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Os Escritos do Mundo de Janus

Número 02
09 de julho de 2009

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O treinamento de A. (Parte 2) - Janus SW

Os olhos de A. faiscaram, era quase impossível não se perceber


a centelha que se evidenciou naquele momento. O que não pude
perceber foi a mão que se levantou em velocidade e estalou em meu
rosto.

No entanto, quando esperava continuidade, ela cessou e olhou


com preocupação para meu rosto vermelho. Olhei para ela esperando a
continuidade, instiguei-a a prosseguir mas ela hesitou. As mensagens
cifradas não bastaram, era necessário que houvese mais clareza:

- Bata, A.! O que está esperando?

Nova hesitação, a mão quase moveu-se mas não teve


continuidade. Novamente a fala firme para que batesse a liberou de
seus últimos pudores, com dois tapas, à direita e à esquerda,
inicialmente mais leves e, mais uma vez estimulada, multiplicou a força.

Não sei o quanto alguém possa transformar alguém mas,


naquele caso, eu percebia que A . necessitaria de alguém que a
conduzisse, se assim desejasse, a descobrir suas condições, limitações
e aquela força que brotava naquela linda figura.

Era perceptível a excitação que causava aquela sessão de um


spanking discreto. Tomei-a pela mão e disse:

- Se um dia você tiver mais alguém que queira submeter-se,


permita-se apenas ser tocada quando quiser e com reverência. Venha
minha Senhora.

As pontas dos dedos de A. repousaram sutilmente na palma da


minha mão, tratada à maneira da rainha. Ela bem aceitou e portou-se
como tal, com a coluna reta e um caminhar lento, mantendo os saltos
altos para diminuir a diferença que havia entre nossas alturas.

Retirei o cinto de minha calça, um cinto grosso e de couro, e


ofereci-lhe para que me batesse já que não havia um chicote à altura
para ser usado. Novamente a surpresa e um certo estremecimento,
fruto da excitação.

Coloquei-me de costas com as mãos na parede e comecei a


sentir as lambadas em minhas nádegas, num crescendo de forças que
me fazia sentir um prazer incomparável, um crescimento de tensão
sexual, de tesão , de tudo...

-Ai, A.! Isso , minha querida! Bata-me! Use-me! Força!

Ela se estimulou como nunca antes e batia à farta! A respiração


crescia, excitava-se sem absoluto controle. Bem sei que essa era uma
situação perigosa mas também sabia que estava longe de meu limite e
poderia me surrar muito mais.

– A .! Minha Senhora! Surre esse seu submisso! Dona!

Ela parou de me surrar e me aciriciou, beijou-me os ombros,


passou a mão por minhas nádegas que ardiam como brasa acessa e
então me surpreendeu: passou o cinto por meu pescoço e colocou-me
de quatro no chão do quarto.

Beije-lhe os pés, ela permitiu.

– Agora é hora de você amplicar meu prazer, cachorrinho...

(Fim da Parte 2)

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