interacção social - Desenvolver a capacidade de iniciar, manter e ter-
- Comunicação em contextos social minar uma conversa
- Imaginação social - Desenvolver determinadas competências socais,
Pensa-se não haver uma causa única para esta síndrome. Acredita-se que resulte de um comunicativas (ser mais competente na forma como
conjunto de factores – factores genéticos, factores que envolvem lesão cerebral (sendo as comunica) e de linguagem (uso em contexto social-
áreas afectadas as responsáveis pelo desenvolvimento da comunicação), como infecções pragmática e semântica)
durante a gravidez, alterações no trabalho de parto, entre outros. Verifica-se maior incidên- - Regular o comportamento (penalizar comportamen-
cia nos indivíduos do sexo masculino. tos desadequados)
O diagnóstico pode ser realizado pela observação do comportamento e por avaliação - Ensino explícito
psicológica (questionários/checklist) e comportamental. Pode e deve envolver profissionais - Intermediar situações de cooperação com o grupo
de várias áreas. como forma de aumentar a sua aceitação e promover
a interacção (trabalhos de grupo, jogos, …)
- Incentivar o envolvimento com os pares – desen-
CARACTERÍSTICAS volver comunicação
- Sensibilizar os pares. É essencial que os outros
- Falta de vontade de interagir com os pares, tendência ao isolamento; compreendam as dificuldades colocadas pelos
- Tensão e agitação ao lidar com terceiros; jovens/crianças com esta síndrome e os motivos do
- Dificuldade em prever e entender o comportamento dos outros (dificuldade em interpretar seu comportamento
a comunicação não verbal - expressões, gestos, …) ou em compreender e exprimir emoções, - Ser objectivo na orientação do trabalho
o que dificulta as interacções/relações sociais; - Recurso a estímulos visuais – esquemas, listas,
- Dificuldade em antecipar e adivinhar o que os outros possam pensar ou os seus propósitos; figuras
- Dificuldade em explicar o próprio comportamento e emoções; - Usar os seus interesses para ampliar o reportório e
- Dificuldade em interagir e reagir ao nível de interesse do interlocutor, ao que diz, repercu- envolvimento com os conteúdos estudados
tindo-se em dificuldades em manter uma conversa; - Organização e aplicação da informação
- Voz sem expressão; - Explicar o que dele se espera
- Falta de partilha de atenção; - Desenvolver a compreensão
- Boa habilidade verbal; - Simplificar as tarefas/actividades dividindo em
- Linguagem peculiar; vários passos
- Interesses especiais /específicos e obsessivos que os outros consideram estranhos; - Dar reforço positivo e valorização das tarefas reali-
- Actividades repetitivas; zadas de forma a fomentar a auto-estima e a auto-
- Resistência à mudança e insistência em rotinas; confiança

- Boa capacidade de memorização; - Solicitar com mais frequência


- Concentram-se mais em determinados detalhes; - Controlo dos trabalhos de casa
- Utilização indevida do contacto ocular; - Introduzir alterações de forma gradual

- Fraca coordenação motora; - Promover a autonomia


- Dificuldade em estabelecer associações, e na organização pessoal e dos materiais;
- Dificuldade em planear tarefas, começá-las e terminá-las;

Ana Silva, Professora de Educação Especial


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É preciso que o corpo se torne imagem para ser pensado, como é preciso que ele seja amado para ser sentido”
Georges Pons, 1995

A entrada em vigor da nova lei da Educação Especial tem como objectivo promover a
igualdade de oportunidades e a melhoria da qualidade do ensino, valorizando uma escola
democrática e inclusiva, orientada para o sucesso educativo de todas as crianças e jovens.
Vigorando este ideal passou a ser indispensável as escolas oferecerem aos seus alunos
com necessidades educativas especiais de carácter permanente o apoio de que eles neces-
sitam para acompanhar as actividades curriculares, podendo para tal recrutar técnicos
especializados aos novos Centros de Recursos para a Inclusão (Instituições de Educação
Especial). Como tal, a escola ao avaliar as suas necessidades, tem disponíveis entre outras
terapias, a Psicomotricidade.
Ao longo do seu desenvolvimento a criança comunica com o mundo através da sua expressão corporal, tornando-se o seu comportamento reflexo
do modo como interioriza as experiências vividas. Quando estas mesmas vivências se revelam insuficientes para proporcionar o seu bem-estar, a
criança cria inconscientemente barreiras ao seu próprio desenvolvimento. Este sentimento de falta de bem-estar pode originar o aparecimento de
frustrações, conflitos internos quando a criança se apercebe que não está à altura de responder às situações do dia-a-dia que devia ser capaz de
alcançar sem dificuldades.
Como resposta a estas dificuldades surge a Psicomotricidade que ajuda a criança a reestruturar as funções motoras, emocionais, comportamentais
e cognitivas que possam estar comprometidas e que se reflectem através da inadequada expressão corporal e da ineficaz comunicação não-verbal.
A Psicomotricidade proporciona à criança a possibilidade de conhecer melhor o seu corpo ajudando-a perceber os sentimentos e pensamentos
que tem dentro de si.
Através do trabalho com o corpo, a Psicomotricidade pretende consolidar a adaptação das vivências corporais aos estímulos vindos do exterior.
O Psicomotricista desenvolve as mais diversas actividades, na sua maioria com carácter lúdico, cujo objectivo é ajudar a criança a desenvolver
estratégias cognitivas e comportamentais com o intuito de fomentar a ideia de “pensar antes de fazer” e ainda “será que fiz como pensei?”.
A intervenção psicomotora é indicada para qualquer idade, para crianças, adolescentes, adultos e seniores em geral, e em particular, aquelas
pessoas que possam apresentar necessidades em diversas áreas:
- Ao nível corporal, como por exemplo, problemas de equilíbrio, de coordenação, lateralidade, perturbações do esquema corporal e
espácio-temporais, ou outros tipos de capacidades motoras;
- Ao nível relacional, ou seja dificuldades de comunicação e de contacto, timidez, instabilidade, agressividade, hiperactividade, impul-
sividade, dificuldade de aceitação de regras, entre outros;
- Ou mesmo a nível cognitivo, com os problemas de atenção, de memória, de associação de imagens a objectos, de leitura, de escrita,
etc..
As sessões de Terapia Psicomotora, para crianças, são baseadas em actividades lúdicas cujo o objectivo da brincadeira é interagir com as crian-
ças para que possam crescer de forma mais equilibrada, pois pretende-se desenvolver as suas capacidades motoras, emocionais, cognitivas e
sociais e equipá-las para o eficaz acompanhamento das actividades curriculares. Por outras palavras
usa-se o jogo para que a criança conheça melhor o seu corpo, os seus limites e mais importante, aqui-
lo que é capaz de fazer.

Psicomotricista Inês Correia

“Pensar o corpo para o corpo poder sentir, Sentir o corpo para o cor-
po poder pensar”
Associação Portuguesa de Psicomotricidade
Página 6 Portal à Participação

A inclusão no 1º CEB

A aluna frequenta uma escola do 1º CEB do Agrupamento, está inserida numa turma reduzida, com dois anos
de escolaridade: 1º ano e de 2º ano, cuja frequência é de 18 alunos. É comunicativa e estabelece com facilidade
relações interpessoais.

Beneficia de apoio da educação especial, dois dias por semana, dado por docente especializada e do apoio a
tempo inteiro de uma auxiliar de educação.

Apresenta capacidades que lhe permitem, de forma gradual, adquirir noções básicas de comunicação, hábitos
elementares de higiene e de segurança e capacidades manuais simples. Todavia, existe um compromisso signi-
ficativo a nível intelectual, verificando-se a existência de problemas de atenção, de memória, (registo, retenção e novas informações para integração) e
de pensamento (conceptualização e abstracção inerentes à sua deficiência), que a impedem de realizar as aprendizagens da Leitura e da Matemática,
dentro dos parâmetros etários considerados normais.

A Intervenção Pedagógica

A escola e os docentes procuram minimizar estas dificuldades, através de procedimentos pedagógicos que permitam o reforço da autonomia individual
da aluna e a aquisição dos pré - requisitos para a leitura e escrita.

Assim as metodologias de intervenção incidem no desenvolvimento das potencialidades da aluna para permitir enfrentar o mais autonomamente possí-
vel o mundo em que vive. Neste domínio procura-se fomentar a sua socialização, a independência, a destreza
manual, o domínio do corpo, a capacidade perceptiva, a capacidade de representação mental e a linguagem.

A intervenção incide numa relação directa com os objectos e com a concretização de todas as situações de aprendiza-
gem, apelando sempre às suas áreas fortes, como é o caso da memória visual. O material utilizado tem sido atraente,
variado e adaptado às características sensoriais, perceptivo-discriminativas e aos interesses da criança. Para trabalhar
o mesmo objectivo recorremos a materiais e a tarefas diferentes, de modo a que a aprendizagem seja mais motivado-
ra e diversificada para a aluna. Essa variedade de trabalhos e tarefas tem permitido, também, generalizar e transferir
o que foi aprendido para outros contextos criando situações novas de aprendizagem.

A Leitura e a Escrita

Quanto à aprendizagem da leitura, planificamos cada uma das sessões, fazendo a selecção de um objectivo
concreto assim como das actividades e jogos a utilizar. Todo o processo de aprendizagem é feito com peque-
nos passos e em maior número do que habitualmente se dão nos programas de leitura utilizados com crianças
sem défice intelectual. Estes pequenos passos têm facilitado a progressão da aluna e permitido consolidar as
aprendizagens, evitando assim experiências negativas e sentimentos de fracasso.

As tarefas e as actividades são planeadas minuciosamente atendendo à sequencialidade dos conhecimentos,


dos interesses e das capacidades da criança, enfatizando sempre os seus sucessos num clima relacional e
afectivo.

Por vezes, a criança adopta uma atitude de recusa às actividades propostas, no entanto, o reforço positivo constante e o questionamento, têm sido incen-
tivos a novas aprendizagens: “Tens a certeza? Pensa outra vez! Olha com calma!”

A nossa atitude tem sido firme, mas serena e optimista, transmitindo-lhe confiança e segurança, recorrendo sempre ao mundo sensorial e lúdico para
promover a sua participação activa no envolvimento das tarefas. Estas atitudes não contrariam o facto de criança ter de entender que é necessário o seu
esforço, o que por vezes lhe produzirá um certo cansaço e desconforto mas que vale a pena avançar.
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Por vezes e apesar de todos os meios empregues, a criança não mostra interesse, não presta atenção ou não
ultrapassa o seu cansaço, será conveniente mudar de actividade. O simples facto de mudarmos de material
ou de actividade é o suficiente para retomar o trabalho com atenção renovada.

Quando a tarefa que lhe é proposta é totalmente elaborada, recebe como recompensa o visionamento do seu
filme preferido o Noddy e o Ruca, tendo para o efeito uma pequena ajuda do adulto.

A Cooperação Família – Escola


De salientar ainda neste projecto o empenhamento e envolvimento dos professores e pais e auxiliares da
acção educativa em todo o processo de ensino e aprendizagem da aluna. O apoio concertado e o reforço positivo dos adultos são fundamentais na orien-
tação e ajuda para realização das aprendizagens por mais simples que sejam. As suas vivências são sempre optimizadas e relacionadas com os conceitos
adquiridos de forma a motivá-la a explorar novas situações.

A Avaliação
O registo diário das sessões, no qual se recolhem observações sobre o que foi alcançado, as ajudas prestadas, as dificuldades identificadas, a atitude da
criança, tem sido o meio mais eficaz para avaliar e programar todo o processo de aprendizagem.

Filomena Oliveira, professora de Educação Especial

ALUNOS DA SALA DE TVA INICIAM ESTÁGIOS OCUPACIONAIS


Sempre que os alunos apresentem necessidades educativas especiais de carácter permanente que os impeçam de adquirir as aprendi-
zagens e competências definidas no currículo comum, deve a escola, três anos antes da idade limite da escolaridade obrigatória, com-
plementar o PEI com um Plano Individual de Transição – PIT

Nestas condições a EB2,3 Alexandre Herculano tem este ano cinco alunos da sala de Transição
para a Vida Activa para quem foram elaborados PIT’s: Nuno Rodrigues, Mariana Rafael,
Gonçalo Mendes, Rómulo Mendes e Daniel Barreira.

“A Elaboração do PIT passa por uma primeira fase, para conhecimento dos desejos, interesses,
aspirações e competências do jovem. Em função desses dados e relativamente aos alunos com
capacidades para exercer uma actividade profissional, esta fase inclui ainda o levantamento das
necessidades do mercado de trabalho na comunidade em que o jovem se insere e a procura de
oportunidades de formação ou de experiências de trabalho em contexto real. Inventariadas as
possibilidades de experiências de formação ou de estágios, importa identificar as competências requeridas
(competências académicas, pessoais e sociais) e as adaptações ou equipamentos especiais necessários. Após
este levantamento há que procurar estabelecer protocolos com os serviços ou instituições onde o jovem vai
realizar formação ou estágios, definir as tarefas que vai desenvolver, as competências a adquirir e o suporte,
quando necessário, a disponibilizar para a realização dessas tarefas.” (in Educação Especial, Manual de Apoio
à Prática, 2008).

Tendo em conta a dificuldade de estabelecer protocolos com os serviços ou instituições para além da “nossa
escola”, as dificuldades de transporte e com as condições óptimas logísticas que a EB2,3 Alexandre Herculano
oferece, e depois de devidamente autorizados pelo Conselho Executivo da mesma, realizamos uma sondagem
onde percebemos que os nossos alunos tinham muitas oportunidades de trabalho dentro do seu próprio meio
escolar.

Assim, conseguimos implementar estágios ocupacionais para os nossos alunos nas instalações do nosso
Agrupamentos, são eles: Ajudantes de cozinha, Ajudantes de Bar, Ajudante de manutenção de espaços
exteriores e jardinagem, Ajudante de manutenção de espaços internos e Ajudante de Jardim-de-infância (no JI
de São Domingos).

Equipa de Acompanhamento dos PIT’s da Sala de TVA


Página 8 Portal à Participação

Durante este ano lectivo (2008/2009), a Biblioteca Escolar/Centro de Recursos (BE/CRE) da Escola E. B. 2, 3 de Alexandre Herculano recebeu
dois estagiários do curso de Animação Cultural e Educação Comunitária, da Escola Superior de Educação de Santarém. No desenvolvimento do
seu estágio, os futuros Animadores Culturais começaram por fazer um “diagnóstico de situação” - termo usado em Animação Cultural para desig-
nar a fase inicial do projecto, que se caracteriza pela recolha de todas as informações disponíveis sobre a realidade - que consistiu na análise de
documentos, inquéritos por questionário e inquéritos por entrevista. Depois da fase de “diagnóstico de situação”, os estagiários iniciaram as activi-
dades que concluíram ser as mais adequadas para a BE/CRE da Escola. Essas actividades consistiram na dinamização de semanas temáticas, expo-
sição de trabalhos realizados pelos alunos nessas semanas temáticas, colocação de artigos no jornal de parede (junto à entrada da Biblioteca) e a
mobilização de alunos para integrarem o Programa Monitores de Alex, que tem como objectivo colocar alunos a ajudar e a dinamizar as várias
actividades que a BE/CRE desenvolve.
A primeira semana temática decorreu entre 2 e 8 de Março e teve como tema a Leitura. Durante essa semana, a biblioteca foi decorada de modo
a fazer-se notar que se comemorava a «Semana da Leitura». Isto foi conseguido através da colocação de uma faixa informativa no balcão de atendi-
mento, colagem de citações sobre o tema, nas mesas da Biblioteca, e a colocação de uma mesa com os Livros da Semana. No entanto, não foram
estas as actividades mais visíveis, as principais actividades dessa semana foram a “Dinamização da Leitura”, o “Avental das Histórias”, o “Trava
Línguas” e o “O que é para mim a Leitura?”. Estas actividades trouxeram à Escola Alexandre Herculano Jardins-de-infância e Escolas de 1º Ciclo
do Agrupamento, para participarem na “Dinamização da Leitura” e no “Avental das Histórias”. Do “Avental das Histórias” resultaram vários tex-
tos criados pelos grupos de participantes e que estão expostos no Jornal de Parede, assim como alguns dos trava línguas utilizados na actividade
“Trava Línguas”. Não foram esquecidos os alunos de 2º Ciclo da Escola Sede Alexandre Herculano que participaram nas actividades “Trava Lín-
guas” e na “O que é para mim a Leitura?”. Desta última resultaram trabalhos que estão expostos no bar da escola.
Outras semanas foram dinamizadas com a mesma animação e cultura que caracterizou a «Semana da Leitura». Podemos relembrar a «Semana
do Teatro», a «Semana da Saúde», e a «Semana do Livro» como exemplo disso.
Em suma, os estagiários de Animação Cultural, com o seu projecto de estágio, deram uma nova dinâmica às actividades desenvolvidas pela
Biblioteca, permitindo que com os seus conhecimentos e técnicas de educação não formal se criasse uma nova abordagem à função da biblioteca.

Os Estagiários, Luís e Zaida

PARA REFLECTIR...
23 de Abril – “Dia Mundial do Livro”
No dia 23, comemorou-se o “Dia Mundial do livro” – esse amigo tão esquecido pelos jovens, que o
têm substituído pelas novas tecnologias, um universo de cor, som e movimento que os atrai irresisti-
velmente! Com efeito, muitos dos nossos alunos tornaram-se “exímios” internautas e maus leitores.
Habituados a movimentarem-se no ciberespaço, têm fácil acesso a uma amálgama de informações
que, frequentemente, os conduz a um submundo informático, repleto de armadilhas para os mais
incautos!
As bibliotecas, locais prazenteiros onde o silêncio é companheiro cúmplice de sábias e inconfessá-
veis leituras, são pouco procuradas pelos jovens em geral, que preferem “um bom som” e o teclado
dos computadores. Fontehttp://media.photobucket.com/image/Livro/designiade/livro.jpg

Importa, por isso, que os pais, os professores em geral e os docentes de língua portuguesa em parti-
cular motivem os jovens para o prazer da leitura, proporcionando-lhes novas experiências que lhes desenvolvam a imaginação, a criatividade e
promovam um maior e melhor conhecimento da língua falada e escrita. É necessário fazer ressurgir a figura do contador de histórias, em casa e na
escola, pelo prazer de ouvir e contar, viajando por um mundo mágico recheado de peripécias e de personagens, como uma terapia que os protege
da dura realidade do dia-a-dia.
O livro, esse, permanece de pé ( figurativa e literalmente ) à vossa espera, jovens leitores! Qual melhor amigo que aguarda o vosso regresso para,
juntos, retomarem as viagens interrompidas e os momentos de cumplicidade e de partilha que caracterizam as boas amizades!...

por Mª Eugénia Coelho, Profª de Língua Portuguesa e Francesa

Sabias que:
- Em 1996, a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação Ciências e Cultura) adoptou esta data para celebração anual do livro?
- William Shakespeare, dramaturgo e poeta inglês, nasceu a 23 de Abril de 1564 e faleceu em 1616, também a 23 de Abril.
Agrupamento de Escolas
Alexandre Herculano CANTINHO DOS ALUNOS AGRUPAMENTO DE E SCOLAS
ALEXANDRE HERCULANO - SANTARÉM
QUINTA DO MERGULHÃO - SRA. DA
VISITA A LONDRES! GUIA

Na madrugada de 2 de Abril, catorze alunos, acompanhados pelas Professoras Tel. 243309420 – Fax. 243309426/7
Teresa de Jesus e Helena Faria, voaram com destino a Londres, onde ficaram até eeaeaherculano@googlegroups.com
ao dia 6. Esta viagem foi recheada de bons e inesquecíveis momentos!
Visitaram os principais monumentos e pontos de turismo londrinos – o Museu da
Ciência, o Museu da História Natural, o Museu Britânico, a Torre de Londres, o
The Monument of Fire, o Palácio de Kensington, a St Paul’s Cathedral, The
Westminster Área, Piccadilly Circus e a Tate Modern. Puderam assistir ao render da guarda, junto ao Palácio
de Buckingham, navegaram no rio Tamisa e contemplaram a paisagem londrina no London Eye. Passearam
por Hyde e St Jame’s Park, onde observaram diversos animais - pombos, corvos e esquilos. FICHA TÉCNICA
No último dia, foram até Windsor, onde viram o maior e mais velho castelo
habitado do mundo. Fizeram algumas compras e trouxeram lembranças, COORDENAÇÃO
mas as melhores recordações são aquelas que ficaram nas suas memórias! Ana Isabel Silva

PARTICIPAÇÃO ESPECIAL
Margarida André, nº 17, 8ºD Prof. Ana Ferreira
Tiago Assunção, nº 23, 8ºD Prof. Mª Eugénia Coelho

PARTICIPANTES
Prof. Ana Ferreira
“ROMEU E JULIETA” EM CENA NO SÁ DA BANDEIRA Profs. Grupo de História 3º ciclo
Prof. Rosa

No dia 15 de Abril, os alunos do 3º ciclo assistiram à peça “Romeu e Julieta”, no Teatro Sá da Bandeira, em Prof. Amélia

Santarém. Prof. Luísa Duarte


Prof. Maria da Conceição Domingos
A peça foi muito engraçada e, no final, os actores apresentaram-se e interagiram com o público, dando-lhe a
Prof. Maria Hermengarda Ribeiro
oportunidade de colocar algumas questões.
Prof. Ana Isabel Silva
Beatriz Lamy Viras Nº6, 8ºD
Psicomotricista Inês Correia
Bruno Pires Nº7, 8ºD
Prof. Filomena Oliveira
Equipa Sala TVA

ENTREVISTANDO…
Estagiários Luís e Zaida
PP- Que dificuldades sentiu ele?
Prof. Mª Eugénia Coelho
Penso que não sentiu grandes dificuldades, se sentiu Margarida André
foi apenas na adaptação à escola e aos colegas. Ele Tiago Assunção
Desta vez, os nossos jovens repórteres decidiram tinha sempre algo para fazer, o ATL e o futebol. Beatriz Viras
conhecer a perspectiva dos pais. Assim, entrevistaram Bruno Pires
a mãe de um aluno de origem angolana. Zezocas
PP- Como escolheu a escola?
Saul
Na adaptação não perdemos tempo e a primeira
PP- Por que motivo vieram para Portugal? Mikola
coisa que procurámos foi uma escola que ficasse
Vim para Portugal para ter melhores condições de vida
perto de casa. Na minha opinião, os estudos estão ASPECTO GRÁFICO
para mim e para os meus filhos.
sempre em primeiro lugar. Inês Correia
Ana Isabel Silva
PP- Quais as principais dificuldades que sentiram?
PP- Quais as suas perspectivas relativamente ao
Ainda as sentem? HIPERLIGAÇÕES
seu futuro e ao futuro do seu filho?
Sentimos muitas dificuldades, dificuldade em arranjar Prof. Rui Lopes
uma casa e trabalho. Também na adaptação, estava Desejo e espero que tudo corra bem, que se organi-
sozinha, não tinha ninguém que me ajudasse a conhe- ze e que no futuro me possa ajudar, até lá não pode-
cer os locais. Agora já não, já nos adaptamos. rei fazer mais do que o que faço agora.
Acabar este curso para ele já é um bom começo.

PP- Como foi a integração do seu filho no nosso ENVIE-NOS AS SUAS DÚVIDAS,
PP - Muito obrigado pela sua disponibilidade!
SUGESTÕES E/OU COMENTÁRIOS
país?
PARA
A integração dele foi boa. Foi importante porque para
PORTALAPARTICIPACAO@GMAIL.COM
além de viver neste país, iria também estudar, traba-
Zezocas, nº10, Saul, nº17, Mikola, nº16
lhar, e quem sabe fazer o resto da sua vida.
da turma do 8ºE

PP- Como foi o seu filho recebido na escola?


Julgo que foi bem recebido.

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