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FRONTEIRAS NA ÁFRICA
NOS SÉCULOS XIX E XX:
OS PROBLEMAS DA INTEGRAÇÃO
AFRICANA
HISTÓRIA E PERCEPÇÃO DAS FRONTEIRAS NA ÁFRICA
NOS SÉCULOS XIX E XX: OS PROBLEMAS DA INTEGRAÇÃO AFRICANA
OS LEGADOS DO PASSADO
Daí para a frente os ewe são divididos entre Togo, francês, e Ghana,
inglesa; os iorubá, entre Nigéria e Daomé, enquanto os haussa ficam
de um lado e outro da fronteira entre Nigéria e Niger.
Esses novos refugiados vêm se juntar aos tuareg que deixaram Mali e
Niger e foram para países vizinhos, perturbando assim o equilíbrio
regional em seu conjunto.
Mas esses países devem ter acima de tudo a ambição de se abrir para
a curva do Niger, restabelecendo a complementaridade das zonas
ecológicas – floresta, savana e Sahel – e principalmente assegurando
a ligação direta entre o Saara no norte e o Atlântico no sul. Esse
objetivo não tinha sido alcançado pelos Grandes Impérios de Mali ou
Songhaï antes do século XV.
As fronteiras com certeza têm sua importância, mas não têm nada a
ver com essa outra visão que consistiria de ignorá-las ou
simplesmente apagá-las para melhor assegurar a reintegração do
continente.