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Antnio Torrado
escreveu e Cristina Malaquias ilustrou
Era uma fada assim-assim e para provar que no era das melhores, mas tambm no era das piores, imps, partida, uma condio. Salvava a menina, mas, antes, ela tinha de adivinhar-lhe o nome. E avisou logo que no tinha um nome muito mimoso. Serafina disse a menina. Nem pensar. No era Serafina nem Leopoldina nem Marcolina. Nem Eufrsia nem Tomsia. Nem Quitria nem Pulquria. Nem Aniceta nem Eustquia nem Teodsia nem Venncia nem Bonifcia nem Gregria. Nem sequer Capitolina. A princesa esgotou os nomes mais esquisitos que conhecia. E a fada sempre com a cabea a dizer que no. At que props o seguinte negcio: Salvo-te, mesmo que no descubras o meu nome, mas fico com o tesouro s para mim. Todinho! A menina concordou. No tinha outro remdio. Vai da a fada pronunciou umas palavras mgicas e ela e a princesa atravessaram as paredes da priso. Uma vez em liberdade, a princesa ensinou o local onde estava escondido o tesouro e pronto, a histria acaba aqui. E o nome da fada-bruxa? Tambm a menina quis saber. Chamo-me Joaninha respondeu a fada-bruxa, baixando os olhos, envergonhada. Mas Joaninha um nome bonito estranhou a princesa. Eu no acho disse ela. Gostava mais de ser Virgolina Zebedeia. V l a gente entender o gosto das bruxas. FIM 2
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