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Gesiane G.

Ferreira

RELATÓRIO DE MICROBIOLOGIA
Ubiquidade das bactérias

2009
RELATÓRIO DE MICROBIOLOGIA
Ubiquidade das bactérias

2009
INTRODUÇÂO

As bactérias são ubíquas, ou seja, estão presentes em todos os lugares: na terra, no ar, na
água, em lugares supostamente inacessíveis, dentro de nossas casas e inclusive residem no
nosso organismo.

As bactérias são classificadas em: benéficas e patogênicas. Bactérias são benéficas a partir
do momento em que estão em simbiose com outros organismos ou quando simplesmente não
proporcionam benefícios, mas também não causam dados. As bactérias patogênicas são
oportunistas e causam prejuízo ao organismo quando somos contaminados por elas.

Bactérias patogênicas também estão presentes em toda a parte, porém, em muitos casos não
sofremos uma contaminação considerável pelo fato dessas bactérias estarem em pouquíssima
concentração em nossos lugares de habitação.

OBJETIVO

Comprovar a ubiqüidade das bactérias na sala de computação.

PRÁTICA

Materiais utilizados

- Placa de Petri;
- Ágar simples;
- Alça de platina;
- Tubo de ensaio com água;
- Lâmina;
- Bico de Bunsen
- Óleo de imersão.
- Microscópio

Reagentes utilizados

- Cristal-violeta;
- Lugol;
- Fucsina;
- Etanol (95%)

PROCEDIMENTO
Na sala de computação, a placa de Petri contendo ágar simples semi-sólido, esteve aberta
durante 12 minutos. Encerrado o tempo fechamos com a tampa. A placa foi levada para a
estufa à 37°C pelo tempo de 24 horas e depois para a geladeira por uma semana até o dia para
a análise.

Depois deste tempo foi observado o crescimento de colônias que analisamos pelo método de
coloração de Gram.

Preparamos uma lâmina contendo amostra das bactérias, fixando-as pelo método do
esfregaço.

Flambamos a alça de platina. Imergimos a alça na água e utilizamos uma gota para
homogenizar a amostra de bactérias. Flambamos novamente a alça de platina e próximo do
bico de Bunsen abrimos a placa de Petri e retiramos uma pequena quantidade da amostra de
alguma colônia. Passamos a alça com a mostra na lâmina e espalhamos. Rapidamente
flambamos a alça de platina para exterminar as bactérias e a colocamos de lado. Observando
que a placa de Petri dever ser fechada logo após a retirada da amostra.

A lâmina contendo a amostra de bactérias deve ser secada passando-a pelo fogo quantas
vezes forem necessárias, mas tomando o cuidado de não expô-las por um tempo muito
prolongado para não desnaturar as células.

Todo o procedimento do esfregaço deve ser feito próximo da chama de fogo, para evitar a
contaminação por estas bactérias.

Assim que a água na lâmina secar iniciamos a coloração de Gram. Acrescentamos o Cristal-
violeta na lâmina onde está a mostra, e deixamos agir por um minuto. Lavamos em água
corrente, e cobrimos com Lugol também por um minuto. Lavamos com etanol (95%) e
retiramos o excesso com água corrente. Finalmente cobrimos com Fucsina durante 30
segundos. Lavamos em água corrente e secamos a lâmina com o cuidado de não danificar a
amostra.

Pingamos uma gota de óleo de imersão, e observamos a amostra no microscópio.

RESULTADOS

A placa de Petri levada para a sala de computação é a que possui menor quantidade de
colônias bacterianas.

Foram identificadas quatro colônias sendo duas de forma uniforme e duas de forma
irregular de tamanhos diferentes e diferentes texturas (uma possuía pequenos furos na
superfície e a outra de superfície lisa).

Da amostra de uma das colônias irregulares (de superfície furada) observamos no


microscópio bactérias cocos gram-negativas.
Na amostra recolhida da segunda colônia ( de superfície lisa) identificamos bactérias
bastonetes possivelmente gram- negativas.

CONCLUSÂO

Conclui-se que a ubiquidade das bactérias é verídica. Elas estão por toda a parte, porém, em
diferente quantidade, dependendo da freqüência em que é utilizado o local e da organização.

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