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“Ele respondeu: Ame o Senhor, o seu Deus, de

C.A.F.E – LC 10:27
todo o seu Coração, de toda a sua Alma, de
todas as suas Forças e de todo o seu
JAMAIS SE ESQUEÇA DESTE CAFÉ: Entendimento e Ame o seu próximo como a si
mesmo.” (NVI)

A IGREJA

INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................................................2

1. NATUREZA, CARACTERÍSTICAS E PROPÓSITOS ...........................................................................................2

1.1. A NATUREZA DA IGREJA ..................................................................................................................................2

1.2. AS MARCAS DA IGREJA .....................................................................................................................................5

1.3. OS PROPÓSITOS DA IGREJA.............................................................................................................................5

2. AUTORIDADE E PODER DA IGREJA....................................................................................................................6

3. O ESPÍRITO SANTO NA IGREJA............................................................................................................................7

4. A IGREJA E A ADORAÇÃO ...................................................................................................................................10

CONCLUSÃO ......................................................................................................................................................................11

BIBLIOGRAFIA..................................................................................................................................................................12

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“Ele respondeu: Ame o Senhor, o seu Deus, de

C.A.F.E – LC 10:27
todo o seu Coração, de toda a sua Alma, de
todas as suas Forças e de todo o seu
JAMAIS SE ESQUEÇA DESTE CAFÉ: Entendimento e Ame o seu próximo como a si
mesmo.” (NVI)

Introdução

Pode haver alguma coisa mais espetacular do que a igreja de nosso Senhor e Salvador
Jesus Cristo? Nosso próprio Senhor deu a sua vida por ela, a sua noiva. Ele a chama,
carinhosamente, de sua noiva com quem tem firmado o compromisso de casamento. Paulo
chama Cristo de o cabeça da igreja, sendo a igreja o seu corpo.

Neste trabalho, iremos falar sucintamente dessa noiva, futura esposa do Cordeiro, desse
corpo de Cristo, abordando sua natureza, características e propósitos, a autoridade e o poder
da igreja, o Espírito Santo e sua função, ação e manifestação na igreja e, finalmente, a igreja
e a adoração.

Falar da noiva do Cordeiro é como falar de cada um de nós individualmente e em grupo. É


uma tarefa empolgante. Temos muito o que aprender.

1. Natureza, características e propósitos


1.1. A Natureza da Igreja

Definição: buscar o significado e o conceito de qualquer palavra envolve o pesquisador por


uma aventura pela história em busca do significa semântico das palavras e a sua evolução
ao longo dos tempos até formar a palavra atual. Wayne Gruden, ao contrário de Louis
Berkhof, não faz essa distinção, mas nos apresenta de imediato o conceito, dizendo:

“La iglesia es la comunidad de todos los verdaderos creyentes de todos los


tiempos.”1

Embora pudéssemos também nos aventurarmos pela semântica procurando os significados


das palavras Ekklesia, Synagoge, Qahal, ´Edhah, e, ainda, pudéssemos fazer como L.
Berkhof que não entrega um único conceito, mas conforme a visão da eleição, da vocação

1
Pg. 897, TEOLOGÍA SISTEMÁTICA – Una Introducción a la doctrina bíblica, Wayne Grudem, ed. Vida Nova.

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todas as suas Forças e de todo o seu
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mesmo.” (NVI)

eficaz e do ponto de vista do batismo e profissão, apresenta os diversos conceitos, nesse


trabalho partiremos da idéia da igreja como nos apresenta, acima, W. Gruden.

Sendo a igreja a comunidade de todos os verdadeiros crentes de todos os tempos, isto inclui
os crentes desde adão até a todos os que o Senhor ainda irá chamar e vocacionar para o
seu Reino. Não há duas igrejas como não há dois ou mais corpos de Cristo, nem como duas
ou múltiplas noivas, mas uma única e verdadeira. Foi por ela que Jesus Cristo deu a sua
vida.

A igreja é invisível! No entanto, apesar de ser invisível em sua verdadeira realidade


espiritual porque não podemos ver como ve Deus o coração dos homens, podemos notar
que sua reunião se dá de múltiplas e variadas formas em sua aparência visível, humana.
Quando nos reunimos em culto ao Senhor, estamos reunindo a igreja, mas não ela como ela
é em sua totalidade. Neste aspecto, humanamente falando, ela é também visível.

Na igreja visível, humana, nem todos são os crentes verdadeiros participantes da igreja
invisível. O joio cresce junto com o trigo e não pode ser separado enquanto crescem, mas
sim depois quando a colheira estiver pronta para ser colhida (Mt 13:24-30).

A igreja é universal! Sem dúvida a igreja invisível é universal, no entanto, ela não se reúne
universalmente, mas localmente. Nesse sentido é também local. Quando dois ou mais se
reúnem para buscar o Senhor, diz-nos o próprio Senhor, ali ele está. (Mt 18.20). Logo, a
igreja, nesse sentido, é também local.

A igreja, Israel e o Reino de Deus. Muitos confundem os termos, principalmente teológos


dispensacionalistas que creem que Deus tem planos e propósitos distintos para Israel e a
igreja, como se Israel fosse o cumprimento delas aqui na terra e na igreja se cumpririam as
promessas celestiais. Essa diferença, segundo eles, será visível e facilmente percebida no
milênio onde Israel reinará como povo de Deus e desfrutará do cumprimento total das
promessas do Antigo Testamento. Já uma nova corrente dispensacionalista, chamada de
dispensacionalismo progressista, ve a igreja não como um parentesis no plano de Deus, mas
sim como o primeiro passo até o estabelecimento do Reino de Deus. Para eles, os israelistas

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se converterão ao evangelho e, na terra, serão o modelo de crentes verdadeiros durante o


milênio enquanto que a igreja estará com o Senhor reinando.

Quanto a igreja e o Reino de Deus, Wayne Gruden cita Ladd que entende que há uma
diferença entre os termos, por exemplo, os discípulos pertencem ao Reino, mas não são o
Reino, assim como a Igreja pertence ao Reino, mas não é o Reino de Deus. Ele cita cinco
aspectos específicos da relação entre o reino e a igreja:

(1) La iglesia no es el reino (porqueJesús y los creyentes iniciales predicaron


que el reino de Dios se había acercado, no que la iglesia estaba cerca, y
predicaron las buenas noticias del reino, no las buenas noticias de la iglesia: Hch
8:12; 19:8; 20:25; 28:23, 31).

(2) El reino produce a la iglesia (porque conforme las personas entran al reino de
Dios se unen a la comunión humana de la iglesia).

(3) La iglesia testifica del reino (porque Jesús dijo: «este evangelio del reino se
predicará en todo el mundo», Mt 24:14).

(4) La iglesia es el instrumento del reino (porque el Espíritu Santo, manifestando


el poder del reino, obra por medio de los discípulos para sanar los enfermos y
echar fuera demonios, como lo hizo en el ministerio de Jesús; Mt 10:8; Lc 10:17).

(5) La iglesia es el custodio del reino (porque a la iglesia se le há dado las llaves
del reino de los cielos; Mt 16: 19). 2

Nomes figurados da igreja. A Bíblia é riquíssima em parábolas e simbologias concernentes


a igreja onde é ressaltado cada aspecto particular. Estudar e compreender estes aspectos é
de suma importância para entendimento do assunto. Dentre os inúmeros exemplos, citamos:

a). A igreja é a noiva. 2 Co 11:2.

b). A igreja é a esposa do Cordeiro. Ef. 5:32

c). A igreja é o corpo de Cristo. I Co 12: 12 - 27

2
Pg. 908, TEOLOGÍA SISTEMÁTICA – Una Introducción a la doctrina bíblica, Wayne Grudem, ed. Vida Nova.

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d). A igreja é o Templo do Espírito Santo. I Pe 2:5

e) A igreja é a nova Jerusalém Celstial. Gl 4:26; Hb 11:22; Ap 21:2

f). A igreja é a Coluna e o Baluarte da Verdade. I Tm 3:15

g). A igreja é uma família. I Ti 5: 1-2; Ef 3:14; 2 Co 6:18; Mt 12: 49 -50;

1.2. As Marcas da Igreja

Foi na reforma que surgiu uma questão crucial haja vista que a religião cristã era dominada
pela Igreja Católica que se dizia a dona absoluta e universal da salvação e todos os que dela
não faziam parte, estaria já condenados. A pergunta era: como podemos reconhecer a igreja
verdadeira? É óbvio que a pergunta traz em si mesma uma afirmativa que se queria
combater, a igreja falsa. A bíblia mesmo já falava da igreja falsa (I Co 10:22; 12:2; Ap 2:9;
3:9).

Tanto Lutero quanto Calvino concordaram em parte com a questão do que seria uma igreja
verdadeira. Na declaração luterana de fé, Cofissão de Ausburgo (1530) a definição de igreja
é “la congregación de los santos em los que se enseña correctamente el evangelio y se
administra apropriadamente los sacramentos” (artigo 7). De modo similar, João Calvino disse:
“dondequiera que vemos a palabra de Dios predicada em su pureza y oída, y los
sacramentos administrados conforme a la instituición de Cristo, alli, no se debe dudar, existe
la iglesia de Dios”

Duas marcas ai se destacam: a pregação (conforme Lutero, de forma correta; conforme


Calvino, em sua pureza) e os sacramentos (batismo e a ceia do Senhor).

1.3. Os Propósitos da Igreja

Podemos dizer, conforme Gruden, que os propósitos da igreja são três em especial,
conforme seja direcionado, isto é, para Deus, para os crentes e para o mundo.

Para Deus. Seu propósito especial é o de adoração. O Salmo 100 que é a coroa dos salmos
de 95 a 99, diz que devemos estar diante de Deus com alegria, com júbilo, com cânticos,

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com ações de graça e com hinos de louvor, isso em atitude de verdadeira adoração. Cl 3:16;
Ef 1:12 e 5:16-19; Sl 100: 1-5

Para os crentes. Seu propósito especial é o de nutrição ou apresentar a Deus todo crente
como “perfeito em Cristo”. Cl 1:28; Ef 4:12 e 13; Cl 1:28.

Para o mundo. Seu propósito especial é o de evangelização e misericórdia. Não somente


temos o mandato de evangelizar todas as nações ensinando-as e fazendo discípulos, mas
também exercendo misericórdia para os que não conhecem ao Senhor. Mt 28:19; 2 Co 8:4;
Lc 6:35-36

A igreja no entanto não pode viver apenas para um propósito, mas deve ter equilíbrio entre
eles. A igreja que somente exerce sua função de adorar a Deus e se esquece dos seus
próprios membros e dos que com ela habitam confiadamente nesta terra, esqueceu seu
papel e o que faz de nada aproveita. Igualmente a igreja social que se preocupa com a
evangelização e exerce a misericórdia junto aos que necessitam dela, também está fora de
seu papel e não pode ser considerada igreja. A igreja deve exercer seus papéis aqui na terra
com equilíbrio e bom senso buscando sempre a glória de Deus.

2. Autoridade e Poder da Igreja

Jesus Cristo ao fundar sua igreja a revestiu de poder e autoridade. Tendo sido subimisso e
obediente ao pai até a morte e morte de cruz foi ressuscitado pelo poder de Deus e assim
declarado vencedor, Filho de Deus (Rm 1:4). Ele cumpriu toda a Escritura e recebeu do Pai
toda a autoridade tanto nos céus e na terra.

À igreja a qual ele fundou sobre a rocha, sendo ele mesmo a própria rocha, afirmou Jesus
que as portas do inferno não iriam prevalecer contra a igreja (Mt 16:18) e a Pedro disse que
daria as chaves do Reino para o que ligasse na terra seria ligado nos céus e o que se
desligasse da terra seria desligado nos céus (Mt 16:19). Outras passagens também
evidenciam que Cristo deu poder à Igreja: At 15.23-29; 16.4; 1 Co 5.7, 13; 6.2-4; 12.28; Ef
4.11-16. Não é, portanto, dos homens que os homens, na Igreja, recebem autoridade e
poder, mas do Senhor.

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mesmo.” (NVI)

A igreja tem poder espiritual. Isto é, é um poder dado pelo Espírito Santo que somente
pode ser exercido em nome de Cristo , pelo poder do próprio Espírito Santo e que somente
pode ser exercido pelos crentes de maneira moral e espiritual (At. 20:28; Jo 20.22, 23; 1 Co
5.4, 1 Co 5.12; 2 Co 10.4). vale ressaltar que o poder da igreja é exclusivamente espiritual
que não recorre à força. Aqui vale a pena destacar o que L. Berkhof diz:

“O estado representa o governo de Deus sobre a condição externa e temporal do


homem, ao passo que a igreja representa o Seu governo sobre a condição
interna e espiritual do homem.” 3

A igreja tem poder ministerial. Isto é, é um poder de serviço e não independente e


soberano. É oriundo de Cristo e submisso a sua autoridade. Está submisso à palavra de
Deus e deve seguir a direção do Espírito Santo. No entanto, é muito real e abrangente, pois
tem a responsabilidade de administrar a ministração da palavra e a dos sacramentos
buscando o discernimento correto entre o bem e o mal no Reino de Deus, o perdão e a
retenção do pecado e o exercício correto e justo da disciplina na igreja. (Mt 20.25, 26; 23.8;
10; 2 Co 10.4,5; 1 Pe 5.3; At 4.29, 30; 20.24; Rm 1.1; Mt 28.18; Rm 10.14, 15; Ef 5.23; 1 Co
5.4; Mt 28.19, Mt 16.19, Mt 16.18).

Conforme Wayne Grudem, o poder na igreja pode ser definido como segue:

“el poder de la iglesia es la autoridad que Dios le há dado para desempeñar


guerra espiritual, proclamar el evangelho y ejercer disciplina eclesiástica.” 4

3. O Espírito Santo na Igreja

O divino Espírito Santo, a segunda pessoa da Trindade, somente pode vir para cumprir sua
missão e propósito porque o Filho de Deus triunfou em sua missão. A sua vinda é uma prova
incontestável de que Jesus Cristo completou com louvor a sua missão. Disse Jesus: ‘É
necessário que eu vá: pois se eu não for, o Consolador não virá para vós outros’ (João 16.7).

3
Pg. 595. Teologia Sistemática. Louis Berkhof.
4
Pg. 932. Teologia Sistemática. Wayne Grudem.

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foi necessário, destarte, que o Filho cumprisse tudo o que estava escrito a seu respeito e
assim quando subiu aos céus pode enviar o Consolador para agora poder continuar e
aperfeiçoar a obra de salvação que Cristo iniciou. Ele, o Espírito Santo, assim o faz como o
braço de Cristo.

Função do Espírito Santo na igreja. O Espírito Santo desempenha as seguintes principais


funções: preparo, ensino, governo, capacitação, unificação.

No preparo, vemos em toda a história como o Espírito Santo preparou e equipou indivíduos
para várias tarefas, tanto no antigo quanto no novo testamento (I Sm 10:9-10; Jz 6:34; Ex
31:3; I Co 12:8-9, 11).

No ensino, mostrando aos homens as verdades dos tesouros bíblicos, mas não somente nos
dando as Escrituras, mas também abrindo as nossas mentes e nos capacitando a entender e
discernir as verdades espirituais (1 Tim 3.16; 2 Pe 1.21; Ef 1.11-18; João 16.13-15; Jo 15.26).

É através do Seu Espírito que Ele governa a Igreja. No início da igreja ele a governava de
uma forma mais sobrenatural, hoje trabalha através da bíblia, da sua providência, dos
pensamentos do seu povo, por meio da oração e também realizando obras que o próprio
homem não seria capaz de fazê-la sozinho. (At 13.2; At 20.28; Atos 16.6-7; Mateus 18.19-
20).

O Espírito Unifica a Igreja. Diferentemente do movimento ecumênico que procura juntar as


religiões humanamente, o Espírito Santo busca a união de todos os crentes em uma só igreja
e Cristo é a porta e por ele somente entram os seus redimidos. Esta unidade que o Espírito
produz não é uma unidade da mente, da razão, do intelecto, mas sim uma unidade real. Tal
como a Trindade, é mística, envolta em mistério. Jesus ora por esta unidade dentro da Sua
Igreja (João 3.5; 1 Cor 12.13; 1 Cor 12.12; João 17.11; Ef 4.3-4; Ef 2.22).

O Espírito Santo também capacita a igreja a cultuar. O homem não busca por si só o culto a
Deus, mas isso se dá por meio do Espírito Santo que nos move em direção ao Senhor por

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meio do louvor, da adoração, de cânticos, da pregação e testemunhos. (Hb 10.25; Mat.18.20;


1 Cor. 12.3; Ef 5.19; Ef 6.18;1 Cor 14.15).

Ação do Espírito Santo na igreja. A atuação do Espírito Santo se dá na evangelização e no


reavivamento.

Na evangelização. Cristo ao ascender aos céus deixou ordens, um mandato, uma missão
aos seus discípulos e a todos os que creem em seu nome para irem por todo o mundo
fazendo discípulos de todas as nações. Essa grande missão somente pode ser feita
eficazmente se assumida com o poder do Espírito Santo que é quem convence os homens
do pecado, da justiça e do juízo. (Jo 16:8; 3:8; I Ts 1:5; Mt 16:18; At 1:4-5; Mt 28:19-20).

No reavivamento. Com o derramar do Espírito Santo a igreja é despertada para o


arrependimento, para a oração e para o zelo na dedicação a Deus. Quanto mais distante o
homem fica de Deus, mais próximo fica do pecado e este traz a injustiça que gera a violência,
a ganância e a cobiça, por isso que a igreja deve buscar do Espírito Santo um reavivamento
contínuo da obra de Deus a fim de que tenhamos dias melhores nesta vida. (Zc 12:10; Rm
11:15).

A manifestação do Espírito Santo na igreja. A manifestação do Espírito Santo se dá por


meio dos dons que Deus distribui a cada um para um fim próprio. Deus é soberano e
administrador de todo o cosmos. Nada foge ao seu controle e domínio. Assim também a
igreja e seus membros. Deus levanta líderes, profetas, pastores, educadores, cantores e toda
sorte de pessoas talentosas em suas obras visando a glorificação de Deus. Ninguém é inútil
ou colocado por acaso na igreja de forma que não produza nada. Não está somente em uma
pessoa a concentração dos dons. Cada um de nós temos com o que colaborar e produzir,
bastando dar a Deus lugar em nossos corações e mentes. Há dons sobrenaturais que o
Espírito Santo usa em tempos apropriados e a bíblia ensina isso enfaticamente. (I Co 12:4-
11; Rm 12:6-8; I Co 7:7; 12:8-10, 28; Ef 4:11; Nm 11:29)

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4. A Igreja e a Adoração

Muitas de nossas canções dizem que fomos criados para adorarmos a Deus e que tudo se
resume em adoração a Deus ou em atos de adoração, pois tudo o que fazemos e somos e
temos é para a glória de Deus. Assim também é o que encontramos nos catecismos breve e
maior de Westminster.

“P. 1. Qual é o fim supremo e principal do homem?

Resposta. O fim supremo e principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para


sempre.

Ref. Rom. 11:36; I Co 10:31; Sl 73:24-26: Jo 17:22-24” 5

Wayne Grudem assim define a adoração:

La adoración es la actividad de glorificar a Dios com nuestras voces y corazones


em su presencia. 6

Ao longo de toda as Escrituras podemos ver que Deus teve um propósito de fazer para si um
povo que o adorasse e o servisse, pois Deus fala de seus filhos e filhas como de todos os
que são chamados por seu nome e a todos que são cirados para a sua glória (Is 43:6-7) e
Paulo também utiliza linguagem similar a do antigo testamento para dizer que nossa
esperança está em Cristo para sermos a verdadeira expressão do louvor de sua glória. (Ef
1:12)..

Deus é digno de toda a adoração e não deixou essa opção de adoração para qualquer outro,
quer anjos, quer potestades, quer principados, governos, arcanjos nem nos céus nem na
terra, pois está escrito: “Ao Senhor teu Deus adorarás e somente a ele prestarás culto” (Mt
4:10).

Haja vista que Deus é digno e deve ser adorado, todos os nossos esforços nos cultos e em
nossas vidas deve ter este fundamento. Ao louvarmos, ao orarmos, ao pregarmos a sua

5
CATECISMO MAIOR DE WESTMINSTER
6
Pg. 1057. TEOLOGIA SISTEMÁTICA. Wayne Grudem

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mesmo.” (NVI)

palavra em sua obediência, ao ministrar algo de Deus aos homens, ao exercer justiça, juízo e
misericórdia, devemos ter em nossa mente que o estamos fazendo para a glória de Deus.

Quando nos entregamos em adoração sincera a Deus, somos em tudo beneficiados.


Ficamos mais alegres, mais felizes e mais completos em nós mesmos.

A igreja que adora a Deus e que busca a sua glória continuamente é uma igreja que
prospera. Não é necessário termos suntuosos templos, pastores renomados, homens
ilustres, doutores da lei, do saber, do conhecimento, basta que tenhamos um coração
humilde e pronto para dar a Deus a sua devida glória e ele, em contrapartida, nos dará todas
as coisas.

Uma igreja assim chama a atenção e neste mundo sofrerá perseguição, mas Deus é quem
dela cuida.

Conclusão

Ah! Como eu amo a noiva de Cristo! Eu sou, eu faço parte, dessa noiva com quem o Senhor
está “apaixonado”.

Eu fico deveras emocionado quando Paulo nos exorta a amar as nossas esposas como
Cristo amou a sua igreja e por ela deu a sua vida. Que grande amor é este do nosso Senhor!

Eu ouso dar nesta conclusão uma definição para a igreja como sendo uma linda história de
amor entre Deus e o seu povo. Isto mesmo, uma bela e linda história de amor e com direito a
um final feliz.

Não irá tardar e logo iremos ter as bodas do Cordeiro. Quão grande e maravilhoso não será
este dia?

Eu amo a igreja, faço parte dela e o Espírito Santo a está conduzindo e a preparando para
aquele dia especial. Fico triste quando homens vis, insenstatos e mesmo colegas falam mal
daquela por quem Cristo morreu. Enquanto estivermos aqui nesta terra em peregrinação
onde juntos crescem o joio e o trigo teremos de suportar muitas coisas e ter paciência, mas
chegará o dia da glória de meu Senhor e a igreja terá nesse dia uma participação toda

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especial. Por isso mês esforço e me deixo gastar para ser por Deus usado em sua missão de
preparar a sua noiva.

Bibliografia
1. TEOLOGIA SISTEMÁTICA – Atual e Exaustiva, Wayne Grudem.
2. TEOLOGIA SISTEMÁTICA – Louis Berkhof.
3. CATECISMO MAIOR DE WESTMINSTER

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