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ISCTE

LICENCIATURA EM ANTROPOLOGIA
ANTROPOLOGIA BRASILEIRA
18.Jun.2009

Contextualização da obra O Povo Brasileiro: a formação e o


sentido do Brasil, de Darcy Ribeiro, na antropologia brasileira

ANA CANHOTO
N.º 27685
TURMA AC2
Quando em 1995 é publicada a obra O Povo Brasileiro: a formação e o sentido do
Brasil, Darcy Ribeiro lança novamente a velha questão da origem da mestiçagem e da
particularidade do sincretismo cultural brasileiro.
Enfatizando a contribuição dos índios para a formação do povo e conferindo
importância às relações de produção, Darcy procura demonstrar que a garra mestiça dos
brasileiros tem origem no sangue índio que lhes corre nas veias.
No «Prefácio» que nos apresenta, percebemos que esta foi uma árdua e prolongada
tarefa a concluir:

«Há mais de trinta anos eu o escrevo e reescrevo, incansável …


Nunca pus tanto de mim, jamais me esforcei tanto como nesse
empenho, sempre postergado, de concluí-lo … Creio que nenhum
livro se completa. O autor sempre pode continuar, por um tempo
indefinido, como eu continuei com esse, ao alcance da mão, sem
retomá-lo. O que ocorre é que a gente se cansa do livro, apenas isto, e
nesse momento o dá por concluído.» (Ribeiro, 1995: 11-12)

Várias vezes interrompeu a sua elaboração, dedicando-se a outras pesquisas, as quais


deram origem a muitos outros livros anteriormente publicados. Este que aqui se
apresenta apenas ficou para o fim e tornou-se no culminar da sua interpretação dos
acontecimentos sociais e políticos vivenciados no Brasil e fora deste.
Deste modo, O Povo Brasileiro não é mais que uma compilação e o encerramento de
muitos dos seus trabalhos e da sua experiência de vida, onde podemos constatar que o
autor procura uma resposta histórica e científica para a razão pela qual o Brasil
fracassou como nação.
Como nos diz Arruti, previamente Darcy Ribeiro já tinha lançado um debate na
comunidade antropológica sobre a importância dos «… padrões de contacto entre índios
e brancos no Brasil…». É, neste âmbito, que expõe o desfecho desta discussão,
procurando uma «… explicação global do colonialismo europeu em termos de processo
civilizatório …» e enunciando uma «teoria do Brasil» (1995: 235). A seu ver, a
evolução de um povo é feita com um sentido, o qual exige um afastamento do olhar de
modo a ser possível fixar as ocorrências principais, eliminando o que é acessório. Por
sua vez, tendo sido a colonização o acontecimento mais marcante no Brasil é este que
está na origem do «… modo de ser e de agir do povo brasileiro ou de suas elites …»
(Arruti 1995: 236).

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Enfatizando a convergência das «matrizes étnicas» portuguesa, índia e negra, Darcy vai
descrevendo o processo de gestação do Brasil e do povo brasileiro, onde as diferenças
entre estes se tornam justificação para a discrepância entre o desenvolvimento da
América do Norte e das Américas Latina e Central.
Porém, ao longo do processo de colonização estas dissemelhanças ter-se-ão esfumado,
sem nunca desaparecerem, com as oposições entre colonizadores e colonizados,
concretamente europeus e índios, e entre estilos coloniais, ingleses e portugueses, a se
enfrentarem e se fundirem, dando origem ao modelo de um «povo novo».
Durante o povoamento do Brasil, a fusão dos diferentes estilos societais, os quais
designa de mestiçagem, terá surgido do processo de dominação dos indígenas e dos
escravos africanos, referindo o autor ter este sido um «processo civilizatório» de «…
“atualização” ou “incorporação histórica” …» (Arruti 1995: 238). Por sua vez, ocorreu
em vários domínios, que foram criando rupturas no processo de evolução dos povos
indígenas e estes foram sendo assimilados, adaptando-se tecnológica e
economicamente, desenvolvendo relações sociais e políticas entre si e modificando as
ideologias vigentes. Para esta ocorrência, Darcy Ribeiro faz sobressair a ideia que sem
«… o”velho hábito indígena” de incorporação de estranhos através do casamento – o
cunhadismo …» não teria sido possível a existência da mestiçagem que deu origem à
«criação do Brasil» (Arruti 1995: 238).
Assim, o que o autor nos apresenta acaba por se revelar numa combinação entre as três
«matrizes étnicas» à semelhança do que Roberto Da Matta o fizera quanto ao «mito das
três raças» (Arruti 1995: 239), distinguindo-se apenas na inserção da narrativa da
mestiçagem como uma espécie de destino do Brasil, sem a qual não existiria o povo
brasileiro.
Porém, não deixa de acrescentar que este não foi um processo civilizatório pacífico,
pois ter-se-á operado por meio da violência colonial, a qual tinha por objectivo a criação
do tal «povo novo» que não seria europeu, nem índio, nem negro. E é assim que Darcy
introduz a figura do mameluco ou brasilíndio, que corresponde a alguém cuja criação
não dependia de uma identidade preconcebida e que justifica uma etnia nacional única e
homogénea.
Esta seria uma homogeneidade especialmente notória na urbe, sendo o mundo rural para
Darcy um espaço onde existe vontade de fazer algo distinto. Aqui, o autor acaba por
fazer referência a novas oposições, estas «… entre campo e cidade e entre elite e classes

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populares.», procurando argumentar que o avanço civilizatório não fez transformar as
relações de subordinação. Pelo contrário, evidencia o abandono de um mundo rural de
possibilidades para uma urbe «… obstruída pelo conservadorismo social das elites.»
(Arruti 1995: 241).
É então que percebemos, que, no fim desta sua obra, circunscreve a diversidade dos
«Brasis na História», dividindo-os em «O Brasil Crioulo», «O Brasil Cabouclo», «O
Brasil Sertanejo», «O Brasil Caipira» e os «Brasis Sulinos» (Ribeiro, 1995). Estes são
como que uma justificação para a existência de uma originalidade da identidade
brasileira, resultante de um processo biológico e de um acontecimento social – a
mestiçagem e o abandono da ruralidade e consequente desenvolvimento da urbanização.
Ao analisar o processo que deu origem ao nascimento destes «núcleos originais» que
estão na origem da formação do povo brasileiro e nas suas formas homogeneizadas e
diversificadas, Darcy acaba por criticar o sistema fundiário que acabou por remeter o
povo à disformidade do campesinato.
Podemos, assim, conceber a crítica de Arruti, que considera esta uma obra desfasada no
tempo e o porquê do desinteresse científico por parte dos académicos. Além de utilizar
uma linguagem que se articula com uma época já ultrapassada, concretamente anos 30 a
50, em que a narrativa dominante visava convencer o leitor, Darcy retoma os debates
sobre o contacto interétnico e as teorias da etnogénese dos anos 70, com o objectivo de
definir uma identidade e um sentido para a história brasileira. A nosso ver, estes
revelam que esta obra não é mais que o espelho de uma trajectória de vida académica e
política, justificando o porquê de «… poucos meses depois de ter sido lançado, o livro
já dispunha de uma segunda reimpressão e era o mais resenhado na grande imprensa
…» (1995: 235).
Quando em 1946 Darcy Ribeiro termina a sua formação em Antropologia, o contexto
social e político brasileiro tinha sofrido transformações radicais. O fim da ditadura de
Getúlio Vargas, em 1945, abrira as portas para uma nova abordagem das ciências
sociais dentro das instituições criadas na anterior década. Falamos da Escola Livre de
Sociologia e Política (ELSP) e a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
(FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP), respectivamente fundadas em 1933 e
1934. Estas eram duas instituições que em S. Paulo se tinham afirmado como
competentes na formação profissionalizante do sociólogo. Tinham como primeiro
objectivo capacitar os sociólogos com as ferramentas essenciais para enfrentarem uma

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sociedade que se encontrava em franco desenvolvimento industrial. Contudo, enquanto
na USP se abraçavam os interesses do poder local na recuperação da hegemonia política
anterior ao Estado Novo, e predominava uma vertente mais académica das ciências, na
ELSP a opção era formar técnicos para o mercado de trabalho. Esta escolha centrava-se
no facto desta ter sido uma Escola constituída pela Associação das Indústrias do
Patronato de São Paulo.
Estas são diferentes formas de abordar a profissionalidade do cientista social que
acabaram por se revelar em distintas escolhas metodológicas, prevalecendo na USP uma
linha de influências francesa e alemã e na ELSP a preponderância de um modelo norte-
americano.
É assim que chegamos à compreensão que Darcy Ribeiro se encontrava influído das
ideias de aculturação e assimilação, vigentes na antropologia norte-americana. E do
mesmo modo que estes se tornaram dois conceitos que acabaram por estar sempre
presentes nos seus trabalhos, foi por influência da ELSP que se torna etnólogo do
Serviço de Proteção ao Índio (SPI), actual FUNAI. E é, no âmbito do seu contacto com
os índios no terreno que o indigenismo passa a ser uma preocupação, não só teórica
como também política.
Ao integrar o SPI em 1947, dá continuidade aos trabalhos do Marechal Rondon, que em
1906 tinha dado início a um conjunto de expedições tendo em vista a «… construção de
rêdes telegráficas, ligando o Araguaia a Guiabá, mas o material científico colhido foi da
mais alta importância, como o atestam os relatórios publicados. A contribuição
etnológica consistiu no estudo e classificação de vários grupos indígenas …» (Ramos
1943: 13).
Foi ainda na SPI e na ELSP, durante os anos 50, que Darcy se cruza com Roberto
Cardoso de Oliveira, formado em Filosofia pela USP, tendo ambos optado pela mesma
linha teórica do contacto interétnico e da aculturação (Mattos 2007: 85). Porém,
enquanto o primeiro «… iria se definir como continuador da obra de Rondon e formular
uma teoria governamentalista do “indigenismo”, …», politizando a aculturação, «…
Cardoso de Oliveira a sociologizou …» (Castro 1999: 124-25), rompendo com o
paradigma da aculturação de Darcy e criando o conceito de fricção interétnica (Castro
1999: 308).
Como também, foi durante esta década de 50, que recebeu mais que um convite para se
introduzir na Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, no Rio de

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Janeiro, fundada em 1939 por Getúlio Vargas e à data considerada uma instituição de
ensino bastante creditada. Foi nesta que Arthur Ramos tinha criado a primeira cátedra
em Antropologia e Etnologia, onde os processos de aculturação eram um tema basilar.
Todavia, várias foram as vezes que recusou, alegando incompatibilidade com o seu
trabalho junto dos índios, primeiro através do SPI e depois pelo seu papel no Museu do
Índio, o qual fora por si erigido em 1953, no bairro do Maracanã, Rio de Janeiro (Museu
do Índio/FUNAI 2004). Só em 1956 aceita assumir a cadeira de Etnografia Brasileira e
Língua Tupi (Mattos 2007: 138).
A partir dos anos 60 Darcy Ribeiro inicia um processo rumo ao poder político, que tem
o seu início na área da educação, participando na criação de uma universidade na futura
capital, a Universidade de Brasília, e é nomeado Ministro da Educação e Cultura.
Posteriormente, após o estabelecimento do regime presidencialista em 1963, integra a
Casa Civil como chefe do Gabinete (Mattos 2007: 181), abandonando o cargo em
Março de 1964, aquando do Golpe Militar que submeteu novamente o Brasil a uma
ditadura.
Vítima de perseguição por parte dos militares, Ribeiro mantém-se no exílio até 1976,
ano em que regressa ao Brasil, percorrendo durante o seu desterro vários países do
continente sul-americano. Do Uruguai, passando pela Venezuela, Chile e Perú, nunca se
afasta do mundo académico, leccionando e participando em cursos nas universidades
dos países onde esteve exilado e para estas dando o seu contributo.
À medida que se avança nos anos 70 e perante uma conjuntura sul-americana onde se
desenvolve uma elevada cobertura etnográfica do mundo indígena, Darcy vai-se
aproximando cada vez mais da temática civilizatória. E durante os 12 anos do seu exílio
publica um conjunto de obras que intitula de Estudos de Antropologia da Civilização, as
quais não se resumem ao contexto brasileiro e alargam-se às problemáticas da América
Latina.
O primeiro livro, O Processo Civilizatório, foi publicado em 1968 nos Estados Unidos e
no Brasil (Mattos 2007: 211) e o último, O Povo Brasileiro que estamos aqui a analisar,
é difundido em 1995. Como referiu no seu livro Confissões, publicado em 1997: «"A
tarefa mais ambiciosa e mais ousada que enfrentei na vida foi compor meus estudos de
antropologia da civilização."» (Fundação Darcy Ribeiro 2005b).
Destacamos que, é no penúltimo volume deste conjunto, de 1970 e denominado Os
Índios e a Civilização: a integração das populações indígenas no Brasil moderno,

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(Fundação Darcy Ribeiro 2005a), que o autor manifestamente evidencia e revela ser
contrário aos boasianos, que utilizavam o conceito de aculturação sem se
consciencializarem que este apenas favorecia o encapotamento do etnocídio do índio,
encontrando-se eminente uma «… extinção sociocultural dos povos indígenas …»
(Castro 1999: 124).
Entretanto, quando em 1976 Darcy Ribeiro regressa ao Brasil, o contexto com que se
depara é muito distinto. Como refere Viveiros de Castro, entre os anos 70 e 80 o
incremento do número de cientistas sociais na etnologia brasileira, que anteriormente se
definia apenas pelas linhas clássica e do contacto interétnico, originara a necessidade de
operar várias modificações nesta ciência. À medida que os etnólogos brasileiros foram
observando cada vez mais as estruturas organizacionais e as instituições indígenas, «…
os marcos de inscrição do objecto se deslocaram … reduzindo a hegemonia de uma
abordagem que via os índios essencialmente como um capítulo – findo ou menor – da
história e sociologia do Brasil…» (Castro 1999: 136). Igualmente, a preocupação por
uma ideologia «‘nation-building’» foi perdendo importância, com a contenda entre uma
antropologia indigenista do Brasil versus uma antropologia indigenista no Brasil.
Assim, a etnologia foi deixando de centralizar os estudos na teoria da identidade étnica
dos índios, passando a ocupar-se de outros assuntos indígenas mais prementes, como a
demarcação de terras, a instrução, entre outros. E uma nova temática foi acrescentada, a
«etnicidade teórica» do antropólogo (Castro 1999: 170).
Contudo, apesar de se ter verificado uma redução em termos comparativos entre
etnólogos indigenistas e etnólogos que se ocuparam com outras temáticas, continuaram
a ser realizados estudos por entre os índios, destacando-se o papel de Alcida Rita
Ramos. Seguindo a linha de Roberto Cardoso de Oliveira, no que concerne à
problemática da fricção interétnica, esta antropóloga e docente da Universidade de
Brasília realiza o seu primeiro trabalho com os Yanomami entre 1968 e 1970, tendo em
1980 engajado numa linha política de defesa indigenista que perdura até à actualidade
(Schiocchet, Martins 2004).
No âmbito do que aqui falámos, que consideramos integrar o discurso de posse de
Gilberto Gil como Ministro da Cultura em Janeiro de 2003. Neste está patente a
veemência das teorias da construção da identidade brasileira, através da prédica da
mestiçagem:

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«… o Brasil não é o país do isto ou aquilo, mas o país do isto e aquilo.
Somos um povo mestiço que vem criando, ao longo dos séculos, uma cultura
essencialmente sincrética. Uma cultura diversificada, plural mas que é como
um verbo conjugado por pessoas diversas, em tempos e modos distintos… E
sobretudo temos de saber que recado o Brasil enquanto exemplo de
convivência de opostos e de paciência com o diferente deve dar ao mundo ...
E, aqui, o Brasil tem lições a dar apesar do que querem dizer certos
representantes de instituições internacionais e seus porta-vozes internos …
Sim: o Brasil tem lições a dar, no campo da paz e em outros, com as suas
disposições permanentemente sincréticas e transculturativas. E não vamos
abrir mão disso.» (Gil 2003: sem página)

Somos então, em termos levados a constatar que a obra de Darcy Ribeiro que aqui
contextualizamos poder-se-ia não encontrar enquadrada nas linhas de uma antropologia
brasileira dos anos 90, porém não somos totalmente concordantes com Arruti, quando
este a considera desfasada no tempo. É nossa opinião que a indefinição de um
paradigma único sobre a identidade brasileira, o qual consideramos uma utopia, leva-
nos a crer que Darcy Ribeiro é apenas mais uma contribuição. Essa seja talvez a razão
pela qual Arruti, na sua recensão crítica à obra O Povo Brasileiro: a formação e o
sentido do Brasil, acaba por reconsiderá-la como valorativa quanto ao seu pendor
académico. Esta é apenas a tentativa de criar uma visão própria de um processo inegável
– as relações de dominação inerente à colonização, onde dominadores e dominados
foram e ainda hoje são engendrados e engendram uma realidade. Fica em aberto a
questão de saber que realidade estamos a falar, pois apenas conhecemos a realidade em
nós e não a realidade em si.

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Bibliografia:

Arruti, José M. A. 1995 «A Narrativa do Fazimento, ou, por uma Antropologia


Brasileira» in: s.a. Livros (Novembro). S.l.: s.e. pp. 235-43

Castro, Eduardo Viveiros de «Etnologia Brasileira» in: Aa.Vv. O que ler na Ciência
Social Brasileira (1970-1995): Antropologia (Volume I). S. Paulo: ANPOCS. pp. 109-
217.

Fundação Darcy Ribeiro 2005a [1997] «Bibliografia. Os Índios e a Civilização: a


integração das populações indígenas no Brasil moderno». Disponível em:
http://www.fundar.org.br/ (acedido em 17 de Junho de 2009).

Fundação Darcy Ribeiro 2005b [1997] «Bibliografia. Estudos de Antropologia da


Civilização». Disponível em:
http://www.fundar.org.br/livros/antropologia_popupwindow.htm (acedido em 17 de
Junho de 2009).

Fundação Darcy Ribeiro 2005c [1997] «Bibliografia. O Processo Civilizatório: etapas


da evolução sócio-cultural». Disponível em: http://www.fundar.org.br/ (acedido em 17
de Junho de 2009).

Gil, Gilberto 2003 «Discurso de posse de Gilberto Gil» in: Folha Online. S.l.: s.e.

Museu do Índio/FUNAI 2004 [1998] «O Museu. História». Disponível em:


http://www.museudoindio.org.br/template_01/default.asp?ID_S=49 (acedido em 17 de
Junho de 2009).

Schiocchet, Leonardo Augusto; Martins, Homero Moro 2004 «Etnologia e Política


Indígena em Movimento» Campos 5(2): 172-180. Disponível em:
http://www.ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/campos/article/view/1626/1368
(acedido em 17 de Junho de 2009).

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Ramos, Alcida Rita 1995 [5.ª Ed.] Sociedade Indígenas. S. Paulo: Editora Ática.

Ramos, Artur 1943 «Introdução» in: Artur Ramos Introdução à Antropologia


Brasileira. Iº Volume: As Culturas Não-Europeias. Rio de Janeiro: C.E.B. pp. 7-24.

Ramos, Darcy 1995 [2.ª Ed.; 2.ª Reimp.] O Povo Brasileiro: A formação e o sentido do
Brasil. S. Paulo: Companhia de Letras.

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