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A Era Messiânica e a Ressurreição

Sabe-se que no ano 5507 (1747) o Baal Shem Tov teve "Aliyat Neshamá
(elevação da alma) para os mais elevados mundos espirituais, tendo se
encontrado com a alma de Mashiach. Perguntou-lhe o Baal Shem Tov: "Quando
virá o Mestre (a fim de redimir o nosso povo)?" A resposta, foi: “Quando suas
fontes (do estudo chassídico e prática) se estender para o exterior".

Através dos intensos esforços do primeiro Rebe de Chabad-Lubavitch e dos


rabinos que o sucederam, incluindo o nosso Rebe, as fontes do Chassidismo
foram trazidos para os quatro cantos da Terra, aproximando muito mais a
realização do nosso antigo e acalentador sonho, a era de Mashiach.

0 Midrash explica que a razão para a criação é o desejo de D’us de possuir "um
lar" neste mundo tão baixo e terreno. Quando um indivíduo vive na sua própria
casa, ele age naturalmente, sem esconder nada e sem se restringir. De maneira
similar, D’us deseja que o homem, e através dele, toda a Terra, sejam
purificados e desenvolvidos espiritualmente até que se tornem um recipiente
apropriado, um lar para a Presença Divina, revelada no Seu todo.

0 primeiro Rebe escreve no Tanya (cap. 36) que a Era Messiânica, e


particularmente a época da Ressurreição dos mortos, será o derradeiro e
perfeito cumprimento deste Divino Propósito na Criação. Não ocorrerá
automaticamente, mas está ligado diretamente com nossas ações e devoção a
D’us, ou seja, de forma prática no cumprimento de Torá e mitsvot enquanto
perdurar a galut, Diáspora.

Há três estágios no desenvolvimento da Terra para tornar-se moradia Divina: A


Era Presente, a Era Messiânica e a Era da Ressurreição.

A Era Presente
A Era Presente é o tempo para a luta entre o Bem e o Mal, o Espiritual e o
Material; "E um poder será mais forte do que outro poder": às vezes o bem é
vitorioso e às vezes não. Cada Mitsvá que praticamos, cada palavra da Torá que
estudamos, atrairá para nós e para o mundo a Presença Divina. A Santidade
invisível se acumula através dos anos e gerações até finalmente transparecer sua
visibilidade depois do advento de Mashiach. Por outro lado, as más influências
trazidas para o mundo através de ações erradas, não possuindo existência real
própria (semelhante à escuridão que é meramente a falta de luz), são
eventualmente neutralizadas e devolvidas à nulidade. Em outras palavras, os
efeitos dos maus atos têm somente existência temporária e eventualmente
desaparecem, ao passo que a Santidade é permanente e, embora dormente,
cresce em poder através do bem que é realizado constantemente.

Isto responderá a uma pergunta feita por muitos: Por que devemos nós, entre
todas as gerações, merecer as revelações da Era Messiânica? Certamente nossos
antepassados, os grandes sábios, teriam sido mais merecedores do que as
gerações que os sucederam.

Agora a resposta torna-se simples: Não depende de mérito pessoal, mas sim do
grau de pureza que o mundo tenha alcançado. Nossos ancestrais, com sua Torá
e mitsvot cumpriram a maior parte da tarefa atraindo e preenchendo o mundo
de Santidade. Somente uma quota relativamente pequena deve ser finalizada, e
nossa geração foi a escolhida para esta tarefa. Quando Mashiach virá?

Os judeus antecipam a chegada de Mashiach todos os dias. Nossas preces estão


repletas de pedidos a D'us para apressar a Era Messiânica. Até mesmo nos
portões das câmaras de gás muitos judeus cantavam: "Ani Maamin" – Eu creio
na vinda de Mashiach!

No entanto, o Talmud declara que há um tempo predestinado para Mashiach


chegar. Este "fim do tempo" permanece um mistério, porém o Talmud declara
que será antes do ano hebraico de 6.000. (na época do ano em que nos
encontramos, 2007 e antes de R. Hashaná, seu correspondente hebraico é o ano
5767). Isso não exclui a possibilidade de Mashiach chegar hoje e agora se formos
merecedores. Deve-se notar que muitas autoridades de Torá são da opinião que
"estamos na época de Mashiach" e o Rebe de Lubavitch declarou em diversas
ocasiões que a Redenção Messiânica é iminente.

Então, depois de tudo concluído, o que ocorrerá?

A Era Messiânica e a Ressurreição


Após a revelação de Mashiach (o Redentor e Rei, O ungido de Israel), os passos
serão:
1. A Restauração do Templo Sagrado de Jerusalém;
2. O Retorno de todos os judeus da Diáspora para a Terra Santa;
3. A Ressurreição dos mortos.

O Terceiro Templo Sagrado


Nossos sábios afirmam que o Terceiro e último Templo Sagrado já está
construído - em estado espiritual - pelo próprio D’us, e está aguardando o
momento - o advento de Mashiach - quando será materializado na forma física,
no seu lugar designado em Jerusalém, após o que jamais será destruído.

Na verdade, existe uma opinião no sentido de que um "Cohên" (Sacerdote) deve


sempre manter-se sóbrio, estando desta maneira preparado para, de um
momento para outro, participar do serviço sacerdotal do Templo. Pois, quando
Mashiach se revelar, o Templo será restaurado imediatamente e os serviços dos
cohanim serão instantaneamente requisitados.

Descrição da Era Messiânica


Isaías descreve Mashiach: "E um espírito (profecia) de D’us repousará sobre ele,
um espírito de sabedoria e compreensão... de conhecimento e temor a D’us... ele
será dotado extraordinariamente de sentidos que o habilitarão a perceber o bem
e o mal nos homens... e com justiça julgará... golpeará (os maus) da Terra com o
bastão (a expressão) de sua boca e com o sopro de seus lábios destruirá os
perversos."

A isto segue uma descrição da Era: "E o lobo habitará com o cordeiro, e o
leopardo se deitará com o cabrito... e o bezerro com o filhote do leão... e uma
criancinha os guiará. Eles não causarão dano nem destruição, pois a Terra
estará plena de conhecimento de D’us e de Torá, da mesma maneira que as
águas cobrem os oceanos."

De acordo com o Chassidismo, esta profecia, além de seu profundo significado,


deverá ser tomada literalmente. Onde o conhecimento de D’us não somente
elevará a humanidade, mas provocará urna completa mudança no
comportamento da vida animal; e, como Habakúk profetizou, sua poderosa
influência penetrará até nos domínios vegetais e nas matérias inorgânicas: "Pois
a pedra (se tiver sido roubada) clamará das paredes e a viga (roubada) do teto
lhe responderá (anunciando que haviam sido roubadas e usadas na
Construção)."

Isto será Possível, porque a Centelha Divina criativa, encontrada ainda que em
reino inorgânico, se comunicará na criação com os seres humanos. Desta forma
todos os males serão conhecidos e. conseqüentemente, retificados.

0 Rebe anterior, de Santificada Memória, escreveu certa vez a este respeito:


"Hoje as coisas inanimadas, como o solo, é silencioso. Pisam nele, e ele
permanece calado. Mas tempo virá em que começará a falar e a contar os fatos.
Exigirá urna explicação: Porque as pessoas pisaram nele sem pensar ou
conversará sobre assuntos da Torá. É um fato que o ser inanimado na verdade
sente quando falamos e pensamos sobre a Torá. Embola hoje se encontre
silencioso, no futuro relatará tudo."

Mashiach será rei: porque?


0 Tsêmach Tsedek (o Terceiro Rebe de Lubavitch) escreve que após as
revelações Messiânicas todos os judeus serão reunidos em um só povo,
estudioso da Torá e temente a D’us.

Em seguida pergunta: Se assim for, porque Mashiach deve ser um "Rei"; qual a
necessidade de tornar-se um dirigente absoluto?

Comumente é necessário um Rei para manter a Lei e a ordem, "pois sem temor
ao governo as pessoas se engoliriam vivas" (Pirkei Avot, 3:2). Ou no caso de
uma sociedade mais altamente desenvolvida, o dever do Rei seria imbuir no seu
povo a submissão devotada a D’us e na maneira de viver, conforme estabelecida
pela Torá.

Na época Messiânica, entretanto, todo o povo de Israel será observante da


vontade de D’us, da maneira mais completa. Tudo que poderia ser necessário
seria um grande juiz ou profeta (como fora SamueI em seus dias); mas porque
um Rei? Aparentemente isto parece completamente desnecessário!

O termo "Rei", conforme interpretado pelos Rebes de Lubavitch. conota uma


autoridade que deveria ser obedecida, não por temor ao castigo ou porque se
compreende o motivo de tal procedimento, mas principalmente porque a
inteligência do Rei (o Rei ideal como a Torá o concebe; um exemplo vivo da
Torá e da vontade do Criador) está na verdade muito acima daquela de seus
súditos. Certamente o Rei possui sérias razões para dar certas ordens e, embora
sejam elas incompreensíveis aos outros, devem ser obedecidas implicitamente.
Da mesma maneira, encontramos na Torá estes dois aspectos:

1. A Torá é para ser compreendida até o ponto que a mente limitada de um


mortal possa atingir.

2. Existe também uma porção da Torá que se acha além do nosso alcance e
compreensão. Aceitamos, entretanto a verdade completa que está em toda a
Torá, porque esta nos foi dada por D’us.

Mashiach também, terá dois tipos de relacionamento conosco, baseados nestes


dois aspectos da Torá:

1. Ele revelará e explicará a todo o povo judeu os segredos profundos da Torá,


para que tudo seja bem entendido.

2. Ele terá revelações Divinas pessoais na Torá infinitamente acima e além do


alcance e compreensão de outros judeus; revelações que julgará Impossíveis de
revelar e ensinar devido às suas capacidades Intelectuais limitadas.

Bilhões de estudantes
A transcendente grandeza de Mashiach torna-se mais admirável quando
consideramos o assunto abordado pelos Rebes. Nossos sábios dizem que
Mashiach ensinará pessoalmente o povo judeu e também aqueles que
retornarem a vida durante a Ressurreição (incluindo os Patriarcas e Moshê
Rabêinu). Quando imaginamos que ele terá como discípulos tantos bilhões de
pessoas, ficamos admirados como uma pessoa pode ensinar a tantos, e de
acordo com a capacidade individual, relativa a cada um, em entender seu
mestre!

A explicação: o método de ensino de Mashiach será visual. Ele estimulará uma


profunda introspecção em relação ao tema do estudo, de modo que, devido â
clareza do quadro mental visto por cada um, eles captarão em uma ou duas
horas o que levaria 60 a 80 anos para ser explicado verbalmente! E mesmo
assim tudo que lhes fosse ensinado não seria processado completamente.

Estas revelações de Mashiach do modo acima descritas, lhe fornecerá o título de


Rav e Professor.

0 segundo, e mais elevado tipo de revelações que Mashiach experimentará


pessoalmente, estará além do alcance dos outros, mesmo através do método
"visual" acima referido. Esta sua tremenda superioridade inspirará a todos
maior temor e reverência, e o fará merecedor do título de Rei, a autoridade
absoluta em assuntos de Torá e do Serviço Divino.

Os Rebes acrescentam que até certo ponto todo o povo judeu poderá se
beneficiar e até receber estas revelações infinitamente sublimes. Entretanto isto
será conseguido não através de esforços do intelecto, mas sim através de total
submissão, e devoção ao Rei, Mashiach.

Chassidut e messirut nefesh (auto-sacrifício):


uma preparação
Eles enfatizam mais adiante, que ambos os tipos de revelações através de
Mashiach dependem de nosso preparo durante o período da Diáspora.

O estudo e compreensão do Chassidismo hoje - o qual nos dá um vislumbre dos


segredos profundos da Torá – nos traz o primeiro tipo de revelação de Mashiach
como nosso Rav e Professor, revelações estas que serão por nós compreendidas;
enquanto que o fortalecimento da Torá e dos preceitos de hoje com messirut
nefesh, com total submissão e auto-sacrifício, traz a nós o segundo tipo superior
de revelação de Mashiach como nosso Rei, revelações que recebemos, embora
estejam infinitamente acima de nossa compreensão.

Ressurreição: quando?
O Zohar ensina que a Ressurreição começará quarenta anos após o retorno de
todos os judeus à Terra Santa, e continuará intermitentemente até que todos
voltem à vida. De acordo com o Talmud, os que foram enterrados na Terra
Santa serão revividos primeiro e em seguida os que estiverem em outros países e
locais. No Zohar está escrito que os Justos (tsadikim) e os que estudam a Torá
serão os primeiros. O importante, entretanto, é que todos serão ressuscitados
eventualmente, mais cedo ou mais tarde, para uma vida eterna.

Exceções ao plano
O Rebe explicou há um tempo, baseado nas palavras dos nossos sábios, que
haverá exceções a este Plano. Certos indivíduos retornarão à vida
imediatamente, por ocasião do advento de Mashiach. A esse respeito o Rebe
afirmou: "Logo testemunharemos o cumprimento da profecia”.

Ressurreição: onde?
Nossos sábios dizem que a alma retornará ao corpo na Terra de Israel. Os
corpos dos que jazem enterrados em outros solos terão que rolar através da
terra até alcançar a Terra Santa onde retornarão à vida. Os justos, entretanto,
serão poupados de rolar através da terra; serão formados túneis, através dos
quais eles andarão em pé até alcançarem a Terra Santa, surgindo da terra, e
retornando à vida.

Processo da Ressurreição
É contada a História de Andaryanus, que perguntou ao Rabi Yehoshua, filho de
Chanânya, "De que maneira D’us restaurará o corpo no futuro?"

O Rabi respondeu: "A partir de um minúsculo osso na coluna espinhal chamado


'Luz'."
"Como o Senhor sabe que o osso não apodrecerá até então?"
"Traga-me o osso, e eu lhe mostrarei," respondeu o Rabi.

O osso foi trazido e tentaram moê-lo, mas não se desfez; foi jogado ao fogo, mas
não queimou; foi embebido na água, mas não se dissolveu; foi colocado na
bigorna e golpeado com um martelo, até que a bigorna se partiu em dois e o
martelo quebrou-se. O osso, no entanto, permaneceu intacto,
Este osso se nutre somente de alimentos preparados para a refeição de Shabat à
noite e no Melavê Malká, refeiçnao realizada após o término de Shabat; a morte
e a podridão não conseguem tocá-lo.
A explicação dada:
Adão e Eva comeram da Árvore da Sabedoria na sexta-feira, véspera do Shabat.
O fruto proibido os nutriu e assim trouxe o pecado para cada parte do corpo,
menos para o osso "Luz", porque aquele osso só se alimenta na sexta-feira, o dia
da semana em que o pecado ocorreu.
0 Zohar descreve que na época da Ressurreição D’us amaciará este osso com o
"Orvalho da Ressurreição (também chamado de o "Orvalho da Torá). Todas as
outras partes remanescentes do corpo serão unidas através deste osso
amolecido até se tornarem uma massa única. Ela será então condensada,
expandida e tomará forma. Sobre essa forma serão colocados pele, carne, ossos
e vasos sanguíneos. Finalmente, na última etapa do processo da Ressurreição,
D’us dotará o corpo com um espírito vivo.

Ressurreição dos feridos e doentes


Nossos Sábios ensinam: "Como a pessoa era antes de morrer, assim será ela
quando trazida de volta à vida. Se quando faleceu era cega, voltará cega; se
surda, voltará surda; se privada de fala, privada de fala voltará; as roupas que
trajava na ocasião do seu falecimento, com estas retornará. Disse o Santíssimo,
Bendito Seja, ‘Que eles se erguerão como eram antes, então Eu os curarei.’". Isto
D’us fará, removendo o "escudo" que rodeia o sol. Permitindo que os raios mais
intensos radiem os poderes Divinos de cura e alcancem a terra, curando todos
aqueles que têm um lugar no Mundo Futuro.

Aqueles que ainda estiverem vivos no tempo da Ressurreição


Já foi mencionado que também aqueles vivendo na Era Messiânica devem
falecer antes da Ressurreição. "Pó és e ao pó retomarás," foi decretado sobre
todos os seres humanos, desde o tempo do Pecado Original. Mas a morte e
desintegração do corpo terreno com seus instintos e impulsos terrenos não têm
a intenção de ser um castigo. São antes um meio para a máxima purificação e
um prelúdio para a forma superior de vida no corpo reconstituído do Futuro,
um corpo de pureza e santidade absolutas.

A Alma também tem que ser limpa de todas as influências terrenas e foi gerada
para receber as revelações do futuro. Esta preparação, a alma receberá na sua
passagem para o mundo, espiritual superior. Ali, no Paraíso, no Jardim do
Éden, ela verá e compreenderá as revelações e a Sabedoria Divinas, que a
tomam capaz de viver a vida mais exaltada no futuro (Tanya).
Aquelas pessoas nascidas antes e que se encontrarão vivas na época da
Ressurreição também terão de falecer, mas serão restauradas à vida
imediatamente. Embora elas venham a ter uma permanência muito breve no
Jardim do Éden, dando-lhes pouco tempo para se prepararem para a vida no
corpo futuro, apesar disso, a maior intensidade das revelações que estão ali
receberão o equivalente, em força e vigor, do que as revelações que os outros
recebem durante um período de preparação mais prolongado.

Descrição da vida futura, pós Ressurreição


Ao descrever a Era da Ressurreição, nossos Sábios dizem que não haverá ali a
necessidade de comer e beber, nem de se ocupar com negócios. Não existirão os
sentimentos do ciúme, ou ódio, ou rivalidade, mas os Justos ficarão "sentados",
com suas “coroas nas cabeças' e gozarão do prazer das radiações da Presença
Divina.
0 Rambam (Maimônides) interpreta a expressão, "Os Justos ficarão sentados"
com as "coroas, etc.: "Sentar" implica em que os Justos terão providas todas
suas necessidades materiais sem esforço de qualquer espécie. As "coroas"" em
suas cabeças é um termo essencialmente alegórico: seu conhecimento das
revelações e da Sabedoria Divinas serão como uma "coroa" nas suas cabeças,
por assim dizer.

O Primeiro Rebe de Lubavitch dá o conceito chassídico dessas expressões:


“Ficarão sentados" se refere à tranqüila completa e perfeita compreensão das
revelações e Sabedoria Divinas. As "coroas" sobre suas cabeças se refere àquelas
revelações que estão acima de suas cabeças, isto é, além da sua compreensão.

O Talmud menciona que no futuro uma refeição especial será servida aos
Justos. Embora tenha sido dito acima que não haverá necessidade de comida e
bebida no tempo da Ressurreição, a explicação dada é que o acontecimento da
refeição especial terá lugar antes da era do “não comer nem beber”.

Quem será ressuscitado?


Nossos Sábios fazem primeiro uma declaração de ordem geral: todos possuem
uma parte no Olám Abá, Mundo Vindouro (isto é, Ressurreição). Depois partem
para a enumeração de várias exceções. Rambam escreve que serão excluídos
somente aqueles que morrerem sem arrependimento. Mas se o indivíduo de fato
se arrependeu da sua maldade, mesmo que somente no derradeiro instante da
sua vida, ele merecerá uma parte no Mundo Futuro.

Esperança adicional nos é dada por nossos Sábios: se um filho é justo, ele ganha
uma parte no Mundo Vindouro para o seu pai ou sua mãe, embora
normalmente ele (ou ela) seriam excluídos da Vida Futura. Mais ainda, se
alguém intercede e dirige preces para o bem de seus pais ou a um filho mau, ou
faz mitsvot e dá tsedacá em nome deles, essa intercessão tem um efeito benéfico
elevando suas almas a níveis mais elevados.

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