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2 Opinião

Florianópolis, junho de 2009

O UNIVERSITÁRIO EDITORIAL ZERO NO TEMPO


e a atividade física
Alexandre Lunelli Saúde sem discriminação
A decisão do Ministério da Saúde de in- incluído no Sistema.
cluir a cirurgia de mudança de sexo como O acompanhamento psicológico previsto
procedimento custeado pelo Sistema Único é outro progresso da legislação. O paciente
de Saúde (SUS) representa um avanço no fica dois anos em observação para que haja
respeito à diversidade. A mudança se baseia um diagnóstico final. Os quatro critérios mí-
no artigo 196 da Constituição Federal que nimos para a avaliação são desconforto com
considera a saúde um direito de todos e de- o sexo anatômico natural; desejo expresso de
ver do Estado. Essa inclusão vem onze anos eliminar os genitais; perder as característi- A necessidade ou desejo por um celular pode
depois da resolução 1.482 de cas primárias e secundárias ser resolvida em menos de 20 minutos. Quer

Concorrência
1997 do Conselho Federal de
Medicina, que regulamenta
O direito ao do próprio sexo e ganhar as
do oposto. A medida também
um modelo mais sofisticado? Um Iphone? É só
ir ao centro e encontrar uma imensa varieda-
de vestibular: a cirurgia por considerar acesso no exige preparação dos profis- de, inclusive dos falsificados. Esses são alvo de
os 22 alunos que os pacientes sofrem de
SUS deve ser sionais de saúde para aten- várias ações do Ministério Público Federal em
que frequentam “desvio psicológico perma- der às pessoas, respeitando combate à pirataria, como mostra reportagem
a aula de Yoga nente de identidade sexual”. ampliado, não sua condição. Um treina- desta edição.
deixaram 240 Ainda em 2008, o depu-
passar por mento que explique que essa Com a atual facilidade para receber ou re-
sem vaga tado federal Miguel Martini comunidade deve ser tratada alizar chamadas logo após a compra de um
tentou barrar a mudança racionamento pelo nome que adotam e não aparelho celular, é difícil imaginar que os
- Nesse semestre foram oferecidas 782 va- com argumentos de que o pelo documento de registro. moradores de Florianópolis levavam mais de
gas para as disciplinas de Educação Física SUS não consegue atender as mulheres em A cobertura pelo SUS da cirurgia de trans- um ano para conseguir habilitar uma linha
Curricular (EFC). Quase mil alunos não período pré-natal e prestar tratamento para genitalização não significa um privilégio de telefonia móvel.
conseguiram vaga no horário e modali- pessoas com câncer, entre outros casos em e nem uma oneração aos cofres públicos. Há 13 anos, o ZERO publicou uma matéria
dade que escolheram que a pessoa não tem condições de viver ou Como os outros usuários, enfrentarão os sobre os primeiros anos do aparelho na cidade.
sobreviver. O deputado considera ainda que o mesmos problemas. Tempo de espera – de Havia uma lista de espera de mais de 200 mil
- A natação foi a valor de R$ 1,5 mil é muito alto. até 10 anos no caso de cirurgia para redução pessoas para conseguir uma linha de telefonia
que mais ofereceu
mas: 16. Foi també tur-
m Mas não se trata de julgar a pior das situ- do estômago –, filas e qualidade dos equi- móvel. Em maio de 96, fotógrafo André Sielski,
gente sem vaga, 27 a que mais deixou ações, nem elencar lista de prioridades. Todo pamentos não serão solucionados por conta número 44.533, esperava conseguir ainda na-
1 alunos. Destes,
190 estudantes te direito conquistado para melhoria de quali- dessa aprovação. Como em outras áreas, o quele ano ter um celular para facilitar o dia-a-
ntaram as turmas
iniciação de
dade de vida é importante e não deve ser visto Brasil é reconhecido por ter legislações que dia de sua profissão.
fia de Leonardo como medida excludente e sim como motivo são um modelo a ser seguido. A Constituição Na época, a existência de pesquisas que
- Segundo a monogra
aioria dos alunos para ampliação dos direitos aos cidadãos. Em Federal é um exemplo disso, mas a prática indicavam que o uso de celulares favorecia o
Bertuol (2008.1), a m
s ciências huma- tempo: o tratamento oncológico integral foi ainda está muito longe da teoria. desenvolvimento do cancêr já era citada.
das EFC (41,5%)são da
nas e sociais aplicadas
CHARGE
- A preocupação co Sobre o chargista
m a saúde é o prin
cipal motivo que - Fernando Souza, 30 anos, é chargista,
leva os estudantes
matricularem na a se ilustrador e quadrinista desde 98, quando
s disciplinas de EF
segundo a monog C, cursou História na UFSC. Também é autor
rafia
do livro de tirinhas “Quem é Toniolo?”. Para
- Uma pesquisa realizada pelo laboratório entrar em contato com o autor, escreva para
de biomecânica do Centro de Desportos, koostella@yahoo.com.br.
com atletas de vôlei, basquete e handball
da UFSC, concluiu que o tornozelo é a Para os chargistas
articulação mais lesionada Se você é daqueles que quando lê uma notícia
- Para praticar em logo a imagina numa charge, desenhe para o
academias de giná ZERO e envie para zero@cce.ufsc.br. Sua
tica as atividades s-
mais disputadas
disciplina, por qu como charge pode ser publicada nesse espaço e
atro meses, o estu
desembolsa no m dante fazer parte das próximas edições do jornal.
ínimo:
R$ 360 para nata
ção,
R$ 400 no tênis de R$ 240 para yoga e Errata
campo
A sigla ANJ corresponde à Associação Nacional
CARTAS dos Jornais e não Jornalistas, como foi publicado
na pg. 7 da edição de Abril.
Comentários, críticas e sugestões podem ser en-
viadas para zero@cce.ufsc.br
REDAÇÃO Alexandre Lunelli, Aline Fernandes, Bruna de Paula, Camila Augusto, Carlos Santos, Daniel Lu-
Venho até aqui parabenizar vocês pelas reporta- dwich, Débora Oliveira, Déborah Salves, Diego Kerber, Gustavo Bonfiglioli, Juliana Passos, Lívia Freitag, Luís
gens de ótima qualidade que muito são lidas pelo Henrique Knihs, Risa Stoider, Thaís Goes EDIÇÃO Capa e Opinião Juliana Passos Entrevista Alexandre
Lunelli Política Bruna de Paula Economia Rodolfo Espínola Educação Pedro Santos Especial Risa Stoider
pessoal aqui da Geografia da UDESC. Não deixem
C&T Talita Fernandes e Camila Augusto Cultura Carlos Santos Saúde Débora Oliveira Esporte Diego Ker-
de distribuir por aqui, pois elas são muito bem ber Contracapa e Imagem Daiana Meller Fotografia Alexandre Lunelli, Daiana Meller, Débora Oliveira
vindas e úteis para nós. Diego Kerber Colaboração Renata Brandão Editoração Alexandre Lunelli, Camila Augusto, Camila
Larissa Côrrea, estudante Chiodi, Carlos Santos, Diego Kerber, Felipe Franke, Gabriela Cabral, Gregório Lameira, Gustavo Bonfiglioli,
JORNAL LABORATÓRIO ZERO
Ano XXVII - Nº 2 - Junho de 2009 Joana Caldas, Juliana Passos, Lígia Lunardi, Luís Henrique Knihs, Pedro Santos, Rafaella Volkmann, Risa
Gostei da matéria das sacolas biodegradáveis, me Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC Stoider, Rogério Moreira Júnior, Roldolfo Espínola, Talita Fernandes Infografia Felipe Franke, Gregório
fez lembrar a cidade de Xanxerê. Ela é a única ci- Fechamento: 8 de junho Lameira, Rafaella Volkmann e Rogério Moreira Júnior professor-Coordenador Tattiana Teixeira
dade do Brasil onde os mercados não dão sacolas. DRT/BA 1766 Coordenação Gráfica Sandro Lauri Galarça DRT/RS 8357 Monitoria Amanda
Foi aprovado pela Câmara de Vereadores Curso de Jornalismo - CCE - UFSC - Trindade Busato, Annelize Conti e Cristiane Barrionuevo Impressão Diário Catarinense Circulação Nacional
e o povo aprovou. Também existem empresas Florianópolis - CEP 88040-900 Tiragem 5.000 exemplares
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ta vocês conferirem. E-mail: zero@cce.ufsc.br Melhor Jornal-Laboratório no I Prêmio Foca Sindicato dos Jornalistas de SC 2000
João Olsin, empresário 3º melhor Jornal-Laboratório do Brasil EXPOCOM 1994

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