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D-me um abrao
Numa das pontas, Piquinhos, o porco-espinho, era to eriado como uma escova de esfregar. Na outra, era to espinhoso como uma agulha. O que o Piquinhos mais queria no mundo era ser abraado. Mas, mesmo quando pedia de forma delicada, ningum lhe dava um abrao. No, s demasiado espinhoso! diziam as pessoas. Ele via muitos abraos na cidade. Por favor, tambm posso receber um? perguntava ele. X! Sai daqui! diziam todos. s demasiado espinhoso!
John A. Rowe
Ele via muitos abraos no parque. Tambm posso ter um, s um pequenino? perguntava ele sempre muito simptico.
D-me um abrao
Claro que no! respondiam todos. s demasiado espinhoso! Oh, por favor, no pode dar-me um abracinho pequenino? pedia ele. No, no, no! Os teus espinhos so demasiados espinhosos! respondeu o homem. Por favor, larga a minha perna! O Piquinhos sentia-se muito triste, e perguntava-se se alguma vez conseguiria receber um abrao.
pessoa...
chorava ele.
Mas ningum lhe dava um abrao, por causa dos seus espinhos.
Posso, por favor, receber um abrao pequenino? pedia ele. Nesse momento ouviu a coisa mais estranha... Oh, ningum me d um beijinho? S um beijinho pequenino, no peo mais nada! Era o crocodilo Bocarra a pedir um beijinho a toda a gente! Oh, no, s demasiado feio! diziam as pessoas, e ningum lhe dava um beijinho. Eu dou-te um beijinho! disse o Piquinhos. O Bocarra nem podia acreditar! Oh, eu podia abraar-te s por esse beijinho! gritou o Bocarra, muito excitado. Agarrou o Piquinhos nos seus braos e deu-lhe o maior abrao de sempre!
Podia,
por
favor,
ser
os pacientes. s demasiado
perigoso,
com
esses
espinhos
O pobre Piquinhos j no