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Finanças Públicas são definidas por Paulo Sandroni, como sendo o setor que controla a

massa de dinheiro e de crédito que o governo federal e os Órgãos a ele subordinados


movimentam em um país.
Abrange não só as operações relacionadas com o processo de obtenção, distribuição e
utilização dos recursos financeiros do Estado, como também a atuação dos organismos
públicos em setores da vida econômica.
Essa atuação amplia o âmbito da ação financeira do Estado, que, nos dias de hoje, constitui-
se como agente econômico determinante do volume da renda nacional e da distribuição dessa
renda entre os diferentes grupos sociais.
Ao mesmo tempo que atua como recolhedor de tributos e aplicador desses tributos em
benefícios sociais, salários e obras públicas, o Estado tem ampliado sua ação por meio de
empresas estatais, que operam em diferentes setores da economia, e por meio de um
controle mais direto do comércio exterior e dos mecanismos de consumo, investimentos e
distribuição de matérias-primas.

A crise dos anos 30 deixou ao Estado a responsabilidade de tentar evitar novas crises
econômicas, por meio de uma ação regularizadora. Para cumprir sua nova função, o Estado
ampliou também sua atividade financeira. Criou novos impostos, aumentando sua receita na
mesma proporção em que aumentaram os gastos.
No início da década de 80, com a eclosão da crise da dívida externa, o crédito externo
ao Brasil ficou escasso, fazendo com que o país tivesse mais uma vez que recorrer ao Fundo
Monetário Internacional – FMI, negociando uma ajuda financeira. Naquela época o cenário
fiscal do país apontava para os seguintes problemas:

a) déficit público elevado, porém com uma grande incerteza sobre o valor
exato desse déficit, em decorrência das dificuldades de mensuração;
b) ausência de estatísticas fiscais em consonância com as boas práticas
internacionais;
c) inexistência de mecanismo efetivo de controle do gasto público, que
possibilitasse respostas imediatas às diretrizes da política econômica.

O acordo com o FMI foi implementado a partir de 1983 e desde então houve muitos
avanços. A principal tarefa implementada em conjunto com técnicos do FMI e do governo, no
final de 1982, quando foi negociado o empréstimo, que incluía uma série de compromissos
assumidos pelo país, foi o aparelhamento do Banco Central para registrar as operações de
endividamento do setor público.
Nesse sentido, foi implementado critério de apuração do déficit público, mais
conhecido entre os economistas como Necessidades de Financiamento do Setor Público –
NFSP, sendo introduzidos no país os conceitos de Resultado Primário, Resultado Nominal e
Resultado Operacional, como instrumento para avaliar a sustentabilidade da política fiscal do
país.
Os principais avanços aconteceram a partir da segunda metade da década de 80 com
a necessidade de manter o endividamento público controlado mediante monitoramento do
déficit público, e de um modo geral da política fiscal do governo.
Dentre as principais medidas, no que se refere à eliminação de problemas históricos
que contribuíam para a falta de controle da política fiscal, colaborando para um maior
controle e transparência das contas públicas, destacam-se:
a) criação da Secretaria do Tesouro Nacional, em 1986, com a finalidade de
unificar, gerir e contabilizar os pagamentos e recebimentos do governo
federal;
b) criação da Conta única do Tesouro Nacional, em 1988, extinguindo a conta
movimento mantida no Banco do Brasil;
c) implantação, em 1987, do Sistema Integrado de Administração Financeira
do Governo Federal – SIAFI;
d) eliminação do orçamento monetário, incorporando suas despesas ao
Orçamento Geral da União - OGU;
e) transferências das operações de fomento, até então realizadas pelo Banco
Central, para o OGU;
f) incorporação ao OGU, a partir de 1988, de todas as despesas públicas
federais, inclusive as das autarquias, fundações e fundos;
g) transferência da administração da dívida pública para a Secretaria do
Tesouro Nacional e incorporação ao OGU das despesas com o pagamento de
juros da dívida pública, com submissão ao Congresso Nacional da aprovação
dos limites de endividamento.
Assim, durante a década de 90 as informações relativas às Necessidades de
Financiamento do Setor Público ganham uma ênfase cada vez maior dentro e fora do
governo. A Secretaria do Tesouro Nacional – STN passa a divulgar em conjunto com o Banco
Central as informações detalhadas do endividamento do setor público, informando aos
agentes econômico e à sociedade, por meio de boletins mensais, os principais aspectos
relacionados às contas públicas, como por exemplo, a variação da dívida, o resultado da
previdência social e o resultado do Tesouro Nacional.

A partir de 1995, com o início do Programa de Apoio à Reestruturação e ao Ajuste


Fiscal dos Estados, que propiciou o refinanciamento de dívidas de Estados, a partir da
assunção de compromissos fiscais com vistas ao equilíbrio orçamentário sustentável, os
conceitos de metas fiscais e resultado primário passam a se incorporar à legislação do país.
Este processo todo tem seu ápice com a publicação da Lei Complementar 101, de
04/05/2000, mais conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF, que tem o objetivo
de estabelecer normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade fiscal,
estabelecendo os seguintes postulados:
a) ação planejada e transparente;
b) prevenção de riscos e correção de desvios que afetem o equilíbrio das contas
públicas;
c) garantia de equilíbrio nas contas, via cumprimento de metas de resultados entre
receitas e despesas, com limites e condições para a renúncia de receita e a
geração de despesas com pessoal, seguridade, dívida, operações de crédito,
concessão de garantia e inscrição em restos a pagar.
A LRF se consagra desde então como principal instrumento da legislação de finanças
públicas do país, expandindo para Estados e Municípios conceitos até então utilizados apenas
pelo governo federal, como resultado primário e resultado nominal.

TEORIA DE FINANÇAS PÚBLICAS

De uma forma geral, a teoria das finanças públicas gira em torno da existência das
falhas de mercado que tornam necessária a presença do governo, o estudo das funções do
governo, da teoria da tributação e do gasto público.
As falhas de mercado: são fenômenos que impedem que a economia alcance o ótimo de
Pareto, ou seja, o estágio de welfare economics, ou estado de bem estar social através do
livre mercado, sem interferência do governo. São elas:

 existência dos bens públicos: bens que são consumidos por diversas pessoas ao
mesmo tempo (ex. rua). Os bens públicos são de consumo indivisível e não
excludente. Assim, uma pessoa adquirindo um bem público não tira o direito de outra
adquirí-lo também;

 existência de monopólios naturais: monopólios que tendem a surgir devido ao


ganho de escala que o setor oferece (ex. água, elergia). O governo acaba sendo
obrigado a assumir a produção ou criar agências que impeçam a exploração dos
consumidores;

 as externalidades: uma fábrica pode poluir um rio e ao mesmo tempo gerar


empregos. Assim, a poluição é uma externalidade negativa porque causa danos ao
meio ambiente e a geração de empregos é uma externalidade positiva por aumentar o
bem estar e diminuir a criminalidade. O governo deverá agir no sentido de inibir
atividades que causem externalidades negativas e incentivar atividades causadoras de
externalidades positivas;

 desenvolvimento, emprego e estabilidade: principalmente em economias em


desenvolvimento a ação governamental é muito importante no sentido de gerar
crescimento econômico através de bancos de desenvolvimento, criar postos de
trabalho e da buscar a estabilidade econômica.

Intervenção do Governo na Economia

Política Econômica

As medidas adotadas pelo governo para controle da economia. As relativas ao


orçamento, por exemplo, afetam todas as áreas da economia e constituem políticas de tipo
macroeconômico; outras afetam exclusivamente algum setor específico, como, por exemplo,
o agrícola e constituem políticas de tipo microeconômico. Estas últimas são dirigidas a um
setor, a uma indústria, a um produto ou ainda a várias áreas da atividade econômica e criam
a base legal em que devem operar os diferentes mercados, evitando que a competição gere
injustiças sociais. O alcance da política macroeconômica depende do sistema econômico
existente, das leis e das instituições do país. Existem divergências quanto ao grau de
intervenção do Governo: alguns defendem a política do laissez-faire e outros acham que o
governo deve cobrir as deficiências do mercado. Neste caso, a política econômica deve
eliminar as flutuações, reduzir o desemprego, fomentar um rápido crescimento econômico,
melhorar a qualidade e o potencial produtivo, reduzir o poder monopolista das grandes
empresas e proteger o meio ambiente. A partir da década de 1970, a política
macroeconômica procurou limitar o papel dos governos e reduzir o poder do Estado.

No entanto, a política econômica pode tornar-se contraproducente, caso o diagnóstico


dos problemas econômicos for errôneo e as diretrizes políticas não forem adequadas ao
problema que se pretende resolver. Em tempos de guerra, nas economias planificadas ou
centralizadas, essa política é mais rígida e maior a intervenção do Estado. O êxito de uma
política econômica dependerá da reação dos agentes econômicos, da sua execução e da
confiança na administração.

Nas relações comerciais entre dois países devem ser considerados os tipos de
câmbio, as taxas alfandegárias e os problemas da dupla imposição, uma vez que a
mudança em um desses fatores repercutirá sobre a economia nacional.
O Governo intervém de várias formas no mercado. Por intermédio da política fiscal e da
política monetária, por exemplo, é possível controlar preços, salários, inflação, impor choques
na oferta ou restringir a demanda.

Os instrumentos e recursos utilizados pelo Governo para intervir na Economia são:

Política Fiscal - envolve a administração e a geração de receitas, além do cumprimento


de metas e objetivos governamentais no orçamento, utilizado para a alocação,
distribuição de recursos e estabilização da economia. É possível, com a política fiscal,
aumentar a renda e o PIB e aquecer a economia, com uma melhor distribuição de renda.

Política Regulatória - envolve o uso de medidas legais como decretos, leis, portarias,
etc., expedidos como alternativa para se alocar, distribuir os recursos e estabilizar a
economia. Com o uso das normas, diversas condutas podem ser banidas, como a criação
de monopólios, cartéis, práticas abusivas, poluição, etc.

Política Monetária – envolve o controle da oferta de moeda, da taxa de juros e do


crédito em geral, para efeito de estabilização da economia e influência na decisão de
produtores e consumidores. Com a política monetária, pode-se controlar a inflação,
preços, restringir a demanda, etc.

O Orçamento Público também funciona como um balizador na Economia. Se temos


elevados investimentos governamentais no Orçamento, provavelmente o número de
empregos aumentará, assim como a renda agregada melhorará. Em compensação, um
orçamento restrito em investimentos, provocará desemprego, desaceleração da economia, e
decréscimo no produto interno bruto.

O Governo pode provocar orçamentos expansionistas ou gerar um orçamento


recessivo. Dentre as funções básicas consubstanciadas no Orçamento Público,
destaca-se:

Função alocativa - Oferecer bens e serviços (públicos puros) que não seriam oferecidos
pelo mercado ou seriam em condições ineficientes (meritórios ou semipúblicos) e. criar
condições para que bens privados sejam oferecidos no mercado (devido ao alto risco,
custo, etc) pelos produtores, por investimentos ou intervenções, corrigir imperfeições no
sistema de mercado (oligopólios, monopólios, etc) e corrigir os efeitos negativos de
externalidades.

Função distributiva – Tornar a sociedade menos desigual em termos de renda e


riqueza, através da tributação e transferências financeiras, subsídios, incentivos fiscais,
alocação de recursos em camadas mais pobres da população, etc.

Função estabilizadora – ajustar o nível geral de preços, nível de emprego, estabilizar a


moeda, mediante instrumentos de política monetária, cambial e fiscal, ou outras medidas
de intervenção econômica (controles por leis, limites).

Política Fiscal

Política Fiscal é a manipulação dos tributos e dos gastos do governo para regular a
atividade econômica. Ela é usada para neutralizar as tendências à depressão e à inflação.

a) Política Fiscal Expansiva : é usada quando há uma insuficiência de demanda


agregada em relação à produção de pleno - emprego. Isto acarretaria o chamado "hiato
deflacionário", onde estoques excessivos se formariam, levando empresas a reduzir a
produção e seus quadros de funcionários, aumentando o desemprego. As medidas nesse caso
seriam: aumento dos gastos públicos; diminuição da carga tributária, estimulando despesas
de consumo e investimentos; estímulos às exportações, elevando a demanda externa dos
produtos; tarifas e barreiras às importações, beneficiando a produção nacional.

b) Política Fiscal Restritiva: é usada quando a demanda agregada supera a


capacidade produtiva da economia, no chamado "hiato inflacionário", onde os estoques
desaparecem e os preços sobem. As medidas seriam: diminuição dos gastos públicos;
elevação da carga tributária sobre os bens de consumo, desencorajando esses gastos;
elevação das importações, por meio da redução de tarifas e barreiras.

Política Monetária

A Política Monetária representa a atuação das autoridades monetárias, por meio de


instrumentos de efeito direto ou induzido, com o propósito de se controlar a
liquidez global do sistema econômico.

a) Política Monetária Restritiva: engloba um conjunto de medidas que tendem a


reduzir o crescimento da quantidade de moeda, e a encarecer os empréstimos.
Instrumentos:

Recolhimento compulsório: consiste na custódia, pelo Banco Central, de parcela


dos depósitos recebidos do público pelos bancos comerciais. Esse instrumento é
ativo, pois atua diretamente sobre o nível de reservas bancárias, reduzindo o efeito
multiplicador e, consequentemente, a liquidez da economia.

Assistência Financeira de liquidez: o Banco Central empresta dinheiro aos


bancos comerciais, sob determinado prazo e taxa de pagamento. Quando esse prazo
é reduzido e a taxa de juros do empréstimo é aumentada, a taxa de juros da própria
economia aumenta, causando uma diminuição na liquidez.

Venda de Títulos públicos: quando o Banco Central vende títulos públicos ele
retira moeda da economia, que é trocada pelos títulos. Desta forma há uma
contração dos meios de pagamento e da liquidez da economia.

b) Política Monetária Expansiva: é formada por medidas que tendem a acelerar a


quantidade de moeda e a baratear os empréstimos (baixar as taxas de juros). Incidirá
positivamente sobre a demanda agregada. Instrumentos:

Diminuição do recolhimento compulsório: o Banco Central diminui os valores que


toma em custódia dos bancos comerciais, possibilitando um aumento do efeito
multiplicador, e da liquidez da economia como um todo.

Assistência Financeira de Liquidez: o Banco Central, ao emprestar dinheiro aos


bancos comerciais, aumenta o prazo do pagamento e diminui a taxa de juros. Essas
medidas ajudam a diminuir a taxa de juros da economia, e a aumentar a liquidez.

Compra de títulos públicos: quando o Banco Central compra títulos públicos há uma
expansão dos meios de pagamento, que é a moeda dada em troca dos títulos. Com isso,
ocorre uma redução na taxa de juros e um aumento da liquidez.
Controle na Administração Pública

Os controles formais aplicados às entidade públicas decorrem de determinações


constitucionais, leis, decretos e regulamentos que vêm adaptando-se à evolução da própria
Administração Pública, passando a adotar uma postura preventiva, com ênfase no controle a
priori dos procedimentos, fundamentado no paradigma da administração gerencial, em
substituição ao modelo burocrático baseado no pressuposto da desconfiança em relação ao
administrador.

A Lei 4.320/64, em seu art. 75 afirma:

“O controle da execução orçamentária compreenderá:

I – a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da


despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações;

II – a fidelidade funcional dos agentes da administração responsáveis por bens e


valores públicos;

III – o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários e em


termos de realização de obras e prestação de serviços.”

O decreto-lei 200/67, que instituiu a reforma administrativa do Estado, preconizou a


necessidade prestar contas de todos quanto sejam responsáveis por bens ou valores públicos.

A Constituição Federal de 1988, em seu art. 70 afirma:

“A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da


União e das Entidades da Administração Direta e Indireta, quanto a legalidade,
legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será
exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de
controle interno de cada poder. ( grifos meus ).

Parágrafo único: Prestará contas qualquer pessoa física ou entidade pública que
utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiro, bens e valores públicos ou
pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de
natureza pecuniária.”

A Lei 4.320/64, nos artigos 76 a 82, determina que o Poder Executivo exercerá todas as
formas definidas no artigo 75, sem prejuízo das atribuições dos órgãos de controle, e que
essa fiscalização deve ser prévia, concomitante e subseqüente, ressaltando a existência dos
Controles Interno e Externo.

Controle Interno constituem o conjunto de atividades, planos, métodos e


procedimentos interligados utilizado com vistas a assegurar que os objetivos dos órgãos e
entidades da Administração Pública sejam alcançados, de forma confiável e concreta,
evidenciando eventuais desvios ao longo da gestão, até a consecução dos objetivos fixados
pelo Poder Público.

A Lei 4.320/64 estabelece os fundamentos do controle interno, quando determina que o


Poder Executivo exerça o controle sem prejuízo das atribuições de órgãos criados
especificamente para este fim.

Segundo o art. 74 da Constituição Federal de 1988 :

“Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada,


sistema de controle interno com a finalidade de:

I – avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução


dos programas de governo e dos orçamentos da União;
II – comprovar a legalidade e avaliar os resultados , quanto à eficácia e
eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da
administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de
direito privado;
III – exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como
dos direitos e haveres da União;
IV – apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. ( grifo
meu )
Parágrafo primeiro – Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem
conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao
Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária. ( grifos
meus )
Parágrafo segundo – Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato
é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades
perante ao Tribunal de Contas da União. ( grifos meus )

ORÇAMENTO PÚBLICO – CONCEITOS E PRINCÍPIOS

O Orçamento Público, em sentido amplo, é um documento legal (aprovado por lei)


contendo a previsão de receitas e a estimativa de despesas a serem realizadas por um
Governo em um determinado exercício (geralmente um ano).
Os primeiros Orçamentos que se têm notícia eram os chamados orçamentos
tradicionais, que se importavam apenas com o gasto (ênfase no gasto). Eram meros
documentos de previsão de receita e autorização de despesas sem nenhum vínculo com um
sistema de planejamento governamental. Simplesmente se fazia uma estimativa de quanto
se ia arrecadar e decidia-se o que comprar, sem nenhuma prioridade ou senso distributivo na
alocação dos recursos públicos.
O Orçamento evoluiu ao longo da história para um conceito de Orçamento-
Programa, segundo o qual o Orçamento não é apenas um mero documento de previsão da
arrecadação e autorização do gasto, mas um documento legal que contém programas e ações
vinculados a um processo de planejamento público, com objetivos e metas a alcançar no
exercício (a ênfase no Orçamento-Programa é nas realizações do Governo).
Orçamento Público no Brasil (Orçamento Geral da União) inicia-se com um texto
elaborado pelo Poder Executivo e entregue ao Poder Legislativo para discussão, aprovação e
conversão em lei. O documento contém a estimativa de arrecadação das receitas federais
para o ano seguinte e a autorização para a realização de despesas do Governo. Porém, está
atrelado a um forte sistema de planejamento público das ações a realizar no exercício.
O OGU é constituído de três peças em sua composição: o Orçamento Fiscal, o
Orçamento da Seguridade Social e o Orçamento de Investimento das Empresas
Estatais Federais.

Existem princípios básicos que devem ser seguidos para elaboração e controle dos
Orçamentos Públicos, que estão definidos no caso brasileiro na Constituição, na Lei 4.320/64,
no Plano Plurianual, na Lei de Diretrizes Orçamentárias e na recente Lei de Responsabilidade
Fiscal.

A Constituição Federal de 1988 atribui ao Poder Executivo a responsabilidade pelo


sistema de Planejamento e Orçamento, e a iniciativa dos seguintes projetos de lei:

• Plano Plurianual (PPA)

• Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)

• Lei de Orçamento Anual (LOA)

O PPA é a lei que define as prioridades do Governo pelo período de 4 (quatro)


anos. O projeto de lei do PPA deve ser enviado pelo Presidente da República ao Congresso
Nacional até o dia 31 de agosto do primeiro ano de seu mandato (4 meses antes do
encerramento da sessão legislativa).

De acordo com a Constituição Federal, o PPA deve conter “as diretrizes, objetivos
e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada”.

A LDO é a lei anterior à lei orçamentária, que define as metas e prioridades


em termos de programas a executar pelo Governo. O projeto de lei da LDO deve ser
enviado pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional até o dia 15 de abril de cada ano (8
meses e meio antes do encerramento da sessão legislativa).

De acordo com a Constituição Federal, a LDO estabelece as metas e prioridades


para o exercício financeiro subseqüente, orienta a elaboração do Orçamento (Lei
Orçamentária Anual), dispõe sobre alterações na legislação tributária e estabele a
política de aplicação das agências financeiras de fomento.

Com base na LDO aprovada a cada ano pelo Poder Legislativo, a Secretaria de
Orçamento Federal, órgão do Poder Executivo, consolida a proposta orçamentária de todos os
órgãos dos Poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário) para o ano seguinte no Projeto de Lei
encaminhado para discussão e votação no Congresso Nacional.

Por determinação constitucional, o Governo é obrigado a encaminhar o Projeto de Lei


Orçamentária Anual ao Congresso Nacional até o dia 31 de agosto de cada ano (4
meses antes do encerramento da sessão legislativa). Acompanha o projeto uma
Mensagem do Presidente da República, na qual é feito um diagnóstico sobre a situação
econômica do país e suas perspectivas.

A Lei Orçamentária Anual disciplina todos os programas e ações do governo federal no


exercício. Nenhuma despesa pública pode ser executada sem estar consignada no
Orçamento. No Congresso, deputados e senadores discutem na Comissão Mista de
Orçamentos e Planos a proposta orçamentária (projeto de lei) enviada pelo Poder Executivo,
fazendo modificações que julgar necessárias, por meio de emendas, votando ao final o
projeto.

A Constituição determina que o Orçamento deve ser votado e aprovado até o


final de cada Legislatura (15.12 de cada ano). Depois de aprovado, o projeto é
sancionado e publicado pelo Presidente da República, transformando-se na Lei
Orçamentária Anual.

A Lei Orçamentária Anual (LOA) estima as receitas e autoriza as despesas do Governo


de acordo com a previsão de arrecadação. Se durante o exercício financeiro houver
necessidade de realização de despesas acima do limite que está previsto na Lei, o Poder
Executivo submete ao Congresso Nacional um novo projeto de lei solicitando crédito
adicional.

Por outro lado, a necessidade de contenção dos gastos obriga o Poder Executivo
muitas vezes a editar Decretos com limites orçamentários e financeiros para o gasto, abaixo
dos limites autorizados pelo Congresso. São os intitulados Decretos de Contingenciamento,
que limitam as despesas abaixo dos limites aprovados na lei orçamentária.

A Lei de Responsabilidade Fiscal, aprovada em 2000 pelo Congresso Nacional


introduziu responsabilidades para o administrador público em relação aos Orçamentos da
União, dos Estados e Municípios, como o limite de gastos com pessoal, por exemplo. A LRF
instituiu a disciplina fiscal para os três Poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário,
estendendo também a disciplina aos Orçamentos de Estados e Municípios.

O Orçamento Público funciona como um balizador na Economia. Se temos elevados


investimentos governamentais no Orçamento, provavelmente o número de empregos
aumentará, assim como a renda agregada melhorará. Em compensação, um orçamento
restrito em investimentos, provocará desemprego, desaceleração da economia, e decréscimo
no produto interno bruto.
O Governo pode provocar orçamentos expansionistas ou gerar um orçamento
recessivo.

PRINCÍPIOS DO ORÇAMENTO PÚBLICO

Existem princípios básicos que devem ser seguidos na elaboração e execução do


orçamento, que estão definidos na Constituição Federal, na Lei nº 4.320, de 17 de março de
1964, no Plano Plurianual e na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

A Lei nº 4.320/64 estabelece os fundamentos da transparência orçamentária (art. 2º):

"A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa, de forma a


evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho do governo, obedecidos
os princípios da unidade, universalidade e anualidade".

PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS

• Unidade – Só existe um Orçamento para cada ente federativo (no Brasil, existe um
Orçamento para a União, um para cada Estado e um para cada Município). Cada ente
deve possuir o seu Orçamento, fundamentado em uma política orçamentária e
estruturado uniformemente. Não há múltiplos orçamentos em uma mesma esfera. O
fato do Orçamento Geral da União possuir três peças, como o Orçamento Fiscal, o
Orçamento da Seguridade Social e o Orçamento de Investimento não representa
afronta ao princípio da unidade, pois o Orçamento é único, válido para os três
Poderes. O que há é apenas volumes diferentes segundo áreas de atuação do
Governo.

• Universalidade – o Orçamento deve agregar todas as receitas e despesas de toda a


administração direta e indireta dos Poderes. A Lei orçamentária deve incorporar todas
as receitas e despesas, ou seja, nenhuma instituição pública que receba recursos
orçamentários ou gerencie recursos federais pode ficar de fora do Orçamento.

• Anualidade / Periodicidade – o Orçamento cobre um período limitado. No Brasil,


este período corresponde ao ano ou exercício financeiro, de 01/01 a 31/12. O período
estabelece um limite de tempo para as estimativas de receita e fixação da despesa, ou
seja, o orçamento deve se realizar no exercício que corresponde ao próprio ano fiscal.

• Legalidade – O Orçamento é objeto de uma lei específica (Lei ordinária no Brasil), e


como tal, deve cumprir o rito legislativo próprio, com o cumprimento de todos os
quesitos, inclusive seu sancionamento e publicação pelo Presidente da República ou
Congresso Nacional.

• Exclusividade – O Orçamento só versa sobre matéria orçamentária, podendo conter


autorização para abertura de créditos suplementares e operações de crédito, ainda
que por antecipação da receita.

• Especificação ou discriminação ou especialização – São vedadas autorizações


globais no Orçamento. As despesas devem ser especificadas no Orçamento, no
mínimo, por modalidade de aplicação.

• Publicidade – O Orçamento de um país deve ser sempre divulgado quando aprovado


e transformado em lei. No Brasil, o Orçamento Federal é publicado no Diário Oficial da
União.

• Equilíbrio – As despesas autorizadas no Orçamento devem ser, sempre que possível,


iguais às receitas previstas. Não pode haver um desequilíbrio acentuado nos gastos.

• Orçamento-Bruto - A receita e despesa constante no Orçamento, exceto os


descontos constitucionais (ex.transferências constitucionais), devem aparecer no
Orçamento pelo valor total ou valor bruto, sem deduções de nenhuma espécie.

• Não-afetação ou não-vinculação – É vedada a vinculação dos impostos a órgão,


fundo ou despesa, exceto as próprias transferências constitucionais para manutenção
e desenvolvimento do ensino (FPE, FPM, etc). e as garantias às operações de crédito
por antecipação da receita.

• Programação, tipicidade e atipicidade – Durante a fase de consolidação da


proposta de Orçamento, geralmente se seguem determinadas classificações
orçamentárias existentes. Há uma tabela de classificação funcional de despesas, por
exemplo, que classifica a despesa em funções, subfunções, programas e ações. Há
outra tabela de classificação da despesa por fontes de recursos e outra por unidade
orçamentária, por exemplo. No processo de programação da despesa no Orçamento,
em primeiro lugar é preciso identificar a função a que pertence a despesa (se é uma
despesa classificável na função Educação, Saúde, Ciência e Tecnologia, Transportes,
ou qualquer outra). A função é o nível mais elevado de agregação de despesas,
representando quase que uma área de atuação do Governo. As diferentes funções se
dividem em subfunções, que, por sua vez, comportam diferentes programas de
Governo, compostos por ações (projetos, atividades ou operações especiais) a realizar
no exercício. Programar uma despesa é classificar a despesa de maneira a ficar
evidenciado onde será utilizado o recurso (em qual função, subfunção, programa ou
ação do Governo). Porém, no processo de programação, pode ocorrer de um
programa não se vincular á sua respectiva subfunção da tabela de classificação
funcional. OU uma subfunção não se vincular à sua função típica, constante da tabela
de classificação funcional. Ou seja, em termos práticos, nem sempre se programa a
despesa respeitando-se a classificação funcional existente nas tabelas orçamentárias.
Quando um programa é vinculado a uma subfunção que não aquela correspondente à
da tabela de classificação, dizemos que ocorreu atipicidade na programação da
despesa, ou seja, não há uma classificação típica. O mesmo acontece quando uma
despesa classificada no Orçamento em uma subfunção está vinculada a outra função
que não a função correspondente, segundo a tabela de classificação orçamentária. A
tabela de classificação funcional da despesa por funções e subfunções está consignada
no livro “Manual Técnico de Orçamento” publicado pela Secretaria de Orçamento
Federal do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG).

Os Princípios Teóricos de Tributação

A teoria da tributação envolve dois princípios fundamentais: Neutralidade e Equidade.


Princípio da Neutralidade
Fernando Rezende, em seu livro Finanças Públicas, define este Princípio: "O princípio da
Neutralidade refere-se a não interferência sobre as decisões de alocação de recursos tomadas
com base no mecanismo de mercado. Se essas decisões se baseiam nos preços relativos
determinados pelo mercado, a neutralidade do sistema tributário seria obtida quando a forma
de captação de recursos pelo Governo não modificasse esses preços. Qualquer mudança nos
preços relativos provocada por modificações na tributação contribuiria para tornar menos
eficiente as decisões econômicas, implicando uma redução no nível geral de bem-estar, que
poderia ser atingido com os recursos disponíveis sobre alocação de recursos e se baseiam nos
preços relativos determinados pelo mercado".
A neutralidade do ponto de vista da alocação de recursos deveria ser complementada pela
equidade na repartição da carga tributária.
Isto é, além de NEUTRO, o imposto ideal deveria ser JUSTO, no sentido de garantir uma
distribuição equitativa do ônus tributário pelos indivíduos.
Princípio da Eqüidade
Distribuição de seu ônus de maneira justa entre os indivíduos, ou seja, consiste em dar um
mesmo tratamento, em termos de contribuição, aos indivíduos iguais - um critério de
"equidade horizontal", enquanto os desiguais serão diferenciados segundo algum critério a
ser estabelecido, ou seja, uma preocupação com a "equidade vertical". A equidade pode ser
avaliada sob duas maneiras:

Princípio do Benefício Recebido: um tributo é justo quando cada contribuinte paga ao


Estado um montante diretamente relacionado com os benefícios que recebe do governo. A
dificuldade da aplicação desse princípio é como individualizar essa vantagem, a partir do
funcionamento de bens públicos, como educação, saúde, segurança, justiça, que beneficiam a
sociedade como um todo. Ex. Serviços públicos que utilizam taxas específicas para o seu
financiamento (transportes, comunicação, energia, serviços urbanos).
A prática de instituir tributos especificamente vinculados a determinados programas pode ser
considerada uma forma indireta de cobrar do usuário o financiamento do programa. Os
exemplos mais comuns a esse respeito são a cobrança de um imposto sobre combustíveis,
para financiar a construção de rodovias, e a cobrança de um imposto sobre o consumo de
energia elétrica, para financiar os investjmentos no setor.
A aplicação do critério do benefício determina simultaneamente o total da tributação e a
distribuição da carga tributária. Ele está relacionado com a Função Alocativa do Estado.

Princípio da capacidade de pagamento: os agentes econômicos deveriam contribuir


com tributos de acordo com sua capacidade de pagamento. Este princípio é utilizado para
efeito de tributação quando o governo deseja redistribuir renda As medidas utilizadas para
auferir a capacidade de pagamento são: renda, consumo e patrimônio. É o critério mais
utilizado.
Como exemplo, o governo pode redistribuir renda dos ricos para os pobres se adotar
impostos progressivos para arrecadar e uÓlizar os recursos obtidos em programas que
beneficiam especialmente a população de baixa renda. Está relacionado com a Função
Distributiva do Estado.
Ambos os métodos apresentam dificuldades de ordem prática com relação ao propósito de
identificar os iguais, idenÓficando e quantificando benefícios, num caso, ou capacidade de
contribuição no outro.
Embora a experiência mais recente tenha atribuído maior ênfase à aplicação do princípio da
capacidade de contribuição, nota-se, recentemente, uma maior preocupação teórica com o
eventual ressurgimento do critério do benefício como método mais apropriado de tributação
quando aumenta o grau de intervenção do Governo na produção de bens e serviços de
características similares àqueles produzidos pelo setor privado.

Impostos, Tarifas, Taxas, Contribuições Fiscais e Parafiscais


O governo funciona como um agente redistribuidor da renda, na medida em que, através da
tributação, reÓra recursos de determinados segmentos da sociedade (pessoas, setores ou
regiões) e os transfere para outros segmentos.

Tipos de Tributos:
1) Impostos: o artigo 16 do Código Tributário Nacional define imposto como sendo o
"tributo cuja obrigação tem por fato gerador (hipótese de incidência) uma situação inde-
pendente de qualquer atividade estatal". Ou seja, o imposto é um tributo nào vinculado. Ex.
ICMS, IPI, ISS, IRPJ, IRRF, IPTU.
2) Tarifas: é um instrumento utilizado na cobrança do imposto de importação. Esse imposto
de importação ou tarifa visa, em princípio, a dois objetivos: finalidade fiscal, quando sua
estrutura é concebida com o propósito principal de carrear receita para o Tesouro ou para o
Estado; objetivo protecionista, na medida em que os seus direitos ou alíquotas tenham por
fim enfraquecer a capacidade de concorrência-preço do bem importado em benefício de
similar nacional.
3) Taxas: é um tributo vinculado, porque seu fato gerador é sempre uma atuação do
Estado, referida ao obrigado, em geral desempenhada tendo em vista sua pessoa, ou a
possibilidade de uma referência direta à sua pessoa. De acordo com o Código Tributário
Nacional no seu artigo 77, define o fato gerador da taxa o exercício regular do poder de
polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado
ao contribuinte ou posto à sua disposição.

4) Contribuições Fiscais: existe ainda uma classificação dos tributos conforme os ob-
jetivos que visem atingir a sua imposição, divididos em fiscais, extrafiscais e parafiscais. Um
tributo é fiscal quando sua cobrança não visa senão a arrecadação de recursos financeiros
para os cofres públicos e objetivam a sustentação dos encargos que são próprios do Órgão
central da administração. O exemplo mais comum é o caso das Contribuições de Melhoria.
Contribuição de Melhoria é um tributo vinculado cujo aspecto material da hipótese de
incidência consiste numa atuação estatal indiretamente referida ao contribuinte. É hipótese
de incidência desses tributos a valorização imobiliária causada por obra pública. Para se
configurar o fato gerador, é preciso que concretize, de modo efetivo, a valorização do imóvel
decorrente de obra pública.
5) Contribuições Parafiscais: Fábio Fanucchi, em seu livro Curso de Direito Tributário
Brasileiro, explica; "quando a arrecadação tributária se desenvolve em busca de recursos que
irão sustentar encargos que não são próprios da administração central do Estado mas que,
apesar disto, decorram de atividades que ao Governo interessam sejam desenvolvidas, diz-se
que as imposições assim feitas se revestem de feição parafiscal, porque se destinam à
sustentação de encargos paralelos aos da administração pública direta".
Assim, por exemplo, a manutenção da previdência social aos trabalhadores não seja
exatamente uma função própria do Governo, o Estado tem interesse na sua existência devido
ao fator social que representa. Para sustentação ele tal serviço, () governo não irá tirar os
recursos exclusivamente de seus cofres, logo os contribuintes é que têm a obrigação de
sustentação de tal serviço.
Ex. Contribuição para Previdência Social, Programa de Integração Social (PIS), a Contribuição
para o Fundo de Investimento Social (FINSOCIAL) e sua sucessora, Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social (CONFINS).
Existem ainda, Contribuições extrafiscais estas podem ser utilizadas para a tributação
de externaliclades, como ex. a poluição, onde o governo poderia tributar atividades poluentes
para encorajar empresas a poluírem menos. Este imposto sobre a poluição faria com que os
que poluem acabassem pagando pelas conseqüências da atividade.

Tipos de Impostos
Existem duas classificações básicas quanto aos impostos:
1) SOB O PONTO DE VISTA DA CARGA TRIBUTÁRIA COM RELAÇÃO À RENDA:
Impostos regressivos - são aqueles em que o aumento na contribuição é
proporcionalmente menor que o aumento ocorrido na renda. A relação entre carga
tributária e renda decresce com o aumento do nível de renda. Ex. ICMS, IPI.
REGRESSIVO: quem ganha menos paga mais. Quanto maior a renda menos você paga.
Todos os impostos indiretos.
Ex. o preço de mercado de uma televisão = R$ 1.000,00 --- imposto sobre a comercialização
= 10% sobre o preço de venda ou seja, o imposto é R$ 100,00
Indivíduo A recebe R$ 10.000,00, o imposto equivale a 1 % da renda.
Indivíduo B recebe R$ 2.000,00, o imposto equivale a 5% da renda.
O valor é o mesmo mas a percentagem sobre a renda é maior.
Impostos proporcionais ou neutros - são aqueles em que o aumento na
contribuição é proporcionalmente igual ao aumento ocorrido na renda. A relação entre
carga tributária e renda permanece constante com o aumento do nível de renda. Ex.
IRPF com alíquota única.
PROPORCIONAL: onera todas as camadas sociais da mesma maneira. Pagam a mesma
percentagem sobre a renda e não o mesmo valor. Não afeta a distribuição de renda.
Ex. o imposto de aliquota única de 10% ---- T = 10%
A pessoa que recebe R$ 10.000,00 ---. paga R$ 1.000,00
A pessoa que recebe R$ 1.000,00 ---. paga R$ 100,00
Impostos progressivos - são aqueles em que o aumento na contribuição é proporcio-
nalmente maior que o aumento ocorrido na renda. A relação entre carga tributária e
renda cresce com o aumento do nível de renda. Ex. IRPF com alíquotas crescentes.
PROGRESSIVO: mudança de aliquota à medida que a renda cresce, onera mais as ca-
madas mais favorecidas. Quem ganha mais, paga um percentual maior sobre a renda.
Quem recebe até R$ 100,00 fica isento do pagamento do imposto.
Quem recebe de R$ 101,00 a R$ 500,00 paga 10% sobre a renda.
Quem recebe de R$ 501,00 a R$ 1.000,00 paga 20% sobre a renda.

2) DIFERENÇA ENTRE IMPOSTOS DIRETOS E INDIRETOS:


Impostos indiretos - a pessoa que recolhe o tributo não arca totalmente com o seu ônus.
A pessoa recolhe o tributo em condições de transferir o Ônus para terceiros. É aquele que
incide sobre transações de mercadorias e serviços. Ex. impostos sobre a produção,
circulação, serviços, vendas, operações financeiras, importação e exportação ICMS, IPI.
Todos os impostos indiretos são considerados regressivos.
Impostos diretos - a pessoa que recolhe o tributo também arca com o seu ônus, é aquele
que incide sobre renda e riqueza (patrimônio). Ex. Imposto de Renda Pessoa Física e Jurídica,
IPTU.
Os impostos DIRETOS são aqueles que incidem sobre os rendimentos ou patrimônio da
pessoa, enquanto os INDIRETOS incidem sobre os bens e serviços por ela consumidos.

Carga Fiscal Progressiva, Regressiva, Neutra e Carga Fiscal Ótima


A estrutura de alíquotas é um dos tàtores que determina o impacto dos tributos sobre o
nível da atividade econômica.
Um imposto proporcional sobre a renda seria neutro do ponto de vista do controle da
demanda agregada, pois a renda total, a renda disponível (renda menos impostos) e o
gasto em consumo crescem às mesmas taxas.
Um imposto progressivo exerce um controle quase que automático sobre a demanda,
pois nem cenário inflacionário, a receita tlscal cresceria de maneira mais rápida que a
renda nominal, freando assim o consumo. Por outro lado, na recessão, o contribuinte,
que teria sua renda dimimúda, cairia de alíquota e seria bendiciado por uma redução da
carga tributária.
Assim, o tributo progressivo tem um efeito anticíclico sobre a renda disponível, pois a
demanda agregada poderia resistir à queda na atividade econômica.
Dessa forma, em períodos inflacionários o imposto progressivo contribuiria para reduzir o
crescimento na renda disponível (e na demanda) do setor privado, enquanto em períodos
de depressão ocorreria o efeito oposto.
O controle da demanda agregada via tributação com a finalidade de manter níveis ade-
quados de estabilização econÔmica seria, portanto, automático.
Nosso sistema tributário predomina os tributos de natureza indireta, assim o sistema
tributário é perverso, pois prevalece a tributação regressiva, onde os que ganham menos
pagam mais.
Estes são, em geral, cumulativos e distorcivos sob o ponto de vista da alocação de recur-
sos. Muito freqüentemente, produzem efeitos negativos sob a Ótica da equidade.
A filosofia dos tributos diretos é no sentido de buscar sobras de rendas, apÓs o consumo,
isto é, as poupanças. A filosofia dos tributos indiretos é atuar sobre o consumo. Cada
país tem seu sistema tributário, fruto do que a sua estrutura indica. Observa-se que a
estrutura tributária dos países desenvolvidos é mais voltada para o sentido da tributação
direta, possivelmente porque as rendas são relativamente maiores em poder aquisitivo
real e haja mais possibilidades de poupanças. Já os países subdesenvolvidos têm uma
estrutura mais voltada para tributação indireta, agravando as desigualdades.
Muitos economistas atribuem aos impostos indiretos uma pressão inflacionária maior que
a dos impostos diretos, devido ao fato de as empresas transferirem para o consumidor o
valor dos impostos pagos, elevando o preço de venda de seus produtos.
Quanto ao ensaio de Carlos Lavalle da Silva e Fernando Galvão de Almeida, eles conclu-
em, em síntese, que um sistema fiscal pode tornar progressivo, mesmo quando possui
como um de seus pilares um forte imposto sobre valor adicionado. No entanto, é neces-
sário que as despesas do governo se concentrem no atendimento de necessidades bási-
cas às populações de baixa renda. Desta forma, passos importantes podem ser dados na
direção de uma estrutura fiscal mais justa e, simultaneamente, favorável às atividades
econômicas.

CARGA FISCAL ÓTIMA


De acordo com Sergio Valladares Fonseca: "um contribuinte qualquer tem um a carga
fiscal total, representada pela soma dos impostos, diretos ou indiretos, e das demais
contribuições que paga, com os custos dos serviços públicos que usa.
Mas, em contrapartida, recebe uma série de serviços do Estado, seja diretamente, em
troca dos pagamentos referentes aos serviços, como transporte, energia, telefone, ete.
ou indiretamente, como, por exemplo, quando anda em ruas calçadas e iluminadas, usa
as estradas, se beneficia dos serviços da polícia ou do corpo de bombeiros, matricula
seus filhos em uma escola pública ou passa a receber pensões.
Para o autor, não se trata de fazer um balanço custo-benefício mas indagar se as
contrapartidas de serviços diretos e indiretos que ele está recebendo, e os direitos que
está adquirindo, como tratamento médico-hospitalar gratuito em caso de doença etc,
seriam ou não menos onerosos se os mesmos serviços fossem prestados e os mesmos
benefícios garantidos por outras entidades que não o Estado.
Porque, se o Estado não existisse ou não prestasse determinados serviços, precisaria
haver organizações para executá-los e não há razão alguma indicando que os custos
seriam, necessariamente, menores para este contribuinte em particular, ou para a socie-
dade como um todo".
Conforme conclui Wonnacott, em seu livro Economia, "para alcançar certas metas soci-
ais, o governo pode substituir as despesas governamentais por incentivos tributários, de
modo a encorajar as empresas e os indivíduos do setor privado a agirem de maneira
desejada.

AJUSTE FISCAL Conceitualmente ajuste fiscal é a tentativa do governo federal gastar


menos do que arrecada. Nesse sentido, as autoridades em primeira instância, para alcançar
seus objetivos de redução das contas de despesas, promovem cortes orçamentários. As
ações de restrição de gastos e receitas serão registradas na peça do orçamento público. No
Brasil, trata-se do Orçamento Geral da União e inicia-se com um texto elaborado pelo Poder
Executivo e entregue ao Poder Legislativo para discussão, aprovação e conversão em lei. O
documento contém a estimativa de arrecadação das receitas federais para o ano seguinte e a
autorização para a realização de despesas do Governo atrelado a um forte sistema de
planejamento público das açÔes a realizar no exercício. A Lei Orçamentária Anual disciplina
todos os programas e açÔes do governo federal no exercício. Nenhuma despesa pública pode
ser executada sem estar consignada no Orçamento.
O ajuste fiscal, então, a partir da aprovação da peça orçamentária, implica redução de gastos
do governo e reflete-se na economia como uma espécie de sinalizador de que há a
necessidade de um freio na geração de emprego e renda via política fiscal, isto é, eleva-se a
carga tributária e reduz-se os níveis de investimentos no sentido de ampliar a demanda
agregada. Dependendo da volúpia com que esse processo se realiza, os resultados sobre a
oferta agregada (PIB) são verificados já a partir do primeiro ano de sua implantação.

DÉFICIT PÚBLICO Valor que o Governo gasta acima do que arrecada, durante um período
de tempo, considerando-se os valores nominais, ou seja, somando a inflação e a correção
monetária do período. Geralmente a expressão diz respeito ao Governo Federal, mas pode
ser aplicada também a governos estaduais.
Exercícios de Fixação

01 – São considerados instrumentos e recursos utilizados pelo Governo para intervir na


economia:
a) Autarquia, sociedade de economia mista, fundação e empresa pública
b) Políticas fiscal, regulatória e monetária
c) PPA, LDO e LOA
d) Constituição, Leis Ordinárias e Regulamentos
e) Impostos, taxas e contribuições de melhoria

02 – Função Alocativa representa:


a) tornar a sociedade menos desigual em termos de renda e riqueza.
b) Ajustar o nível geral de preços, nível de emprego, estabilizar a moeda, etc.
c) Oferecer bens e serviços que não seriam oferecidos pelo mercado
d) Apropriar recursos em condições de eficiência
e) Alocar os insumos públicos de maneira adequada na sociedade

03 - Segundo o princípio do beneficio:


a)cada indivíduo contribui de acordo com a utilização do bem ou serviço público.
b) um imposto que fosse criado para a manutenção de uma estrada deveria seguir o princípio
do benefício.
c) um imposto que fosse criado para financiar investimento no setor elétrico deveria seguir o
princípio do benefício.
as alternativas a, b e c estão corretas.
n.d.a.

04 - Sobre o princípio do benefício, é incorreto afirmar que:


a)existe a dificuldade de se obterem as curvas de demanda individual de bens públicos. b)
mesmo obtendo as curvas de demanda individual, existiria o problema de agregar essas
preferências.
c) o consumo de bens públicos sendo coletivo, não incentivaria os·indivíduos a revelarem
suas preferências para ser feita uma cobrança personalizada da contribuição.
d) () critério do benefício determina simultaneamente o total da contribuição tributária e a
distribuição da receita tributária.
e) n.d.a.

05 - Um tributo satisfaz o princípio da equidade quando:


a)cada contribuinte paga de acordo com sua capacidade de pagamento.
b) cada contribuinte paga de acordo com os benefícios que aufere do bem ou serviço público.
c)o tributo não altera os preços relativos.
d)existe uma distribuição justa do Ônus do tributo.
e)n.d.a.
06 - Um sistema tributário é neutro quando:
a)cada contribuinte paga de acordo com sua capacidade de pagamento.
b) cada contribuinte paga de acordo com os benefícios que aufere do bem ou serviço público.
o tributo não altera os preços relativos.
existe uma distribuição justa do Ônus do tributo.
n.d.a.

07 - Cargas fiscais elevadas provocam reações nas pessoas fisica e jurídica. Qual das
alternativas abaixo não corresponde as conseqüências da tributação excessiva.
a)As empresas procuram direcionar seus recursos para áreas menos tributadas.
b) As pessoas físicas, sempre, procuram reduzir o número de horas trabalhadas, prefe-
rindo lazer a trabalho.
c) Tanto empresas como pessoas físicas tentarão evitar o pagamento do tributo excessi-
vo por meios legais (evasão fiscal).
d) Em alguns casos, empresas ou pessoas físicas tentarão evitar o pagamento do tributo
excessivo por meios ilegais (sonegação fiscal).
A explosão da economia informal é decorrente, entre outros fatores, de cargas fiscais
elevadas.

08 - Ato das disposições constitucionais transitórias estabelece que, no âmbito federal, o


projeto de lei do plano plurianual será encaminhado pelo Poder Executivo ao Congresso
Nacional até quatro meses antes do encerramento da sessão legislativa – 15 de dezembro.
Para os demais entes da federação, legislação própria poderá fixar outro calendário, tendo em
vista atender a peculiaridades locais.

09 - O PPA cobrirá o período compreendido entre o início do primeiro ano do mandato


presidencial e o final do primeiro exercício do mandato subseqüente. Essa regra, entendida
como norma geral, é extensiva aos demais entes da federação. O plano plurianual tem,
portanto, a mesma duração do mandato do chefe do Poder Executivo.

10 - O conteúdo da Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) é estabelecido em dispositivos da


Constituição da República e, a partir de 2000, por meio da chamada Lei de Responsabilidade
Fiscal (LRF). De conformidade com a Constituição, a LDO compreenderá as metas e
prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício
financeiro subseqüente, orientar a elaboração da lei orçamentária anual e, além disso,
disporá sobre as alterações na legislação tributária, mas não estabelecerá a política de
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento, por falta de legislação especifica.

11 - A LRF (Lei Complementar n.º 101/2000) ampliou o significado e a importância da LDO,


ao atribuir-lhe a incumbência de disciplinar inúmeros temas específicos. Assim, as LDOs
passam a dispor, também, sobre o equilíbrio entre receitas e despesas, as metas fiscais e os
riscos fiscais, entre outros assuntos.

12 - Conforme disposição constitucional, a lei orçamentária anual é constituída por dois


orçamentos, o fiscal e o da seguridade social.

13 - De acordo com os princípios orçamentários, o princípio da universalidade está


claramente incorporado à legislação orçamentária brasileira. Esse princípio possibilita ao
legislativo conhecer a priori todas as receitas e despesas do governo, dar prévia autorização
para a respectiva arrecadação e realização e impedir o executivo de realizar qualquer
operação de receitas e despesas sem prévia autorização parlamentar.

14 - O princípio do orçamento bruto determina que todas as parcelas da receita e da


despesa devem aparecer no orçamento em seus valores brutos, sem qualquer tipo de
dedução. Essa regra objetiva impedir a inclusão, no orçamento, de importâncias líquidas, isto
é, a inclusão apenas do saldo positivo ou negativo resultante do confronto entre as receitas e
as despesas de determinado serviço público.

À luz dos dispositivos constantes na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) — Lei


Complementar n.o 101/2000 —, julgue os itens que se seguem.

15 - O anexo de metas fiscais estabelece, para um período de três exercícios, as metas


anuais, em valores correntes e constantes, relativas às receitas e às despesas, aos resultados
nominal e primário, e ao montante da dívida pública.

16 - Devem constar do anexo de riscos fiscais a avaliação dos passivos contingentes e outros
eventos que possam vir a afetar as contas públicas, informando-se as providências que serão
adotadas caso ocorram tais fatos.

A propósito da LRF, julgue os itens a seguir.

17 - Aplica-se apenas aos três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) das três esferas
de governo (federal, estadual e distrital, e municipal).

18 - Incorpora novos demonstrativos ao Plano Plurianual de Ações (PPA), como os anexos de


metas e de riscos fiscais.

19 - Estão na abrangência do setor público, definida na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF),


os Poderes Executivo, Legislativo (inclusive os tribunais de contas) e Judiciário.

20 - A lei orçamentária anual compreende três orçamentos: o fiscal, o da seguridade social e


o de investimento das empresas. Os orçamentos fiscal e da seguridade social englobam os
poderes , órgãos e entidades da administração direta, autarquias, fundações e empresas em
que o ente da Federação, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com
direito a voto.

21 - O orçamento de investimentos das empresas compreende as despesas com aquisição do


ativo imobilizado, excetuadas as relativas à aquisição de bens para arrendamento mercantil.

22 - O orçamento da seguridade social compreende não só as entidades e órgãos a ela


vinculados, como estabelece a Constituição Federal, mas também todas as despesas relativas
a saúde, previdência social e assistência social, independentemente da unidade orçamentária
responsável.

23 - O prazo de vigência do plano plurianual e o de apresentação e aprovação dos projetos


do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual d a União
estão definidos no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e deverão ser
definitivamente disciplinados em lei complementar.

24 - Consoante o princípio da anualidade, as previsões de receita e despesa devem referir-se


sempre a um período limitado de tempo. O período de vigência do orçamento chama-se
exercício financeiro e, de acordo com a Lei n.º 4.320/64, coincide com o ano civil: 1.º de
janeiro a 31 de dezembro.

25 - Segundo o princípio do orçamento bruto, todas as parcelas da receita e da despesa


devem aparecer no orçamento em seus valores brutos, sem qualquer tipo de dedução.

26 - O orçamento deve conter apenas matéria orçamentária e não deverá cuidar de assuntos
estranhos, conforme previsto na Constituição Federal, exceção feita à autorização para a
abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito. Tal preceito
caracteriza o princípio da não-afetação.
27 - O projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado pelo presidente da
República ao Congresso Nacional até oito meses e meio antes do encerramento do exercício
financeiro e será devolvido para a sanção até o encerramento do primeiro período da sessão
legislativa.

28 - O Anexo de Riscos Fiscais é peça que deve constar:


a) na Lei Orçamentária;
b) na Lei de Diretrizes Orçamentárias;
c) na Lei Orgânica;
d) na Constituição;
e) no Plano Plurianual.

29 - As diretrizes, objetivos e metas da administração pública compõe:


a) o plano plurianual;
b) o orçamento anual;
c) as diretrizes orçamentárias;
d) o plano de desenvolvimento;
e) o plano regional de urbanização.

30 - O orçamento anual é dividido em:


a) fiscal, de seguridade social e de investimento das estatais;
b) social, monetário, de investimentos;
c) participativo, previdenciário, atuarial;
d) fiscal, monetário e social;
e) de investimentos, financeiro e monetário.

31 - O Plano Plurianual terá vigência a partir:


a) do primeiro ano do mandato do chefe do Poder Executivo;
b) do segundo ano do mandato do chefe do Poder Executivo;
c) do terceiro ano do mandato do chefe do Poder Executivo;
d) do último ao do mandato do chefe do Poder Executivo;
e) do exercício da sua preparação.

Respostas:

01 – b 02 – c 03 – d 04 – e 05 – d 06 – c 07 – b 08 – C
09 – E 10 – E 11 – C 12 – E 13 – C 14 – C 15 – C 16 – C
17 – E 18 – E 19 – C 20 – E 21 – C 22 – C 23 – C 24 – C
25 – C 26 – E 27 – C 28 – b 29 – a 30 – a 31 - b

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