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Vanderlei Dallagnolo2
Blumenau, 29 de novembro de 2005
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
Apesar de não ser uma atividade que produza resultados concretos, objetivos,
tangíveis; inidiretamente a Filosofia influenciou o homem em todos os seus aspectos de
atuação ao longo da história.
2 PARAPSICOLOGIA
1
Psi é a 23ª letra do alfabeto grego e é utilizada em Parapsicologia para designar os fenômenos que são
objetos de seu estudo. Como a natureza dos fenômenos ainda é ignorada, Psi passou a ser utilizado com a
mesma conotação do X na matemática.
2
Vanderlei.dallagnolo@gmail.com
A Parapsicologia é a ciência3 que estuda as interações, aparentemente, extra-
sensório-motoras dos seres vivos entre si (humanos ou não) e também com o meio-
ambiente. Existe uma divisão mais comumente utilizada nesta área para os fenômenos
estudados, conforme Zangari (2001), “[...] os parapsicólogos dividem os fenômenos [...] em
duas categorias: os extra-sensoriais, ou fenômenos de percepção extra-sensorial, e os extra-
motores, ou fenômenos psicocinéticos”.
3 FILOSOFIA
A mais difundida explicação acerca do que seja a Filosofia é aquela exprimida por
seu significado etimológico. Ou seja, “amor ao saber”, expresso através do grego philos ou
amor, com sophia ou saber.
3
Recomenda-se o site http://www.pesquisapsi.com, como fonte de informações sobre pesquisa com base
científica na área parapsicolóigca.
4
“A telepatia é um fenômeno [...] que resulta na aquisição de informação extraída [...] de um outro conteúdo
mental (o grifo é do autor)” (BARRIONUEVO apud PALLÚ, [ca. 2005], p. 5).
5
Sócrates é considerado o patrono da Filosofia, nasceu entre 470 ou 469 a.C e morreu em 399 a.C..
1
ou mesmo da realidade, até onde se admite que isso possa ser feito --
como um todo. (EWING, 1984)
Ainda, conforme Ewing (1984) o termo Filosofia pode ser atribuído a Pitágoras6;
originando-se de suas réplicas ao ser chamado de sábio, pois considerava que sua sabedoria
residia apenas no fato de admitir sua ignorância e, portanto preferia ser considerando um
“amante da sabedoria”.
Conforme Gislon ([ca. 2005], pg. 22), ao longo de sua história a Filosofia
identificou os seguintes criérios para avaliação do conhecimento como verdadeiro:
• critério da autoridade
• critério da evidência
• critério da ausência de contradição
• critério da utilidade
• critério da prova
• critério da prática
• critério da teoria
Para efeito do presente artigo o que nos interessa é o critério da prova, por ser
aceito cientificamente. Segundo este critério, quaisquer proposições para serem verdadeiras
devem ser “[...] provadas, verificadas, explanadas, demonstradas e fundamentadas”
(GISLON, [ca. 2005], pg. 24). A Parapsicologia, como ciência, deve ater-se a este critério
em suas proposições
6
O filósofo Pitágoras teria vivido entre 570-490 a.C..
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impossibilidade teórica de existir ou, no mínimo, de ser objetivamente avaliado segundo o
paradigma mecanicista7 ainda vigente.
O enfoque dado ao problema, poderia ser este. O que fazer, quando existem
evidências sobre determinada proposição, mas que são impossíves segundo determinado
modelo ou conjunto de pressupostos? Uma possível postura filosófica sobre o tema, poderia
ser, abandonar os pressupostos, pois as evidências são mais objetivas. Porém, não é
necessário um esforço muito grande para perceber que esta é uma análise superficial; as
evidências podem ser aparentes e o modelo aqui citado, refere-se ao que é aceito pelo
estabilishment como verdades científicas, com todas as suas implicações ligadas a
interesses e aos resultados práticos já conquistados e sobejamente aceitos como positivos
para grande parte da sociedade.
Uma das mais importantes características da ciência é que ela não é (ou não
deveria ser) dogmática. Isto é o que garante a evolução do pensamento científico. Portanto,
a Filosofia, e em especial a filosofia da ciência, pode contribuir em muito para que se
mantenham abertas as portas (ou as mentes) da ciência para as importantes contrbuições
que podem advir de rigorosos estudos na área parapsicológica. Minimizando o impacto de
posturas contrárias ao progresso. Pois a ciência é feita pelo ser humano e para o ser humano
7
O paradigma mecanicista propõem um visão do Universo através de uma analogia com um gigantesco
relógio, totalmente determinista e regido por leis eternas e imutáveis.
3
e, portanto, está sujeita a toda a sorte de influências oriundas da subjetividade de seu
caráter.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ainda assim, existem uns poucos que escutam e ao menos tem a correta postura
de aceitar que existe a possibilidade de a Parapsicologia nos guiar para fora da caverna,
para um mundo de novas possibilidades e principalmente novas percepções.
6 REFERÊNCIAS
EWING, A. C.. O que é a Filosofia e por que vale a pena estudá-la. texto escaneado por
Marco Antonio Frangiotti de Ewing, A. C. (1984). Disponível em: <
http://www.cfh.ufsc.br/~wfil/ewing.htm >. Acesso em: 27 de novembro de 2005.
PALLÚ, Tarcísio R.. Apostila de Parapsicologia I. Joinville, SC. Trabalho não publicado.
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O mito da caverna pode ser visto na íntegra no seguinte endereço
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/cultura/caverna.htm