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a ! Ministério . 4 a Ti daEducagdéo Um Pals DETTODOs Geréncia de Apoio ao Ensino Coordenadoria de Recursos Didaticos SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA ELETROTECNICA CARLOS CESAR DOELLINGER SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA Vitoria - ES 2005 ETFES ‘ ‘ im) SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA ol & __) ( : ‘) GERAGAO CAPITULO I - PLANEJAMENTO 1. RECURSOS HIDRELETRICOS MUNDIAIS BACIAS HIDROGRAFICAS BRASILEIRAS . RECURSOS HIDRELETRICOS ECONOMICAMENTE APROVEITAVEIS NO BRASIL E NO ESPIRITO SANTO Estima-se que existam no mundo, recursos hidricos da ordem de 3.750.000 MW, dos quais aproximadamente 1/4, ou seja, cerca de 939.000 MW seriam econdmicamente aproveitaveis. Esses recursos nao muito consistentes servem, entretan- to, para confronto entre alguns paises e nos da uma idéia de grandeza de poténcia instalada hidraulica que poderia existir no mundo. = evidente que o proprio desenvolvimento por que passam os paises, haja visto o caso do Brasil - encarrega-se de alterar, as vezes, esses nimeros, através de novas pesquisas e reconhecimentos, Por outro lado o conceito economicamente aproveitavel pode variar de Pais para Pais e até mesmo de uma época para outra. © quadro I nos mostra um confronto entre alguns paises, entre eles o Brasil. Esses_indicadores nos_mostram a posicao privilegiada do Brasil em recursos hidricos em relacdo a paises altamente desenvolvi- dos, com uma taxa KW/KM? que se situa em nivel superior 4 atual media mundial. Geograficamente esses recursos brasileiros encontram-se em 8 (oito) bacias hidrograficas; a bacia do rio Amazonas, a bacia do Rio Tocantins, a bacia do Atlantico Norte/Nordeste; a bacia do rio sao Francisco; a bacia do Atlantico Leste; a bacia do rio Parana; a bacia do rio Uruguai e a bacia do Atlantico Sudeste. QUADRO RECURSOS ECONOMICA- * PAisES AREA MENTE APROVEITAVEIS | RECURSOS/AREA (Mia) (KW/KM’ ) U.R.S.S. 22.700.000 125.000 5,60 CANADA 9.960.170 62.000 6,22 E.U.A. 9.363.032 64.000 6,84 BRASIL 382.500 82.500 9,69 INDIA 3.288.251 24.000 7,27 CHINA 9.778.286 86.000 8,77 JAPAO 368.303 13.000 3,25 SUB-TOTAL 63.540.007 456.500 7,18 RESTANTE 47.800.000 482,500 10,20 TOTAL 110.840.007 939.000 8,47 Cumpre observar, entretanto, que esses recursos _ vem sendo estudados e também explorados sob o ponto de vista _energético, sem levar em conta as bacias geograficamente e sem a divisdo do Brasil em “Regioes Eletro-econdmicas". Segundo essa conceituagao, o Brasil esta dividido em 5 (cinco) regides eletro-econémicas, que sao: 12) Regiao Norte, compreendendo os estados do Para,Ama~ zonas, Acre e Territérios federais de Roraima, Rondénia e Amapa. (Pkeina 02 SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA ETFES 28) Regido Nordeste, compreendendo os estados da Bahia, | Alagoas, Sergipe, Pernambuco, Paraiba, Rio Grande do Norte, Ceara, P aui e Maranhao; 32) Regido Sudeste, compreendendo os estados do Espiri to Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Sa Paulo; 42) Regio Centro-oeste, compreendendo os estados de Ma to Grosso, Goias e o Distrito Federal; 52) Regiao Sul, compreendendo os estados do Parana, San- ta Catarina e Rio Grande do sul, Através de comités como o_da CANAMBRA_(Consércio Brasi- leiro-Canadense) para a regiao Sudeste (4 época regiao Centro-Sul), do comité coordenador dos estudos energéticos da regiao Nordeste, foram estudados varios cursos de rios brasileiros, alguns dos quais foram ou estdo sendo explorados econémicamente. Assim, até 1974, 0 Brasil tinha cerca de 55.767 MW de Poténcia instalada em usinas acima de 100 MW. No Espirito Santo, os rios eminentementes Espirito-San- tenses econémicamente aproveitaveis sao raros, destacando-se entre eles o Rio Santa Maria, onde foram construidas as usinas de Rio Boni- to (16,8 MW) e Suiga (30 MW). Esse rio permite, ainda, dois outros a- proveitamentos que somados poderao nos da cerca_de 110 MW o que, nos dias de hoje, parece nao ser aconelhavel em razdo da mudanga de esca- la sofrida, pelo mercado do Espirito Santo. Entretanto, no Baixo Rio Doce, em territério Espirito- -Santense foi possivel explorar o aproveitamento hidrelétrico que to- mou o nome de usina hidrelétrica de Mascarenhas com a poténcia instala da de 115,5 MW, em sua primeira etapa da construcgao de 154 MW na eta— pa final. . © que é certo, porém, € gue os recursos conhecidos no Espirito Santo, e parece que todos j4 sao razoavelmente conhecidos,nao sao suficientes, mesmo que explorados, parasuprir o mercado atual, e muito menos o futuro. As estimativas do potencial hidrelétrico evoluem 4 me- dida em que informagées mais precisas sobre os diversos aproveitamen- tos vao se tornando disponiveis. Até meados da década de 50, 0 conhe- cimento do potencial hidrelétrico brasileiro era muito precario, mes- mo em relagao a regiado Sudeste. . . Por volta de 1959/1961, época em que j4 eram melhor co nhecidas as potnecialidades de alguns aproveitamentos de grande por- te, como Paulo Afonso, Xing6, Itaparica, Urubupunga, Furnas, Estreito e outros, totalizando cerca de 33.000 MW foi feita nova avaliagao do pontecial brasileiro - desta vez ja incluindo, embora de forma muito precaria, a bacia amazénica - da qual resultou a estimativa global de | 100.000 mw. De 1963 a 1965, o Comité Centro-Sul realizou um inven- trio das principais baciais da regiao Sudeste, que constitui o pri- meiro levantamento global de potencial regional. Os numeros correspon dentes representam o potencial considerado, na época, competitivo, em termos de custos, com a geragao a dleo. Como resultado, chegou-se a estimativa global de 150.000 MW. . Posteriormente, esses estudos foram estendidos 4 _ re~ gio sul, enquanto se iniciava, sob a orientacdo, do Comité Coordena- Gor de Estudos Energéticos da Amazonia - ENERAM, o levantamento dos potenciais convenientemente proximos aos principais polos de _desen- volvimento da regido, realizado por diversos consultores _nacionais. Pouco depois também foi feito o inventario da bacia do rio Sao Fran- cisco, sob a orientacao do Comité Coordenador dos Estudos _ Energéti- cos da Regiao Nordeste - ENENORDE, que ainda coligiu estudos prelimi- nares, previamente realizados para as demais bacias da regiao. PAGINA ETFES 7) Esses levantamentos do potencial permitiram on) progressivamente a parcela de recursos inventariados, tendo porém si- do mantido como valido até 1978, o valor global de 150.000 MW, estima do em 1966. SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA O inventario do potencial da bacia Tocantins-Araguaiae alguns afluentes da margem esquerda do rio Amazonas, bem como a inclu sao de uma avaliacao de escritorio das partes ainda nao inventariadas no Pais, feita pela ELETROBRAS em 1978, permitiram atualizar a esti- mativa global do potencial para 209.000 MW. Essa estimativa nao consi dera, ainda, a possibilidade de aproveitamento no curso principal do Rio Amazonas, nem nas areas sedimentares de sua bacia. Do potencial global 45,68 representam a parcela estima da. Atualmente, a ELETROBRAS trata de estender a area inventariada, pa ra se ter um conhecimento cada vez mais preciso das disponibilidades de desenvolvimento de energia hidrelétrica do Pais. Para isso, atra- vés de suas empresas controladas, a ELETROBRAS, vem desenvolvendo es- tudos nas bacias dos afluentes 4 margem esquerda do rio Amazonas, na bacia do rio Xingu e, na Regido Sul, na bacia do Rio Uruguai. Esses estudos e outros, futuros, permitirao determinar corretamente a par- cela do potencial que é hoje estimado e estabelecer qual o montante que podera ser aproveitado em fungao de seus custos. Para chegar-se ao potencial hidrico brasileiro de 209.000MW intalados, toma-se por base a divisdo do Pais nas suas prin cipais bacias hidrograficas. A maior bacia hidrografica do Pais é a parte brasilei- ra da bacia amazénica, que possui 3.985.000km* (os outros 2.350.00km* esto fora do Brasil, nos paises limitrofes). . . A segunda bacia hidrografica em tamanho é a do rio Pa~ rana. Na parte brasileira dessa bacia tem-se 1.237.00 km. Segue-se a bacia do Atlantico Norte-Nordeste, constituida de rios menores que correm diretamente para o Atlantico, e que possui 885. 000km?. _Tem-se ainda a bacia Araguaia/Tocantins, com 803.000km’; a bacia do Sao Fran cisco, com 631.000 km’; a do Atlantico na regiao leste do Brasil, com 569.000km*; a bacia do Atlantico Leste, composta pelos rios que cor- rem para 0 Atlantico na regido leste do Brasil, com 569.000km?; a ba~ cia do Atlntico Sudeste, com 224.000km? e a bacia do rio Uruguai, com 178.000km?. Do ponto de vista regional tem-se utilizado a divisao normal do Brasil nas suas cinco regides geograficas, mas, para efei- to de recursos hidricos, divide-se a regiao Centro-Oeste, incorporan do uma parte 4 regiao_chamada Norte/Centro-Oeste, que inclui os rios da Amaz6nia, e outra & regiao Sudeste/Centro-Oeste, que inclui os rios da bacia do Parana. ENERGIA FIRME-MW Medios | POTENCIA 31 ANO __ |CONHECIDATESTINADAT TOTAL] INSTALADA Mw OBSERUACUES Anterior - - 7.500 15.000 ~ Nenhuma bacia inven- tariada 1955, - - 13.000 26.000 - Conferéncia Interna~ cional de Genebra 1961 17.000 | 33.000 | 50.000) 100.000 ‘| Primeiras estimativ. globais incluindo a bacia amazénica 1966 42.000 33.000 75.000 150.000 = Incluindo o inventa- rio da Regido Sudeste| | 1978 56.900 47.600 104.500 209.000 - Incluindo inventario | das regides Sul e Nor| deste bacia Tocantis- 1988 65.800 59.200 125.000 228.00 Araguaia e avaliagao preliminar de toda ba| cia do Rio Amazonas. ) ETFES } (Pieina ENCIA SISTEMAS ELETRICOS DE POTi 04 u BLS3QUON sl oavwiisa TayNogsio vaNty OOvIEYANANT TaNNodsia vaNy oyomusnos wa = ‘90 ooWui3AoWY BWUId VISU3Na orsoz] vos | vie ew [evo] ow | ote ore Tvioa we es zee | eo vor vo ans vel : vse | 19 26 e701 | ausso-cuunavausaons $0 ss | co ee ee ‘B1S3000N rol re fer] ove | en ve '31830-041N30/310N foaymissaloovemnanw| o¥2naisioo foawwizsa | oavmwsnanni| oyanuusnod amon W310 | wos] wa_n0 ‘Tannodsia vont [oawianower ‘Tanwoasia vow [oowrrous] o y 1 9 ay (MMW 30.S2UVHTIN 3. 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RIO IGIACU FOZ DO AREIA 603 2.460 Em construgao | SEGREDO 830 1.540 Em estudo SALTO SANTIAGO 876 2.000 Em construgao SALTO OSORIO 645 1.050 Construida SALTO CAXIAS 384 624 Em estudo CRUZEIRO 325 498 Em estudo CAPANEMA 569 945 Em estudo RIO PARANAPANEMA JURUMIRIM 50 98 Construida XAVANTES 180 414 Construida L.N.GARCEZ 53 70 Construida CAPIVARA 334 641 Construida TAQUARUCU 213 500 Em projeto ROSANA 154 320 Em projeto RIO TIETE . BARRA BONITA 33 140 construida BARIRI 42 143 Construida IBITINGA 44 132 Construida | PRoMISSAO 75 264 Construida _ N. AVANHANDAVA 259 300 Em construcao RIO GRANDE FURNAS 500 1.216 construida | M. DE MORAES 253 477 Construida | ESTREITO 421 1.049 Construida JUAGUARA 295 639 Construida VOLTA GRANDE 168 380 Construida PORTO COLOMBIA 183 319 Construida MAR IMBONDO 601 1.444 Construida AGUA VERMELHA 562 1.380 Construida aro ninco ern | ETFES J > PRINCIPAIS ENERGIA FIRME| _CAPACIDADE 5 USINAS MW-MEDIOS INSTALADA-MW Cl RIO PARANATBA EMBORCACAO 465 1.000 Em constru¢ao ITUMBIARA’ 822 1.081 Em construgao C. DOURADA 354 416 Construida SAO SIMAO 1.110 2.688 Em construgao RIO PARANA TTAIPU * 3.750 6.300 Em construgio | ILHA GRANDE 947 1.813 Em estudo | PORTO PRIMAVERA 772 1.800 Em projeto JUPIA 796 Leal. Construida ILHA SOLTEIRA 1.404 3.230 Construida * Considerada apenas a parte brasileira - 508 RIO SAO FRANCISCO TRES MARIAS 190 388 Construida PARATINGA 207 440 Em inventario SOBRADINHO 435 1.050 Em construgao oRocd 352 515 Em inventario BO 429 595 Em inventario ITAPARICA 875 2.500 Em projeto MOXOTO-P. AFONSO 1.878 4.424 Construida XINGO 1.745 3.276 Em estudo_ PAO DE AGOCAR 377 489 Em inventario RIO ARAGUATA_ COUTO MAGALHAES 108 220 Em estudo_ BARRA DO PEIXE 159 280 Em inventario SANTA ISABEL 1.260 1.761 Em inventario RIO TOCANTINS SiO FELIX 648 1.328 Em estudo_ PEIXE 590 1.059 Em inventario CAROLINA 1.143 2.227 Em inventario SANTO ANTONIO 970 1.370 Em inventario PAGINA) 07 SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA (ETFES CAPITULO II - ESTUDO DE MERCADO, INVENTARIO HIDRELETRIC( VIABILIDADE TECNICO_ECONOMICA ; _ESTUDO__DE rNTRODUGAO . . © primeiro planejamento realizado no setor de energia elétrica - brasileira ocorreu em 1962, quando o governo Federal foi buscar a experiéncia dos técnicos canadenses através da firma CANAM- BRA (Consorcio Canadense- Brasileiro), cuja responsabilidade foi_ 0 planejamento setorial da regiao Centro-Sul, hoje denominada regiao su deste. . . © relatério do comité coordenador dos estudos energéti- cos da regido Centro-sul, representa, assim, 0 primeiro estudo de avaliagao dos recursos hidricos economicamente aproveitaveis, reali- zados no Brasil. . Tal relatério foi aprovado pelo governo brasileiro em 1967. Posteriormente, j4 com a experiéncia de profissionais brasileiros, foram criados 3(trés) outros comités, um para a regiao Norte, um para a Regiao Nordeste e um para a regido Sul, todos com o mesmo objetivo, isto é, para um periodo considerado, dimensionar 0 mercado energético nacional e inventariar os recursos hidrelétricos economicamente aproveitaveis. Em sintese, os estudos de planejamento dessa natureza desenvolvendo-se em 3 (trés) fases: 12 Fase: estudo de mercado 28 Fase: pre-inventario ou inventario hidrelétrico 32 Fase: estudo de viabilidade técnico-econémico. 12 FASE: ESTUDO DE MERCADO Inicialmente, o estudo deve fixar, entre outros elemen- tos, nos "termos de referéncia", os "polos de desenvolvimento" ou sim plesmente a area abrangida e o tempo de projegao dos elementos esti dados. Por exemplo, no estudo da regido Norte foram —fixadas como "areas prioritarias e polos de desenvolvimento"; - Belém, estado do Para _ - Santarém, estado do Para _ - Monte Alegre, estado do Para . - Macapa, territério federal do Amapa - Manaus, estado do Amazonas - Tefé, estado do Amazonas - Boa Vista, territorio federal de Roraima - Porto Velho, territério federal de Rondénia - Rio Branco, estado do Acre. . © periodo considerado no (estado) estudo é, geralmente, de 10 (dez) a 15 (quinze) anos. . © planejamento das regides Norte e Nordeste considerou um periodo de 15 (quinze) anos (1970/1985). © desenvolvimento do estudo de mercado exige "priori" a fixag&o de uma “metodologia do mercado" ou de uma "metodologia_ das projegées do mercado", as quais variam oy podem variar de regido para regiao e de consultora para consultora. £ um trabalho que depende de muita experiéncia e sensibilidade, para que os nimeros finais estejam proximos da futura realidade. Entretanto, qualquer que seja a metodologia empregada, ela estara apoiada no comportamento do consumidor, o qual esta divi- dido nas seguintes classes: - Residencial, Comercial, Industrial, ru- ral, Poderes Publicos, Servigos Piblicos e Iluminacao Publica. =meorer ») oa ETFES 08 SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA J) = A pesquisa para essas classes de consumo devera ser feita junto as empresas concessionarias de geracao, transmissao e dis- tribuigao de energia elétrica, prefeituras municipais, servigos de a- bastecimento d'agua, saneamento e irrigacdo, setor de demografia do IPEA, BNH, COHAB'S, Orgaos de desenvolvimento, tais como: SUDENE, SU- VALE, SUDAM, Bancos de Desenvolvimento etc... No caso do mercado industrial, deve-se ter cuidado es- pecial quando a pesquisa mostrar a tendéncia do polo ou regiao indus- trializar-se, principalmente se os blocos de energia forem significa- tivos_diante do mercado total. nesse caso, esses blocos de energia nao deverao entrar na projecao estabelecida para as industrias de pouca signficagao. Com os niimeros finais do mercado, podem ser _calcula- dos os requisitos de geragao e demanda para o periodo em consideragao. Na pagina seguinte, a titulo de orientagado, mostra-se no quadro II os "requisitos de geracdo e demanda maxima, | da regiao Nordeste, observando-se que o Nordeste Ocidental compreende os esta- dos do Maranhao e do Piaui, e o Nordeste Oritental compreende os esta- dos restantes da regiao, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, rio Grande do Norte e Ceara. QUADRO II -NORDESTE- REQUISITOS DE GERAGAO E DEMANDA MAXIMA -PROJECAO MEDIA - 1970 | 1971 | 1972 | 1973 | 1974 | 1975 | 1980 | 1985 NORDESTE TOTAL CONSUMO MEDIO — Ma 359,9| 405,2| 482,2[ 586,3| 692,7| B12,0| 1.442] 2.345) ‘BERDAS ~ © 19,9 19,1 17,9] 17,2] 16,3] 15,3] 13,3| 13,0 GERACAO MEDIA = Mit 49,1] 501,4| 587,5| 707,9| 627,6| 959,0) 1.660] 2.694 FATOR DE CARGA = 35, 5,3] 56,3] 57,3] 56,4] 59,4] 61,4] 61,5] DEMANDA NAKIMA — Mi 313,3 | 905,9| 1.403] 1.233] 1.417] 1.614] 2.702] 4.382 NORDESTE OCIDENIAL CONSTMO MEDIO = MT ad 78,0 PERDAS ~ © 23,1 15/6] GERACAO MEDIA = Mv 12,5 92,4 FATOR CARGA — © 39,9 30, [DEaNDA MAXIMA = HT 31,3 148, 8) CONSUMO MEDIO — Mr 350,35 2.267 PERDAS = § 19,8 12,9 GERACAO MEDIA — MW 36,6 2.602| FATOR DE CARGA 35,0 62,0 DEWANDA MAXIMA — Mi 782,0 #197] PAGINA 09 SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA ETFES 28 FASE: PRE-INVENTARIO OU_INVENTARIO HIDRELETRICO Dependendo_ do grau de precisao desejado para o estu- do de planejamento, podera ser realizado um pré-inventario hidrelétri- co ao invés do inventario, o qual, atingindo maiores detalhes, oferece maior precisao. Essa fase do estudo tem por objetivo ao _—levantamento das possibilidades de aproveitamento hidrelétricos existentes em tre- chos dos cursos d'agua da regiao, com vulto fisico e a distancia _ de transmissao cmpativeis com a capacidade geradora estimada necessaria ao atendimento do mercado, até o final do periodo considerado (10 ou 15 anos), correspondente as respectivas areas ou polos de desenvolvi- mento, Os elementos de que se dispée para isto séo os requisitos de geracgao de demanda fornecidos pelo estudo de mercado. .Preliminarmente deve ser delimitado o vulto do apro- veitamento, e as vezes tambem o seu custo. Assim, por exemplo, © comité coordenador dos_estudos e~ nergéticos da regiao Nordeste estabelece, "a priori", que, 4 _excegao da bacia do Rio Sao Francisco, 0 estudo de todas as Outras seria limi- tado a 10 MW medios de poténcia continua firme e USS 600/KW. Ja o comité coordenador dos estudos energéticos da re- gido Norte, estabelece como premissa a seguinte equacao que deveria ser cumprida: (un + CLT + CST = CUT, sendo: CuUH = custo total anual da usina hidrelétrica CLT = custo total anual da linha de transmissao CST = custo total anual das subestagoes de transmissao e CUT = custo total anaul da usina termelétrica equivalente. No caso da Amazénia, essa equacao teve o seu _emprego justificado pela existéncia de alguns mercados pequenos como por exem- plo Monte Alegre e Tefé cujas demandas em 1985 deverao atingir, res- pectivamente 500 KW e 400KW, com distancias de transmissao relativamen te grandes 4 vista do mercado. Cita-se ainda, como exemplo, o fato de que o pélo de Manaus sé devera ser atendido por aproveitamentos em rios afluentes da margem esquerda do rio Amazonas e do Rio Negro, devido ao problema da travessia desses rios por linhas de transmissao. De posse da Distancia maxima econdmica de transmissao, em um mapa, com um raio igual a ela, faz-se a delimitagao da area e, com ela, também a dos rios possiveis de proporcionar aproveitamentos , ou, melhor dizendo, merecedores de pesquisas. Relacionando os rios que devem ser alvos de pesquisas, pode-se seguir a seguinte metodologia: 12) Reconhecimento aéreo; 22) Cobertura_aerofotografica; 32) Restituicao aerofotogramétrica; apoio de campo; 42) Fotointerpretacao e 52) Concepgao do aproveitamento. © reconhecimento aéreo, tem por objetivo delimitar 0 melhor possivel os trechos dos rios que deverao ser fotografados, es- colher locais de postos fluviométricos, identificar os locais que pa~ recam mais promissores para aproveitamento, e melhor definir qual de- vera ser © trabalho de campo a ser realizado. . Na Amazénia foram sobrevoados mais de 9.000 Km. Apds o reconhecimento aéreo, faz-se a cobertura aerofotografica das regides selecionadas em escaslas adequadas. Essas fotografias sao utilizadas para o exame das areas sob o ponto de vista geolégico e tambem logis~ tico, exame esse que precede e prepara a visita aos locais. SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA © passo seguinte é a restituicao aerofotogramétrica pa- ra a elaboracao das plantas necessarias. . Essas fotografias permitem, ainda que, no__ escritério, através de foto-interpretagao_proceda-se_a um exame geolégico prelimi- nar da regiao e a uma avaliagao dos desniveis apresentados pelos rios. Finalmente, de posse dos dados hidrométricos_ referidos ao maior périodo que se possa ter pode-se estudar a concep¢ao do apro veitamento para o sitio escolhido. ~ 38 FASE : ESTUDO DA VIABILIDADE TECNICO-ECONGMICA: A concepgao do aproveitamento nos permite elaborar um orgamento da obra para avaliacao do seu custo. Como exemplo, segue abaixo a estrutura de um orcamento basico: 01. Terrenos e servidoes 02. Estruturas e outras benfeitorias 03. Imprevistos (20% de 2) 04. Reservatorios, barragens, adutores (civil) 05. Idem (equipamentos) 06. Eventuais para 4 (civil) (20% de 4) 07. idem para 5 (equip.) (20% de 5) 08. Equipamento eletromecanico da casa de forga 09. Imprevistos (15% de 8) 10. Estradas de rodagem, pontes 11. Imprevistos (20% de 10) 12. Custo direto total (1+ 2+3 +... +11) 13. Custos diretos e servigos de administracgao(29,5% de 12) 14, Custo total sem juros (12 + 13) 15. Juros durante a construgdo. (238 de 14) DEFINICOES: 01. QUEDA MAXIMA BRUTA: diferenga entre os niveis ma~ ximos de operagao e medio no canal de fuga. 02. VAZKO REGULARIZADA: vazao regularizada ou descarga firme, ou descarga continua firme e a_descarga media mensal possivel de ser mantida através de regularizacdo, dos reservatorios no mais se- vero periodo critico hidrolégico conhecido. 03. ENERGIA FIRME: energia firme, ou poténcia continua ou energia ativa média, é a quantidade de energia anual, expressa em MW medios, que o aproveitamento pode gerar nas condigdes hidrologicas mais desfavoraveis (periodo critico), tirando proveito da capacidade de regularizacao da vazdo dos reservatérios disponiveis. 04. POTENCIA DE REFERENCIA: @ a poténcia necessaria pa- ra atender o mercado, caracterizado pelo seu fator de carga anual e pela necessidade de reserva em relagao 4 sua ponta. 05. PONTA DE CARGA: demanda maxima registrada pelo mer- cado em detemrinado periodo. 06. FATOR DE CARGA: é o fator que define o mercado. 07. FATOR DE CAPACIDADE: fator que define as condigdes do aproveitamento hidreletrico. 08. CAPACIDADE INSTALADA: ou poténcia instalada é a ca~ pacidade ou poténcia do aproveitamento capaz de garantir a producao da capacidade de referéncia. Logo:capacidade ou potencia de referéncia é SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA ETFES : igual: ENERGIA FIRME = MW MEDIO FATOR DE CAPACIDADE capiTULO III - CLASSIFICACAO DAS CENTRAIS ELETRICAS Denominamos centrais eléricas a instalagdo para produ- cao de energia elétrica a um sistema de transformacao, transmissao e distribuigao destinado ao atendimento de um mercado na prestacao de um servicgo publico. Nao se enguadram, pois, dentro dessa denominagao as instalagées particulares para atendimento proprio as quais sao chama- das das "auto-produtoras". . A gas TERMICAS 4A vapor | secunpo Diesel © MEIO ‘Turbinas FRANCIS OPERANTE HIDRAULICAS 4Turbinas PELTON Turbinas KAPLAN NUCLEARES —_Reatores CLASSIFICACKO DAS CENTRAIS { + ELETRICAS SEGUNDO A jDe corrente continua (C.C.) CLASSE DE {De corrente alternada (C.A.) CORRENTE [De conversao SEGUNDO A De base FUNCAO QUE De ponta DESEMPENHA Auxiliar Uma das classificagées aceitas para as centrais elétri- cas & a que se vé no quadro sindtico acima. Quando elas se classificam segundo o meio operante de- nomiam-se centrais termelétricas, hidrelétricas e nucleares. No pri- meiro grupo, quando o fluido @ gas ou vapor, a unidade geradora toma © nome particular de "TURBOGERADOR". No segundo grupo acham-se as maquinas de fluxo do tipo FRANCIS, PELTON ou KAPLAN, que, acopladas ao alternador foram as uni- dades geradoras e, nesse caso, o fluido empregado é a agua. As centrais nucleares em suma sao tambem centrais ter- melétricas. 0 destaque que se da é apenas pela denominacado "NUCLEAR" que se tornou mais comum. Efetivamente, a diferenca acha-se apenas no combustivel empregado. Enquanto na termelétrica convencional o vapor € produzido utilizando-se o carvao mineral, o g&s natural ou de alto forno, petro- leo cri, etc., na central nuclear 0 vapor @ produzido pelos reatores que podem ser de agua fervente - BWR ou de gua pressurizada - pWR," frigerados a gas" "= GCR, de "agua pesada" ~ HW, ete-+~ Segundo a Clas se de corrente produzida pela maquinag eradora as centrais elétricas podem ser, de corrente alternada, de corrente continua ou de conversao de corrente alternada em corrente continua. . Segundo a funcao que desempenha as centrais elétricas podem ser chamadas de base, de ponta e auxiliar. SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA Sao denominadas centrais elétricas de base, aquelas que operam com carga constante, durante um determinado periodo de tempo, responsabilizando-se pela base do diagrama de carga do mercado; (parte inferior da figura "1"). So chamadas centrais elétricas de ponta aquelas que operam com as flutuacdes de carga do sistema ou seja, aquelas que se situam além da responsabilidade da central elétrica de base; (parte su perior da figura "1"). ~ Esse tipo de operacao é usual, por exemplo, quando de- seja-se economizar agua de um reservatério, cuja usina, nesse caso operara apenas para fazer a ponta do sistema. So chamadas centrais eletricas auxiliares aquelas que tem a responsabilidade do consumo préprio das centrais elétricas prin- cipais, isto é, iluminacao de emergéncia, bombas de lubrificacao e drenagem, excitagao dos alternadores, pontes rolantes, etc. Mwy FIG. 1 DIAGRAMA DE _CARGA. A _ Pigina) ETFES SISTEMAS ELETRICOS DB POTENCIA rr III.I - USINAS NUCLEARES Estabilidade dos Nicleos Atémicos Fissao e Fusao Nucleares 1) FORCAS NUCLEARES . Vimos, nas paginas anteriores, que alguns niicleos sao es taveis, isto @, permanecem inalterados indefinidamente; outros sao instaveis 0u radioativos, isto é se "decompoem* espontaneamente emi- tindo particulas com maior ou menor rapidez, do que resultam "meias- -vidas" que vao desde fragdes de segundo até milhares de anos. Quais sao as forgas que mantém os protons e _ neutrons mais ou menos coesos dando maior ou menor estabilidade aos niicleos? Na natureza, existem trés tipos fundamentais de forcas a) forgas gravitacionais: dependem das massas dos | cor- pos; sao as forgas pelas quais o Sol_atrai a Terra, a Terra atrai os corpos para sua superficie etc; no niicleo essas forgas sao desprezi- veis. .b) forgas eletro-magnéticas: dependem da "carga" elétri- ca e/ou magnética dos corpos; so, em geral, mais fortes que as for- cas gravitacionais. Num atomo, as forgas elétricas sao fundamentais na atracao dos elétrons (negativos) da eletrosfera pelo nicleo (posi- tivo). Dentro do niicleo, porém, sd existe repulsao eletrica, pois os neutros nao tém carga elétrica e os protons sao todos positivos; se- guindo este raciocinio, nenhum nicleo deveria ser estavel! c) forgas nucleares: sao forcas de atragao entre os pré- tons e os néutrons, de natureza ainda nao bem conhecida, e que con trabalancam a repulsao elétrica existente entre os protons, de modo a manter o nucleo estavel. . . 12 AS forgas nucleares s6 agem a pequena distancia (infe- rior a 107!*cm), mas, nestas distancias, elas sao extremamente —_ for- tes; caleula-se que, dentro do nucleo, a proporcao entre as forgas nu cleares, elétricas e gravitacionais seja de 1:10-3: 10-39, respecti vamente. _ De certa maneira, os néutrons funcionam como "cola" dendo os prétons, e mantendo a estabilidade do nucleo. = em nicleos pequenos, o numero de néutrons é, em geral, igual ao nimero de protons; . . . = em nucleos grandes, © niimero de néutrons é maior que o nimero de prétons: deste modo, os néutrons "neutralizam" a forte re- pulsao que ha entre os protons; = em nicleos muito grandes (além do chumbo) nao ha nime- ro de néutrons gue consiga neutralizar a repulsdo dos protons; por es te motivo, os nucleos se desintegram emitindo particulas radioati vas, até Seu tamanho se reduzir a um nivel de estabilidade. pren 2) IMPORTANCIA DA RELACAO NEUTRONS/PROTONS Pelo que foi exposto, podemos chegar 4s seguintes con- clusées: = quando um niicleo tem prétons demais, ele é instavel de- vido & repulsdo elétrica entre os protons. = quando um niicleo tem néutrons demais, ele também é ins tavel, porque os néutrons "aglomeram" os prétons, porém, os néutrons nao se atraem mutuamente. Deve haver entado uma relagdo Stima entre o niimero de new trons e o nimero de prétons, para que um dado niicleo seja estavel. Is to pode ser percebido no grafico seguinte, onde foram colocados os i~ sotopos estaveis de alguns elementos quimicos. | “ stsoaias eufyezcos oe rorbucta ETFES IN DE NEUTRONS (N) 150 J INe_DE_ NEUTRONS (W) 7 Bi a “I N10} | X Me * = ou 0 nacleo "captura" um elétron gue esta girando na primeira camada eletrénica (camada K), dando origem ao fendmeno deno- minado "captura K": 37 37 agar + 1 a7 (P = 35 dias) (posteriormente, © novo niicleo completa suas camadas eletrénicas cap- turando elétrons do meio ambiental). 3) MEDIDA DA ESTABILIDADE NUCLEAR Quando os prétons e neutrons se unem, para formar um ni- cleo, ha libertacao de energia; quanto maior for a energia liberada, menor sera o contetdo de energia do nucleo e, portanto, maior sera sua estabilidade (yeja que ha uma perfeita analogia com a “energia ou entalpia de formagao das moléculas", vista no capitulo de Termoquimi- ca). Vamos exemplificar este fato através do niicleo de hé- lio, que é formado por 2 protons e 2 neutrons. 2p + 2n ——— jne4 A massa exata do préton @ 1,00759_u.m.a. e a do neutron @ 1,00897 u.m.a. (u.m.a. = unidade de massa atémica e corresponde a 1/2 da massa do carbono - 12). Consequentemente: 2 prétons = 2 x 1,00759 = 2,01518 2 neutrons= 2 x 1,00897 = 2,01794 4,03312 u.m.a. + massa teérica do jHe* porém, massa real do jHe@ = 4,00277 u.mea. resulta, pois, uma diferenga 0,03035 u.m.a. Esta perda de massa (matéria), também chamada DEFEITO DE MASSA, sera transformada em energia de acordo com a equagado de. Einstein E mc? E = 0,03035 (g/mol) x (3 x 10*°) (cm/seg)? £ = 2,7 x 10! erg/mol + fator 4,18 x 101° erg/kcal 6,4 x 10° kcal/mol (compare, por exemplo, com a energia qui mica da combustao do grafite:94kcal/m1) n& de Avogadro = 6,02 x 10°? Stomo/mol 1,06 x 10715 kea1/atomo + fator 3,83x107!7kcal/MeV(1MeV=10%e1étrons-volt) 27,6 MeV/atomo (compare, por exemplo, com a energia de liga gao quimica na molécula 0, = 5,2 eV). coemas witmicoe orien | ETFES Observagao: Para simplificar essas transformagdes pode~ mos usar as seguintes relacées: E (MeV) = 931,1 xm E (keal) = 2,14 x 102° x om Considerando que no niicleo do hélio existem 4 particulas (2 prétons e 2 neutrons) e que essas particulas sao chamadas indistin tamente de nucleons, torna-se mais interessante dividir o Ultimo va- lor calculado por 4, dando assim a energia por nucleon: 27,6 + 4 = 6,9 MeV/nicleon Esta é a energia de ligacdo, também chamada ENERGIA DE EMPACOTAMENTO existente no niicleo do hélio. Calculo idénticos podem ser feitos para outros nicleos e quanto maior for essa energia mais estavel sera o nucleo. FISSAO_ NUCLEAR a) Histérico Em 1934, Fermi bombardeando atomos de uranio com neu- trons, obteve um material radioativo; a principio, ele desconfiou da formagao de elementos transuranicos. . Em 1938, Hahn eStrassmann, repetindo a mesma experién- cia, constataram a existéncia do bario entre os produtos obtidos. Es- tranho, pois, o bario tendo nimero atémico 56 € um atomo muito menor que o uranio (n@ atomico = 92)! No mesmo ano, Meitner e Frisch explicaram o fenémeno_ad- mitindo a “quebra" ou "fissao" ou “desintegracao" do atomo de ur&nio - 235: 680 we sete™ nsréver Equacionando: 235 1 142 91 1 9, 920 + 56B@ + ggkF> + Sqn” + 4,6x10°Kcal SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA wv) (— Veja que a energia libertada é enorme; ela a) & queima de 587,5 toneladas de carvao ou a explosdo de 7.755 toneladas de INT. Esta energia aparece deyido a "perda" ou "desaparecimento” de matéria e a consequente aplicagao da eacao de Einstein. . 2 ENERGIA DE LIGACAO E= m.c (Wey /nizleon) Ke gee Verifique também que essa libertagio de energia ja era esperada pelo grafico de energia_ de ligagao dado 4 pagina 424. 0 uranio transformando-se em atomos menores e portanto, mais estaveis devera 1i- bertar energia. Outro fato que deve NDE MASSA ser salientado é 0 seguinte: cada na cleo de uranio - 235 pode "quebrar" de um modo diferente dando outros elementos, diferentes do Bae Kr, mostrados na equagao anterior. Uma curva de distribuig&o dos niicleos formados, mostra dois picos onde o rendimento @ maximo, um por volta do numero de massa 97 e outro em 137. FRENOWMENTO(%1 No entanto, o fa- © to mais importante a notar na fis sao do uranio - 235 é que, qual- quer que seja a reacao, sempre se rZo produzidos 2 ou 3 néutrons em media, 2,5 néutrons que poderao on quebrar outros atomos de uranio vizinhos e assim sucessivamente dando origem a uma reacao em ca- deia que prossegue espontaneamen- te. 1 OE massas Este @ 0 principio de funcionamento das bombas cas e dos reatores nucleares usados atualmente mi. Uma grande dificuldade surge, porém, ao_se pretender executar essas_ideias. 0 uranio encontrado na natureza é uma mistura de 99,38 de U238 e apenas 0,78 de U235. 0 uranio - 235 ¢ um —_ isotopo "fissil" ou “fissionavel"; pois "explode" de acordo com a aa) PAGINA 18 SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA | ETFES ) anterior. 0 uranio - 238, que € o predominante, nao é "fissil"_ pelo | contrario, ele "absorve" os neutrons, transformando-se em pluténio. 238, 2 239 92% + 0 920) : 239 239 0 92 g2NP + Ph 239 239 ° 92NP gat + 2 B Surgiu dai a necessidade de se_"purificar" o uranio - 235. Sendo dificilima a separacao entre o uranio - 238, o que se faz na pratica @ procurar aumentar a porcentagem de 235 sobre o 238 este processo @ denominado enriquecimento do uranio com ele obtém-se mis- turas com até 98% de uranio - 235. De um_modo geral os processos _de enriquecimento transformam 9 uranio que € s6lido em UF6 (que € gas) como a densidade do u238F6 é ligeiramente anterior 4 do U238F6, a se- paragao desses dois tipos de moléculas gasosas, embora seja bastante dificil pode ser feita por: _ ~ difusao através de placas porosas ~ centrifugacao em altas velocidades - jatocentrifugo uma vez separadas (parcialmente) as moléculas u*?°r6 e recupera-se 0 uranio, por meio da reagio com o calcio. uF, + 3ca b+ 3 car, b) A bomba Atémica Certas experiéncias revelaram que para produzir "rea~ ¢ao em cadeia" e_a consequente explosao, bastava reunir uma __certa guantidade de uranio enriquecido que foi denominado "massa critica" Acima da massa critica ha explosao, poi: NEUTRON, wet um neutron inicial (de uma_fon- te radioativa)"quebra" 0 atomo (1); esta fissdo produz mais neutrons; parte deles @ perdida porém um outro neutron atingira © atomo (2) que explode, produ- zindo mais neutros e assim, su- cessivamente. Como o numero de neutrons "produzidno” é maior je 0 "perdido", dizemos que o fator de multiplicagao"é maior que 1. Abaixo da_massa critica nao ha explosao, pois NEUTRON Wiciat © neutron inicial "quebra" um meiro atomo de ur4nio; os produzidos por essa fissao pam" do material antes de "quebrar" um segundo atomo de uranio; deste modo a reacao nao se propaga em ca- deia e nao havera explosao. Como 0 numero de neutrons "perdido"é maior que o fator de multiplicagao é me- nor que 1. pri- neutrons “esca- L ETFES SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA r . =m principio, a bomba atémica (bomba - A) possui duas. ou mais porgées de uranio enriquecido com massas ligeiramente subcri- ticas e fator de multiplicagao ligeiramente inferior a 1. Por meio de uma carga explosiva comum, essas massas sao reunidas; ultrapassando- =se a massa critica ocorré a explosao. EXPLOSIVO CoMUM ATiMeTRO PROTETOR FONTE O€ NEUTRONS — \ | LMM ep ExAGsivo NUCLEAR Lice meriuica pe ——_(U:285, U-288 60 PU-230) EXPLOSIvO COMUNE ALTA TEMPERA © violento efeito destruidor da bomba atémica é devido: = a violenta onda de choque que arrasa o que tem pela frente . - = ao enorme calor liberado que incendeia tudo que é com bustivel e chega_a "volatizar" as pessoas . ~ = & violenta emissao de raios que destréi toda a vi- Pa da ao seu redor lo" se dissipa A primeira explosdo militar foi feita, durante a 28 Guerra Mundial, sobre a cidade japonesa de Hiroshima, a 6 de agosto de 1945; a potencia da bomba era de cerca de 20 Kilotons (20.000 to- neladas de TNT); em poucos segundos, morreram cerca de 80.000pessoas; nos anos seguintes (e até hoje) morreram milhares de pessoas devido aos efeitos posteriores das radiagoes. wr queda da "poeira radioativa" depois que 0 "cogume~ c) Reatores AtOmicos ou Nucleares Um reator atémico é, em principio, uma bomba atémica funcionando “devagar". © primeiro reator ou pilha nuclear foi posto em funcio- namento, em 1942, por Fermi e seus colaboradores, na Universidade de Chicago. . . . Este reator usava como "combustivel" o uranio natural que contém pouco material "fissil" (apenas 0,78 de uranio - 235). En- tretanto, seu funcionamento foi possivel devido 4 seguinte observa- go: - © uranio - 238 sé "absorve" neutrons rapidos (trans- formando-se em pluténio - 239, como ja vimos) - pelo contrario, o uranio - 235, para "quebrar" deve absorver" neutrons lentos (chamados "neutrons termicos"). Na ocasiao usou-se o grafite como "moderador" da veloci dade dos neutrons. . . . "Explodindo" um Atomo de ur€nio - 235, na barra (1),ele langar& neutrons em alta velocidade (16.000 km/s) que saem da barra (1) e comegam a caminhar em zigue-zague, dentro dos tijolos de grafi- te; devido ao choque com os atomos de carbono, os neutrons perdem velocidade; a velocidade de 1,6km/s, @ a velocidade mais "eficaz" pa- (Phonan 20 SISPEMAS BLETRICos bE PorENCZA ETFES BARRAS DE URANO 'TUOLOS DE GRAFITE ra o neutron "quebrar" um préximo atomo de uranio - 235, o que podera ocorrer numa outra barra de uranio (barra (2) da figura), ou na mesma barra inicial. Propositalmente, as barras de uranio sao finas; deste modo, € sempre mais provavel que os neutrons “escapem" da barra, do gue sejam capturados por atomos de uranio - 238 dentro da propria bar ra. Ate hoje o funcionamento de um reator s6 se torna possi vel: - ou retardando os neutrons . . ou usando um “combustivel mais fissil" (uranio enri- quecido, pluténio 239 etc), earrss of BARRA OF CONTROLE COMBUSTIVEL (URRWoI REFLETOR 0. een areDé on etscIna Na figura anterior vemos ~6s componentes essenciais de um reator nuclear simples: . = © COMBUSTIVEL - sdo as barras de uranio ou pluténio - 239 metalico. = 0 MODERADOR - que diminui a velocidade dos neutrons: grafite, agua comum, agua pesada (D20) etc =o REFLETOR - que "reflete” os neutrons para o centro do reator ("niucleo", "coragao" ou "carogo" do reator); deste modo evi ta-se o "desperdicio” de_neutrons e diminui-se o perigo ao redor do reator; um bom refletor é o grafite. . - © SISTEMA DE CONTROLE ~ so barras_de cadmio ou de bo ro, que sao introduzidas, em maior ou menor extensao, no nucleo do reator; essas barras absorvem os neutrons em excesso, evitando que a reagao se acelere demasiadamente e que o reator venha a explodir como uma "bomba atémica"; deste modo, fazemos o reator "trabalhar" mais de pressa ou mais devagar. gina) ETFES | crocus estos oe eotuern =) > © SISTEMA DE REFRIGERAGAO - para retirar a grande quantidade de calor produzida no reator, impedindo a elevacao excessi- va da temperatura; com essa finalidade sao usadas, a agua comum, a agua pesada, 0 gas carbonico, o sodio fundido, etc. © SISTEMA DE PROTECAO_- para evitar que os operado- res do réator sejam atingidos por emissdes perigosas; com essa fina- lidade sao usadas blindagens de ago e grossas paredes de concreto ar- mado. Atualmente existem muitos tipos de reatores nucleares em funcionamento. Fala-se, por exemplo, em reatores refrigerados a gas, agua pressurizada, agua fevente, agua pesada etc; fala-se em “rea tor de piscina" quando o nucleo esta mergulhado numa piscina de agua que serve como moderadora, refrigerante e protetora contra as emis- sdes etc. Contrastando com og reatores comuns, existem atualmen- te os reatores rapidos; eles tém nucleos ("carogos") pequenos de ma- terial altamente fissil, em geral, pluténio - 239; no usam moderado- res, por isso, atingem temperaturas mais altas e, quase sempre, usam sOdio fundido como “sistema de refrigeragao"; produzindo energia em ritmo “acelerado", eles tém "vida mais curta" que os reatores térmi- cos. Um artificio interessante é envolver o nicleo de um reator rapido, com uranio natural; os neutrons rapidos, produzidos pe- lo reator, irao transformar uranio - 238 (que nao é fissil) em pluto- nio - 239 que é fissil e podera ser usado na construgao de um segundo reator rapido. Temos, entao, um sistema regenerativo que fabrica mais combustivel do que gasta; esquematicamente: URANO NATURAL a el (22 SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA ETFES Uma classificagao_importante 6 a que divide os reato- ) res de pesquisa e reatores de poténcia. Os reatores de pesquisa sio, em geral, de pequeno por- te e se destinam, como o nome indica, as experiéncias cientificas. sao fontes importantes de feixes de neutrons e de radiagoes , com as guais sao realizadas experiéncias quimicas, metalirgicas, — biolégicas etc; como “maquinas nucleares" sao mais baratos e mais faceis de mane- jar que os "aceleradores de particulas". No Brasil funcionam os reato- res de pesquisa da Universidade de Sao Paulo (desde 1957) e o da Uni- versidade Federal do Rio de Janeiro (desde 1965). Reatores de poténcia sao maiores e se destinam 4 produ gao de energia, para a movimentagao_de navios, submarinos, usinas ato: mo-elétricas etc. A primeira usina atomo-elétrica brasileira esta sen- do construida em Angra dos Reis, tera uma poténcia de cerca de 626MW, e ira alimentar o sistema elétrico Rio - Sao Paulo, esquematicamente: ENVoLTORD 0 + ELETRICIOADE Hau RePRIGER AGO Rio ou MAR "ENVOLTORO DE SOBRE-PRESSHO (0 PROCESSO NUCLEAR, NO CIRCILO, SUBSTITUI A FORNALHA QUE GERA O CALOR NUMA TERMDELETRICA As Centrais Elétricas de Furnas SA (subsidiaria da Ele trobras) estGo construindo em Angra dos Reis (Rio de Janeiro) a primel ra central nuclear brasileira para produgao de energia elétrica. A fo- to mostra a construcao do edificio do reator da 1? unidade, tendo 75m de altura, 36m de diametro e com paredes internas de ago e externas de concreto; esta unidade entrara em funcionamento em 1977, — produzindo 627.000 kW e utilizando um reator de ur4nio enriquecido com moderador e refrigerante de agua leve pressurizada (PWR). 0 acordo nuclear com _) SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA ETFES a Alemanha (27/06/75) possibilitara a construcao de dois novos reato: res, de 1.300.000 kW cada um, que entrara em funcionamento em 1983, elevando a poténcia da Usina de Angra dos Reis para mais de 3.200.000 kW, tornando-a entao a maior da America do Sul e a quarta do mundo. ESQUEMA DE FUNCIONAMENTO DE UM REATOR NUCLEAR PWR: (AGUA PRESSURIZADA E URANIO ENRIQUECIDO) — sistema Prd ISTEMR SECUNDARIO CAPA DE concreTo Do RexToR Prawn ff ‘SeRADOR DE, ELETmICIDADE | 4 ‘TURBINA, @ oe ‘VAPOR ome SOR S| BOMBA DE ALMeN Baas | Taga De ABU SISTEMA OE REFRIGERAGKO Basicamente, as centrais nucleares da Westinghouse e da KWU - ambas da “familia PWR" - tém o mesmo sistema de funcionamen- to, esquematizado no quadro acima: 1) 0 combustivel fissil (uranio enriquecido) em forma de pastilhas é colocado dentro do reator do sistema primario, A reacao nuclear aquece a agua, sob pressao, a mais de 400 graus centigrados; 2) A agua aquecida no sistema primario, altamente radiativa vai até 9 gerador de vapor, onde transmite seu calor a uma outra corrente de agua do sistema secundario, ate transforma-la em va- por. Essa transmissao de calor é feita atraves de placas e tubos _de cobre, que impedem (pelo menos teoricamente) a mistura da agua radia~ tiva com a outra. Porem, é justamente nesse gerador de vapor que ocor- rem vazamentos do liquido sob alta pressao, que acaba contaminando com radiatividade a agua do circuito, secundario; 3) 0 vapor d'agua faz girar a turbina, acoplada ao ge- rador de eletricidade; 4) Apos a turbina, o vapor passa por um condensador on de é refrigerado por um terceiro circuito de agua (vinda do mar, no ca so de Angra 1); . . _ 5) Retornando_& forma liguida, a agua é bombeada para © gerador de vapor. Com isso é completado 0 ciclo. OBS - O sistema primario é duplamente protegido: pri- meizo pela prépria capa de concreto do reator ¢, segundo, pela. | capa externa de aco e concreto - também chamada de "Vaso de Contengéo". Den tro desse vaso - a grande construgao cilindrica, que se destaca no con L PAGINA é ee | ETFES } junto da central nuclear - o ambiente é altamente radiativo e néo a) mite a presenga de pessoas. Os operadores so trabalham em outras ins- talagées da usina, fora do vaso. III.II - CENTRAIS HIDRELETRICAS Uma central hidrelétrica pode ser classificada: 12) Quanto a altura de queda; 22) Quanto ao tipo de aproveitamento. Quando se faz referencia a altura de queda, as usinas podem ser de quda alta ou altissima, de queda média e de queda baixa, estabelecendo-se essas diferengas em nimeros aproximados da seguinte maneir a) Queda alta ou altissima: Hb > 150m b) Queda media: de 30 a 150 m ¢) Queda baixa: Hb <30m Hb = queda bruta = _diferenca entre os niveis de montan te:. e de jusante. Ha uma correlacao entre a queda e o tipo de turbina empregada: . a) Queda alta ou altissima turbina PELTON b) Queda média turbina FRANCIS ¢) Queda baixa turbina KAPLAN . Quanto ao tipo do aproveitamento, as usinas podem ser "a fio d'agua" e usinas com reservatorio. As usinas a "fio d'agua" sao aquelas que aproveitam apenas a vazao fluente do rio. Nao possuem re- servatorio e sem apenas uma tomada d'agua. Ex: as usinas de Suica e de Mascarenhas, da ESCELSA. As usinas com reservatorios utilizam uma vazao_chamada regularizada e esses reservatérios podem fazer regula- rizag&o sazonal ou anual. Ex.: usina de Rio Bonito, da ESCELSAe Tres Marias, da CEMIG, etc. III.III - PARTES FUNDAMENTAIS DE UMA CENTRAL HIDRELETRICA Fundamentalmente uma_central hidrelétrica compreende 4 (quatro) partes: as obras de derivacéo do rio, as obras de transpor- tes da agua, a casa de forca e a subestacio elevadora. As obras de de- rivagao representam o rio, formando um reservatorio, ou _ simplesmente uma tomada_d'agua, quando se trata de usina “a fio d'aqua". Sao obras de derivagao: a barragem, a tomada d'agua e a camara de sedimentacao. As barragens sao geralmente, construidas em terra, concreto, ou mis- tas de terra e concreto e tem as seguintes finalidades: | 12) Assegurar a queda necessaria ao aproveitamento; 28) Desviar o curso natural do rio, represando-o e, 32) Formar um reservatério ou uma tomada d' agua. As barragens tem trechos que podem ser chamados de bar ragem propriamente dita e outros denominados barragem vertedouro. Es= tas tem a finalidade de prover a descarga de vazoes excedentes na épo ca das cheias, assegurando a estabilidade da barragem, e, as vezes per mitir a irrigacao, de areas para a agricultura e a pecuaria, localiza~ da jusante do aproveitamento. Os vertedouros podem ser livres ou com comportas, as quais sao do tipo comportas de setor, As barragens sao também dotadas de comportas de fundo, do tipo vagao ou setor, cuja fi nalidade é@ dupla: PAGINA) ETFES SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA 25 = Barragen proprianente dita BARRAGEM Tparragem vertedouro {Livre Com compor- [tas de setor . wacko DORI. kun {6t202 de Limpeza TOMADA D'AGUA {Comporta de vagao "Stop Log" CAMARA DE SEDIMENTACEO PARTES FUNDA~ Canal aberto: de adugao —— caras petrans- | LINHA ADUTORA 4'Tubo: galeria de pressao PORTE D'AGUA poe UWA CENTRAL A « E CHAMINE DE BQUILTBRIO OU CAMARA DE CARGA HIDRELETRICA TTUBULACKO FORCADA: Valvula borboleta Equipamento de geragio . . aces {eepanense de controle, medigéo e protecéo ‘SUBESTACKO Equipamento de transformagao _ . ELEVADORA Equipamento de controle, medigSo e protegSo Descarregar as vazdes excedentes e sedimentos acumula- dos no reservatorio ou na tomada ‘agua. Tomada d'agua € o conjunto de obras que possibilita a- proveitar uma parte da vazao_docurso do rio (ugina a fio d'agua ou da vazao disponivel no reservatério). A tomada d'agua é provida de grades para evitar a entrada de corpos estranhos na linha adutora, comportas e "Stop Logs", para regular a vazao e possibilitar a manutengao da li- nha adutora para ajuste. A camara de sedimentagdo é um recinto junto da barragem destinado a_receber saibros grossos e cascalhos que nao devem ir a li- nha de adugdo. A limpeza dessa camara é feita pela comporta fundo. As obras de transporte tem por finalidade conduzir a Agua da tomada d'4gua ou reservatério até a casa de forca. —_integram essas obras a linha adutora, a chaminé de equilibrio ou camara de car- ga e a tubulacao forcada. . A linha adutora pode ser um canal aberto construido em alvenaria ou concreto (canal de adu¢o); em tubo de aco ou concre- to (galeria de pressao) ov em tunel. A linha adutora é um _ transporte predominantemente horizontal, de pequenas quedas (inclinacdes) e bai- xas velocidades. A linha adutora termina em uma expansao | denominada Chaminé de equilibrio, quando ela é em tubo, ou camara de carga, quan- do é em canal. Suas fungoes principais sao: 12) Acumular uma certa quantidade de agua em usinas com variagoes de carga; 28) Aliviar o gol pe de ariete nas instalacdes, absorvendo as ondas provocadas pelas va- riagées bruscas de carga_no sistema. A tubulacdo forgada transporta quase verticalmente a gua da linha adutora ou chaminé de equilibrio a casa de forca, trans- formando a energia de posicao do fluido em energia de pressao e ener- gia cinética. A tubulacao forcgada é construida em chapa de ago e pode ser interna ou externa. Em casos de grandes vazdes e pequenas pressoes ela tambem pode ser em concreto. A tubulacao forgada interna tem as se guintes vantagens sobre a externa: 12) possibilita menor comprimento; PAGINA 26 stsremas ELETRICOS DE PorENctA ETFES Cc 28) possibilita trabalhar com pressdes mais elevadas e, 32) dispensa bercos, suportes, aparos ou ancoragens aci ma do nivel do solo. . Entrétanto, sua desvantagem é a dificuldade de manuten- cao. Pode-se ter uma tubulagao forcada inica, ramificada pa- ra as diversas unidades geradoras na chegada da casa de forca ou uma tubulagao para cada unidade. A primeira solugao requer um menor inves timento inicial, e menor custo de manutengao, porém, em caso de avaria toda usina ficara paralizada. A tubulacao forcada é protegida por um equipamento chamado valvula borboleta que interrompe o fluxo quando ha um aumento da velocidade da agua. Na casa de forca a turbina recebe a energia hidraulica e a transforma em trabalho mecanico no seu eixo: o alternador recebendo este trabalho o transforma em energia elétrica. Complementarmente ai existem os equipamentos de controle, medigao e protegao. Na subestagao elevadora encontram-se os transformadores de poténcia que transformam a tensao de geracao a uma tensao mais ele- vada para que, economicamente, a energia seja transportada pela linha de transmissao até o mercado(s) consumidor(es). Na subestacao existem também os equipamentos de controle, medigao e protegao. III.IV - ARRANJOS TIPICOS DAS CENTRAIS HIDRELETRICAS Slo tantos e tao diversos os fatores que envolvem o_pro jeto de uma central hidrelétrica que nao se pode ter arranjos padrées, pois, cada estudo apresenta, geralmente, um caso particular que, quan do muito, podera apresentar grande semelhanga com outra instalagao e xistente. Entre esses fatores que fazem com que cada aproveita- mento hidrelétrico constitua-se em um caso particular cita-se: 12) 0 aspecto topografico do sitio em estudo, 22) a formagéo geolégica do terreno. 32) as condigdes hidrolégicas da bacia hidrografica. 42) a altura da queda bruta possivel de ser aproveitada 52) 0 aspecto geo-econémico da regiao. __Entretanto, @ certo que o estudo do arranjo de uma cen- tral hidrelétrica deve partir da premissa de que o ideal sera obter a maxima poténcia instalada pelo menor custo. Embora néo seja possivel se ter arranjos padrées, de uma maneira genérica pode-se grupar os aproveitamentos em dois tipos classicos: ) aproveitamento integrado, ) aproveitamento nao integrado. APROVEITAMENTO INTEGRADO 1 | 2 1. . £ aquele em que a casa de forca da usina 6 localizada junto a barragem, propriamente dita, ou no corpo desta. Ex.: usina de Mascarenhas (ESCELSA), a usina de Estreito (FURNAS). 2. APROVEITAMENTO NAO INTEGRADO © aproveitamento nao integrado @ aquele que se caracte- riza pela existéncia de uma certa distancia entre as obras de deriva~ ao do rio e a casa de forca. Ele difere, primordialmente, do aproveitamento integra- do pela existéncia de uma linha adutora, seja ela em canal aberto, em tubo_ou em tunel. Ex.: usina hidreletrica de Rio Bonito e usina | hi- drelétrica de Suiga, da ESCELSA, construidas no rio Santa Maria. CETFES | a srsteas exéonrcos pp PoxBxcza ETFES Vy} CONVENGAO: I-RESERVATORIO DE ACUMULACAO 2-BARRAGEM PROPRIAMENTE DITA 3-CASA DE FORGA 4-BARRAGEM VERTEDOURO S-CANAL DE FUGA 6-LINHA ADUTORA 7-TOMADA D AGUA 8-CAMARA DE CARGA 9-TUBULAGAO FORCADA PAGINA 30 grovemas eLEmezcos DB rorixcra | ETFES III.V - POTENCIAL HIDRAULICO, ENERGIA PRODUZIDA . A altura de queda disponivel para um aproveitamento hidrelétrico, "Ha" € estabelecida pela diferenca entre a altura de que da bruta “ib” e 0 somatério das perdas hidrodinamicas do longo traje= to que a agua percorre, isto é: Essas perdas de carga ocorrem na tomada d'agua, na Ha = Hb - €hp] linha adutora, na tubulagao forcada, no difusor e no canal de fuga. Elas resultam do atrito de es- coamento nas paredes do material. PERDAS DE CARGA NA TOMADA D'AGUA: hpl = perda de carga na tomada d'agua (m) Cl = velocidade da agua na tomada d'agua (m/s) Q = vazao_da agua na tomada d'agua (m’* 7s) $1 = secgao transversal do escoamento (m* © valor absoluto de (hpl) é pequeno, e, por isso, po- de ser desprezado em quedas altas. PERDAS DE CARGA NA LINHA ADUTORA _ Ha varios métodos para calcular essas perdas, sendo muito usada a formula experimental de SCOBEY: 1,9 = 410 .K, . ch hep = 7k 2 (m/%m) De: hp2 = perda de carga na linha adutora (m/Km) Kl = constante para cada um dos tipos de uniao dos tubos c2 De velocidade da agua na linha adutora (m/s) Diametro do tubo adutor (cm) . Se a linha adutora for em canal_aberto ou em _ tunel, ha fOrmulas préprias que sao encontradas em compéndios de hidraulica. PERDAS DE CARGA NA TUBULAGAO FORCADA Para seu calculo, pode ser usada também a formula de Tid — 410. xt. chr pe3 = 3 | (myx) De SCOBEY: hp3 = perda de carga na tubulagao forgada (m/Km) c3 pt velocidade da Agua na tubulaca&o forgada (m/s) aiametro da tubulacio forcada (em) ) ETFES SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA cr PERDAS DE CARGA NO DIFUSOR hp, = cA ONDE: hp4 = perda de carga no difusor (m) 40 ag] c4 = velocidade média da agua no difusor (m/s) PERDAS DE CARGA NO CANAL DE FUGA Essa perda pode ser desprezada, a nao ser quando o canal é muito longo. Quando ela é considerada pode tambem ser calcu lada pela formula de SCOBEY: Ha = Hbl - (hpl + hp2 + hp3 + hp4) De conformidade com os teoremos de maquinas de fluxo, a poténcia efetiva do aproveitamento sera dada pela expressao: (kw) Pep = 22 =O FO ye we (HP) A poténcia elétrica nas barras do alternador sera da- da po Pel. = Pef x Ng sendo: Pel. = poténcia elétrica no barramento do alternador Ng = rendimento total do alternador. . A energia produzida_anualmente pelo aproveitamento @ calculada, pela seguinte x expressao: E = Pel. x 8.760 x fc sendo: E = energia produzida no periodo de 1 (um) ano (KWh; MWh ou GWh) fc = fator de carga anual. EXERCICIO 1. Em uma central hidrelétrica com um desnivel bruto de 60m e vazao de 10 m/s, foram obtidos os seguintes dados: Tomada de agua: seccao quadrada com 1,5m de largura Linha adutora: composta de tubos de ago, unidos com solda Kl = 0,32 diametro de: De = 3m comprimento: h = 850m Tubulagdo forcada: tubo em chapa de ago soldadas-Kl = 0,32 diametro médio: Dt = 2m comprimento: KL = 100m Difusor: diametro médio: Da = 1,5m Fator de carga: fc = 628 Rendimento da turbina: Nt = 808 Rendimento do alternador: N9 = 95%. Pede-se calcular: 12) A queda disponivel, desprezando-se as perdas no canal de fuga. 22) © consumo especifico na tomada d'agua. PReINA a yn SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA ETF ES SOLUGAO: 1) Perda de carga na tomada d'agua: 2 c ppl = —/:c, = = ci = 4,45 mys Logo: 29 sl (1.5)? pp = 4:45)" +) pi = 1,02 m 2 x 9,81 2) Perda de carga na linha adutora: = 2-40 +) cp= 4-10 S2 De? ay Cy = 1,42 m/s .*. hp, = 420-0432 (3002/2 | -7. hp = 0,47 m/Km : - Como o comprimento da linha adutora é de 850 ma pérda de carga sera: np? = 247x850. [ip Dam 1.000 3) Perda de carga na tubulacao forgada: 1,9 hp3 = 420+ Ky 2 37 -92.4 |. pled : sx 702 0° t t 1,9 | wep, = #40. 0.32 -_(3.2) (200)? hp3 = 3,55 m/Km Como o.comprimento da tubulacdo forgada é de 100 m, a perda de car ga sera: hp3 = et we hp3 0,355 m 1000 4) Perda de carga no difusor: ca. o. 4. 4x10. SA ca = Hy = ae 29 a be 4 a,5)? (5,65)? c4 = 5,65 m/s npg - 283)" +) pe = 6m 2. 9,81 A perda de carga total sera: hp = hpl + hp2 + hp3 + hp4 .*. 3 3 109.0 Hay ye + peg = 207. 10.56,6 102 102 Logo: Pef Pef = 4.400 kw - A poténcia elétrica nos bornes do alteranador sera: Peh = Pef x N= 4.440 x 0,95 .*. PeL = 4.200 KW E = 8.760 x 4200 x 0,62 .°. E = 22.800.000 KWh. Logo: - 0 consumo especifico de agua na central sera: 0,80 Em um ano a central podera gerar a energia: E = 8.760 x PeL x F.C .". 8.760 x 3.600 x 9 _ 8.760 x 3.600 x 10 ce ———— ee fC = 1 mn? /KWwh E 22,800.00 4 SISTENAS BLETRICOS DE PoTENCIA ETFES CAPITULO Iv - USINAS TERMELETRICAS - UTE’s - Iv.1. INTRODUGAO No Brasil com a implantacad do Parque Hidrelétrico ho- je existente aproveitando os recursos hidricos existentes, as usinas termelétricas assumiram um papel de complementagao do sistema de ge- racag notadamente na Regiao Sul do Pais atraves do aproveitamento de carvao_ali existente. Assim sendo a termeletricidade atua na comple- mentagao de sistemas, possibilitando uma melhor utilizacao da energia sgcundaria disponivel no parque hidreletrico, de acordo com as condi- Goes hidrologicas vigentes en cada ciclo, As usinas termeJetricas a Oleo combustivel atuam como reserve fria de sistema interligado, entrando em operagao somente em condigoes hidrologicas muito adversas. As usinas termicas 2 diesel tem importancia restrita aos sistemas isolados existentes na Regiao Norte Nordeste do Pais. . Com c esgotamento dos potencigis hidrelétricos mais a- traentes do ponto de vista eccnémicg, devera a termeletricidade cres- cer em importancia, assymindc relevancia as reservas carboniferas da Regiao Sul bem como 9 gas natural. Tanto a termeletricidade a car- vao, como,a utilizagao de gas crescerao em importancia com a integra- ¢ao energética com 6s Paises limitrofes do Brasil, sendo o_gascduto com a Bclivia um movimento claro nessa diregao. A integragao regional aproveitando o g4s natura] argentino e as réservas carboniferas da Re giao Sul tendera a um acréscimo na utilizacgao da termeletricidade. Em vista das preocupagoes mundiais com a variavel ambi ental, novas tecnologias vém sendo desenvolvidas no sentido de miti- gar os efeitos ambientais da queima de combustiveis, bem como, aumen- tar a eficiencia térmica dos processos de transtormacao energética , sendo 0 desenvolvimento do processo de queima de forma fluidizada , bem como o desenvolvimento de ciclos combinados tendencias nesta dire a0 Este trabalho propoe-se a apresentar um panorama da termoeletricidade no Brasil, destacando as principais dificuldades a serem vencidas na questao ambiental. Iv.2. DESCRICAO Dentre as técnicas convencionais, destacamos cs 3 ti- pos abaixo relacionados tendo em vista as nossas experiencias, a sa- ber: Vapor Carvao - Vapor Oleo - Turbina a Gas. . Em uma termelétrica ha dois ciclos importantes 0 Ciclo de Agua - vapor e o Ciclo de Ar - Combustivel (dleo, Carvao, Gas) demonstrados esquematicamente nos desenhos. 0 primeiro visa a conduzir o vapor produzido nas cal- deiras até o turbo-gerador, reaproveitando-o posteriormente. As per- das sao repostas a cada ciclo completado, a fim de que a agua na cal- Creme, PAGINA’ ETFES SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA _ | 35 deira seja mantida sempre no nivel adequado. © ciclo de agua € iniciado com tratamento para purifi- cé-la. sd depois de clarificada e desmineralizada é jogada no tanque condensado de onde é colocada no circuito conforme esquema (Fig. 1). CICLO AGUA-VAPOR 0 Ciclo_de Ar - combustivel (dleo, carvao, gas) - Ga- ses produto da combustao, e o responsavel pela produgao do calor ne- cessarjo ao aquecimento da caldeira. Basicamente é constitufda de,tubulagdes ou esteiras no caso de carvao, para levar o combustiyel até a caldeira completada com dutos de ar para manter a combustao. Apos a caldeira, a agua purificada transformada em va— por saturado e super aquecido ira para o turbo gerador produzindo a energia eletrica. (Fig. 2). CICLO DO AR ~ OLEO ~ GASES pas |= = PAGINA ) 26 crsnains guimescos os vores | ETFES CICLO DO AR - CARVAO - GASES ‘correla transpor— carvao tadora Lad Iv.3. TURBINA A GAS . Primejramente é elucidativo esclarecer que a designa- go “Turbina a Gas” significa simplesmente referencia ao fluido gaso- So utilizado em sua movimentagao. Esse gas que se expande dentro da turbina pode ser proveniente da queima de varios combustiveis, , tais como diesel, Oleos combustiveis adequados, gas de carvao e o proprio gas natural, um dog mais adequados para esse uso. © gas natural pode ser utilizado em duas formas distin tas: em_ciclo aberto e em ciclo combinado, no primeiro temos como a descrigao anterior para a formagao de vapor, a turbina_acoplada ao ge rador (nesse esquema os gases de exaustao da turbina sao langados pa- ra_a atmosfera sem recuperacao do calor residual, Sao geralmente de baixa eficiencia, mas com as modernas turbinas ja apresentam rendimen tos acima de 35% . Ao se aproveitar a energia térmica dos gases dessas turbinas por meio de recuperadores de calor, fornecendo vapor para tur bina convencional_aumenta-se o rendimento para algo como 45% ou ate acima. Essa solugao constitui-se no sistema dencminado de,ciclo combi. nado. A fig.3, mostra esse esquema, onde se destaca, também, a parce- la que comporta um ciclo simples ou aberto. _Uma das principgis vantagens da utilizagao de turbina a gas na geracao de energia elétrica, consiste no curto espago de tem po entre a encomenda dos equipamentos e a entrada de operacao da plan ta. Se optarmos por turbinas a gas aeroderivadas, este tem po ainda é mais curto, atingindo valores medios de 18 a 24 meses. Para o caso de usinas termeletricas convencionais a va por o tempo de aquisicao e construgao da planta oscila entre 4a = 5 anos. Outro_uso do gas natural, inclusive o recomendado quan do envolver a produgao de eletricidade é no regime de cogeracao, ca racterizada coc a forma ae atendimento simultaneo, de energia de uma industria por exemplo, na forma termica e mecanica e/ou eletrica. SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA ESQUEMA SIMPLIFICADO DE UM SISTEMA A CICLO COMBINADO i AR TURE GERADOR ‘ A GAS Ak : a i CHD EME OE TURD COMBUSTIVEL MECUEMC A tarar ener 4 oe a =~ CAS DE, EUUSTAO [—— Iv.4. IMPLANTAGAO IV.4.1. Licenga Prévia Ambiental —~ Etapa Viablidade Conforme as Resolugdes Conselho Nacional do Meio Ambien te - CONAMA 001/86 e,006/87, que regulamentam o licenciamento ambien- tal de usinas termelétricas, estas devem ter sua viabilidade ambiental demonstrada por meio de Estudo de Impacto Ambiental - EIA, consubstan- ciados no Relatério de Impacto Ambientai - RIMA. Esses estudos devem ger conduzidos paralelamente aos Es tudos de Viabilidade Tecnica e Economica, de modo que se submeta 08 EIA / RIMA ao Orgao ambiental, objetivando a concessao de Licenga Pre- via e, obtida esta, o Relatorio de Viabilidade ao DNAEE - Departamento Nacional de Aguas e Energia Eletrica. A _Resolucao CONAMA 001/86 especifica que o Estudo de Im pacto Ambiental deve obedecer as seguintes diretrizes: Contemplar todas as alternativas tecnolégicas e de localizagao da usina, confrontando-as com a hipotese de nao execugao da usina. Identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gera- dos nas fases de implantacao e operacao da usina. - Definir os limites da area geografica a ser direta oy indiretamente afetada pelos impactos gerados pela usina, denominada area de irfluen- cia do projeto, considerando a bacia hidrografica na qual se localiza. Considerar os planos e programas governamentais, propos tos e em implantacao na area de influéncia da usina, e sua compatibili dade. © setor elétrico, através do Grupo de Trabalho especifi propos termos de referéncia para os Estudos e Relatorio de Impacto PAGINA 36 SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA ETFES = EIA / RIMA de usinas termelétricas, englobando os seguintes itens: a) objetivos e beneficios da usina proposta. b) alternativas de locais, fontes de energia e tecnologias. ©) diagnostico ambinetal da area. a) descrigao do projeto e provaveis impactos ambientais. ©) canteiro de obras e construc¢ao da usina. f£) impactos ambientais da operagao da usina. g) programas e monitoramento e Controle ambiental h) recomendagoes para as etapas de Projeto Basico / Executivo. Iv.4.2. Licenga de Instalagao - Etapas de Implantacao A licenga de Instalacao tem seu prazo limite de obten¢ao| no final_do processo de licitagao, ou seja, adjudicagao do contrato de construgao. Esta licenca sera emitida com a apresentagao do Projeto Ba sico Ambiental - PBA, que resulta das recomendagoes do EIA / RIMA © constitui-se no conjunto dos_projetos de engenharia destinados a prote gao ambiental. Nesta etapa sao desenvolvidos os projetos e especifica- goes tecnicas dos equipamentos e sistemas necessarios ao _tratamento dos efluentes, de acordo com as recomendacoes da etapa de viabilidade (SIA / RIMA). . ; A filosofia basica adotada, mundialmente aceita, ¢ a de abater e dispor, de maneira ambientalmente segura e legalmente aceita- vel, a maior parcela de poluentes tecnica e economicamente viavel; e prover condigoes para a rapida dispersao da parcela remanescente, de forma a ser facilmente assimilada pelo meio ambiente e nao infrigir quaisquer padroes legais. . Durante esta etapa, também devera ser desenvolyido em maior detalhe o plano de monitoramento ambiental. As instalagoes e os recursos para a execugao desta tarefa deverao ser especificadas de for ma a entrarem em operagao na ocasiao correta. A Estrutura basica de um projeto basico ambiental deve- ra contemplar: a) introdugao _ b) identificacag do empreendedor ¢) caracterizagao do empreendimento @) descrigao basica dos sistemas de tratamento e) projeto basico dos sistemas de tratamento £) sistema de monitoramento ambiental Iv.4.3. Licenga de Operagao (Vistorias) - Etapas de Opera¢gao Obtida a licenca de instalacao e construida a usina, an tes da_entrada em operacao comercial, deve ser requerida a licenga de operacao. 0 objetivo é demonstrar que os sistemas de tratamento adequa ram oS efluentes da termelétrica aos padroes ambientais, reavaliando, conforme o caso, as solugoes e tornando-as mais eficientes. © requerimento da licen¢a de operagao deve ser acompnha do dos resultados dos testes de eficiencia dos sistemas de protecao am biental, realizados durante o comissionamento da usina. A licenga da operacao sera concedida mediante vistoria técnica “in loco” na usina e analise dos resultados dos testes de efi- ciencia dos sistemas de controle ambiental, a licenga da operagao deve ra ser renovado no prazo de 2 a 5 anos, ate o final da vida util da usina, mediante novas baterias de testes dos sistemas de controle am- J SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA 39 —> (ETFES biental e respectivas vistorias técnicas. Durante a vida util da usina esta podera ficar sujeita, por forca de lei, a instalacao de sistemas (obras e equipamentos) adi- cionais de controle ambiental. A operacao do_sistema de monitoramento deve _detectar com rapidez quaisquer condicées anormais no meio ambiente. Deve ser operado de acordo com as premissas estabelecidas no projeto, antecipan do-se ao funcionamento da usina para que possam ser avaliadas as condi g0es existentes antes e depois da implantagao Os responsaveis pela usina devem participar de iniciati vas em prol do meio ambiente nos municipios da area de influencia | tais como_o Conselho Municipal de Defesa ao Meio Ambiente, programas de educagao ambiental e de distribuicao de mudas. Devem ser coletados e organizados dados de interesse do meio ambiente para comparagao, es tudo e envio aos orgaos ambientais. _ Os sistemas de tratamento e monitoramento da usina deve yao ser revisados e modificados caso se verifique estarem inadequados— as suas finalidades. As avaliacdes indiretas dos efeitos ambientais realiza- das atrayés de observacoes efetivas de mudancas de flora e fauna, em locais nao monitorados, devem ser auxiliares continuos da adequagao do monitoramento. Finda a vida util da usina ou determinado o sey fecha- mento definitivo por qualquer motivo, sera apresentado ao orgao de con trole da poluicao um plano de paralisacao, abrangendo a recuperacao © a recomposicao paisagistica das areas utilizadas pela usina, bem como a destinacao das suas edificagoes. CUSTO DE USINAS A CARVAO EM UMA CENTRAL COM 2 x 350 MW (NO BRASIL) £m USS 10° de junho de 1985 (USS 1.00 = Gr §.738,67) re ecu esruamna csi _aewoun | TF na Central 2% na central Total Tra Central 2 na Central_—‘Total—_‘| Terrenos e Servdses 1 1 2 2 1 2 Estruturas e outras bentetorias 4“ 22 63 63 35 98 Equipamento, inclusive transporte 323 292 615 615 32 678 Montagem e superviséo 38 35 73 3 49 104 TOTAL DOS CUSTOS DIRETOS 403, 349 753 753 408 882 Engenharia consultoria 33 7 60 60 19 2 ‘Administragao locale cantero 10 6 16 16 6 16 ‘Administracao central 34 8 62 62 32 a TOTAL DOS CUSTOS INDIRETOS 7 6 138 138 87 129 (CUSTO TOTAL SEM JUROS 480 410 aot 891 463 1011 Jos durante a construgso 168 143 ait ait 162 352 (GUSTO TOTAL CON JUROS 648 553 1202 738 625 1363 ‘GUSTO UNITARIO (USSIKw) 1853 1580 a7 2108 1786 1947 | ETFES | SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA ESTIMATIVA DE CUSTO DE INVESTIMENTO DE TERMICAS A CARVAO COM 1 x350 MW (NO BRASIL) “WASOWLTa 9 3339 ‘valy :80015pg S0DeQ =31NOJ 1) eseh 86 eo oot sare (essa) onsyatin o1sno 2 ava 66 ee oot ore souinr W09 TW101 01sno 2 eo 96 64 oo ea ogSnasuo e auesp sone 8 Br oot arg oot oss sownr Was TWi0L o1sno ri u 5 z oo vel soxauiant sousno soa WOL er cygque @ opSensuupy ee ez oqnsuca pvequebu3 ri so wm guy oot ow sso4auia So1sn soa W101 ae 99 sods 3 web eon 26 see to se oot ase Jovodsuen ansnjou ‘owawednh 99 w so 89 ot 09 seyoyequag seszo 9 seumnsy se ‘ 8 1 oot + sogpnvag @ sous, ‘apy ot ssn sompy ght Son wy eayeunsa | TnsouLsTa—_eAIeunSD sappy got ssn nays ose oe Bpidepy sseunjoen SeoURISY euopewau, oui sno 30 Walt (z9'8e2's $49 = 00°F $sn) $861 2p oyun! ep .OF $sn wa SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA CAPITULO V OPERACAO, FATORES E COEFICIENTES CARACTERISTICOS: - Definigo e InterpretagZo dos principais fatores e coe- ficientes caracteristicos de operagao, curvas, diagramas e graficos de operacao. Na operacao dos sistemas de geragao e distribuicao usa-se um grupo de fatores e coeficientes caracteristicos, bem como diagramas curvas e graficos, cujo estudo permite, sobretudo o exame de comporta- mento da carga. 0 manuseio e conhecimento desses elementos pelo despa- cho de carga de um determinado sistema, permite, entre outras coisas 12) 0 estabelecimento préprio da entrada e retirada de uni dades de geragao de uma central hidrelétrica; 22) A divisdo da carga entre unidades de geragio de uma mesma central, entre centrais de uma mesma empresa concessionaria, ou, mesmo entre centrais de diferentes empresas, se os sistemas estao in- terligados; 32) 0 estabelecimento em certos periodos, de quais sejam, as usinas de base e quais sejam as usinas de pont 42) 0 estabelecimento prévio dos programas de —_ manutengao das unidades geradoreas quer de uma mesma usina, quer de usinas dife- rentes de uma mesma empresa ou, tambem de usinas de outras empresas in terligadas; 52) A determinagao do custo de produgao da energia. Assim, estuda-se, principalmente, no conjunto de fatores e coeficientes: 1. demanda ou fator de demanda; 2. fator de carga - fc; 3. fator de utilizacao - fu; 4. Pator de capacidade - fcp; 5. fator de paralizacao - fp; 6. fator de disponibilidade - f 7. fator de reserva - fr; 8. coeficiente de sobrecarga. Quanto as curvas, diagramas e grficos estuda-se entre ou- tras: 1. curva de carga_ 2. curva de duragao das demandas DEMANDA OU _FATOR DE DEMANDA Demanda ou fator de demanda é a poténcia média, durante qualquer intervalo de 1(uma) hora, medida por aparelho integrador em Kwh/h. A demanda_pode ser maxima, minima ou média. Demanda maxima é a maior demanda durante um periodo de tem po estudado, medida em KWh/h. Demanda minima é a menor demanda, durante um periodo = de tempo estudado, medida em KWh/h. Demanda media é a quantidade de energia, durante qualquer periodo de tempo, dividida por esse tempo, expressa em KW ou MW. ___ ‘. ETFES 42 SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA ATOR DE CARGA | Fator de carga é a relacao entre a demanda média, _ também chamada MW médios, e a demanda maxima, durante um periodo de tempo es- tudado, isto é: iw ENERGIA (RWh) fo = —MW___ _ ENERGIA (RWh) pmax Dmax x h(KWh) FATOR DE UTILIZACAO . Fator de utilizacao é a relacao entre a demanda maxima no periodo estudado e a capacidade nominal ou poténcia instalada, da uni- dade geradora da central ou do sistema. _ Capacidade nominal ou poténcia instalada é a poténcia de. placa da maquina, que é sempre dada pelo fabricante. Assim: — Dmax. CAPACIDADE NOMINAL FATOR DE CAPACIDADE Pator de capacidade é a relagao entre a demanda média _no periodo estudado e a capacidade nominal da unidade geradora, da cen- tral ou do sistema. Logo: Nw fep = CRBACIDADE NOMINAL FATOR DE PARALIZACAO Fator de paralizagado é a relacgao entre o somatério da ca- pacidade nominal de cada uma unidade geradora da central, multiplicada pelas suas respectivas horas de manutengao, e o somatorio da capacida- de nominal da central, multiplicado pelas horas de operacdo do periodo considerado, isto é: = —_€ (Cap. nominal x horas de _manutengao) fq - —€(Cap. nominal x horas de_manutengao) €Cap. nom, da central x Ehoras de Ope a _ . PAGINA ETFES eee i —) FATOR DE DISPONIBILIDADE © fator de disponibilidade é definido pela diferenca entre 100 € a soma dos fatores de capacidade e paralizacao, ou seja: fa = 100 - (fcp + fa) FATOR DE RESERVA Fator de reserva é a relacao entre a capacidade: nominal da unidade geradora ou da central, ou do sistema, e a demanda maxima no periodo estudado, isto é Fr = CAPACIDADE NOMINAL D max. vé-se pois, que o fator de reserva é o inverso do fator de utilizagao e, também que o seu valor @ sempre maior que a unidade. A lesgislagao brasileira determina que uma central com uma unidade geradora deve ter um fator de reserva igual a 1,4; com duas u- nidades geradoras igual a 1,2; com trés unidades geradoras igual a 1,15; e com 4 (quatro) unidades geradoras ou mais, igual a 1,1. COEFICIENTE DE SOBRECARGAS Coeficiente de sobrecarga é a relacdo entre a maxima potén cia, que a unidade geradora ou a central pode suportar com sobre carga em Sua operacao e a respectiva capacidade nominal, assim Coef. de sobrecarga = Pot: de sobrecarga Capac. nominal Esse coeficiénte é, também, sempre maior que a unidade. A excessao do fator de demanda e do fator de carga, os quais, pela sua natureza podem também ser aplicados em sistemas de dis tribuigao no estudo de consumo, (subestagao), todos os outros fatores sao utilizados mais especificamente no estudo das unidades geradoras e das centrais elétricas. CURVA DE CARGA A curva de carga pode ser levantada para uma unidade_gera- dora, para uma central ou para um sistema de geragao quando, ento, chamada “curva de carga de geracéo", como pode também ser levantada para uma subestagao ou sistema de distribuicao sendo, entao, denomina- das “curva de carga de consumo". Ela @ tragada em um sistema de coordenadas na qual tem-se a demanda como ordenada e 0 tempo como abcissa. A curva de carga tem a forma classica, apresentando_os pi- cos e vales caracteristicos da variacao da carga, quer de geracao, quer de consumo. CURVA DE DURACAO DAS DEMANDAS Essa curva é uma transformacao da curva de carga na qual retira-se a irregularidade desta, provocada pelos picos e vales. Obtem- se esta curva classificando os dados na ordem decrescente de seus va- lores € indicando ao mesmo tempo, a frequéncia com que aparece, ou se repete, cada demanda durante o tempo em estudo. Para o tragado desta curva no sistema de coordenadas, ado- ta-se no eixo das abcissas, o tempo em horas e em (%) do tempo total, eno eixo das ordenadas a demanda em (KW) ou (MW) e em (%) da demanda maxima. A curva de duragao das demandas assim tragadas tera um menor SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA consumo de pontos sendo pois, mais homogénea e regular, porém, Sbvio, menos exata que a curva de carga. EXERCICIO ~ Levantar as curvas de carga e de duracgdo das demandas do sistema Por- to Alegre - Canoas para o dia cujos dados sao: ‘TEMPO (HORAS) z 10 TT 12 (tw) 46.6 76.5 44.9 a2.9 40.9 38.9 36.9 34.9 32.9 30.0 28.9 6.9 24.9 22.9 20.0 18.9 16.9 14.0 12,9 DEMANI (MWh /) 17,5 14,6 il, 18,5 18,5 22,2 27,0 33) 36,9 36,4 38,0 36,7 FAIXA DE DEMANDA DA hy FREQUENCIA SINE. 1 TEMPO (HORAS ) 13 7 15, 16 7, 1 1 T 22 23, 24 DEMANDA (Mith/h) 36,5, 32, 34,5 34,2 38, 41,1 46,6 aa, a3,9 37,2 28,9 24,0 - Calcular também o fator de carga e a demanda média desse sistema. (ETFES | SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA PAGINA) 45 r mw CURVA DE CARGA DE CONSUMO DO SISTEMA PORTO ALEGRE - CANOAS = E 2 °° g ia PAGINA = Ss ETFES a CURVA DE DURACAO DAS DEMANDAS wf { SISTEMA PORTO ALEGRE -CANOAS too} 46.6 43 49 754 35 3 27 50} 23 19 15 264 14 = 5 10 15 20 24Hores ———, 25 50 75 oo % PAGINA a7_) SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA ETFES | exemplo, que durante aproximadamente 4,2% do periodo a demanda foi igual ou ultrapassou 46,6MW; durante 75% do periodo foi igual ou ultra passou 23 MW;durante 100% foi igual ou ultrapssou 11,4 MW, etc... Ve~ rifica-se ainda, que a subestagao teve cerca de 75% de sua _ capacida- de aproveitada (apenas) em 46% do tempo; 25% de sua capacidade foi a- proveitado apenas 100% do tempo admitindo-se que a plena capacidade dessa subestacao esteja proxima da demanda maxima de 46,6 MW. A deman- da media ser. — ENERGIA (KWh) _ 763.800 RWh_ . = — Dm “"TEMPO-(h) ~~ 24h °° (Om = 31,408 MA © fator de carga no periodo foi: mo te: [fe = 67,48] fe = pee = gee = 0-64 «ou [fe = 67,48 EXERCICIO © relat6rio mensal de geracao de energia da usina Sui- a apresentou para o més de janeiro de 1988, os seguintes dados: 19.559.520 (KWh) Energia bruta gerada Ponta maxima gerada 36.600 (KWh/h) Ponta de sobrecarga 31.110 (KWh/h) Total de horas de operagdo_da usina=682h e 38 minutos Total de horas de manutengao_da usina @ igual_ a 30.060 (KW), calcular os diversos fatores caracteristicos de operacdo para es te mes. 1 - A demanda média mensal de geragao foi: pm = ENERGIA (Kwh) _ 19.559-520 - p, - 97 166 KW TEMPO (h) 720 Os diversos fatores de operacao foram: b) fu te ¢) fep = te a) #4 = (Cap. Nom. x horas de Manut.) x horas de ope.) fa= 35-960 x 3738 w+. fp = 0.0547 ou [Ep = 5,478 fq = 100 - (fep + fp) = 100 - (89,0+5,4) .°. [fa = 5,68] = Pps nominal _ 30.060 EES DMax. = 3 oF0 PAGINA POT. SOBREC. _ 31.110. g) Coef. Sob. = POR See = ego «+ (COEF. Sop. = 1,03 © exame desses resultados mostra que a usina Suica no més de janeiro operou com altos fatores de carga, utilizagao e capaci- dade, do que resultou pequena disponibilidade e, praticamente, nenhuma reserva. CAPITULO VI -SISTEMA ISOLADO, SISTEMAS INTERLIGADOS, GRUPO COORDENA- DOR PARA OPERACAO INTERLIGADA ~ GCOT No passado muito remoto, as centrais elétricas operavam isoladamente, constituindo-se em sistemas denominados isolados. Isto era fruto, por um lado da politica reinante, segundo a qual os gover- nos municipais_ou estaduais procuravam solucionar os problemas de gera gao, transmissao ou distribuigao no préprio local e, por outro, face a impossibilidade dos sistemas se interligarem em virtude da diferenca | de frequencia (uns operando em 50 Hz) e outros em 60 Hz) e, tambem, pelas deficiéncias da tecnologia da epoca que nao permitia a existén- cia de linhas de transmissao extensas. Foi a partir da criacao da ELETROBRAS em 1962. e mais precisamente apés 1967 quando ela, organizando-se empresarialmente, as sumiu o papel que lhe cabia na coordenagao do planejamento global do setor energético do pais e, tambem, como orgao financiador na execugao dos projetos realmente necessarios as empresas concessionarias, que os sistemas passaram a se interligar. Entre outras podem ser citadas as seguintes — vantagens da operacao dos sistemas interligados: 12) A extingao dos racionamentos em razdo dos sistemas comperiodos hidrologicamente bons socorrerem os que atravessam perio- dos criticos; . . 28) Possibilita a otimizaglo das bacias de acumulacio; 32) Possibilita economia de combustivel; 42) Possibilita maior flexibilidade e confiabilidade no fornecimento de energia elétrica aos_consumidores; 52) Possibilita reducdo no custo operativo das centrais; 62) Possibilita maior economicidade nos projetos quer de operagao, geracao ou de_transmissao e, 72) permite a dinamizacao da politica de redugio do niimero de _ conces- sionarias nos estados da federacao por meio de fusdo, encampagdes e in- corporacées. . A operagdo em sistemas _interligados trouxe as empresas a necessidade da existencia de um Orgo capaz de disciplinar a vida em comum das mesmas. Assim, em 1968 um grupo de empresas da regiao Sudes- te (aquela época regiao Centro-Sul) firmou um convénio criando o comi- } t@ coordenador de operacgao interligada da regiao Centro-Sul - CCOI. Es se comité assumiu tal importancia que levou o governo federal, em 1973 acriar, atraves da Lei n? 5.899, de 05 de julho de 1973, 0 grupo coor denador para operacdo interligada - GCOI, das regides Sudeste e sul (art. 12). Essa Lei foi regulamentada pelo Dec. n® 73.102, de 07 de no vembro de 1973, cujo artigo 22 diz: "Art. 22 - Aos GCOI'S sao atribui- das_as fungdes de Coordenar, decidir ou, examinar e encaminhar as pro- vidéncias_necessarias ao uso racional das instalagoes geradoras e de transmissdo existentes e que vierem a existir nos sistemas elétricos interligados das regices Sudeste e Sul, objetivando, basicamente: . en stsvmmas exétaicos DE porENcra | ETFES cr . . PAGINA ETFES peor eececeetneeneee 49 —) a) A continuidade do suprimento de energia elétrica aos sistemas distribuidores, de forma a atender plenamente aos seus re quisitos de poténcia e energia e sob condigoes de tensao e frequencia adequadas; b) A economia dos combustiyeis utilizados nas centrais termelétricas, requisitos dos sistemas eletricos, em complementagao dos recursos hidrelétricos, considerando, entretanto, as imposicoes de interesse nacional. A estrutura dos GCOI, preve um conselho deli- berativo, um comité executivo, sub comités e uma secretaria de super- visao e coordenacao. . Cabe aos sub-comités realizar os trabalhos destinados & informagdo e suporte dos comités executivos. Eles sao em numero de 5 (cinco) e, cobrindo as_seguintes areas: Sub-comité de operagao ~SC sub-comité de estudos elétricos SCEL; Sub-comité de estudos — energe- ticos SCEN; sub-comité de manutencao SCM; e sub-comité de | comunica~ ¢ao scc. Os GCOI sao organizados e dirigidos pela ELETROBRAS, conforme estabelece o paragrafo 32, do art. 12 da Lei n° 5.899, deles participando como observador, representante do Departamento nacional de Aguas e energia eletrica - DNAEE (Art. 22, Art. 122 da referida Lei). Vé-se pois, que a Eletrobras através dos GCOI_ estabe- lece permanente dialogo com as empresas concessionarias orientando-as no sentido de estabelecimento de uma operacao globalizada capaz de oferecer ao consumidor_uma energia da melhor qualidade e a um custo o menor possivel, condicao que afinal se constituem no objetivo das em- presas concessionarias. Procurando atingir esse objetivo de maneira mais sis- tematica e racional, o governo federal através do Sr. Ministro das Mi nas e Energia, baixou a portaria de n? 425, de 08 de abril de 1975, criando um comité de distribuicao CODI, composto por representantes das empresas concessionarias das regides Sudeste e Sul, __participan- tes dos GCOI daquelas regides, que possuam sistemas de distribuicao, “com a finalidade principal de fixar as diretrizes e definir os para- metros basicos para a implantagao, reformulagao, manutengao, __prote- go e seguranca dos sistemas elétricos de distribuicdo em niveis téc- nico-economicos compativeis com as respectivas cargas. 0 CODI devera ser implantada dentro nas (2 RE) demais regioes, Sua estrutura orga- no-administrativa proposta pela Eletrobras prevé que os seus traba- lhos se desenvolvam atraves de trés sub-comités: 0 de projetos e ins- talagoes o de operacao e manutengao e o de servicos consumidores. CAPITULO VII- CUSTOS - LEGISLACAO viz - CUSTO DE REFERENCIA DAS CENTRAIS HIDRELETRICAS © custo de referéncia de uma central hidrelétrica de- pende de varios fatores, entre eles, a concepcao do aproveitamento, a sua capacidade de referéncia e o local em ele sera construido. Efetivamente, como ja se disse, um aproveitamento in- tegrado é mais econémico que o nao integrado. Por outro lado, _o custo unitario da central é, geralmente, inversamente proporcional a sua capacidade de referéncia. © local em que se prentede construir a central, torna- -se importante especialmente em paises como 0 Brasil, de grandes di- mensdes e regides geo-econdmicas diversas. De fato, a carencia de ma- teriais basicos para a construgao civil ou a distancia dos centros produtores industrializados podem encarecer a obra. Se ETFES Pode-se_citar, por exemplo, que os aproveitamentos in- ventariados pelo comité coordenador dos estudos energéticos da Amazo- nia, tiveram seus custos de referencia variando de US$ 260/KW US$838 /KW. - S& © comité coordenador dos estudos energéticos da re- gido Nordeste, estabelece, a priori, que nenhum aproveitamento seria considerado se o seu custo de referéncia fosse além de US$ 600/KW. VII.2 LEGISLACAO ESPECIFICA, CODIGO DE AGUAS, DECRETO N241.019, LEIS SUBSEQUENTES © setor de energia elétrica é regido por uma legisla~ ¢ao especifica compcsta de leis, decretos, decretos-leis e portarias. A rigor, o instrumento basico do setor € 0 decreto n? 24.643, de 10 de julho de 1934, que estabeleceu o codigo de aguas: Entretanto, so muito mais tarde, o decreto n® 41.019, de 26 de fevereiro de 1967, estabeleceu o regulamento dos — servigos de energia elétrica, c qual, com seus 191 artigos, fixou ou melhor, regulamentcu as diretrizes fixadas pelo cédigo de aguas. De 14 para ca outros instrumentos legais vem sendo baixados como propésito de complementar e atualizar aspectos do decreto 41.019. Outra lei que merece destaque é a n? 3.890-A, de 25 de abril de 1961, que autorizou a uniao_a constituir a empresa’ Centrais Elétricas Brasileiras S/A - ELETROBRAS, o que estabeleceu outro marco no setor energético nacional. A criacao da ELETROBRAS em 1961 e sua organizacao em termog empresariais a partir de 1964, veio de —fato, suprir uma lacuna ate entao existente, ou seja, ter o pais uma empre- sa capaz de orientar o planejamento do setor e financiar o custo das obras realmente necessarias @ prioritarias para atendimento ao merca- do consumidor. LINHAS DE TRANSMISSAO - TENSOES SUPERIORES A 15KV - CRITERIOS PARA PROJETO: 1. GERAL: 1.1 - Sem prejuizo do presente texto, sio aplicdveis as normas da As~ sociagao Brasileira de Normas Técnicas - ABNT-NBR-5422 e PB-45, que venham ampliar ou complementar o presente texto. 1.2 - Nao s&o abrangidas pela presente especificagao linhas de trans- missao, sub-transmissao de tensao igual ou inferior a 15KV. 1.3 - As condigdes de instalac&o dos cabos condutores serdo referidas ao modulo de elasticidade inicialpara os cabos bimetalicos (ACSR). Nas_tabelas e graficos de tensdes e flechas, esta con- dicao devera ser assinalada e, eventualmente, as equivalencias, guanto aos resultados calculados com o modulo de elasticidade final. 1.4 - De uma maneira_geral, os calculos assim como a locagao de es- { truturas poderdo ser conduzidos pelos processos classicos ou através de computadores. Sao aplicaveis os estudos: . Tensges e flechas para cabos condutores - ACSR e cabos de aco ~meméria. . Graficos e tabelas. . i Gabaritos para locagao de linhas-meméria. _ ; Balanco de cadeias de isoladores e aplicagao de pesos adicio- nais. . « Aplicagao de pesos adicionais-meméria. PAGINA) SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA ETFES | DE TRANSMISSKO LINHAS DK bechka (4 EN LV 1 F Nyaa IES VY Vi Ih ATER RV VY Yaa INS SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA CONDICSES DE CARGA DOS CABOS 2.1 a) 02C sem pressao de vento; b) + 102¢ com pressao maxima de vento; ¢) +-602C sem pressao de vento, condicao inicial ou, a) + 502C a 552C sem pressdo de vento, condigao final. 2.2 - Carga nos cabos condutores e para-raios: a) Carga normal de trabalho (carga de maxima duragio): 208 da carga de ruptura a + 202C sem vento; b) Carga minima de limitagao do trabalho 33% da carga de ruptura a 02C sem vento ou + 102C com vento maximo. 3. PRESSOES DE VENTO: 3.1 - Sobre superficices cilindricas projetadas dos cabos: a) Vento maximo: 36,5 Kg/m? - (100Km/h); b) Vento reduzido: 20,5 Kg/m? - (75 Km/h). 3.2 - Sobre superficies planas vazadas de esturutras: a) Vento maximo: 70 Kg/m* - (100 Km/h) 4. DISTANCIAS MINIMAS: a) Condutor ao solo. a.1 - Linhas de 34,5 KV - 5m a.2 - Linhas de 69 KV ~ 6m a.3 - Linhas de 138 KV - 7m a.4 - Linhas de 230 KV - 7m a.4 - Linhas de 345 KV - 9m b) Condutor ao boleto de trilhos eletrificados ou eletrificaveis: b.1 ~ Linhas de 34,5 KV - 12m b.2 - Linhas de 69° KV ~ 12m b.3 - Linhas de 138 KV - 13m b.4 - Linhas de 230 KV - 13,6m b.5 - Linhas de 345 KV - 14,8m c) Condutor ao boleto de trilhos nao eletrificados e nao eletrifica veis ¢.1 - Linhas de 34,5 KV - 9,0m c.2- Linhas de 69° KV - 9,0m ¢.3 - Linhas de 138 KV - 10,0m ¢.4 - Linhas de 230 KV - 10,6m c.5 - Linhas de 345 KV ~ 11,8m 4) Condutor ao leito das rodovias: 4.1 - Para vaos até 100m e tensdes até 50 KV, usar 8 metros a.2 - Para os demais vaos e tensdes, usar formula: 8 + 0,0125 (U - 50) + 0,01 (C - 100) (m)j, sENDO U = distancia, em metros, numericamente igual a tensdo da linha em quilovolts; c¢ = vao, em metros. i PAGINA ETFES saormis mufsereoe ve porfacra " e) Cruzamentos Nos cruzamentos de linhas de energia elétrica, teleco municagdes ou ferrovia eletrificada, a distancia vertical minima en= tre cabos ou fios mais proximos, para a condicado mais desfavoravel de temperatura (item 2.1-c) e relativa a linha de maior tensdo, devera - Linhas de 34,5 KV - 2,5m - Linhas de 69 KV - 3,0m - Linhas de 230 KV - 4,0m - Linhas de 230 KV - 4,6m f£) Paralelismos: . Entre os eixos de linhas paralelas, de _ transmissao, telefénicas, etc deverao ser mantidas as seguintes distancias mini- mas: (4) v + sate @=b) +b, +4 ao ™ by eb, distancias horizontais dos eixos dos suportes das duas li- nhas, aos pontos de fixacao dos condutores mais afastados destes eixos em metros. a! = soma das projecdes horizontais da flexa do condutor e do compri- mento da cadeia de isoladores, na condic¢ao de maximo deslocamen- to (102C com vento maximo), exceto em casos especiais de vaos muito grandes, considera-se o valor médio na determinacao da fle xa. 0 valor considerado devera ser o maior dos obtidos para as duas linhas. U = distancia, em metros, numericamente igual a maior das tensGes no~ minais das linhas consideradas, em quilovolts (KV). g) Condutor a estrutura: ) Dist&ncia normal a 2002C, com vento reduzido: 1 - Para tensdo nominal de 34,5 KV = 0,40m 2 - Para tensdo nominal de 69 KV = 0,80m 23 - Para tensao nominal de 138 KV = 1,20m 4 5 - Para tensao nominal de 230 KV = 0,80m - Para tensao nominal de 345 KV = 2,70m = Para tensfo nominal de 34,5KV = 0,30m = para tensgo nominal de 69/KV 1 2 0,60m 3 - Para tensao nominal de 138KV = 4 5 0,90m 1,50m 2,70m - Para tensdo nominal de 280 KV - Para tensao nominal de 345 KV a Sg. g. g g- g b) Distancia reduzida a 10°C, com vento maximo: g g. g. g g 5 . ANGULO DE PROTECAO DO CABO P/RAIOS: 5.1 - Disposigao em triangulo: Para condutores com disposicao em triangulo: Angulo maximo de 302C em relacao ao condutor superior. 5.2 - Disposigao horizontal: Para_condutores com disposig&o horizontal: 4ngulos ma ximos: 30°C em relacio aos ocndutores externos 45°C em relagao ao condutores internos. 54 ce 6.1 - Esforgos atuantes: nesta hipdtese, devero ser considerados os seguintes esforgos longitudinais atuando no ponto de fixagao do cabo na estrutura: onl ee een [ ETFES HIPOTESE DE CABO ROMPID\ a) Cabo em suspensao: Condutor - 10% da carga maxima de trabalho Para raios - 10% da carga maxima de trabalho b) Cabo em ancoragem: Carga maxima de trabalho do condutor ou do cabo para-raios. 7. BALANGO DOS CONDUTORES: A separagao entre condutores p/limitagao do vao ma- ximo entre estruturas, emfungao do balango dos cabos, devera ser de~ terminada e justificada pelo projetista. 8. ESTRUTURAS 8.1. Tipos A linha devera ser estudada para aplicagao_de estrutu ras de madeira, concreto armado ou metalica, as quais poderao ser de: ~ Suspensao em alinhamento - Suspensao em angulo - Amarragao em alinhamento Amarragao em angulo Ancoragem ou fim de linha 8.2. Dimensionamento a) Estruturas de ancoragem ou fim de linha: Deverao ser dimensionadas para resistirem aos esfor- gos longitudinal de todos os cabos atuando em um so lado. b) Estruturas de amarragao ou suspensao: Deverao ser dimensionadas para resistirem ao esfor¢go longitudinal de um cabo rompido (condutor ou para-raios). 8.3. Cadeia de isoladores As estruturas comportarao as seguintes quant idades de isoladores padrdo P.A4-051, por cadeia, sem protec& a) Suspensao simples: ; Tensao nominal de 34,5 KV = 2 unidades : Tensdo nominal de 69° KV = 5 unidades : Tensao nominal de 138 KV = 9 unidades + Tensdo nominal de 230 KV = 14 unidades : Tens&o nominal de 345 KV = 19 unidades b) Amarragao simples ou dupla: + Tensao nominal de 34.5 KV = 3 unidades . Tensa&o nominal de 69 KV = 6 unidades . Tensao nominal de 138 KV = 11 unidades . Tensao nominal de 230 KV = 18 unidades + Tensao nominal de 345 KV = 24 unidades 8.4 - Padrdes Serao aplicados nas estruturas, basicamente, os ar- ranjos, detalhes e materiais padrao da concessionaria em questao (Es- celsa). SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA ETFES 9. GABARITOS PARA LOCACAO Os_gabaritos para locacao das estruturas sobre perfil longitudinal, deverao ser preparados para as escalas do perfil e vao basico a ser determinado pelo projetista, com as curvas das flechas pa ra atender as seguintes condigoes limites na locagao: a) 602C sem vento (condig&o inicial) ou 502C a 552C (condigdo final) b) 02C sem vento (condicao inicial/final) c) 102¢ com vento maximo (condi¢ao inicial/final) 10. Locag&o 10.1 - Na locagao, deverao ser verificados e atendidos as seguintes condigoes de comportamento da linh. a) Distancia do condutor inferior ao solo. b) Comportamento das suspensées do sobre-levantamento. ¢) Balango das cadeias 10.2 - Vaos: © vao yertical (vao gravante) maximo para determina- go de carga vertical maxima sera definido pela condicao mais desfavo- ravel a ser verificada na locacao. © vao maximo entre estruturas, fungdo de tensdo nomi- nal (KV) da linha, da disposigao dos condutores, e separacao dos con- dutores nomeio do vao, devera ser determinado pelo projetista. Todo vao que ultrapassar de 4 (quatro) vezes o compri mento de um vao a@jacente, devera ficar independente mecanicamente pe- la aplicagao de estruturas de amarragao. 10.3 - Pontos de inflexao: Nos pontos de inflexio do tragado, (4ngulos da_linha) poderao ser empregadas estruturas de amarragao ou suspensao em angulo. 10.4 - Trechos de ancoragem: Os trechos_de linha compreendidos entre estrutura de ancoragem (amarragao) deverdo ter, desde que possivel, comprimento mi- nimo de 3 (trés) Km e comprimento maximo de 5 (cinco) Km (madeira e conereto) ou 10 (dez) Km (metalica). 10.5 - Travessias Nas travessias aéreas de linhas de energia elétrica, a linha de mais_alta tensao devera sobrepor-se a de mais baixa tensao sempre que possivel. Nas travessias delinhas de telecomunicacao, a li- nha de transmissao deveré sobrepor-se a linha de telecomunicagao e as estruturas poderdo ser de suspensao. Nas travessias de ferrovias e rodovias federais ou estaduais, as estruturas deverao ser de amarragao, e todos os seus e- lementos, inclusive partes enterradas, deverao situar-se fora da fai- xa de dominio da estrada. REGULAGEM DE CABOS EM LINHAS DE TRANSMISSAO 1.0 - CONCEITO 1.1 - A regulagem de cabos em linhas de transmissao consiste em colo- c4-los na flecha determinada pelo projeto apra cada vao da li- nha. 1.2 - A flecha do cabo em um certo vao, é a distancia vertical entre a reta que passa pelos pontos de_suspensao do cabo no vaoe a reta paralela a esta e tangente 4 curva do cabo. J (Pieinn \ SS ETFES 56 1.3 - 0 conjunto dos vaos situados entre duas estruturas de ancor, gem, forma o tramo de ancoragem. 1.4 - A regulagem de cabos é feita em uma série de vaos consecutivos, @ 0 conjunto destes vaos forma o tramo de regulagem; a quanti- dade de vaos do tramo de regulagem é escolhida de modo a facili tar é dar maior rendimento aos trabalhos de campo. = 1.5 - A regulagem é influenciada por varios parametros, sendo necess. rio que todos eles estejam sob controle e com a devida precisao sem © que nos vaos do tramo de regulagem, 0 cabo nao entrara nas flechas corretas; estes parametros estao relacionados abai- xo e em seguida, descritos separadamente. Flecha sobre roldanas + Variagio da flecha com a temperatura : Efeito "creep" + Comprimento dos vaos e desnivel : Peso especifico do cabo + Roldanas 2 Ag&o do vento + Marcagao da flecha 2.0 - FLECHA SOBRE ROLDANAS 2.1 - Dentro do tramo de ancoragem temos as estruturas de suspensao, 2.2 - A situagao ilustrada na fig. (1), @ do cabo apos a ___regulagem e 2.3 - A flecha do cabo é diretamente proporcional 4 projecao horizon: em que 0 cabo é suspenso por uma cadeia de isoladores e preso a esta por meio do grampo de suspensao conforme mostra a Figura (1); em_virtude da cadeia de isoladores ter que ficar na verti- cal e n§o poder suportar esforcos horizontais, vemos todo dia- grama de forcas da fig. (1) que as projecdes horizontais He H' das tensdes do cabo Te T', devem ser iguais; como os _angulos Ae A’ sao diferentes, as tensdes Te T' também serao diferen- tes. grampeamento; durante a regulagem o cabo necessita ficar sobre as roldanas, e pelo principio da roldana as tensdes Te T' sao iguais, conforme mostra a fig. (2); sendo os angulos Ae A' di- ferentes; portanto com o cabo sobre a roldana a cadeia de _iso- ladores se desloca da vertical para a projegao horizontal P',da forga P, equilibrar a diferenga de tensao das projecoes He H’. tal H da tensdo do cabo; para o cabo sobre grampos o valor H é Constante em todos os vaos de_um mesmo tramo de ancoragem; as | flechas sobre grampos sao entéo calculadas para um mesmo valor | H em todos os vaos; sobre roldanas, em virtude das _diferencas entre os valores d H para cada vao, 0 cabo nao entrara nas fle- chas sobre os grampos; serdo entao necessarios calcular _outras flechas em cada vao para 0 cabo sobre roldanas; esta situagao @ mostrada na fig. (3),onde vemos que as flechas sobre rolda~ nas sao maiores que as flechas sobre grampos nos vaos mais bai-~ { xos e menores nos véos mais altos, para um mesmo | comprimento de cabo do tramo de regulagem. Para o cabo passar da flecha sobre roldanas para a flecha sobre grampos, calcula-se os pontos em que deve ser grampeado 0 cabo sobre roldanas_de tal modo que cada vao tenha o_comprimento de cabo no vao_apés o grampeamento; estes pontos sao medidos no ca bo em relagao ao eixo, as estruturas, e a distancia do eixo da estrutura é chamado deslocamento ou "offset". (ETFES [coma nimcossernmn (ie 2.5 - 0 calculo das flechas sobre roldanas e dos deslocamentos _ deve ser feito no escritorio (pode ser feito no escritério) pelo me- todo conhecido como calculo de corregdes de flechas e desloca~ mento, ou ainda por meio de um programa de computador; os dados para 0 calculo sao tirados do projeto da linha com as possiveis cofregées durante as fases de construgao anteriores a regulagem e sinais definindo-se os tramos de regulagem, pois as fechas sobre roldanas dependem do tramo de regulagem escolhido. - VARIACAO DA FLECHA COM A TEMPERATURA Os cabos sofrem aumento ou diminuig&o de comprimento como a- créscimo ou decréscimo da temperatura, resultando portanto um aumento ou diminuic¢ao na flecha. - A variacao da flecha com a temperatura é praticamente linear pa ra os limites de temperatura no campo durante a regulagem; = tanto € suficiente se ter a flecha na temperatura media de gulagem e sua variagao por unidade de temperatura. - A_temperatura média durante a regulagem deve ser a do cabo, e nao a temperatura ambiente. - EFEITO CREEP Os cabos apés o_langamento comegam a sofrer um alongamento em virtude da tensdo a que ficam submetidos, conhecido como "efei- to creep";este alongamento é decrescente como tempo e tambem fungao da tensao e do tipo de cabo. - Apés certo tempo o alongamento torna-se minimo sendo aconselh: vel se proceder a regulagem apds este tempo para que o _efeito creep nao venha influir na flecha para periodos de tempo dife- rentes que os tramos de regulagem ficam sob tensao. - © periodo de tempo que torna minimo 0 efeito creep, _ depende do tipo de cabo com sua curva creep para uma certa tensao; a fig. (4), mostra o alongamento com o tempo do cabo ACSR-795 MCM so- licitado com 30 por cento da tensao nominal. = 0s diversos tramos de regulagem em um mesmo tramo de ancoragem devem ser regulados com o mesmo periodo de tempo apos os cabos serem colocados sob tensdo, a menos que as flechas sejam corri- gidas tendo em vista o tempo em que os cabos ficaram sob tensao e a curva de creep do mesmo; tramos de regulagem dentro de um mesmo tramo de ancoragem que foram regulados com periodos de tempo diferentes apos serem colocados sob tensao, sem evar em conta 0 efeito creep, nao serao compativeis, isto é, sofrerao alongamentos nao proporcionais, que poderao influir nas flechas além dos limites que tolerancias, ocasionando deslocamentos das cadeias de suspensao fora dos limites especificados. - Quando uma fase de um tramo de regulagem fica sob tensao duran- te mais tempo que_as outras duas, seu creep € _consequentemente suas flechas, serao diferentes; neste caso as fases sao de mes~ mo nivel, uma delas saira do nivel com o decorrer do tempo. - Para uma fase com cabos geminados deve-se dar especial _atengao ao efeito creep - no caso de ser necessario trocar um dos ca- bos;_o usual neste caso é tensionar o cabo recem langado & uma tensdo superior a do outro,para que apos um certo tempo seus creep's tornem-se equivalentes, quando entao sao colocados = na mesma diregao. SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA ETFES | = COMPRIMENTO DOS VAOS E DESNIVEL DAS TORRES © erro percentual no comprimento do vao influencia em dobro no erro percentual da flecha, portanto a locagao_das torres no cam PQ deve ser executada com uma precisao compativel com a preci= sao exigida para a flecha. Os métodos usuais de topografia sao de preciso inferior 4 ne- cessaria para a regulagem, sendo aconselhavel fazer a conferen- cia do vao apos a montagem da estrutura pelo metodo de visada dos vaos , que apresenta uma precisao superior. Na montagem_da estrutura é normal a elevacg&o ou _abaixamento da mesma relagao ao valor de projeto; em alguns métodos de marca- gao de flecha a serem discriminados mais adiante, _necessita-se do valor do desnivel entre as estruturas com precisdo superior @ fornecida durante_a montagem; portanto, durante a conferéncia do comprimento do vao faz-se tambem a conferencia do desnivel j entre as estruturas. Se os valores encontrados para o comprimento dos vaos e 0 des- nivel entre as estruturas forem muito diferentes dos valores de projeto, devemos corrigir a flecha para os valores encontrados. PESO ESPECIFICO DO CABO © peso especifico do cabo é outro fator que influencia direta~ mente a flecha; sua precisdo também devera ser compativel com a da flecha. A inspecao da tolerancia do peso especifico do cabo devera ser feita, de preferéncia durante a fabricacao, pois apés a entrega torna-se dificil medir com precigsao 0 comprimento do cabo para tirar_o seu peso por metro; na fabrica pode-se controlar o peso especifico através da medida precisa dos diametros dos tentos do cabo. Um procedimento aconselhavel é 0 de programar o langamento em cada vao, das bobinas fabricadas um apos a outra com a mesma_ma triz de estiramento dos tentos; com isto teremos em mesmo vao, bobinas com pesos especificos muito proximos, nao provocando transtornos na regulagem. Os fornecedores deverao entao fornecer as bobinas de cabos _in- dicando a matriz de estiramento dos tentos e a ordem cronolégi- ca de fabricacao. ROLDANAS | As roldanas que suportam os cabos no langamento e regulagem de- vem girar livremente para que 0 cabo possa correr quando se ve- rificar diferenga de tensao no mesmo nos pontos de saida da rol | dana. Normalmente as roldanas nao provocam distirbios na regulagem a nao ser; em caso de travamento da mesma por algum defeito. i Roldanas fabricadas com rolamentos e engradados funcionam a con tento durante a regulagem. SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA (8.0 - acko po vanro “| 8.1 - A boa técnica nao permite a regulagem de cabos em tempo com ven tos muito fortes. 8.2 - Ventos transversais provocam o deslocamento do cabo em relagao a yertical fazendo com que a flecha do mesmo fique maior que a flecha marcada e conferida pelo aparelho; uma correcao para me- nos na flecha marcada no campo, podera se aplicar no caso de se necessitar regular os cabos com ventos transversais muito for- tes. 8.3 - Ventos longitudinais provocam variag#ao na tensao do cabo, e dependendo dos valores desta variacao, deve-se evitar a regula- gem, pois é trabalhoso conseguir uma correcao na flecha que anu la este efeito. 9.0 - MARCACGRO DA FLECHA 9. 1 - A marcagao da flecha no campo para regulagem dos cabos, é fei- ta de acordo com a conveniéncia do perfil do terreno e da cur- va do_cabo; descreveremos os seguintes métodos: - Visdo direta . desnivel da flecha ; visada horizontal : visada em angulo 9.2 - 0 método de "visada direta" consiste em_marcar o valor da fle- cha nas duas estruturas do vao em questdo, instalar 0 Teodolito em uma das estruturas no ponto marcado, e visar 0 ponto marca- do na outra estrutura; o cabo estara na flecha marcado — quando tangenciar a yisada do aparelho, conforme mostra a figura (5). Este_método so @ aplicado quando as duas estruturas _adjacentes ao vao tem altura maior que o valor da flecha. £ um método rapi do e seguro mas apresenta o inconveniente de ter que fixar o a= parelho na estrutura, e a vibragao desta ser transmitida para o aparelho prejudicando a precisao da visada. 9.3 - 0 método do “Desnivel da Flecha" aplica-se nos casos em que a flecha & maior que a altura das estruturas, nao sendo possivel © método de visada direta; consiste em determinar um ponto no terreno proximo a estrutura menor que flecha, no eixo da linha, de tal modo que o aparelho instalado nesse ponto possa fazer a visada equivalente a visada direta, conforme mostra a fig. (6); caso a outra estrutura visada tambem tenha a altura menor que o valor da flecha, conforme mostra a fig. (7). 0 ponto no terreno @ determinado de tal modo que obedega a seguinte relacao: S+— > xD onde: H = distancia vertical entre o ponto do terreno e 0 ponto de suspensao do ca bo da estrutura. Flecha desnivel entre os pontos de suspensao do cabo nas duas_ es- truturas. comprimento do vao D = distancia horizontal do ponto no terreno do piquete central da estrutura. © sinal positivo se aplica quando a linha de visada for descen- dente e o sinal negativo quando o mesmo for ascendente. Os valores de Ae B ja devem ter sido conferidos conforme des- crito no item 5.0. PAGINA 60 terms suérnacos om pOrRNcrA ETFES © valor D pode ser obtido em primeira aproximacéo do desenho do perfil do terreno, sendo entao calculado 9 valor do H; locando- =se no campo os valores De H, vemos se ha necessidade em —va- riar o valor de_D para calcular outro H, caso o ponto encontra- do no terreno nao esteja numa posicao satisfatoria para se ins- talar.o aparelho. Este metodo apresenta a mesma precisdo da visada direta se 08 valores H e D forem locados ng campo com a devida precisao; nao tem o inconveniente da vibragao do aparelho, pois o mesmo é ins talado no terreno. © método da "visada horizontal" consiste, em se instalar 0 apa- relho em qualquer ponto do terreno, a uma distancia vertical do ponto de suspensao do cabo na estrutura mais baixa do vao de va lor T, calculada pela formula: ~ _ By: . T=s(l- ap) Apds instalado o aparelho, a visada horizontal do mesmo coloca © cabo na flecha S, conforme mostra a fig. (8); pode-se neste cabo usar um nivel no lugar do teodolito. Quando nao houver nas_proximidades um ponto no terreno que colg ca o aparelho na distancia T, 0 que_ocorre quando o valor T ¢€ menor que a altura da estrutura e ndo tem elevacao do terreno por perto, pode-se fixar o aparelho na propria estrutura a dis- tancia T do ponto de suspensdo; neste caso teremos o citado in- conveniente da vibragao do_aparelho. Este método perde a precisao quando a relacao B/S 2.7. © método de "visada em angulo" consiste em instalar o teodolito no pique central da estrutura e calcular o 4ngulo de visada que coloca o cabo em flecha, conforme mostra a fig. (9); para cal- cular o valor do angulo usa-se a formula: tg tris-@vs - Wr) © sinal positivo é usado quando o ponto de sustentagéo do cabo na outra estrutura @ mais alto que o ponto de suspensao do cabo na estrutura em que instalada o teodolito, caso contrario usa- -se o sinal negativo. Os valores A e B deverao_estar conferidos conforme descrito no item 5.0.0 valor T devera ser medido com a devida precisao. Para precisdo_deste metodo é necessario que seja obedecida a se- guinte condigao: 2NT/S- T/S > 0,75 + B/A Q tramo de regulagem é composto de varios vaos, entretanto, so @ marcada felcha em alguns deles, normalmente em 3 (trés) nos quais @ feita a conferencia da flgcha; se nao houver erro e 0 cabo entrar em flecha em um dos vaos do tramos de regulagem, tam bem_entrara em flecha nos outros; entretanto deve-se usar (trés) vaos de controle para anular o efeito de rigidez_do cabo e para maior seguranga, pois se houyer erro em um dos vaos de controle, os outros dois nao entrarao na flecha, se 0 vao com erro for colocado em flecha. © critério basico para a escolha dos vaos de controle no tramo de regulagem, € de ser os de_maior comprimento e mais nivela- dos; apds a escolha destes vaos verifica-se entao qual o méto- do de marcacao de flecha que melhor se adapta a cada um deles. PAGINA ETFES nee LL 61 9.8 - Dos métodos descritos, o de mais facil utilizagao é o da “visa- da em angulo", pelo fato de fazer sé a medida do valor Te em uma sé das duas estruturas do vao; tambem quando varia a tempe- ratura nao € necessario mudar o aparelho de posigao; basta ajus tar o novo angulo de visada para a nova temperatura; nos outros métodos, com a mudanga da temperatura é necessario colocar ° aparelho em outro ponto e obrigam a um outro nivelamento do apa relho instalado no solo, (s) nao sujeito 4 vibracao da estrutu- ~ ra. Tabela com caracteristicas dos cabos de aluminio com alma de aco (ACSR) |. ALUMINIO FORM. pIAMETRO | PESO DO cép1co z aE BGO} DO CABO | CABO EM Ace | AREAL O®| NE DE [NDE] EM mm Kg/Km Fros__| FIos Raven 1/o 53,49 6 1 10,11 215,90 Quail 2/0 67,43 6 1 11,34 272,10 | Pigeon 3/0 85,01 6 1 12,75 242,90 Owl 4/0 107,20 6 1 14,31 432,50 | | Ostrich 300 152,00 26 7 17,28 612,70 | Linnet 336.4 170,50 26 7 18,31 687,40 Ibis 397.5 201,40 26 7 19,88 811,70 1 | Hawk 477 241,70 26 7 21,80 827,00 | Dove 556.5, 282,00 26 7 23,55 1.137,00 Egret 636 322,30 30 19 25,90 1.466,00 Condor 795 402,80 54 7 27,76 1.522,00 Grane 874 443,10 54 7 29,11 1.624,00 Canary 900 456,10 54 7 29,51 1,723,00 Cardinal 954 483,40 54 7 30,38 1.826,00 Curley 1.033 523,70 54 7 31,65 1.979,00 Martin 1.351 648,80 54 ig 36,17 2.574,00 Plaver 1.431 725,10 54 19 37,21 2,275,00 Parrot 1,510.5 765,40 54 19 38,85 2.877,00 ) Falcon 1.590 805,70 54 ig 39,24 3.028,00 | GINA 62 SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA | comeoee ) ETFES CABO SOBRE GRAMPOS = DIAGRAMA DE FORCAS CABOS SOBRE ROLDANAS 1 -DIAGRAMA DE FORCAS tT PAGINA 63 ENCIA SVNVO10N 3YaOS 3 SOdWVY9 3YBOS SVHO3T4- € old SvNVOI0N 3uEOS OBVO cavadNvEs Cave SISTEMAS ELETRICOS DE PoTi ETFES | - XQ [ ETFES SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA a a 64 C oot (SVHOH WA OdW3L) 0001 006 008 009 00S —00b oog 002 oot (% ve'O S yNYWAS ¢ ) (% €v'O ‘saw ft) TWNIWON OYSN31 Vd % O£ = OVSN31 ‘WOW S62 YSOV OBVO- OdW3L 00 OYSNN4 W3 (d33ND) OLNSWVONOT- b “Old ny o (%) TIN 40d OLNAWVONOTV so <<“ DESNIVEL DA FLECHA (1 LADO) FIG. 7 “DESNIVEL DA FLECHA (2 LADOS) SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA A FIG. 8 VISADA HORIZONTAL | ETFES | VISADA EM ANGULO . TABELA DE PESOS DE CABO DE ACO 3/16" 108 Kg/Km 1a" 180 Kg/Km 5/16" 306 Kg/Km 3/8" 406 Kg/Km 32" 769 Kg/Km . TABELA DE PESOS DE FIOS E CABOS DE COBRES Fio # 6 121 Kg/Km Fio a 4 190 Kg/Km Fioge 2 305 Kg/Km Cabo # 2/0 611 Kg/Km Cabo #4/0 972 Kg/Km PAGINA 67 SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA (ETFES J 3. TABELA DE PESOS DE CABOS DE ALUMINIO (ACSR) 1/0 216 Kg/Km 2/0 272 Kg/Km 3/0 343 Kg/Km 4/0 433 Kg/Km 266,8'MCM 545 Kg/Km 336,4 MCM - 688 Kg/Km 477 McM ~ 927 Kg/Km 556,5 MCM - 1.137 Kg/Km 636 -MCM ~ 1.299 Kg/Km 795 MCM 1.624 Kg/Km 900 McM - 1.723 Kg/Km 954 MCM - 1.826 Kg/Km 1.590 MCM - 3.028 Kg/Km 4. TABELA DE PESOS DE ARAME DE AMARRACAO Arame #f 2 90,85 Kg/Km Arame #2 4 37,15 Kg/Km Arame # 6 35,92 Kg/Km Arame #% 8 22,61 Kg/Km ATERRAMENTO EM LINHAS DE TRANSMISSAO 1.0 = RESISTENCIA DE ATERRAMENTO Resisténcia de aterramento de uma eletrodo mergulhado no solo, é a resisténcia oferecida 4 passagem da corrente, quando é aplicada uma tensao 4 este eletrodo. Possui 3 (trés) componentes: 1. Resisténcia do préprio eletrodo; muito pequena. 2. Resisténcia de contacto entre o eletrodo e a terra que o envolve. 3. Resisténcia da terra que envolve o eletrodo. £ desprezivel quando a terra @ comprimida de encontro as paredes do eletrodo estando este isento de qualquer cobertura isolante. 2.0 - ATERRAMENTO Ligacao intencional, através de um eletrodo de um cir- cuito @ terra coma finalidade de proporcionar uma conegao de — baixa resisténcia a terra. _ Suas principais fungdes sao: _ 8) assegurar valores de tensdo carcaga-terra, estrutu- ra terra, a niveis de seguranca para o pessoal na hipdtese destes (carcaga-estrutura), porem acidentalmente energizados. b) permitir aos equipamentos de protegao isolar pron- tamente as faltas a terra. ¢) proporcionar um caminho de escoamento para a terra das descargas atmosféricas. @) garantir aos sistemas, valores detemrinados de ten- sao fase-terra, fixando a tensao de isolamento a valores determinados. INSTALAGAO_DE CONTRAPESO 1.0 - MATERIAL Sera utilizado fio copperweld n? 4 ANG com 308 de con- dutibilidade, de baixo teor de carbono, colocado 4 uma profundidade de 50cm. PAGINA 68 SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA ETFES U 2.0 - CONJUNTO DE MEDICAO ~) Deverao ser utilizados hastes macigas de copperweld, de lemm de diametro (5/8"), ficando a uma profundidade de 70cm. Os apa relhos serao, obrigatoriamente, das seguintes marcas e tipo: * a) Metrawatt J.T, b) Siemens Cat. 237790, ou Cat. 232.102 Para maior rapidez do servigo, o pessoal _encarregado da medigdo devera dispor de 6 hastes nas medidas indicadas acima. 3.0 - POSICAO E VALOR DAS MEDICOES . No decorrer de todas as medicdes, o cabo Para-Raios de vera estar perfeitamente isolado da_estrutura. AS medicdes serao fei- tas com as hastes fincadas em posic¢ao normal ao eixo da linha, nas distancias especificadas nos itens (3.a) e (3.b); durante as medicoes as posicdes das hastes permanecerao inalteradas. Isso implica, natu- ralmente, em se dispor tambem de 6 (seis) pedagos de cabo nos compri- mentos de 20, 30, 40, 50, 60 e 80m. 3.a) Inicialmente, serao feitas medicgdes com a terra auxiliar a 60me sondas colocadas a 20, 30 e 40m. A diferenca entre 2 (dois) valores consecutivos nao po der& ser superior a 20% da media das 3 (trés) leituras. Poder-se-a tomar a 2? leitura como valor medio. 3.b) Havendo valores que difiram de mais de 20%, deverao ser feitos novas medidas com a terra auxiliar a 80m e sondas a 40, 50 © 60m. 3.c) Adotar-se-4 como resisténcia maxima admissivel, o valor de 20 | OHMS (com o Para-Raios desligado), dado pela media dos 3° (trés) | resultados, sejam as medicoes obtidas conforme os itens (3a) ou j (ab). i 3.4) Se a resisténcia do pé da estrutura (sem contrapeso e sem Para~ =Raios) for superior a 20 OHMS, proceder-se-a a colocacao de con trapeso, conforme indicado nos itens (4a) e seguintes: 4.0 - DISPOSICAO DO CONTRAPESO 4.a) Inicialmente, o contrapeso sera colocado segundo as diagonais da estrutura. 4.b) Se, com essa disposigao, a resisténcia permanecer superior a 20 OHMS, (obedecido o item (3c), serao executados sucessivas dispo- sigoes conforme mostra o quadro anexo. ! Ao se passar de uma disposicao para outra, deverdo ser feitas me didas, conforme os itens (3a) ou (3b). 4.c) Se a resisténcia permanecer superior a 20 OHMS, mesmo em se ado- tando_a Gltima disposicao mostrada no quadro anexo, os resultados deverdo ser anotados e encaminhados ao departamento de — engenha~ ria com os seguintes dados: - n2 da estrutura (de acordo como perfil);- natureza e estado do terreno; - valores da resisténcia em todas as etapas (estrutura isolada, com contra-peso colocado ete. { 5.0 - RESULTADOS Os resultados das medigdes deverao ser anotados no mo- delo préprio, no gual devera ser iniciada a disposicao que permitiu alcancar o valor de resistencia desejada. PAGINA 69 ETFES SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA 5.a) Os resultados deverdo ser reunidos em dois grupos: i) > um, proveniente das medicdes das estruturas isoladas; - outro, com os valores obtidos com a estrutura conectada ao con trapeso. INSTALACAO DO CONTRAPESO RESISTENCIA |COMPRIMENTO DISPOSICKO ( ESQUEMA} MEDIDA CONTRAPESO (M) 0-15 ° r 20m A EIxO LT 16-30 loo MOL LF som —4 31-80 200 ro EO 50m —+ 81-200 260 > E1X0 LT > 200 330 > EIXO LT. SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA | ETFES Ta INSTRUCAO PARA MEDICAO _E OPERACKO DO MEGGER Os condutores utilizados para medicao deverdo ser isolados para 600V, flexiveis com bitola minima 14 AWG, providos de conecto- res é terminais apropriados a sua ligagao as hastes e no apare- lho. . Os fios utilizados como contrapeso poderao ser de 2 (dois)tipos: a) Fio de arame galvanizado, g 5mm, com baixo teor de carbono, aco SAE 1.005. b) Fio copperweld, 4 AWG, com 30% de condutibilidade. © método de medicao usualmente aplicado, sera conforme esquema abaixo Ei 2 ste | T - eletrodo de terra a ser medido C - haste de ref. colocada a 100m de (T) Q - hastes auxiliares cravadas a: (40 - 50 - 60-70 - 80e 90 mde (T)). . © ponto de referéncia (T) devera coincidir como piquete de cen tro de locagao da estrutura. . . ~ De acordo com os dados obtidos nesta medicao, sera usado uma @as disposicdes de contrapeso conforme mostra o quadro da folha anterior. 7.0 - OPERACAO DO APARELHO DE MEDICAO Antes de cada mediglo devera ser verificado 0 estado da _bate- ria_da seguinte forma: . ; no ligar as conecgGes de medicao + fechar a chave "a" + abrir a chave_"b : colocar © botdo de mudanga de escala na posigao (x1) A bateria esta boa quando: . + calcada a tecla vermelha (Ba H. Control), o ponteiro vai até ao fim da escala. . calcada a tecla vermelha e a branca (M) simultaneamente o pon teiro atinge o marco vermelho da escala. . caso tais valores nao sejam atingidos, a bateria devera ser tro cada. Para se efetuar a medigao deve-se proceder da seguinte maneira. . verificar a carga da bateria conforme escrito acima. ‘ examinar as conecgoes, condutor-aparelho e condutor-haste, cer tificando-se de sua correcao. . Fechar a chave "a" Fechar a chave "b" . 2 Colocar o botdo de mudanga de escala na posicao (x 100) LL. rc a PAGINA) ETFES exszEuas Eufoaxcos pe PoxBxeza =) ras) + Calcar a tecla branca (M), e girar o botdo grande de ranhuras até que o galvanometro indique zero. + Caso o valor lido na escala situada no alto da direita, seja menor que 5, deve-se ajustar o botao na posicao (x 10). + 0 resultado lido na escala deve ser multiplicado pelo fator de escala obtendo-se assim o valor da medicao desejada. CABO PARA RAIO EM LINHAS DE TRANSMISSAO . 1._A maioria e mais grave avaria nas linhas de trans- missao e subestagdes, é causada pela descarga que alcanca diretamente © cabo de transmissao ou o barramento. Essas avarias sdo agravadas pelo centelhamento que apa- rece no sé na cadeia de isoladores de fase atingida, mas tambem nas outras fases. Por isso, os condutores de alta tensao devem ser protegidos dos efeitos atmosféricos desta_naytreza, usando-se para is- to o cabo para-raios, cuja principal funcao é evitar que um raio atin- ja diretamente os condutores das fases. 2. Efeito de protecao dos cabos para raios. Um cabo de transmissdo comum a determinada tensao_(E), emite radialmente linhas de forca, como consequéncia do campo elétri- co formado em torno do consultor. Estando o cabo situado a uma certa distancia (K) da superficie da terra, esta, modifica a imagem das li- nhas de forga, que sao nao sé radiais do cabo como também a superfi- cie da terra.(Fig. 1). Assim a influéncia da terra reflete-se itualmente como num espelho plano, com_tensao negativa (- E) para mesma distancia (K). Para observarmos relacées de tensao vamos definir o potencial eletros- tatico em um certo ponto (Q) do espaco (fig. 1). © potencial ao redor de um anico condutor cilindrico é dado pela expressao Ph=2.V?. Q. Lup am Sendo: V = velocidade da luz . distancia do ponto P até o cabo carga elétrica, numa certa unidade de comprimento linear do condutor . v P Q _Porém, o campo verdadeiro, resulta nao sé da carga no cabo, mas também da sua imagem virtual de carga negativa. Assim o po- tencial resultante no ponto (P) conforme a fig. (1) sera: : 2 2 _ PPR +P-E.°. P= - 2V°.Q. Lup +2. V°. 0. Lupt.*. =) SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA P=2.v?.Qu(6/p )| (2) Sendo: distancia entre o ponto (P) e a imagem virtual do cabo / + se considerarmos o ponto (P) na superficie da terra; conclui-se nestas condigces que o potencial é nulo. Se a + tensao no cabo é (£) podemos definir a propria carga no cabo aplicando a equagao acima. Suponhamos que o ponto (P), esteja na superficie do ca bo; entdo ( |) (distancia entre w ponto (P) e sua imagem virtual) © igual a (2KO e a distancia ( » ) entre o centro do cabo cilindrico e o ponto (P) @ igual a metade dd diametro ( ) do cabo, assim: B= 2." . bu (2K/-) (3) e podemos definir a carga Q sobre a superficie da terra existe um cam po elétrico nautral de origem atmosférica, e as linhas de forca deste sendo, digo, quando sao irradiadas verticalmente sobre a _ superficie terrestre transformando-se em carga espacial distante do cabo. Se (E) @ a intensidade do campo primario e (2) @a dis t€ncia a terra, o pontecial atmosférico sera dado pela expressao: (4) [PQ=E sendo na superficie da terra Po = 0, crescendo proporcionalmente 4 al- tura. Um cabo isolado da terra, tem o mesmo potencial deste campo em qualquer ponto, e as cargas nao podem acumular-se no cabo. Mas se um cabo 4 uma altura (K), esta bem aterrado, ao redor dele desenvolve-se um campo secundario que modifica o campo ori- ginal. Q potencial (Q) do cabo para-raio em todo 0 espaco so- bre a terra esta definido na equacao (2). Na superficie da terra onde Z= 0 e /=/", os _ poten- ciais das equagdes (2) e (e), desaparecem. Acontece o mesmo no cabo Para-raios caso esteja bem aterrado. Aqui, (Z) e iguay a altura do cabo para-raios conside- vada como (K); f= 2Ke p= §/2. Entao: |(P, + Pg) + Q . Ln(ak/ ) de onde podemos definir a carga e o potencial do cabo Para-Raios, res- pectivamente: ae E.K | (oe, = - ex, ELD) TW" -EATAR7S 7 | E Re Tn(ak/g). Logo, o potencial total da superficie da terra sera: 1 - : = _ In (272 Pep +Pp os |PSE. 2. - BK. Eee A formagao das linhas equipotenciais das linhas de for- ga, e, assim a intensidae do campo sobre © cabo, @ consideravelmente maior que na sua parte inferior onde se desenvolve uma regiao de som- bra. Em qualquer lugar do espaco a mudanga de potencial re~ lativo, causada pelo cabo para-raios no lugar no cabo de forca de al- ta tensdo é mais importante e podemos deduzir das equacdes anteriores: n . miPsP) (a) | PO Po Zin (AK/S ) J PAGINA ETEES stsreMas eLéneicos De porENcrA . (onde: agora, @ @ a distancia do cabo Para-raios ao cabo de transmis- sao situado numa altura Z = h. 3. Método pratico de protecao com cabos para raios, plicando f6rmulas empirica . Conforme Peek o cabo Para-raios deve ser instalado uma distancia (A h) acima do condutor tal gu Bh> ll distancia do condutor ao solo distancia da nuvem ao solo _ distancia horizontal do cabo para-rio ao condutor distancia vertical do cabo para-raio ao condutor Devemos considerar um minimo de 200m para H. "Grunewald" definiu h 1,6. onde o valor de h foi definido experimentalmente. FERRAGENS PARA CADEIAS A ferragem para cadeias € o denominador comum para uma série de diversos tipos de conectores, cuja finalidade é a de consti- tuir uma ligagado articulada do condutor, equipado com respectivo gram- po, coluna de isoladores e suporte. A divisao principal, conforme a- Plicacao @ fungao especifica, podera ser esquematizada da seguinte for ma: A) Pegas de ligag&o correspondentes ao elo entre o su- porte e os primeiros conectores. B) Conectores destinados 4 ligacdo de isoladores, tanto no lado sob a tensao, como no de terra. _ C) Duplicadores cuja funcao consta em interligar duas ou mais colunas de isoladores, ou dois ou mais condutores. D) Prolongadores previstos para manter afastados os isoladores das estruturas ou dos grampos. A esta categoria _pertencem tambem os tensores, gue praticamente sao prolongadores ajustaveis, destinados a regulacao final das flechas dos condutores. 1.0 - SELECKO DAS FERRAGENS A selecao da ferragem e suas respectivas formas de en- gatres, deve ser precedida com o critério de permitir a maxima articu-~ lagao em todos sentidos, dos movimentos previstos, a fim de ser evi- tada a solicitacao a flexao de componentes e principalmente de elemen tos isolantes. Observa-se que a ligagao concha-bola permite movimento myito reduzido que, quando ultrapassado, solicita os isoladores a fle x30. SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA ETFES De um modo geral, a coluna de _isoladores poder ser considerada semi-rigida e assim, a articulagdo da correia depende exclusivamente das demais ferragens. A mesma precaucao deve ser tomada com os conectores em relagao aos grampos de suspensao, visto que a ligacao de projeto deficiente podera causar aumento dé vibracées e até vibracées parasitas. 2.0 - FORMAS DE ENGATES © sistema de engates corresponde a 7 (sete) tipos ba- sicos: 1. Olhal 2. Olhal ovalado 3. Prolongador tipo garfo 4. Bola 5. Cavilha concha olhal 6. Fixacdo de protegées 7, Engates para manuten¢ao 4 quente 2.1 - Olhais Olhal é a forma mais imples de engate. Fig. (1). A prin cipal desvantagem consiste na possibilidade de permitir somente 0 mo vimento rotativo perpendicularmente ao eixo do pino de outro conector. Em qualquer outro sentido, devido a mobilizagao lateral provoca fle- xao das pegas interligadas, mesmo quando utilizado (obrigatoriamente ) outro conector, que permite oscilacao em sentido perpendicular. Nos modernos projetos de ferragens foi praticamente abolido o uso de olhal para as extremidades de pecas de ligacao, ou seja, estribos, manilhas € prolongadores, onde a outra extremidade oferece ampla liberdade de movimento (sistema poliarticulado). 2.2 - Olhal ovalado A solugao para conecgdes de ferragem_corresponde ao olhal ovalado (Fig. 2). A forma ovalada é indispensavel para permitir a passagem do olhal de outro conector (Fig. 2) ou de estribo de grampo poliaritulado ~ Fig. (3) e (4). A ligag&o assim obtida corresponde ao sistema poliar- ticulado (fig. 5) proporcionando movimento geral em qualquer sentido, inclusive rotativo. 2.3 - Garfo | 0 garfo, que em geral & componente de ligacéo do olhal apresenta os mesmos inconvenientes destes e, em principio, deveria ser eliminado da aplicacao para interligagao de conectores e permitido somente em casos especificos onde € imprescindivel, como por exemplo, para duplicadores (balancim), etc © proprio projeto demonstra também a fragilidade do con junto, visto que quando submetido a tragao_o parafuso esta solicitado a flex&o e uma vez ocorrendo a deformacao é impossivel a desmontagem (Fig. 6). 2.4 - Bola e concha As formas externas de bola e internas de concha tem a finalidade de permitir o engate de isoladores e ferramentas. ETFES sistemas zuimicos pp PorENcTA C > 2.5 - Fixagdo de protegdes elétricas Além_da ligac&o de conectores_e isoladores entre _ si, os conectores especificos destinados 4 fixagao de protecdes elétri- cas (chifres, raquetes ou anéis) sao equipados com dispositivos que de vem assegurar a posicao e rigidez indispensavel para manter constante © "Gap" elétrico das mesmas. Para obter um posicionamento correto das protegdes, re- lativa ao condutor, sao necessarios 2(dois) tipos: normal e de 902, conforme a figura (7). 2.6 - Engates para manuten¢gao a quente A manutengao sob tensao (a quente) corresponde 4 subs- tituigao dos isoladores e da ferragem danificados mecanicamente ou pelo arco voltatico. Geralmente o servico restringe-se (9002/0) a tro- ca de elementos isolantes, substituindo-se temporariamente a coluna de isoladores por varas isoladas (epoxi). Para poder proceder a operacao € necessario engatar as garras componentes das varas nos anéis dos co- nectores ou no furo dos balancis, a fim de poder ser fetuada a compres sao da coluna de isoladores e liberar os mesmos. a) ESTRIBO - A montagem do estribo devera ser feita ex- ternamente de cantoneiras de fixagao, as quais deverao ser suficiente- mente rigidas para impedir a flexao do parafuso, fig. (8). A ligagao entre o estribo e o primeiro conector da ca- deia deve ser preferencialmente poliarticulada. b)_LIGACAO TIPO MANCAL - A ligacao do tipo mancal per- mite a movimentacao da cadeia em ambos os sentidos da linha, perpendi- cular e longitudinal com as articulagdes localizadas no mesmo plano, fig(9). © sistema mancal oferece ampla liberdade aos movimentos da cadeia o que nao ocorre com o estribo, que permite somente uma mo- bilidade no sentido perpendicular ao olhal. Para os movimentos transversais da cadeia, o estribo é solicitado 4 pequena flexao, correspondente ao braco (L) e do componen te decarga resultante do poligono de esforgos do peso do condutor e forga do vento. ¢) ISOLADORES - os componentes mais vulneraveis de uma cadeia de suspensdo ou ancoragem_de uma linha de transmissao sao _ os isoladores, visto que os mesmos sao submetidos a cargas eletromecAni- cas constantes. Para as linhas de AT e EAT utilizam-se geralmente iso- ladores tipo suspensao, com corpo isolante de procelana ou vidro com- pletametado com portes metalicos, destinados a promover o engate com outro isolador e de ferragem, conforme mostra a fig. (1). Um isolador de procelana ou vidro é Composto dos seguin tes porte 1. PARTE SUPERIOR - Campanula - provida de encaixe ti- po concha e copilha de fixacgao. 2. CORPO - de porcelana ou vidro 3. PINO - conector tipo bola A ligag3o entre as partes principais @ efetuada de modo a permitir a fixacao, protecées contra impacto e impermeabilizacao, co mo a seguir descrito: (PReINK 76 ETFES SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA 4. CIMENTO - para garantir a fixagio. 5. Disco de cortica ou plastico que protege elastica- mente o corpo de vidro contra impacto mecanico no pino. 6. Capa de impermeabilizante nas juntas entre campanu- la e corpo, e corpo epino que impede a infiltracao de umidade no ci- mento e no vidro (que @ poroso na secgio de ligacao) pois ambos sao higroscépicos. A presenga de umidade no corpo do isolador provocaria ruptura elétrica do mesmo e ainda, a rapida vaporizagao do liquido presente, causada pelo arco voltaico, causaria explosao do mesmo. 7+ DIMENSGES - As dimensdes dos isoladores sao determi- nadas em fungao de (ver fig. (10)): - distancia de contorno + distancia de escape A distancia de contorno é a distancia entre as partes metalicas, medida na superficie do isolador, acompanhando as ondula- des internas de raia de vidro ou porcelana. A distancia de escape representa a distancia minima en tre as partes metalicas. ~ A forma do isolador e as distancias acima mencionadas sao elementos de maxima importancia, considerando-se que, devido a contaminacao atmosferica, podera surgir corrente elétrica na superfi- cie do isolador com valores de 10 a 100 miliamperes. Observa-se que o gradiente de voltagem (distribuigao do potencial elétrico s/isoladores individuais) da cadeia, com isolado- res, absolutamente limpos, depende da capacidade eletrostatica de ca- da unidade e da corrente capacitiva desviada 4 massa. Tipo e grau de intempéries nao causam maior efeito nos caracteristicas de impulso de tensao disruptiva sobre a cadeia. . A tensdo disruptiva de frequéncia industrial resultara, porém, consideravelmente reduzida sob condicdes adversas de contamina~ Gao. Quando, contudo, a corrente na superficie do isolador excede a corrente capacitiva, 0 gradiente da tensao depende_principal- mente da primeira corrente citada. Geralmente, neste caso,nao ha maior preocupacao com a possibilidade de abertura de arco voltaico sobre a cadeia, durante as tempéries. Existe porém um sério problema com a frequéncia indus- trial, quando ocorre a contaminagao de isoladores. Os surtos de correntes superficiais de até 10 miliampe- res so comuns e nao apresentam perigo de arco. Quando porem alcan¢am 100 miliamperes podera ser considerada iminente a abertura do arco e neste caso devera ser procedida_a limpeza da cadeia. . As mesmas dimensSes habitualmente usadas (no Brasil) sa Passo Distancia entre engate superior e inferior = 146 mm(53/4") Diametro da saia = 254 mm (10") Diametro do pino = 16 mm (5/8") As cargas eletromecanicas serdo de 8.000 Kg ou 12.000 Kg 4) GRAMPO DE SUSPENSAO - os grampos de suspensio sao destinados a suportar os condutores nas estruturas de alinhamento e de pequenos angulos, ver fig (12). 0S grampos corrétamente projetados deverdo atender as seguintes caracteristicas: 1. FORMA - 0 corpo e a lingueta (calha) do grampo devem ser o mais curto possivel com bocas largas para evitar atrito lateral com o condutor durante as vibracoes. ststewas ELfratcos ve poréxcra ETFES A forma interna do grampo, especificamente nas saidas, deve ter angulo condizente com a flecha prevista do condutor (10-15). A parte central destinada ao aperto do condutor ou de antivibradores deve ser cilindrica para evitar deformagoes do cabo. A forma externa devera ser condizente com a tensao no- minal da linha. Para linhas EAT os grampos devem ter rebordos reforca- dos para evitar os cantos vivos e assim surgimento de efeito corona e RIV (Raio influente Voltage). Os parafusos para esse tipo de linha deverao ter as partes orientadas no sentido do isolador e ser equipa- das com porcas tipo BLINDADO. Os demais conectores, quando possuirem pinos ou contrapinos, deverao ser projetados de forma a evitar o sur- gimento de focos dos efeitos acima mencionados. 2. FIXACKO - Os grampos devem possuir, no minimo uma fixagao biarticulada, com relagao ao eixo do condutor, longitudinalmen tee transversalmente. =|” ~ A articulagao basica deve corresponder ao eixo do con- dutor. . Os conectores intermediarios destinados a fixagao do corpo do grampo, devem ser o mais curto possivel para aproximar o con- dutor aos isoladores, beneficiando estes com boa distribuicao de po- tencial eletromagnético. Os parafusos "U", destinados 4 fixacZo do condutor con- tra o escorregamento, devem ser obrigatoriamente de aco especial com torques indicados, apropriados para a mobilizagao do cabo. 3, PESO - Os grampos devem ter o peso minimo_ possivel para evitar a inércia prépria e poder acompanhar as oscilacdes do con dutor, sem introduzir vibragées parasitas, ou causar flexao do cabo nas extremidades. €) GRAMPOS DE ANCORAGEM_- os grampos de ancoragem des- tinados as amarragées de condutores, sao as pegas principais do siste- ma de ferragem. Dada a responsabilidade dos mesmos, as normas inter- nacionais estipulam a resisténcia mecanica do escorregamento de con- dutores entre 90 e 1008 da carga de ruptura do cabo. Os grampos de ancoragem poderao ser do tipo “a compres- sao" (Fig. 13) ou do tipo possante (fig. 14). a) GRAMPO DE_COMPRESSAO - o sistema de fixagdo do con- dutor no grampo de compressio é baseado_no atrito entre o corpo do grampo e 0 cabo, resultante de compressdo mutua com prensas hidrauli- cas. Os grampos de compressao para condutores ACSR sao com- postos de: 1. Luva de aluminio destinada a comprimir o manto _ de aluminio do cabo equipada com placa soldada ou prensada dest inada a fixagao do "jumper" 2. fmbolo de aco, equipado com garfo ou olhal previsto para compressao da alma de aco do condutor. 3. Ponte para "jumper", As principais caracteristicas devem ser: 1, Resistencia mecanica do escorregamento, 100% da car- ga de ruptura do condutor. 2. A condutibilidade do conjunto deve corresponder a 618 (considerando-se condutividade do cobre 97% a 202C); a resistivi- dade @ protanto 57.78 OHMS circular mil/m ou seja 2,83 OHMS/cm. Considerando-se a proporgao al/aco do condutor (ver ta- bela a seguir) verifica~se que a juncao émbolo-alma de ago resiste per feitamente aos esforcos e as cargas maximas de solicitagao de traba- lho do condutor. i | i } — ETFES | SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA 79, PORCELANA GRANULADA CIMENTO CONTORNO. IMPERMEABILIZAGAO, CAMPANULA DE FERRO GALVANIZADO DISCO_DE _PROTECAO 7 PORCELANA OU _VIDRO ESCAPE PINO DE ACO | Fie. 10 SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA TABELA_DE RESISTENCIA UNITARIA ‘TABELA DE RESISTENCIAS UNITARIAS CONDUTOR | , BITOLA CARGA AREA AGO | CARGA ACO | AREA AL. | CARGA AL, Cédigo MM kg mm? xg | ot kg Pattrid 266.8 5100 22,00 2574 135,20 2526 | Priole 336.4 7340 39,80 4656 170,50 2718 jem 477 10190 56,40 6598 241,70 3592 srosbeak 636 (11340 52,40 6130 122,30 5210 rake 795 14175 65,70 7686 402,80 6489 | b) GRAMPOS PASSANTES - Os grampos inicialmente utilizados na construgao de linhas de transmissao, eram do tipo passante, visto que o diametro do condutor era relativamente pequeno e assim as cargas exigidas correspondiam a baixa resisténcia mecanica do aluminio produ- zida na época. Com o aumento do diadmetro e das cargas dos condutores, os projetistas da época nao tiveram a possibilidade de obter a resistén- cia desejada com a matéria prima existente (a nag ser projetando os grampos de grande volume), e adotaram a utilizacac do grampo tipo com pressao, "prescrevendo" e desacreditando o grampo passante. Na moderna técnica de construgao de linhas de transmissao com ligas especiais de aluminio de alta resistencia e com grampos pas santes corretamente projetados, nota-se 0 retorno para este tipo de grampo pelas inegaveis vantagens que oferece. - © grampo passante tem seu principal funcionamento basea- do também no atributo entre o corpo e 0 colo, obtido porem pela pres- sao exercida com parafusos em forma de "U" e lingueta (calha). Como o atrito € provocado pela pressao exercida pelos parafusos, o comprimento do grampo, se dimensionado apenas sob esta consideragao, resultaria demasiadamente grande. Assim os grampos cor- retamente projetados possuem ondulagao interna correspondente aos seg- mentos de uma espiral de Arquimedes ou Logaritmica, visando aumentar sensivelmente o atrito entre as portas adicionais. A utilizacao da forma espiral visa provocar tensdes adi- cionais pois estando o cabo mais tracionado havera mais atrito do n cleo da mesma, conseguindo-se desta forma um carregamento _progressivo do material constituinte do grampo, o que garante a resisténcia pre- vista ao escorregamento com um minimo de comprimento de area util. PAGINA) ETFES SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA a1 oo ETFES } 82 SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA —) -eS \ JF © . 2 ( ye t i i j I 1 a ‘POS [QUANT T DESCRICAQ TFABRICANTE| CATALOGO [ITEM T "1 _[Cavalote (*) ‘SBE. T3451 ] T_|Elo boleto paralelo FORJASUL | F=1351 3 1_|Chifre superior FORJASUL | F-2062 4 I Chifre inferior FORJASUL [| F-2063 5 9 | Isolador vidro tenperado 14¢ x 254 mm ‘VIFOSA ‘ST-254-Vi2cH__) 6 L Concha olhal paralelo FORJASUL _[F-1300 1 7 1 ‘Grampo de suspensao C/armad. preform. SADE |GB-68/1 1 Conjunto de varetas preformadas @ 6,35m PLP [AR-0135 9 Condutor ACSR_556,5 MCM ~ 26/7 “dove: | 10 1 Grampo de suspensao (Nota 4) SADE [GB-91/4 | vom: 1 - (*) Cavalote faz parte da estrutura 2 - comprimento "L" = 1629nm 3 - Carga minima de ruptura das ferragens 12.000Kg a 4 - Nos arranjos de "jumper" nao usar as posicoes 3,4 e 8 e trocar posicao 7 pela lo. ETFES S1STENAS ELEnAICOS DE Por CADEIA EM AMARRAGKO (ANCORAGEM) LISTA DE MATERIAL ‘POS _[OUANT] DESCRIGAO. TFABRICANTE] CATALOGO 1 I 1 |Cavalote ( ‘SBE T=3458 2_[-1 [Elo boleto_paralelo FORJASUL | F=1351 3_[-1 _[chifre superior TFORJASUL | F=2003 4_[-1__{Chifre inferior FORJASUL | F=2004 5_[il [isolador vidro temperado 146 x 254 m VIFOSA | ST-254-Vi2cH | 6_| 1 [Concha olhal paralelo FORJASUL | F-1300 I] 71 [Manitha’ FORJASUL | F=1201 I |Grampo dé tensao a compressao BURNDY | YIW=39R 3 Condutor ACSR_556,5 MOM - 26/7 “DOVE™ J NoraS 1 - (*) cavalote faz parte da estrutura 2 = Comprimento "L" = 1926 mm 3 - Carga maxima de ruptura das ferragens 12.000 kg i SS ETFES - PARA RAIOS EM SUSPENSAO - VISTA A-A 1 LISTA DE MATERIAL BOS_[QUANT! DESCRI TFABRICANTE]| —CATALOGO [1 TEM T_[_1 [Granpo "0" SBE 75934 2—|-1 —[Maniiha, FORJASUL | F-1201 z 3_|_1 | Grampo de _suspensao FORJASUL | F=1620 | @ [1 —[Conector paralelo BURNDY | CP=2626 1 5 Cabo ago galv. 3/8" HS 7 fies 6_[_1___[Conector_de_aterramento | BURNDY | GB=26. NOTAS: 1 - (*) Grampo "U" faz parte da estrutura 2 - Comprimento “L" = 75mm 3 - Carga minima de ruptura das ferragens 12.000 kg ETFES SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA =, PARA - RAIOS EM AMARRAGAO - LISTA DE MATERIAL FABRICANTE] —CATALOGO 1 Cavalote ‘SBE 345 re Tensas SUE FORIASUL | F=165 Conector de aterramento BURNDY | GB Cabo _at ve HS, NOTAS: 1 - (*) cavalote faz parte da estrutura 2 - Comprimento "L" = 472 mm 3 - Carga minima de ruptura das ferragens 12.000kg PAGINA 86 SISTEMAS ELETRICOS DE PoréNcTA TOTURE WAKA —b0 EuCRUIPTO—s000m g 7 8 / ETFES 00'9 100'9) ¥ oat voryiam vunaness3 CHORES —3T WENT TOUOr 00°91 - ov oat wui20M 30 MLSS ror th 100'2 1p 90! woe wt E N/E poet 19 (ETFES SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA caren 1 y (Misula Trionguier) 1 / log” 100, y rd wi y CORTE EE 5 | eee 3500, a “= Suck CORTE AA q g (Misulo Retanguler) 4 KO. 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Aneis para EAT que blindam a ferragem e naturalmente distribuem simultaneamente o potencial elétrico e afastamo arco vol- taico. 1.Chifres Os chifres sao utilizados para tensdes nao superiores a 138 KV porque devido a forma pontiaguda poderiam provocar efeito co- rona nas extremidades e inclusive facilitar as descargas. . Os chifres devem ser sempre colocados tanto no lado sob tensdo como no lado da terra considerando-se que o "GAP" elétrico en- tre os mesmos deve ser inferior ao comprimento da cadeia de isolado- res, e as pontas do lado da terra e sob tensao devem ter o mesmo afas- tamento (distancia) ao eixo da cadeia, geralmente o dobro do passo do isolador. Antigamente os chifres eram fabricados de barra chata de aco. : A deficiéncia do sistema constava em baixa resisténcia mecanica, causava deformagao durante a montagem ou na manutengao com variagao subsequente do "Gap" eletrico. Devido a reduzida seccdo do material, j4 com uma _deg- carga elétrica, os chifres sao seriamente danificados (queimados) nao oferecendo a protecao desejada, sendo assim necessario frequentes subs tituigoes. Para evitar os inconvenientes acima os chifres atualmente sao forjados, com as pontas reforcadas, apresentando assim melhor re- sisténcia mecanica e comportamento elétrico. Para facilitar a manutengao preventiva foram desenvol- vidos os chifres com pontas sinalizadoras. Os chifres com pontas sinalizadoras sio de ago forjado equipados nas extremidades com bolas de liga especial com baixo ponto de fusdo. A vantagem das pontas sinalizadora consta na facilidade de localizacao de eventuais defeitos de isolacao, pela simples observa- Gao das extremidades chifres, visto que nas cadeias atingidas as bolas se volatinizam. . As turmas de manutengao substituem os elementos isolan- tes, (que posteriormente serao testadas individualmente) juntamente com os chifres que tiveram suas pontas (bolas) volatinizadas. 2. Raquetes Apesar de terem forma quase idéntica as raquetes no la- do terra (suporte) e no lado tensao (condutor), o sistema de aplicagao Gifere consideravelmente em cada caso. . As raguetes no lado terra substituem, devido 4 aplica- cao de maior volume do material, os chifres e aproveitando a forma, os anéis, (que limitam o angulo de inclinacao da cadeia), nas linhas com tensao igual ou superior a 230V, sendo frequentemente utilizadas nas linhas de EHV onde servem para determinar o "Gap" elétrico. L PAGINA SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA ETFES L 90 . Observa-se que devido ao custo relativamente — elevado, em relac&o aos chifres, seria antieconémica a aplicagao de —_raquetes para tensdes inferiores, considerando-se ainda a pouca _—_ contribuicao das mesmas para a melhor distribuigao do potencial elétrico sobre iso- ladores no lado terra. » No lado sob tensdo as raquetes nao se aplicam nos proje- | tog novos considerando-se a deficiéncia de distribuicao do potencial elétrico e tendeéncia para aparecimento de efeito corona e incremen- tagao de RIV. A fixagao das raquetes é similar 4 dos chifres e sao | fabricadas de vergalhoes ou tubos de diametro 20 a 25mm que apresentam correto funcionamento no lado terra mesmo para EAT. Para melhorar o desmepenho elétrico no lado sob tensao | 0 diametro deveria ser maior 30 a 38mm, 0 que contudo, devido a forma peculiar das raquetes, aumentaria consideravelmente o seu custo. 3. Anéis Para as linhas até 345 KV a finalidade principal dos anéis & a de melhorar a distribuigao do potencial elétrico s/os iso- ladores. . Alguns tipos de isoladores "obrigam" o uso de anéis cuja finaldiade especifica é blindar a coluna isolante. . © efetio "corona" neste caso é originado pela ionizacao de area especificas do isolador, principalmente situadas na base da campanula e no pino. . : ‘A ionizagio ecorre quando a tensSo do campo elétrico ul- trapassa o valor de 25KV/cm sendo assim provocada a teacao de avalan- | che que ilumina a parte afetada. Os anéis corretamente projetados e posicionados nag ex- tinguem neste caso o efeito corona, mas envolvem a zona de disturbios @ mesmo com efeito corona aparente situam os niveis de RIV abaixo dos niveis aGmissiveis. E dbvio que persistem as perdas elétricas devido ao efeito corona. _ Os anéis de qualquer tipo sio fixados por meio de alcas especiais nos conectores e balancins, da mesma forma que os chifres. { Os anéis apresentam forma arredondada podendo ser circu- | lares, obalados, trapezoidais-arredondados, etc. conforme a configura- ao das colunas de isoladores, feixe de condutores, etc... Inicialmente todos os anéis eram fabricados com tubo de ] ago. Devido ao grande peso, dificuldades de fabricacao e de galvaniza~ ga0, foram, porém substituidos pelo semi-tubo para tensdes ate 220KV. | CALCULO PRELIMINARES EM L.T's | Memria de cAlculo baseada na norma NBR 5422da_ABNT _ Para tal consideraremos uma linha de transmissao genéri- ca, com os seguintes parametros basicos: 1. Cabo condutor - ACSR - 795 MCM - 45/7 | 2. Peso proprio - Pp = 1.137/Km | 3. Diametro - 9 = 0,27 m | 4. vao médio adotado - vm = 300 m 5. Vao de peso_médio - Vp = 300 m 6. Flecha do vio médio adotada a 152C c/vento de 110Kgm/h - F 7. Comprimento da cadeia de isoladores - C = 2m 8. Peso_da cadeia de isoladores - Pc = 45 Kg 9. Distancia fase eixo da L.T. - b = 3,30 m 8,03m | ETFES srorming eufonicos op voxtucza a) Calculo da pressao do vent P= 0,0045 x V7 x & sendo: 4 V = velocidade do vento % = 0,66 Para o cdso em estudo teremos: 0,0045 x (110)? x 0,66 .*. P 36 kgf /m? b) CAlculo da largura de faixa: (L) L= 2(b+x+D) Sendo: b = 3,30 m distancia fase eixo da linha de transmissao em estudo (138KV). a@= (c+ F) seng © = comprimento_da cadeia de isoladores = 2m F = flecha do vao médio = 8,03m . A = angulo de defasamento do condutor, considerando a posigao inicial sem vento e a posigaéo final com vento maximo. gE T _P xB x Vm top = Peg x Vm Vi Ey PLE VEEP, Sendo: P = Press&o do vento em Kgf/m* @ = Diametro do condutor em metros vm = Vao médio adotado em metros Pp = Peso do condutor em Kg/m vp = Vio de peso adotado em metros Pe = Peso da cadeia de isoladores em Kg 36 x 0,027 x 300 1,136 x 300 x 45 to = tg = 0,6 —» 8 = 332 —»+$ = 0,54 D = 2,50 + 0,01 (DU - 69) DU = tensao em KV da linha em estudo D = 2,50 + 0,01 (138 - 69) .*. D = 3,19 m a= (x+F) seng .7. | a (2 + 8,03) 0,54 .°. d= 5,50 m Logo: L = 2 (3,30 + 5,50 + 3,19) .*. L= 2. 11,99 —- L = 23,98 m Adotaremos o valor: L = 30m como largura de faixa de serviddo: (A) D= Ds - | 4 + 0,01 (DU - 69) | Sendo: Ds = Altura minima do condutor ao solo permitida por norma: P/ 138 KV = Ds = 7m Ds = Tensdo em KV da linha em estudo, neste caso ~ DU = 138 KV A=7- 14 + 0,01 (138 - 69)| = 7 - (4+ 0,69) .°. AZ 2,31 m J PAGINA \ 92 SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA ETFES (& calcul da Flecha | 2 ruobx9xO Bxk xR Sendo: Peso dd cabo condutor em Kg/m 9 = Constante da gravidade - 9,8 m/s Vao em metros _ Coef. de Redugdo - 0,25 p/ cabo ACSR e 0,18 para cabo ASC Carga de ruptura do cabo condutor em newtons. i Para 0 cabo em estudo teremos: Cabo condutor - ACSR 795 MCM 2 Peso do Cabo -_P = 1,137 Kg/m Coef. de redug3o - K = 0,25 Carga de ruptura = 170.912 N Considerando-se um vao basico genérico da linha igual a 810m teremo: p = 12137 x 9,8 x(810)? poe 1137 x 9,8 x 656,100 i 8 x 0,25 x 170912 8 x 0,25 x 170.912 F = 21,38m e) Calculo do vao maximo: r t Qm = 1,327. n.p.9 Sendor | T = tensao maxima de projeto m = Coeficientes de sobrecarga constante da gravidade = 9,8 m/s? peso do cabo condutor £) Afastamento dos condutores j Em=K. Vrao + 4 + 2 “150 Sendo: K = Coef. de redugao = 1,0 para cabo ASC e 0,80 p/cabo ACSR F40 = Flechas em metros a 402C s/vento 2 = comprimento da cadeia em metros DU = tensao da linha em Kv ESTRUTURAS METALICAS ' [PESOS THORICOS UNTTARIOS (KG) TIBOS DE TORRES 1! I PARTE DA TORRE x BS Ba Cc te i Torre basica 020_| 2767 277 S03 3304] Base 0.0 54 12 1 20 oO] | Extensa 6.0m B76 = = = = i ensao 90m = Se S87 TST 231] OI Pe 1,5m a 32 32 T03 103] (Ol Pe 3, 0m 72 32 32 189 res] (Ol Pe 4,5m riz 150 “50 60 260] } (Ol Pe_6,0m T73 03 203 364 364] | (Ol Pe_7, 5m 225 267 267 449) 449 Ol Pe 9, Om 267 319 31 535) 335, | (Ol Fund. Met. 185 36 236 a5 a5 : IT Stub. 34 a a6 106 106 - Os pesos foram calculados conforme: Lista de materiais 1 a: b: Parafusos e acessorios 4 ¢: Galvanizacao conf. fabricante - REF: DES. SBE - CT. 8821 j _ ETFES srermias mubrazcos pe rorBucia PAgINA) 93 LINHAS AEREAS DE DISTRIBUIGAO ef 80 Pr SKY Lire pr 34.8 Kv minimes) 109, 1100. 400 700. 100. Et £30 ou F38 {—___ - eS | Fs Fi Fas esval arena, 3 SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA DEFINICOES 1.1 - Linha Aérea de Distribuica Linha elétrica destinada ao fornecimento de energia em ten- sao primaria de distribuicao e cujo tragado se desenvolve fo xa de area com caracteristicas urbanas. Linha Média Dimensionada para um velocidade de vento igual a 100 Km/h, ocorrendo a 152C ou temperatura minima de -52C, sem vento. Fator_de carga Relagao entre a demanda média e a demanda maxima, para um mesmo intervalo de tempo. para um periodo de 1 ano: FC = e 8760 D onde: C = consumo anual em kwh D = demanda maxima em kw 8760 = n® de horas do ano 2 - PLANEJAMENTO 2.1 - Tragado 2.1.1. - Dever& ser desenvolvido em lugar de facil —_acesso, proximo a estradas visando maior facilidade de cons trugao, manutengao e operacgao. 2.1.2. - Sempre que possivel, deverao ser evitadas areas mon tanhosas onde ha maior possibilidade de surgire es- forgos_excessivos nas estruturas, devido ao vento e onde ha maior incidéncia de descargas atmosféricas. 2.1.3. - No sera permitido 0 tragado sobre estabulos, cur- rais, casas ou qualquer outra edificacao. 2.1.4. - Dever ser evitado o tracgado sobre terrenos — cujos proprietarios exijam indenizacao de passagem. 2.1.5. - Quando for necesséria a passagem sobre loteamentos existentes, deverao ser observados os arruamentos dos mesmos, e a linha devera ter as caracteristicas de redes urbanas. 2.1.6. Os Angulos sendo pontos obrigatérios de locagao de estruturas deverdo ser previstos, sempre que pos sivel, em pontos planos ou pouco elevados do perfil e nunca em depressées acentuadas. 2.1.7. - 0 tracado devera ser o mais reto possivel, evitan- do-se angulos muito acentuados que necessitem de estruturas especiais. 2.1.8. No caso de linhas telegraficas e telefénicas, deve- r& ser evitada a_aproximacgao com as mesmas, obser~ vando-se as distancias normalizadas. 2.1.9. - As travessias sobre estrada de ferro e rodagem, de- verao limitar-se ao menor nimero possivel, observan do-se os angulos de cruzamentos permitidos. ———— ee) SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA C —_ 2.1.10 - Na escolha do tracado deve-se evitar a passagem por pomares e reservas florestais. 2.1.11 - Deve-se evitar a locag&o de estruturas em _terrenos ou locais com problemas de erosdo ou alagadicos. 2.1.12 - Sempre que possivel o tragado da linha podera uti- lizar a faixa da rodovia, respeitando-se entretanto as normas de ocupacao de faixa. 2.1.13 - Deve-se procurar beneficiar as cargas rurais signi- ficativas no tragado. 2.2 - Desenho de Perfil 2.2.1 - Devera ser desenhado em papel vegetal em formato Al, padronizado pela ABNT, constando na Orientacao Téc- nica - 004/76 "“Orientacao Técnica Para Desenhos". 2.2.2 - As escalas 1:5000 na horizontal e 1: 00 na vertical. 2.2.3 - Na planta referente a planimetria devera conter: a - Indicagao de estradas de rodagem municipais, es- taduais, federais e ferrovias. b - Todos os caminhos, rios e cérregos. ¢ - Todas as linhas de transmissao, distribui¢gao e comunicagao. d - Indicagao de cercas e divisdes de propriedades com um quadro mostrando o comprimento e area in- terceptada para cada proprietario. e - Todas as culturas, tipo de vegetacéo e tipo de terreno. f£ - Detalhes dos pontos de saida e chegada da linha, amarrando inclusive a estrutura na saida da li- nha. g - Nucleos populacionais e edificagoes. h - Indicagao do norte magnético. i - Indicag&o das estacas do levantamento topografi- co com as distancias progressivas acumuladas nas mesmas e as respectivas cotas. 2.2.4 - As convengées adotadas para desenhos deverao estar de acordo com as "OT-004", Orientacao Tecnica Para Desenhos e “OT-006" Simbologia Para Rede e Linha Aé- rea de Distribuicao. 2.2.5 - 0 levantamento planimétrico devera ser feito numa faixa de 600 metros. 2.3 - Dimensionamento de Condutores 2.3.1 - A_bitola de condutores sera estimada pelo método da maxima queda de tensao admissivel, respeitando-se os limites termicos dos condutores. 2.3.2 - A maxima queda de tensdo, para a demanda inicial se- vA de 5% e para demanda final nao deve _ultrapassar 10s. PAGINA 96 ETFES 2.3.3 - Deve-se observar os estudos de previsao de elaborados pelas areas de planejamento do sistema. 2.3.4 - A queda de tensio devera ser considerada a partir do 2.3.5 - 0 cAlculo acima, podera ser elaborado utilizando-se } ponto queda ve-se to do ra se de tomada de energia da linha. Caso o valor de de tenséo ultrapasse os valores admissiveis, de entrar em contato com a divisaéo de planejamen= Departamento de Engenharia de Distribuicao pa- estudar uma solugao. © valor dos coeficientes de queda de tensao UNITARIO (MVA x Km&), correspondentes a bitola dos condutores indicados nas Tabelas I, II e a distancia equivalen- te para o total de carga, conforme exemplo do Anexol. TABELA SISTHIA PRIF‘SICO - Vs Nominel’= 11.4 ¥/ U4 py V3 Valores em % para MVA x Km compuToR | Cos f§ = 1.00 Cos £ = 0.80 AWG 3 FASES - e.e.=1,35 0 6 1,980 1,953 4 1, 368 1,290 2 0,908 0,898 Vo 0,670 0,663 3/0 0,516 0,508 4/0 0,462 0,456 2 FASES - 1,85 m 27#6(6) 5,392 5,307 aaa) 34527 34476 2r22(4) 2,830 2,868 2e1/0(4) 2,531 2,505 1 FASE - ee. =1,35m | 176(6) 11,24 | 14(4) 7,276 7,184 1¥2(4) 5.917 5,872 11 /0(4) 5,076 5,102 \ .CORPICIENTES DE QUEDA DE TEN O PRIMARTA - ALUI{NTO ~ ¢. cae] cr E (evres | SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA SISTHIA TRIFASICO PABELA it ~ Vs nominal 13,2 ¥/ 23:2 py V3 Valores em % rara MVA x Kn CORDUTOR Cos B = 1,00 Cos S = 0,80 ANG: 3FASES - ee = 1,357 6 1,317 1,221 4 0,846 0,842 2 0,554 0,620 1fo 0,357 0,458 xo 0,237 0,347 4/0 0,194 0,304 2FASES - e& @ = 1,85 2746 (6) 35534 3,295 are 4 (4) 2,252 2,264 ert 2(4) 1,364. 1,905 2 1/0(4) 1,515 1,672 LFASE - ec = 1,35n 16 (6) 7,360 6,794 14 (4) 4,615 4,595 1 2(4) 3,677 3,847 1#1/0(4) 3,077 3,360 COEFICIE: ALUHIEIO CAA TES DE QUEDA DE TEIISKO PROARIA ETFES SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA (98 3 - SIMBOLOGIA = B obrigatéria a utilizagdo da simbologia especificada no ane x0 2. Os casos omissos, caso existam, deverao ser indicados por simbo- logia apropriada, através de simbolos e convengées. 3.A - Bitola e caracteristicas dos condutores - Condutores de Cobre cu - - Condutores de Aluminio (CA) Sem indicagao - Condutores de Aluminio com alma de Ago (CAA) s Bitolas AWG 6 06 4 04 2 02 00 30 20 000 30 0000 40 MCM 336,4 33 3.B - Convengdes - Este sinal circundando simbolo ou numero de iden tificacéo sibnifica "A INSTALAR" ~ ficagao significa "A RETIRAR" ~ Este sinal unindo simbolo ou niimero de identifi- cacao significa "A REMOVER" ~ Fs 8 ~~ ESTA LATERAL —— Pw PS = ESTAI_ LATERAL NEUTRO L DETALHE PARA 34,5KV PRIMARIO MONOFASICO Estrutura U2 PAGINA ~ _ 4 steneuns aLfsarcos px Portycza ETFES —Y) P.2 ou Ps |______ yeutro ETFES SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA Fost 10 SS F-2s estar CoNnerrupinaL ESTAL LATERAL 2 wes NEUTRO t i fe estar LareRaL 2, F380 oH NEUTRO aes \ Xe wr STAI LATERAL, ———> (Pagina SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA _LETFES ) J 116 RELAGAO DE MATERIAL ~ QUANT IDADES I! item| concreto | maveira pEscric¢éo ur [uz]us [ual ur [uz [us [us| slifef2] att] 2] 2] Pcl arrueto quodrado - la [= T=] 14 1- [- [rel espocodor oe isoiodores [ele lel - |. [2 [a | pel sopotiine tle Te T=] [1 J.T [rel armoeso secunadrio rs]-{- [1 [2{-[- [1 [21 pe] concho otha _ i r-25|-|-[2[s|-{- [21s be] otnet pore vorotuse _ F-30| 3 | 3 3| 3] 3]2|s| pel Porotuso de cobega quodrode rs7{tlel-|i[ lel |i [rel pine de topo re [ile yh 2[= [1 | Pe) teotedor ee pine | 1-3 ofa. Ht] - | - | pe} tected or _rotdone rea |-}-]2l4|-|- 12] a| pe| tscieder ae disco wa |-[-Jels]-|-[2[4]rc] aico pretormose de distribuicéo _ e2{ili[i [i] -!-]-[- | pe] poste as concreto de secoo duplo 7 Pe] Poste ee modeire PRIMARIO - RELACAO DE MATERIAL Estruturas Ul - U2 - U3 - u4 SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA PAGINA) 117 CARGA @ Nas a este Pl iat cae FONTE, NEUTRO PRIMARIO TRIFASICO - Estrutura Tl PAGINA 118 —— F368 + P.2 ops ——=| 0 DETALHE PARA 345KV NEUTRO PRIMARIO TRIFASICO Estrutura T2 ——— ETRES | stsroas strarcos op rontncra “we 4180 1050 t i + ] T rT SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA A-25 , F-25 _” : re AZ eA2l F309 PRIMARIO TRIFASICO Estrutura T4 Fa Fis—— |] f PAGIN ETFES | stsrems sutnnscos op rontnczn ; 121i RELACAO DE MATERIAL QUANTIDADES item| CONcRETO MADEIRA DESCRICAO 7 ft2|73]ra[ 7 [tz] 73] i a2 fiolis|ia]is| s [rs fie [13 | pc] Arrvela — quodrodo i i | [= [el [= [ee] esposador de isoiedores 4|- [4] 4] 4|ps| Force quodrade ; e}- |- | 4| sles] sopotimo =] tft] - |= [ee] armogio secunadirio ]- [= | [los] sencho omer [2 [|| 4[ee| wa troncese plone [Te TT [oe [omer _poroporotvso _ ti| [#0] © [10] p5| Poretuso de cobsco avodrode ~Pi[elel ele] Perctuse pore moceire ~[2bal- | |or| rine ae ssoteeer tL Peller | pmo de tops 7 tL 36 [- | + [or | tsctedor oe pine PTET [or [ tretoder rotaone a 2] -]- [6 @[oe| tsoteder ae disco t[-|- [- [= Jor | Poste ae concreto de sepdo duplo T ~ [TP [ ec | reste de modeire 2] «| 2| 2| 2|pp| eruzete de modeiro 7 PRIMARIO TRIFASICO - RELACKO DE MATERIAL Estruturas Tl - T2 - T3 - T4 400 130 Ps KV 90. 700 109] —— esta —— P2oP-3 1050 LATERAL, F390 ——___+ . 8 mm a Le LZ narsd 2 . 2 6 g PRIMARIO TRIFASICO Estrutura Nl ( ETFES | GISTENAS ELETRICOS DE POTENCIA rian) a — : | [ p-— ie an] > estal LATERAL, \r:30*, 33 DETALHE PARA 345 KV PRIMARIO TRIFASICO Estruturas N2 SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA 150. 1050 ESTAL LonerTupINAL A-25, F.25, —_*% ESTA LONGITUDINAL = naenai—& PRIMARIO TRIFASICO Estrutura N3 Cc 150 ETFES | | SISTEMA: 1050 S$ ELETRICOS DE POTENCIA 400 PAGINA) © A-25, F-25 _/ STAI LONGITUDINAL —— 2, F307 —— P-2 Ps 1050 rin PRIMARIO TRIFASICO - Estrutura N4 SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA RELACAO DE = MATERIAL QUANTIDADES. HTEM| concreto | mapeina 4Q) DESCRICAO ni | wel na] wal wr | we] ws [ya] & a2 |slailwjofelai|i2lio|rc| Arrveto quodrede au |. lel. [-[- |e]. [oe] esporodor de isolodores -lalalal- |e 4 || Porce quocrede asl. |-lale|-|-|4le|ec| sopotime 3 tie tide dedi di]. Lf | armocso secundorio ris. [-|s lel. [| s [ere] concne omer r-20l2la]ala}z|e|s| clos] méo troncese plone r2s|-|- [alr] -|- [4] z[ec| ote: nore porotuse | rsols|olslo}slele|eloc| Porotuse de cobece quodrode ress] -[-[-[-[1 [2] 2] elec] rorctuso pore modeire rel sle]-lifs| el - |i Joel Pino ve isotodor rz talel-|i 6 | - [1 [oe] isctosor de vine ra ti dal-]- [a [s[-T- [oe | tsctoser rotsano 4 ra [-|-[elel-|- [6 fie} rr| totosor de disco 4 Alco preformodo de distribvigdo __ 4 Poste de concreto de secde. dup ____| Poste de _modeiro J Cruzeto _de_modeira __4I PRIMARIO TRIFASICO - RELACAC DE MATERIAL Estruturas Nl - N2 - N3 - N4 . . PAGINA SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA & 127 ed estal_wTerat ” & eastern a PRIMARIO TRIFASICO - Estrutura TE 2s 4 (Pit neni 128 SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA ETFES 1800 40 95 | 1 | T estat =” ESTA) LONGITUDINAL LATERAL 3 5 | ——p.2 ov P-3 A230 PRIMARIO TRIFASICO Estrutura HT = == ar (Sr ae Y gers : Y ee an d } Les z 0 E —t>-« } 4 | 129, . . PAGINA CETFES StsTeMAs ELETRICOS DE POTENCIA an ~~) RELACAO DE = MATERIAL QUANTIDADES item[ ConcreTo | MADEIRA DESCRICAO. Te [HT Tela = aq2 [13 [it ilu PS | Arruslo _quadroda as {-|- -|[- pe | Esparedor de isolodores a-zi| 4] 6 al 6 PF | Porco _quodrade a-25| @| @ al 8 PF | _Sapetiina F-3|-|- ale 6 | _Armagéo _secunddria | F-13[ 6| 6 e| 6 Pe | Gancho otha! F-20| 4| - a|- | Mao ‘freneesa plone F-2s| 7] 7 7? pe | Othet pore poratuse | F-30|11| 6 10| 6. pc| Porafuso de cobeco quadrade | Fas]. [- [el- pe | Poratuso pore _modelre | F-36|- | - ie Pe | Pino de_isolodor | F-37| | a py | Pino ae tone | 1 2] 1f- ie Pe | _lsolador de _pino | 1 3[-|- a p¢| tsoleder _roldana r 4fia|ie va|i2 Pe | Woledor de disco mt | & a 6 pe | Alpe preformado de distribupao p- 2} ijt -h- Pe Poste de concreto de secdo duplo T P- 3)-[- me a Poste de madeiro PRIMARIO TRIFASICO - RELACAO DE MATERIAL Estruturas TE - TH PAGINA 130 SISTEMAS ELETRICOS DE PorBcIA ETFES TABELA 10 POSTE DE CONCRETO DUPLO “T" a RESISTENCIA NOMINAL-kaf| 10 150” n 300 TABELAN POSTE DE MADEIRA T ALTURA |RESISTENCIA NOMINAL [2 20 cm do tovo (kgf) 10 400 TABELA ‘12 COMPARACAG DE CUSTOS ENTRE ESTRUTURAS cee WN HesTRUTURA [ou -| | aad «| « wu jel sa al a ta ma i Je lo [custo RELATIVO A ESTRUTURA 111 7.25] 1.00] 1.30 | 1.60] 2.68) 2016 alia oo SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA ETFES TABELA 13 ELOS FUSIVEIS DE TRANSFORMADORES DE DISTRIBUICAO TRANS FORMADORES BOT EN CNS TRIFASICOS (kV) MONOFASICOS kA 14 [13,2 34,5 11, 4/V3] 13, 2/V3] 34, 5/V3] 5 Vn dH - VH TH VHA 10 VH 1H VH 2H 2H VH 15 | 2H 1H 1H 2H 2H 1H 25 2H 2h vH 3H 3H VH 30 3H 2H 1H - - e 45 SH 3H 14 - - S 75 6K SH 2H - - : 12,5 6k 6K 2H - - - OBSERVACOES: 1 - Os elos fusiveis de tensdes nominais 11,4 e 13,2 kV possuem os cO- digos FL3 (Fabricante Hitachi-Line do Brasil). 2 - Os elos fusiveis para 34,5 kV possuem os codigos FL 8. Ex.: FL3-1H para 11,4 e 13,2 kV FL8-2H para 34,5 kV. SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA TABELA 14 Faeeta as . LEGAGKO DE CHAVE FUSIVEL E PARA-RAIOS A ALTA TEHSEO CONEXOES GERAIS PARA LINKAS DE ALUMINIO ~ CRBC CAR (UNcLUSIVE ATERRANENTOS EH FOSTES DE CONCRETO) CououTen aa Touourer | conouTor] —conecton ] yen cowecron ca, can_| comre | pnonowizane princirat| oenrvacnel ,cOMECTOR | rey Fi get nen | eave | pas 3 3 ayo awe | 470 ave [paw 333 i ayavaue | Tare ; ; wa wwe |_170 ave 2 Wo Awe] 6G =| s wa nue [=a awe 2 zawe| 6 awe vfs weave | + ave 3 wave] 6 awe ~ fo We wwe |_170 ave a 3 vo ave [2 awe = ni 170 ave 4 Ave “ s_| zawe | 2 awe é Zawe | tae ~ 7 wave [tne ~ 8 TABCLA 16 Lieaceo oF estais © aTERRAHENTOS conouron| conouron |] _conteron ca, canal DE ACO PADRONIZAD0 ire tae [ve fem on fe we | ve 1 1/0 886 1 awe imme 2 | zac [ 2 u Taeein a7 cOnEROES Age «AGO conteyor ] convuton fowouron |, 60866328, | sven | ve | ae = 2 se | aver * 2 QL 133 PAGINA (ETFE G | SISTEMAS ELéTRICOS DE POTENCIA REDE: ISTRIBUIGK (PAGINA 134 SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA ETFES REDES DE DISTRIBUICAO CONSIDERAGOES PRELIMINARES 1. PLANTAS’ BASICAS Antes de se iniciar o projeto propriamente dito, devera ser providenciada a confeccao das plantas basicas da_localidade. Essas plantas poderdo ser obtidas por cépia de outras existentes, atualizadas, ou através de novo levantamento topografico ou aero-fotogramétrico. 1.1. Mapa Chave Fazer constar a direcdo, todas as ruas com 0 nome das principais pracas,prédios e acidentes importantes. 1.2. Planta semi-cadastral Fazer constar, além dos prédios e acidentes importantes enumerados para a planta geral, o nome de todas as ruas e a frente de todas as casas com a respectiva numeragao existente. As ruas planeja~ das e nao abertas deverao ser_indicadas em linhas tracejadas. Os loteamentos sé deverdo constar da planta se estiverem fisicamente demarcados no local. 2. ORIENTAGKO GERAL 2.1. Na elaboragao do projeto, devera ser obedecida a norma (PB-46), acrescida dos adicionais "ESCELSA", levando-se em conta as con- digdes técnico-econémicas e as particularidades de cada caso. 2.2. Normalmente, o projeto de um R.D. dever4 ser feito em 04 (quatro) fases distintas. A seguir, estao caracterizadas essas fases €, mais adiante apresentados os seus detalhes. 12 FASE Nesta 1# fase, deve-se efetuar o levantamento de carga, verificar o melhor lado para a posteacao, a aplicacao dos diferentes tipos de postes, os problemas e empecilhos para a passagem da _rede, as ruas mais convenientes para passagem da rede primaria, 0 sentido de desenvolvimento da cidade a previsao de cargas a serem instaladas. 22 FASE De posse dos elementos acima executa-se 0 ante-projeto. Deve-se complementar as estimativas das demandas e ainda, planejar o primario, a posteagao, a posicao dos transformadores e seus respec tivos circuitos, o aterramento e protecao, a distribui¢gao_das_ chaves de manobra, os calculos das quedas de tens4o e a iluminagao publica. 32 FASE . Executado_o ante-projeto, efetua-se a locacio definiti- va, confere-se a locagao dos transformadores, o tragado da rede _pri- maria, detalhes e solugdes de particularidades surgidas por ocasiao da elaboracao do ante-projeto. 42 FASE . . Consiste na atualizacao dos calculos das quedas de ten- slo, desenhos do projeto propriamente dito, do mapa chave da rede de ETFES | SISTEUAS ELEMRECOS DE PORENCZA cr 135_) —) distribuic&o, do diagrama primario de travessias, de estruturas espe- ciais, de iluminagao publica, resumo da rede, orcamento de material, instrugdes adicionais para construgao. PROJETO - 18 FASE 1, LEVANTAMENTO DE CARGA Como levantamento de carga, entende-se nao o registro das cargas_instaladas dos consumidores, mas sim, 0 conjunto de dados e observagées necessarias a uma boa estimativa das demandas diversifi- cadas desses consumidores E imprescindivel notar que, para a estimativa das deman- das e consequente dimensionamento da rede, deve-se estudar as _pers- pectivas da localidade, observando-se a mesma esta estagnada por fal- ta de energia elétrica, quais suas possibilidades de desenvolvimento , se é industrializavel, etc... Finalmente cumpre notar_que a adogdo deste ou daquele va- lor varia de regiao para regiao e até mesmo dentro da propria locali- dade. 1.1. Consumidores residenciais _ _ A avaliag&o da demanda diversificada devera ser feita por regiao da localidade considerando-se o padrao de vida de seus mo- radores e suas perspectivas. Para a determinagdo do consumidor tipico da regido deve- -se adotar o seguinte critério: Tipo A - Demanda diversificada de 0,2 a 0,3 KVA Tipo B - Demanda diversificada de 0,3 a 0,6 KVA Tipo C - Demanda diversificada de 0,6 a 3 KVA 1.2. Consumidores nao residenciais Para os consumidores nao_residenciais deve-se, sempre que possivel, efetuar medigces das condigdes de trabalho de maior — deman- da. Nesse levantamento deve-se observar o seguinte: a) Motores ou aparelhos de reserva b) Motores ¢ aparelhos que funcionem simultaneamente nas condigées provaveis de maxima carga. ¢) Regime de trabalho diurno e noturno. a) Caracteristicas dos transformadores ligados. . ) Posicao exata das cargas pesadas ou flutuantes (raios "x", maquinas de solda etc...) e da entrada de servigo, pois esses elementos influirao na posigao do transformador - £) Aumentos de carga previstos com suas provaveis datas. + PLANEJAMENTO INICIAL Por ocasiao do levantamento de carga, deve-se observar © melhor lado das ruas para posteagao, a aplicagao dos diferentes ti- pos de postes (comprimento x carga), Os problemas e empecilhos para passagem da rede, as ruas mais convenientes para passagem da rede pri- maria, a previsdo de cargas a serem instaladas. PaGIAA Cin ersnenas eLévarcos DE PorENCTA | ETFES : PROJETO - 28 FASE 1, ESTIMATIVA DAS DEMANDAS 1.1. As estimativas das demandas residenciais tipicas "B" e "C" deve- rao ser complementadas, de forma a serem consideradas além das demandas diversificadas normais. 1.2. A classificac&o dos consumidores quanto a tensdo de fornecimento @ definida na portaria de tarifas em vigor. + PLANEJAMENTO DO PRIMARIO 2.1. Este planejamento devera ser feito, tendo-se em vista além _das observagoes feitas por ocasiao do levantamento de carga, o nime- ro de alimentadores a serem construidos, as facilidades de mano bra e operagao, as industrias etc... a fim de que as interrupcdes sejam minimas e atinjam o menor numero possivel de consumidores. 2.2. Sendo necessario mais de um alimentador, deve-se preyer sua in- terligacdo para casos de manobras e emergéncia através de chaves seccionadoras que permitam a transferéncia de carga de um = para outro. 2.3. Além das_chaves de manobras previstas acima deye-se estudar a instalagao de outras, a fim de reduzir a duracao e a area de in- terrupcao no caso de defeitos, extensdes ou modificagdes na rede. 2.4. A queda de tensao maxima permitida nos alimentadores prim4rios,em condicées normais, para as cargas consideradas no projeto é de 5% 2.5. Os ramais monofasgicos deverao ser planejados de modo a se conse- guir o melhor equilibrio possivel entre as 3 fases, indicando-se no projeto a fase que se deva derivar. 2.6. As bitolas minimas permitidas para alimentadores primarios sao as de: 6 AWG para cobre e 4 AWG para aluminio. 3. PLANEJAMENTO DO SECUNDARIO 3.1. Esbogado o circuito primario, deve-se projetar a posigao dos transformadores e seus respectivos circuitos secundarios. Cada trafo devera ficar situado o mais proximo possivel do centro de carga de seu circuito. 3.2. Os circuitos secundérigs de cada transformador deverdo ser proje- tados, sempre que possivel, em anéis fechados e de modo a servi- rem a uma so area, evitando-se que cargas localizadas em uma mes- ma rea sejam atendidas por transformadores diferentes. 3.3. A bitola dos condutores no tronco dos transformadores podera ain- da ser reforgados quando esse_tronco correr ao longo do primario ; prevendo-se a futura divisdo do circuito em 2 ou 3, coma ins talacao de novos transformadores. ETFES peeceene fer ceeee lon leersneen e >) 3.4. As capacidades padronizadas dos transformadores sio as seguin- tes: — Monofasico - 15 - 25 KVA Trifasicos - 15 - 30 - 45 - 75 - 112,5 KVA Deve-se evitar projetar a instalacdo de transformadores trifasi- cos -de 112,5 KVA, ficando estes previstos para substituir os exis tentes quando do aumento de carga. 4. ATERRAMENTO E PROTECKO © aterramento normal devera ser feito com hastes de ter- ra, instaladas de 300 em 300m, de tal modo que nenhum ponto da rede diste mais que 200m de um terra. Para os projetos iniciais, reformas ou grandes extensées, os pontos em que se deve comecar a fazer o aterramento serao forcosa~ mente: os transformadores, para-raios, chaves faca e sempre os postes das extremidades. 4.1. A protecio dos alimentadores primarios devera ser estabelecida levando-se em consideracao os seguintes elementos: a. Demandas e tipo de carga b. Responsabilidade do fornecimento ©. Coordenacao da protecao e. Operagao 4.2. Além das chaves de manobras, deve-se estudar_a instalagao de cha- ves de protecao. neste caso, as chaves deverao ter fusiveis coor- denados com a protegao inicial do alimentador. 4.3. No caso de ser necess4rio a instalacao de chaves fusiveis nos ra~ mais monofasicos, estas deverao ser de 15KV/50A. 4.4, Todos os transformadores deverao ser protegidos por chaves fusi- veis de 15 KV/50A. 4.5. Em todos os fins de linha primaria devem ser previstos para-raios Se apos um fim de linha trifasico seguir uma fase devem ser _pre- vistos para-raios em todas as fases do fim de linha monofasico e trifasico. 5. PROTECAO 5.1. A posic&o dos postes, sempre que possivel, dever& ser escolhida levando-se em consideracao as observacoes feitas na localidade, as ligagoes em A,T., a posicao dos transformadores, redes tele- fonicas e telegraficas existentes, alinhamento etc... 5.2. 0 espagamento entre postes devera ser estabelecido de acordo com os seguintes critérios: a. Na parte central da localidade e nas ruas principais: 30 a 35m com um maximo de 40m. b, Nas ruas secundérias: 35 a 40 m com um maximo de 45m. c. Zonas rurais: 40 a 80 m. Para o espagamento entre postes, su- perior a 50m, deve-se aumentar © espacamento vertical do se- cundario de 0,20 para 0,40. PAGINA 138 SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA ETFES | Os postes basicos sao de 9,0; 10,0 e 11,0 metros de comprimento. 5.3.1. Os postes de 9,0 (instalacao basica para rede secundarias somente poderao ser projetados em ruas sem possibilidade de instalagao de rede primaria. 5.3.2. Os potes de 10,0m(instalac&o basica para rede primaria e secundaria) deverao ser projetados sempre que houver pos- sibilidade de instalacao de rede primaria. 5.3.3. Os postes de 11,0m (instalagao basica para rede primaria) deverao ser projetados sempreg ue houver possibilidade de instalagao de derivagces primarias, transformadores, cha- ves etc - ESFORCOS NAS ESTRUTURAS 6.1. A_determinagao da resisténcia dos postes devera ser feita em fun- Gao dos condutores que atuam nestes postes. Compondo-se estes varios esforcos, determina-se 0 esforco resultante que devera ser eguilibrado pela resisténcia do poste e complementado, se neces- | sario ou conveniente através do estaiamento. 6.2. Deve-se considerar a resisténcia dos postes e contra-postes, para efeito de projeto, igual a resisténcia nominal, com uma sobrecar~ ga de 208. 6.3. 0 estai aplicado a 5m do solo, permite ao poste absorver 0 dobro de sua resisténcia nominal, sem necessidade de reforco na base. 6.4. Os postes com resisténcia igual ou superior a 450 kg deverao ter obrigatoriamente a base concretada. 7. QUEDAS DE TENSAO NO SECUNDARIO 7.1. Planejada a posigao_dos transformadores com seus respectivos circuitos e a posigao dos postes, deve-se proceder ao calculo das quedas de tensao no secundario. Essas quedas de tensao irao determinar, em carater definitivo (salvo modificagées por ocasiao Ga locacao dos postes), a posicao e os circuitos dos transformado res. | 7.2. as bitolas dos condutores deverdo ser determinadas em fungao_ das cargas eletricas consideradas no projeto, das capacidades térmi- cas e das quedas de tensao. 7.3. Na parte central da localidade e nas ruas de grande _ desenvolvi- mento, a queda maxima de tensdo permitida é de 3,5%. Nas demais partes pode-se admitir até 58. 8. ILUMINACAO POBLICA 8.1. 0 sistema de iluminacao piblica a ser projetado devera ser do ti- po miltiplo, podendo ser adotadas 02 (duas) solugdes para acio- namento: 8.1.1. Fio controle (fase de iluminagao) acionado por relé foto- elétrico com comando em grupo, por circuito de transforma- dor. Ne CETFES [storms stencos or onto rian 139 ~ 8.1.2. Relé foto-elétrico com comando individual, coma el. minagao do fio controle. 8.2. Nos projetos deverao_ser orcados lampadas incandescentes de 150W, salvo quando ja se tem determinado o tipo de ilumina- cao. PROJETO - 32 FASE LOCACOES DEFINITIVAS 1.1. Executado o ante-projeto, deve-se voltar a localidade para efe- tuar a locagdo dos postes nas posicdes definitivas, conferir a localizacao dos transformadores, as travessias, o tragado da re- de primaria, detalhes e solugdes de particularidades surgidas por ocasiao da elaboragao do ante-projeto etc... 1.2. A locagao dos postes nas posigdes definitivas devera ser feita através de piguetes e marcas a tinta. PROJETO - 42 FASE 1. CONFECCAO FINAL DAS PLANTAS Concluida a marcacao dos postes e verificadas as particu- laridades, deve-se retornar a confecgao do projeto definitivo. Assim sendo, deverao ser preparadas as seguintes planta: 1.1. Diagrama primario da rede de distribuicao. 1.2. Mapa chave da R.D. 1.3. Rede primaria e de iluminagao publica. 1.4. Travessias. 1.5. Planta basica da R.D. SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA ETFES ANEXO 2 SIMBOLOGIA 1 - Bitola e Caracteristicas dos Condutores - Condutores de Aluminio (CA) Sem indicagao Bitolas ANG 6 06 4 04 2 02 0 10 00 20 000 30 0000 40 MCM 336,4 33 2 - Convengdes Este sinal_circundando simbolo ou nimero de dentificacgao significa - "A INSTALAR" Este sinal cortando simbolo ou niimero de tificacao significa "A RETIRAR" Este sinal unindo simbolo ou niimero de identifi cagao significa "A REMOVER". 3 - simbolos os simbolos indicados neste item est&o no tamanho exato para utilizagao nos mapas. ie iden sua ETFES | SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA ANEXO 3 CRITERIOS BASICOS PARA SUSTENTACAO DOS ESFORCOS ESFORCOS ATE: 150 - 150 a 300 Kg = 300 a 400 Kg = 400 a 600 Kg = 600 a 720 Kg - Acima de 720 Kg - Poste Poste de concreto 150 de concreto 150 de poste a poste. Poste Poste de concreto 300 de concreto 150 de poste a poste. Poste 1.000 Poste ou de Poste 1.000 Poste de concreto 300 mm, Kg, fundagao normal. kg e estai em contra-poste ou Kg, fundagao normal. Kg Kg de concreto de 300 poste e aposte. de concreto 450 mm. de concreto 300 de poste a poste. Poste de concreto 600 kg Kg Kg e estai de contra-poste ou e@ escoras de — sub-solo de Kg e estai em contra-poste e escoras de — sub-solo de e estai em contra-poste ou e base concentrada. Estudar solugéo particular. SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA 3.1 - Rede secundaria (mapa 1:1000) 3x10 (02) 2x02 (02) 1x02 (02) 3.2 - Rede primaria (mapa Rede primaria Rede secundaria 3 condutores de fase n2 1/0 ANG e neutro n2 2 AWG de aluminio simples. 2 condutores de fase n? 2 AWG e neutro n22 AWG de aluminio simples. 1 condutor de fase n? 2 AWG e neutro ne 2 AWG de aluminio simples. 000) Linha primaria Linha primaria, trifasica com 03 conduto- res n2 1/0 AWG de aluminio simples. Linha primaria, trifasica com 03 conduto- res n? 336,4 MCM de aluminio simples. 3.3 - Detalhes construtivos (mapa 1:1000) oo Mudanga da bitola ou da quantidade de con- dutores. Fim de linha mecanico Seccionamento por isolador serapador. Seccionamento aéreo (em cruzamento) Seccionamento aberto (dois fins de linha) sem mudanga da bitola ou quantidade ae condutores. Seccionamento aberto (dois fins de linha) com mudanga da bitola ou quantidade de condutores. Seccionamento fechado (dois fins de linha) sem mudancga da bitola ou quantidade de con dutores e ligados com "JUMPER". Seccionamento fechado (dois fins de linha) com mudanca da bitola ou da quantidade de condutores e ligados com "JUMPE = ETFES SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA NOTAS: PAGINA) 143 a) A diferenciacio entre projetado e existente quando nao simbolizado sera feito circundando ou nao com um circulo a bitola e caracte- risticas de condutores (ver item 2). b) Sempre indicar os dois fins de linha, mesmo que ligados com JUMPER. ¢) Deixar espago como indicado abaixo: 4 , tz0azsmnl—| |--[20n2sm0 3.4 - Detalhes Construtivos (mapa 1:5000) Mudanga de bitola ou da quantidade de con- dutores ~~ +——~—— — cruzapente com ligase i Cruzamento sem ligag3o ———— Seccionamento NoTA: a) A_diferenca entre projetado e existente, sera feito circundando ou nao com um circulo a bitola e caracteristicas de condutores (item 10). EXISTENTE PROVETADO 3.5 - Postes Placa indicativa com nome de rua © = Semaforo © Poste de Madeira oO 0 © Poste de Madeira Lavrada Poste de concreto circular Poste de concreto duplo "T" Oo 3.6 - Estaiamento Estai em poste ou contra-poste ea Estai de poste a poste — © ---36 Estai de cruzeta a poste &-- 30 Ooo O--X0 PAGINA aa SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA | ETFES | 3.7 - Transformadores 3.7.1 - Mapa de 1:1000 Traénsformador em Poste 3.7.2 - Mapa de 1:5000 Transformador em Poste 3.8 - Comando de iluminac&o Piblica Relé Foto-Elétrico individual 3.9 - Ligagao a Terra Elemento Terra 3.10 - Para-Raios Para-Raios 3.11 - Protegado e Manobra Chave corta-circuitos simples - 50A Chave corta-circuitos simples - 100A Chave corta-circuitos com dispositivo para abertura em carga com Load-Buster - 100 A Chave seccionadora unipolar 200 ou 400 A Chave Seccionadora unipolar - com disposi- tivo para abertura em carga com Load-Buster 400A EXISTENTE A A PROJETADO © © EXISTENTE PROJETADO EXISTENTE — PROVETADO EXISTENTE — PROVE TADO EXISTENTE PROVETADO —e. 2 22100 100 —Ae 100. So 20000 Cpeane 400 400 800 0 ‘ | } i i } ETFES SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA TABELA-T | CONDUTORES DE ALUMINIO (CA) segAO EM MM 2 Awe 33,63 vo aws 53,51 4/0 Awe 107,20 336,4McM 170,50 CONDUTORES PRIMARIOS € SEQOES PADRONIZADAS TABELA -II CONDUTORES DE ALUMINIO (CA) Segho EM MM 4 awe 21,15 2 awe 33,63 v0 AWS 53,51 4/0 AWG 107, 20 CONDUTORES SECUNDARIOS E SEGOES PADRONIZADAS TABELA - III — REDE SECUNDARIA = CA b te) CIRCUITO CORRESPONDENTE AO TRAFO be MAXIMA POTENCIA bo GONG TRANSFORMADOR | PRINCIPAL | PERPENDICULAR | PARALELO (kya) © ( BAIXO) ATE 45 sw#vo (2) | 3#2 (2) ala) B ( MEDIO) ATE 75 3#4/0(1/0)| SHO (2) | 3#2 (2) REDE SECUNDARIA CAE CIRCUITO CORRESPONDENTE AO TRAFO PAGINA 146 SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA | ETFES TABELA - IV = Ne DE CONSUMI- CLASSE DE CONSUMIDORES DORES DO CIR- culto TIPO C(BAIXA) | TIPO B (MEDIA) | TIPO A (ALTA) até 20 0,215 0,345 0,940 Zio 25 0,210 0,330 0,870 26a 30 0,205 0, 320 0,720 Bla 40 0,205 0,315 0,640 4 ou + 0,200 0, 300 0,600 DEMANDA DIVERSIFICADA MEDIA TABELA - V 300 300 300 300 - - = 400 450 450 - - = - 600 600 600 600 600 - ee - - 1000 | 100 1000 | 1000 | 1000 POSTES DE CONCRETO SECO CIRCULAR (ETFES = 3 IK - viagavi = : ll [see iszi| see | seo | ese | zoe | esr | on) ose = 6 ost ves | osp | eve | ocz | es: | oz (2) ones = 6 oie oop | oie | iz | vor | ont | ss (2) 24 = 6 161 ezz | 261 | os: | 101 | a9 ve (y) vee = 6 < e621 use: | e621} vee | zz9 | ise | sez : piorese "1 9 vist ieiz| visi| est] eee | ses | esz B lose) bigeres " 5 1g01 ese] icoi| cez | ses | ese | ext : lose) o/eae " a oie esit| oie | »zo | zee | cee | avi 5 osbes "1 a 226 goer | 226 soz lle oze ost - (0/1) O/bme " 8 sor zes | so» | coe | coz | ov: | o¢ ; osiee nn EI is zzz | us | see | voz | cer | oe - (0/1) ostes " a "ene 199 | ze | 19¢ | woz | cor | 28 : (2) osi#e u a ssz osc | ssz | sor | sci | oe oy - zee "1 2 zze ssp | eze | ove | oo | in | gs - (2) e#e “1 & ou voo!| o1z | cvs | zoe | v2 e21 (0/1) o/vee - " " gos zis | 99¢ } osz| 6a: | 2zr <9 (2) ones - " vsz | ese | vsz | ver]. ici | se by (2) 2ee - "1 es: | ezz | esi] oat 1 vs dz (b) vee = ul HT} sos | woo | esp | coe | soz | sor | viavonnoas REvaiaa (sozyea SOT no NY sa0aa | $2Ls0d VHNI7 30 SNI4 3 SOTNONY Vad S3OSN31 30 VIaeVL vo OININNIY 30 ¥YOLNGNod Od01 00 WO Of VY OOVIITdy BLN3TVAINDA 0340483 PAGINA (' 148 [ SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA ETFES J CONEXOES GERAIS PARA REDES DE ALUMINIO-cABO CA CONDUTOR CA Zo | CoNEcToR PRINCIPAL | DERIVAGA IWAGAO PADRONIZADO OuGC) 336,4 MCM | 336,4 MCM PAG 113 —_ 336,4 mem | 4/0 AWG * 2 336,4 mom | 170 AWG 5 3 | 336,4 MCM 2 AWG ” 3 | 336,4 MoM 4 AWG 3 i 4/0 awe | 4/0 AWG P Ag 133 i 470 awe | 1/0 AWG 5 2 470 Awé 2 AWG z 9 | 4/0 AWG 4 AWG a 2 i jaeel |More | 3 | 170 AWG 4 | 1/0 AWG 5 ; 2 AWG 6 2 AWG 5 4 Awe 4 AWG : 8 TABELA-VII CONEXOES DE LUMINARIAS, RELES, REATORES A REDE CONDUTORES CA € CoOBRE § paoronizavo | | \ ca avo awo | cosne 4 avo | passa | 3 [ca vo awe | copre 14 awe 5 1 i cA 2 AWG COBRE 14 AWG . 2 i ca 4 awe] coane 14 AWG > 2 TABELA - VIII (ETFES | SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA PagINA) LIGAGAO DE TRANSFORMADORES A REDE DE BAIXA TENSAO 149 ~ TRONCO DERI VAGAO CONECTOR ITEM ca CoBRE(WPP) | PADRONIZADO 2 0U 4 AWG 2 AWG PAa 113 6 TABELA 170 AWG 2 AWG ” 5 xX 170 AWS 2/0 AWG 5 5 4/0 AWG 2 AWG . 5 4/0 AWG 2/0 AWG 5 4/0 AWS 4/0 AWG 4 LIGAGRO DE ,cHAVE FUSIVEL € PARA-RAIOS A ALTA TENSAO (INCLUSIVE ATERRAMENTOS EM POSTES DE CONCRETO ) conoutor | conoutor| conecTor item ca, caa | copre PADRONIZADO 336,4 McM | 6 AWG Pag 113 3 TABELA 4/0 awe | 6 Awe * 5 x vo awe | 6 awe . 5 2awe | 6 6 4 awe LIGAGAO DE ESTAIS E ATERRAMENTOS conouTor | conoutor | conector ean ca, can | de ago PADRONIZADO 4 awe 74" Pag ttt 1 TABELA 2 AWG 4" * U XI 170 Awe van" « 1 4 AWG 3/8" : 2 2 awe 3/8" . 2 170 Awe 3/8" 5 2 PAGINA 150 SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA ETFES CONEXOES COBRE X COBRE —— conoutor |conputor | CONECTOR ITEM PADRONI ZADO 6 AWG 6 AWG Pad 110 ' 6 AWG 2 AWG ” 2 2 ANG 2 Awe ” 2 TABELA —- XII EMENDA PREFORMADA CONOUTORA cA 4 awe FORMACAO 00 CABO EMENDA| T fios PADRONIZADA PARA CABO CA 2 AWG 7 fios o 3 170 awe | 7 Fios o 5 470 awe| 7 fios J 7 3364 MCM] 19 fios co 9 TABELA — XIII a 3a Vaano 3d O1NdTyS op z _ | ——_|— . —| g 7 a —E | 8 | & a TT 7 a 4 8 a I 7 8 a : 7 & 8 ~ a a — | iB - —_| | | q z fo |_| Fa £ —| 4 —j--———|~ & — 4 a . — |_| a fn Transp 2 un x VAN Wa | oupaug en a d a |v ojnsch9 | op8oubeu ud : ssuairanoo ower | Le Ta amano "ven PAGINA | 152 SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA E TE E 5 SY TRECHO auEDA DE TENSAO TNTARIG [NO TRECHO] 3 % A 2 0,796 09249 | 0.9249 a= B | 024] 0650 | G1000 | aoso0 | sm 4 | 1160 | a0340 " 0,9597-| a-n |] as2 | o195 | 11075 -| ae266 | 32 | 0796 | O4ser| 1.4236 | Tuer [are = 1107S | O.1772 | 3m 4 | 1160] 0.2055! 16291 | Fee | ase} alias | aseso | o1cr6 | 3% @ I 1160 qis4a 6235” s-y | 040 5 03700 | 01480] 3% 4 | 1160] aiz16’ iss Ty-m | a42 Qi40o_| aosea |_3% 4 1 116 06 82. 2.0633 M=P | 940] 050] aoaso | Gozeo | 3 4 | wie G-1 | 60 - (0.0150 00030} 3% 4 ll 1160 J-« | a4? | 0030 | a2000 | Gioio i 3% 4 |_1.160 Kot 0,20 - 9,0500 00100 4 3 4 L160 F-0 | a6! } alzo | asiso 3m 4 iT k160. Q-R Qi = 0.2950 sr 4 L160. ‘20026 _| R-T | 440 | Qors 0.1000, | 3m 4 £160 | 00638 | 2.0664 | R= S| a0 1007s | aaso [3a] 16O-T G.6302 | 2.0408_| o-u | aaz s 0.1200 | acsoa ts 4] 1160] dose | 2.0235 | u=w| aes | 0075 | 00300 | qoase | 3% 4 | tio | a0soe! 207a3_ nit [ass {aos o1ooo [acter sm 4 igo | oossr | 2oses | { 7 CALCULO__DE QUEDA __DE__TENS. (ETFES SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA PAGINA 153 rererévcu: _oes000_ne Fea. TRECHO CARGA OUEDA DE TENSAO Desgnocéo \carrererento| Owes | rue, | Tovar | COUTOFES Fntdmio [NO TRECH] TOTAL a1 8 € Dfearol 7 SERS T Rinsea_| kM MV MVA[MVAX Km], y Ne awe “e sewers | 100M | IKVA x Toor rea [033] (Tesea | 3s O62 a-e | 0,35 3/0 Te=F | 6.60_1 0,970 = 32 ast i 340 32 N 1.325 3 2 3 470 32 (32 32 32 31/0 (se 2 32 32 ar se 2 CALCULO DE QUEDA DE _TENSAO (PAGINA 154 SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA SISTEMA TABELA - Vv TRIFASICO - Vs nominal = 13,2 Y/ Valores em % para HVA x Km CONDUTOR cos § = 1,00 cos g@ = 0.80 AWG 3 Fases -e.e. = 1,35 m 4 0,797 0,797 2 0,501 0,550 1/0 0,314 0,394 3/0 0,197 0,295 4/0. 0,157 0,260 2 Fases = c.c. = 1,85 m 2e4 (4) 2,120 2,126 222 (4) 1,664 1,753 2 81/0(4) 1,378 1,515 1 Fase e.e., = 1.35 m eA (4) 4,340 4,314 1H2 (4) 3,389 3,532 1#1/0 (4) 2,795 3,040 e.e. = Espagamento Equivalente COEFICIENTES DE QUEDA DE TENSAO PRIMARIA ALUNINIO SIMPLES - CA ( ETFES SISTEMAS ELETRICOS DE PorENCIA SISTEMA TRIFASICO - Vs nominal = | Valores ti para WVA x im CCHDUTOR cos @ = 1 cos 6 = 0,8 ANG ou MCB 37ASES - eee. = 1350 4 1,166 | 2 0,729 | Vo. 0,407 j 3/0 0,295 | 4/0 0,229 0,374 3364 0,244 0,295 i { 2 FASES - e = I 2H4 (4) 3,271 3,124 1 2H2 (4) 2,661 2,561 2xt1/0 (4) 2,255 4,901 1 = FASE - e. ee. i 14 (4) 6,502 6,487 : 1H 2 (4) 5,417 TH 1/0(4) 4,584 454 L COEFICIENTES DE QUEDA DE @EilsKo ALUMINIO SIMPLES - CA (PAGINA srsnmas muéraacos os PorENcra ETFES >) TABELA - WII SISTEMA TRIFASICO - Vs nominal = 220Y/127V Valores em % para KVAx100m [___AtumInro_siMPLES = Ci CONDUTOR [CoS @ =1,00 |cos i JAWG ou MCM [3 Fases-e.e = 0,252 m 4 0,335 0,313 2 0,210 0,211 | 1/0 0, 134 0, 146 | 370 0,083 0,105 | 4s o 0,066 0,090 i 336,44 0,042 0,068 | = i 2 Fases-e.e = 0,252 m t 24h (4) 0,884 0,825 | 2#2 (2) 0,696 0,671 | 2 1/0(2) 0,434 0,457 { 1 Fase -e.e = 0,20 m i veh (4) 1,785 1,652 1#2 (4) 1,401 14339 ' 1#V0(2 0,876 0,908 1 le = Espagamento equivalente SISTEMA MONOFASICO - Vs nominal = 240 / 120 V Valores em % para KVAx100m e.e = Espagamento equivalente. t ALUMINIO SIMPLES CONDUTOR |Cos g=1,00 | COS #=0,80 | | Awc | 2 Fases-e.e=U,252n| i 24h (4) 0,992 0,925 2#2 (4) 0.780 0,753 | 2evo) | 0,489 01513 | 2#Y0 (2) 0,307 0,361 | 1 Fase-e.e =0,20m i i eh (4) 2,003 1,854 | 1#2 (4) 1,572 1,503 | wvo(2) | 0,983 1,019 | i COEFICIENTES DE QUEDA DE TENSAO SECUNDARIA ALUMINIO SIMPLES = CA’ IMA ETRES | sssrans suterscos o rontneza sn C —) TABELA - Vill Ne DE CONSUML CLASSE DE CONSUMIDORES if DORES DO CIR | eontae Tipo c (BAIxA) [TIPO B (MEDIA) [TIPO A (ALTA) | i tas 0,300 0,600 3.000 6 ato 0,235 0,435 1.600 Was 0,225 0,370 1.160 16 a 20 0,215 0,345 0,940 i 21 22s 0,210 0,330 0,870 26 a 30 0,205 0,320 0,720 | 31 a ho” 0,205 0,315 0,640 | 41 ou + 0,200 0,300 - 0,600 Demanda Diversificada Média TABELA - IX ge Jouom | a8 124 134 14H 15 4 | | i 150 150 - - - = : i 300 300 300 300 e = - | 400 450 450 - - - - | 1 600 600 600 600 600 - - | - - 1000 1000 1000 | 1900 1000 | Postes de concreto segdo Circular.* —, en ETFES TABELA - xX Niveis de Iuminamento Horizontal (LUX) TRANSITO L TRANSITO _DE___VETCULOS | i IMUITO INTENSO | DE muito Pou | POUCO | weg | ywrenso | PEDESTRES co intenso | inTENso ou tntenst 51 | iu cocoa! 12 12, 15 18 20 corrido Concorrido 10 10, 12 15, 18 ae 6 8 10 2 15 Concorrido j Pouco concorrido - Poucos pedestres transitam pelo local. Concorrido = Muitos pedestres transitam pelo local. | Muito concorrido - Movimento enorme de pedestres. Muito pouco in tenso = Menos de 150 vefculos p/hora. i { | Pouco Intenso - De 150 a 500 vefculos p/ hora. | Medio = De 500 a 1200 vefculos p/ hora. t i Intenso = De 1200 a 2400 vefculos p/hora. Intensissimo ~ Superior a 2400 vefculos p/hora. ETFES SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA EXEMPLO Para 1 (Diurno) 1 motor de 2 cv 1 motor de 3 cv 1 motor de 1 cv consumidor \= omm © a © | = So" seca = S =/ —_— 3. Moinho: —_— BG Lome “wo —~e © © 0) © b [fn | CALCULO DE DEMANDA (utilizag&o dos anexos 6 e 7) (3 motores) - pelo ANEXO 6 - coluna le 2: 3,10 KVA 4,50 KVA 1,70 KVA 9,30 KVA = Sejam 3 consumidores de forca dentro do mesmo circuito secundario. (PAGINA | ___ swans eatmaces orem | ETFES J Em seguida, tomando-se o valor 9,30 KVA na coluna 2 e pela coluna 3, para 3 motores tem-se DI = 5,54 KVA Para 22 consumidor: (4 motores) - ANEXO 6 (coluna 1 e 2) (Noturno) 1 motor de 1/4 ev 0,70 KVA | 3 motores de 1/2 cv 3 x 1,14 = 3,42 KVA 1 motor de 1 cv 1,70 KVA 1 motor de 1 1/2 ev 2,40 KVA 8,22 KVA Em seguida, tomando-se o valor 8,22 KVA na coluna 2 e pela coluna 3, para 6 motores tem-s: DI 4,16 KVA Para 32 consumidor: (4 motores) - ANEXO 6 (coluna 1 e 2) (Diruno e noturno) 1 motor de 1 1/2 cv 2,40 KVA 1 motor de 2 1/2 cv 3,80 KVA 1 motor de 3/4 cv 1,40 KVA 1 motor de 20 cv 24,60 KVA 32,20 KVA Em seguida, tomando-se o valor 32,20 KVA na coluna 2 e pela coluna 3, para 4 motores tem-se: DI = 16,80 KVA Calcula-se a demanda diversificada para os consumido- | res com motores dentro do mesmo circuito secundario. ! a) Por poste: Usando os fatores da tabela do ANEXO 7 e considerando o regime diurno ou noturno teremos: 5,54 x 0,92 = 5,10 4,16 x 0,92 = 3,83 16,80 x 0,92 =15,46 Transformador n? 1025-3-75 - Ex: Rua X Correntes m4ximas 138 A; 152 A; 140 A Tensao minima (U) 115 volts Demanda maxima 49,45 KVA Carga instalada 317 KVA . ETFES eee CONSUMIDORES CARGAS INSTALADAS FORCA AE cv. DEFABA —] acio| ons. ‘TIPO jour! sora, DEMANDA, EVA ; SERONR [NOTORNA, Residéncias| 125 - - - | - Jar T= Comerciais lh > - - - - - Especiais 6,00(3) 0,92 x 5,54 5,10 - - |Of .Mec&n.| 4,25(6) 0,92 x 4,16 - 3,83 - Padaria 24,75(4) 0,92 x 16,80 15,46|15,46 - |Moinho ‘TOTAIS 136 20,56|19,29 Tluminagao publica: Quantidade x demanda = carga KVA 50 x 0,125 = 6,25 KVA Demanda medida: (I, + I, + Ig) x U =D, 138 + 152 + 140 x 115 = 49,45 KVA Fator de correcao sazonal (F,) = 0,20 Fator de correcao (F,) = 1,20 Demanda diversificada anual corrigida: Dg = (By - ay - Ty x Fo) Dg = (49,45 - 19,29 - 6,25) x 1,20 28,69 KVA Demanda diversificada média por consumidor residencial: Da_ _ 28,69 KVA _ Dam = Rom = SEHR AWA = 0,210 KvA Fator de demanda: 5 Da _ 28,69 KVA c 317 0,09 KVA (Pion te stemans aSriic0s De Portscra ETFES UI 7 2 3 POTENCIA | EQUIVALENCIA DEMANDA INDIVIDUAL (yal EM EM N® OE _MOTORES cove KvA 1 2 30 5 v6 0,50 0.45} 0,39 0.34 0.30 4 0,70 0.55 | 0,48 o.4s 0,42 0,27 0,77 0,69 | 0,60 0.52 O48 0,45 1,00 0,89 | 0,77 0.67 6.60 V2 iia 101 0.88 Ol77 oe? 0.70 1,30 115 1,00 0.87 0.77 3/4 1,40 1,24 1,07 0,94 0.83 1,00 1,70 143 1,29 113, 0.89 110 1,90 1,67 1,44 1,25 nit 1,50 2.40 2,02 1,80 1,57 1,39 2,00 3.10 2.60 | 2,30 2,00 176 2,50 3,80 3,21 | 2,88 2.44 2,16 3,00 4.50 3.78 | 3.34 2,89 2,56 3:50 5110 a\30 | 3177 3.24 291 4,00 5,80 4.65 | 3,95 3,71 3,31 4,50 6.30 5,00 | 4,30 4,00 3.60 5,00 6.80 5.35] 4,65 414 3.54 5,50 7.40 5.70 | 4,96 4.36 3.85 6,00 8100 6.05 | 5.38 4,71 aie 6,50 8.60 6.45 | 5,75 5, 10 4.30 7,00 9,20 6190 | 6,20 5.54 4180 7.50 9,80 7.35 | 6,60 5.80 5.10 8,00 . 10.40 7,80 | 6,30 6.15 5,40 8,50 11,00 8.25 | 7.40 6,50 5.73 9,00 1160 8,70 | 7,70 6,90 6,10 9,50 - 12,20 9.15 | 8,00 7.20 6.30 10,00 12,80 9:60 | 8.30 7.40 6155 10,50 13,40 9,10] 8,60 7,50 | 11,00 14,00 9,40 | 8,90 785 | 11,50 14,60 9,80] 9,10 8,20 | 12,00 15,20 10,20 | 9,50 8,50 | 1250 15,70 10,50 | 9.75 8, 80 13,00 16.30 10,90 | 10,00 9,20 13,50 16,90 11,30 | 10,30 9,50 1400 17,50 11,90 | 10,80 9.80 14.50 18,10 12,30 | 11,20 10,20 15,00 18,70 12,70 | 11,40 | 10,50 20,00 24,60 16,40 | 14,60 13,60 25,00 30,00 20.30 | 18,20 16,80 30,00 36,00 24,80 | 21,80 | 19,90 : 40,00 46,00 30,60 | 27,60 | 25140 | 50,00 60,00 40,00 | 36,00 | 33,10 | \ DEMANDA —DIVERSIFICADA. «PARA = MOTORES (ETFES | SISTEMAS ELETRICAS DE POTENCIA C DEMANDA DIVERSIFICADA PARA MOTORES NS DE CONSUMIDORES FATOR DE REDUCAO PARA A MANDA 14 16 7 18 ts 20 20 220+ 1,00 0.92 0.86 oe2 0.79 O77 ors ore ors ore ore ore ore ort ort ont ort art ort 70 aro oro PasIMa) 163 SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA ESTRUTURAS ESPECIFICAGAO PARA POSTES DE CONCRETO ARMADO PARA REDES E LINHAS DE DISTRIBUICAO 1. GENERALIDADES 1.1. OBJETIVOS Esta especificagao fixa os caracteristicos exigiveis no re- cebimento de postes de concreto armado (nao protendido), de eixo re- tilineo para linhas de distribuicao podendo ser usado para iluminagao. 1.1.1. Os postes abrangidos por esta especificacio, serdo classifica- dos de acordo com a forma, o comprimento total, a carga nominal ea flecha maxima permitida. 2. DEFINICOES 2.1. Para fins desta especificac3o adotam-se as seguintes definigées: 2.1.1. Valor nominal de uma grandeza Valor indicado para a grandeza pelo fabricante. 2.1.2. Plano transversal Plano normal ao eixo do poste. 2.1.3. Base Plano transversal extremo da parte inferior do poste. 2.1.4. Topo Plano transversal extremo da parte superior do poste, excluidos os arremates. 2.1.5. Comprimento total (1) Distancia entre o topo e a base. 2.1.6. Comprimento nominal valor nominal do comprimento total. 2.1.7. Comprimento de engastamento Comprimento calculado e indicado para realizar o engastamento do poste no solo. c= 1/10 + 0,60 m 2.1.8. Altura do poste Comprimento total menos comprimento de engastamento. h=el-c 2.1.9. Altura itil do poste Altura do poste menos a dist&ncia do topo ao plano de aplicagio da carga. H = h-30cem = 1-c-30cem 2.1.10. Poste do mesmo tipo Postes que apresentam os mesmo elementos caracteristicos e_ as mesmas dimensdes, dentro das tolerancias nesta especificacao. Co - _ Paeina) ETFES een ra 2.1.11. ale ales 2.1.14. 2.1.15. 2.1.16. aaa 7s 2.1.18. 2.1.19. 2.1.20. Peles 2.1.22. Lote Conjunto de potes do mesmo tipo, apresentados de uma sd vez para o seu recebimento. Armadura Conjunto de pecas de aco destinados a reforcar o concreto, ab- sorvendo, principalmente, os esforcos de tracao. Ago Para os fins desta Especificag&o, aco é todo produto siderirgi co obtido por via liquida e de teor de carbono até 1,78 (item 2 da Especificagao EB-3 da ABNT) © aco a ser usado deve ser o tipo 37 CA da ABNT ou superior. Ruptura Desagregamento do poste em uma segdo transversal, seja por su- peracao do limite elastico da armadura ou por esmagamento do concreto; ocorre num ensaio de carga continua crescente, no mo mento em que o aparelho de medida dos esforcos indica a maxima carga. Plano de aplicagao da carga Plano transversal onde se aplica a carga, situada a 30cm do topo. Carga itil numa diregao e num sentido considerados £ a forca contida no plano de aplicacao das cargas na direcao e sentidos considerados, passando pelo eixo do poste, _ garan- tida pelo fabricante e que nao provocara em nenhuma segao mo- mento que prejudique as qualidades do material nem, no. plano de aplicagao flecha superior a permissivel. carga nominal B a carga itil aplicada na direcdo e sentido do momento resis- tente maximo. carga maxima permissivel £ a carga aplicada a 30 cm do topo do poste, na diregao e sen- tido considerados, equivalentes a 1,65 da carga itil ou nomi- nal. Carga de ruptura minima Carga aplicada, no ensaio a 30cm do topo, na diregao e sentido considerados, ndo inferior a 2,4 vezes a carga util ou nominal. Flecha £ 0 afastamento de um ponto situado no plano de aplicagao da carga, quando o poste € solicitado por um esforco nas __condi- goes especificadas. Esta distancia € medida no sentido_da nor- mal ao eixo do poste na sua posigao anterior a aplicacao da carga. Flecha residual & a flecha que permanece apds total remocao de carga determina da pelas condigces especificadas. Cobrimento Espessura da camada de concreto sobre as barras da armadura. SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA Trinca capilar Trinca, na superficie do poste, na qual nao se pode distinguir os dois bordos a olho desarmado. 2.1.24. Trinca aberta Trinca, na superficie do_poste, na qual se pode distinguir a olho desarmado a separacao entre os bordos. 2.1.25. Postes simétricos numa ou mais diregées Sao os que apresentam, em uma mesma secdo transversal, _momen- tos resistentes variaveis ou nao com as direcdes consideradas, porém iguais para sentidos opostos. Nestes postes o maior valor da carga Gtil é por definigdo, a carga nominal. 2.1.26. Postes assimétricos S40 os que apresentam, em uma mesma se¢do transversal, _momen- tos resistentes variaveis coma diregao e sentido considera- dos. Nestes postes o maior valor da carga itil é por definigao a carga nominal. 2.1.17. Todos os postes devem apresentar, em qualquer direcdo e senti- do uma carga itil no minimo, igual a 1/3 de sua carga nominal. 3. CONDICOES GERAIS 3.1. Forma do poste Esta especificacdo objetiva "Postes Redondos e Duplo T" 3.1.1. Os postes redondos devem ser cdnicos, ocos e de conicidade uniforme, da base ao topo. 3.2. Perfil © perfil dos postes deve ser uniforme e retilineo. 0 desvio do eixo, em qualquer trecho, nao deve exceder a 18 do comprimento do trecho considerado. 3.3. Acabamento Os postes devem ser isentos de trincas abertas (permitidas peque- nas trincas capilares, nao orientadas segundo o comprimento do poste e inerentes ao proprio material), rugosidade excessivas ou quaisquer defeitos prejudiciais. . . A armadura nao devera ficar aparente. Nao se permitira qualquer pintura. 3.4. Furagao A furagao devera obedecer os desenhos das folhas 09, 11, 12, 13, 14 e 15 salvo indicagées contrarias nas "OC's! Nenhuma parte da armadura podera ser aparente nestes orificios devndo ser mantido o cobrimento minimo exigido. 3.5. Local de ensaio © local de ensaio dos postes devera ser coberto a fim de que as condigées metereolégicas nao impossibilitem a realizacao dos en- saios. Lo ETFES SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA 4. CONDICGGES ESPECIFICAS 4.1. Comprimento nominal, comprimento de engastamento, flecha maxima permissivel e flecha residual. 4.1,1. © comprimento nominal devera obedecer os desenhos das fo- “" inas: 09 e 10. 4.1.2. 0 comprimento de engastamento, flecha maxima permissivel e flecha residual, deverao obedecer as especificacoes ABNT- EB-107. Os valores exigiveis para as secoes _ transversais sa0 apresentadas nos desenhos das folhas 09 a 15. Tolerancias Estabelecidos o formato e as dimensdes do poste, seréo admitidas as seguintes tolerancias: 4.2.1. Cargas = nenhuma tolerancia. 4.2.2. Flechas = nenhuma tolerancia. 4.2.3. Comprimento: + 5cm para o comprimento total e para a posi- ¢40 da placa Ou do traco de verificagdo da parte enterrada do poste. 4.2.4, Dimensdes transversais no protétipo. + 0,3cm para as dimensdes medidas 4.2.5. Absorcao: Zero na média, desde que nao haja mais de 1/3 dos valores individuais excedendo o limite. Armadura A_armadura devera ser colocada e mantida corretamente em sua posi gdo adequada, dentro da forma. Qualguer calgo ou outro disposit vo usado entre a ferragem da armadura e a forma devera ser de ma- terial que nao ocasione a deformacao e o enfraquecimento dos pos- tes. 4.3.1, As barras_utilizadas para a armadura deverao obedecer a ES pecificagao Eb-3 - Barras laminadas de ago comum para con= creto armado, da ABNT (iiltima edicao). 4.3.2. A armadura devera ser levada até o topo do poste. 4.3.3. Os vergalhdes deverdo ser continuos, tanto quanto possivel sendo permitidas, quando_necessario, emendas por sobreposi Gao nas seguintes condicdes: ~ a) as emendas deverao ser desencontradas longitudinalmente b) © comrpimento de justaposi¢ao das barras de ago nas e- mendas nao devera ser menor que 40 vezes o diametro do vergalhao. ¢) ndo pode haver mais que uma (1) emenda em cada barra. 4.3.4. A superficie da armadura dever4 ser isenta de crostas, dleo graxa e outros materiais que possam prejudicar a boa ade- réncia do concreto as barras. Cobrimento ©_comprimento em qualquer parte da armadura, principal ov _—nio, nao devera ser menor que 1,5cm. Absorgao de agua © teor de absorcgao nao deve exceder a 6%. 4.6. Cimento ~) © cimento usado na fabricagdo dos postes devera obedecer as se- guintes especificagées: EB-1 (Cimento Portland comum) ou EB-2 (cimento Portland de alta resistencia inicial, da ABNT) - Gltima edicao. 4.6.1. Permite-se mediante aprovacdo da Cia., © uso de outros ti- pos de cimento, desde que nao contrariem as normas da ABNT. 4.7. Agregado © agregado devera obedecer 4 Especificagdo EB-4 - Agregados para Concreto da ABNT (altima edigao). 4.8. Dosagem e preparo do concreto © preparo do concreto dever obedecer as Especificacées MB-2- Moldagem e cura de corpos de prova cilindrica de concreto, da ABNT (altima edigao). 4.9. Carga de ruptura 4 compressao A carga de ruptura A compressio com 29 dias nio devera ser menor que 250 Kgs/cm’ . 4.9.1. Os regultandos de todos_os ensaios feitos pelo fabricante deverao ser fornecidos 4 Cia., que por sua vez, se reser- vara o direito de exigir em qualquer época, em pedacos de postes rompidos, ensaios sobre qualidade dos materiais e de resisténcia do concreto empregado. 4.10. Forma para a fabricagao Deverao ser do tipo adequado, construidas de modo a matner o seu formato durante a fabricacao dos postes e tais que permitam ° aperto suficiente para nao haver perda de argamassa (mistura de cimento com agua, com ou sem areia). Recomenda~se o uso de for- mas de aco. As formas, s6_deverdo ser removidas quando o concre- to tiver adquirido resisténcia suficiente para nao ter a superfi cie danificada pela retirada da forma e para suportar as tensoes causadas pelo movimento. 4.11. Cura Apés a retirada das formas recomenda-se que os postes sejam pro tegidos contra intemperies_ e sejam mantidos umidos durante o pe= riodo de cura que dependerd do tipo de cimento utilizado no pre- paro do concreto (26 dias para o cimento). 4.12. Ligagao 4 terra Nos _postes redondos ocos nao se exige normalmente meios de li- gacao 4 terra, devendo haver, contudo, para passagem do condutor de terra orificios especificados nos desenhos referido no item 3.4. 5. INSPECAO E AMOSTRAGEM 5.1. Inspegao Os postes fornecidos segundo esta Especificagio esto —sujeitos a inspegao pela ESCELSA. 5.1.1. A inspecdo e os ensaios devem ser feitos na fabrica e ° inspetor ter acesso, durante as horas de servico, a todos os departamentos onde os postes estejam sendo manufatura- dos. ETFES 6. ACEITAGAO OU REJEICAO 6.1. Aceitagao ou rejeigao no ensaio de recebimento SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA = 5.1.2. Compete ao fabricante propiciar, as suas expensas,os meios adequados inclusive o pessoal auxiliar, para a inspecao e os ensaios normalmente exigidos nesta Especificagao. 5.1.3. Ensaio de recebimento Normalmente no recebimento somente, sera realizado o en> saio de elasticidade e dimensional. A inspegao visual sera feita no Almoxarifado da ESCELSA, por ocasiao do recebi- mento. 5.1.4. Amostragem para o ensaio de elasticidade A amostra para este ensaio sera retirada ao acaso_pelo ins petor durante a produgao ou por ocasiao da inspegao segun- do os dados da Tabela I. 5.1.5. 0 inspetor baseado nos resultados dos ensaios preparara um "Relatorio de Inspegao". 5.1.6. Em cada 100 postes, de um mesmo tipo, o inspetor da ESCEL- SA podera retirar um destes postes, em qualquer ocasiao e sem aviso prévio, a fim de ser ensaiado até a ruptura e efetuar-se o ensaio de absorcao. 5.1.7. 0 fabricanete fornecera o poste para este ensaio, cujo re- siduos lhe pertencerao. 5.1.8. Ensaios adicionais Se a Cia o solicitar poder-se-4 efetuar também como ensaio de recebimento, os ensaios referidos no item 5.1.6. porém neste caso o énus sera distribuido segundo o item 6.1.3. 5.1.9. Os ensaios referidos nos itens 5.1.4. e 5.1.6. serao exe- cutados segundo o "Método de Ensaio para postes de Concre- to Armado", MB-221 e MB-222 da ABNT. Os postes da amostra, referentes ao lote sob inspecao, que n3o gatifizerem, a qualquer das condigdes dos ensaios de elasticidade item 6.1.1. serao individualmente rejeitados. A aceitacao ou re- jeigao do lote sera de acordo com as condigées impostas pela Ta~ bela I. 6.1. Aceitagao Aceitam-se os postes no ensaio de elasticidade se: a) 0 valor da flecha medido no ponto de aplicagao, com 1,2 da carga nominal satisfizer o valor correspondente fi- xado pela EB-107 da ABNT. b) a deformagao permanete, apés a aplicagdo de 1,65 de car ga nominai, for inferior a 7% da respectiva flecha obti Ga com aquela carga. c) nao houver ocorréncia de trincas abertas até_a carga no minal desta, até 1,65 da carga nominal podera haver ocorréncia de trincas abertas contando que se tornem ca pilares apés a retirada da carga. 6.1.2. Rejeigao . . No caso de rejeicao do lote, sera permitido_ao fabricante reagrupar os postes que ele julgue satisfatérios. Esse no- vo grupo de postes sera submetido ao ensaio de elasticida~ de e os postes que nao satisfizerem a qualquer condigao des te ensaio serao individualmente rejeitados. A aceitagao ou rejeicao deste novo lote sera de acordo como critério da ) SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA SSS) amostragem indicada na Tabela I 6.1.3. Pagamento dos ensaios adicionais . Na hipétese da Cia. exigir, por ocasiao do ensaio de rece- bimento todos ou alguns dos ensaios adicionais referidos no item 5.1.8, 0 custo deles sera pago pelo comrpador, se os postes satisfizerem a_esta Especificacao e ficarao a cargo do fabricante se nado satisfizerem. 6.1.4. Aceitacao . A aceitagao com_ou sem inspegao, no invalida qualquer pos- terior reclamagao da Cia. que ela possa fazer a postes de- feituosos nem isenta o fabricante da responsabilidade de fornecer 9s postes de acordo com a encomenda e com esta ES pecificacao. 6.1.5. Garantia . © fabricante devera garantir seus postes pelo prazo minimo de dez (10) anos apds 0 recebimento obrigando-se a subst. tuir_os que apresentarem defeitos atribuiveis a fabricacao ou ma qualidade dos materiais neles empregados. 7. IDENTIFICACAO DOS POSTES 7.1. Marcagio dos postes Cada poste devera ser devidamente identificado por meio de grava- gao em baixo relevo ou concreto ou de uma chapa (retangular ou quadrada ou de outro material metalico resistente a corrosao e embutida firmemente no concreto. . Os dados a serem gravados no concreto ou na chapa séo os seguin- te a) nome ou marca do fabricante; b) numero de série; _ ¢) data de fabricagao (més e ano); a) comprimento nominal em metros; e) carga nominal em quilogramas; f£) tipo do poste; g) trago paralelo 4 base e dela distante 4 metros (quando as indi cagoes forem gravadas em chapa nao havera necessidade de traco sendo substituido como referéncia pelo lado inferior da chapa que devera ser paralela abase do poste dela distante 4 metros). 7.1.2. Gravagao em baixo relevo . © nome ou marca do fabricante devera ser gravado em baixo relevo no concreto ainda que conste da placa. 7.1.3. Profundidade da gravacao As marcagoes em baixo relevo terdo a profundidade de gra- vagao nao inferior a Imm e nem superior a 3mm. AS grava- gdes na chapa deverao ter altura de pelo menos 10mm. 7.1.4, Identificagao em poste assimétrico . Na eventualidade de poste assimétrico a identificacéo sera fixada na face a ser comprida, quando da aplicagao da car- ga nominal. SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA DETALHE & y Teancal a |e [eomeis: [cower berr| 2omn/m|_1Sn/n| mo |rowinartnn [mm to rore dm T07PO otal. - [= [ico [10 2 [» | ise fscolose|ise | 140 a |s [coo |iscolsso liso | 199 ro [ise isccloofise | 10 1 oo |isoolrroofieo | 190 to li [300 |rscofizsef[ieo | 190 uli Taso [rscolirsoliee | 190 ve soo |1s00 reo | 190 us to0e |iscolizsolz so | 240 La 300 1800 lesso[1e0 | 9° 1s liz [oe |recolzssolie0 | 19° rs [ie [roe eoolzssolzs0 | 240 tr_[1s | coe |iroefseoolieo | 120 se [1s [rooe hroe|scoolzs0 | #49 ta [rs [rove frecolsooofeso | 24° 1s [rooe fivcolscoolzse | 2° Notas teas Coras sao Ew MiLimerRos SALVO 2-FABRIGAP KO. ACABAMENTO. TOLERANCIA CoNFoRME RONT LEB. 107 S-INSPECKO E ENSAIOS. CONFORME Aur. ue 221 222 A-wancactéo De cADA Poste CONFORME sent ee ior POSTE DE CONCRETO DE SECAO CIRCULAR 172 SISTEMAS ELETRICOS DE PoTENCIA As 10 mmm Tipo puRat «04, c cml E . ; ° 7 Ls nS VARIAGSES NA SECKO ia | 4 8-16 mavm VISTA cD CORTE EF Tipo Be 8-2 Sees 2+ 28mm/m POSTE TIPO RURAL D B-2 RES.NOM. (Kg) 100 150 200 400 600 1000 DIM. TOPO AxB(mm) |100 x 120 |100 x 120 | 100 x 120 | 110 x 140 | 110 x 140 | 150 x 196 S| oim.BASE [150 x 200 |150 x 200150 x 200 | 2io x 280 | 210 x 280 | 250 x 336 6] OIM. BASE |i60x 216 | 160 x216| 160 x 216 | 230x 308| 230 x 308 | 270 x364 | z[z [om ease [r70x 232 [170 «232 [170 x 232 280% 336] 250 336 | 290 x 392 ~|e| vim. Base |isox 248 | 180 x248 | 180 x 248 | 270x 364| 270 x 364| 310 x 420 sls [pm ease 190x264 |190 «264 |190 x 264| 290% 392 | 200 x392| 330x048 | glio| om. ease [200% 260 | 200 x 280 [200 x 280] 310 x 420| 310 x 420] 350 x 476 a1] pim. BASE 210 1296 | 210 x 296 | 330x 448] 330 x 448| 370 x 508 Ziiz|_ om. ease 20x 312 | 350x 476| 3502 476| 390 x 532 C}1l3| DIM. BASE 370 x 504| 370 x 504! 410 x 560 14[ 01M. BASE 390x 532| 390% 532| 430 x 500 is| om. ase 410 x 560] 450x616 POSTE DE CONCRETO DUPLO " (ETFES eee rian) L 173, PrimAnio. ATE 15000 VaLTS cm "| | ; 5 i | | coumucacto i 3_| an : E rT 43 ¥ ATE 15000 VOLTS: “| ol | 3 J J ESTAIS * 3 3 5 3 3 Geass i]t | fj —soc_snus Lid | | ee areet LL woras \- Asterisco + indica que a linha de menor tensod nod deve possar por cima da de maior tensdo. 2)- Quando @ soma das distancias do ponto de cruzamento aos postes mais proximos [g) "nos ios ios’ excour 0. 30'm. todos oe” ofastarertos aeven ser oomentedes de 50mm. p/ cada 3m. de excesso ate 60m. Acima de 6Om. todos os afastamen- tos devem ser aumentodos de SOmm. para cada 6m. de excesso. 3) Quando se trator de um mesmo aimentodor distoncia deverd ser reduzido para 600 mm. 4)- Condutores secundarios eletricomente semethantes e da mesma fonte, opoicdos em formacses secundarias, deverdo se ‘cruzer no mesmo nivel sendo deviderente lgades no cruzamer to. AFASTAMENTO MINIMOS ENTRE CONDUTORES EM ESTRUTURAS DIFERENTES Condutores até no2 AWG_cobre >" Amarra¢3o simples Condutores oté ne 2 AWG- Aluminio AmarragBo cruzedo Gondutores n2 1/0 AWG € moiores . Cobre ou Aluminio AMARRAGOES: JS woltos 30 Gondutores otf ne 4 AWG- Cobre Byezes Bvoltas,estreitas eo Gom 2 pernas do préprio cabo dor Sivoltes, FINS DE LINHA Gondutores ne2 o 2/0 AWG. Cobre NOTAS Condutores de qualquer colibre - Aluminio 1)-As amorrgges so feitas ¢/tio recoside nu,do mesmo material que ‘98 condutores. Condutores Pmaccomreti 2-08 comprimentos totais bésicos do tita,de protectog tios de amar- racdo.dssim como as bitolds recomendadas para estes fics 860 dados no tabela ao lado- laweoumcm ‘S-Observamos que,no secundériondo se immo tita de protecdonas ‘Gmarropses na condutares. de alumina ' /OAWG.! ZOAWE's matores: NO $790 primario.o tito de protecto no dee ser dispensada,levando-se em Consideracao a moor responsabilidade da instalacco: Vo Wool @ | — foo ta 4)-Nos casos tins delinha 630 previstos amarracdes dotipo en- = cordoamento. (a\Considerou-se fita de 10mm de largura e Imm de espessura SECUNDARIO DETALHES PARA. AMARRAGOES E FINS DE LINHA PAGINA) 175 iY ETRES | stssme sutticos or rontncr iS 7-57 “r — | co | + | | | 5 DESENVOLVIMENTO PRIMARIO E SECUNDARIO DISPOSIGAO BILATERAL ALTERNADA RUAS € AVENIOAS COM LARGURAS ENTRE 20 ¢ Som. 23 364 MoM wots [8 | fea ee we SET = : DIsPosi¢Ao BILATERAL FRENTE A FRENTE AVENIDAS COM LARGURAS SUPERIORES & 30m. DISPOSICAO DE POSTES CASOS TIPICOS - ETRES | storms mémicos or rortncra 02 a3 + 02 (04) DISPOSIGAO UNILATERAL A DISTANCIA ENTRE POSTES DEVERA SITUAR-SE ENTRE 304 35m. Ig soz en Utilizar apenas um poste em cruzamentos de ruas aoe Bro 8) Quando, por razdes de segurancga, (transito, janelas, saca- das etc) nio for praticavel a instalag&o de um anico pos- te, fazer a conexdo no meio do vao. DISPOSICAO DE POSTES CASOS TiPIcos PAGINA 177 J (rama GISTEOAS ELERRICOS DE PorENcZA ETFES | bl Idysl 6 OOS = ere) |) Ay mee ie] =| = A, |e =e “TF ls = ig a a © fia hl nino [bh -— Uy oleae aol a | idl Se Feet AL) (2 ZF = = AA} I | Pep a] ye a = c Tell fl =p es =P o © Got TY [fee Mad Madd | | (nay p= ea |G- dl —_ 4 4 ~ =p. Fe |S ii ~ PAGINA ETFES SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA 179 leoo. + DeRIacko 1300 1300 _ NEUTRO ot FASE A 4 2) Fase e a FASE C = 2 &) 4 7 | | VAT ‘| x | s Poste DE cONcRETO POSTE DE MADEIRA uM uM INSTALACOES BASICAS PRIMARIO, COM DERIVAGAO E SECUNDARIO PAGINA aa SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA ETFES q q 1 e-} = os 1900 1900 neutro +2] Z sues oe FASEC “Ls ee | | a 2 ) Te a 7 | | | POSTE DE cONGRETO POSTE DE MADEIRA INSTALACGGES BASICAS PRIMARIO E SECUNDARIO PAGH 181 ET ES | SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA | p+ veume ‘| |: PBS vse ag —} FASE B 4 — FASE C § | | | awa Z SAW prexeds POSTE dE concRETo POSTE OE MADEIRA om om INSTALAGOES BASICAS SECUNDARIO SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA UM FIM DE LINHA. z Fa 8 = 8 2 ——= ; = ; a t | | BS ° Lb lg 3 i z g 2 ge NoTAS N+ A presente secdo preve condutores nis. 2)- Hovendo neutro considera-lo comum oo secunddrio. 3)- Nos listos de material, nd foi inckido © equipamento correspondente ao neutro que é, geraimente, consderado juntomente com © material do secunddrio. 4)- A parte a cruzeta com maior rt de iscladores, deverd ficar do lado da rvs. '5)- 0s Gngulos empregados pora estruturas com isoladores de pino foram calculados considerando-se uma carga nominal de 100 Kgf. por pino e apenas as condicées de redes keves 6)- Nos estruturas tipos M3 e M4 sendo deslocada a cadeia de isoladores pora posicdo indicado ‘em innas trocejades (alternative) suprimir © porafuso correspondente, TI Como © circuito monofdsico é previsto apenas para condstores de peaieno coir, as estrutures tipos US e U4 somente sdo usadas em combinagdo com outros tipos. )- Para instolardes de estruturas beco, com cruzetas especias de 3500 mm, ver desenho P2+9-29.0 P2-9-32 PRIMARIO INSTALACOES E_SiMBOLOS En ~o< NoTAS U- As ‘amorracées de condutores de cobre e aluminio sdo ondiogas, observando-se que a fita de protect somente & empregada em condutores de aluminio 2 As omerracées sdb feitas com fio recozido ni, do mesmo material que os condutores. ‘3 Os comprimentos totais bdsicos da fita de protecdo e fios de amorracdés assim como as bi- tolas recomendadas para estes fins, sdb dodos na tabela absixo cobre aie Para amarrd> em fins de fone com condutores de fouTees [2a eae alas e duminio, ver desenno P2-9- 4. 0 ov MM aa [AWE [mmtel] mm [AWS AMARRAGHO SIMPL! 300 Minimo AMARRACKO DUPLA 1 volte_completa Va @s == 8 [e) CONSIOEROU-SE” FIFA DE 1Omm Of LARGURA E PRIMARIO AMARRAGOES sxsreuas suémeicos De Postucza ETFES Laco ToRDO ov TiPo_HELICE ABERTO oPERacio = a e889] eta |ASC™ACSR| CODIGO DE GOR [DIAMETRO ‘COMPRIMENTO| Tops [uanana 1226 «230 232 2 [2 [vernerno ]2.se « 20] 3 | e10 2 [ve] Awanc.o [ozo sls 660 [cao verwern [siete s.r Tz 3 [3360 [verse | 4.ose air] sim Notest 1) ~ Materials Ago recoberte con alun{nio 2) = Admiti-se uma variacs: om didnetro tas varetas, conforme tabela acina, 3) - A alos sera fornecide com a etiqueta de identificag’o, contendo descri- pao do material, bitola do condutor a que se destina e o cddigo do fa- bricante, Também tera na sua superficie um oddigo de cor, eonforme tabs 1s acima, 4) - Tera indicada na sua superficie o ponto de infoio de sua aplicagac. 5) ~ Serdo forneoidas em lego tipo hélice aberto, salvo a alga do itex 5 que wera com lago torcido. 6) - A sua resisténcia mecanioa deveré ser igual ou superior a ruptura do ca ‘bo ASC @ munca inferior a 60% da tens&o de rupture dos cabos de alun{- nio ACSR, aos quais ae destinan, 7) - O material sera fornecido em caixa de papelao apropriada, 8) - Dimensces em milimetron. ALCA PREFORMADA DE DISTRIBUICAO (ETFES | Ver detoine SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA A MA 18: =| DETALHE A Vor detame & riores a 15m fa Notas: 1) Sempre que possivel, as distancias A e B deverao ser iguais e nunca supe- PRIMARIO TRIFASICO - CONEXAO NO MEIO DO VAO : -) T 4) sotdor adiiona (ver nota ty fonte Notas 1A instolagdo de chaves fusiveis em rami sicos exige um isolador adicional. A posigao deste isolador vario com o tipo de estrutura empregado, ‘aproveitando-se, sempre que possivel,c furagao basica da cruzeta 2/0 desenho ¢ ilustrativo © mostra um coso frequen- {22-| te de chaves fusiveis em ramalN2. Para facilidade de | f operagao a chave poderd fazer -Gnguio de 30%maximo) RL [a Jc6o180 com 9 vertical BENo caso ge instolagdo de chave seccionadora unipolor ‘suo posicds € determinaa pelos mesmas cotas ATERRAMENTO E PROTECAO - INSTALACOES DE CHAVES FUSIVEIS EM RAMAL i | ( 7 PAGINA) ETFES SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA ory) >) Le CARGA Notas 'J-Para facilidade de operagdo a chave poderd fazer Gngulo de 30° (mdximo) coma vertical 2)-Sempre que possivel evitor a instala¢Go de chaves,em estruturas tipo beco.uma vez que ‘su manobra ¢ problemdtica 3)-Para instalagGo em estruturas tipo N ver desenho P2-15-8- ATERRAMENTO E PROTEGAO - INSTALACOES DE CHAVES FUSIVEIS CORTE Ara. INSTALACHO DE CHAVES SECCIONADORA UNIPOLAR SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA mesmo bitolo que o neutro conector. A torre NoTAS 1-0 desenho ¢ itustrative. Os pédra-raios poderto ser instalados em qualquer tipo de estrutura. 2)-A instalaco de pdra-raios exige que 0 poste seja aterrado. 31-A resistencia maxima de terra nunca deverd ser superior a 10 Ohms, ATERRAMENTO E PROTECAO - INSTALACAO DE PARA-RAIOS PReINA SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA ETFE 8 a : ion ° | | N2-N2 No -N3 a 8 ° nota Na- Ns N+ As estruturos poderdo ser tombém do tipo N2-N3 conforme os condutores usados. 2)-As cruzetas do travessio deverdd sempre estar em plano inferior. TRAVESSIA DE RUA SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA a | FLECHAS EM CENTIMETROS 20|25|30|35|40|45/50|55|60/65|70|75|80 4{6| 9] 11] 14] 17] 21] 25/30] 35) 40] ag] 5| 7/10 13| 16|20|24| 2913.4) 40) 46| 52| . 68/11 15) 19/23/28] 33/39] 45) 52) 59) 7] 10] 13] 17]22|27/32] 3a 44] 51| 58] 66 @)12| 16/21/26] 31/37] 44 51] 58] 66] 74 ii [1s20[25|31|s7/44| 51|59|66| 75.83) ia | 19]24 [30] 37/43|51| Salee] 75] 84l 93 13| 18[2 3|29|36|4 3/50] 58] 66|75| 83] 93]102) telz2]2e|35|42|49|57/ 65] rales] s2fioilii1 20[26|33|40]48] 56/64] 72| 81/9 i[ioo)r0|120) 23 50|38|45/53|62|70|79| 891 98[109)119]129 27/34|42|50|59|66|77[@6| 96[i06|116|12 7/136] 29137 |46)55|54] 73/03|92/102|113|123 [135/146] CONDUTORES DE ALUMINIO. (CA) eo sfen] 8 | Jose FLECHAS EM CENTIMETROS 5 |20|25|30|35|40|45|50]55|60/65|70|75|80 a[ | 1319) 26/35) 45) is7| 5| | ralzileelse 62 [10] 1623] 32/42 67| 7/12 [1826 [35/45 72 2 49/60 77) [23| 52 81 26 Be 66 23 59 iat 3t 63 196 34] 66 180/200] 36/46|57/6 9 38/49 |60| 72/85, 18920 50 [1a[22[31[4o0/51/63/75/8 9/03/19) 193/214] CONDUTORES DE coBRE NOTAS Ne As Flechos dos tobelas acima sao pore condstores esticados em or camo, suportes no mesmo nivel @ se opicam a condutores nus, cujas bitolas so dodas na tabela cbaita, crcuitos primério e secundno 2 J+ 05 célculos foram feites pelo processo anditico.Cobre: cabo _[CONDUTORES|TENSOES DE PROVETO bésico n? 2 AWG (3tios),com uma tensdo de 145kg no ponte | AWC de flecho maximo, para qualquer vo, 9 O°C, sem vento. MO- | core] avuniwo dulo de elasticidade de 9.800 kg/men?. Coeficiente linear de diatocdo de 17 x10-6 /°C ‘Aluminio: cabo bésico n® 1/0 AWG( fios),cam uma tensdo de 200kg no ponto de fecha maxima, para qualquer va0, a 0° C, sem vento. Modulo de elasticidade nical de 5600kg/ mm? Coeficiente linear de diatacdo de 23x10°°/°C 31+ As tenses de projeto indicadas para os condutores, de alumi- rio correspondem as tensbes finds, tomadas aproximadamen- te 75% dos iniciais. 4+ Pore projeto vhs estruturas, deverdo ser tomadas os tensdes indicadas no tabela ao lado de acordo com a8 condigdes do regido, Para os redes leves foi considerade uma temperatura minima de O°C e vento de 20Kg/me de drea projetada a 20°C. Para as redes medias a temperatura minima foi de ~10°C everr to 30 kg/m® a + 10°C. TABELA DE FLECHAS E TENSOES iA 192 SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA Tensdo Final em Kg pora vaos bésicos de 40 m Temp 4awe 2 awe voawe | 4oawe | 336.4 ° 40 64 103 203 452,0 Ss 35 54 a7 2 3.83,0 10 29, 45 73 145 3230 15 25 39 64 126 2800 20 23 35 57 U3 25, 22 32 52 2 227,0 30 19 29 az 94 209,0 ' 35 7 27 44 8? 194.0 40 16 25 4a 82 182.0 45 115 24 39 v7 171,0 50 14 23 3 73 162.0 Tensdo oe 60 95 150 300 480 Projeto Tensdo 4s 70 110 220 Prove TABELA DE TENSAO DE MONTAGEM PAGINA SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA a0 rr —— | : | L PITRE | y NoTAS tne . . . on U-Evitar sempre que passive! a instolasio de Sk > fronstormadores’ em postes de esqina,de D Gngulos ou com dois niveis de cruzeta, 2)-€ ingispensdvel que 0 tongue € 0 borne neutro do tranformador sejam aterrados. 3) Evitor derivagses perpendiculres a0 afostador, devido a problerhas de operacd> e manutencdd na RD. 4I-No cos de instalagd> em estrutura tipo beco total 0 fio da chave fustel ao trafo deverd ser n® 4 AWG) S)-Nos fins de lino de AT os trafos deverdo ser instalados do lado da fonte. Este criterio serd odo todo p/ os trafos 1 em qualquer circunsténcia €)- Quando ndd se trator de tim de linha, os transformadores trifdsices deverd> ser instolados de monei Ta que o bucha do neutro seja a mois promma do rede de boixa tensdo. 7)-Na instolacd® de tronsformadores trifdsicos, os chaves fusiveis deverd® ser instalada do lado contra - io Go do transformador, para fociltar a manobra. Havendo pdra-raios instad-los do lado do trans formador, @)-Relagdo de material ver desenno P2- 20-2 INSTALACAO DE TRANSFORMADORES - TRIFASICOS PAGINA LISTA_DE MATERIAL DEscrigio coviso Conte —a¥ BO5a Arrueld enn Je eS Porofuso de @ 16 x 500mm: Secindana de 2 esiibos Cinta de diémetro de 16% 350 mm. foess G16 x 45mm Poste oe fo rata Poste —de—conereto creer Trsfoieeds de trofos —em_poste de 250mm, Pag oo 2 PAG =I PAG =110_{para_eone) PAG= Ut NOTAS Ul- A presente relacdo excle os matericis referentes 6 estrutura de linha primério. 2)- Conectores p/ estacdo transformadora 3 @ de 15,30 45 KVA (caso I) : uso-se 12 conectores PAG=IIl 3) Conectores para estacde transformadora 3 G de 75 e M12,5 KVA (caso 2): usa-se 6 conectores PAG-II2 + 6 PAA=IIL Obs: Em caso de instalogds de pdra- cio, ocrescentar 5S PAA-III quando em poste de madera © 4 PA4-Ill +1 PA4-l10 quando em poste de concreto. INSTALACAO DE TRASNFORMADORES RELACAO DE MATERIAL SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA TABELA PARA ESCOLHA DE FUSIVEIS TRANSFORMADORES MONOFASICOS aa LieAcho LieAcho| FASE NEUTRO FASE -FASE 5 r = 10 2H 1H 15. 2H 2H 25 3H 2 TABELA PARA ESCOLHA DE FUSIVEIS . POTENCIA | TRANSFORMADORES TRIFASIGOS kVA 15, 2H 30 3H 45, SH 75 6K 125 6K 150 8K 225 12K 300 15K ‘500 25K 750 1000 NoTAS . 1)-As tabeles acima referem-se, em todos 0s cosos a tensd0 nominal de 11,400 volts entre foses. 21-0 ediculo dos fusiveis foi feito de acBrdo com os normos EEI-NEMA, tendo sido empregadas por seguranca, os curvas de tempo mdximo de interrupedo de corrente, 3)-Pora tronsformadores que as tobelas ndo indicam fusiveis. recomendo-se 0 emprégo dos fusi - veis 1H. Néste caso, 0 protecdo contra sobrecarges somente poderd ser feito na boixa ten 800: ESCOLHA DE FUSIVEIS PRIMARIO H e K SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA ETFES pisPosicko Dos ACESSORIOS l= BUGHA ENROLAMENTO TENSKO SUPERIOR 6- ORELHA DE sUSPENCEO 2- BUCHA ENROLAMENTO TENSAO INFERIOR T-TAMPA DE INSPECKO 3- SUPORTE DE FIXAGaO NO POSTE @- eUJKO bE ORENAGEM 4- PLAGA DE IDENTIFIGAGKO € DIAGRAMATICA 9- ESTRUTURA DE APOIO 5- FIXAGRO DA-TAMPA PRINCIPAL 10- GONEGTOR DE ATERRAMENTO ESPECIFICACAO P/ TRANSFORMADORES DE DISTRIBUICAO CLASSE ~ 15kV (ETE ETFES | steams sutnaicos or rortucra =) TRANSFORMADOR TRIFASICO 7 eo Bap 150. a ——— tol T £00 [s20]700 [750] 200 | 280] 200) 920 joo0}oso) u00]180 [200 | 100 [100 |100 [120 120 {120 120 |140 |180 [180170 |170 [180 120 |120 |120 |130 [180 |150 |150 |170 |170 {170 |180 |1 80 |200 320 |340] 350 380/400 |430 [440 |450 480 |530|550|580|600 ofal> ia la 210 a 310 T#ALTURA TOTAL 00 TANQUE DIMENS GES ESPECIFICACAO P/ TRANSFORMADORES DE DISTRIBUICAO CLASSE - 15 kv TRANSFORMADOR — MONOFASICO ESPECIFICAGKO P/ TRANSFORMADORES DE DISTRIBUICAO CLSSE - 15 kv PAGINA) 199 ETFES SISTEHAS ELETRICOS DE PoRENCTA TRANSFORMADOR TRIFKSICO ENROLAMENTO ENROLAMENTO DE TENSAO INFERIOR NUMERAGRO 00S TERMINAIS € DERIVACSES ESPECIFICACHO P/ TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIGAO CLASSE - 15 kv TeENSAO SUPERIOR — ve SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA TFES TRANSFOR MADOR TRIFASICO tensKo |LigaR NO PAINEL Lig ag ho t3e00 v_ i2 A 13/22 A 23/324 33 tsz00v_ | a tsar a 23|31_a 33] tz2600v_ |i2 a 14]22 a 24/32 0 34 tzooov_|ita wl2r a 24] si ase ti4oov |i ais[2ta 25/31 ass tosoov lio a | 20024| 30434 TRANS FORMADOR MONOFKS 160 TENsio LIGAR NO PAINEL Lisa Go 1380 0/5, we7v_|i2 a 13 13200/V3 yeziv |isau 12600/V3 ve7sv_ |i2 aia 12 000VE eozev |i ate 11 4003 sseov |i ais o 10 800N3 eessv |ioata TABELAS ve Lisacédes ESPECIFICACAO P/ TRANSFORMADORES DE DISTRIBUICAO CLASSE - 15 kV PAINEIS PARA GOMUTAGOES DE TENSRO ESPECIFICACAO P/ TRASNFORMADORES DE DISTRIBUICAO CLASSE - 15 kv TRANSFORMADOR MONO FASICO He 13 2 14 " ENROLAMENTO DE TENSHO SUPERIOR 5 to Xs x, x a o ° ENROLAMENTO DE TENSKO INFERIOR NUMERAGKO 00S_—SsTERMINAIS E ——DERIVAGOES. ESPECIFICACAO P/ TRANSFORMADORES DE DISTRIBUICAO CLASSE - 15 kV PAGINA) 203 CHAVE CORTA - CIRCUITO UNIPOLAR 15 kV - 50 A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA 3 oA ene . ‘rin. pnre Fie n@ Sate cate 200. AWG CHAVE CORTA-CIRCUITO UNIPOLAR 15 kV - 100, PAGINA SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA 205, 17 i ina | |-AoMITE-SE UMA VARIAGiO OF 2% WAS COTAS APRESENTAX OAS PARA AS FERRAGENS rune 25 9 woe 2his HAVES DEVERIO TER 6 ASPECTO GERAL 00 DESENHO 9-TOOKS AS FERRAGEM DEVERRO SER GALVAMIZADA A FusiO mu @ (ENSAIOs Ma-25: PREECE-€ ADERENCIA ‘as chaves DEvERTO SER ACOMP. 00S suPORTES oE Fixacio ‘ssroous 45 corks sio eM me GcanacrenisTicas ELérRICAS TeENsio SUPORTAVEL A SECO GONZ Imin asa Tewsio CRITICA DE DESCARGALONOK DE LSx40y4) 98 KV (om A COR NOMA TEMP, AMGIENTE ENTRE 10°C A 40%C AS PARTES ‘conauToRAs A CHE NiO OEVERO SOFRER AUM.DE TEMP. SUP. 30%C Tha GHAVE DE ISKV-2004 SERK PROVIDA DE CONECTORES ESTANHADOS P/-CABOS KAS BITOLAS NOE 4 2/0 AWG OLA CHAVE DE ISKV 400A SERA PROVIOR DE conecTORES ESTANHADOS #CABOS NAS GITOLAS NP 2/0 0 336.6 CM ayareAse SERK DE FERRO DOBRADO EM U {of0S ISOLADORES SERKO PARA MONTAGEM INVERTIOR CHAVE SECCIONADORA UNIPOLAR DE 15KV-200 A e 15 KV - 400 A PAGINA n m wa sere © pe oeracne @ G cerane® CHAVE CORTA CIRCUITO UNIPOLAR 15 KV 100A COM ADAPTADOR PERMITINDO © USO DO EQUIPAMENTO LOAD-BUSTER e PAGINA ETFES SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA CAVES EVERIO TER © ASPECTO GERAL 00 DESENWO 2-TODAS AS FERRAGENS DEVERKO SER GALVANIZADAS A FU so (enskios me-25: PREECE-€ ADERENCIA? LAS GHAVES OEVERKO VIR ACOUPANHADAS DOS SUPORTES. De Fixacio ‘-TooKS AS COTAS SeRKO EM mm ‘Secaracrenisricas euétnicas Tewsio surortiver A seco sonz- 1 so Ky TeNsio suPoRT. sop cA SoHE - 101 ao Jee, ames - = ore AS MUNTES cONDUTORAS DA cnavE NiO DEVERO S0- = Sa nen AUM. OE TEMPERATURA SUPERION A. 20" ¢ GLa CHAVE SERA PROVIDA OF CONECTORES ESTANHADOS Py CAB05 HAS BITOLAS HA AWE A 3364 MOM. Thea OSE SERA OF FERMO DoBRADO EMU soe 41-05 ISOLADORES SERKO PARA MONTAGEM INVERTION SI-ADMITE-SE UMA VARUGEO DE 2% NAS COTAS APRESENTAOAS seracne © PARA AS FERRAGENS [sone os » CHAVE SECCIONADORA UNIPOLAR 15 KV-400A COM ADAPTADOR PERMITINDO © USO DO EQUIPAMENTO LOAD BUSTER PAGINA A 208 SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA ETE S TLUMINACAO POBLICA CONSIDERAGOES PRELIMINARES 1. PROJETOS Nos projetos de iluminag&o piiblica serdo normalmente consi derados, além das condigdes econémicas, os seguintes fatores basicos 12) 0 iluminamento médio (dado em lux); 22) 0 fator de uniformidade; 1,1. Tluminamento médio Ao fixar o valor do iluminamento médio de uma via ou praca, deve o projetista analisar, entre outras coisas, a importancia da lo- calidade ou cidade, o movimento e aspecto urbanistico do logradouro e suas possibilidades futuras; isto para evitar que um projeto executado hoje venha a ficar obsoleto dentro de pouco tempo. indices de iluminamento De acordo com a Associacdo Brasileira de Normas Técnicas _/ ABNT, © iluminamento médio a ser adotado em um projeto de —iluminacao publica depende: a) Do nimero de veiculos que transitam pela via, nos dois sentidos, na hora de maximo movimento noturno, podendo ser: Leve = 150 a 500 veiculos por hora Médio = 500 a 1.200 veiculos por hora Pesado = 1.200 a 2.400 veiculos por hora b) Do nimero de pedestres que cruzam a via com transito mo- torizado, podendo tambem ser: Leve = como nas ruas residenciais médias Médio = como nas ruas comerciais secundarias Pesado = como nas ruas comerciais principais. De posse desta classificagao, poderemos determinar 0 ilu- minamento médio a ser adotado para a via, conforme valores ideais da tabela n? 1, dados em lux. TABELA Ne 1 veiculos 5 Leve Medio Pesado edestres Leve 2 5 10 Médio 5 lo 16 Pesado 10 16 20 obs Os valores desta tabela sfo para iluminamentos médios em pistas de superficie clara como, por exemplo, concreto, devendo ser mul tiplicados pelo fator 1,5 em superficies escuras como, por exer plo, asfalto. CD ETFES ee 1.2. Fator de uniformidade B a relaco entre o iluminamento minimo e o maximo devendo ser, sempre que possivel, superior a 0,10. ‘A tabela 2 nos fornece o fator de unfiromidade minimo reco- mendado, para os diversos tipos de vias a serem iluminadas. TABELA 2 Veiculos . Leve Médio Pesado Pedestres I Leve 0,10 0,12 0,15 { Médio 0,12 0,15 0,20 { Pesado 0,15 0,20 0,25 ! 2. ILUSTRAGOES PARA MONTAGEM A fim de orientar a construcao das instalagdes, 0 _desenho n@ 1 mostra uma caixa de derivagao subterranea, e o desenho n® 2 um pos te de derivacao. ILUMINAGAO DE VIAS URBANAS. 1. LAMPADAS Para este tipo de iluminagao sao padronizadas duas espécies de 1ampadas: 12) Lampadas incandescentes, bulbo claro, de 150~-130V. EB o tipo mais comum de fonte luminosa utilizada, dado o seu rendimento luminoso razoavel e, principalmente, o seu custo inicial menor. 22 Lampadas a vapor de mercirio, cor corrigida, de 125, 250 e 400 W. Estas lampadas, em consequéncia do seu alto rendimento lumi- noso, aliado a um efeito ornamental acentuado e uma vida longa, estao se tornando de uso cada vez mais frequente. Com esta gama de lampadas poderemos, em principio, resolver as situagdes da tabela n2 1 ressalvado o caso Pesado-Pesado, que con- sideramos especial. 2. LUMINARIAS E BRACOS Trés tipos de luminarias e bragos sao padronizados 12) Luminaria em aluminio estampado, aberta, assimétrica,a- @aptavel ao "Braco para Iluminagao Piiblica" do desenho Padrao-a4-152 Esta luminaria deve ser usada com as lampadas incandescentes. 22) Para as lampadas a vapor de mercirio de 125 e 250W uti- liza-se uma luminaria em aluminio estampado, aberta, assimétrica, adap tavel ao "Braco para Iluminacao Piblica-tipo ornamental leve" do dese nho Padr4o-A4-153. 32) Para as lampadas a vapor de mercirio de 400W aplica-se uma luminaria_de aluminio, fechada, assimétrica, adaptavel ao “Brago para Iluminagao Pablica-tipo ornamental pesado" do desenho Padrao-A4 -064. Esta luminaria j4 vem equipada com reator e condensador e se a~ plica geralmente em vias onde se deseja um melhor aspecto estético. srsrenas ELEmeicos pe poréNcra ETFES 3. POSTEACAO Podera ser de madeira ou concreto, quando usadas _lampadas incadescentes, e de concreto ou ago (chicote) quando usadas lampadas a vapor de merctrio. 0 poste chicote dispensa o brago de iluminacao e so mente pode ser usado com luminaria fechadas. © espagamento entre postes, sendo uniforme, ajudara bastan- te & iluminagao. A posteacao ser4 normalmente unilateral. Em vias largas po- der se tornar necessaria a posteacao dupla, em zig-zag, ou oposi¢ao, para serem conseguidos os niveis de iluminamento da tabela n® 1, 4. CURVAS DE ISOLUX Nos desenhos de ns 6 e 10 temos as curvas de isolux, ba- sicas, obtida da luminaria equipada com os 3 tipos de lampadas incan- descentes e instalada a 6,50m de altura. ! LANPADA INCANDESCENTE] VAPOR DE _MERCRIO | | POTENCIA - W aso | 200 | 125 | 250 | 400 | | B maximo - lux inicial 8,60 | 12,00 | 27,20 | 59,00 | 37,00 E médio ~ lux inicial 2,48 | 3,48 | 6,88 | 14,93 | 11,59 | | 8 minimo - lux inicial 0,50 | 0,70] 1,38] 3,00] 3,00 Fator de uniformidade 0,06 | 0,06 | 0,05 | 0,05 | 0,08 PAGINA) 211 SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA (ETFES | SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA ETFES a my INFORMACOES DIVERSAS 1. LAMPADAS 1.1. Lampadas a Vapor de Mercirio ‘Estas 1ampadas exigem equipamentos especiais para o seu fun- cionamento. Para sua partida usa-se um reator que devera ser equipado com um_condensador, para melhorar o seu fator de poténcia. Este con- junto @ individual para cada 1ampada. . Alguns dados sobre este tipo de lampada s&o fornecidos pela tabela ne 6. AMPADES A VAPOR DE Y- 80 Pa Sen correcie do Fator de Poténcia : Poténeia aan Ww A { 135 1.38 i 250 2,00 i oa 3,20 i | 0,70 i 1,20 | BO 2,20 0,90 = 3 L Levando estas lampadas de 4 a 8 minutos para entrar em ple- no funcionamento, deve o projetista tomar o valor de sua corrente de ignigdo para determinar quantas delas podera ligar ao circuito de um relé, bem como determinar a bitola de condutores. 1.2. Ligagdo das lampadas _ Qualquer que seja o tipo ou poténcia da 1ampada, sua ligacao & rede aérea ou subterranea, devera ser feita com cabo de cobre n® 14 AWG - 7 fios - com isolamento plastico para 600V. 2. COMANDO DA ILUMINACAO © comando_da iluminacdo em pracas dever& ser indpendente do comando da iluminacdo das vias. Um critério inicial para se definir qual o tipo de relé fo- to-elétrico a ser usado em um projeto de iluminagao pablica podera ser © seguinte: a) Nas instalagdes de alimentacdo subterraneas, com corren- te superior a 5 A, usar o relé para comando em grupo, limitando a cor- rente para cada relé em 30 A. Sendo a corrente inferior a 5 A, quando verificados 0 fator de poténcia e a corrente de ignigdo (se for o caso), podera ser usado © relé individual para comandar um pequeno grupo de lampadas perfazen- do um total de 5 A. ETFES | STSTEMAS sLETATCOS DE POTENCTA via 213 ~ _ >) b) Nas instalacdes com alimentacao aérea, usar o relé indi- vidual sem 0 condutor controle ou, quando conveniente, o relé para co- mando em grupo. 3. CONEXOES A REDE AEREA + As conexdes dos _condutores das lampadas ou reatores 4 rede aérea, em se usando o relé para comando em grupo, sao feitas com cone- tores parafuso fendido, adequados. As conexoes dos condutores que par- tem da rede e da lampada ao reator, quando de uso externo, deverao ser feitas com conectores de mola isolados. Também devera ser usado um conetor de mola isolado, na ligac&o do controle do relé individual a lampada ou reator, sendo as demais ligagoes feitas normalmente. 4. CIRCUITOS DE ILUMINACAO, SUBTERRANEO 4.1. Condutores _ © circuito de iluminagao subterraneo devera ser de cabo de cobre niimero 2.x 10, 2 x 8 ov 2 x 6 AWG (dependendo da corrente ou que da de tensao) com isolamento para 600 V, e protegao externa (camada du pla). _ _ Para facilitar a passagem dos condutores nog eletrodutos, 1u- brifica-los com uma massa de 4 partes de talco, 3 de agua e 2 de sa- bao neutro. . Qs cabos de mesma bitola, independentemente do nimero de cai xas, deverao ser langados nos eletrodutos sem serem seccionados (cor= tados). Havendo necessidade de se_emendar algum cabo, fazé-lo, sem- pre, dentro de uma caixa de derivacéo e nunca dentro do eletroduto. 4.2. Emendas e Conexdes Deverao ser feitas por encordoamento (charruas) em conduto- res até n& 8 AWG. Para condutores n° 6 AWG, ou maiores, usar dois conetores tipo parafuso fendido nas emendas e um nas conexdes. As emendas e conexdes deverao ser cobertas com massa isolan- te e esta recoberta com fita plastica isolante. 4.3. Caixas de Derivacao Nas redes subterraneas devera ser instalada uma caixa de de- rivagao, de concreto ou alvenaria (dependendo da conveniéncia da cons- trugao), com tampa de concreto armado, junto ao poste de derivacao da rede aérea, junto de cada poste que sustente uma luminaria, ou em ca~ da derivagao forcada. © desenho n° 2 mostra uma caixa de concreto, e suas dimen- sdes poderao servir de modelo para a caixa de alvenaria. _ Quando, na construgio, forem usadas caixas pré-fabricads, seus furos nao utilizados deverdo ser vedados com massa de cimento. Se confeccionadas_no local, fazer apenas os furos necessarios. A posic&o das caixas de derivagdo, em relacao aos postes, po der variar de acordo com as necessidades da construcao. 4.4. Eletrodutos A descida dos condutores, da rede aérea A caixa no pé __ do poste de derivacaéo_e a sua travessia em pistas com transito de veicu- los pesados, devera ser feita em tubo de ferro galvanizado de B = ex- terno 48mm. A interligac&o das diversas caixas de derivagdo ou mesmo a travessia de pista sem transito de veiculo pesado, devera ser feito com eletroduto plastico, classe 8, ponta e bolsa, externo 50m.. Nas travessias, os eletrodutos deverdo ser instalados a 0,80m e nos demais casos a 0,30m de profundidade. ,Quando a travessia for feita com eletroduto plastico, assen- ta-lo sobre uma camada de areia de 0,15m de altura. As bolsas e curvas necessarias a instalacdo dos eletrodutos plasticos serao confeccionados no local. 5. LUMINARIAS 5.1. Altura de Montagem As_luminarias de uma mesma via pablica deverdo ser instala- das, todas, 4 mesma altura; logicamente na mais desfavoravel, que é: ~ Brago comum: poste de 10m com secundario completo. = Bragos ornamentais: poste de 11m com afastador. A tabela n® 7 fornece algumas alturas de montagem para bra- gos_de iluminagao publica e consequentes alturas em que ficarao as lu- minarias. TABELA Ne 7 TESCRICAO Braco Poste de 10 m 6,20 Poste de 11 m - c/transformador 6,30 | Poste de ll m - c/derivacso [5,50 | | SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA eiMa) 215 MATERIAL ren] DEScRIpAO © | rar mans uminacto edetica, TPO onK:wEs | TAL LEVE (PADRAO £4153). | D | Lumindmia o€ atunino, asenra, pare Lipson A VAPOR DE MERCURIO OE 125 ou 280% LaMplO® & VAPOR DE MERCURIO CE 125 eu 250% RELE FOTOELETRICO INDIVIDUAL. (ALrERKATiva) © | ReatoR para Lampson a vapor ce uenctinio, U | 30 EXTERNO, ALTO FATOR O POTEKCIZ, 123 ou | 250 W, 220, 60 He cinta i m | pararuso Francés Of ¢ 16165mn, | © | cope, DF cooRE wt rete, con aoLaenro v7 | 600v. @ | conetor panaruso FENDI09, Adeauace. DESENHO N2 8 INSTALACAO BASICA - LAMPADA V. MERCORIO 125/250 W \ ) LUMINARIA ABERTA P/ LAMPADA VM 80W E INCANDESCENTE DE 150 OU 200 W NoTas 1) PEScogo eM ALUMIWIO FuNDIDG 2) REFLETOR ESTAMPADO EM cHAPA DE ALUMI ALTA PUREZA DE ESPESCURA MINIMA DE 1.2mm 3) SOOUETE DE PoRcELANA com Rosca-Moou-e-27 41 © PEscogo PoDERs TaMeéu SER CONFORME 0 DE- TALHE 1 51 A PINTURA EXTERNA DEVERA SER ESMALTAOA EM ESTUFA NA coR aLUMIMIo ©) AS COTAS APRESENTADAS sio EM MILIMETROS. PAGINA) 27) ETFES | scssnis sxtonicos oe eontncza NoTas hn conPo, PESCOGo € ARO EM ALUMINIO FUNDIOO COM ACABAMENTO eM TINTA GINZA MARTELADA 2) viono pRIsMTico Gprico EM BoRD-siLIcADO 3) SOQUETE 0 PORCELANA COM ROSCA-MOGUL - 40 4) AS COTAS APRESENTADAS SRO EM MILIMETROS LUMINARIA FECHADA P/ LAMPADA A VAPOR DE MERCORIO DE 400w Notas: 1) - Material: tubo industrial Viga "U" e chapa de ago carbono. 2) - Depois de pronto, o brago dever4 ser galvanizado a fusao (ABNT-MB-25, 6 imersoes). 3) = Enoaio de resisténcia & flexio, o brago devidamente fixado deverd cu- portar uma carga no m{nimo de 30 Kgf aplicada em sua extremidade. 4) - Dever& ser gravada na pega a marca do fabricante. 5) - Nao admite-se rebarbas ou farpas que possam danificar os condutores. 6) - Admite-se una variagao de 2 nas cotas apresentadas. BRACO PARA ILUMINACAO PUBLICA TIPO ORNAMENTAL PESADO GI ESCALA: 15150 ALTURA | FATOR De DE MONTAGEM | CORRECAO 6.90 DESENHO N2 6 CURVAS ISOLUX - 150W INCANDESCENTE iA 320 SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA ETFES MonTasem | corregio 7.80 | aes 7.50 O92 2.50 o.7e 2150 0.87 1,00 2 DESENHO N2 10 CURVAS ISOLUX - 400W V. MERCURIO CO a PAGINA) ETFES SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA 221 | ino do lumina DESENHO N2 13 ILUSTRAGOES LADEIRA TIO ORUZAMENTO COM FERROVIAS i 4 | CRUZAMENTO COM VIAS URBANAS ERRADO ORUZAMENTO DE PEDESTRES SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA BIBLIOGRAFIA: 01. SCHREIBER, Ferhard P. Usinas Hidrelétricas. Sio Paulo, Edgara Blucher, 1978. 02. SOUZA, Zulcy. Centrais Termos e hidrelétricas. Sao paulo, Edgard Blucher, 1983. 03. POTESS, 1974. Santo. Centrales Electricas. Sa0 paulo, Gustavo Gilli, 04. BRAN, Richard - soUZA, Zulcy. Maquinas de fluxo, Rio de Janeiro, Ao Livro Técnico, 1969. 05. NEVES, Eurico T. Curso de hidraulica, Porto Alegre, Editora Glo- bo, 1970. 06. FUCHS, Rubens Dario. Transmissao de energia Elétrica; linhas aé- reas. 2 ed. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Cientificos, 1979. Vol. le 2. 07. WESTINGHOUSE ELECTRIC CORPORATION, Distribution System, Electric Utility engineering reference book, East Pittsburgh, Pennsyl- vania, 1959, Vol. 1, 2 3. 08. ORIENTACAO TECNICA, Projeto de linhas aéreas de distribuic&o de energia elétrica, Espirito Santo, ESCELSA, Manual, 1989. 09. ORIENTACAO TECNICA, Projetos de Redes Aéreas de distribuigao de energia elétrica. Espirito Santo, ESCELSA, Manual, 1989. ANEXO €¢ OO 29862 L29'SEZ bab Lez 90r'81z vey le 60€'S0Z bLb° LOZ gel Z6L OS6'18h QEZLLL £0s'eo), syseouls7a : ewes 9S Sb 627 9€ BE0've L99'ZE e2L be SEL0€ 020'6z Z8b ez Zable s6o'sz BL9'¢z ZSLe% SOYLNO WIDHSWOD IVIONACISAY souy 0 - 61/6084 « sjejoadse sey} nu) counsuco op ojausioser0 ep %0'9 5864 ‘ld Op WaUUF2S019 9b 942"P ‘S6BL (soue 01) %61'6E 8p oweune - mw 215'99 ‘S661 jepele}Su! epepoedeo - MN 006 6E S861 ze aly vOE LIE QSLOLL z2vel 788'80L 619201 zzp'vOl v61'201L 9€9'€OL 9L€°L6 SSLL6 05°68 WIMLSNGNI GA) OLNAWIOSSUO (%) S664 ‘S66 ‘v66) e661 7661 166) 0661 686) 886) 286) 986) S86) 4M9 - VOINLA1A VISYANS 3d OWNSNOD : TISVY + syugousa7a : wo opzznpaid 12}0} op %EL'0NO UMD 06E — ‘SANOLNGONAOLNV 3d VIONSNA - ‘oprznposd fe}0} op %6'LL NO UM) 00Z'SE ‘dV! 3G VAVLNOdII VIOUNA + %09'81 svduad e6s"b b83"9sh 897°96Z |2S8'6 bz Z18'Lo (LYOdINI +'OVN) TISvUg| lo6s'se ooe'9 SIYOLNGOYdOLNY [aq VadINOO} + NdIVLI %0S OdVLYOdW\I e6S"b beeosh 829°09Z |zs8°6vz zLs'ss AIWNOIOVN - TISVad 826°b 99e'00b 9S2°26b er's6b Cra ANS/OYLN3D “SNs} 809" S8Zee Os eL bsyle ZOE vb AdIVLI %0S + INS} vez 62°99 v6 OZ 960 '6rb z8b'Se ALS3ans} vS tb cre OL obey 6 bE p98 31LS30 O8LN39} 606 sb9"°99 zZ6'79 [pers vorsh SLSAGHON/SLYON ‘Ns! 258 lose'sh IS6E'SE 808'8¢ 09€'6 SLSSCHON ebb bk sez bb 225-22 eoSZh 08'S SLYON| Vildvo uad| ‘aeu 0001 x| um umol MW VaVTvIshi| oyiozy ownsnoo|___oySvindod! ownsnoo| WION3LOd 7 aisp@ ar OFT OPE) syuaouLa7a woy TOUR Pave Lie NePe BP F198 ON RHIPEEDO « rv mCK2 oF Tisvaa| $9 iat i 169 i BLS3O-ONINSO § gees i oy i i ans| re iE nike FS alsaans| 95 i 1G arg vou BLSSqUON| “$6 a EY} oa {SLLUON| s00z/966 soozi0002” oo0ziseet 7 be "8 '@ % - OJUALUIOSAIO Ep BOLNALIOSD eIPEW exe | HMO - OVIOaY YOd VOINLITS VIOMANA 3d OWNSNOD 3d OYSIAaYd “1ISVae m9“ sIe80 senSereIsuL BaNIBV U0: opbinavisia opssqusuel, ‘sevoinpoidomny @ sienpeis: = opsBieD 2 syeseped syereis3 Sef 9661 ‘So}UaUIS@AL! So WAR|OU ouy 56 96 €6 Z6 16 06 68 08 le 98 GB pa f8 ze 18 OB GL aL Ld OL SL PL EL soouwa ssn OO1ML313 NOLS ON SOLNSWILSSANI ouy So 6 £6 26 16 06 GE BB LE 98 SE HS EB TH IB OB GL ML LLL SL ML ML MH WL O 48 i—+ oe ora VOINLI1S VIONANA 4d VIGAW WalevL L oot ANY 9103 BBNIeV'owos vor yser bith 16 See SOL ve ONV/OGVOsudWANIN SSN-OLNANVUNLvS| C7: (0001 x) SOGVOSHAWS 3G WAN Od OYSNI0AS| ee Sve 02 vlb e€6) Loe Sez $SN19 W815 OLNSWVENLVS fozt OSS SBC WAO19 OHNAdW3S30 CS VOINQULS SOULS 13 3 SVOLSAWOA SSAVGNILN| 16 a iz 68 —«FOF SLO. ‘SAQSVOINNWOOS7AL| is oy OF Oh OS SOO. FWILSNGNI OYSVWNOLAY} [06 vy vo 8S LBC VOLLYWHOANI 29 oo 6h oh eS ~~ BCU. VORMIS 1a VIOUINS 3d “1Sid 3 "WSNVUL ‘OySvu39) ey v8 SOLO SIVRILSNGNI SOLNSW WIND! az o9 1ST SOOT. SODINQUISTS 3 SONS SSLNSNOdWOD} % % %% ib » b% % £66 _Z66L 1661 066} 686) $6/68 OSINOULSTSONLATA YOLAS Od OHNAdWASaG 3 23 Ff ; a i 2 F 2 o Bog 2 3 BRE ¢ g ¢ g z é g 8 3 g 2b bgt Fabs 88 af 2 8 o I a ee OL eOL . on . 166} 9p 020.8 op «| wo 09 9p #69 9p x uoo ‘sod Man 2 88 sled UpeD op one}eserde) ough Un 9p “yn oipp7 0 opunareuiiod "to, see ee Op UNO UM 04 Otc vwonetoossy Ajojioea eivo4 opunw ou ey jsnpuy e ered eo1je1g e/B4eUg ep soderg 1 =SOPGOES PARA OBTENCAO DA NOVA ENERGIA. . Grandes Centrais Hidréletricas ... . Conservacao de Energia Elétrica ... 20% 3. Cogeracao Industrial/Comercial .. 20% |. Geragao com Residuos de Biomassa 10% . Outros ... 10% - Nuclear . Carvao - Edlica . Gas Natural/Diese/Oleos Combustiveis - Pequenas Centrais Hidelétricas - Ultra Viscosos de Petréleo . Solar . Movimento das Marés - Balango do Mar . Solar/Edlica (efeito estufa) - Queima de Lixo » Gas do Lixo . Gas do Tratamento de Efluentes Industriais . Gas do Tratamento de Esgotos - Geotérmica TURBINAS A VAPOR a 1. Tipos quanto a construgao das palhetas. ACAO OU IMPULSO - ENTRADA IGUAL A SAIDA x PALHETAS VISTA SUPERIOR RODA DA A TURBINA VAPOR REAGAO - ENTRADA MAIOR QUE A SAIDA \ VISTA O ESTRANGULAMENTO DA SUPERIOR AREA DE PASSAGEM CRIA AREAGAO A VAPOR 2. Tipos quanto a saida de vapor - contra-pressao = condensagao + contra-pressao com extracao = condensagao com extracao Observacdo: A extrago pode ser simples ou controlada. . A) TURBINA‘A VAPOR EM CONTRA-PRESSAO (COGERACAO). ve Oru at = =8- ALIMENTACAO, Aplicagao: Industria que compra combustivel, que nao tenha excedente ao utilizar ‘combustivel préprio, ou que apesar de ter excedente de combustivel proprio, nao mais necesita de acionamento. B) TURBINA A VAPOR A CONDENSAGAO (USI PE TE TORRE DE REFRIGERACAO TURBINA ‘CONDENSADOR TANQUE, S oS BOMBA DE ALIMENTAGAO Aplicagéo: industria que tenha combustivel barato e nao tenha necessidade de vapor no processo. Energia liberada: Sera 95% da produzida, uma vez que 5% servird para alimentar a eriferia, ou seja, bombas de condensado, torre de refrigeragéo da agua do condensador, bomba de agua fria e caldera “SG) STURBINA'A VAPOR A CONTRA-PRESSAO COM EXTRAGAO PE TE PROCESSO 1 PROCESSO 2 (CALDEIRA TANQUE PEX TEX Aplicagao: indistrias que utiliza no processo duas pressées diferentes. DB) TURBINA A VAPOR A‘ CONDENSACAO COM EXTRACAO: = (COGERAGAO + USINA TERMICA) TORRE DE PETE REFRIGERAGAO, PROCESSO ¥ BOMBA DE ALIMENTAGAO Aplicagao: 1. Industria que compra combustivel, mas que precisa manter alguma ‘geracdo, mesmo quando 0 processo nao demanda vapor. 2. Industria que produz mais combustivel que o necessério para gerar 0 vapor de processo € necesita de mais energia elétrica. a. Valvula redutora b. Valvula de alivio c. Dessuperaquecedor d. Desaeragao da agua de alimentagao de caldeira e. Agua de complementacao PROCESSO > BOMBA DE, ALIMENTACAO z : TIPOS DE EXTRACAO 1- Extragaio nao controlada: PE. REPRESENTACAO \VALVULA MANUAL ‘VALVULA DE RETENCAO ‘VALVULA REDUTORA DE ‘PRESSAO, ABRE PARA rex ! _____g»__PEX ‘SAIR MAIS VAPOR 2- Extragao controlada: x REPRESENTAGAO VALVULA DE EXTRACKO NA TURBINA PE. VAPOR “7 FECHA PARA SAIR MAIS VAPOR CALCULO DA POTENCIA DE UM GERADOR ACIONADO POR TURBINA A VAPOR TURBINA A VAPOR DE CONTRA-PRESSAO, . Vazo de vapor - 50.000 kg/h . Vapor de entrada - 40 bar - 400 °C . Vapor de saida - 2,5 bar- 2 °C . Eficiéncia da turbina - 1 = 75% . Perda mecénica na turbina = 0,4% -Perda no redutor = 2% » Perda no gerador = 4% A) B) Calcul do consumo especifico kg vapor/kWh Entalpia de entrada = 768 kcal/kg (O.M) Entalpia teérica de sa(da = 622 kcal/kg (variacdo isotrépica) (D.M) Variagao tedrica de entalpia = 768 - 622 = 146 kcal/kg Variagdo real (n= 75%) = 146 x 0.75 = 110kcal/kg Entalpia de saida = 768-110 = 658 kcallkg ‘Temperatura tedrica de saida 127 °C - 95% de titulo (0.M) Temperatura real de saica 143 °C (D.M) 1kWh = 860kcal = 3,699 kj Energia transferida para o eixo da turbina 110 kcal/kg + 860 kcal/kWh = 0,1279 kWh/kg «. 1k = 7,81 kg/ kWh (consumo especifico no eixo da turbina) Consumo especifico nos bones do gerador 7,81 ka/kWh = 8,33 kg/kWh 0,996 x0,98x0,96 CAlculo da poténcia nos bornes do gerador 50.000kg/h + 8,33 kg/kWh = 6.002 kW z 900 (2s Gs be teTIGN = Wo br = 10d E Jt = eriLrtA Teintca oe SADA 2,Stur~ 127°C - 3 st + PALFTA REAL DE S4fDA=2,SbeE~143"69 9 ErLxbIctA A TORE 752 7 2800 oy) 750 700 (658) 650 (622) 600 g 550 Entalolg kcal /ks 8 450 Entropia e TABELA DE CONSUMO ESPECIFICO. PARA TURBINAS A VAPOR CONTRA-PRESSAO DE SIMPLES 19-245, 10-200 53,0 ESTAGIO 22-300 10-240 39,7 33-350 10-255 24g 43-400. 40-275 195 CONTRA PRESSAO 19-245 25-127 19.2 DE SIMPLES ESTAGIOS 22-300 25-160 169 33-350 215-200 154 43-400 25-200 126 CONTRAPRESSAO 19-245 4=100 146 SIMPLES ESTAGIO. 22-300 42100 132 (CONDENSAQAO ATMOSFERICA) 33-350 42400 118 43-400 42100 108 CONTRA-PRESSAO 19-245 10- 190 452 DE MULTIPLOS ESTAGIOS 22-300 10-230 aig 33-350 10-240 197 43-400 10-255 147 68-480 40-200 4 CONTRA-PRESSAO 19-285 28-127 144 DE MULTIPLOS ESTAGIOS 22-300 123 33-350 98 43-400 90 66-480 82 CONTRA-PRESSAO DE 19-245 113 MULTIPLOS ESTAGIOS (COND, 22-300 104 TMOSFERICA) 39-350 87 43-400 80 65-480 64 CONDENSACAO A VACUO | 338 69 MULTIPLOS ESTAGIOS, 22-300 63 33-350 52 43-400 47 65-480 50 OBS. 1, Valores orientativos, padendo variar caso a caso. 2. Temperaturas de saturacao do vapor de caida (s0bar-179°C) (2,5bar-127°C) (1bar-100°C) (0,12bar-49°C) ‘yunaivo 3 oYS¥RUHTIV aa vaya VaNOm voor a0 woavados: Vulaqqvo VINN ad VAVeSOXN 14 + CALCULO DO CONSUMO DE COMBUSTIVEL NUMA CALDEIRA A VAPOR . Pressao do vapor 40 bar . Temperatura do vapor 400 °C . Temperatura da agua de alimentagao 105 °C . Poder calorifico inferior do éleo combustivel (PCI) 9.600 kcal/kg Entalpia do Vapor (40 bar - 400°C) 768 kcallkg . Vazao de vapor 50.000 kg/h . Rendimento da caldeira 1 = 88% Combustivel = 50.000 kg/h_x (768 - 105) kcal/kg = 3.924 kg/h 0,88 x 9.600 kcal/kg Obs.: Nao estamos considerando a temperatura do ar TABELA DE CONSUMO ESPECIFICO PARA COMBUSTI pobucounes See ee ene cher ccreace. | =a | oO ss tse chects sere (eo | So Pate isct cence on ee ene eet cee a | |e cue eee sana > BraAgp Be cane ae ee ze BAGAGO DE CANA 1750 82 22-300 exenen De cane aes prenen De cane |e ssc ee eee nee are : ae ented eae fener eso Coan ee on on ses rae ers eee ess eee ome : oem) SEE cee pene rae Peete ee penta SS eae eat fiied eee aes See ese (a OLEO BPF - - 19 - 245 eo Eom eo se Geer ae ees OLEO BPF - - 43 - 400 (eevee nc ae EES GAS NATURAL - - 19-245 Sis waruna. roo | se Sag natura JS | eS |GAS NATURAL - - 43 - 400 sere ee Nm? GAS = 878g-0°C <. PCI= 8.700 kcalNm? apes eae oer con ee oer tens Sasa pe ee pele aeeusceeeran (088: Valores orientatvos. combustivel : TABELA DE PRODUGAO DE ENERGIA. 1 tonelada de bagago de cana 50% umidade 1 tonelada de cavaco de pinus 55% umidade ou SIMPLES 19-245 2220 148 159 151 ESTAGIO COM 22-300 2210 132 167 159 CONDENSACAO | 33-350 2340 118 181 172 ATMOSFERICA | 43-400 2.060 108 191 181 MOLTIPLOS. 19-248 2.320 113 205 195 ESTAGIOScoM | 22-00 2210 108 213 202 CONDENSACAO | 33-350 2.140, a7 250 238 ATMOSFERICA | 43-400 2.060 80 256 263 (68-480 1.940 es 303 288 MOLTIPLOS 19-245 2.920 336 219 ESTAGIOS COM | 22-300 2240 356 338 CONDENSACKO | 33-350 2140 412 aot AVACUO 43-400 2.060 438 416 6-480 41940 388 389 OBS.: 1. Temperatura da agua de alimentacao 80°C. PCI do combustivel = 1750 kcalkg. 1 tonelada de cavaco = 2,5 m° 1 tonelada de bagaco = 6m? ‘FLUXOGRAMA DE COGERAGAO COM TURBINA A VAPOR’ Combustivel dleo bpf - 9.600kcal/kg Consumo da caldeira - 3.924kg/h - taxa 12,74kg vikg comb. 2st damansovnaontc 7 resiil Re Kho es 7eang 2a zc g a CALCULO DO BENEFICIO 1. Energia absorvida no processo industrial 48.800 kg/h x (648,7 - 80) kcal/kg = 27.752.560 kcal/h 2. Energia gerada na caldeira 50.000 kg/h x (768-105) kcal/kg = 3.150.000 kcalih 3, Diferenca gerada a maior que a necessidade ao proceso '33.150.000 kcallh - 27.752.560 kcal/h = 5.397.440 kcal/h ou seja 19% maior. © combustivel consumido é 1,19 do combustivel que iria consumir a caldeira FLAMO -TUBULAR de baixa pressao. 4. Consumo de combustivel na caldeira de alta pressao 50.000 kg/h + 12,74 kgvapor/kgcomb. = 3.924 kg/h 5. Consumo de combustivel na caldeira de baixa pressdo 3.924 kg/h + 1,19 = 3.297 kgih 6. Diferenga consumida a maior 3.924 kg/h - 3.297 kg/h = 631kg/h = 0,631 th 7. Uma tonelada de BPF sem ICMS RS — 130,00 8 Custo do combustivel adicional 0,631 Uh x RS130,00/t = R$82,03/h 9. Custo anual do combustivel (8.500h) RS 82,03 x 8500h = R$ 697.255,00/ano 10. Energia evitada por ano (8.500h) 6.002 kW x 8.500h = 51.017 MWh/ano 11. Tarifa média de energia sem ICMS R$ 50,00/MWh 12, Custo evitado com compra de energia elétrica 51.017 MWh x RS 50,00 MWh = R§ 2.550.850,00/ano 13, Custo anual de manutengao 14, Custo anual de operagao 45. Custo anual com demanda suplementar de reserva. (D. S.R.) 16. Custo total anual (9 + 13 + 14+ 15) 17. Lucro liquido anual (12 - 16) 18. Valor total do investimento 19. Tempo de retorno sem juros (18 = 17) 20. Tempo de retorno com juros (30% sobre o capital) CUSTO DA ENERGIA GERADA 21, Amortizagao anual sem juros (18 + 6 anos) 22. Custo anual de geragao (16 + 21) 23. Custo de energia gerada sem juros (22 + 10) 24, Amortizagao anual com juros (18 x 1,3 + 6 anos) 25. Custo anual da geragao com juros (16 + 24) 26. Custo de energia gerada com juros (25 = 10) 27. Custo de energia apés a amortizagao (16 + 10) RS RS RS RS 40.000,00 '50.000,00 60.000,00 847.255,00 RS 1.703.595,00 RS 4.000.000,00 2,3 anos 3,1 anos RS 666.666,00 RS 1.513.921,00 RS 29,59/MWh_ RS 866.666,00 RS 1.713.921,00 RS 33,59/MWh RS 16,61/MWh_ Quanto a construgao ™ 1 eixo ~2eixo Quanto a aplicagao ~ aeroderivada + Heavy Duty (servigos pesados) Requesitos técnicos de uma aeroderivativa ~ alta eficiéncia ~ peso reduzido ~ forma aerodinamica ~ variagao de temperatura 40°C/ - 40°C ~ variagao de velocidade Aplicagao das aeroderivativas ~ aeronaves ~ geracdo de energia elértica em ponta/emergéncia ~ aplicagdes especiais \GAS SIMPLES comBusTiveL GASES DE SAIDA= 550°C AR DE ENTRADA TURBINA A GAS COM CALDEIRA DE RECUPERACAO GASES DE SAIDA~ 150°C. VAPOR DE PROCESSO ‘COMBUSTOR TURBINA A GAS. 'CALDEIRA DE RECUPERAGAO ‘COMPRESSOR ‘TURBINA ‘AR DE ENTRADA ——— pag ec cer ergy aoe ope, TURBINA A GAS EM CICLO SEMI COMBINADO COM TURBINA ___ AVAPOR DE CONTRAPRESSAO ‘VAPOR P/ PROCESSO GASES DE SAIDA= 150°C GERADOR2 ‘CALDEIRA DE RECUPERAGAO COMBUSTOR GERADOR1 AR DE ENTRADA ”""TURBINA A GAS EM CICLO COMBINADO COM TURBINA” — A.VAPOR DE CONDENSACAO Bi Fao O————— \ conoensaoon PSN IL-4 | af coususrive. ——® couaustos RECUPERACAO N. a =o 28 OE ENTRADA a nn) ~“TURBINA A GAS EM CICLO COMBINADO COM INJEGAO DE VAPOR E REFRIADOR DE AR NO COMPRESSOR (INTERCOOLER) INTERCOLED STEAM - INJECTED - GAS TURBINE (ISTIG) 7 = 50% | GASES DE SAIDA = 150°C RESFRIADOR TURBINA A GAS EM CICLO DE GERACAO PROGRESSIVA (PROGEN ) iS ‘ATHOSFERA comaustiver PROGEN 480MW - 60% de eficiéncia sendo 39,5% na turbina a gas “sopeleB op seusog Sou MAY We B}UgIOd “VLON sie aw eve 98 ‘o0s'ee, 00's - WwIu- av woot eza e00 a o0s'zz oosz-Wwiu-av seo cay eve a vores 009"t - wy -av ov. ess eet ve ove'se oaWyud- GH. srs seg rd ze o6r'L AS3dML- GH eer tp bez oon, zw 00z'9 ‘OayNuoL- aH zee ais oa oor ze oso (w) NOOHdAL - aH zee ser ba or ze suse NOOHdAL- GH oer 209 ve zie. oz sus aNVOIMUNH - GH Do i Yuva LL} ‘dWAL |"D3S/O%| YH/NLE WW % 4 (OSI) OSad | HOdVA| VGJvS | WGJVS |TSALSNEWOD| VIONZIONAS | VIONZLOd o7a00W WOHLS1V-039 ~ 193 - SANIGHNL SVD NVadOuNa SVOILSJHALOVYVO - SYD V SVNIGHNL 14, 15. _ TURBINA A GAS SEM POS QUEIMA TEMPO DE RETORNO DO INVESTIMENTO Investimento bruto total RS 4,500.000,00 Caldeira de 12T/h evitada R$ 400.000,00 Investimento liquido (1 - 2) R$ 4.100.000,00 Poténcia gerada 4.465kW Horas trabalhadas por ano 8.000h Energia fornecida a industria ( 4 x 5) 35.720 MWh/ano Tarifa de energia elétrica sem ICMS RS 60,00/MWh Custo evitado por ano (6 x 7) RS 2.143.200,00 Tarifa do gas natural sem ICMS RS 0,12/Nm? Consumo de gas natural na turbina por hora 1.417 Nm3fh Consumo de gas natural na turbina por ano( 5 x 10 )11.336.000 Nm’/ano Custo do gas por ano com cogeracaio ( 9 x 11) RS 1.360.320,00 Vapor produzido na caldeira de recupecao 10bar 10.897 kg/h Energia total do vapor 10.897 kg/h x ( 63,3 -100 ) kcal/kg 6.138.280 kcal/h Energia necesséria a caldeira convencional 1) = 90% - PCI do gas = 8.700 kcal/Nm* 6.138.280 kcal + 8.700 kcal/kg = 0,9 784 Nm°h 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. Consumo anual de gas na caldeira convencional (5x 15) 6.272.000 Nm*/ano Custo do gas por ano sem cogeracdo (9 x 16) R$ 752.640,00/ano Custo do adicional de gas para cogeracao ( 12 - 17) R$ 607.680,00/ano Custo de operagao (4 operadores x R$ 1.500,00 x 12 meses ) R$ _72,000,00/ano Custo de manutengao R$ 40.000,00/ano Custo da D.S.R. ( 4.465KW x R$ 1,60 x 12) R$ 85.728,00/ano Custo total da operagao ( 18 +19 + 20+21) R$ 805.408,00/ano Lucro liquido anual (8 - 22 ) R$ 1.337.792,00 Tempo de retorno sem juros (3 +23) 3,1 anos Tempo de retorno com juros (3 + 30% + 23) 4,0 anos CUSTO DA ENERGIA GERADA 26. Amortizacao anual sem juros (3 +6 anos ) R$ 683.333,00 27. Custo anual da geragao sem juros ( 22 + 26 ) RS 1.488.741,00 28. Custo da energia gerada (27 +6) RS 41,67/Mwh 29. Amortizagao anual com juros {( 3 + 30% ) +6} RS 888.333,00 30. Custo anual da geragao ( 22 + 29) RS 1.693.741,00 31. Custo da energia gerada com juros (30 +6) RS 47,41/MWh 32. Custo da energia apés amortizagdo (22 +6) R$ 22,55/MWh NOTAS: a) Nao foi levado em consideragao que o gas vendido a industria que nao faz cogeracao custa 76% mais caro b) Sem cogeragdo se comprar por ano 6,3 milhdes de Nm° e com cogeragao essa necessidade aumenta para 11,3 milhdes de Nm? que custard apenas 92% do prego sem cogeracao. 11. 12. 13. 14, TURBINA A GAS COM POS QUEIMA DE 350% TEMPO DE RETORNO DO INVESTIMENTO Investimento bruto total Caldeira de 40TM evitada Investimento liquido (1 - 2) Poténcia gerada Horas trabalhadas por ano Energia fornecida a industria (4x 5) Tarifa de energia elétrica sem ICMS Custo evitado por ano (6x7) Tarifa do gas natural sem ICMS Consumo de gés natural na turbina e pés queima por hora RS 5.000.000,00 R$ 1.200.000,00 RS 3.800.000,00 4.465 kW 8.000 h 35.720 MWh/ano R$ 60,00/MWh R$ 2.143.200,00 RS 0,12/Nm?* 3.181 Nm%/h Consumo de gas natural na turbina por ano( 5 x 10) 25.448Mm*/ano Custo do gas por ano com cogeragao (9x 11) R$ 3.053.760,00 Vapor produzido na caldeira de recuperacao 10 bar 38.140 kg/h Energia total do vapor 38.140 kg/h x ( 663,3 - 100 ) keal/kg 21.484.262 kcal/h 15. 16. 17. 20. 21. 22. 23. 24. 25. Energia necesséria a caldeira convencional 1 = 90 % PCI do gas = 8.700 kcal/Nm* 21.484.226 kcal/h + 8.700 kcal/kg + 0,9 Consumo anual de gas na caldeira convencional (5x 15) 2.744Nm7h 21.952.00Nm*/ano Custo do gas por ano sem cogeracao (9x 16 ) R$2.634.240,00/ano Custo do adicional de gés para cogeragao (12-17) Custo da operagao (4 operadores x R$ 1.500,00 x 12 meses ) Custo de manutengao Custo da D.S.R. (4.465 kW x RS 1,60 x 12) Custo total da operagao (18 + 19 + 20 + 12) Luero liquido anual ( 8 - 22) Tempo de retorno sem juros (3 +23) ‘Tempo de retorno com juros ( 3 + 30 % +23) RS 419.520,00/ano R$ 72.000,00/ano R$ 40.000,00/ano R$ 85.728,00/ano R$ 615.788,00/ano R$ = 1.526.402,00 2,5 anos 3,2 anos ™ — CUSTO DA ENERGIA GERADA 26. Amortizacao anual sem juros (3 + 6 anos ) RS —633.333,00 27. Custo anual da geragao sem juros ( 22 + 26) RS 1.249.121,00 28. Custo da energia gerada (27+6) RS 34,96 29 Amortizacao anual com juros {( 3 + 30%) + 6 } R$ 823.333,00 30. Custo anual de geracdo ( 22 + 29) R& 1.439.121,00 31. Custo da energia gerada com juros (30 +6) R$ 40,28/MWh 32. Custo da nergia apés amortizagdio ( 22 + 6) R$ 17,26/MWh NOTAS: a) Nao foi levado em consideracao que o gas vendido a industria que nao faz cogeracdo custa 76% mais caro. b) Sem cogeragdo se compara por ano 22 milhdes Nm’ e com cogeracaéo essa necessidade aumenta para 25,5 milhdes de Nm® que custard apenas 70% do prego sem cogeragao c) Comparando 0 dleo 1A sem cogeragéo com o gas natural com cogeracéo, mesmo assim o gas serd 90% do prego do dleo. W'S WOWS3d YOINW23Wy WOWLSiY Das NOOHdAL - SY9 V YNIGHAL COGERACAO DE ENERGIA ‘S40 muitas as atividades industriais ¢, algumas vezes, comerciais, que se utiizam de grandes quantidades de energia térmica, podendo ser frio ou calor. A necessidade de calor sempre é maior, sobretudo na agroindistria_e na industria de transformagao, como agicar e alcool, sucos de frutas, beneficiamento de arroz e de madeira, extragdo de 6leo vegetal, papel e celulose, tinturaria, cervejaria, cimento, vidro, ceramica, produtos quimicos @ alimentos em geral. 4Jé 0 frio em larga escala é utilizado, - congelamento, pelos segmentos de frigorificos e sucos, - climatizagao do ambiente, em fiacao e tecelagem, hospitais, hotéis, shoppings, etc.. Admitimos portanto, que todas essas atividades ja so usudrias de alguma forma de energia primdria para atendimento de suas necessidades térmicas. As fontes podem ser um tipo de combustivel, 6leo, gés, bagago de cana, cavaco de madeira, casca de arroz, pneu velho picado, etc.. Ou ainda, energia elétrica, para acionar compressores de aménia, visando produzir frio, por exemplo. ‘A cogeragao de energia aproveita-se do fato da atividade j4 necessitar de energia térmica para produzir, a um custo muito baixo, também energia mecdnica - que pode servir tanto para acionar um compressor ou bomba, como um gerador de energia elétrica. Do ponto de vista empresarial, podemos resumir dizendo que a cogeracao é sinénimo de diminuigao de custos, com diminuigéo de dependéncia energética. Geracao simulténea de energia mecdnica e térmica, a partir de uma fonte primaria de energia. A relacéo da menor (térmica ou mecAnica), deve ser no minimo 10% do total. Exemplo 1 -turbina a vapor. (TOPPING) VAPOR PRESSAO ALTA, = “An MECANIC compusriver, * an TORBINA por, ENERGIA wv ‘CALDERA, LSAEOR > TERMICA Exemplo 2-turbina a gés. (ToPPNa) cuAMINE, Exemplo 3 turbina a vapor (eorromna) ENERGIA ‘MECANICA users _-.. ..., GOGERAGAO COMTURBINAAGAS 1® “STGOGERAGAO COM TURBINA A GAS COMPOS QUEIMA coceascho com TURaNA A GAS Cow PSS OUEMA @ sare cm BOLIVIA PARAGUAL memes PROVETADO ‘CONsTRUIDO “—1— ESTUDO ARGENTINA “REGIOES DO ESTADO DE SAO PAULO ABASTECIDAS COM GAS _ NATURAL E A SEREM ATINGIDAS NO FUTURO EM FUNCAO | > = =DO GASODUTO BRASIL X BOLIVIA REGIAO =| EMRN® LOCAL DA | PREVISAO DE INICIO | MUNICiPIOS CITY-GATE EMR DE FORNECIMENTO | ABRANGIDOS DE GAS NATURAL NOROESTE/ 61 |Aragatuba | 1° semestre de 99 |Aragatuba NORDESTE 62 Matao: 1® semestre de 99 Matao, Araraquara, Luiz Anténio, Ribeirao Preto, ‘Sao Carlos Sorocaba 51 ttu | 2° Semestre de 99 Itu, Indaiatuba, Salto, Porto Feliz 52 |Sorocaba 2° Semestre de 99 Sorocaba, Tatu, Votorantim, Mairinque, So Roque 53 Itapetininga | Final do 2° semestre de 99 Itapetininga, Angatuba 54 Guapiara Final do 2° semestre de 99 /Guapiara, Apiai, Itapeva OBS.: QO atendimento as regides de Sorocaba e Noroeste/Nordeste dependem da conclusao do gasoduto Brasil x Bolivia REGIAO EMR N2 CITY-GATE LOCAL DA EMR PREVISAO DE INICIO DE FORNECIMENTO DE GAS NATURAL MUNICIPIOS ABRANGIDOS CAMPINAS 43 ry 42 46 Jaguariuna Paulinia Limeira ‘Americana Campinas 2° semestre de 98 (*) 1 semestre de 99 12 Semestre de 99 1° Semestre de 99 1 Semestre de 99 1 Semestre de 99 |Jaguariuna, Mogi Mirim, Mogi Guacu, Estiva, Pedreira, Amparo Paulinia, |Cosmépolis Limeira, Conchal, Cordeirépolis, St Gertrudes, Rio Claro, Porto Ferreira, Araras, Leme Americana, Nova Odessa, St Barbara do Oeste, Pi ba Campinas, ‘Sumaré, Valinhos, Vinhedo, Itatiba, Jundi Itupeva, Campo Limpo, Varzea Paulista, Nova Odessa Iatib Braganca (*) com a antecipagao da linha Guararema/Paulinia TARIFAS - GAS NATURAL CLASSE DE VOLUME DA CLASSE TERMO EM REAL CONSUMO (Me/MES) FIXO VARIAVEL 1 Até 5 5,91 oO 2 6a50 0,62 41,0752 3 51a 130 9,84 0,8937 4 131 a 1.000 46,29 0,6156 5 1.001 a 5.000 85,43 0.5764 6 5.001 a 50.000 1,304,39 0,3326 Z 50.001 a 300.000 6.876,51 0.2212 8 300.001 a 500.000 | _17.177,22 0.1869 9 500.001 a 1.000.000 | _17.654,78 0,1859 10 > 1.000.000 19.007,43 00,1845 Vigéncia a partir de 01.06.96 > _ICMS nfo incluso nos valores acima ICMS = 14,63% TARIFA — ={{( consumo M° /més *varidvel) + fixo} / consumo M° / més} ~ GAS NATURAL (CAMPOS) _ _COMPOSICAO DA MISTURA GASOSA EM % VOLUME. Metano (CHA) 89,35 Etano (C2H6) 8,03 Propano (C3H8) 0,78 [-Butano (C4H10) 0,04 N-Butano (C4H10) 0,03 N-Pentano (C5H12) 0,01 Diéxido de Carbono (co2) 0,48 Nitrogénio (N2) 1,28 PRINCIPAIS PROPRIEDADES FISICAS Poder calorifico superior Kceal/Nm* 10034 Poder calorifico inferior Keal/Nm? 9065 PCS (gas a 20°C e 760mm de Hg) —_Kcal/Nm° 9400 PCI (gés a 20°C e 760mm de Hg) —_Kcal/Nm* 8447 Numero de WOBBE superior Keal/Nm? 12845 Numero de WOBBE inferior Keal/Nm* 11605 Densidade relativa (ar = 1) 0,611 Massa molecular aparente = g/mol 17,711 Relaco gas/ar - m‘/m* 40 indice de WEAVER 14,35 Velocidade de chama (H2-346 cm/seg)-cm/seg 49,6 Limite de inflamabilidade superior - % gas no ar 14,9 Limite de inflamabilidade inferior - % gas no ar 45 Temperatura tedrica de chama (gas 20° C-ar 20°C) °C 2149 COMPARATIVO DE PRECO PETROBRAS/COMGAS COMGAS > CONSUMIDOR COGERACAO [NAO COGERARACAO. GAS NACIONAL | USS 2,40/MMBTU USS 3,38/MMBTU USS 5,97/MMBTU GAS BOLIVIA __| US$ 2,60/MMBTU USS 3,38/MMBTU. USS 5,97/MMBTU > SemiCMs > Gleo 1A - custa USS 4,50/MMBTU “sour 02 ap p49 o1es1U09 op ogdeunp ep odwier 0 '9 {43 00°001 = e1p/,u SequiTU! 9}. e1ed 1o08e29 g4) eHodsUE:) O 900z ® GE6L BUS “S $d36 000'0S = BIP/,u SeqUIIW g AeOdsUE. BA] GEEE We O52} of EN “Y 1SB4g OP SOQUIIA Sh‘ $SN OpUds ‘s2QuiIa B'L $SN ep PAS Bugo Ep Odeld “E ‘sp6 op sjenpeise selyueduioo sejed epezijees Pes OPSINGUISIP V “z. !Se1INO %Gp © SYHEOHLAd %1S Opues esaidulo eUIN epeLLO PES “| S80 weak vb ue ° Wwa30 W101] s9see e 298 : viyiog ‘Twio.ens oor-ce “ 98% ; ° vsvue ‘TWwio1ans eure 4 ose oo 00's SUNOZIOH OTE/OWISNVE 3d OF . : ose on 000" SUDA OLHOAYHINIOIED woz ‘ ez a 000 vwiniowoqyev.t ese ‘ est a 000" Jwrvavveuiuns eet z oy wz o00"t vauluno/synianvo e208 ‘ eh oz o00"t Ynauvuvno/syNanVo 969'98 s ove ez oar ‘SYNIANIVOIY¥EHINOD | 29s'ce € e98 82, ozyt ZauVNS OLYANA/AGNYUD Ole Ww OVvSSaudiOD Wr (waver10d)| (isd) VIONSLOd | 30 OVSvLSa | OLNAWIHdWOS | OuLaWYIG. | OySSaud OHOSHL OLNGOSVD-Od SVOLLSJHALOVHVO

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