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Carolina Arantes da Conceição

DO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA

Algumas considerações sobre a nova


sistemática introduzida pela Lei n°
11.232, promulgada em 22 de
dezembro de 2.005, que pôs fim ao
processo de execução fundado em
título executivo judicial.

Londrina – 2.006
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SUMÁRIO

Resumo___________________________________________________________03

1. Introdução_______________________________________________________04

2. Do cumprimento da sentença _______________________________________ 07

2.1. Considerações iniciais ____________________________________________07

2.2. Da incidência da multa de 10 % pelo não cumprimento da sentença ________08

2.3. Do termo inicial do prazo de 15 dias _________________________________09

2.4. Dos honorários advocatícios _______________________________________12

3. Conclusão ______________________________________________________14

4. Referência bibliográfica ____________________________________________16


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RESUMO

O presente trabalho propõe-se a uma análise geral

das recentes reformas ocorridas no sistema processual brasileiro, introduzidas pela

Lei n° 11.232/05, que instituiu a fase do cumprimento de sentença no processo de

conhecimento e revogou os dispositivos relativos à execução fundada em título

executivo judicial, à luz das considerações e proposições alcançadas no I Curso de

Atualização para Magistrados Paranaenses, ocorrido nos dias 19 e 26 de maio de

2.006, na cidade de Londrina – PR, focando-se, em especial, nas técnicas

coercitivas e sub-rogatórias adotadas pelo legislador para assegurar eficácia plena e

imediata à sentença que condena o devedor a pagar determinada quantia.


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1. INTRODUÇÃO

Há muito fora constado na seara jurídica que a

atividade jurisdicional voltada à solução de conflitos intersubjetivos não se limita ao

reconhecimento de determinado direito, sendo necessário empregar-se todos os

meios judiciais à disposição do aparato estatal no fito único de promover os atos

judiciais de modificação da realidade material com vistas à concretização do direito

já declarado em uma sentença. É certo que a finalidade da atuação jurisdicional não

se limita ao reconhecimento de que houve uma lesão ou ameaça de lesão a um

direito. Limitar a atividade do Estado-juiz a tal desiderato é insuficiente. O escopo

maior da atuação jurisdicional é o de propiciar todas as condições concretas para

alcançar-se a satisfação daquele direito que fora lesionado ou ameaçado por

outrem.

A sistematização do Código de Processo Civil de

1973 revela, contudo, que os primeiros teorizadores do sistema processual pátrio

cuidaram das diferentes formas de atuação jurisdicional de forma estanque, ou seja,

cuidou-se, a princípio do processo de conhecimento, em que a atividade jurisdicional

é eminentemente cognitiva, com vistas ao reconhecimento de que existiu ou não

uma lesão ou simples ameaça a um direito. Em um outro Título, buscou regrar o


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chamado “processo de execução”, a partir do qual, em uma segunda relação

processual, o Estado-juiz se volta à produção de atos judiciais de alteração da

realidade material, com vistas à satisfação do direito da parte, reconhecido em um

primeiro momento.

Sob a perspectiva do jurisdicionado ficava difícil

compreender a natureza da atividade jurisdicional na primeira fase, precipuamente

cognitiva: o Estado-juiz promove o reconhecimento de que houve lesão ou ameaça

de lesão ao direito do autor, e depois de declará-lo, ainda que condenando o réu ao

pagamento de determinada quantia, o processo se extinguia com a prolação de uma

sentença de mérito. Mas e o direito da parte, foi satisfeito? Não. Assim, como

apreender o significado do dispositivo legal que acentuava que a sentença é o ato

por meio do qual “o juiz cumpre e acaba o ofício jurisdicional” ?

Pois bem, parece-me que a atividade jurisdicional

não se encerra com a prolação da sentença de mérito, longe disso, sendo

imprescindível que o aparato jurisdicional promova a satisfação de tal direito ope

legis, posto que somente então se poderá falar em entrega definitiva da prestação

jurisdicional. O próprio conceito de “sentença de mérito” ficou profundamente afetado

com a crise que se instalou no Poder Judiciário, evidenciando a ligação umbilical

entre o título executivo judicial e o processo de execução, já que o simples

reconhecimento da lesão ao direito do autor em nada altera a sua esfera jurídica.

Não se justifica, assim, tratar de formas tão estanques institutos interdependentes

como o são as atividades judiciais de cognição e execução.

As primeiras alterações legislativas com vistas a

garantir efetividade ao título executivo judicial sobrevieram com a promulgação das

Leis nº 8.952/94 e 10.444/04, que alteraram profundamente a estrutura orgânica do


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processo de conhecimento ao instituir a possibilidade do Estado-juiz, na própria

sentença que reconhece o direito da parte, nos processos que tenham por objeto

obrigações de fazer ou de entregar coisa certa ou incerta, a possibilidade de adotar

todas as medidas sub-rogatórias e coercitivas com vistas à imediata satisfação do

direito reconhecido. Tais sentenças foram identificadas doutrinariamente como

sentenças “executivas lato sensu”, cuja força coercitiva só fora encontrada

anteriormente na sentença prolatada ao final da ação de mandado de segurança,

identificada como uma “sentença mandamental”.

As alterações legislativas que se seguiram tomaram

o mesmo rumo, e o ápice operou-se com a promulgação da Lei nº 11.232, em 22 de

dezembro de 2.005, que extingue, de forma definitiva, o processo de execução com

fundamento em título executivo judicial. Criou-se, com a novel legislação, uma

segunda fase do processo de conhecimento, hoje identificado com “Cumprimento de

Sentença”.
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2. DO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA

2.1. Considerações iniciais

A Lei nº 11.232/05 instituiu alterações profundas no

Capítulo X, do Título VIII do Livro I do Código de Processo Civil, passando a

disciplinar o “cumprimento da sentença”.

As alterações introduzidas pela novel lei foram mais

profundas do que, em uma primeira olhada, possa-se apreender. Com efeito, a nova

lei veio ao encontro dos reclamos que há muito ecoam nos corredores do Palácio da

Justiça, e teve por fim assegurar dinamismo à entrega da tutela jurisdicional, aqui

compreendida em sua essência: solução de conflitos de intersubjetivos.

Pois bem, cumpre destacar, preambularmente que a

regra insculpida pelo art. 475-I e seguintes não se refere ao cumprimento de

qualquer sentença, como bem assinalou Cássio Scarpinella Bueno1. As regras se

voltam, basicamente, ao cumprimento de uma específica classe de sentença, qual

seja, aquela que determina o pagamento em dinheiro.

Nesse sentido disciplina o art. 475-I: “O

cumprimento da sentença far-se-á conforme os arts. 461 e 461-A desta Lei ou,

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BUENO, Cassio Scarpenella, A Nova Etapa da Reforma do Código de Processo Civil, pág. 65
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tratando-se de obrigação por quantia certa, por execução, nos termos dos demais

artigos deste Capítulo.”. Ora, fácil concluir que, caso se trate de uma sentença que

condene o réu ao adimplemento de uma obrigação de fazer ou de não fazer, o

cumprimento da sentença obedecerá ao disposto no art. 461 e parágrafos, regras

estas introduzidas pela Lei nº 8.952/94 e aperfeiçoadas pela Lei nº 10.444/02. De

outro giro, caso a sentença cuide de obrigação de entregar coisa diversa de

dinheiro, seja móvel ou imóvel, sua forma de cumprimento observará o disposto no

art. 461-A, introduzido pela Lei nº 10.444/02.

Conclui-se, assim, que o art. 475-I cuida do

cumprimento da sentença que condena o réu ao pagamento de certa quantia ou,

utilizando-se de uma expressão invocada pelo legislador, sentença que tenha por

conteúdo a obrigação de “pagar quantia certa”.

2.2. Da incidência da multa de 10% pelo não

cumprimento da sentença

Segundo disciplina o art. 475-J, “Caso o devedor,

condenado ao pagamento de quantia certa ou já fixada em liquidação, não o efetue

no prazo de quinze dias, o montante da condenação será acrescido de multa no

percentual de dez por cento e, a requerimento do credor e observado o disposto no

art. 614, inciso II, desta Lei, expedir-se-á mandado de penhora e avaliação”.

Tal preceito vem para agregar força e eficácia

jurídica à sentença que reconhece o direito do credor na sentença prolatada ao final

do processo de conhecimento; faz presumir que a entrega definitiva da prestação

jurisdicional, com a decretação de procedência da pretensão deduzida na inicial,

revela a existência de uma autêntica ordem, uma determinação judicial para que o

devedor satisfaça aquele direito que se declara, sem espaço para a recalcitrância da
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parte sucumbente que, de ordinário, aguarda o início da fase executiva. Na atual

sistemática, desde que a sentença tenha transitado em julgado, o devedor tem que

pagar; e mais: deverá fazê-lo no prazo improrrogável de 15 (quinze) dias, sob pena

da incidência da multa de 10% (dez por cento) sobre o valor do débito.

Na hipótese de pagamento parcial, a incidência da

multa dar-se-á na parte adimplida pelo devedor. Nesse sentido o § 4° do dispositivo

legal em voga: “Efetuado o pagamento parcial no prazo previsto no caput deste

artigo, a multa de dez por cento incidirá sobre o restante”.

Decorrido o prazo sem que o devedor promova o

pagamento, tem incidência a multa fixada no caput do dispositivo legal. Cássio

Scarpinella Bueno chama a atenção para a correta identificação do valor sobre o

qual incidirá a multa: deverá recair sobre o quantum que seria objeto de execução,

na sistemática revogada. Em outras palavras, incidirá sobre o montante que abrange

não só o principal (o “valor da condenação” propriamente dito), mas também os juros

moratórios, a correção monetária e os honorários advocatícios fixados na sentença.

2.3. Do termo inicial do prazo de 15 (quinze) dias

A identificação do termo inicial para a contagem do

prazo de 15 (quinze) dias é tema dos mais controvertidos, capaz de gerar extensas

discussões sobre uma regra que, a princípio, parece bastante simples. Tal entrave

se deve ao laconismo da norma, que deixa de identificar qual o momento em que se

tem início a fluência do prazo.

Segundo a proposição aprovada no I Curso de

Atualização, a contagem do prazo tem início com a intimação do devedor,


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determinada pelo Juízo, de ofício ou mediante requerimento da parte, para que

cumpra a determinação judicial, esteja ela contida na sentença ou no acórdão.

Nesse sentido leciona também Cássio Scarpinella

Bueno: “Como a fluência de prazos não pode depender de dados subjetivos, parece-

me, com olhos bem voltados para o dia-a-dia forense, que este prazo correrá do

“cumpra-se o v. acórdão”, despacho bastante usual que, em geral, é proferido quando

os autos voltam do Tribunal, findo o segmento recursal ou, ainda na pendência dele e

independentemente de seu esgotamento, naqueles casos em que a execução

provisória” é admitida” 2.

O não cumprimento da determinação judicial

determina a incidência da multa prevista no caput do art. 475-J sobre o valor da

condenação.

Ao meu ver, a intimação de ambas as partes dar-se-

á por meio de seus procuradores e não de forma pessoal, invocando-se, por

analogia, a regra insculpida no § 1° do mencionado dispositivo, que cuida das

diferentes formas de intimação do devedor acerca da efetivação da penhora.

Segundo o dispositivo: “Do auto de penhora e de avaliação será de imediato

intimado o executado, na pessoa de seu advogado (arts. 236 e 237), ou, na falta

deste, o seu representante legal, ou pessoalmente, por mandado ou pelo correio,

podendo oferecer impugnação, querendo, no prazo de quinze dias”. Entender-se de

forma diversa desvirtuaria a essência do instituo do “Cumprimento da Sentença”,

que buscou dinamizar a efetiva entrega da tutela jurisdicional que, não se encerra

mais com a prolação da sentença de mérito. Ora, a citação do devedor na nova

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sistemática foi abolida, de modo que determinar a intimação pessoal redundaria em

retorno à práxis que se buscou superar.

Outra questão controvertida a ser esclarecida: nos

casos em que o quantum da condenação depender da elaboração de cálculos (art.

475-B), os 15 dias para o pagamento contam-se do “cumpra-se o v. acórdão” ou da

apresentação destes cálculos pelo próprio credor?

Conforme solução levantada por colegas no

mencionado curso, entendo que a fluência do prazo de 15 (quinze) dias independe

da apresentação dos cálculos pelo credor. De fato, as contas necessárias ao

adimplemento da obrigação são passíveis de elaboração pelo próprio devedor, parte

mais interessada em coibir o avultamento de seu débito com a incidência da multa

de 10% (dez) por cento.

Acaso o credor não concorde com os cálculos

apresentados pelo devedor, cabe ao Juízo decidir, de modo que acatada a

pretensão do credor, entendendo, assim, que se terá caracterizado o pagamento

parcial, o que fará incidir a multa de dez por cento sobre o remanescente não

adimplido, na forma do § 4° do dispositivo em voga. Na seqüência, ter-se-á início os

atos típicos de execução, ao passo que ao devedor restará ofertar impugnação,

invocando excesso de execução, na forma do art. 475-L, V, observando o disposto

no § 2°3.

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Art. 475-L. A impugnação somente poderá versar sobre:
(...)
V - excesso de execução;
(...)
§ 2º Quando o executado alegar que o exeqüente, em excesso de execução, pleiteia quantia superior
à resultante da sentença, cumprir-lhe-á declarar de imediato o valor que entende correto, sob pena de
rejeição liminar dessa impugnação.
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Em resumo: a sistemática inaugurada pela Lei n°

11.232/05 reduz, significativamente, os instrumentos processuais à disposição do

devedor com vistas ao não cumprimento do que fora reconhecido e determinado na

sentença e, em contrapartida, realça a eficácia jurisdicional da sentença (ou

acórdão) prolatada na primeira fase da atuação do Estado-juiz, viabilizando, de

plano, que o Juízo adote medidas coercitivas a fim de compelir aquele que deve a

pagar, como já havia feito nas ações que tinham por objeto obrigações e fazer e de

entregar coisa certa ou incerta.

2.4. Dos honorários advocatícios

Outra questão pertinente às alterações decorrentes

no sistema processual pátrio refere-se à fixação de honorários advocatícios, nos

casos em que flui o prazo de 15 (quinze) dias sem que o devedor tenha dado

cumprimento ao título executivo judicial.

Na forma do que dispõe o “caput” do art. 475-J,

decorrido o prazo legal e permanecendo o devedor recalcitrante, “a requerimento do

credor e observado o disposto no art. 614, inciso II, desta Lei, expedir-se-á mandado

de penhora e avaliação”.

O credor assume, assim posição tipicamente de

exeqüente, já que terá início a atividade jurisdicional de modificação da realidade

material, com a produção de atos de constrição do patrimônio do executado com

vistas à satisfação do direito do credor. E nesta hipótese, teria o causídico que

representa o credor nos autos direito a honorários advocatícios?

É preciso ponderar que a Lei n° 11.232/05 veio pôr

fim ao processo de execução fundado em título executivo judicial, fundindo a fase


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executória ao processo de conhecimento. Mas teria a nova legislação derrogado o

art. 20 § 4° do Código de Processo Civil? Ao meio ver, continuarão devidos os

honorários, acaso constatado o inadimplemento do devedor, ou seja, se decorridos

mais de quinze dias do prazo inicial fixado pelo Juízo para o cumprimento do

julgado. Tem-se, nesta hipótese, início a fase executiva do cumprimento da

sentença, de modo que a remuneração do procurador parece-me devida.

Desta forma, não cumprida a condenação tal qual

constante do título executivo judicial, o devedor, já executado, pagará o total daquele

valor, acrescido da multa de 10% (que incidirá sobre o valor principal, acrescido

ainda dos juros de mora, correção monetária, custas e honorários advocatícios) mais

a verba honorária arbitrada pelo Juízo neste segundo momento.

A única diferença, parece-me, é a postergação do

arbitramento dos honorários advocatícios, que dependerá, ainda, da postura a ser

tomada pelo devedor. Decorrido o prazo legal, o credor deverá provocar o Juízo para

que, independentemente de nova citação, seja expedido mandado de penhora e

avaliação. Acostado a tal requerimento, o credor/exeqüente deverá apresentar a

memória de cálculo, na forma do art. 614, II co CPC. O Juízo, ao deferir tal pleito,

fixa, neste momento, os honorários advocatícios, de modo que o valor total do débito

(já incluída a multa e os honorários arbitrados na execução) constará do mandado

para que seja aperfeiçoado o ato de constrição judicial.


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3. Conclusão

As alterações inseridas na sistemática processual

civil, a meu ver, são válidas e úteis, a despeito de algumas incongruências e

controvérsias trazidas por alguns dispositivos, ressaltando-se, em especial, o art.

185-A, introduzido pela Lei n° 11.277/06, que possibilita a prolação de uma sentença

de mérito (ainda que de improcedência) sem que se realize a citação da parte

adversa, postergando o contraditório para ser exercido, eventualmente, em segunda

instância.

No contexto geral, parece-me que as alterações

trazem avanços ao sistema processual brasileiro, revelando seu aspecto

instrumental, ou seja, de direito-meio para a realização do direito material que se

busca tutelar. E as alterações mais válidas foram introduzidas pela Lei n° 11.232/05,

que acabou com o processo de execução fundado em título judicial e criou a fase de

execução de sentença.

Cumpre ressaltar que no que se refere aos

processos que tinham por objeto obrigações de fazer e de entregar coisa, a fase

executiva já havia sido, se não abolida, pelo menos em muito mitigada, já que o
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legislador pôs à disposição do julgador inúmeros medidas sub-rogatórias e

coercitivas no escopo de assegurar ao credor alcançar o adimplemento imediato,

conforme se depreende dos arts. 461 e 461-A do CPC.

Umas das alterações mais substanciais trazida pela

nova legislação é a abolição da nova citação do executado para que pague o valor

ao qual foi condenado no título executivo. E é exatamente pela ausência de citação

que fica fácil concluir que não há a instauração de uma nova relação processual,

mas apenas o surgimento de uma nova fase dentro do processo de conhecimento,

dinamizando a entrega da tutela jurisdicional.

Como já asseverado, tal alteração vem revestir de

eficácia jurídica o julgado, em especial, à sentença prolatada no Juízo a quo,

naquelas hipóteses em que nenhuma das partes interpõe recurso. Isso porque

reconhecer ou declarar o direito da parte, condenando o devedor ao adimplemento

do que se revelou devido, não é suficiente para pôr fim ao conflito. Em verdade, ao

ser proferida a sentença de procedência, não remanescem dúvidas acerca da direito

da parte (ainda que apenas no plano jurídico), mas o conflito está longe de se

extinguir.

Espera-se que a nova sistemática realmente

contribua para a satisfação mais rápida e efetiva do direito do credor, ressaltando-se

a multa sancionatória prevista no art. 475-J. Mas apenas o dia-a-dia forense é que

revelará se as modificações legislativas foram suficientes para atender os anseios

dos jurisdicionados, atenuando o abismo que atualmente existe entre a lesão ao

credor e a satisfação do seu direito.


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BIBLIOGRAFIA

BUENO, Cassio Scarpenella, in A Nova Etapa da Reforma do Código de Processo

Civil, vol. 1, São Paulo, Saraiva, 2.006.

THEODORO JUNIOR, Humberto, Curso de Direito Processual Civil, vol. 1, 40ª

edição, Ed. Forense, Rio de Janeiro, 2003.

NERY JUNIOR, Nelson, Código de Processo Civil Comentado, 8ª edição, RT, São

Paulo, 2.005.

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