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MARCELO VEIGA
PARADIGMAS
PÓS INTERNET
VOLUME 1
PARADIGMAS PÓS-INTERNET
VOLUME 1
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O PARADIGMA PÓS - INTERNET 1ª EDIÇÃO
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O PARADIGMA PÓS - INTERNET 1ª EDIÇÃO
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WWW.NORDESTE.TV
WWW.PERNAMBUCO.TV
WWW.PARAIBA.TV
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WWW.CEARA.TV
WWW.MARANHAO.TV
WWW.ALAGOAS.TV
WWW.ARACAJU.TV
WWW.PIAUI.TV
WWW.BIGBAHIA.TV
WWW.JURIDICA.TV
WWW.VIDEOCLASSIFICADOS.TV
WWW.MELHORIDADE.TV
WWW.TERCEIRAIDADE.TV
WWW.GOSPELNEWS.TV
WWW.IGREJABATISTA.TV
WWW.PRESBITERIANA.TV
WWW.CONGREGACIONAL.TV
WWW.FUTEBOLCLUBE.TV
WWW.SPORTRECIFE.TV
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WWW.NAUTICO.TV
WWW.CAMPINENSE.TV
WWW.RAPOSA.TV
WWW.TREZE.TV
WWW.NORDESTE.FM
WWW.BAHIA.FM
WWW.PERNAMBUCO.FM
WWW.PARAIBA.FM
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INTRODUÇÃO
A iniciativa do livro surgiu da necessidade de passar informações
atualizadas, mas que mudam rápido hoje em dia, para minha equipe de
trabalho e clientes em potencial.
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Marcelo Veiga
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PREFÁCIO
O bonde está passando e a realidade é de que muita gente dita
informada, vai ficando para trás na onda de acontecimentos desse
novo tempo chamado ―Internet‖.
Digo isto porque não basta ter uma conexão para emails, olhar
as noticias, entrar em redes sociais e falar no MSN.
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INDEX
O paradigma Pós-Internet Pag. 10
Publicidade on-line deve superar anúncios na TV Pag. 12
A mídia e o entretenimento serão ainda mais digitais Pag. 15
Programas da TV paga, grátis na web Pag. 16
Anúncio só para quem tem algum interesse Pag. 17
Aparelho leva a internet para a TV Pag. 20
Portais sugerem novos formatos e métricas para alavancar
publicidade em vídeo online Pag. 22
Internet em 2020 [4]: propriedade intelectual Pag. 23
Inovação aprendendo com… pirataria? Pag. 28
Pirataria: a guerra, os lados e os dados Pag. 31
A parceria estúdio-pirataria Pag. 34
Pirataria: chegou pra ficar Pag. 36
FOX Networks lança rede de publicidade online Pag. 39
TV com acesso à internet levanta debate sobre convergência Pag. 40
TV pela internet venceu a TV interativa Pag. 43
Tempos difíceis levam espectadores da TV para a Web? Pag. 44
Internauta rechaça pedido de ministro e diz preferir web à TV Pag. 45
Tecnologia 5G leva web a 60 Mpbs no RJ Pag. 46
Empresa compra 2% do Facebook por US$ 200 milhões Pag. 47
Expansão da internet assusta radiodifusores Pag. 48
Brasileiro prefere web à TV, diz pesquisa Pag. 50
Web TVs devem gerar US$ 3bilhões nos EUA Pag. 52
Inter e Grêmio: TV é na web Pag. 53
Grêmio e Inter travam duelam na TV e internet Pag. 54
Mercado Editorial: das páginas aos vídeos na web Pag. 56
Demita o Diretor de Marketing Pag. 58
Time Warner e Comcast planejam mais TV na Internet Pag. 60
A exemplo de Obama, presidente Lula terá um blog Pag. 61
Investimento no mercado digital entra em debate Pag. 62
Você ainda acredita no Ibope? Pag. 63
Internet vai ultrapassar televisão Pag. 66
Novo Flash transmitirá conteúdo online direto para TV Pag. 67
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O PARADIGMA PÓS-INTERNET
Volume I
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TENDÊNCIAS
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O analista frisa ainda que a web 2.0 e a colaboração aumentam a produtividade das
empresas, que têm um grande potencial de migrar as aplicações corporativas para
redes socias. "Conhecer o cliente e estreitar a relação com ele é fundamental para
as empresas melhorarem o atendimento e aumentar as vendas", afirma Campos
22/06/2009 - 08:11:43
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O usuário pode selecionar e assistir a qualquer hora programas como Uma Família da
Pesada, My Name is Earl, Prison Break, 24 Horas e Os Simpons, entre outros, além de
corridas normalmente exibidas no Speed. Da programação local, é possível acompanhar
o policial 9MM, ambientado em São Paulo.
O site roda em versão beta e nas próximas semanas o conteúdo deve se expandir ainda
mais. Não é preciso se cadastrar para acompanhar os vídeos.
O único ponto negativo é que as atrações não serão tão frescas: a janela entre a
exibição nos Estados Unidos e a disponibilização no site pode variar de um a cinco
meses. Vale mais para quem está razoavelmente desatualizado. A boa notícia é para
quem abomina a dublagem da Fox (que exibe 24 Horas e Prison Break): o conteúdo
produzido fora do Brasil tem legendas em português.
O portal tem recursos que permitem aos usuários incluir os vídeos em redes sociais
como Facebook, MySpace e Twitter para dividir com os amigos.
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Nunca foi tão fácil encontrar os consumidores exatos de um produto. Nunca foi
possível medir resultados de forma tão imediata. Nunca foi tão barato criar um
anúncio. A lista de "nuncas" poderia ter vários parágrafos e ilustra a areia movediça
que os links patrocinados lançaram sobre o mercado publicitário tradicional.
O principal serviço de links patrocinados - e que faz o Google ser a maior empresa
do mundo, com patrimônio de mais de US$ 150 bilhões - é a dupla
AdWords/AdSense. São aqueles links que aparecem do lado direito da página de
busca do Google (que chega a 81% dos internautas, segundo a NetApplications).
Pelo AdWords, é possível anunciar ali e em milhões de sites com conteúdo
relacionado ao anúncio. Gasta-se relativamente pouco, já que só se paga por
anúncio clicado, e não pelo número de vezes que é exibido.
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Se tudo é muito simples, gerenciar a campanha online não é tão fácil assim, tanto
pelo investimento a ser feito como pelo tempo gasto no acompanhamento e na
"otimização" dos anúncios. Os únicos pré-requisitos são ter uma conta no Google e
R$ 20 de assinatura. O resto é habilidade de entender o mecanismo de leilão.
"Links patrocinados são sempre bons. Mas há casos em que são mais ou menos
indicados", diz o presidente da agência Click, Abel Reis. "É matador quando o
objetivo é vender produtos na hora pela internet, mas não é tão relevante quando
queremos agir sobre a imagem e presença da marca (branding)."
Com os links patrocinados, no mínimo você chega em quem quer o seu produto.
Interessa?
GLOSSÁRIO
CPC - Ou "custo por clique" é o valor pago por cada vez que um usuário acessa o
link. O anunciante pode definir o máximo que quer pagar por um clique e competir
no leilão ou deixar livre para o Google definir o melhor valor.
Rede de conteúdo - São os sites que dão espaço para exibição de anúncios. Dar
lances para anúncios na rede de conteúdo significa disputar espaço nesses sites e
não na página de busca.
OUTROS LINKS
Links patrocinados são o cerne da briga entre as gigantes da internet. Afinal, é ali
neles que está o dinheiro que circula pela rede. E não foi por outro motivo que os
principais concorrentes do Google quase viraram um só em 2008.
ENTENDA
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AdWords x Adsense
São dois lados da mesma moeda, dois serviços diferentes, mas complementares.
Os anúncios comprados via AdWords são exibidos, além da busca do Google, em
sites usuários do AdSense.
AdWords
AdSense
Não pense que são apenas os sites de e-commerce ou de serviços online como,
por exemplo, os de contadores que fazem declaração de imposto de renda, que
fazem sucesso usando o Google AdWords. Entre adeptos do serviço há de pequenos
empresários a exemplos curiosos.
O Google, claro, tem interesse em ter clientes vip como Oscar entre os
beneficiários do AdWords, e dá uma ajudinha no gerenciamento das palavras-
chave. "Vira e mexe o Oscar liga para a gente para perguntar alguma coisa ou dizer
que não está conseguindo fazer algo na interface nova do site", afirma o gerente de
Google AdWords Brasil, Michel Sciama.
Oscar reconhece a eficácia da tecnologia do site, mas também reclama. "Sai caro,
mas vale a pena.
Ainda assim, é mais barato do que anunciar em outra mídia e tem resultado
melhor abrangendo o Brasil inteiro", diz. Ele diz também que o principal público
dele não é o internauta comum, que dificilmente contratariam uma palestra
clicando num link na internet. Mas os clientes potenciais estariam também no
Google. "Hoje em dia todas as empresas de RH que me contratam procuram algo
em uma busca ou trombam com o link em algum lugar na internet. Assim consigo
fechar tudo sozinho". (Filipe Serrano)
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A tela mais apreciada pelo brasileiro agora pode compartilhar uma outra
atração que também conquista usuários no país: a internet. Desenvolvido
no Brasil, o dispositivo iBlogTV conecta o aparelho de televisão à rede
mundial de computadores, permitindo que os usuários acessem e-mails,
sites e uma infinidade de serviços
na tela da TV, sem sair do conforto
do sofá.
Para interagir com as opções da tela, o usuário conta com um teclado sem
fio que tem um touchpad integrado — recurso que substitui o mouse, como
nos notebooks. Outros dispositivos — como aparelhos de MP3, caixas de
som, microfone e webcam para conversas online no MSN ou no Skype —
também podem ser ligados ao equipamento. Mesmo compacto, o box tem
quatro portas USB, uma porta para cabo de rede, além de conectores de
áudio e vídeo. A conexão com a internet também pode ser feita sem fio,
com um adaptador Wi-Fi que acompanha o produto.
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O PARADIGMA PÓS - INTERNET 1ª EDIÇÃO
Segundo Pedro Rolla, diretor de mídia do Terra para América Latina, para que a
Internet conquiste um fatia maior do bolo publicitário com base na oferta de vídeos
é preciso diversificar o formato. "Em um futuro próximo, a publicidade no vídeo
deve ir além dos cinco ou 30 segundos. Surgirão novas categorias como patrocínio
de grandes eventos. Faltam também para o mercado publicitário dados de mercado
mais consistentes, reports mais profissionais", observa.
Paiano contou que a reformulação pela qual a TV UOL passou no ano passado,
tornando-se a TV UOL 2.0 e adotando a tecnologia flash, chamou mais atenção do
mercado publicitário. "O projeto não foi lançado em setembro do ano passado, não
foi um bom momento por causa da crise, mas esperamos em um médio prazo
aumentar as receitas publicitárias", finaliza. Ana Carolina Barbosa
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15.01.09
relatório do pew internet project [PIP] sobre o futuro da rede, publicado no fim
do ano passado, chegou a seis conclusões. para tal, mais de mil especialistas,
teóricos e práticos das tecnologias e vida na rede foram consultados. este blog está
comentando os achados do projeto e tentando imaginar o cenário equivalente no
brasil. o primeiro da nossa série foi sobre MOBILIDADE, o segundo sobre
PRIVACIDADE e TRANSPARÊNCIA e o terceiro sobre o futuro das INTERFACES.
hoje, vamos falar sobre propriedade intelectual. o PIP prevê que... Those working
to enforce intellectual property law and copyright protection will remain in a
continuing arms race, with the crackers who will find ways to copy and share
content without payment… na próxima década continuará a disputa entre os donos
de copyright e defensores de propriedade intelectual, de um lado, e crackers [e/ou
piratas] do outro; a cada nova barreira contra disseminação de conteúdo imposta
pelos primeiros, os segundos desenvolverào contra-medidas capazes de
desbloquear o "material" e disseminá-lo sem pagamento de direitos, na rede.
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O PARADIGMA PÓS - INTERNET 1ª EDIÇÃO
em suma, o PIP prevê que o estado de coisas da rede continuará como hoje. eu
acho que não. escrevi muitas coisas, no passado recente, sobre a "pirataria", ou
sobre o conflito entre o passado e o presente dos modelos de negócio de conteúdo
e sua distribuição. vamos dar uma olhada nos últimos quatro textos.
em 05.08.08, saiu pirataria: chegou pra ficar: lá, comentamos que… agora é
oficial: a pirataria chegou pra ficar. estudo que acaba de ser publicado pela MCPS-
PRS [aliança inglesa que representa os donos do copyright de mais de 10 milhões
de títulos musicais] e bigChampagne [de medição de audiência online] mostra
que, mesmo quando o preço de um bem digital chega perto de zero [caso do último
álbum do radiohead, cujo preço podia ser escolhido pelo usuário], a vasta maioria
das cópias que circula na rede vem de sites piratas.
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O PARADIGMA PÓS - INTERNET 1ª EDIÇÃO
ou seja: existe uma proposta prática e fácil de ser aplicada para tratar
conhecimento não como ponto de chegada ou produto final, mas como ponto de
partida e parte de um processo, para sempre inacabado. mas muito pouco tem sido
feito, pela indústria, para discutir o assunto nestas bases. e menos ainda para
disponibilizar [excetuando os indies, que não são "a" indústria] conteúdo desta
maneira.
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O PARADIGMA PÓS - INTERNET 1ª EDIÇÃO
apóiam o fórum nacional contra a pirataria]… "só no ano passado o prejuízo foi
de 700 bilhões de reais, quase um terço do PIB do Brasil"… um terço do PIB
em pirataria? e com uma carga tributária de quase 40%, o imposto perdido não
teria sido quase R$300B?…
o artigo de 16.10.08 concluia que… claro que precisamos formalizar muitos dos
nossos mercados. mas porque será que na finlândia, um dos países mais educados
do planeta, a pirataria de software é de 25%? e porque será que lá mesmo,
apesar de apenas 15% das pessoas reconhecer que copia música da internet, 85%
do tráfego de saída das universidades corresponde a P2P?… será que isso
tem a ver com os modelos [atuais] de negócio de software e música? aqui, agora,
precisamos de uma discussão inteligente [e usando dados reais, confiáveis] sobre o
que formalizar, pra que formalizar, pra atender que interesses, quando, e se isso é
ou não o melhor para fazer agora. é preciso até entender, de perto, qual a função
da pirataria no mercado. além de termos que lembrar, a todos os envolvidos,
que em tempos onde as tecnologias de suporte estão mudando muito radical e
velozmente, como é o caso dos setores da indústria "de mídia" agora "protegidos"
pelo pro-ip americano [e só lá, por enquanto], congelar o passado em legislação e
ação federal é suicídio puro. de postos de trabalho, de receitas e impostos, no
futuro.
resumindo e olhando pra previsão do PIP, sobre a continuada guerra entre quem
tem copyright e quer ser remunerado por ele e quem está na rede, em banda larga,
e tem acesso a tudo, num click: não se trata do fim da propriedade intelectual e
ponto final. se este fosse o caso, não haveria uma outra guerra, a de patentes, no
ar. só em 2008, a IBM registrou 4.186 patentes nos EUA, recorde da
companhia em todos os tempos e mais de tres vezes o registro da microsoft. no
total, foram concedidas quase 160 mil patentes nos EUA em 2008.
esta quarta previsão do PIP, caso se confirme, é preocupante. vai significar que,
daqui a doze anos, ainda teremos uma boa parte das coisas que deveriam estar na
rede circulando por aí sobre suportes físicos falidos. aliás, tem coisa que, mesmo já
estando na rede, hoje, não deveria durar muito, como venda de música como
"arquivo". música e vídeo [e software] tem que passar a ter um tratamento
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mas isso pode levar tempo. e aí nós chegamos ao último dos quatro artigos
recentes que o blog publicou sobre o tema, em 12.11.08: inovação aprendendo
com… pirataria? o texto começava dizendo que… pode ser, pode ser. quase
certamente sim. recentemente, neste blog, tratamos dos números da pirataria
no mundo [e no brasil], e vez por outra temos falado de luta entre o lado de lá [do
modelo fechado de propriedade intelectual] e o lado de cá [dos modelos flexíveis,
ou abertos, de copyright]. desta vez vamos falar do mesmo assunto de uma forma,
digamos, mais radical: o que pirataria tem a ensinar pra inovação?… visto por
um outro ângulo, lutamos contra os piratas ou aprendemos com eles?
este texto trata de uma conferência de matt mason, autor de the pirate’s
dilemma, livro em que ele… tells the story of how youth culture drives innovation
and is changing the way the world works. It offers understanding and insight for a
time when piracy is just another business model, the remix is our most powerful
marketing tool and anyone with a computer is capable of reaching more people
than a multi-national corporation… ou seja, onde se historia como uma cultura
jovem e de jovens muda os processos de inovação e por onde se muda os modelos
de negócio do mundo… e onde se propõe a idéia de que pirataria é só mais
um modelo de negócios, onde remix é um dos mais poderosos instrumentos de
marketing e onde qualquer um com um computador [nota: computador, hoje, é o
mesmo que computador ligado à rede] é uma multinacional.
o resumo da conversa de mason, que eu sugiro fortemente que você vá ler [tá
resumida e comentada em sete parágrafos, no blog], é simples e radical:
pirataria é só mais um modelo de negócios, com suas próprias noções de
mercado, cliente, ecologia de valor e todo o resto. pirataria sempre existiu e
existirá sempre. e combatê-la -em áudio, vídeo, software- tem a ver com a
melhora da sua oferta, e não com a perseguição aos piratas, especialmente quando
eles estão vendendo a mesma coisa que você vende, com a mesma qualidade, por
1/10 ou 1/20 do preço. ou distribuindo de graça. o resto é conversa. e tomara que,
neste ponto, o PIP tenha errado muito e todo mundo se mude mesmo pra rede,
inclusive -e principalmente- do ponto de vista dos modelos de negócio.
12.11.08
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pode ser, pode ser. quase certamente sim. recentemente, neste blog, tratamos
dos números da pirataria no mundo [e no brasil], e vez por outra temos falado de
luta entre o lado de lá [do modelo fechado de propriedade intelectual] e o lado de
cá [dos modelos flexíveis, ou abertos, de copyright]. desta vez vamos falar do
mesmo assunto de uma forma, digamos, mais radical: o que pirataria tem a
ensinar pra inovação?… visto por um outro ângulo, lutamos contra os piratas
ou aprendemos com eles?
dito isto, tomara que a APCM não peça à justiça pra tirar este post do ar…
certamente não estamos tratando, aqui, de apologia do crime organizado. e muito
menos do crime, puro e simples. a associação anti-pirataria cinema e música
revelou, recentemente, ter retirado do ar, apenas em 2008, 45 mil links [via
remixtures...] e se orgulha muito disso. só que, se a gente acreditar nas teses de
mason [e de quase todos os usuários da internet, talvez] a APCM pode estar dando
um monte de tiros nos pés de seus associados e representados. ou, por outro
lado, está simplesmente adiando a morte de um modelo de negócios, para mídia,
que está… morto. enterrado, talvez.
sem mais delongas, o que mason disse na poptech2008? [o inglês dele tem
tradução livre minha, logo após. veja os sete mandamentos... abaixo].
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1. If you want to beat pirates, copy them. If pirates are adding values to your
customers, it’s an example of market failure. Look at it as an opportunity to learn
and do better. quer derrotar a pirataria? copie os piratas. os piratas [jogos
"originais" para PS2 a R$10, com nota e garantia!] estão adicionando valor à
clientela, num clássico exemplo de falha no mercado; aprenda com os piratas e
faça melhor.
2. Good business is the best art. Quoting Andy Warhol, Mason notes that the way
we rebel as a society has changed. The way we kill bad ideas is to change them.
Music industry: take note. negócios são uma forma de arte; arte é rebelião; as
novas formas de rebelião envolvem mudança, nos levam mudar o que não está
funcionando, porque os meios para tal estão [especialmente no caso de mídia] à
nossa disposição. de cada um e todo mundo, aqui e agora. inclusive dos big
businesses, mas eles estão perdendo tempo com o passado ao invés de construir o
futuro.
3. The art of storytelling is changing because of abundance. Today, it’s about letting
people be part of the conversation, and letting them tell stories themselves. a arte
de contar histórias mudou de uma vez por todas; hoje, por abundância de meios de
expressão, cada um está contando [mais de uma] as suas. o grande negócio, hoje,
é trazer as pessoas pra dentro da história, pra que elas nos agreguem a sua
história… e vice-versa.
4. Never let the legal department ruin a good remix without talking to marketing
first. When their legal teams kill YouTube video mash-ups of your product, they’re
doing you more harm than good. cuidado com os advogados; em caso de dúvida
sobre os seus, ligue para ronaldo lemos e pergunte o que ele acha. se seu
departamento legal está tirando coisas do ar no youTube, pode apostar que o tiro é
no seu pé. ah, sim: antes de ligar pro ronaldo, pergunte pros seus advogados se
eles ouviram falar de "performance"; você paga seus advogados por performance e
não por direito autoral. não se toca o CD ou DVD deles defendendo um caso
parecido com o seu no tribunal. eles têm que ir lá in vivo… raciocinar em tempo
real, falar bonito, ter deferência e paciência com suas excelências e coisa e tal.
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6. Some good
experiences will
always be scarce.
Hollywood claims it’s
being ravaged by
pirates, but they’ve
had several
blockbuster summers.
The experience in the
theater is not the
same as on TV, and
people will still pay for
that difference if it’s
good enough. cinema
é muito melhor do que TV e cobra ingresso; cinema é performance, DVD pirata
pode ser cópia… mas qual é a maior tela que você pode ter, em casa, pra assistir
RAN, de kurosawa? a cena de cavalaria da foto acima precisa de uma tela de
milhares de polegadas pra dizer o que kurosawa queria transmitir… e pra vê-la,
como tal, vamos pagar um ingresso de cinema. tomara que a projeção seja muito
boa, senão quero meu dinheiro de volta.
claro que nem tudo o que mason diz se aplica a tudo o que fazemos. mas uma boa
parte faz muito sentido e, entre estas, a que faz sentido mesmo é olhar ao redor e
ver quais dos nossos modelos de negócio estão sendo vaporizados porque estamos
falhando em um ponto muito simples: agregar valor aos consumidores e usuários,
entregando qualidade no ponto de venda ou na casa do camarada. lembrando que
a definição de qualidade é o que o cliente quer pelo preço que ele pode pagar. se
algum modelo de negócios entregar isso na nossa frente, bate o nosso.
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O PARADIGMA PÓS - INTERNET 1ª EDIÇÃO
16.10.08
além de todos os problemas que o assunto levanta sempre que vem à tona, há um,
especialmente interessante, por trás da argumentação que levou o governo
americano a assinar a lei. e não é coisa menor. trata-se da veracidade dos dados,
históricos, usados por associações como RIAA e MPAA para defender um maior
combate à pirataria. segundo artigo publicado na arstechnica, as perdas de
emprego e renda por causa da pirataria são meros chutes, velhos e sem qualquer
sustentação. ou seja, a guerra contra a pirataria continua e as mentiras sobre o
tema… também.
aqui pra nós, será que alguém realmente pensa que quem só pode comprar uma
cópia de vuitton está no mesmo público de quem compra os originais? e será
que é razoável que alguém tenha a patente das letras LV? mas isso é uma outra,
muito longa conversa. tamos aqui, hoje, só pra dizer que os dados usados pelos
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uma parte da indústria que outrora chamávamos "de mídia" ainda não entendeu o
recado. e continua na briga, por leis que não fazem nada mais do que adiar o
inevitável fim de um modelo de produção-cópia-distribuição de material criativo que
faliu desde que a digitalização e a internet mudaram o mundo. da mesma forma
que a prensa de gutenberg detonou o modelo de negócios dos monges copistas e
seus mosteiros. é só ler a história do texto e sua replicação entre 1450 e
1500 pra entender o que está acontecendo agora.
ainda não chegamos no nível de radicalismo legal que bush vai deixar, nos eua, pra
seus financiadores, mas pode não demorar a termos a mesma situação por aqui.
por que? porque os dados usados para preparar o cenário, aqui no brasil, são ainda
mais astronômicos do que nos eua, especialmente quando se leva em conta que a
economia de lá, com ou sem crise, é dez vezes maior que a nossa. segundo o
presidente do conselho nacional de combate à pirataria, "a pirataria provoca uma
redução de dois milhões de postos de trabalho no mercado formal". é
assustador. se nos estados unidos, o impacto [chutado] seria de 750.000
empregos, como é que aqui ronda os 2.000.000?… e ainda mais considerando que
eles têm uma vez e meia nossa população, e um mercado de trabalho que é
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O PARADIGMA PÓS - INTERNET 1ª EDIÇÃO
pesquisa do instituto akatu mostra que 75% [isso mesmo, três quartos] dos
brasileiros compra produtos piratas… e sabe que
está comprando pirataria e tem boas razões pra
isso, incluindo uma noção bem precisa do que é
custo benefício do produto em si e uma ampla
desconfiança [quando o argumento contra a
pirataria é sonegação] sobre o destino dos
impostos que paga. sobre este assunto, aliás,
tenho ouvido de mais de um jurista que a
sociedade brasileira está no limiar de encontrar e usar justificativas filosóficas,
éticas e morais para sonegar impostos. e não vai ser quem está quase pensando
assim que vai dar ouvidos [de novo] ao conselho nacional de combate à pirataria,
a nos dizer que o país perde, por ano, com pirataria, R$30B em arrecadação de
impostos. junte tais "dados" com outros tão bons quanto, como o depoimento de
um dos deputados que apóiam o fórum nacional contra a pirataria, de que "só no
ano passado o prejuízo foi de 700 bilhões de reais, quase um terço do PIB
do Brasil", que aí é que não vai se conseguir montar uma argumentação sólida
contra pirataria, seja ela concreta, das tais bolsas louis vuitton ou relógios rolex da
feira do paraguai até música e software na internet.
este texto, claro, não é uma defesa aberta da pirataria e dos piratas de todos os
tipos. pirataria pode ser letal. basta lembrar que há remédios piratas no mercado,
cuja fórmula pouco tem a ver com a original… e cujas conseqüências podem ser
fatais. mas o fato é que o brasil tem sido muito, mas muito ingênuo quando o
negócio é copiar e imitar os outros, coisa que se faz
entre países desde o início dos tempos. a maioria dos
países emergentes [de qualquer época] só assina
tratados internacionais que regulam mercados ricos e
elaborados quando chega lá, quando se é rico e
elaborado. nós não. educados na boa escola do
imperador pedro II, que tirava uma onda de cidadão
do mundo, fingimo-nos de civilizados e assinamos
antes de chegar em qualquer lugar, garantindo um
status quo normalmente contra nossos interesses.
claro que precisamos formalizar muitos dos nossos mercados. mas porque será que
na finlândia, um dos países mais educados do planeta, a pirataria de software é
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de 25%? e porque será que lá mesmo, apesar de apenas 15% das pessoas
reconhecer que copia música da internet, 85% do tráfego de saída das
universidades corresponde a P2P?… será que isso tem a ver com os modelos
[atuais] de negócio de software e música? aqui, agora, precisamos de uma
discussão inteligente [e usando dados reais, confiáveis] sobre o que formalizar, pra
que formalizar, pra atender que interesses, quando, e se isso é ou não o melhor
para fazer agora. é preciso até entender, de perto, qual a função da pirataria no
mercado. além de termos que lembrar, a todos os envolvidos, que em tempos
onde as tecnologias de suporte estão mudando muito radical e velozmente, como é
o caso dos setores da indústria "de mídia" agora "protegidos" pelo pro-ip americano
[e só lá, por enquanto], congelar o passado em legislação e ação federal é suicídio
puro. de postos de trabalho, de receitas e impostos, no futuro.
12.08.08
a parceria estúdio-pirataria
Tags:compartilhamento, creative commons, estúdios, japão, pirataria, youTube -
srlm às 12:00
estúdios japoneses de anime [mercado de US$20B por lá]
estão testando youTube e outros sites de compartilhamento
de conteúdo como forma de ampliar sua interação com
espectadores e usuários. kadokawa, a galera que faz
haruhi suzumiya, está gastando US$1M para descobrir
como é possível [se é que é] fazer um mashup de suas
operações comerciais com o material gerado por fãs na internet.
a coisa pode parecer trivial, mas não é. o lance é que qualquer um de nós pode
pegar material de muuuitas fontes e recombinar para criar um mashup; aí, com a
propriedade do material distribuída por um monte de pessoas e empresas, na
maioria dos casos será impossível conseguir autorização de todos para publicar o
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resultado. via de regra, a coisa é publicada assim mesmo e alguém, depois, toma
as dores e tira o material do ar… e/ou processa o autor [se ele for encontrável].
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05.08.08
o caso de in rainbows, disco de radiohead que podia ser trazido de graça do site
da banda, é emblemático: mais de 100.000 cópias pirata circularam na rede, por
dia, durante o primeiro mês de disponibilidade do álbum [dando uns três milhões
de cópias piratas na rede]. apesar do número de downloads a partir do site oficial
não ter sido revelado [mas pode ter chegado a um milhão, 38% das quais
pagas], o estudo diz claramente que as cópias pirata [as que bigChampagne
achou... deve ter perdido muitas!] excederam em muito o tráfego do site da banda.
vamos imaginar que a pirataria seja de cinco a dez vezes o tráfego "normal". ou
entre 80 e 90% do que foi pago [ou trazido de graça do site da banda]. qual foi o
efeito disso nos resultados de radiohead? o álbum [legal] foi um sucesso, as turnês
lotaram, a pirataria "quase autorizada" do material da banda fez o projeto in
rainbows bombar, em todos os sentidos.
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O PARADIGMA PÓS - INTERNET 1ª EDIÇÃO
16.05.08
nunca se vendeu tantos PCs legais no brasil. a indústria ―cinza‖, como eram
conhecidas as montadoras informais, que trabalhavam com placas e cpus
―importadas‖ do paraguai e software pirata vindo da internet [e copiado das
matrizes dos fabricantes] está reduzida à sua expressão mínima, resultado da
queda dos juros e de políticas federais que levaram, às lojas, PCs completos e
legais a menos de mil reais e em muitas prestações mensais. se o primeiro
semestre sinalizar o ano, a indústria venderá
perto de 12 milhões de PCs em 2008, um
crescimento de 17% em relação a 2007. números
chineses em pelo menos uma parte da economia
brasileira, sinal de que estamos mesmo, pela via
do próprio bolso, nos informatizando. legal.
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e isso é pra já, enquanto ainda há licenças e receitas recorrentes a partir delas.
porque a indústria de software como licença está sendo rapidamente [ainda bem]
substituida pela de software sob demanda e como serviço… e esta mudança parece
ser inexorável. não está muito longe o dia em que o único software no seu e no
meu lado da internet vai ser um browser, dentro do qual vamos rodar tudo o que
queremos [veja, por exemplo, youOs]. até lá, e enquanto os custos não caírem
pra perto do poder aquisitivo real do público, as tentativas de acabar com a
pirataria vão ser muito menos eficazes do que seria uma revisão das bases de
negócio e custo do software para seus usuários… muitos dos quais, pelo menos por
enquanto, não têm a menor intenção de se tornar consumidores.
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A .FOX Networks, uma empresa da Fox International Channels (FIC) que oferece
uma rede de publicidade online, anunciou o lançamento da News.FOX. Trata-se de
uma rede de publicidade premium de canais de notícias online que atinge mais de
16 milhões de leitores. A relevante audiência a torna uma ferramenta
imprescindível na comunicação com um grupo qualificado de usuários na internet,
aproveitando a credibilidade do jornal online e o alcance das notícias locais. A nova
rede tem como foco atingir especialmente os tomadores de decisões do mercado
latino-americano e hispánico nos Estados Unidos.
―Desde o início de nossas operações, há quase dois anos, a .FOX Networks lançou
no mercado uma grande quantidade de produtos que oferecem aos nossos
anunciantes maneiras inovadoras e eficientes de atingir um amplo público online. O
News.Fox é um dos produtos que faltavam para completar a oferta e satisfazer as
necessidades de nossos clientes e parceiros‖, diz Hector Costa, vice-presidente
sênior e diretor do .FoxNetworks LATAM & US Hispanics. ―Graças a confiança dos
grandes veículos de comunicação na .FOX Networks, pudemos criar o News.Fox.
Agora, oferecemos aos anunciantes oportunidades únicas nos mercados latino-
americano, hispânico e dos Estados Unidos‖, complementa Costa.
A .Fox Networks atende anunciantes fora dos Estados Unidos, por meio de seus
escritórios em toda a América Latina (México; Brasil - São Paulo; Buenos Aires,
Argentina; Santiago, Chile; Caracas, Venezuela; Bogotá, Colômbia; e Guatemala).
Para os anunciantes hispánicos nos Estados Unidos e pan-regional, a divisão conta
com os escritórios de Miami e Nova York. Está presente também em Londres, Paris,
Madri, Hamburgo, Milão, Roma e Istambul (Europa); e Japão (Tóquio) e Cingapura.
Além disto, a FIC possui equipes de vendas na maior parte destas cidades, bem
como em Lisboa, Sofia, Amsterdã, Copenhagen, Moscou, Hong Kong, Nova Delhi,
Mumbai, Bangalore, Calcutá, Seul, Pequim, Xangai, Taipei, Dubai e Sidney.
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Mas talvez o mais surpreendente não seja o tempo que esteja levando para que
a internet chegue à TV, mas que, de certa forma, esse ritmo lento seja
proposital. Fabricantes de televisão simplesmente não parecem querer fazer
isso.
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O PARADIGMA PÓS - INTERNET 1ª EDIÇÃO
uma via só, que ingerem enquanto relaxam no sofá. Navegar na internet,
dentro desse raciocínio, é uma atividade mais imersiva e ativa.
"As pessoas têm pouca tolerância a vírus e panes nas TVs," disse Eric Kim, vice-
presidente sênior do Digital Home Group da Intel. "Se a TV de alguém tem uma
pane, ela é empacotada e levada de volta à loja."
A Samsung, por exemplo, planeja vender nessa primavera americana TVs que
fornecem acesso a canais de notícias, previsões do tempo e finanças do Yahoo.
As TVs Aquos da Sharp possuem widgets que fornecem informações sobre
tráfego, tempo e finanças, acesso diário a tiras de quadrinhos, e alguns
programas de esportes e entretenimento na web da NBC. A Sony oferece
widgets similares em algumas de suas TVs.
"Mesmo as empresas que estão trabalhando com a Intel me disseram que não
querem apenas a solução de um fornecedor, se possível," Doherty disse. Ele
acrescentou que a entrada da Intel no mercado acelerou o desenvolvimento de
chips de TV centrados na internet entre as concorrentes Broadcom, Texas
Instruments, ST Micro, Free- scale e NXP.
Por exemplo, ele disse que esse acesso à internet poderia ocorrer através dos
servidores das companhias de TV a cabo, permitindo que as mesmas
rastreassem vírus, acrescentassem controles de conteúdo, e prevenissem
alguns aspectos gerais menos desejáveis do acesso integral à internet.
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O PARADIGMA PÓS - INTERNET 1ª EDIÇÃO
Sua atual companhia, Personal Web Systems, está pronta para lançar neste
trimestre seu primeiro produto, um adaptador de US$ 150 que será ligado a
televisores para permitir acesso total à internet. Campbell diz que sua
companhia está compactando a tecnologia de um adaptador de TV em um
semicondutor do tamanho de um selo, que traria embutido acesso integral à
internet para televisores de mercados mais desenvolvidos.
Ele acredita que o preço de venda aos fabricantes poderia ser reduzido para
US$ 100. Ele também acredita que os fabricantes de TV não estão sendo
honestos quando dizem que os consumidores não desejam acesso integral à
internet.
"Isso é bobagem," ele disse. "Essa geração não quer ficar com as mãos atadas
atrás das costas. Ela quer a mesma experiência do PC, e os widgets não fazem
isso."
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O PARADIGMA PÓS - INTERNET 1ª EDIÇÃO
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O PARADIGMA PÓS - INTERNET 1ª EDIÇÃO
Será que 2009 será o ano que começaremos seriamente a perguntar "o que está
passando na Internet?" em lugar de "o que está passando na televisão"? Um estudo
divulgado esta semana pela consultoria Deloitte, sobre os hábitos de consumo de
mídia, sugere que isso pode ser verdade. A pesquisa, concluída em outubro e
envolvendo consumidores de entre 14 e 75 anos, constatou que uma maioria dos
consumidores já considera que seus computadores pessoais oferecem melhor
entretenimento do que os televisores.
Os dados são parte de um estudo em cinco países que envolveu quase 9 mil
consumidores e encontrou uma mudança nas preferências por entretenimento da
TV para a mídia online. No Brasil, os consumidores entrevistados passaram 19,3
horas online para fins pessoais ante 9,8 horas assistindo TV.Nos Estados Unidos, a
chamada "geração do milênio", formada por consumidores de entre 14 e 19 anos
criados inteiramente durante a era da Internet, afirma que computadores oferecem
mais entretenimento do que a TV.
Cerca de metade dos norte-americanos da geração baby boom (os nascidos entre
1946 e 1964) concordam que os computadores oferecem mais. E 42 por cento das
pessoas da chamada "geração da leitura", com 62 anos ou mais de idade,
consideram que os computadores oferecem tanto entretenimento quanto a TV.
Nos EUA, a geração do milênio passa em média 18,8 horas por semana online,
quase duas vezes mais do que o tempo que dedicam a assistir TV. De fato, assistir
à TV na Web é um comportamento que vai ser contido até que os consumidores
possam escolher quando e em que aparelho querem ver um programa específico.
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http://www.tvcanal13.com.br/noticias/internauta-rechaca-pedido-de-ministro-e-diz-preferir-
web-a-tv-64004.asp
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http://pcmag.uol.com.br/conteudo.php?id=1714
A velocidade de 60 MB, antes disponível apenas para o bairro do Leblon, teve sua
área de cobertura ampliada para os bairros da Gávea e Lagoa. Para os demais
bairros cariocas, os assinantes NET Combo HD Max contam com velocidade de 20
Mega sem custo adicional algum.
Além de trazer muito mais velocidade, NET Virtua 5G torna possível também a
primeira experiência integrada de vídeo em alta definição, entregue
simultaneamente na tela da TV e do computador por meio da rede de cabos da
NET.
NET Virtua 5G é a nova geração de ultra banda larga, que permite acesso à internet
por meio da tecnologia Docsis 3.0 e das modernas redes de cabo. Com ela é
possível disponibilizar velocidades acima de 60 Mega para usuários residenciais e
mercado de pequenas e médias empresas.
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http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2009/05/26/empresa-russa-compra-1-96-
do-facebook-por-us-200-milhoes-756038694.asp
A Digital Sky, fundada por Yuri Milner e Gregory Finger, tem experiência
comprovada na administração de empresas de internet na Rússia e Europa
do Leste, e uma "compreensão profunda e avançada" da tecnologia de
redes sociais, disse Zuckerberg.
O Facebook, que hoje tem mais de 200 milhões de membros, usará os US$
200 milhões como um seguro para garantir um crescimento confortável,
segundo Zuckerberg. Ele reiterou que o site está no caminho correto para
garantir um aumento de receita de 70% em 2009, comparado a 2008, e
que a empresa terá um caixa positivo a partir do ano que vem.
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http://www.telaviva.com.br/News.asp?ID=132028&Chapeu=
Expansão da internet
assusta radiodifusores
Quinta-feira, 21 de Maio de 2009, 20h50
Inevitável
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inclusive móvel.
Defesa
PL 29
Lustosa disse que tentará enquadrar quais ofertas via internet devem seguir a nova
lei, caso aprovada, mas demonstrou preocupação com o tema. "Eu acho que
qualquer tentativa de restringir a Internet vai gerar uma reação muito forte contra
o projeto", afirmou. Como o assunto já vinha sendo negociado com os relatores
anteriores, o deputado tem esperança de que é possível costurar um acordo para
uma regulação mínima. Mas, segundo ele, a prioridade é que a tramitação continue
avançando e que o texto possa ser colocado em votação ainda neste ano, com ou
sem uma definição sobre a venda de conteúdos pela internet. Mariana Mazza
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Cada entrevistado assinalou os itens, em ordem, sobre qual veículo mais fornece
diversão a sua família e sua casa. Os resultados foram apurados em outubro de
2008, junto a outras quatro nações.
Nenhum outro povo considera a internet tão divertida quanto o brasileiro, sugere a
pesquisa. Americanos (38%), ingleses (34%), japoneses (31%) e alemães (29%)
pensam que a rede de computadores não passa de uma fonte terciária de diversão
– na Alemanha e no Japão é apenas o quinto meio mais citado.
Dentre os dez itens referidos, o que o brasileiro menos diz se divertir é o de ler
jornais, seja eles impressos ou online. Com apenas 12% da escolha, o número é
cerca da metade de Japão (25%) e Alemanha (24%). Na Inglaterra, por sua vez, o
índice de leitores de jornais é de 15%, e nos Estados Unidos, a marca chega aos
17% da escolha da população.
Marcante é que o brasileiro, ainda com a menor participação nos jornais, é um dos
que mais se entretém com revistas impressas e online, segundo a pesquisa: 16%
dos entrevistados mencionaram tais publicações, superando Estados Unidos (12%)
e Inglaterra (15%). Os alemães (18%) e os japoneses (17%), entretanto, possuem
maior incidência na área.
Comentários
O conteúdo da TV brasileira é realmente muito pobre e voltado para
um publico formado ha 20 ou 25 anos atras. A velha fórmula novela-
telejornal-novela, nao atrai mais o público jovem. A dinamicidade da
Internet é muito mais atraente e capaz de surpreender do que
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http://www.adnews.com.br/destaque.php?id=88258
Fonte: Cepro
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O âncora da Grêmio TV, Haroldo Santos, também esteve presente ao evento. ―Na
web, temos agilidade para oferecer programas diversos e segmentados. Temos
conteúdo para as mulheres da torcida tricolor, para o público adolescente, para
nossos patrocinadores, além de entrevistas com jogadores, perfis e coberturas de
jogos e eventos, entre outros‖, comentou ele.
Links relacionados
- Grêmio TV
- Internacional
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http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Eco
nomia&newsID=a2508594.xml
Por isso, nada de internautas na Grêmio TV. São "gremionautas", segundo termo
usado por Haroldo Santos, coordenador do projeto tricolor.
Só que nem tudo é rivalidade: a mesma empresa responde pela tecnologia usada
nos dois projetos, a gaúcha Hotmedia, especializada em áudio e vídeo digital. Em
palestra no F5, evento da Associação Gaúcha das Agências Digitais (Agadi), na
semana passada, em Porto Alegre, Carlos Nunes, diretor da empresa, destacou as
vantagens de se partir para uma TV online: o espectador não só escolhe o que quer
ver e quando, como também passa a ter controle do conteúdo, define como se
relacionar com ele.
— Não é mais uma questão geográfica. Pode-se ver o pré-jogo do Grêmio ou Inter
em qualquer lugar do mundo, e numa multiplicidade de dispositivos — destaca.
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Para Tietzmann, o computador está substituindo não a TV, mas a antena da TV, a
maneira de entrar em contato com o conteúdo audiovisual, seja para assisti-lo no
monitor do micro, seja para ligar o PC no televisor da sala. Além disso, há uma
maior difusão dos vídeos na web em razão da simplificação das ferramentas de
produção de vídeo.
TV Inter
Grêmio TV
Como ver
> O internauta precisa acessar o site do time para conferir a programação ao vivo.
Também é possível ver vídeos antigos sob demanda, em uma espécie de videoteca.
Não é preciso baixá-los no computador. A transmissão ocorre via streaming
(tecnologia em que o conteúdo é exibido na tela à medida que é carregado). >É
preciso ter uma conexão de banda larga (pelo menos 256 Kbps). Quem não utiliza
o navegador Internet Explorer possivelmente terá de baixar alguns plugins
(extensões) para conseguir assistir às imagens, que estão no formato WMV (sigla
de Windows Media Video).
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Até bem pouco tempo atrás, quando disponibilizar um site na internet ainda era um
diferencial, o mercado editorial limitava-se a migrar para a internet o conteúdo
publicado nas revistas e jornais. Só que hoje, esta atividade tornou-se obrigação e
o diferencial está em quem oferece ao seu usuário ferramentas que promovam uma
experiência cada vez mais interessante.
Com o boom dos vídeos online, os grandes veículos e até mesmo os meios mais
especializados de mídia impressa estão descobrindo um canal promissor e se
adaptam a esta tendência, iniciando a produção de conteúdos interativos, buscando
gerar notícias, entrevistas e matérias de forma diferenciada. O que vejo é um novo
aproveitamento da web, o acompanhamento dos recursos que antes eram
considerados tendências e hoje se tornam realidade. A iniciativa é resultado de um
fato: o comportamento do público, que começa a mostrar maior interesse pela
interatividade online.
A aderência dos internautas aos vídeos online é tão crescente que a demanda de
anunciantes dispostos em investir neste tipo de mídia tem aumentado cada vez
mais, o que incentiva a entrada de quem ainda não tem sua TV Online. Um
investimento gera o outro, as oportunidades na web se complementam pelo
interesse de todos – internauta, veículo de comunicação e anunciante.
Mesmo que a crise econômica mundial, por hora, desanime algumas expectativas,
as pesquisas são unânimes em apontar o crescimento da audiência e dos
investimentos. De acordo com um levantamento feito pelo comScore, nos Estados
Unidos, somente no mês de novembro de 2008, a audiência dos vídeos online
cresceu 34% e a empresa de pesquisa eMarketer prevê um acréscimo de 45% nos
gastos para produção de vídeo para web, ainda este ano.
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foram lançados. Basta que um usuário se interesse para que algo seja
compartilhado a milhares de internautas e torne-se um sucesso repentino, tanto
que o marketing viral neste tipo de mídia vem ganhando ainda mais atratividade. O
caminho foi invertido, se anteriormente iam parar na internet somente os vídeos
que já eram sucesso na TV e no cinema, hoje é cada vez mais comum um vídeo
―bombar‖ na web para depois se tornar um sucesso fora do mundo virtual.
Há quem dizia (e ainda diz) que com o tempo a internet acabaria com os jornais e
revistas. Felizmente para o mercado editorial, pelo menos por enquanto, as teorias
não passaram de especulação, os leitores ainda se interessam pelos impressos
tanto quanto os anunciantes. Apesar das infinitas possibilidades de funções
interativas e do baixo custo de produção, a internet não substitui a comodidade e a
praticidade de ler uma mídia impressa. A rede veio para complementar os serviços
prestados pelos veículos e também serve como uma ferramenta de marketing de
grande potencial para fortalecer suas marcas e fidelizar os leitores.
Por Paula Miranda, Coordenadora de Projetos da Take 5, empresa especializada
em comunicação corporativa.
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http://www.mundodomarketing.com.br/8,9730,-demita-o-diretor-de-marketing-
.htm
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não por ter certeza, mas para não ficar para trás. Empresas de propaganda
estão criando braços digitais não porque acreditam no negócio interativo,
mas sim porque se não fizerem o cliente vai para outro lugar‖, ressalta
Walter Longo.
Dificuldades e caminhos
O que dificulta a tomada de decisão correta e com nexo é que o próprio
processo decisório está errado. ― As decisões são tomadas por dedução, por
generalização, por repetição ou por intuição. Dependendo do tipo de decisão
que se toma, coloca-se a empresa em risco‖, diz. ―Há centenas de
formas para uma empresa se comunicar. E a empresa fala uma coisa na
propaganda, fala outra no ponto-de-venda e esses esforços acabam sendo
anulados e gera uma marca sem energia‖, completa Longo.
Por isso Walter Longo acredita que o diretor de Marketing deveria se
transformar num diretor de nexo. ―Ele deveria ser o grande orquestrador de
todas as ações. Ele deve ser o defensor, o evangelista da marca desde o
jornalzinho do chão de fábrica, que deve estar em consonância com a
missão e os valores da empresa‖, assegura. E aqui não entra só a
criatividade, embora seja muito importante. ―O que necessita é um
ambiente propício a criatividade, um clima organizacional que admita erro
e, num momento de crise, certas pessoas não ousam por medo de errar.
Uma coisa importante é que o nexo não limita a criatividade. Nexo é ter
pertinência e coerência‖, conclui.
Mundo do Marketing: Publicado em 28/05/2009
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Bewkes não fez segredo de seu desejo de levar a televisão para o que chama de
"TV em Todo Lugar", uma frase que resume uma abordagem que consiste em exigir
que os espectadores comprovem que pagam por um serviço de TV, para que
possam assistir a programas na Web. A Comcast chama a abordagem de "On
Demand Online" (a pedidos online).
Seja qual for o nome, conseguir que o público continue a pagar pelo serviço de TV é
essencial para operadoras de cabo como a Comcast. É quase tão essencial para
redes de TV a cabo como TBS, que recebem taxas de operadoras de cabo que
transmitem seus programas.
O receio no setor é que, se deixar de proteger seus programas do mundo aberto e
gratuito da Internet, a indústria de televisão possa sofrer a mesma devastação que
os setores de música e mídia impressa.
A exemplo de Obama,
presidente Lula terá um blog
Ideia faz parte de projeto piloto de criação de Núcleo de Relacionamento
Digital para uso de novas mídias
O Estado de S. Paulo
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O PARADIGMA PÓS - INTERNET 1ª EDIÇÃO
Investimento no mercado
digital entra em debate
http://www.correiodeuberlandia.com.br/texto/2009/05/05/37101/investimento_no
_mercado_digital_ent.html
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―Quando a pessoa não conhece muito bem, tende a pensar que aquilo não é
importante. O rádio e a televisão surgiram há muito tempo, enquanto a
internet ainda não é vista como um meio de comunicação‖, disse.
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O PARADIGMA PÓS - INTERNET 1ª EDIÇÃO
http://www.brasilwiki.com.br/noticia.php?id_noticia=10485
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O PARADIGMA PÓS - INTERNET 1ª EDIÇÃO
Silvio Monteiro
Fonte
Texto transcrito de http://www.viamaohoje.com.br/voce-ainda-acredita-
no-ibope
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O PARADIGMA PÓS - INTERNET 1ª EDIÇÃO
O estudo foi realizado pela Microsoft a nível europeu e analisa o comportamento das
pessoas online e debate as tendências do futuro.
Mário Lino
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O PARADIGMA PÓS - INTERNET 1ª EDIÇÃO
http://www.adnews.com.br/internet.php?id=87541
Pesquisa divulgada pelo Ibope Nielsen Online confirma que em março deste
ano os portais brasileiros que transmitem vídeos oficialmente pela web
atraíram 9,8 milhões de internautas residenciais. O número equivale a
39,5% dos internautas brasileiros que acessam a rede em casa, diz o
Instituto.
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O PARADIGMA PÓS - INTERNET 1ª EDIÇÃO
http://idgnow.uol.com.br/mercado/2009/04/30/disney-compra-30-do-hulu/
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O PARADIGMA PÓS - INTERNET 1ª EDIÇÃO
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Em seu blog "Pirate Coelho", ele publicou um texto em que propõe uma
forma diferente de se ver os piratas. Segundo ele, "o conceito do pirata
como um ladrão selvagem e sem sentimentos, que se mantém até hoje, foi
criada pelo governo britânico como forma de propaganda". Muitas pessoas,
no entanto, resgatavam piratas de navios naufragados. Por quê?
Segundo Coelho, porque os piratas foram os primeiros a se rebelar contra
as condições desumanas nos navios mercantes e da Marinha Britânica, em
que capitães tiranos transformavam a vida da tripulação em um verdadeiro
inferno.
"Eles até mesmo abrigavam escravos africanos fugidos e viviam com eles
como iguais. Os piratas demonstraram de forma clara, e subversiva, que os
navios não precisavam ser comandados de forma brutal e opressiva como
ocorria na marinha mercante e no serviço militar britânico".
Jack Sparrow certamente concordaria com isso.
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O torcedor rubro-negro está com moral. Pelo menos uma vez por semana, ele pode
acompanhar o que acontece no clube diretamente do sofá de sua casa, na telinha
da TV. É o programa Vitória na TV, transmitido às segundas-feiras, na televisão
aberta pela TV Salvador (canal 28), às 21h30 e para assinantes da NET no canal
36.
O programa, na sua 52ª edição, esta semana, é uma produção independente que
tem como objetivo ir além da cobertura diária do futebol. Com 30 minutos,
apresenta entre os seus quadros o Entrevista do Leão, que teve recentemente o
eterno ídolo André Catimba. Também rola um espaço dedicado ao torcedor, que
pode expressar sua opinião e mandar o seu recado ao time.
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de marketing do clube. ―Temos um projeto maior para criar a nossa Web TV a fim
de ampliar o conteúdo que é veiculado hoje no Vitória na TV‖, explica.
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Ciberposseiros e o problema do
roubo de domínios na internet
Publicada em 07/04/2009 às 11h07m
Nelson Vasconcellos
Em 2000, por exemplo, a Madonna teve que brigar na Justiça para obter os
direitos sobre o domínio <www.madonna.com> - que, aliás, estava
hospedando um site pornô. Muito feio.
E não vai parar por aí. Segundo um informe disponível do site da Wipo,
estão para surgir novas confusões desse tipo pois, ainda este ano, serão
oferecidos novos tipos de domínios. E cada pessoa, ou empresa, tem que
cercar seu nome (ou sua marca) pelos sete lados. Trabalhão.
Exemplo? Digamos que, de uma hora para outra, ganhe renome mundial
um jogador de nome estranho. Preik, por exemplo. Se ele não for esperto,
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- A Justiça acaba sendo lenta para esses casos e, muitas vezes, a pessoa ou
a empresa prefere comprar o domínio diretamente do cybersquatter a lutar
judicialmente por ele. Essa conduta acaba por incentivar novos registros
condenáveis, já que existe uma recompensa financeira para a pessoa de
má-fé - afirma Santa Rosa.
Por falar nisso, a VeriSign está divulgando seu dossiê sobre a indústria de
domínios na internet. A empresa é a feliz responsável pelo registro de
endereços do tipo ".com" ou ".net" em todo o mundo. Administra nada
menos que 90,4 milhões de domínios (com 50 bilhões de consultas diárias
ao seu sistema).
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http://veja.abril.com.br/especiais/tecnologia_2005/p_072.html
Mike Segar/Reuters
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nternet
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Jean-Pierre Mauger
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abdominais para um atleta com excesso de peso ou indicar quem vai bater
um pênalti. Vale a vontade da maioria.
Oscar Cabral
Ainda é cedo para dizer se a novidade proposta
pelo time de Caen conseguirá se incorporar ao
futuro do futebol. Os internautas precisam
passar pelo teste a que os técnicos
convencionais já são submetidos: obter vitórias
no campo. Até aqui, eles estão se saindo bem.
Mas há algumas dificuldades em comandar um
time a distância. É quase inviável, por exemplo,
avaliar o aspecto psicológico, fator primordial O carioca Victor Felício:
no desempenho dos atletas. Na véspera de um um dos 8 400 técnicos
jogo importante, o jogador-chave no esquema
tático do WFC levou um fora da namorada. Durante a partida, o infeliz não
viu a cor da bola. O time perdeu feio. Ninguém reclamou do técnico.
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http://www.clicrbs.com.br/especial/jsp/default.jspx?uf=2&l
ocal=18&espid=117&action=noticias&id=2460926
O brasileiro passa três vezes mais tempo na internet do que vendo TV. São,
em média, 32,5 horas semanais conectado contra 9,8 horas em frente à TV,
segundo o estudo O Futuro da Mídia, da empresa de auditoria Deloitte. A
web é a segunda atividade de lazer preferida pelos brasileiros, com 53%,
logo atrás de ver filmes em casa (55%). Assistir à programação das
emissoras de TV aparece em terceiro lugar (46%), seguido por ouvir música
(36%) e ir ao cinema (30%). Além disso, dois terços dos que veem TV ao
mesmo tempo navegam na internet, leem e-mails e acessam sites.
O uso da internet poderia ser ainda maior se não fossem os altos preços
cobrados pelo acesso à web no país, que impedem que o volume de
conexões acompanhe o crescimento do número de computadores nos lares
brasileiros, constatou um estudo feito pelo Núcleo de Informação e
Coordenação do Ponto BR (NIC.br).
Com isso, ano a ano cresce no país o número de PCs sem conexão com a
rede mundial. Em 2008, a diferença entre casas com computador e
residências com acesso à rede dobrou de 4% para 8%. Os PCs estão
presentes em 28% dos domicílios, mas apenas 20% dispõem de algum tipo
de conexão com a web. Isso significa que 4 milhões de lares brasileiros têm
hoje computador, mas desconectados da internet. Entre os entrevistados,
54% citaram o preço como razão para não contratar algum tipo de conexão.
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– As lan houses são um meio bastante efetivo para a inclusão digital. Mas
os telecentros têm uma missão especial, ligada à educação – diz Augusto
Gadelha, secretário de política de informática do Ministério de Ciência e
Tecnologia.
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http://blog.estadao.com.br/blog/cr
uz/?title=clay_shirky_e_o_adeus_aos_jornais&more=1&c=1&tb=1&pb=1
14.03.09
Clay Shirky (foto), autor do livro Here Comes Everybody, publicou em seu
blog o texto "Newspapers and thinking the unthinkable" (Jornais e pensando
o impensável). Ele explica que toda a lógica do negócio do jornal impresso
era baseada na dificuldade de publicação e nos ganhos de escala que as
empresas conseguiam ao atingir uma grande audiência. Com a internet,
essas condições se foram. Shirky enumera as alternativas imaginadas pelos
jornais para a internet - cobrança de assinaturas, micropagamentos e até a
formação de um cartel - e conclui:
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25 comentários
Comentários:
14.03.09 @ 23:20
Concordo contigo, Renato. A "saida" apontada pelo Shirky aos jornais -
micropagamento, assinaturas e cartéis - é algo já testado e já refutado pela
sociedade digital.
Será que o moço "descolado" e "polêmico" - porque ele parece estar mais
preocupado em passar essa imagem do que dizer coisas construtivas - está
desatualizado?
Só fiquei com uma dúvida: o que o pessoal do Estadão acha da tua opinião
sobre deixar que o papel morra? ;-)
Bom teu post. Abração!
15.03.09 @ 03:14
Oi Ana. O Shirky fala exatamente que essas saídas não são saídas. Que não
existe saída. Acho construtivo ele falar isso.
15.03.09 @ 09:52
Bla Bla Bla. Papo antecipado. Pauta de gaveta. O impresso vai assim com as
tábuas de argila persa acabaram um dia.
15.03.09 @ 10:05
Interessante questão, aliás estou duplamente perplexo, pelo fim da
comunicação impressa e pela pouca discussão que a postagem suscitou.
O que muda na comunicação e na sociedade o fim desse tipo de controle?
15.03.09 @ 10:07
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15.03.09 @ 10:14
Na verdade não é apenas a forma de transmitir a notícia que mudou, agora
o leitor tem a oportunidade de discordar e comentar a notícia, esse atributo
nunca estará disponíveis nos jornais impressos e fará toda a diferença na
escolha do seu site preferido de notícias. Além é claro, do ecologicamente
correto fim do uso exagerado do papel.
15.03.09 @ 10:15
ola!
todos os novos meios e modelos de comunicação vem para incrementar o
que ja existe, e ja saem da plataforma com publico selecionado e formado
para o seu uso/consumo.
ref: cobrança de assinaturas, no mundo digital, somente temos acesso
assinando um provedor.
ou seja em tudo somos refem de algo ou de alguem.
nada se compara vc no domingo lendo um bom jornal, é algo precioso com
mais conteudo, e isso com certeza impacta na nossa formação social.
abs,
15.03.09 @ 10:28
Sem contar que, com a internet você passa a ter muito mais opções - pode
ler os jonais do exterior direto na fonte e contar com os blogueiros para
contar as verdades que alguns jornalistas ainda tentam manipular...
15.03.09 @ 11:28
Sinceramente, meu maior desejo é que os jornais não morram.
Eles devem continuar, como cadáveres insepultos, consumindo mais e mais
as fortunas acumuladas por oligarcas que sempre usaram o monopolio
criado pela dificuldade de publicação como arma, derrubando governos,
elegendo presidentes ou apoiando ditaduras sanguinárias, a custa de
mentir, não por suas próprias bocas e penas, mas usando a boca de
"jornalistas" de alguel para a mentira e a difamação com que pautam suas
vidas.
Boa Morte,jornalões! Boas dívidas, "empresários"da mentira, da
manipulação dos fatos e da História...Os espíritos dos que morreram nas
masmorras das ditaduras e das ditabrandas criadas e apoiadas por vocês,
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os estarão esperando na outra vida ( que existe mesmo, voces vão ver!)...
Que o Hades lhes seja agradável e que Caronte consiga ampliar sua frota
para transportá-los com o conforto que voces, nobres donos de jornais e
editores-chefe sabujos e sem coluna vertebral, merecem...
15.03.09 @ 12:20
Desculpem, mas LUCIEN SFEIZ já dizia isso e com bastante procedência
desde a década de 70. Acho que esse certo "Clay" deveria saber disso... Só
para não "pagar mico"!
15.03.09 @ 15:30
A pulverização me parece inevitável. Do que poderiam viver hoje e daqui
para frente os grandes jornais? Provedores de conteúdo com remuneração
via google ou assemelhados.... Talvez com essa fórmula não consigam
manter grandes estruturas, salários e quetais. Um blogueiro bem informado
e com uma certa cultura, consegue colocar notícias no mundo inteiro a
partir de uma sala de 10 m². Porém precisa dedicar muitas horas do seu dia
para manter tudo isso funcionando. Uma alternativa talvez fosse centenas
de micro-redações ocupadas de produzir conteúdos específicos que se
juntariam a um grande portal.... Por enquanto é pagar para ver. Observe-se
porém que o estadao.com.br, já possui um grande leque de notícia gratuita,
tanta, que nem dá para perceber que uma parte é paga e só pode ser
acessada pelo assinante. Vale também para G1, Folha. O caminho é híbrido.
Vamos ver como andam os fatos. No fim, mesmo que só pela internet é
preciso pagar água, energia, a infra-estrutura natural para manter qualquer
coisa funcionando. Abraço
15.03.09 @ 16:45
Morrerão, mas antes disso, muitos estragos ainda farão por este mundo a
fora!!!!!Ressuscitarão como grandes plataformas nas internets da vida, para
fazer tudo como antes no quartel de Abrantes!!!!!
15.03.09 @ 19:43
Eu assinaria as versões eletrônicas de revistas e jornais. Assinaria,
inclusive, o Estadão.
A assinatura exclusiva da versão eletrônica já deveria estar disponível.
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15.03.09 @ 20:36
Concordo com as colocações do Julio, do Vasconcellos e do François. Creio
que continuarão sendo geradores de conteúdo (já o são no papel, serão no
monitor dos micros). Creio tbém que o caminho para o impresso serão
pulverizações localizadas, em formato tablóide (gasta menos papel, que
representa entre 40% e 60% do custo). Impresso ou na web, vai continuar
na mesma: quem manda no escriba manda no fato. No papel ou no
monitor, o jornalismo (opinativo ou não) pode até passar do colo pro
laptop, de CLT para PJ, mas quem paga o salário e o papel continuará a
mandar na pauta, e pelas pobreza do material humano... Não falta jornal,
falta é jornalista. Ou seja, cocô, moscas e Abrantes em nós!!!
15.03.09 @ 22:29
Infelizmente nao existe alternativa para os Jornais.
Os Jornalistas foram os princiapais culpados pq comecaram a pautar o que
decobriam nos blogs, eles, os jornalistas, deram credibilidade aos blogs.
Isso foi quase uma eutanasia profissional. haha
16.03.09 @ 01:29
Existe algo que o jornalismo na internet ainda não resolveu, até onde eu
sei: pouca gente tem paciência para ler uma longa reportagem num site.
Experimente publicar uma matéria de fôlego (uma grande reportagem que
seja também uma reportagem grande). Acrescente várias fotos de
excelente qualidade, gráficos, ilustrações, etc. etc. Duvido que tenha muita
audiência e que o resultado saia com qualidade satisfatória.
Então, parece-me que sobrou isso para o futuro do jornal em papel: tornar-
se uma revista diária, cobrindo poucos assuntos, mas com profundidade.
Devem desistir de cobrir (mal) todos os assuntos, como fazem hoje. Mas
isso é só um achismo, porque certeza mesmo, ninguem tem.
16.03.09 @ 19:02
Papel é meio. Tem suas características especialíssimas--flexibilidade de uso,
aspecto documental, credibilidade intrínseca--mas é um meio como tantos
outros. Não são aceitáveis os argumentos de que o papel, de modo
irrecorrível, perdeu a competição para os meios eletrônicos. O papel vai
sobreviver até o ponto em que inventarem um outro meio que preserve
suas características. O problema está em que no Brasil o papel não
conseguiu achar o seu espaço e continua encavalado no mesmo espaço da
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18.03.09 @ 19:57
É isso aí Renato. Um outro fator de queda importante para a imprensa da
celulose é que, como a internet, pelo menos por enquanto, é um território
livre, sem fronteiras, partidos ou vínculos, o favorecimento de jornalistas
marrons vendendo matérias pagas para favorecer os jã favorecidos, vai,
finalmente, desaparecer. Ufa!
19.03.09 @ 07:39
Minha opinião é que o jornal impresso vai virar nicho no futuro, somente
para entusiastas igual aos LPs de hoje. Tive uma experiência em ler o
Estadão digital por algum tempo e confesso que me adaptei muito bem ao
formato. Não sou do tipo de ler todas as reportagens na íntegra, foco
apenas nas de meu interesse, sem contar que muitas das notícias já foram
disponibilizadas on-line em diversos sites antecipadamente. Minha
impressão é que muito pouca gente le um jornal quase por completo.
Muitas vezes falta tempo para isto, e interesse é claro. Por outro lado, é
inegável que o conteúdo disponibilizado por um jornal impresso ou
eletrônico ainda é superior a muita informação encontrada na web. Acho
que se os jornais explorarem a Marca que tem e focar na credibilidade,
imparcialidade e rapidez das informações, poderão encontrar meios
rentáveis de continuidade de suas operações.
19.03.09 @ 12:41
Lembrei-me do "Jornal Falado Tupi" e de Corifeu de Azevedo Marques,
pioneiro dos anos 50 do século passado em Rádio Jornalismo.
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19.03.09 @ 16:01
Se os jornais acabarem, onde meu cachorrinho irá urinar?
20.03.09 @ 07:32
Os jornais na sua grande maioria tem um compromisso com a verdade ele
estando on line pode vir a ser alterado ou mesmo modificado deixando de
ter uma veracidade e o que foi postato de uma forma de manha pode estar
de outra atarde entao estando no papel qualquer coisa que venha a ser
falada de uma pessoa , ou de um determinado fato tem que estar
corretamento justo e afirmado para isto !
Acho que o de papel nao vai acabar tao cedo
20.03.09 @ 14:35
Interessantes os comentários do Sr. Lacerda Jr.
A internet é rápida, mas volátil. Ela fura as barreiras da censura, mas pode
facilitar a disseminação de falsas notícias.
É como se fosse necessário usar uma bitola à frente dos olhos para ler um
jornal impresso convencional.
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20.03.09 @ 16:36
Para mim, papel ou monitor, tanto faz; o que importa é o conteúdo. A
forma como dizem alguns-quando for necessária uma matéria mais extensa
-
só dependerá de uma diagramação mais adequada. A forma, enfim, é o
mais fácil. Os anunciantes estarão presentes em qualquer meio, fazendo o
mecenato destas matérias, afinal eles vão aonde o público está. (jornalistas
odeiam saber que dependem dos publicitários para existirem).
Como disse alguém aí acima, as escritas em barro persas, também
deixaram de existir. O conteúdo não. Cabeças custam caro. O meio ? Que
importa ?
21.03.09 @ 06:27
Oi, Sérgio!
http://ultimosegundo.ig.com.br/economia/2009/03/16/industria+de+jornais+impressos+dos+
eua+perto+de+uma+queda+livre+estudo+4831912.html
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"O resultado", prossegue o estudo, "é uma indústria diminuída, com menos
tempo e recursos para financiar a transição".
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voltar-se para a internet, "a mutação para 100% digital não parece que vá
se ampliar logo".
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http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2009/06/26/web-supera-redes-de-televisao-na-
cobertura-da-morte-de-michael-jackson-756529838.asp
NOVAS MÍDIAS
Web supera redes de televisão na
cobertura da morte de Michael Jackson
Plantão | Publicada em 26/06/2009 às 12h58m
O Globo
RIO - Com a morte do pop
star Michael Jackson, o site
de celebridades "TMZ" deu a
mais poderosa demonstração
até agora de sua habilidade
de movimentar o noticiário de
entretenimento. A página
especializada em fofocas mais
uma vez deixou as emissoras
de TV e outras mídias
tradicionais para trás. As
informações são do jornal
"Los Angeles Times".
Logo após o meio-dia de quinta-feira (horário de Los Angeles), paramédicos
atenderam a um chamado de emergência na mansão de Jackson em
Holmby Hills. Menos de uma hora depois, o "TMZ" - mesmo site que revelou
o ataque de ira antissemita de Mel Gibson em sua prisão por dirigir
embriagado em 2006, mas que também costuma mostrar fotos "impróprias"
de celebridades - anunciou que o astro havia tido uma parada cardíaca. Às
14h44, saiu à frente dos sites rivais informando o mundo de sua morte, que
ocorreu às 14h26.
Em um dia já agitado pelo falecimento da estrela de TV dos anos 70 Farrah
Fawcett, a morte de Jackson colocou o "TMZ" em estado de sobrecarga.
Apesar do espírito de tabloide, o site, que pertence e é operado por uma
divisão da gigante Time Warner, e seu programa de TV aparentemente
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http://idgnow.uol.com.br/internet/ideia20/archive/2009/06/26/uol-lana-campanha-
para-sensibilizar-anunciantes-sobre-publicidade-online/
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O PARADIGMA PÓS - INTERNET 1ª EDIÇÃO
26 de Junho de 2009
WWW.BIGBRASIL.TV Página 98
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http://idgnow.uol.com.br/internet/2009/03/31/publicidade-online-brasileira-cresce-
4-4-em-janeiro-de-2009/
http://idgnow.uol.com.br/internet/2009/03/16/publicidade-online-
brasileira-deve-faturar-r-1-bi-em-2009-diz-iab/
Internautas
De acordo com a medição do Ibope Nielsen Online, o número de internautas
residenciais foi de 24,5 milhões e, até o fim do ano, o IAB estima que o país
tenha 28 milhões de internautas residenciais ativos. Esse crescimento é de
20% em relação ao ano passado.
No total, o IAB estima que o País termine o ano com 68,5 milhões de
internautas (residenciais e corporativos). Só no quarto trimestre de 2008,
62,3 milhões de pessoas acessaram a rede. Segundo Ribemboim, a
participação da classe C continua aumentando e deve chegar a 45% em
2009. No ano passado, ela era de 39% e, em 2007, de 33%.
Em relação a conexões de banda larga, o IAB prevê que 2009 termine com
87% dos internautas residenciais conectados em alta velocidade. Em
dezembro de 2008, este porcentual era de 83%, de acordo com dados
fornecidos pelo Barômetro Cisca da Banda Larga.
No período, a internet foi o meio que mais cresceu no setor, que em 2008
faturou 21,4 bilhões de reais. A participação da web, neste total, fica em
3,54%, 0,77 pontos percentuais a mais que os 2,77% de fatia em 2007,
quando a área somou 19 bilhões de reais.
A mídia que mais faturou com publicidade em 2008 foi a TV - 12,6 bilhões
de reais, crescimento de 12,5% em relação ao ano anterior. Em seguida,
vem o jornal, com 3,4 bilhões de reais, 9,6% a mais que em 2007.
W W W . B I G B RWAWSWI .LB.I TG V
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