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01 27 maio 2009
Fator Melquisedeque
Don Richardson
Uma vez por ano, os artesãos de uma tribo da Indonésia constroem um barco de madeira
em miniatura e o levam à beira do rio. O chefe religioso da tribo amarra uma galinha
num lado do barquinho e coloca uma lanterna acesa no outro lado. Logo em seguida,
cada membro da tribo passa perto do barquinho e coloca um objeto invisível entre a
galinha e a lanterna. Quando se pergunta às pessoas o que deixaram no barquinho, elas
respondem: “Meu pecado”. Depois, o chefe deixa o barquinho ser levado pela
correnteza do rio, enquanto os expectadores gritam: “Estamos salvos!”
Embora esta cerimônia religiosa não salve ninguém do seu pecado, Don Richardson a
vê como exemplo de uma ponte para o conhecimento do Evangelho. Neste livro,
Richadson conta mais 25 histórias fascinantes, que mostram a semente do Evangelho
deixada por Deus em cada cultura do mundo. Ele chama este tipo de revelação feral de
Deus “O Fator Melquisedeque”, usando o nome do sacerdote a quem Abraão prestou
homenagem no Livro de Gênesis.
Este livro mudará as idéias de muitos cristãos sobre os povos pagãos e sobre a soberania
de Deus.
Resenha Crítica: (veja em anexo uma explicação sobre e como deve ser feito uma
resenha crítica, pela ABNT)
Autor: Don Richardson
Editora: Vida Nova
Edição: 2º Edição
Páginas: 181
Ano: 2001
ISBN: 85-275-0081-7
Acabamento: Brochura
Formato: 14 x 21 cm
Livro cristão. Nele o autor demonstra que na maior parte das culturas (talvez todas) há a
crença da existência de um Deus único, que enviaria um messias, mesmo quando este
Deus não é diretamente cultuado.
Isto é mostrado em 26 histórias de culturas de várias épocas ao redor do mundo.
O nome do livro se refere a Melquisedeque, sacerdote mencionado no Antigo
Testamento que abençoa a Abraão. Acontece que se nem o judaísmo, nem o
cristianismo existia nos tempos de Abraão, Melquisedeque era sacerdote de quê Deus?
Isso comprovaria que a crença em um Deus único é mais antiga que o próprio judaísmo.
Segundo o autor toda cultura do mundo tem seu fator Melquisedeque (que aceita Deus)
ou fator Gomorra (que não reconhece Deus), umas pendendo mais para um lado do que
para outro.
O livro é interessante, acho fundamental principalmente para as pessoas que julgam ter
um chamado missionário, e para os cristãos em geral. É importante para mostrar que as
culturas pagãs não são más em si, fazer com que os cristãos sejam mais tolerantes ao
que é diferente, entre outras coisas.
Fonte: SILVA, Rogério. O que venho lendo. Blog do Rogério. Disponível em:
[http://rogsilva.wordpress.com/2007/05/07/o-que-venho-lendo-parte-2/]. Acesso em: 27
de maio de 2009.
O professor apresentou aos alunos um resumo de seu ministério, as etapas para a tarefa
primordial da Igreja, a obra missionária.
Objetivo Geral
Descobrir as oportunidades existentes nos campos
missionários na atualidade e averiguar qual é a sua
responsabilidade individual no programa total de
evangelização do mundo.
Objetivos Específicos
- Familiarizar-se com alguns princípios e métodos
missionários que têm conseguido obter bons
resultados e que podem ser úteis em seu próprio
ministério.
- Explicar o que é uma cultura.
- Entender o que se deve fazer para entrar em outra
cultura.
- Saber quais são as claves da comunicação
transcultural.
- Ver a relação da estrutura social com o
estabelecimento de uma igreja.
- Identificar-se com o povo de outra cultura.
- Ver as coisas do ponto de vista de outra cultura.
- Dar-se conta da grande importância da oração
pelos países e povos pouco evangelizados e aceitar a
obrigação solene de ser fiel no ministério de oração
intercessora.
- Manter uma disposição de aceitar e apreciar uma
cultura diferente.
- Entender qual é o principal objetivo da Igreja.
Conteúdos
- Teologia Bíblica da Missão – Antigo Testamento
- Teologia Bíblica da Missão – Novo Testamento
- Panorama da história das missões
- Uma nova compreensão da missão no século XXI
- A teologia da missão da igreja
- O Espírito Santo e a Missão da Igreja
- O conteúdo cristológico da missão
- Eclesiologia e missão: a natureza missionária da
Igreja
- Escatologia e missão
- A Missão integral da Igreja
- Missão e Cultura
- A comunicação transcultural
- Os grupos não alcançados
Metodologia
Aulas com exposição dialogada; trabalhos em
grupo; discussões de textos previamente lidos pelos
graduandos; Utilização de recursos áudio visuais;
Filmes; debates, etc.
Avaliação
- Apresentação de textos individuais e/ou em
grupos.
- Elaboração de trabalhos acadêmicos:
- Resenha crítica do livro Fator
Melquizedeque.
- Uma pesquisa da implantação da igreja do
próprio aluno. Os trabalhos serão individuais,
no entanto, se houver mais alunos da mesma
congregação a pesquisa poderá ser em
conjunto.
- Comentário crítico sobre a obra missionária
realizado pela sua congregação.
(Departamento de missão - culto missionário -
contato com o missionário - ensino
missiológico - projetos a curto e longo prazo -
missão local - a sua participação).
- Elaboração de um Plano para Missão
Próprio. O trabalho será individual.
- Participação e assiduidade.
- Obs. As notas serão de zero a dez (0 - 10) somadas
e divididas pelo número de avaliações que convier
ao professor, sendo a média mínima bimestral sete
(7).
Referências - Básica
BARROS, W. T. Teologia da missão. Londrina:
Descoberta.
LONGUINI, Luís. O novo rosto da missão. Viçosa:
Ultimato, 2002.
Referências Complementares
BLAUW, Johannes. A natureza missionária da
Igreja: exame da teologia bíblica da missão. São
Paulo: ASTE, 1966.
BOSCH, David J. Missão Transformadora. São
Leopoldo: Sinodal, 2000.
HOFFMANN, Arzemiro. A cidade na missão de
Deus. Curitiba: Encontro, 2007.
BÍCEGO, Valdir. Manuel de Evangelismo. Rio de
Janeiro: CPAD, 1990.
CARRIKER, C. Timóteo. Missões e a Igreja
Brasileira. São Paulo: Mundo Cristão, 1993.
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GRUNER, LeRoy. Crescimento contagioso da
Igreja. Rio de Janeiro: CPAD, 1984.
HARLEY, David. Missões - Preparando aquele
que vai. São Paulo: Mundo Cristão, 1997.
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Paulo: Vida Nova, 1993.
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Vida, 1989.
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Aires: Nueva Creacion, 1986.
PETERS, George W. Teologia Bíblica de Missões.
Rio de Janeiro: CPAD, 2000.
PATE, D. Larry. Missiologia - a missão
transcultural da igreja. 2 ed. São Paulo: Vida,
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QUEIROZ, Edison. A Igreja Local e Missões, 4 ed.
São Paulo: Vida, 1995.
STEUERNAGEL, Valdir. Obediência Missionária
e Prática Histórica. São Paulo: ABU, 1993.
WINTER D. Ralph, Hawthorne, Steven C. Missões
Transulturais - Uma Perspectiva Cultural. São
Paulo: Mundo Cristão, 1987.
_________ Missões Transculturais - Uma
Perspectiva Estratégica. São Paulo: Mundo Cristão,
1987.
_________ Missões Transculturais - Uma
Perspectiva Histórica. São Paulo: Mundo Cristão,
1987.
_________ Missões Transculturais - Uma
Perspectiva Bíblica. São Paulo: Mundo Cristão,
1987.
TRENCHARD, Ernesto. La iglesia de Dios y su
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Barcelona: M.C.E. Horeb, 1987.
Winter D. Ralph, Hawthorne, Steven C. Missões
transulturais - uma perspectiva cultural. São
Paulo: Mundo Cristão, 1987.
______ Missões transulturais - uma perspectiva
estratégica. São Paulo: Mundo Cristão, 1987.
______ Missões transulturais - uma perspectiva
histórica. São Paulo: Mundo Cristão, 1987.
______ Missões transulturais - uma perspectiva
bíblica. São Paulo: Mundo Cristão, 1987.
Referências pessoais
- Cruzada Mundial de Literatura (1979).
- Evangelismo casa por casa em Joinville – Pr.
Leandro (1980). Início do Trabalho de
Evangelização “Casa por Casa 05/01/1980
terminando em 20/01/81.
- Campanhas Evangelísticas EUFOVE –
Evangelismo Universal Fonte de Vida Eterna
(1980).
- Adhonep (Década de 80). Pastor Custódio Rangel
Pires, empresário e dono das indústrias Plastigel, é o
presidente da Adhonep e foi diretor executivo da
CPAD de 1979 a 1987.
- Gideões Internacionais (Década de 80).
- Missões Siloé (1987).
- Primeiro Missionário enviado em 03/07/1988
Definição Etimológica
Origem do Termo Missiologia:
Missione + Logia = Estudo ou tratado sobre
missões
Definição
Missão:
A origem do termo não se distancia do
significado neotestamentário de Missão, que
segundo o conceito bíblico-teológico pode ser
definido como:
a. Missões é a suprema tarefa da Igreja de
proclamar as Boas Novas de Jesus Cristo e
convencer o homem a ser seu discípulo e membro
responsável de sua Igreja.
b. Missões expressa claramente as palavras de
Jesus: “(…) Paz seja convosco! Assim como o Pai
me enviou, eu também vos envio” (Jo 20.21).
c. Missões é o povo de Deus cruzando
intencionalmente as barreiras de “igrejas”, para
proclamar, por palavras e ações, o Reino de Deus,
convocando todos ao arrependimento e à fé em
Cristo.
É através da participação da igreja na
“missão”, seguindo o exemplo de Cristo, que as
pessoas são levadas à reconciliação com Deus,
consigo mesmas, umas com as outras, com o
mundo, e reunidas na igreja através do
arrependimento e fé em Jesus Cristo pela obra do
Espírito Santo.
Tarefas da Missiologia:
Restrita:
Analisar, objetiva e criticamente os projetos,
motivos, estruturas, métodos, pautas de trabalho e
lideranças que a igreja tem desenvolvido em
cumprimento ao mandamento de Deus.
Ampla:
Examina todos os tipos de atividades humanas, quer
sejam sociais, filosóficas, éticas, políticas ou de
outro tipo qualquer, que combatem os diversos
males que há no mundo, para ver se as atividades
são adequadas com os critérios e metas do reino de
Deus.
Dogmática:
A Missiologia ao investigar a Missão da Igreja tem
como fundamento a própria “missão de Deus” ao
planejar a salvação dos povos.