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23-04-2009

UNIVERSIDADE DE LISBOA
SERVIÇO DE ACÇÃO SOCIAL

desporto
INSTALAÇÕES DESPORTIVAS

Tipologia dos Equipamentos Desportivos


Plano de Construção

7 e 14 de Abril 2009
Sara Silva – sara.silva@sas.ul.pt
Universidade de Lisboa

UNIVERSIDADE DE LISBOA
SERVIÇO DE ACÇÃO SOCIAL

Tipologia dos Equipamentos Desportivos

Decreto de Lei nº 317/97 classifica as Instalações Desportivas como sendo:


-De Base Recreativa;
- De Base Formativa;
- Especializadas;
- Especiais para o Espectáculo Desportivo.

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SERVIÇO DE ACÇÃO SOCIAL

Tipologia dos Equipamentos Desportivos

B
Base R
Recreativa
ti
As instalações desportivas de base recreativa destinam-se a
actividades desportivas de carácter informal no âmbito das
práticas recreativas de manutenção e de lazer activo, como os
pátios desportivos, as piscinas cobertas ou descobertas com
plano de água total inferior a 166m2, espaços urbanos e
naturais para animação desportiva informal.

Base Formativa
As instalações desportivas de base formativa são concebidas
para a educação desportiva de base, no âmbito do ensino e
do associativismo desportivo, como as salas de desporto,
pequenos ginásios e polivalentes exteriores.

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Tipologia dos Equipamentos Desportivos

E
Especializadas
i li d
As instalações especializadas, tal como o nome indica, são
concebidas e organizadas para actividades desportivas
monodisciplinares, como as pistas de atletismo, campos de ténis
e quadras de squash.

Especiais para o Espectáculo Desportivo


As instalações desportivas especiais para o espectáculo
desportivo são concebidas para a realização de manifestações
desportivas, preparadas para receber público, meios de
comunicação social e apetrechadas com os meios técnicos
indispensáveis aos níveis mais elevados da prestação
desportiva. Encontram-se, neste caso, os estádios, piscinas e
pavilhões multiusos.

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Tipologia dos Equipamentos Desportivos


Características

Grandes Campos
Instalações de ar livre que se destinam à prática de modalidades como o Futebol, Hóquei e
Rugby. Possuem dimensões sempre superiores a 90x45m e os pisos podem ser relvados
naturais e artificiais (de areia ou de água) ou pelados.

Pequenos Campos
Instalações de ar livre que se destinam à prática do Andebol, Basquetebol, Patinagem, Ténis e
Futebol de Salão ou Futsal, com dimensões que rondam os 40x20m e pisos muito diversificados.

Salas de Desporto
Instalações cobertas para a prática de diversas modalidades, com dimensões idênticas às dos
pequenos campos.

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Tipologia dos Equipamentos Desportivos


Características

Pavilhões
Multiusos, polivalentes ou monodisciplinares.

Pista de Atletismo ou Campos de Ténis

Piscinas
Piscinas descobertas, cobertas, de competição, de formação, de lazer ou multifuncionais.

Especiais
kartódromo, circuito F1, campos de golf, campos de tiro, pista de ciclismo.

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Carta das Instalações Desportivas (IDP)

GRANDE PISTA DE PEQUENO CAMPO DE PISCINA PISCINA AO


NACIONAL
CAMPO ATLETISMO CAMPO TÉNIS
SALA PAVILHÃO
COBERTA AR LIVRE
TOTAL

n.º 264 8 204 72 72 69 33 59 781


Alentejo
m² 1555752 48000 163307 44478 18965 60458 7164 24713 1922837

n.º 82 3 298 256 139 25 6 24 833


Algarve
m² 506624 18500 230774 161405 28586 25263 1469 6561 979182

n.º 748 16 913 205 173 220 77 96 2448


Centro
m² 4111634 109500 1089156 141738 67762 229633 17811 29526 5796760

n.º 556 22 1014 305 512 254 115 51 2829


Lisboa e Vale do
Tejo
m² 3235769 149500 929175 183861 200801 258465 30329 23099 5010999

n.º 1066 10 1081 252 328 318 124 93 3272


Norte
m² 5485135 67000 881432 155267 116098 318387 34329 32566 7090214

n.º 2716 59 3510 1090 1224 886 355 323 10163


TOTAL
m² 14894914 392500 3293844 686749 432212 892206 91102 116465 20799992

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Admissão às Instalações Desportivas

Atestado Médico

A Lei de Bases da Actividade Física e do Desporto


Lei n.º 5/2007, de 16 de Janeiro (artigo 40º)

A norma citada, constante da Lei de Bases da Actividade Física e do Desporto, revogou


tacitamente o preceito legal do Decreto-Lei n.º 385/99, de 28 de Setembro, pelo que, a
admissão de qualquer pessoa às instalações desportivas abertas ao público não está
condicionada à apresentação de exame médico, mas tão-somente à especial obrigação de
se assegurar, previamente, de que não tem quaisquer contra-indicações para a prática da
actividade que pretende desenvolver.

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Admissão às Instalações Desportivas

Responsável Técnico

Lei n.º 385/99

Nos termos do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 385/99, as instalações devem dispor de um
responsável técnico por forma a assegurar o seu controlo e funcionamento.
O Responsável Técnico,
Técnico deve dispor de formação adequada ao exercício das funções,
funções a qual,
qual
consoante a tipologia da respectiva instalação desportiva, será determinada por portaria do
membro do governo responsável pela área do desporto (portaria que ainda não saiu).

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1. PROJECTAR A INSTALAÇÃO
à DESPORTIVA

2. OBJECTIVOS

3. MARKETING

4. GESTÃO OPERACIONAL

5. RESULTADOS

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PROJECTAR A INSTALAÇÃO DESPORTIVA

“A melhores
“As lh instalações
i t l õ desportivas
d ti e de
d
lazer são geralmente o resultado da explicação
clara da ideia de um cliente esclarecido em
interação com uma equipa de designers
experientes”
(Kit Campbell – Handbook of Sports and Recreational Building Design Volume 2, 1995)

Pontos Chaves

Cliente Esclarecido – Saber o que queremos.


Designer Experiente – Bom Grupo de Designers
Explicação Clara – Ser explicito a transmitir a ideia.

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Instalação Desportiva

Cliente Esclarecido
O que queremos? (estudo das necessidades e preferências)
Qual o uso desta Instalação?
Qual a População Alvo?

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Instalação Desportiva

Designer Experiente
O nosso arquitecto já tinha projectado uma
instalação similar?
O que investigou a nossa equipa de
Designers para projectar a nossa Instalação?
A nossa equipa de Designer possui as
capacidades e experiência necessária para
este projecto?

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Instalação Desportiva

Explicação Clara
Definir quem é responsável pela elaboração e
apresentação sumária do projecto?
Quais foram os critérios para a elaboração
sumária da Instalação? LOCALIZAÇÃO,TIPO DE
INSTALAÇÃO, PREFERÊNCIAS, POPULAÇÃO
ALVO FINANCIAMENTO.
ALVO, FINANCIAMENTO
A exposição sumária do projecto traduz na
integra os critérios escolhidos para se atingirem
os objectivos propostos?

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SERVIÇO DE ACÇÃO SOCIAL

•Faz Fácil e para a Tua População!


•Desenha a Instalação numa perspectiva de Futuro
•Desenha a Instalação para responder e ultrapassar as
expectativas dos utentes
•Conhece os diferentes segmentos de mercado e as suas
exigências

•Mantêm-te
•Mantêm te Informado! Sabe o que queres e quem queres
•Formar uma equipa de design experiente
•Estar preparado para um briefing claro
•Conhecer os objectivos financeiros

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OBJECTIVOS

Quem são os Utentes?

Segmentação e Prioridade de utilização?

Quais os Serviços?

Qual o tipo de Actividade?

Quais os objectivos financeiros?

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Quem são os Utentes?


P
População
l ã AlAlvo
Tipo de Utentes
Programas Específicos

Segmentação e Prioridade de utilização?


Quem pode utilizar as instalações.
instalações
Há prioridade de Inscrição
Politicas de Preços

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Quais os Serviços?
D
Desportivos
ti
Atendimento
Complementares

Qual o tipo de Actividade?


Competição
Lazer
Ambos

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Quais os objectivos financeiros?


A Instalação
I t l ã temt algum
l ti
tipo d
de subsídio?
b ídi ?
A Instalação tem de auto-financiar-se?
A aquisição de materiais vem de um fundo próprio ou da instituição onde está
inserida?
A Instalação tem de criar o seu próprio fundo de Emergências?

Uma Boa Concepção


=
Fácil Gestão

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MARKETING

Análise SWOT

Programas de Actividades

Politica de Preços

Politica de Distribuição

Comunicação

Preços

DESPORTO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA


DAMOS + À TUA VIDA ACADÉMICA

ALGUNS MEIOS DE PROMOÇÃO

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GESTÃO OPERACIONAL

D fi i Procedimentos
Definir P di t

Atendimento ao Cliente
Ex: Inscrições, Pagamentos, Seguros, regulamentos internos…

Recursos Humanos
Ex: Processos de Selecção, Regulamento de técnicos, definições de
funções…

Higiene e Limpeza
Ex: Aquisição de Material, Avaliação, Selecção…

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GESTÃO OPERACIONAL

D fi i Procedimentos
Definir P di t

Segurança
Ex: Pisos, Saídas de Emergência, contactos…

Reclamações Sugestões
Ex: Encaminhamento
Encaminhamento, respostas rápidas
rápidas…

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RESULTADOS

Estudo de Satisfação da Instalação e Modalidades


•Amostra %
•Tipos de Utentes
•Satisfação do serviço (atendimento, pagamentos, etc)
•Satisfação de serviços complementares
•Satisfação de Balneários e Espaços de Prática Desportiva
•Satisfação da modalidade praticada
Escolhas de horário de pratica
•Escolhas
•Satisfação em relação ao professor e modalidade

Estudo de Expectativas para uma Futura Instalação

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RESULTADOS

Estudo de Satisfação do Staff


•Motivação
•Remuneração
•Objectivos
•Expectativas

Avaliação das Reclamações e Sugestões


•Tipologia
•Tempo de respostas
•Alteração de procedimentos

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RESULTADOS

Relatórios
•Relatório Financeiro
•Relatório de Gestão
•Tipologia de utentes
•Ocupação de instalações
A id id d e pontualidade
•Assiduidade t lid d RH

Parcerias e Protocolos
•Tipologia
•Financeiros
•Troca de serviços

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Exercício Prático

•O que temos de pesquisar?


1 fase •Como?
Planeamento •Que estudos?
•Que queremos?

2 fase •O que queremos para nossa instalação, em cada uma


Resultado das suas áreas? ((briefing
g Arquitecto)
q )

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desporto
OBRIGADA PELA ATENÇÃO

Sara Silva – sara.silva@sas.ul.pt


Universidade de Lisboa

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