Professional Documents
Culture Documents
D O LC E M O R U M B I E D 43 F E V E R E I R O 2008
Denise Gonçalves
www.reciclamorumbi.com.br www.escoladopovo.org denise@editorasupernova.com.br
10
20
10
16
capa Ultrapassando limites
de 1 a 10 Marcelo Mahtuk
18 agenda
20
moda Como vestir o homem moderno?, por Claudia Castellan
22 tecnologia Tecnologia verde, por Leandro Linhares
24
test drive New Civic, Líder de mercado, por Renato Corrêa
24 26
bem-casado Chocolate e chá chinês
28
lar, dolce lar Socorro: Estamos em obra!!!, por Silvia Utsch
30
especial O Morumbi, quem diria, começou com D. João VI
34
vida profissional Lealdade ou capacidade?, por Lívio Giosa
30
36
em foco
40 cidadania Começa mais um ano eleitoral, por Rosa Richter
46
49
especial educação
destaques dolce
58 final feliz Você sabe que dia é hoje?, por Floriano Serra
gente capa
Ultrapassando
limites
A descobertA do outro
pegou a chave do carro jogada num
Liana Muller Borges ama a vida. E canto e foi embora. No embate, três
muito. Em 1987, morava com seus seqüestradores foram mortos.
cinco filhos quando sua casa, próxi-
Em vez de se mudar de casa, como
ma ao Clube Paineiras do Morumby,
Não há medo nem confusão muitos amigos aconselharam, Liana
foi invadida por cinco assaltantes
voltou para a favela, a mesma do
na vida dos personagens que mascarados. Depois de quatro ho-
seu cativeiro, e bateu à porta dos
Dolce foi ouvir para falar ras, os bandidos a levaram refém
moradores, que abriam confusos e
para um barraco minúsculo na fa-
sobre superação. vela do Jardim Panorama. Por uma
assustados. Com muita insistência,
Três diferentes histórias, cada conseguiu realizar reuniões com a
fresta na parede de madeira da
comunidade até detectar sua maior
uma motivada por um desafio pequena casa, Liana podia visuali-
necessidade, que na época era uma
particular – a vitória sobre zar uma grande montanha de lixo,
creche para as mães deixarem as
onde várias crianças brincavam. Es-
a violência, um problema tarrecida com a cena, pensava em
crianças enquanto trabalhavam.
de saúde e a instabilidade como seria possível seres humanos A Revista Dolce ouviu a psicóloga
financeira nos servem como vivendo de forma tão precária, bem Rosely Jorge, que revela que a volta
exemplo e nos inspiram a ali, a pouco mais de um quilômetro ao cotidiano está ligada à auto-ima-
de sua casa. Como ela nunca tinha gem saudável e aos recursos inter-
transformar o mundo, mesmo nos que a pessoa construiu para si
reparado em seus vizinhos? Não
com pequenas ações, que, sentia medo por sua situação, mas no enfrentamento das situações da
geralmente, começam dentro sim uma grande perplexidade e o vida, dando até um novo sentido e
de nós mesmos. desabrochar da consciência sobre direção a sua existência.
um mundo que ela até sabia existir,
A pessoa esperançosa não Ainda em 87, surge a União dos Mo-
mas com o qual não tinha o me- radores da Favela do Jardim Panora-
olha para o tamanho do nor contato. Naquele momento, só ma. Desta iniciativa nasceu a creche
seu problema, e sim para o pensava numa maneira de ajudar “Recanto da Alegria I” feita com a
tamanho de sua esperança, aquela comunidade. participação da comunidade, in-
buscando superar cada Envolvida por seus pensamentos, clusive de um dos seqüestradores,
obstáculo que aparece foi surpreendida pelo barulho muito João – que na época do seqüestro
próximo de helicópteros. A polícia era menor e fugiu da Febem. Liana
no caminho. não sabia quem ele era por causa
chegou para resgatá-la, trocando tiros
por Francilene Oliveira com os seqüestradores. Atordoada da máscara usada no assalto, mas
fotoS Vladimir Fernandes pelo som das hélices e dos disparos, quando lhe contaram, foi ao seu
10 dolce morumbi
liana na escadaria
feita pelo artista
estevão da conceição,
em Paraisópolis
dolce morumbi 11
gente capa
12 dolce morumbi
Verônica, Alberto
e Arthuro: uma
muralha de proteção
dolce morumbi 13
gente capa
expectativa de um transplante de fígado Mas Alberto está cheio de planos para sair daqui nós vamos nos ver, não é?”.
ou que surja algum remédio eficiente e o futuro e só se fortalece, principalmen- Assim que Verônica chegou, desabafou
sem grandes efeitos colaterais. Enquanto te, com o apoio de Verônica e do filho rindo: “Levei uma cantada hoje”.
isso recebe medicação e faz exames re- Arthuro, de sete anos, que acompanha A parceria entre o casal cria uma muralha
gularmente no Hospital Albert Einstein. o caso. No final de 2005, Arthuro en- de proteção, e eles vivem intensamente
saiou todos os dias, cheio de expectati-
Além da alimentação, outros hábitos o tempo presente. Não sentem autopie-
va, para se apresentar ao pai na peça da
mudaram. Alberto diminuiu bastante dade. Dizem apenas, “vamos viver e ser
escola, mas no dia da apresentação, Al-
a carga horária de trabalho, as viagens, felizes”. Apesar dos obstáculos, cultuam
berto estava hospitalizado. Ao finalizar
evita dirigir e não se prende mais ao apenas o lado gostoso da vida.
a peça, Arthuro pediu que Verônica o
vinho – a qualquer momento pode
levasse ao hospital. Ao chegar ao Eins-
ter uma ausência. Mudou também o
tein falou para Alberto: “não é porque A Arte de se reFAzer
círculo de amizades. Alberto encara a
você não pôde ir à minha apresentação
situação com um certo humor e bas- Paulo Roberto Ferreira trabalhou por 22
que não vai ver o que eu fiz para você”.
tante naturalidade, apesar de perceber anos em uma empresa de revestimen-
E fez a mesma apresentação para o pai.
que algumas pessoas evitam pegar em to cerâmico. Entrou com 18 e saiu aos
sua mão e mandam desinfetar talheres Outras situações curiosas acontece- 40. Em 1999, a empresa planejava abrir
e copos depois de ele usar. (A psicólo- ram com Alberto. Num hospital, após mercados em outros países, e Paulo foi
ga Rosely Jorge diz que numa situação ter saído de um coma induzido, ainda transferido para a Argentina, com pla-
traumática os amigos e a família, princi- em observação, viu a enfermeira, uma nos para ficar por quatro anos ocupan-
palmente, criam expectativas em rela- morena muito bonita, caminhar em sua do o cargo de superintendente para o
ção às escolhas da pessoa e não supor- direção, pegar em seu braço e pergun- Mercosul. Mas a crise da Argentina veio
tam a própria angústia vivida ao longo tar sem a menor cerimônia, e cheia de a galope, e a empresa fechou as portas
do processo de cura). charme, dentro da UTI: “Quando você no país.
14 dolce morumbi
Em menos de um ano, Fernanda e Paulo voltaram para o
Brasil, mas a cadeira de gerente não estava mais disponível.
Paulo perdeu o emprego depois de 22 anos dedicados à
empresa. A tristeza deu lugar à preocupação – “E agora?”.
Por alguns meses, o casal e suas duas filhas Manuela e Olí-
via ficaram em Florianópolis, na casa da mãe de Paulo. Foi
um período para pôr ordem no pensamento e começar a
busca por novas oportunidades. Paulo enviou currículos
para o país inteiro e não teve nenhum retorno. Até que,
após cinco meses, conseguiu uma colocação como diretor
comercial de uma empresa de pastilhas de porcelana.
Novamente instalados em São Paulo, Fernanda passou a
contribuir na renda da casa, primeiro trabalhando com
cartões personalizados, depois na empresa de telecomu-
nicações de um amigo. Porém, após quatro anos, o chão
novamente se abriu. Nas férias de julho de 2004, Fernanda
recebeu uma ligação de Paulo dizendo que fora desligado
da empresa. E agora, tudo de novo? Novamente mandar
currículos e não receber respostas?
Não. Paulo resolveu virar a mesa e arriscar, abrindo sua
própria empresa, especializada em consultoria e gestão de
negócios na área em que ele fizera carreira. Pouco tempo
depois, conquistaram a gestão comercial de uma empresa
de revestimentos, abrindo uma rede de dezenas de repre-
sentantes em todo o país.
O casal permaneceu sempre unido, não apenas nos mo-
mentos de prosperidade, mas também nos momentos de
dificuldade. Aprenderam que a vida tem altos e baixos e
que é preciso saber lidar com o dinheiro. Hoje, Paulo consi-
dera ótimo seu desligamento das duas empresas, pois saiu
da zona de conforto e aumentou sua determinação e auto-
confiança em um mundo cheio de oportunidades.
Em casos como o de Paulo, a psicóloga Rosely Jorge obser-
va que a superação está diretamente ligada a uma imagem
própria adequada e saudável, pois é mais difícil uma pessoa
que tem a auto-imagem negativa superar seus traumas.
Nos três casos, estes moradores do Morumbi perceberam
que eram muito mais fortes do que pensavam, e que existe
dentro deles uma força incrível, levando-os a seguirem em
frente até ultrapassar todas as barreiras e superar os limites.
dolce morumbi 15
gente entrevista
de 1 a 10 MArcelO MAHTuk
1
Marcelo Mahtuk trabalha no setor Por quais atributos a região do MoruMbi é uMa das que
Mais cresce eM são Paulo?
imobiliário desde os 15 anos, inicialmente
Para os incorporadores há boa oferta de terrenos e,
de modo informal. À procura de um conseqüentemente, de lançamentos imobiliários regulares,
trabalho mais estável, passou em um custo competitivo do m² e conhecimento da velocidade de
concurso público para atuar no Banestado, vendas. Para os moradores, o bairro oferece infra-estrutura
que facilita o dia-a-dia.
em Santos. Mas após um mês, desistiu
2
do emprego e veio para São Paulo correr eM sua oPinião, o que esse cresciMento acarreta?
atrás do que realmente queria: a área Tanto problemas de infra-estrutura, cuja responsa-
bilidade é do poder público, como a “mobilização”
imobiliária. Hoje, diretor da Manager do bairro, pois os moradores se envolvem com os proble-
Administração de Condomínios, Mahtuk mas da região visando melhorar sua qualidade de vida e
nos revela a situação imobiliária do bairro. exigindo melhorias.
3
que tiPos de “segMentos” o setor iMobiliário atrai Para
nossa região?
O segmento familiar com foco em casais com filhos
pequenos até a adolescência. A construção dos imóveis
se aproxima ao máximo dessa necessidade, mas as cons-
trutoras e os incorporadores evitam concentrar em um
único perfil ao planejar o condomínio.
4
Você identifica alguMa relação entre o cresciMento do
setor iMobiliário e a taxa de eMPrego aqui na região?
Segundo estimativas do Secovi-SP, o crescimento
do mercado imobiliário deve ser de 15% a 20% este ano
proporcionando a geração de empregos de “base” e, de
forma indireta, o surgimento de comerciantes e profis-
sionais liberais.
5
os eMPreendiMentos coMerciais são “a bola da
Vez” no MoruMbi ou os residenciais ainda são
Prioridade Para as construtoras?
A característica do bairro é residencial, mas, atualmente,
necessita de lançamentos de edifícios comerciais para
atender a negócios ou empresas com interesse focado
no bairro, tais como escritórios, restaurantes, comércios
etc. Há também muitos moradores que mantêm seu ne-
gócio por perto.
16 dolce morumbi
6
as noVas construções na região têM leVado eM
consideração uM Mundo Mais sustentáVel? coMo
isso Pode ser obserVado?
Os incorporadores estão conscientes de sua respon-
sabilidade e investem em tecnologia e produtos vol-
tados para:
· uso racional da água – utilização de caixas de descargas
com consumo abaixo de seis litros, aproveitamento de
água da chuva, uso de torneiras econômicas.
· energia – utilização de equipamentos de baixo consu-
mo, uso de energia solar, sensores de presença.
· resíduos – promovem espaço para separação de lixo
orgânico do material reciclável, uso de madeiras, brita e
areias certificadas.
· Ambientes – minimizam a movimentação de terra para
a construção, preocupação na manutenção das árvores
nativas do terreno e com o paisagismo.
7
quais as exPectatiVas Para o setor iMobiliário local
eM 2008?
O setor cresce significativamente graças aos incen-
tivos do governo, maior flexibilidade de prazo, redução
de juros e abertura de capital das incorporadoras.
8
coMo tornar os condoMínios da região cada Vez Mais
seguros?
É necessário que os condôminos se conscientizem
de que são os principais responsáveis pela sua segu-
rança e de seus vizinhos participando de assembléias,
elegendo gestores condominiais e buscando assessoria
profissional.
9
o que é Mais difícil de adMinistrar eM uM condoMínio?
O que não é administrável, o “ser humano”, ter que
encontrar saídas no labirinto do raciocínio e nas ne-
gociações de conflitos.
10
e o que é Mais Prazeroso neste trabalho?
conhecer e relacionar-se com pessoas.
dolce morumbi 17
agenda morumbi
DO MORuMBI
com 40 dias de antecedência da data. Serão publicados os
eventos que acontecerem entre o dia 10 do mês de edição e
o dia 10 do mês seguinte.
Apoio cultural
18 dolce morumbi
19
DE BEM COM A viDA moda
Como vestir
o homem moderno?
Silhueta mais fina e alongada, paletós mais curtos, colarinhos 130, 140 e 150, perfeitas para nosso clima
menores, gravatas mais finas, punhos mais estreitos... O que e próprias para uso o ano inteiro (caso
mudou na moda masculina? caiba no orçamento, opte por uma 180
Que atire uma pedra o homem que nunca teve dúvidas na no verão, mais leve e fresca). As fendas
hora de compor o visual, principalmente formal! Com tantas traseiras atuais são as gêmeas, mas não
opções de padrões para camisas, se preocupe se o seu tiver apenas um
um sem-fim de estampas de gra- corte traseiro, não está fora de moda.
vatas e ainda tecidos novos para os Para as camisas, o mais moderno é a volta
costumes, não é de estranhar que do botão forrado com o mesmo tecido.
num universo que até pouco mais Quanto mais fina a listra da camisa, mais
de uma década atrás era visto como social e mais chique. O tecido mais usa-
feminino, o importar-se com “o que do é a tricoline, 100% algodão, e quanto
combina com o que” deixe muitos maior o número de fios, mais macia e de
rapazes de mal com o espelho... qualidade; a tempo, o melhor algodão é o
Engana-se quem pensa que vestir de fio egípcio. Pode ser oxford, pinpoint,
o homem é mais fácil. Um simples oxfordine, escama de peixe, não importa
deslize na cor da meia, ou o uso o padrão, tenha uma de cada para todas
Camisas: quanto mais fina a listra da do relógio esportivo com seu belo as ocasiões. Se puder, opte pelas feitas sob
camisa, mais social, mais chique costume grafite na entrega do prêmio da medida. A dupla punho/colarinho precisa
empresa pode pôr tudo a perder! seguir uma proporção, ou seja, punho es-
Mas calma, regrinhas básicas irão tirar treito com colarinho idem e combinam
você do sufoco e tornarão suas compras com gravata e lapela fina.
um prazer inimaginável. Como me espe- Se preferir punho largo, então um colari-
cializei em atender executivos, vi como nho mais largo é o ideal.
bons ensinamentos facilitam a vida na Gravata, atualmente as de 7 cm fazem
frente do guarda-roupa! a cabeça dos mais modernos, mas vale
Acima de tudo, não se pode esquecer de lembrar que o colarinho será menor, en-
Gravata: sempre mais escura que a camisa
que todo guarda-roupa social é compos- tão, lapelas e punhos mais estreitos para
to de peças mais estruturadas e formais, não quebrar a harmonia. Se você é mais
além de visual impecável, cabelos em tradicional continue com as de 8 cm de
ordem, peças cuidadas, barba e bigode largura, estas não saem de moda nunca.
aparados, perfume suave... A ponta deve terminar na altura do furo
Então vamos às dicas: do cinto e sempre para fora da calça.
Acostume-se com o termo COSTUME. Lembre-se de que o tipo de colarinho
Terno, apenas se tiver colete. Os mais deve estar de acordo com o formato de
atuais são mais próximos do corpo – a seu rosto e, portanto, a largura da gra-
Carteira, cinto ou pasta social: sempre de couro modelagem slim fit é válida apenas se vata também! Nada mais desatualizado
Acima: Camisas, gravatas e
você estiver em forma. que usar camisa escura com costume e
acessórios Richards Se este não for o seu caso, tudo bem, mas es- gravata escuros, pois
queça os jaquetões e os muito largos, (lem- o visual lembra “look
bre-se de que a modelagem data uma roupa, Punhos com abotoaduras estão na moço malvado de no-
então, por mais novo que seja, continua com moda, mas deixe para usar no evento vela”. Portanto, jamais
cara de anos passados). em que você conseguiu aquele use a gravata mais
Quanto aos tecidos, prefira as lãs super 120, concorrido convite. Faça como os clara que a camisa.
ingleses, cocktail cuffs são pra noite,
20 dolce morumbi para a hora depois do cocktail.
foToS: divulgação
Mr. Kitsch
Onde encOntrar:
aramis – morumbi Shopping – Tel.: 5181-4668
calvin Klein – Shopping Jardim Sul – Tel.: 3743-6186
richards – Shopping Jardim Sul – Tel.: 3501-2237
Mr. Kitsch – Shopping Jardim Sul – 3507-0465
claudia castellan é consultora de imagem, consultora de private label, especialista em marketing de moda,
professora universitária e do Senac , palestrante e autora de cursos na área de moda. Site www.claudiacastellan.com.br
e-mail: claudiall@ig.com.br. cartas para esta seção: editorial@editorasupernova.com.br.
dolce morumbi 21
DE BEM COM A VIDA tecnologia Por Leandro Linhares
Leandro Linhares é consultor de informática. e-mail: linharesleandro@hotmail.com - cartas para esta seção: editorial@editorasupernova.com.br
22 dolce morumbi
23
DE BEM COM A VIDA test drive Por Renato Corrêa
Líder de Mercado
New CiviC
Líder absoluto de mercado, este Honda Graças à alta tecnologia de desenvolvi- de se usar esta opção, pois pode ser usa-
com linhas arrojadas e design inovador mento dos materiais empregados no mo- do também o câmbio automático normal
faz a diferença, pois oferece menor resis- tor, como o alumínio no bloco, cabeçote e sem precisar fazer mudanças, o que o tor-
tência aerodinâmica e maior conforto a cárter, chega-se a 192 cv de potência, o que na um veículo dócil e comportado.
seus ocupantes, com atenção também deixa o carro extremamente agradável em Para andar na cidade, por exemplo, é
aos do banco de trás pela existência de qualquer situação. bem mais cômodo manter a alavanca
assoalho plano, sem o costumeiro túnel. DaS piSTaS para a rua O modelo que na posição D, e deixar que a inteligên-
Em sua 8ª geração, tornou-se, ao longo de usamos foi o EXS com câmbio automático cia do câmbio automático desempe-
seus 35 anos, uma referência em inova- e opção para esportivo, na posição S com nhe o seu papel.
ção, tecnologia, qualidade e economia. 5 marchas e comando por intermédio de Mas, como tudo é cíclico, depois de dé-
ToTalmenTe Flex Equipado com motor alavancas na direção; sistema paddle shift, cadas de desenvolvimento dos câmbios
de 140 cv, o New Civic apresenta uma in- popularmente chamado de “câmbio bor- hidramáticos, semi-hidramáticos, automá-
teressante inovação que é um subtanque boleta”, que equipa os Fórmula 1 e uma ticos, surgiram os Triptronic, CVT, Proactive
de combustível (gasolina) para partida a série de veículos esportivos, como Ferrari, e outros que quase voltam no tempo, dan-
frio, localizado no pára-lama dianteiro di- Maserati, Porsche e vários outros. do trabalho ao motorista – desde que ele
reito, fora do compartimento do motor. Dirigir um carro com esse câmbio possibi- queira, é claro – com grande tecnologia.
O sistema sempre injeta uma pequena lita uma pilotagem mais esportiva e com
quantidade de gasolina para que o com- diferentes recursos, principalmente em renato Corrêa - rcorrea@aclnet.com.br
bustível do subtanque seja gradualmente estradas sinuosas e serras, oferecendo ao Paddle Shift: tecnologia de ponta ao alcance
consumido e não perca suas propriedades, motorista a oportunidade de mudança e das mãos
prejudicando o motor ao ser utilizado. utilização de marchas da maneira que lhe
Segurança O New Civic traz em todas convier. Porém, seu uso requer um pouco
as versões freios a disco nas quatro rodas, de treino até que o motorista se acostume
ABS (Anti-lock Braking System), que evita com as reações do câmbio. A posição das
o travamento das rodas, e EBD (Electronic mãos no volante deverá sempre ser cor-
Brake Distribution), sistema que distribui a reta, pois sem a qual corre-se o risco, evi-
fotos: divulgação
força de frenagem de maneira uniforme, dentemente, de não encontrar a borboleta
evitando desvios de trajetória em frena- quando necessário.
gens mais severas. Mas não há nenhuma
A Honda comercializa os modelos New Civic obrigação
EXS, XLS e o Civic Si.
CiviC S i A versão esportiva do Honda Civic
tem bancos esportivos tipo concha,
pedais de alumínio, aero-
fólio traseiro e sus-
pensão com
calibragem
esportiva.
24 dolce morumbi
25
DE BEM COM A VIDA GASTRONOMIA
BEM-CASADO
26 DOLCE MORUMBI
27
de bem com a vida lar, dolce lar Por Silvia Utsch
Socorro:
eStamoS em obra!!!
Barulho, sujeira, atraso, orçamento estou- mar algo requer um olhar otimista para a • Conte sempre com a orientação de um
rado. Quando você ouve a palavra refor- vida. É importante você procurar enxer- arquiteto ou outro profissional da área, pois
ma, o primeiro impulso é sair correndo? gar aquilo que não lhe satisfaz, que inco- uma consultoria especializada faz a diferen-
Algumas pessoas acham que a possibili- moda, e tentar visualizar como o espaço ça. Mas fique atento, procure profissionais
dade de passar por uma obra está fora de pode ficar melhor. indicados por pessoas de confiança.
cogitação em suas vidas. No entanto, aqui Eu não vou enganar. Os tais barulhos, • Priorize materiais de qualidade.
estou eu como arquiteta disposta a con- sujeiras, atrasos, orçamentos estourados, • Pesquise preços e estabeleça prazos.
vencer você de que reformar a casa pode tudo isso tem grande chance de acon- • Cuidado com os modismos, o que é
ser, sim, uma experiência bacana. tecer. Mas, acompanhado de um tendência agora pode virar um clichê
É importante entender o signi- bom arquiteto e com alguns amanhã.
ficado da palavra reforma em cuidados, os riscos diminuem • Renove aquilo que já existe no imóvel,
toda a sua amplitude para bastante. E tenha certeza: pois isso evita desperdício de tempo e di-
dar o correto senso e esta- mesmo esses transtornos nheiro, e o resultado é muito charmoso.
belecer a dimensão do que podem ser para o bem. Fun- • Se você mora na obra, invente passeios
se quer obter após a obra cionam no mínimo como para escapar da sujeira.
concluída. O termo “re forma” um exercício construtivo para • Faça escolhas ecologicamente cons-
exprime duas idéias: primeiro o controle da ansiedade. De um cientes, como priorizar a iluminação
que já existe uma forma e depois que jeito ou de outro, quem reforma acaba se natural e, se possível, fazer o sistema de
se quer rever e reavaliar tal forma para reformando interiormente e, em conse- reuso da água.
formar novamente, tornar melhor e qüência disto, se conhecendo melhor.
mais aperfeiçoado o que já existe. Por- Uma reforma incorpora algumas reflexões, Muito importante também é
tanto, não hesite em discutir um projeto pois traz em si uma oportunidade para se uma pesquisa sobre tecnolo-
abrangente e completo, mesmo que a perguntar sobre aquilo que lhe deixa mais gia, desde os materiais que
execução venha a ser parcial. Isto feito, feliz; é um momento para refletir sobre o serão empregados na obra
você terá, no mínimo, uma visão com- que é importante em sua residência, quais até os equipamentos elétricos,
pleta e integrada de como ficará seu lar são os detalhes que farão do seu espaço mecânicos e hidráulicos. Isso
no futuro. Não economize nos sonhos, um local mais bonito e confortável. pode economizar tempo e
pois suas realizações serão, no máximo, Seguem algumas dicas para que o perío- dinheiro, além de tornar
do tamanho deles. do de reforma seja o melhor possível: sua residência um local
Em geral, os transtornos são passageiros atualizado, em dia com
e os benefícios, duradouros. Reformar é • Aproveite as obras de sua casa para po- as facilidades proporcio-
um jeito de tornar seu espaço mais fun- lir suas qualidades, para uma chacoalha- nadas pelas mara-
cional, mais agradável e mais parecido da na sua vida e rever aquilo que você vilhas eletrônicas. E
com você. A própria vontade de refor- preza e que despreza. mãos à obra!!!
28 dolce morumbi SILVIA UTSCH é arquiteta e urbanista e moradora do Morumbi. e-mail: msutsch@ajato.com.br. cartas para esta seção: editorial@editorasupernova.com.br
ESPECIAL
Dom João
VI Príncipe
Regente,
colagem sobre
seda bordada,
23,5 x 16 cm
(autor não
identificado).
Acervo
Fundação Maria
Luisa e Oscar
Americano
O Morumbi,
quem diria, começou com
Dom João VI
Engraçado como os fatos da História
cruzam entre si. Pois não é que a expansão
territorial que Napoleão Bonaparte
desencadeou pela Europa, obrigando
o rei D. João VI a se refugiar no Brasil há
exatos 200 anos, de certa maneira ajudou a
criar o que é hoje o bairro do Morumbi?
LINHA DO TEMPO
1808
TERRAS DO ABERTURA CHEGADA IMPRESSÃO BANCO DO CORREIOS
MORUMBI DOS PORTOS DA COROA RÉGIA BRASIL (22 de novembro)
D. João VI doa a John (28 de janeiro) (8 de março) (13 de maio) (12 de outubro) O serviço postal
Rudge terras para A Carta Régia A Família Real Foi criada com o IMPRENSA O Brasil passou a ter ganha novo impulso
plantação de chá permitia aos aliados desembarca no objetivo de imprimir (10 de setembro) um sistema financeiro de desenvolvimento
preto. O local viria de Portugal comerciar Rio de Janeiro. os atos normativos Foi impresso o com a criação do com a instituição
a ser o que hoje é o diretamente e administrativos primeiro jornal do Banco do Brasil, um do 1º Regulamento
bairro do Morumbi. com o Brasil, fato oficiais do governo. Brasil, chamado passo importante Postal do Brasil.
importante para o Gazeta do Rio de para um país onde
desenvolvimento da Janeiro. As notícias o comércio era feito
economia, o livre- começam a ser essencialmente à
comércio. produzidas no país. base de troca.
duziu a liberdade de comércio,
estimulando o comércio exterior
e interno da colônia. Em abril,
suspendeu o alvará que proibia a
criação de indústrias no Brasil.
E O MORUMBI?
Uma das vertentes mais disse-
minadas da História revela que
junto com a frota portuguesa de
D. João VI veio o inglês John Rud- O inglês Rudge formou grandes empresa contratou o arquiteto Leque comemorativo
ge, especialista no cultivo de chá. vinhedos de Isabel e Catawba Gregori Warchavchick (1896- da chegada da
O rei português gostava muito na década de 1830. 1972) para restaurar as ruínas da Família Real
da bebida, por isso doou terras Nascido em Gloucestershire, In- portuguesa no Rio
Casa Grande e da capela, tam-
de Janeiro.
da área atualmente conhecida glaterra, em 1792, John Rudge bém feita em taipa de pilão. A
Papel pintado e
como Morumbi para John iniciar desembarcou com a Família Real região tornou-se um dos metros marfim, 32 x 60,5 cm.
uma plantação. A propriedade, e dedicou-se ao comércio. Casou- quadrados mais caros da cidade, China, Século XIX.
construída pelo regente Padre se com Maria Amália Maxwell em dando origem ao elegante bair- Acervo Fundação
Antonio Feijó em taipa de pilão e 1831 e faleceu em 1861. Foi sepul- ro do Morumbi. Maria Luisa e Oscar
com feições coloniais, foi inaugu- tado no cemitério dos ingleses, o A última restauração durou qua- Americano
rada em 1813 e hoje todos a co- mais antigo cemitério de protes- tro anos, aconteceu na década
nhecem como Casa da Fazenda tantes do país, permitido após a de 1990 e foi assumida pela Aca-
do Morumbi. chegada de Dom João VI. Depois demia Brasileira de Arte, Cultura e
A fazenda de chá se tornou de John Rudge, outras famílias tra- História (ABACH), com a ajuda de
próspera. Posteriormente, John dicionais, como Muller e Trasmon- incentivos fiscais.
Rudge plantou, também, videi- tano, habitaram a Casa. No final de 2005 a Casa e a capela
ras para produzir vinho, pois D. Nas décadas de 1940 e 1950, a foram tombadas pelo Conpresp
João cancelou um alvará que Companhia Imobiliária Morum- (Conselho Municipal de Preser-
proibia manufaturas na colônia. by dividiu os lotes da fazenda. A vação do Patrimônio Histórico)
pela importância histórica das
construções.
Lealdade ou
Capacidade?
Num ambiente altamente competitivo, as empresas buscam, a cada
momento, diferenciarem-se dos seus concorrentes, agregando valor
aos seus produtos ou serviços, com vantagens competitivas.
Em relação aos seus negócios e no foco potencial desta diferenciação,
a “estratégia do oceano azul” vem se sobressaindo enquanto modelo
de gestão junto às companhias que querem inovar e se posicionar
em nichos específicos de mercado, e, com isso, se distinguirem nas
suas bases de operação.
Como, então, as organizações se situam?
É mais do que conhecido que são as pessoas que fazem a diferença
nas empresas.
Que, assim, buscam as competências em todas as suas atividades,
para se sobressaírem e atingirem os resultados esperados.
Os talentos, são, então, chamados à frente, percebidos, identificados
e com ações de retenção, para agirem e atuarem na direção das me-
tas propostas.
Estes profissionais, freqüentemente avaliados, podem ser os propul-
sores dos novos valores na empresa.
Mas por qual ângulo são analisados?
Para algumas companhias, além, evidentemente, do conhecimento,
ter profissionais leais a elas significa o fator que mais pesa na sua
estruturação de carreira, na possibilidade de atingir postos de rele-
vância e efetivar um processo de comprometimento contínuo e de
longo prazo com os seus valores, princípios e missão.
Outras empresas, no entanto, pressionam os profissionais para a
utilização de sua capacidade máxima de liderança e de ação no
trabalho, muitas vezes levando-os ao limite de “transpiração” e es-
forço às práticas diárias. Nestas organizações, o que vale é a busca
de resultados imediatos e conquistar nichos de mercado no me-
nor prazo possível.
O importante aqui é perceber qual é o modelo de atuação da com-
panhia em que o profissional está envolvido e agir segundo suas
competências, envolvimento e comprometimento com as políticas
internas da organização.
No entanto, para a empresa, o seu interesse é um só: escolher e atrair
profissionais leais e capacitados, no limite da sua disposição.
E você, como se enquadra?
Lívio Giosa é vice-presidente da advB associação dos dirigentes de vendas e Marketing do Brasil;
coordenador Geral do ires – instituto advB de responsabilidade social; coordenador Geral do pnBe
– pensamento nacional das Bases empresariais e sócio-diretor da G,lM – assessoria empresarial
34 dolce morumbi
35
EM FOCO
Comemorando
as vitórias
A festa de confraternização da Única, em 17 de dezembro, no
restaurante Bananeira, celebrou as conquistas de 2007. Uma
novidade apresentada no evento foi o novo portal da empresa, um
espaço dinâmico e interativo. O evento contou com a presença de seus
principais clientes, executivos de seguradoras e da ONG “Vivendo
com Arte”, através do coral de mesmo nome constituído por crianças
da comunidade de Paraisópolis. A Única é patrocinadora deste
projeto, que proporciona inclusão social.
Única Seguros – Tel.: 3771-4294
www.unicaseguros.com.br
fotos: divulgação
36 dolce morumbi
que venha
o próximo!
O restaurante Era Uma
Vez Um Chalezinho...
aqueceu seus fogões na
primeira edição de seu
festival de camarões
realizado entre 18 de
janeiro e 19 de fevereiro.
O restaurateur Ricky Marcellini
preparou um menu com pratos
exclusivos, deliciosos e criativos. Uma overdose de
camarão no melhor estilo.
rituais de beleza
O recém-inaugurado Espaço do Bem Estar é o mais novo local de atividades
físicas e nutrição celular do Morumbi, além de oferecer serviços como yoga,
massagem ayurvédica, drenagem linfática, spa, dia de noiva etc. e ministrar
cursos de dança do ventre. O melhor de tudo
é que funciona como um ponto de encontro
entre amigas. Cedo, as alunas se exercitam e
tomam um saudável café-de-manhã e à noite,
shake como jantar. A coordenadora do Espaço,
professora Gislene Alves, planeja ainda a
criação de um local para eventos com a oferta de
coquetel, mesas, cadeiras, cozinha e decoração.
Espaço do Bem Estar
Rua Dr. José Maria Whitaker, 335
Tel.: 3744-0490 / 3743-1345
dolce morumbi 37
EM FOCO
Cooperação
soCial
A Atos Origin entregou à
Comunidade Peinha R$ 40
mil, valor arrecadado através
de doações efetuadas desde 2005, ano em que a empresa
assinou um Termo de Cooperação com a subprefeitura de
Campo Limpo para a realização de melhorias urbanas. A
doação será aplicada na construção de uma praça de esportes
e lazer. Na formalização da doação, estiveram presentes
representantes da Comunidade da Peinha, da subprefeitura
de Campo Limpo, da Associação Panamby e das áreas
internas da Atos Origin.
festa CarnavalesCa
A Academia Brasileira de Arte, Cultura e História
(ABACH) participou do carnaval 2008 na escola Nenê de
Vila Matilde, que homenageou o maior folclorista brasileiro,
Luís da Câmara Cascudo, co-fundador da ABACH. Os
membros da Academia, em trajes solenes e com a bandeira
da instituição, desfilaram em uma ala específica.
38 dolce morumbi
fotos: divulgação
férias na Kainágua
Os herdeiros da “equipe Dolce” participaram do curso
de férias da Kainágua realizado em dezembro e janeiro.
Existente há 14 anos, o curso oferece aulas de natação,
atividades lúdicas na quadra e iniciação esportiva. Todas
as sextas-feiras, a equipe da academia realiza passeios
com a criançada para parques como Wet’n Wild e O
Mundo da Xuxa.
Kainágua – Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 515
Seg a sex, das 6 às 22h – Tel.: 3743-8188
dolce morumbi 39
cotidiano cidadania Por Rosa Richter
40 dolce morumbi
eleitoral
uma cor amarela bem viva na camisola do menino. Foi um su-
cesso! O personagem Mickey Dugan virou o ‘yellow kid’ (garo-
to amarelo), a grande bandeira do jornal que passou então a
simbolizar ainda mais os extremos a que chegavam esses dois
bio ritmo
grandes jornais da época em sua guerra da circulação. Essa cor
tornou-se emblemática no jornalismo entre esses dois veícu-
los e em sua obsessão de vender jornal e fazer dinheiro, inclusi-
ve pela ferocidade com que brigaram pelo desenho. O garoto
virou até personagem de show da Broadway”.
Ainda de acordo com o site, a tradução do amarelo, nos EUA,
para o marrom, no Brasil, é uma história engraçada. “A muta-
ção cromática deu-se no Diário da Noite do Rio, então sob a
liderança de Alberto Dines. Ao receber informações na reda-
ção de que um jovem cineasta cometeu suicídio por estar
sendo chantageado por uma daquelas revistas de escândalo
(que viviam de extorquir dinheiro de pessoas fotografadas em
bailes de carnaval e outros lugares), Dines resolveu colocar o
fato como manchete. Então, escreveu algo como ‘imprensa
amarela leva cineasta ao suicídio’. Entrou na sala em que era
desenhada a primeira página, quando o chefe de reportagem,
Calazans Fernandes, protestou: ‘Na minha terra amarelo é cor
bonita. Põe marrom, é cor de m...’. ‘Foi uma das decisões mais
rápidas que já tomei’, explica Dines. ‘Tirei amarelo e coloquei
marrom – com a vantagem de ter uma letra a menos. E o as-
sunto virou cruzada. Fui ameaçado de morte, tive de andar
com guarda-costas durante algumas semanas. Mas fechamos
as revistas (sensacionalistas), com a ajuda decisiva de Carlos La-
cerda, governador da Guanabara. Ele gostava muito do nosso
tablóide e conhecia a história da yelow press americana”.
A imprensa pode ser considerada uma arma de poder, já que
ela é a principal ferramenta para formação de opinião. A comu-
nicação feita sem considerar a ética não leva em consideração o
efeito “bola de neve” que suas palavras podem gerar no futuro.
Para construirmos as bases de um país que sabe o que quer
e como vai chegar lá é preciso que essa ferramenta poderosa
chamada imprensa esteja provida de profissionais dispostos a
contribuir para a disseminação de informações construtivas
que acrescentem cultura e verdade. Somente dessa forma,
em conjunto com uma boa formação acadêmica e social, é
possível formar cidadãos capazes de distinguir o bom do ruim
e multiplicadores de idéias e ações que irão gerar um circulo
virtuoso para o crescimento do país.
rosa richter é pedagoga; presidente do conseg Portal do morumbi; presidente da associação
cultural e de cidadania do Panamby; presidente da amo Jardim Sul; conselheira e diretora de
várias entidades na área de desenvolvimento social. e-mail: rosarichter@gmail.com. cartas para
esta seção: editorial@editorasupernova.com.br
dolce morumbi 41
cotidiano pensata Por Paulo Roberto Amaral
CONVIVER EM SOCIEDADE
As leis estabelecem parâmetros que leitor, a refletir sobre as decisões que então um convite: que tal pensar duas
conciliam os direitos individuais e as tomamos no nosso dia-a-dia. Até que vezes antes de reagir ao motorista do
necessidades coletivas, são normas pré- ponto o bom senso tem prevalecido carro ao lado, que num descuido qual-
estabelecidas passíveis de punição para nas nossas decisões e atitudes? Até que quer nos deu uma fechada? Por que
quem não cumpri-las. É dever de cada ponto deixamos que fatores externos pisar no acelerador só porque o carro
cidadão conhecer e ao lado deu indicação
obedecer às leis. No de seta? Será que é
caso de litígio entre mesmo difícil ceder a
partes, cabe a um re- opção de passagem
presentante indicado para o carro que sai
por meio constitucio- do estacionamento
nal pela própria so- adiante? E na relação
ciedade dar solução à com os nossos vizi-
pendência. Mas para nhos, estamos sendo
o pleno convívio so- tolerantes o suficiente
cial não dependemos para evitar atritos? Esta-
apenas das leis, há mos sendo educados e
ainda um conjunto de respeitando as neces-
códigos de conduta sidades coletivas? Não
que não estão defini- tenho intenção, nem
dos em qualquer carti- a pretensão, de ditar
lha ou livro de normas. e estabelecer regras
Nesses casos, para so- de convivência. Longe
lucionar os litígios só disso... Proponho, ape-
existe a regra do bom nas, aqui deste espaço,
senso e quase sempre alguns minutos diários
da boa educação. E é de reflexão, como fiz
neste ponto que eu agora, em nome da
quero aprofundar nossa conversa. Onde interfiram no nosso comportamento e harmonia social, do meu próprio bem-
está escrito que no embarque e desem- na quebra dos nossos códigos de con- estar e daqueles que me cercam. Espero
barque de passageiros é preciso esperar duta? Agir com frieza nos pequenos ter amanhã a mesma maturidade para
os que estão dentro saírem? Não é lei, obstáculos do nosso convívio diário é voltar a refletir sobre minhas atitudes em
é lógica. É questão de bom senso. É ci- uma tarefa difícil que depende de cons- nome da paz no convívio social.
vilidade. Por isso queria convidá-lo, caro tante exercício, não é mesmo? Faço Obrigado. Boa noite e boa sorte.
Paulo roberto Amaral é morador do Morumbi e jornalista da Rede Globo de televisão, onde edita o Jornal sptV 2ª edição. e-mail editorial@editorasupernova.com.br
42 dolce morumbi
43
cotidiano comunidade
Semeando
VoluntárioS
fotos: divulgação
44 dolce morumbi
especial educação
destaques
especial educação
destaques
destaques
destaques
destaques
destaques
DESTAQUES
ANUNCIE
3743-1556
Vantagens Dolce
FESTIVAL DO RISOTO Toda linha de
Apresente este (de 3a a Sábado, das 18 às 23h) Suprimento Alimentar para Fitness
cupom e Um convite irrecusável para saborear Probiótica, Midway e Integral Médica
GANHE
o melhor risoto nas noites do Morumbi!
DESCONTO DE
25%
Para acompanhar, uma boa carta
PROJETO DE DECORAÇÃO de vinhos, música ao vivo, num
ambiente agradável e descontraído.
Traga a sua planta que fazemos o seu projeto E para terminar um jantar tão
especial, a SOBREMESA
fica por nossa conta!
Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 2100 R. Amélia Corrêa Fontes Guimarães, 37 Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 2483
Tel.: 3501-9726 Fones: 3721.7226 //3726.2299 Tel.: 3742-3000
www.espacomoveleiro.com.br www.bocaccio.com.br
www.drogabem.com
____________________________________
NOME _____ ____________________________________
NOME _____
_________________________________________
NOME
_________________________________________ _________________________________________
_________________________________________
_________________________________________ _________________________________________
_________________________________________
_TELEFONE
_______________________________________________________ _TELEFONE
_______________________________________________________
_TELEFONE
_______________________________________________________
_______________________________________
E-MAIL _______________________________________
E-MAIL
Traga seu bichinho e Feche um seguro com contratação Protetor Solar Neutrogena Ultra
apresente este cupom de R$ 1.000 por ano e ganhe Sheer FPS 55 (88 ml) por apenas R$ 54
BANHO E JANTAR NO NÉCESSAIRE COM
HIDRATAÇÃO BANANEIRA CLEAN CLEAR (5 ml)
PET SHOP E CLÍNICA VETERINÁRIA ÚNICA CORRETORA DE SEGUROS DROGARIA MEDICAL CENTER
R. José Janarelli, 672 R. Dr. Luiz Migliano, 1110 cj. 304/305 R. Amélia Correa Fontes
Tel.: 3721-4694 – www.mundozoo.com.br Tel.: 3771-4294 – www.unicaseguros.com.br Guimarães, 280 Tel.: 3722-2255
www.medicalmedicamentos.com.br
____________________________________
NOME
____________________________________
NOME
____________________________________
NOME
____________________________________
E-MAIL
____________________________________
E-MAIL
____________________________________
E-MAIL
• Obrigatória a apresentação deste cupom • Obrigatória a apresentação deste cupom • Promoção não cumu- • Obrigatória a apresentação deste cupom
• Promoção não cumulativa lativa • Máximo de 01 (um) cupom por cliente • Jantar completo • Promoção não cumulativa
• Máximo de 01 (um) cupom por cliente válido para 2 pessoas, previamente agendado com a corretora • • Máximo de 01 (um) cupom por cliente
Bebidas e taxa de serviços não incluídas na promoção
Validade 30/04/2008 Validade 30/03/2008
Validade 30/06/2008
final feliz Por Floriano Serra
FLORIANO SERRA é psicólogo, autor do livro “Não Basta Amar Bastante” (ed. Gente, esgotado). e-mail: florianoserra@somma4.com.br. cartas para esta seção: editorial@editorasupernova.com.br.
58 dolce morumbi
59
60