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Os olhos de A. faiscaram, era quase impossível não se perceber
a centelha que se evidenciou naquele momento. O que não pude perceber foi a mão que se levantou em velocidade e estalou em meu rosto.
No entanto, quando esperava continuidade, ela cessou e olhou
com preocupação para meu rosto vermelho. Olhei para ela esperando a continuidade, instiguei-a a prosseguir mas ela hesitou. As mensagens cifradas não bastaram, era necessário que houvese mais clareza:
- Bata, A.! O que está esperando?
Nova hesitação, a mão quase moveu-se mas não teve
continuidade. Novamente a fala firme para que batesse a liberou de seus últimos pudores, com dois tapas, à direita e à esquerda, inicialmente mais leves e, mais uma vez estimulada, multiplicou a força.
Não sei o quanto alguém possa transformar alguém mas,
naquele caso, eu percebia que A . necessitaria de alguém que a conduzisse, se assim desejasse, a descobrir suas condições, limitações e aquela força que brotava naquela linda figura.
Era perceptível a excitação que causava aquela sessão de um
spanking discreto. Tomei-a pela mão e disse:
- Se um dia você tiver mais alguém que queira submeter-se,
permita-se apenas ser tocada quando quiser e com reverência. Venha minha Senhora.
As pontas dos dedos de A. repousaram sutilmente na palma da
minha mão, tratada à maneira da rainha. Ela bem aceitou e portou-se como tal, com a coluna reta e um caminhar lento, mantendo os saltos altos para diminuir a diferença que havia entre nossas alturas.
Retirei o cinto de minha calça, um cinto grosso e de couro, e
ofereci-lhe para que me batesse já que não havia um chicote à altura para ser usado. Novamente a surpresa e um certo estremecimento, fruto da excitação.
Coloquei-me de costas com as mãos na parede e comecei a
sentir as lambadas em minhas nádegas, num crescendo de forças que me fazia sentir um prazer incomparável, um crescimento de tensão sexual, de tesão , de tudo...
-Ai, A.! Isso , minha querida! Bata-me! Use-me! Força!
Ela se estimulou como nunca antes e batia à farta! A respiração
crescia, excitava-se sem absoluto controle. Bem sei que essa era uma situação perigosa mas também sabia que estava longe de meu limite e poderia me surrar muito mais.
– A .! Minha Senhora! Surre esse seu submisso! Dona!
Ela parou de me surrar e me aciriciou, beijou-me os ombros,
passou a mão por minhas nádegas que ardiam como brasa acessa e então me surpreendeu: passou o cinto por meu pescoço e colocou-me de quatro no chão do quarto.
Beije-lhe os pés, ela permitiu.
– Agora é hora de você amplicar meu prazer, cachorrinho...
conforme solicitado e descreve de forma sucinta o elemento central da narrativa - a caixa mágica dada à personagem Maria pela avó, que contém um tesouro de palavras