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CAMPANHA
PROJETO DE VIDA
2009
(de 12 a 16/01/2009)
INTRODUÇÃO
O significado de um lugar para uma pessoa está relacionado com as marcas que aquele
lugar deixou no seu âmago. Para aqueles dois discípulos que retornavam para Emaús, antes da morte de
Jesus, Jerusalém era o melhor lugar para se estar, pois ali se alegravam, testemunhando os milagres de
Jesus Cristo, porém, depois da sua morte, para eles, tornou-se o pior lugar para ficar, pois, quando
caminhavam pelas ruas da cidade, encontravam todos os que foram abençoados por Cristo: o cego que
agora enxergava, o ex-paralítico carregado por quatro homens agora caminhando, a filha de Jairo
brincando depois de ressurreta, os ex-endemoninhados gerasenos agora felizes e libertos... para eles
tudo aquilo lembrava Jesus e lhes entristecia porque havia morrido. Tornou-se um ambiente de fracasso
para eles e, portanto, tomaram a firme decisão de ir para Emaús recomeçarem suas vidas.
Na viagem, embora sua cegueira espiritual não permitisse que eles reconhecessem a Jesus
ressuscitado indo com eles, o que se ressalta de importante aqui é a atitude. Mas, por sua cegueira
espiritual, ainda que quisessem recomeçar nova vida, não se desligavam do passado. Estavam tão
atordoados, a ponto de Jesus repreendê-los severamente, relembrando-os de todas as profecias acerca
de sua vinda e seu sofrimento, morte e ressurreição. Finalmente, reconheceram a Cristo a tempo de
retornarem a Jerusalém e receberem verdadeira cura interior. Semelhantemente nós, marcados
negativamente por algumas situações vividas, até mudamos de lugar, recebemos cura na alma das
feridas feitas, porém elas reabrem porque não nos desligamos das situações e das pessoas. A
manutenção dessa postura acaba fazendo mal a nós mesmos, não à pessoa que nos magoou, portanto,
a prática do perdão envolve total desligamento das situações pregressas para que a cura interior seja
completa. Nos tempos vindouros, a lembrança daqueles fatos ou o eventual encontro com pessoas
nenhuma perturbação produzirá em nós.
Que nossos olhos espirituais fiquem bem abertos para verem Jesus caminhando conosco,
pois é promessa dele estar conosco até a consumação dos séculos.
Texto para leitura: 2º Samuel 23:11 – O livramento do povo de Israel nas mãos de Samar; Gênesis 41
e 47:13 a 26 – José administra e sustenta o povo egípcio.
Texto para leitura: Mateus 15:21 a 28 – A mulher cananéia e a filha atormentada por demônios;
Hebreus 11:1 – O conceito de fé.
Como você reagiria à indiferença de Deus aos seus pedidos? A maioria das pessoas que
participam de uma campanha, vêm com a expectativa de serem abençoadas e receber respostas ou
obter milagres, mas somente esperam que tudo aconteça. Não se preparam antes para isso e nada
acontece, porque não houve ação antecedente. A fé, na sua essência não implica em somente confiar e
esperar pelas respostas, mas em agir. Como?
Mateus nos mostra que a mulher cananéia, soube que Jesus estava passando por Sidom e
Tiro. Sua vida era extremamente aborrecida pelo estado deplorável da filha endemoninhada e viu, na
passagem de Jesus, grande oportunidade de ter sua filha liberta dos demônios. Não ficou só nos
anseios. Ela saiu determinada a voltar com a bênção. Incessantemente clamou e expôs o seu problema
aos gritos. Jesus não dava a mínima importância àquilo e até os seus discípulos o pediam para mandá-la
embora. Ela persistiu e, mesmo recebendo uma resposta negativa de Jesus, perseverou., prostrou-se aos
pés de Jesus e creu que não voltaria de mãos vazias. Jesus reconheceu nela a genuina fé que faz
acontecer o milagre e, como ela quis, foi feito.
O que nós normalmente fazemos quando Deus ignora os nossos pedidos? De tanto
pedirmos e não sermos atendidos, tendemos a seguir nosso próprio caminho, a desanimar e desviamo-
nos dele. Quando o Senhor está indiferente a nós, é como se nos pedisse para rever nosso modo de
vida. Ele está perguntando: “- Por que devo fazer o que você me pede?” ou “- Que moral você tem para
pedir-me isso?”. Se Deus não nos responde, analisemos nossas atitudes. Humilhemo-nos perante ele e
peçamos que nos mostre o que precisamos melhorar, dando a ele razões para operar o milagre
esperado. Não devemos desistir. Perseveremos em oração, com a fé em ação, conforme apresentada em
seu conceito, em Hebreus 11:1. Coloquemo-nos perante ele com humildade. No momento oportuno,
veremos o milagre realizado.
O apóstolo Paulo nos deu uma perspectiva positiva da ação de Deus em nossas vidas,
porque vemos que o Senhor cumpriu, cumpre e cumprirá todas as suas promessas pois já disse sim e
amém para todas elas. Aleluia! Deus é fiel e quer reedificar a Igreja por suas promessas. Deus não é de
vontade passiva e tudo ele pode executar. Ele é poderoso! Mas somos nós, como Igreja, que
atrapalhamos o agir de Deus. Vemos hoje uma Igreja cada vez mais secularizada para fora e
espiritualizada só para dentro, monopolizando todas as bênçãos. Vivemos numa sociedade
predominantemente matriarcal em nossos dias, e, em função disso, a nova geração de jovens cresceu
mimada e protegida pelas mães e, quando precisa tomar decisões, pede opiniões aos pais, ao pastor da
igreja por medo de assumir uma opinião própria. Vão no caminho que os pais ou o pastor indicam.
Depois descobrem que o resultado obtido, muitas vezes, está longe do esperado e se frustram. Deus
quer reedificar a Igreja, mas espera que os jovens cristãos assumam decisões sérias por opiniões
próprias. O pastor não pode decidir por algo que é pessoal de cada um. Que caia por terra, o medo para
que Deus cumpra suas promessas! E que tenhamos coragem de assumir as consequencias de nossas
decisões. O exemplo da tomada consciente de decisões é visto dentro das atividades dos jovens que já
se decidiram. Se no início da formação desta igreja (denominação) não havia ministério de louvor, hoje
se vê um em atividade porque jovens tomaram essa decisão e Deus honrou-a fazendo prosperar o
grupo.
A decisão livra-nos das urgências e das omissões muito frequentes nas situações em que
ela não parte de nós mesmos. É preciso tomar decisões mas há critérios para fazer isso. Vejamos por
que. Deus deu a promessa a Abraão, de levá-lo a uma terra longe de seus parentes e, ali, Abraão
prosperaria e sua descendência seria abençoada e encheria a terra. Ló acompanhou Abraão e, ao
chegarem em Canaã, prosperaram tanto, que Abraão teve problemas com Ló por causa das contendas
entre os pastores de um e de outro, em virtude das misturas dos rebanhos. A situação urgia uma
tomada resoluta de decisão. Ló não poderia continuar vivendo junto de Abraão, de modo que, este
exigiu uma decisão e, qualquer que fosse o rumo tomado por Ló, Abraão iria para o outro lado. Todavia,
vamos ver os critérios para decidir, comparados com a atitude de Ló.
1. Não tome decisões pelo que seus olhos veem (Gênesis 13:10) – Nem tudo
que é bonito, é bom. Ló viu as campinas do Jordão e as escolheu, sem saber que Deus destruiria
tudo aquilo depois. Algo pode ser feio, razoável, mas se Deus estiver no negócio, é melhor do
que tudo;
2. Não devemos tomar decisões por motivo egoísta, visando riquezas ou
interesses afinizados (Gênesis 13:11) – Depois de ir às campinas do Jordão, Ló instalou-se
na parte oriental, que achava mais rica e.... pertinho de Sodoma! Deus pode transformar uma
terra estéril em boa. Foi o que sucedeu com Isaac, quando instalou-se no Neguebe, Apesar do
povo local padecer de fome com a esterilidade da terra, Deus prosperou a vida de Isaac e, onde
ele estava Deus prosperava tudo;
3. Devemos considerar nossa família quando decidir – Ló não consultou sua
família quanto a ir às campinas do Jordão e sua escolha quase lançou a família num abismo.
Além de terem sido raptados na guerra dos quatro reis contra cinco, obrigando Abraão a intervir
para salvá-los e ao seu patrimônio, tiveram de fugir às pressas de Sodoma. Na fuga Ló perdeu
sua esposa. Antes de tomar uma decisão, consulte os outros membros de sua família, dando
destaque à opinião das mulheres. Elas são mais sensitivas que os homens – que são racionais –
e Deus prefere falar mais com as mulheres do que com os homens por causa disso;
4. Devemos considerar Deus nas nossas decisões - Pergunte-se: Deus será
glorificado nisso?