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WeAreYoungAndWeDesignThe21stCentury
VOGUE

Editor e Diretor Responsável:


Lucas Andrade
Diretor Executivo:
Vitor Reis
Diretor Editorial e jornalista responsavel:
Lucas Andrade
Vitor Reis
Carolina Goulart
Giuliana Kolling
Diretor de Redação:
Lucas Andrade
Redação:
Lucas Andrade
Vitor Reis
Carolina Goulart
Giuliana Kolling
Chefe de Arte:
Lucas Andrade
Edição de Arte:
Lucas Andrade
Vitor Reis
Carolina Goulart
Giuliana Kolling
Revisão de Texto:
Caio Blanco
Colaborou:
Marco Hovnanian
Frederico Fernandes

A revista WeAreYoungAndWeDesignThe21stCentury é uma publicação do grupo


de ciências sociais da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
O grupo não possui fins lucrativos

Trabalho de Ciências Sociais


Sala 2C2
Segundo Semestre
Professora Denise Paes
Junho de 2009

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WE
WEAREYOUNGAND
DESIGN
THE
21st
CENTURY
Made in USA
Brechómania
Av. 23 de maio
GM, Adapt or die
A sociedade e o sono
Green Buildings
Hotel Fox, Hotel di-
vertido
Jornada Sustentável
Só a Fibra salva
Byebye.
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ma d e
e n t e
o t a l m
T S A
no s U
Por Lucas Andrade

Camiseta de série especial da American Apparel

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Dov Charney e sua menina dos olhos, a American Apparel, estão arrasando na industria têxtil norte-americana. Tudo
isso graças ao seu marketing radical e altamente erotizado, a ética no trabalho e responsabilidade social.
A empresa defende a legalização da imigração nos EUA, dá as melhores condições possíveis de trabalho a seus fun-
cionários e de quebra ainda coloca os mesmos para estrelar as poderosas campanhas da marca. A American Apparel
virou mania, com seu fast fashion extremamente básico, conquistou o guarda roupa de todo tipo do famoso ao redor do
mundo. A empresa de Dov investe em um formato de produção totalmente diferenciado, Enquanto empresas como a
gigante espanhola da moda, a Zara, manda suas roupas para serem confeccionadas ao redor do mundo visando sempre
a redução de custos ( fabricando no Paquistão, Índia, Peru, China, Vietnã, etc.) a American Apparel opta por terra
americana, mão de obra americana e matéria prima também do tio Sam.
Com grande parte de seu quadro de funcionários sendo imigrantes a empresa defende ainda a imigração e a legaliza-
ção da mesma não só em L.A. ( aonde a confecção, os estúdios de desenvolvimento, os centros de distribuição, enfim,
toda empresa se concentra.) mas também em todo o país.
Aos 36 anos Dov Charney, o visionário dono da marca conseguiu o que pouquíssimos conseguem, uma empresa de
nome forte, que paga bem seus funcionários, oferece boas condições de trabalho e ainda de quebra, olha só, dá lucro!
É algo um tanto inspirador, no momento na qual o mundo corporativo passa, olhar a história da marca e se inspirar
seria o ideal. O lema de Charney é, “Dê aos funcionarios uma vida melhor, que eles trabalharam dez vezes melhor”. A
American Apparel resolveu ser totalmente independente e decidiu que não só ia ser tudo isso que eu já citei, mas que ia
também ser dona do seu próprio nariz no que se diz respeito a design e publicidade de modo geral, desenvolvendo não
só as próprias roupas, mas também as próprias campanhas (com os próprios funcionarios), os próprios logos, as fotos,
embalagens, etc.

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Com cortes simples, nenhuma


estampa e cores sempre vibrantes
a marca chama muita atenção,
seus anúncios erotizados e um
tanto oitentistas são bastante
interessantes e convidativos. Não
bastasse o show que a empresa
dá em modelo de negócios, ainda
posso citar sustentábilidade, ao
entrar na única loja da marca
aqui no Brasil, na Oscar Freire,
o atencioso vendedor além de
emprestar um ótimo material
institucional de circulação interna
da marca, me contou sobre as
roupas de material orgânico,
créditos de carbono e sobre o dia
da terra em que todos os funcio-
nários devem passar o dia usando
roupas orgânicas e deixar claro
para os clientes que dia é esse,
sua importância, e apresentar as
propostas sustentáveis de roupas
que eles oferecem.
O The New York Times avi-
sa, “Watch out, Gap. American
Apparel is sexier.” Com decla-
rações como essas e de dezenas
de outras publicações o sucesso
da marca se confirma, Sem a
necessidade de logos e estampas a
marca de Dov se diz mais afim de
qualidade do que de imagem, algo
bastante interessante se levarmos
em consideração que hoje em dia
a sociedade tende sempre a se
identificar e mostrar sua identi-
dade a partir de marcas e grifes
famosas.
O mundo realmente precisa de Os Looks super básicos da marca. São
todos simples, de boa qualidade e bonitos
mais empresas como a de Charney,
a American Apparel já é uma re-
ferencia no mercado corporativo,
industrial e comercial.

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A publicidade controversa que todo mundo gosta da American Apparel

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Poster da campanha Legalize L.A. que é a marca registrada da Ameri-


can Apparel

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Outdoor com Woody Allen

Publicidade com foco no público homosexual

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Brechos
eo
re-uso de
roupas
Por Lucas Andrade

Comprar em brechós é algo super hype hoje em dia, é cool chegar na rodinha de amigos e exibir seu look total-
mente feito em brechós. Existem muitos por ai, dos mais baratos aos mais caros, aqui foi feita uma seleção dos
mais conhecidinhos de São Paulo, e do, provavelmente, mais barato.
Comprovado, brechó é cool, mas é também muito mais do que isso. Comprar roupa usada significa reaproveita-
mento, consciência ambiental e social e o fim do consumo desenfreado!
É extremamente positiva a idéia do reaproveitamento, num mundo aonde sustentabilidade está em alta, ficar de
fora não é legal. Não adianta também ter essa consciência só porque é moda e causa boa impressão, isso já é um
caminho mas é pouco, é necessário se adaptar a um novo estilo de vida e o brechó é só uma pequena parte disso.
A wd-21 saiu as ruas de um dos bairros mais nobres da cidade, ingenuidade nossa, achamos que íamos encon-
trar pessoas esclarecidas e conscientes, não aconteceu. A elite paulistana é suja, isso porque não está nem ai para
toda essa onda ambiental que esta em voga. Ao abordar os mais diversos tipos pelos cafés da famosa Oscar Freire
comprovamos o que já era esperado, a juventude esta super antenada com o mundo e depende deles algo mudar.
É comum avistar madames e riquinhos jogando lixo de seus carrões importados, é comum e é triste. Mudemos!
Começar entrando nessa onda de re-uso de roupas seria interessante.
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Prateleira do famo-
so B.luxo, pequeno
templo de consumo
dos moderninhos de
São Paulo, abarrota-
da de acessórios
vintage.z

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O primeiro brechó a ser visitado


fica no começo da augusta, sentido
jardins, ali discretamente no nú-
mero 2118 fica um brechó de um
senhor simpatico com uma unica
identificação, uma sulfite A4 com
os dizeres: “brechó, qualquer peça
por 5,00” Parace até brincadeira
mas não é. O lugar tem coisas
batante interessantes, achamos
jaquetas coloridissimas da nike e
da rebook diretamente dos anos
80, blazers estruturados, muita
gola rulê (em baixa mas que pode
montar um look bacana) e muita,
muita mesmo, roupa com ombrei-
ra, o que sabemos, está super em
alta.
O humilde brechó nos reserva
algo a mais: Pode-se encontrar
os mais diversos títulos literarios
por todos os cantos do lugar, o
que começou como brechó acabou
cedendo espaço para um sebo. Um
brechó de livros para que não
conhece.
É importante dizer que quando
falamos sobre a importancia de
se comprar em brechós (falando
de sustentabilidade) isso pode se
estender aos sebos, isso porque
ao comprarmos livros usados ao
ínves de novos, estamos “salvando”
árvores, o meio ambiente, etc.

A fachada do “Bre-
chó de 5 reais.“

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É ao chegar no Juisi By Licquor


que percebemos que a mania dos
brechós realmente existe. O Juisi é
extremamente charmoso, fica num
lugar super escondido, na Galeria
Garden, na alameda Tiête, ali no
Jardins. Renata, a vendedora de
lá, também dança num dos clubes
mais badalados da cidade, o Vegas,
na Augusta centro. Muito simpatica
ela nos deixa super a vontade para
fotografar a loja e os looks, que
são, acreditem em mim, muitos.
Lá foi possivel achar todo tipo de
marca, Lacostes usadas, Colcci da
velha guarda, zoomp dos tempos
gloriosos e por ai vai. Achamos, O Juisi by Licquor,
pequeno e charmoso
para os fãs das roupas da Rihanna
e do Michael Jackson, um Tailleur
autentico Balmain, a marca que os
veste. O brechó possuí um blog com
parte de seu acervo de roupas. Para
completar os looks dá para aprovei-
tar e descolar alguns óculos de sol
usados por verdadeiras pechinchas
se comparados aos preços praticados
em shoppings. Recomendo que após
montar seu look vintage e susten-
tável lá no Juisi, passe na Rainbow
Room. É uma lojinha pequena e
magica, cheia de acessórios dos mais
diversos para usar com roupas,
para enfeitar a casa, o carro, o
ambiente de trabalho e por ai vai.
Um café também é bem vindo na
galeria depois das compras.
O Baimain Autên-
tico!

Bolsa de tênis linda,


anos 80, de couro de
evento patrocinado
pela Coca-Cola e
pela Volvo.

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O último da nossa pequena lista


de brechós leigais é o B.luxo. O
brechó é badaladissimo, muita
gente na noite paulista se veste
com ele para o fugurino, eles
possuem além disso uma boa
divulgação dentro e fora de são
paulo, isso gera uma ânumo para
o comércio. Lá no B.luxo o acervo
é bem vasto e bastante interessan-
te. Você vai com certeza acabar
trombando com os clientes de lá
dançando no Glória, no Vegas ou
na D-esdge. O sucesso do pequeno
e notavel blog não parou por ai. Os
donos (Paula Reboredo e Gil Fran-
ça) comemoraram, e acharam que
faltava mais. Foi aberta então a
B.luxo vintage, logo ao lado, aonde
só se encontrará roupas atuais e
modernas. Entrada do B.luxo

Close da vitrine com toys-art e outras coisinhas

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Julia, Sylvia e Marcele, foram abordadas na


famosa Oscar Freire e todas são clientes de
brechós por São Paulo, é unanime, elas adoram
esse fashion vintage que é proporcionado por
essas pequenas lojas da cidade.

-Brechó de 5 reais:
Rua Augusta, 2118

-JUISI BY LICQUOR:
Alameda Tietê, 43 (Galeria Garden) loja 06 * (11) 30635766 – Jardins

-B. luxo
R: Augusta, 2633 loja 16 (entre a Al. Lorena e a R: Oscar freire) Tel: (55
11) 3062-6479
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23 de Maio
Uma realidade invisível diante
dos olhos atentos do fotógrafo
Marco Hovnanian.
Por Carol Goulart

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Marco Hovnanian é professor da Univer-


sidade Presbiteriana Mackenzie, fotógrafo
profissional e pesquisador na área de
antropologia visual. Além do que, um
defensor ferrenho da adoção de práticas
não nocivas ao meio ambiente.
Foi durante uma de suas andanças pelas
incansáveis ruas de São Paulo a bordo de
sua bicicleta que, em 2002, percebeu a
existência de um cenário curioso, compos-
to por homens comuns de uma sobrevi-
vência muda, alheia ao caos urbano que
se pronuncia em uma das avenidas mais
movimentadas da cidade, a 23 de Maio.
A sensível constatação tornou-se objeto
de estudo em sua tese entitulada “Táticas
urbano-ambientais de sobrevivência dos
moradores de rua da Avenida 23 de maio”,
quando concluiu na USP o Programa de
Pós-graduação em Ciência Ambiental.
Na perspectiva do pesquisador, a docu-
mentação imagética ultrapassa o caráter
ilustrativo da fotografia. O contato mais
próximo com os desabrigados permitiu
uma compreensão aprofundada acerca do
modo de vida peculiar que se descortina
sob os viadutos. A moradia improvisada
requer o desenvolvimento de algumas téc-
nicas, relatadas por Marco em linguagem
texto-imagem. Na tentativa de adaptar-se
à falta de recursos, os moradores de rua
se apropriam de artefatos descartados pela
cidade, utilizando-se do lixo urbano de
maneira criativa ora para camuflar-se em
esconderijos de papelão ora transitando
pelas vias públicas na forma de seres
socialmente indesejáveis.
Para conhecer um pouco do trabalho de
Marco Hovnanian e entender como se
processa o conceito de sustentabilidade no
habitat dos excluídos da Avenida 23 de
Maio, aqui selecionamos alguns registros
fotográficos seguidos de curtas passagens
que fazem parte de sua pesquisa.

“O homem ordinário, segundo definição de Michel de


Certeau é ‘um Outro que não é mais um Deus ou uma
musa, mas o anônimo’”.

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“Os moradores de rua que utilizam a ecologia dos pobres, segundo


Alier, ‘apelam para valores não econômicos disponíveis em seus reper-
tórios culturais’.”

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“O conceito de cultura do embrulhamento foi criado por Loschiavo e apre-


senta as técnicas e práticas que os moradores de rua desenvolvem ‘para
a reutilização e reconceituação de materiais descartados, especialmente
embalagens’,isso se refere não somente ao aspecto físico do morador de
rua, mas também ao seu problema psiquiátrico.”

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“No alto de taludes ou em canteiros arborizados, esses moradores de rua


utilizam a cultura material de cobertas e agasalhos para se camuflar.”

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“A percepção visual que a sociedade tem em relação aos moradores de


rua, varia de acordo com a mobilidade e a forma como transitamos
na cidade. Quando caminhamos pelas ruas enxergamos o problema de
perto, por exemplo, quando pedintes desviam nosso olhar e interrom-
pem nossa caminhada, ou quando praticamente esbarramos em
corpos estirados pelo chão.”

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Por Lucas Andrade

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O mundo mudou e a GM esqueceu disso,


agora o futuro da marca depende do su-
cesso da compra da empresa pelo governo
americano e do sucesso de seus próximos
produtos. A compania investe em um
carro elétrico para voltar aos holofotes e
liderar o mercado mundial.
“Vamos reinventar o automóvel.” Assim
o CEO da General Motors, Rick Wagoner,
apresenta ao mundo o Chevrolet Volt, carro
elétrico previsto para estrear em 2011. A
verdade é que é o Volt quem vai reinventar
a GM. O carro marca 100 anos de General
Motors, um centenario comemorado em O chevrolet Volt, a aposta da GM para sua salvação
meio ao luto pela recente concordata da em-
presa, má administração, dívidas e carros
que já não conseguem ditar padrões.
Aquela que um dia foi modelo do ame-
rican dream hoje já não consegue mais
ditar tendências, está quebrada e possui
uma linha de carros antiquada e beberrona,
o que não condiz com a tendência mun-
dial de economia, design bem resolvido e
sustentabilidade. A empresa agora resolve,
tarde talvez, tentar sua revolução apostan-
do todas as suas fichas no conceito Volt.
“O chevrolet Volt representa o que a GM
quer para hoje: tecnologia associada a
design e o comprometimento com o futu-
ro, para enfrentar os desafios com o meio
ambiente”, ressaltou o CEO Wagoner.
A empresa se ve em um momento deci- O Opel Ampera, a variação Alemã do novo carro.

sivo: os tradicionais mercados Europeu e


Americano enfrentam aquela que, talvez,
seja a pior da história. Depois de 77 anos de
liderança mundial no mercado automobi-
listica a norte americana dá lugar a Toyota,
que também não está em sua melhor fase
financeira. Além de tudo automovel virou
o vilão da história na questão ambiental.
Ou seja ou a GM muda, ou os proximos 100
anos não serão muito animadores.

A nova identidade
visual da chevrolet,
visando a tendência
da sustentabilidade e
o ecodesign
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Depois de tudo isso então, nasce da empresa. “Nos próximos 10


o Volt, o primeiro carro total- anos o líder será aquele que conse-
mente elétrico a ser produzido em guir o sistema mais avançado de “ Para quem
grande escala. Sedan, com espaço propulsão acessível aos consu-
para quatro pessoas, terá potência midores e que vão conseguir o tem geladeira ou
compátivel com um motor de V6 melhor crescimento nos mercados
como o do SUV Captiva (124kw/h emergentes”, avalia Ardila. freezer, é só des-
no caso do Volt) Outra promessa para o Mercosul,
A autonomia da bateria é de é um carro mundial, o NovaEra, ligar um, para
65km e, caso haja necessidade de que maracaria também, em con-
um percurso maior, automatica- junto com o volt a entrada da GM que o consumo
mente é acionado um motor de nessa nova ordem automotiva.
combustão interna, que pode ser O carro seria um compacto pre- do Volt seja com-
abastecido com E85 (mistura de mium movido ao mesmo tipo de
alcool e gasolina usada nos EUA e propulsão do Volt. O modelo está pensado”
Europa), ou por célula de combus- sendo desenvolvido em conjun-
tível, que utiliza hidrogênio. to com a GM Mercosul e a GM tanto polêmico que foge dos
A diferença entre ele e algum matriz. É um carro totalmente padrões da industria automobi-
outro modelo híbrido é que ele inovador para empresa por que listica, mas que aos olhos dessa
possui apenas um motor prin- maraca o fim do desenvolvimen- nova confuguração econômica e
cipal, e o motor de combustão to em conjunto de carros para o industrial do mundo, parace ser
interna é menor, somente para au- Mercolsul com plataforma Opel. interessante, “o verde mostra essa
xílio. No caso dos carros hibridos Isso porque a subsidiaria da GM nova conscoencia ambiental que a
atuais, eles possuem duas fontes na alemanha agora passa para as empresa está adotando” diz Ardila.
de propulsão simultanêas, sendo mãos da Magna, com acionistas Nos resta esperar agora para ver
que o motor de combustão interna canadenses e russos no comando. se tudo isso vai dar certo. Aprova-
é o principal. O NovaEra já tem alguns pontos dos os projetos do Volt e Nova era
Os gastos com consumo são bai- definidos no que diz repeito a mo- já estão, o novo Logo idem. só nos
xissimos, o Volt é mais econômico torização e estilo. Alguns projetos resta aguardar 2011, no aniversá-
que muitos aparelhos usados em do carro já vazaram na internet e rio da General Motors.
casa, como um Freezer ou um ar confirmam que a GM tem planos
condicionado central, desligando interessantes para seus modelos
um o consumo do Volt é compen- futuros.
sado. Os dois carros (Volt e NovaEra)
No Brasil a situação é diferente, tem seu lançamento combinado
primeiramente, porque o pais usa com o lançamento de uma nova
como energia renovável o etanol. identidade visual para a marca.
Outro motivo é a inviabilidade de A famosa gravatinha dourada da
custo. “ O Volt tem de US$ 3 mil chevrolet precisava ser reiventada
a US$ 4 mil de custo a mais”, ob- para essa nova época do mercado
serva Jaime Arruda, presidente da automobilistico, Nos carros ela
GM para o Mercosul. Ele acredita continua presente, mas em 2011 o
que se for formada demanda para novo Logo será lançado na aber-
ter escala suficiente que barateie tura da Nasdaq. O novo projeto
os custos, o carro chegará ao mer- consiste em utilizar a gravata de
cado nacional. sempre de forma diferente, O que
O que Ardila diz é bem mais era dourado e já foi azul e verme-
importante do que parece. Se o lho outrora, passa a contar com
Volt reinventará a GM, os países dois tons de verde e o chevrolet
emergentes como Brasil, China, passa a ser em caixa baixa com o
Índia e Russia são fundamentais c para fora e o resto do nome para
para a venda dos novos produtos dentro da gravata. É um logo um
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GM NovaEra o proximo
it-car da marca, para
competir com os pequenos
Mini cooper, Smart e
fiat 500

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Por Lucas Andrade

Com o alto nível de desenvolvimento que a sociedade sofreu, era


inevitável que seqüelas surgissem. Com uma vasta opção de no-
vas tecnologias, investimentos pesadíssimos em desenvolvimento
e pesquisa, o estress do trabalho e a demanda cada vez maior por
profissionais extremamente bem qualificados o homem passou a
ter cada vez mais problemas com aquele que deveria significar
pelo menos 30 por cento da vida de uma pessoa, o sono.
No passado, em uma sociedade aonde toda essa parafernália
tecnológica na qual estamos acostumados ainda não existia, o
homem estava acostumado a dormir e acordar potualmente, com
o nascer do sol e o por respectivamente. Foi assim que a sociedade
funcionou durante milhares de anos, até que nos últimos 200 o
homem resolveu dar um fim em tudo isso, com suas revoluções,
o capitalismo, a chegada da energia elétrica e a demanda cada vez
maior por trabalho.
Inicialmente esse horário de sono mudou pouco, as horas a mais
que dormíamos deram lugar a horas extras e compensações com
a família por conta das mesmas. As horas extras se tornaram
cada vez mais longas e então surgiu o Happy Hour, a hora do
descanso e a comemoração no fim da semana por ter dado duro o
resto dela. Isso tudo foi cíclico e logo após essa hora de comemo-
ração e bebidas surge a cultura noturna. Os notívagos de plantão
trabalham, se divertem, se entretêm, etc. só que pela noite. Come-
çaram a surgir novos tipos de comportamento social e cada vez
mais o sono foi deixado para o segundo plano. As necessidades
humanas passaram a tomar o precioso tempo de descanso na qual
tínhamos tempo vago antes.
Os hábitos noturnos de uma sociedade acabam sempre sendo
parecidos, diferentes tribos e tipos de ambiente abertos durantes
longas horas durante a noite, muitas vezes bastante democráticas
essas noites tem de tudo. Os dotados de insônia adoram.
O homem perdeu suas longas horas de sono para o trabalho
principalmente e isso pode causar uma outra coisa, o excesso de
sono e os consutórios terapêuticos extremamente lotados de pesso-
as assustadas com a mesma coisa, a narcolepcia.
O ser humano vive, atualmente, de forma destrutiva e desregra-
da, o homem está ficando louco.

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Por Giuliana Kolling

O que são eles? – Um Green bulding, ou prédio verde, ou ainda edifício Sustentável é definido por uma construção
que visa aumentar a eficiência no uso de recursos – água, energia e materiais, enquanto reduz os impactos na saúde
humana e no meio ambiente, desde a construção até o funcionamento interno. O planeta hoje pede, pois vivemos em
um mundo de recursos finitos, já tendo explorado grande parte dele. Os green buildings são a conseqüência do uso da
sustentabilidade na arquitetura, ou, mais conhecida como arquitetura sustentável., São concebidos e construídos com
o objetivo de gerar menores impactos no meio ambiente levando-se em conta uma série de cuidados, como controle de
erosão e sedimentação do terreno, separação e armazenagem de resíduos recicláveis, utilização de madeira de refloresta-
mento, redução do consumo de água, entre outros itens.
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Em evidência, a arquitetura sus- Entre as características estão:


tentável vem tendo uma procura - Todos os sanitários possuem dispositivos economizadores de água, mictórios com
enorme, não somente por fornece- fechamento automático, torneiras com sensor de presença e torneiras gerais com
dores, mas por clientes também. restritores de vazão.
Uma alternativa para iniciar a - Priorizou-se nos projetos o uso de equipamentos que consomem menos energia
atitude sustentável está nos selos de (monitores, impressoras, etc.), como os monitores que têm o selo de eficiência Ener-
certificação de madeira legal, isto gy-Star. Nas salas de conferência, o uso de tecnologia de última geração permite a
é, madeira de reflorestamento ou troca digital de informações, economizando papel.
reutilizada.Já, outros critérios são - No sistema de ar-condicionado, foram utilizados equipamentos com gases refri-
construções com características que gerantes de impacto reduzido na camada de ozônio. Também possui sistema de
levam em conta a eficiência energé- monitoração de ar, isto é, garante temperaturas confortáveis a todos, e é de baixo
tica, a economia de água, materiais consumo. Além do ar-condicionado, há a setorização da iluminação (tecnologia
sustentáveis, conforto, gestão de LED), que possibilita o controle individualizado, gerando redução de energia.
resíduos, acessibilidade, responsabi-
lidade social, etc.
Existe o selo LEED, que é o selo
de certificação de responsabilidade
social, e para obtê-lo, são avaliados
69 critérios, cada um valendo um
ponto. Com 26 pontos, já se pode
receber a certificação leed básica.
Na América Latina, o primeiro
escritório a receber essa certificação
é a sede do banco Morgan Stanley,
e foi construído pela Athié Wohn-
rath, ocupando um andar e meio
no Edfício Faria Lima Square,
em São Paulo. Ele possui madeira
certificada (selo FSC) em todo o
mobiliário, a localização em região
bem equipada e sistema de ar- - O escritório foi projetado de modo a se aproveitar ao máximo os elementos cons-
condicionado com caixas de volume trutivos já existentes, como paredes, pisos e forros. Assim, minimizaram-se as
de ar variável. A WD21 foi atrás de demolições e a geração de resíduos. Além disso, durante a obra, os resíduos foram
saber mais algumas propriedades desviados de aterros sanitários para triagem e reciclagem. Houve também a aplica-
dos escritórios do banco Morgan ção de tintas somente à base d’água, evitando resíduos tóxicos.
Stanley e Casa Office, projetados - Como o prédio já possuía coleta de lixo seletiva, foram instalados sistemas inter-
pela Athié Wohnrath. nos para que todo o lixo do escritório seja separado com maior facilidade.
- Integração de elementos naturais ao ambiente de trabalho - a maioria dos postos
“Existe o selo de trabalho tem vista para a área externa. Há também o uso de pedras locais de
LEED, que é o selo jazidas certificadas (permite a extração controlada e incentiva o desenvolvimento
regional). O forro é acústico, proporcionando maior qualidade de trabalho e bem-
de certificação de estar dos funcionários.
- Foram usados materiais 100% recicláveis nas divisórias (aço e vidro), os assentos
responsabilidade possuem 33% de sua fabricação vinda de material reciclado e são 100% recicláveis
ao término de sua vida útil., além do uso de madeiras com 100% de sua origem
social, e para obtê- certificada e carpete de material reciclado, 100% reaproveitável ao fim de sua vida
lo, são avaliados 69 útil.
- Tecnologia para videoconferência reduz o número de viagens, diminuindo a
critérios, cada um emissão de CO2, e equipamentos de telefonia VOIP de alta qualidade reduzem gas-
tos de comunicação e em cabos a serem utilizados.
valendo um ponto.”
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É sempre bom lembrar que


passamos ao redor de 90% de
nosso tempo dentro de edificações.
O compromisso com a respon-
sabilidade socioambiental e com
a qualidade de vida das pessoas
é um processo contínuo que não
acaba com a certificação e que
não implica, necessariamente, em
maiores gastos, mas no uso cons-
ciente de materiais e recursos e na
implementação de novas práticas e
costumes.

Green Building construido


em Dubaí, a capital desse
tipo de construção

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Por Giuliana Kolling

O Hotel Fox é definido como o hotel mais criativo do mundo. Basta procurar no Google, e a descrição será “The
world's most exciting and creative lifestyle hotel”. Isso porque esse hotel, que fica em Copenhagen, na Dinamarca,
tem cada quarto personalizado. Mas calma lá, isso tudo será bem diferente do que já se viu: os quartos são grafita-
dos por artistas do mundo todo. Cada quarto tem uma identidade diferente, e a farra tem um preço, que varia para
aproximadamente 500,00 euros por noite (e por pessoa), isso só para dormir. Dependendo do pacote e do tamanho
do quarto, esse preço pode variar muito. Nós, da WD21 ficamos um tanto quanto curiosos, e demos uma olhada nos
quartos super cool e nos serviços que o hotel oferece.

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Os serviços do hotel variam entre:


- Internet totalmente free no lobby
e em todos os quartos;
- TV LCD que pode ser utiliza-
da como segundo monitor para o
computador;
- Kits minibar (ressaca, filmes ou
namorados, feitos para cada situa-
ção).
- Revistas e jornais internacionais;
- Todos os quartos são para não-
fumantes;
- Buffet de café-da-manhã
- Lounge com serviços de café e
bar;
- Terraço
- Restaurante
- Para aluguel: Bicicletas e iPods.

Além de tudo isso, existem algu-


mas ofertas especiais. Os quartos
do Fox têm estilos variados, e você
pode experimentar o Japanese Gar-
den, o quarto Sensuality, ou talvez
o King’s Forest. Existem inúmeras
possibilidades. Não se pode trocar
de quarto, uma vez que se elege um
deles, a menos que seu pacote seja
o “Tour de Fox”, em que você pode
experimentar três quartos diferen-
tes em três noites. Recomenda-se
que a reserva do pacote seja feita
antes, para que você consiga todos
os quartos desejados.
Caso você seja mais “jovem”, e
tenha entre 18 e 30 anos, o hotel te
dá um desconto de 25% no valor do
pacote. “Don’t miss Kopenhagen”, é
o lema do pacote. Isso com café da
manhã e Buffet inclusos, indepen-
dente do quarto escolhido. Além
disso, sua estadia no Hotel Fox ga-
rante descontos nas melhores casas
noturnas de Copenhagen, graças a
uma parceria entre o hotel e alguns
clubes de lá. Porém, a oferta vale
somente para Sextas e Sábados.

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O que você precisa saber antes de tudo:

Reservas:

Devido às peças de arte únicas que cada quarto possui, os


quartos são para não fumantes.

Não é possível trocar de quarto durante a estadia, em hipó-


tese alguma.

Fone: +45 33 13 30 00

Central de Reservas: +45 33 95 77 55

E-mail: hotel@hotelfox.dk

Os valores são por quarto e incluem uma taxa de 25US$ pelo


serviço.

www.hotelfox.dk

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Jornada Sustentável Por Carol Goulart

Conferência Internacional Ethos 2009

Acontece de 15 a 29 de Junho em São Paulo.


Evento promovido pelo Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social e realizado pelo UniEthos – Educação
para a Responsabilidade Social e o Desenvolvimento Sustentável, em parceria com o Instituto Akatu pelo Consumo
Consciente, do Movimento Nossa São Paulo, da Rede Brasileira do Pacto Global e da São Paulo Turismo.

Local: Hotel Transamerica – São Paulo-SP


Informações pelo telefone: (11) 3514-9910

1ª Jornada Nacional de Arquitetura Inclusiva

Acontece em São Paulo nos dias 16 e 17 de junho de 2009.

O evento visa ampliar a discussão sobre a importância desse tipo de projeto no mercado de negócios imobiliários, bem
como sobre produtos e serviços que atendam às exigências legais de acessibilidade.
É organizado pelo IBA - Instituto Brasil Acessível e IBDA - Instituto Brasileiro de Desenvolvimento da Arquitetura.

Local: Milenium Centro de Convenções - Secovi-SP


rua Dr. Barcelar, 1.043, Vila Mariana, São Paulo-SP
Horário: das 8:00hs às 17:30hs.
Informações pelo telefone: (11) 3887-9496 - ramal 32.

Prêmio ECOLEO de Design


Inscrições gratuitas até 26 de Junho.
O objetivo deste prêmio é estimular o uso de madeira certificada como forma de contribuir para a proteção do meio
ambiente. Os produtos devem causar o mínimo impacto no meio ambiente e o uso de recursos naturais deve ser racio-
nal.
Informações pelo telefone: 11 55715005 das 14:00 as 18:00 horas.
E-mail: premioecoleo@designenatureza.com.br

Fórum EcoTech
Acontece em São Paulo dia 15 de Julho, em Salvador dia 19 de Agosto, em Belo Horizonte dia 02 de Setembro, em Porto
Alegre dia 22 de Outubro, no Rio de Janeiro dia 11 de Novembro e em Curitiba dia 09 de Dezembro.
O Fórum EcoTech é o maior evento relacionado a Sustentabilidade da Construção já realizado no Brasil. Com conteúdo
técnico de alto nível, o evento é itinerante por diversas capitais brasileiras e reune especialistas do meio acadêmico e do
mercado, brasileiro e internacional, para a promoção de debates sobre os principais aspectos relacionados à sustentabili-
dade na Arquitetura e Construção de edifícios.
Em cada edição são abordados relevantes temas em formato dinâmico, entre eles: eficiência energética dos edifícios,
políticas públicas e incentivos, certificação e regulamentação, tecnologias construtivas, sistemas e equipamentos, ten-
dências internacionais.
Informações pelo telefone: 11 2626 0101
Fax: 11 3868 3090 E-mail: sac@amaisc.com.br

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Sustainable Innovation 09

Acontece nos dias 26 e 27 de Outubro em Farnham Castle-UK.

A 14ª edião da conferência internacional oferece uma plataforma de discussões acerca das oportunidades e desafios
futuros relacionados ao design, desenvolvimento e comercialização de inovações com baixa emissão de carbono.

Informações pelo telefone: + 00 44 (0) 1252 89277


Fax: + 00 44 (0) 1252-892747
E-mail: mcharter@ucreative.ac.uk
Website: www.cfsd.org.uk

2° Simpósio de Design Sustentável

Acontecerá nos dias 5 e 6 de Novembro, em São Paulo.

É um dos mais importantes eventos científicos da América do Sul sobre design sustentável, endossado pelo Progra-
ma Ambiental das Nações Unidas (UNEP), Associação de Ensino e Pesquisa de Nível Superior de Design do Brasil
(AEND | Brasil) e Rede Brasil de Design Sustentável. Em sua segunda edição discute conceitos, ferramentas e
metodologias do design que contribuam com o desenvolvimento sustentável da sociedade. O evento este ano conta
com palestras de quatro sumidades internacionais no campo do design sustentável: Jan Carel Diehl, John Thackara,
Mugendi M’Rithaa e Simon Jackson.
Local: Universidade Anhembi Morumbi – Campus Morumbi, Av. Roque Petroni Jr., 630, São Paulo-SP.
Informações pelo telefone: (11) 5095- 5634
E-mail: medesign@anhembi.br

2° Congresso Ibero-Americano Sobre Habitação Social - “Por uma nova abordagem”

Entre 24 e 27 de novembro de 2009 acontece, em Florianópolis.

Promovido pela UFSC, o evento debaterá temas como produtividade, redução de custos e outras estratégias disponí-
veis para a melhoria dos setores ligados à habitação social.
A programação inclui uma conferência magna e mesas redondas que discutirão os aspectos sociais, econômicos e
tecnológicos relacionados ao assunto.

Local: Hotel Torres da Cachoeira, praia de Cachoeira do Bom Jesus, Florianópolis – SC.
Contato pelo email: assessoriaghab2009@iceventos.com.br

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2009 Só a fibra salva!


Por Vitor Reis

No dia dois de fevereiro de 2007, a Assembléia Geral das E pesquisando sobre o assunto encontramos um estúdio
Nações Unidas declarou que 2009 seria o Ano Internacional carioca chamado Fibra Design, que realiza vários projetos
das Fibras Naturais, conforme a resolução 61/189. Ocorreu,no visando sustentabilidade e claro,utilizando fibras naturais e
dia 22 de janeiro, em Roma, Itália, o lançamento oficial do muita criatividade.
projeto. Os objetivos são a criação de estímulos à produção de
fibras de origem animal e vegetal. O Ano Internacional das Quem são?
Fibras Naturais integra o programa Objetivos de Desenvolvi- A Fibra é um estudio de inovação em design sustentável
mento do Milênio, proposto pela ONU. que enxerga o design como uma ferramenta capaz de en-
O Ano das Fibras pretende promover e divulgar melhor as frentar a transição da sociedade rumo à sustentabilidade, e
aplicações destes materiais em vários setores da sociedade. de promover o surgimento de uma nova geração de mate-
A notícia é um prato cheio para países como o Brasil, que riais, processos, produtos e serviços mais sustentáveis.
possui uma enorme variedade de matéria-prima e desenvolve
trabalhos na área. Como Trabalham?
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Ali- Hoje, a Fibra trabalha sua missão em 3 planos comple-
mentação (FAO) foi o órgão que propôs o Ano Internacional mentares, inseridos em um sistema de valores focado nos
das Fibras Naturais. A resolução 61/189 convida a FAO a pilares da sustentabilidade
coordenar o esforço conjunto de governos, iniciativa privada e
organizações não-governamentais na busca de parcerias para PESQUISA
desenvolver a indústria de fibras naturais. O documento des- Absorção, geração e multiplicação de conhecimento
taca ainda a importância das fibras naturais como alterna-
tiva sustentável. Além disso, em muitos países a produção e DESENVOLVIMENTO
processamento destas fibras tornaram-se fonte de renda para Ações voltadas a implementação de atividades sustentá-
pequenos produtores e desempenham papel importante em veis e inovação de processos
economias regionais. O potencial do setor é vasto, mas desde a
década de 60 perdeu muito espaço para as fibras sintéticas. DESIGN
Mas estamos em 2009, e o ano será marcado por diversos Atributos comerciais - valor agregado do produto bra-
eventos relacionados às fibras naturais. Ao redor do mundo, sileiro - respeito a diversidade e tradições culturais - fer-
encontros, congressos e simpósios serão palco para a troca de ramenta de inovação - apoiado pelos pilares de pesquisa &
experiências entre produtores, pesquisadores, autoridades go- desenvolvimento - ponta da inovação
vernamentais e indústria. De acordo com o site oficial do Ano A Fibra dispõe, alem disso, uma base de dados de produtos,
Internacional das Fibras Naturais, dois eventos vão ocorrer materiais e tecnologias desenvolvidos com base em concei-
no Brasil: tos de desenvolvimento sustentável. Fruto de um trabalho
constante de pesquisa, esta ferramenta representa um
- Conferência Técnica sobre Fibras Naturais, no mês de diferencial competititvo nos projetos de design realizados
julho, em São Paulo pela empresa.
- Congresso Mundial de Fibras Naturais, previsto para se-
tembro, em Salvador

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Como funciona a Fibra

A fibra possui uma série de indicadores de sustentábilidade


para que possa ocorrer o desenvolvimento de um projeto sus-
tentavel Além desses indicadores sustentáveis, a fibre possui
um processo de desenvolvimento para todos os materiais
sustentáveis produzidos e utilizados pela empresa.

Para saber mais:

http://www.fibradesign.net
http://www.naturalfibres2009.org

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BRASIL

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