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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

FACULDADE DE BIBLIOTECONOMIA E COMUNICAÇÃO


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUIVOLOGIA

PLANO DE ENSINO

CÓDIGO/DISCIPLINA
BIB3203 – Ética Profissional
PRÉ-REQUISITOS DOCENTE
BIB03088
Eliane Lourdes da Silva Moro - CRB -10/881

ETAPA ACONSELHADA CRÉDITOS/CARGA HORÁRIA


sexta
CR02 /30ha
PERÍODO LETIVO HORÁRIO
2009/2
Quinta-feira, 18h30m
NATUREZA
Obrigatória
SÚMULA
. Aspectos teóricos e práticos de deontologia aplicados à Biblioteconomia.

CRONOGRAMA DAS AULAS:

AGOSTO: 06 13 20 27

SETEMBRO: 03 10 17 24

OUTUBRO: 01 08 15 22 29

NOVEMBRO: 05 12 19 26

DEZEMBRO: 03

1 OBJETIVOS
Fornecer subsídios para uma reflexão que leve a um comportamento ético do
profissional de Arquivologia.
2 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

Refletir sobre situações profissionais relacionadas a questões éticas.

3 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

3.1 Ética
3.1.1 Ética profissional e deontologia.
3.1.2 Ética aplicada ao profissional de arquivos e serviços de Informação
3.1.2.1 Legislação profissional. Código de Ética do Bibliotecário, do Arquivista e
do Museólogo.
3.1.2.2 Estudos de caso.
3 1.2.3 Ética e meio ambiente.

4 METODOLOGIA

As aulas serão realizadas através de leituras de textos, discussões, seminários e


elaboração textual sobre os temas desenvolvidos. Os alunos desenvolverão algumas
aulas no ambiente Teleduc, mediado por computador, com realização de atividades
síncronas e assíncronas. Além disso, serão desenvolvidas as seguintes ações
pedagógicas:
• Atividades individuais e de grupos
• Aulas expositivas e dialogadas
• Seminários
• Relatos
• Palestras ministradas por especialistas
• Aulas mediadas pelo computador no ambiente TelEduc

5 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

Período agosto setembro outubro novembro dezembro


Conteúdos
Ética X
Etica profisisonal e X
deontologia
Ética do Bibliotecário X
Legislação X
profissional
Estudos de caso X X
Ética do meio X
ambiente

6 EXPERIÊNCIAS DE APRENDIZAGEM
O conteúdo será trabalhado através de leituras textuais, discussões,
apresentações de trabalhos, palestra com profissionais da área, atividades individuais e
em grupos, seminários, redação de texto, leituras com apontamentos. As atividades
serão presenciais e na modalidade de Educação Aberta e a Distância (EAD) mediada
por computador.

7 AVALIAÇÃO

O desempenho do aluno será acompanhado e avaliado mediante os


seguintes:

7.1 Procedimentos

- leituras com apontamentos;


- atividades teórico-práticas individuais e em subgrupo;
- participação nas atividades em sala de aula;
- publicação das atividades solicitadas no AVA TELEDUC.

7.2
Critérios

A - trabalhos excelentes: o aluno demonstra ter aprendido o conteúdo ministrado;


usa adequadamente o vocabulário da Área; utiliza bibliografia atualizada e pertinente;
evidencia conhecimento do referencial teórico; contribui com a dinâmica do processo
de ensino e de aprendizagem, através de questionamentos, observações ou outra
forma de participação.

B - trabalhos muito bons: o aluno demonstra ter aprendido o conteúdo


ministrado, mas ainda evidencia lacunas em seu conhecimento, manifestas por meio
de dúvidas ou incorreções em seu desempenho, em relação: ao uso do vocabulário da
Área e a utilização da bibliografia atualizada; conhecimento do referencial teórico;
contribui com a dinâmica do processo de ensino e de aprendizagem, através de
questionamentos, observações ou outra forma de participação.

C - trabalhos regulares: o aluno demonstra ter aprendido, em parte, o conteúdo


ministrado; apresenta dúvidas e imprecisões conceituais e metodológicas; pouco
contribui com a dinâmica do processo de ensino e de aprendizagem, através de
questionamentos, observações ou outra forma de participação.

D - trabalhos e participação insuficientes: o aluno demonstra não ter


aprendido o conteúdo ministrado; apresenta muitas falhas conceituais e
metodológicas; não contribui com a dinâmica do processo de ensino e de
aprendizagem, através de questionamentos, observações ou outra forma de
participação.
CONCEITOS OBJETIVOS ALCANÇADOS QUALIDADE DE ATINGIMENTO DOS
OBJETIVOS ALCANÇADOS
A PLENAMENTE, COM AVANÇOS EXCELENTE
B PLENAMENTE SUFICIENTE
C PARCIALMENTE SUFICIENTE
D MUITO PARCIALMENTE INSUFICIENTE

7.3 Atividades de Recuperação


A atividade de recuperação da avaliação parcial de conhecimentos será
realizada sempre que o conceito obtido pelo aluno for D. Essa prova ocorrerá fora do
horário regular das aulas, em data a ser definida em comum acordo entre a professora
e o aluno, não devendo ultrapassar três semanas após a divulgação do resultado da
referida avaliação. A atividade de recuperação da avaliação final de conhecimentos
será oferecida até setenta e duas horas após a divulgação do seu resultado, em local e
horário estabelecido de comum acordo entre a professora e o aluno.
O conceito final, a ser atribuído ao aluno, levará em consideração, além
das avaliações parciais e final, os procedimentos relacionados em 7.1

8 BIBLIOGRAFIA

8.1 BÁSICA ESSENCIAL

CHAUÍ, Marilena. Convite à Fislosofia. 4.ed. São Paulo: Ática, 1995.

MARINOFF, Lou . Mais Platão menos Prozac; a filosofia aplicada ao cotidiano.


9.ed. Rio de Janeiro: Record, 2005.

NALINI, José Renato. Ética geral e profissional. 5.ed. rev. atual. e ampl. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2006.SOUZA, Francisco das Chagas de.Ética e Deontologia.
Florianópolis:Ed. Da UFSC, 2002.

Código de Ética do Arquivista. Disponível em:


<http://www.clae.com.br/www/conteudos/legislacao2.asp?idopen=21>

8.2 BÁSICA

ALMEIDA JR., Oswaldo Francisco de. Sociedade e Biblioteconomia. São Paulo: Polis; APB, 1997.

ARANLDE, Nichel Maya, A questão da ética na atuação do profissional bibliotecário .Em Questão, Porto
Alegre,v.11, n. 2, jul./dez.2005.
BERTHOLINO, Maria Luiza Fernandes; CURTY, Marlene Gonçalves; TERRA, Marisa C.Os profissionais
da informação, suas atribuições e seus títulos: o que faremos e como seremos chamados no futuro? In:
RAMOS, Maria Etelvina Madalozzo (Org.). Tecnologia e novas formas de gestão em bibliotecas
universitárias. Ponta Grossa: UEPG, 1998. p. 211-223.

BIBLIOTECÁRIO e técnico em biblioteconomia: legislação. [s.l.], [s.n.], [1999?].74 p.

BUTLER, Pierce. Introdução à Ciência da Bbiblioteconomia. Rio de Janeiro: Lidador, 1971.

CARPEAUX,Oto Maria. Reflexões sobre a situação atual e futura do bibliotecário no Brasil. In:
FONSECA, Edson Nery da. Introdução à Biblioteconomia. São Paulo: Pioneira, 1992.p. 132-136.

CASTRO, César. História da Biblioteconomia brasileira. Brasília: Thesaurus, 2000.

GUIMARÃES, José Augusto Chaves. A legislação profissional do bibliotecário brasileiro. Ensaios APB,
São Paulo,n. 32, p. 1-10, jul. 1996.

LIMA, Justino Alves de. As entidades da biblioteconomia: uma tentativa de globalização e uma iniciativa
de intervenção política. Ensaios APB, São Paulo, n. 44, p. 1-9, jul. 1997.

LIMA, Raimundo Martins de. A construção social da biblioteconomia no Brasil; a dimensão político-
pedagógica do fazer bibliotecário. Manaus: Ed. Universidade do Amazonas, 1999.

MCGARRY, KevinJ. Informação e transformação social.In: ____. Da documentação à informação. Porto:


Presença, 1984. Parte 5.

SOUZA, Francisco das Chagas de. O bibliotecário brasileiro e seu humanismo. Ensaios APB, São Paulo,
n. 38, p. 1-11, jan. 1997.

SOUZA, Francisco das Chagas de. Ação biblioteconômica. In: ____. Biblioteconomia, educação e
sociedade.Florianópolis: Ed. UFSC, 1993. parte 2.

SOUZA, Francisco das Chagas de. Biblioteconomia no Brasil; profissão e educação. Florianópolis: ACB;
UFSC-BU, 1997.

SOUZA, Francisco das Chagas de. Educação superior, sociedade e formação de bibliotecários. In:
SEMINÁRIO BIBLIOTECA, INFORMAÇÃO E SOCIEDADE NO NOVO MILÊNIO, Ijuí, 11-13 ago. 1999.
Anais. Ijuí: Ed. UNIJUÍ, 2000. p. 46-74.

SOUZA, Francisco das Chagas de. O ensino de Biblioteconomia no contexto brasileiro. Florianópolis: Ed.
UFSC, 1990.

SOUZA, Francisco das Chagas de. Organização de classe como forma de intervenção política; um olhar
em torno da profissão bibliotecária no Brasil. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E
DOCUMENTAÇÃO (18., São Luís, 1997).

SOUZA, Francisco das Chagas de. Organização do conhecimento na sociedade. Florianópolis: UFSC-
CED_Núcleo de Publicações, 1998.

TARGINO, Maria das Graças. Olhares e fragmento cotidiano da Biblioteconomia e Ciência da Informação.
Terezina,: EDUFI, 2006.

VALENTIM, Marta Lígia Pomim (Org.).O profissional da informação; formação, perfil e atuação
profissional. São Paulo: Polis, 2000.
WALDMAN, Maurício. Natureza e sociedade como espaço de cidadania. In: PINSKI, Jaime;
BASSANEZI, Carla. (org.) História da cidadania. São Paulo: Contexto, 2003. 545-561.

8.3 COMPLEMENTAR

BERGER, Peter I.; LUCKMANN, Thomas. A sociedade como realidade objetiva - Institucionalização.
____. A construção social da realidade; tratado de Sociologia do conhecimento. 6. ed. Petrópolis: Vozes,
1985.Parte 2 -p. 69-126.

ECO, Umberto. Quando o outro entra em cena nasce a ética. In: ECO, Umberto; MARTINI, Carlo Maria.
Em que crêem os que não crêem. Rio de Janeiro: Record, 2000.p. 79-90.

FOUREZ, Gérard. Ética idealista e ética histórica. In: FOUREZ, Gérard.A construção das ciências;
introdução à filosofia e à ética das ciências.São Paulo: Ed. UNESP, 1995.cap. 12, p. 263-295.

FREIDSON, Eliot. Para uma análise comparada das profissões: a institucionalização do discurso e do
conhecimento formais. R. Bras. de Ciências Sociais, São Paulo, v. 11, n. 31, p. 141-154, jun. 1996.

FREIDSON,Eliot. Renascimento do profissionalismo; teoria, profecia e política. São Paulo: Ed. UFSC,
1998.

FREIRE, Elias; M0TTA, Sylvio. Ética na Administração Pública. 2.ed. rev. e atual. Rio de Janeiro, Elsevier,
2005.

GIANOTTI, José Arthur. Moralidade pública e moralidade privada. In: NOVAES, Adauto (Org.).Ética.São
Paulo: Companhia das Letras; Secretaria Municipal de Cultura, 1992.p. 149-162.

MARINHO, Marcelo Jacques M. da Cunha. Profissionalização e credenciamento; a política das


profissões. Rio de Janeiro: SENAI, 1986.

LAFER, Celso. A mentira: um capítulo das relações entre a ética e a política.In: NOVAES, Adauto
(Org.).Ética. São Paulo: Companhia das Letras; Secretaria Municipal de Cultura, 1992.p. 225-237.

LASTÓRIA, Luiz A. C. Nabuco. Ética, comportamento moral e cidadania. Impulso, R. Ciências. Sociais e
Humanas da UNIMEP, Piracicaba, v. 7, n. 14, p. 147-154, 1994.

MOORE, George Edward. Principia ethica [1903].São Paulo: Ícone, 1998.

POPPER, Karl. Tolerância e responsabilidade intelectual.In: ____. Em busca de um mundo melhor;


Lisboa: Fragmentos, 1992. p. 171-183.

PROFISSÃO. In: POLIS - Enciclopédia Verbo da Sociedade e do Estado. Lisboa: Verbo, 1986. v. 4, c.
1586-1594.

ROUANET, Sérgio Paulo. Dilemas da moral iluminista.In: NOVAES, Adauto (Org.).Ética.São Paulo:
Companhia das Letras; Secretaria Municipal de Cultura, 1992.p. 149-162.

SOCIEDADE. In: POLIS - Enciclopédia Verbo da Sociedade e do Estado. Lisboa: Verbo, 1986. v. 5, c.
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Biblioteconomia e História da FURG, Rio Grande, v. 7, p. 291-298, 1995.

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