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Sistemas operacionais
O computador montado e com o disco rígido formatado está pronto para receber o sistema
operacional. Seu dúvida os sistemas operacionais mais usados nos PCs são os derivados do
Windows 95, como é o caso do Windows 98 e Windows ME (Millennium Edition). Por isso
mostramos no capítulo anterior, logo após a montagem, a formatação lógica com FAT32, que
permitirá o uso desses sistemas operacionais. Os outros sistemas operacionais mais usados
são o Windows 2000 e o XP.
O Windows 2000 é derivado do Windows NT. Apesar de ser visualmente muito parecido com o
Windows ME, suas aplicações não são as mesmas. Certos programas podem ser perfeitamente
utilizados tanto no Windows 2000 como no Windows ME. Em poucas palavras, o Windows 2000
é voltado para aplicações profissionais, enquanto o Windows ME é mais indicado para a
computação doméstica, multimídia e jogos. O Windows 2000 oferece recursos especiais de
segurança e é indicado para servidores e estações de trabalho. A FAT32 pode ser usada com o
Windows 2000, ou seja, um disco rígido no qual foram usados os programas FDISK e FORMAT
como ensinamos no capítulo anterior, pode receber o Windows 2000. O ideal entretanto é que
o disco no qual o Windows 2000 vai ser instalado use o NTFS, o sistema de arquivos próprio do
Windows 2000.
Note que esta tabela indica, além do ano e versão, um código numérico. Este código é
mostrado quando usamos o comando Sistema no Painel de Controle. É apresentado um quadro
que indica o processador, a quantidade de memória e o código que identifica o sistema, como
vemos na figura 1.
Figura 12.1
Descobrindo a versão do
Windows 9x.
Oficialmente os produtos lançados foram três: Windows 95, Windows 98 e Windows ME. O
Windows 95 sofreu duas atualizações, em 1996 e 1997. Nesta época, a versão original de
1995 continuava sendo a oficial, vendida nas lojas. O usuário deveria instalar os pacotes
Service Pack 1 e Service Pack 2, obtidos pela Internet, para fazer o upgrade para as novas
versões. Apenas no mercado OEM as novas versões eram utilizadas. Quem comprasse um
computador em 1997, após a atualização OSR2, receberia instalado o Windows 95 OSR2 (OEM
Service Release 2).
Apenas com o lançamento do Windows 98, o Windows 95 foi descontinuado. Em 1999, foi
lançado o Windows 98 Second Edition (SE), e desta vez a Microsoft mudou a forma de
distribuição. O Windows 98 original deixou de ser vendido e foi substituído pelo Windows 98SE,
tanto no mercado de varejo como no mercado OEM, ou seja, em PCs novos fornecidos com o
sistema instalado. Usuários do Windows 98 podiam fazer o download da atualização que o
transforma em Windows 98SE. Também era possível aos usuários do Windows 98, comprar a
atualização para 98SE, pagando apenas a taxa postal e o custo da mídia.
Em 2000 surgiu uma pequena confusão entre os usuários, logo desfeita. Foi lançado o
Windows 2000, na verdade a versão 5.0 do Windows NT. Usuários desavisados pensavam ser o
sucessor do Windows 98. No final do ano 2000 foi lançado o verdadeiro sucessor do Windows
98, o chamado Windows Millennium Edition, ou simplesmente, Windows ME. Como o Windows
95, Windows 98 e Windows ME são versões do mesmo sistema, é comum chamar os três pela
designação Windows 9x.
Disco de inicialização
Quando um disco rígido está novo, precisa ser particionado e formatado com os programas
FDISK e FORMAT, como mostramos no capitulo anterior. Para isso precisamos de um disquete
com o boot do modo MS-DOS, e os programas FDISK.EXE e FORMAT.COM. Agora precisamos
de um disquete capaz de realizar o boot e de dar acesso ao drive de CD-ROM no modo MS-
DOS, para poder executar o programa de instalação do Windows ME. Felizmente existe uma
forma fácil de gerar um disquete com tudo isso. Ao comprarmos o Windows ME, recebemos
além do CD-ROM, um disquete de inicialização com esses recursos. Podemos ainda gerar um
disquete similar, partindo de um computador com o Windows já instalado. Usamos os
seguintes comandos:
Iniciar / Configurações / Painel de Controle / Adicionar e Remover Programas.
No quadro para adicionar e remover programas, selecionamos a guia “Disco de Inicialização”,
como mostra a figura 2.
Figura 12.2
Depois que o disco estiver pronto, copie para ele o programa FORMAT.COM, que pode ser
encontrado no diretório:
C:\WINDOWS\COMMAND
Se você estiver usando o disquete de inicialização que acompanha o Windows ME, não precisa
gravar o FORMAT.COM. Aliás, não é muito bom fazer alterações diretas em disquetes originais.
Você pode entretanto executar o boot por este disquete. Ele dará acesso ao drive de CD-ROM,
e no diretório \WIN9X do CD de instalação do Windows ME, você encontrará o programa
FORMAT.COM, necessário para a formatação lógica do disco rígido.
O mais importante do disco de inicialização do Windows é que ao executarmos o boot é
apresentado um menu, no qual podemos escolher a opção:
Iniciar o computador com suporte a CD-ROM
No diretório \WIN9X do CD-ROM de instalação do Windows ME, encontramos os arquivos
necessários à instalação, além do programa INSTALAR.EXE, que realiza a instalação
propriamente dita.
O processo de instalação
Terminada a cópia, usamos os comandos:
C:
CD\WIN9X
INSTALAR /P J
O parâmetro “/P J” é necessário para que sejam instaladas corretamente as funções de
gerenciamento de energia. Dependendo da placa de CPU, problemas podem ocorrer nessas
funções caso este parâmetro não seja usado. Não esqueça que existe um espaço em branco
entre o “P” e o “J”.
Ao usarmos o comando INSTALAR, entrará inicialmente em ação o programa SCANDISK. Ele
irá detectar e corrigir erros na estrutura lógica dos discos rígidos, e ao finalizar, apresentará
um relatório de erros. A instalação só poderá prosseguir se os eventuais erros forem
corrigidos. Para isto, basta selecionar a opção Corrigir, cada vez que o SCANDISK apresentar
um erro. Normalmente, quando fazemos a instalação em um disco rígido novo, recém-
formatado, não são encontrados erros, a menos que este disco tenha setores defeituosos de
fabricação. Esses setores defeituosos não chegam a atrapalhar o funcionamento do
computador, mas como o disco rígido é novo, convém pedir uma substituição. É possível que o
disco rígido tenha sofrido danos durante o transporte.
Figura 12.3 - O Scandisk é executado antes da instalação.
Terminado o trabalho do SCANDISK, entrará em ação o programa de instalação do Windows,
mostrado na figura 4. Suas telas são gráficas, e os comandos podem ser executados pelo
mouse.
Figura 12.4 - Programa de instalação do Windows ME.
A seguir é apresentado o quadro da figura 5, onde consta um contrato de licença para uso do
software. É preciso marcar a opção Aceitar o contrato e clicar em Avançar.
Figura 12.5
Contrato de
licença.
É preciso fornecer
o código do
produto.
A seguir, o assistente de instalação pergunta qual é o diretório (ou pasta) onde será feita a
instalação (figura 7). O local default é C:\WINDOWS. Se você quiser, pode escolher aqui outro
nome.
Figura 12.7
Escolhendo o
diretório de
instalação.
A seguir o Assistente de Instalação prepara o diretório onde será feita a instalação, verifica se
já existem outros programas instalados (não será o caso, já que a instalação está sendo feita
em um disco vazio), e checa se o espaço disponível em disco será suficiente para a instalação.
Finalmente é apresentado o quadro da figura 8, onde temos que dizer o tipo de instalação a
ser feita. A instalação Típica é a mais indicada. As outras opções são mais adequadas a
computadores portáteis, ou para PCs com pouca quantidade de memória RAM e pouco espaço
em disco. Podemos escolher ainda a opção Personalizada (usaremos este no nosso exemplo),
que permite escolher um a um, os componentes do Windows a serem instalados.
Figura 12.8
Escolhendo o tipo
de instalação.
Será mostrado a seguir um quadro para preenchimento do nome do usuário e para o nome da
empresa (opcional), como mostra a figura 9.
Figura 12.9
Nome do usuário
e empresa.
Seleção dos
componentes a
serem instalados.
Ao clicarmos sobre cada uma dessas categorias, temos acesso a um outro quadro com a lista
dos programas da categoria selecionada. Por exemplo, ao clicarmos em “Ferramentas do
sistema”, será mostrada uma lista como a da figura 11. Aqui marcamos três programas que
não estavam selecionados na configuração padrão: Mapa de caracteres, Monitor do sistema e
Pastas compactadas.
Figura 12.11
Escolhendo programas.
Na próxima etapa, é pedida uma identificação do computador para ser usado em rede (figura
12). O usuário precisa fornecer um nome para o computador, um nome para o Grupo de
Trabalho, e uma descrição opcional. Essas informações serão usadas caso o computador seja
conectado a uma rede. Por default, o nome do computador é formado a partir do nome do
usuário. O grupo de trabalho, por default, é o nome da empresa (ambas as informações foram
fornecidas anteriormente na figura 9, lembra-se?). Na figura 12 usamos como nome do grupo
de trabalho, “WORKGROUP”. Use aqui o mesmo nome já em uso na rede na qual este
computador será instalado, caso contrário terá problemas para acessar a rede. Posteriormente
este nome pode ser mudado através de Painel de Controle / Rede / Identificação.
Figura 12.12
Identificando o
computador na
rede.
Será apresentada uma tela para indicação do idioma a ser utilizado. As versões internacionais
do Windows estão preparadas para reconhecer diversos idiomas. A indicação feita aqui terá
influência sobre os formatos de data e hora, representação do ponto decimal, símbolo
monetário, etc.
Figura 12.13
Indicando o
idioma.
A seguir será perguntado o país. Note que no caso do Brasil, esta informação é redundante, já
que nosso idioma é o português. Lembre-se entretanto que existem países nos quais é usado
mais de um idioma, como é o caso do Canadá, que usa o inglês e o francês.
Figura 12.14
Indicando o país.
Devemos agora informar o tipo de teclado utilizado. Curiosamente o teclado apresentado como
default (Português / Brasil padrão) não é o que utilizamos. Encontramos no Brasil dois tipos de
teclado. Um deles tem uma tecla “Ç” ao lado da tecla ENTER. Este é o chamado Teclado
ABNT2, o escolhido na figura 15.
Figura 12.15
Indicando o
teclado ABNT2.
O outro tipo de teclado comum no Brasil é o modelo americano, que não tem a tecla “Ç”. Este
modelo é o chamado Estados Unidos Internacional, e é o que escolhemos na figura 16.
Figura 12.16
Indicando o
teclado “sem Ç”.
A próxima tela é usada para a indicação do fuso horário. O default da versão brasileira é usar a
hora de Brasília/São Paulo/Rio de Janeiro, que cobre a maior parte do nosso território. Temos
entretanto várias outras opções compatíveis com outras zonas. Podemos ainda escolher neste
quadro se o Windows deve ou não fazer o ajuste automático do horário de verão.
Figura 12.17
Indicando o fuso
horário.
Neste momento o Windows irá gerar um disquete de inicialização, idêntico ao obtido pelo
método já ensinado (Painel de Controle / Adicionar e Remover Programas / Disco de
Inicialização). Você poderá colocar um disquete para este fim, ou clicar em Cancelar. Se não
quiser que o Windows peça para gerar este disquete, use o parâmetro “/IE” no comando
INSTALAR.
Figura 12.18
O assistente vai
gerar um disquete
de inicialização.
A próxima etapa é a cópia dos arquivos para o diretório C:\Windows do disco rígido. Esta cópia
demora alguns minutos.
Figura 12.19
Começando a
cópia dos
arquivos.
Terminada a cópia dos arquivos para C:\Windows, será pedida a retirada do disquete para que
seja feito o boot pelo disco rígido.
Figura 12.20
Retire o disquete
para reiniciar.
O Windows está
instalado mas o
trabalho ainda não
acabou.
Dessas placas, a única que o Windows ME configurou e instalou drivers apropriados foi a placa
de rede D-Link 530TX, como vemos na figura 25. As outras placas foram instaladas com os
seguintes problemas:
· A placa de vídeo consta apenas como VGA
· O modem consta como “PCI Communication Device”, está com “?”
· A placa de som (“PCI Multimedia Áudio Device”) está com “?”
O dispositivo “PCI Input Controller” nada mais é que a interface de joystick existente na placa
de som, que também está sem drivers instalados.
Ajustando o monitor
Antes de instalar os drivers da placa de vídeo, é importante declarar corretamente a marca e o
modelo do monitor. Isto permitirá que a placa de vídeo possa ser ajustada da melhor forma
possível para as capacidades do monitor usado. Os monitores modernos são Plug and Play.
Eles são automaticamente detectados durante a instalação do Windows, e não precisamos
fazer configurações adicionais. Monitores antigos entretanto podem ser apresentados como
“Monitor desconhecido” (no Windows 95 e 98) ou como “Monitor padrão” (no Windows ME). Se
o monitor estiver declarado desta forma, a imagem poderá perder o sincronismo quando os
drivers da placa de vídeo forem instalados. Para declarar a marca e o modelo do monitor,
usamos Painel de Controle / Vídeo / Configurações / Avançadas e selecionamos a guia Monitor.
Usamos o botão Alterar e será apresentada uma lista de marcas e modelos, como a que vemos
na figura 26.
Figura 12.26
Indicando a marca e o
modelo do monitor.
Depois desta indicação podemos passar à instalação dos drivers da placa de vídeo.
Descomprimindo o software de
instalação dos drivers.
Terminada a descompressão, podemos ver os arquivos que foram gerados, na figura 28.
Usamos então o programa SETUP.EXE, que fará a instalação dos drivers e utilitários.
Figura 12.28
Executando a
instalação.
O programa fará a instalação dos drivers e utilitários da placa de vídeo, e a seguir reiniciará o
computador. O quadro de propriedades da placa de vídeo (Painel de Controle / Vídeo /
Configurações / Avançadas) passará a contar com 4 novas guias:
· 3DFx Advanced Features
· 3DFx Color
· 3DFx Info
· 3DFx TV
Figura 12.29
Ajustes de desempenho e
qualidade.
A guia 3DFx Color permite calibrar as cores para que apareçam mais vivas no monitor. A
maioria das placas de vídeo possui esses ajustes.
Quando instalamos os drivers de uma placa de vídeo, é automaticamente selecionado um
modo gráfico com resolução de 640x480, com 8 ou 16 bits por pixel. Podemos usar o quadro
de configurações de vídeo para escolher uma resolução e um número de cores adequado. Na
figura 31 usamos a resolução de 1024x768, com 32 bits por pixel.
Figura 12.31
Outra providência importante é escolher a melhor taxa de atualização (refresh rate) para o
monitor, em função da resolução utilizada. Para isso usamos na figura 31 o botão Avançadas e
a seguir selecionamos a guia Adaptador (figura 32). Programamos agora o item Taxa de
atualização. O ideal é utilizar o maior valor possível, entretanto valores superiores a 75 Hz não
trazem melhoramento visual. Muito pelo contrário, podem piorar a nitidez da imagem. Usamos
então valores próximos a 75 Hz.
Figura 12.32
Definindo a taxa de
atualização do monitor.
DirectX
O Windows vem sempre acompanhado de uma versão relativamente recente do DirectX. O
mesmo ocorre com a placa de vídeo. Mesmo assim, nem sempre essas versões são as mais
atualizadas. No final do ano 2000, já estava disponível a versão 8.0, enquanto o Windows ME,
lançado apenas três meses antes, ainda usava a versão 7.1. No curto espaço de poucos meses
são lançadas novas versões do DirectX, o que faz com que os CD-ROMs que acompanham as
placas de vídeo também fiquem desatualizados. Normalmente esses CDs possuem comandos
independentes para instalar os drivers e o DirectX. Jogos 3D também são acompanhados do
DirectX, mas a desatualização ocorre com poucos meses. A melhor coisa a fazer é obter a
versão mais nova do DirectX, em www.microsoft.com/directx/. Para checar a versão do DirectX
instalada em um PC, use Iniciar / Executar / DXDIAG.EXE.
Figura 12.33 - Checando a versão do DirectX com o DXDIAG.EXE.
Na figura 33 vemos a guia Sistema do DXDIAG, onde está indicada, além de outras
informações, a versão do DirectX, que no exemplo é a 8.0. A guia Exibir é usada para testar as
funções de vídeo: DirectDraw (para gráficos 2D), Direct3D (para gráficos 3D) e Textura AGP. O
teste de textura AGP é muito importante. Ele checa um dos mais importantes recursos do
barramento AGP, que é de manter texturas na memória da placa de CPU e buscar
automaticamente essas texturas para aplicar sobre os polígonos que formam as imagens em
3D.
Figura
12.34
Testes do
DirectDraw
e
Direct3D.
Na figura 35 vemos os testes do Direct3D e da textura AGP. Ambos mostram cubos girando. O
teste do Direct3D é feito em duas etapas, a primeira usando software, sem utilizar os recursos
3D da placa, e o segundo utilizando aceleração 3D por hardware. O teste de textura AGP
mostra também um cubo girando, mas cada face possui a imagem de um logotipo do DirectX.
Figura
12.35
Teste
de
textura
AGP.
Tão importante quanto montar um computador é realizar os testes com todos os seus
componentes de hardware, como é o caso do teste da placa de vídeo em modo 3D feito pelo
DXDIAG. É comum por exemplo o caso do esquecimento da instalação do AGP Miniport Driver,
o que causa anomalias nas imagens em modo 3D. Este esquecimento seria detectado se
fossem realizados os testes com o DXDIAG.
Drivers da placa de som
Assim como ocorre com muitos dispositivos de hardware, o Windows poderá instalar
automaticamente os drivers da placa de som, mas dependendo do modelo, poderá não ter os
drivers apropriados. Neste caso temos que usar os drivers fornecidos pelo fabricante. Placas de
som avulsas são fornecidas com um CD-ROM contendo os drivers apropriados, além de alguns
utilitários de som. Placas de CPU com som onboard são acompanhadas de um CD-ROM
contendo diversos drivers, inclusive os de som. Se a placa de som constar no Gerenciador de
Dispositivos com um símbolo “?”, significa que os drivers não puderam ser instalados. Na
figura 22, a placa de som aparece como “PCI Multimedia Audio Device” e “PCI Input
Controller”. Os chamados “Audio Devices” são dois componentes de áudio da placa de som: o
responsável pela digitalização e reprodução de sons digitais (sons WAVE) e o responsável pela
geração de sons de instrumentos musicais (MIDI). O item indicado como “PCI Input Controller”
é a interface para joystick existente na placa de som.
Instalar um driver de som desatualizado não traz em geral conseqüências negativas ao
computador. Não são drivers críticos quanto, por exemplo, os drivers do chipset. Podemos até
mesmo usar drivers de Windows 95 sob o Windows 98 ou Windows ME sem problemas, na
maioria dos casos. Portanto você poderá a princípio instalar os drivers que acompanham a
placa. O ideal entretanto é obter os drivers mais recentes, no site do fabricante.
O método “padrão Windows” para instalar um driver é clicar no item problemático (que está
sem driver) no Gerenciador de Dispositivos, selecionar a guia Driver e clicar no botão
“Atualizar Driver”.
Figura 12.36
Será apresentado o quadro da figura 37, que é o assistente para atualização de driver. Ao
usarmos a opção “Procurar automaticamente por um driver melhor”, será feita uma busca no
drive de disquetes e no driver de CD-ROM. Serão encontrados os drivers compatíveis com o
dispositivo que está sendo instalado. Caso seja encontrado mais de um driver, podemos
escolher um. O ideal é escolher o mais recente. Já que é feita esta busca, devemos colocar,
antes de clicar em Avançar no quadro da figura 37, o disquete ou o CD-ROM que acompanha a
placa que está sendo instalada.
Figura 12.37
Na figura 37 encontramos ainda a opção Especificar o local do driver. Este método é útil
quando o driver não está em disquete nem em CD-ROM. É o caso de quando obtemos o driver
pela Internet e o descompactamos em um diretório. Devemos então usar a segunda opção e
indicar o diretório onde estão os drivers.
Este é o método padrão para instalar drivers, mas muitos fabricantes optam por um processo
mais simples para o usuário, que é usar um programa de instalação, similar ao que
exemplificamos para a placa de vídeo Voodoo 3 3000. Em alguns casos basta executar o
programa, e ele fará a auto descompactação e será executado automaticamente. Em outros
casos é preciso primeiro descompactar o software em um diretório para depois então executar
um programa SETUP.EXE que faz a instalação dos drivers propriamente dito.
Figura 12.38
Figura 12.39 - Podemos testar CDs da áudio, sons WAV e MIDI com o Windows Media Player.
Terminados os testes básicos com a placa de som, devemos instalar os utilitários que a
acompanham. Normalmente são fornecidos programas de demonstração, programas para
composição e edição de sons, conversores e reprodutores MP3, programas de configuração do
alto falante, etc. Esses utilitários estão no CD-ROM que acompanha a placa de som. A figura
40 mostra o grupo de utilitários que acompanha a placa Sound Blaster Live.
Figura 12.40 - Utilitários da placa de som.
Muitas placas de som são quadrifônicas, permitindo ligar 4 alto falantes (2 dianteiros e 2
traseiros). Se for o caso, será preciso informar ao Windows para utilizar os 4 alto falantes. A
configuração de alto falantes é feita pelo Painel de Controle, comando Sons e Multimídia.
Selecionamos a guia Áudio e no campo Reprodução clicamos em Avançada. Será apresentado
o quadro da figura 41, onde selecionamos a guia Alto-falantes, e podemos escolher a
configuração adequada. Neste exemplo usamos alto falantes quadrifônicos.
Figura 12.41
Configuração do modem
Praticamente não existem diferenças entre as instalações de drivers de modems, rede, placas
de som e placas de vídeo. Podemos utilizar o método padrão do Windows (Gerenciador de
Dispositivos / Driver / Atualizar driver) ou utilizar um programa de instalação fornecido pelo
fabricante. Terminada a instalação dos drivers, temos que fazer algumas configurações. Nesta
etapa é que estão as diferenças entre os diversos dispositivos de hardware. Vejamos
inicialmente o exemplo de instalação dos drivers de um modem Motorola SM56 Speakerphone
Voice. O Windows ME não possui drivers para este modem, portanto temos que fazer a
instalação. É recomendável obter os drivers mais recentes pela Internet. Em caso de
impossibilidade, podemos usar os drivers que acompanham a placa, e depois fazer a
atualização para drivers mais novos. Estaremos supondo que os drivers atualizados foram
descompactados em um diretório C:\TEST. Usamos o método padrão, com Gerenciador de
Dispositivos / Driver / Atualizar driver, e será mostrado o quadro da figura 42.
Figura 12.42
Instalando drivers do
modem Motorola SM56.
Como vamos usar drivers que estão em C:\TEST, escolheremos a opção “Especificar o local do
driver”. O quadro seguinte (figura 43) terá um local para a indicação do diretório onde estão os
drivers.
Figura 12.43
Encontrado o arquivo
de informações sobre
drivers, SMSERIAL.INF.
A partir deste arquivo, serão encontrados os drivers compatíveis com a placa. Quando é
encontrado mais de um driver compatível, é apresentada uma lista para que possamos
escolher o mais recente. No caso de Voice Modems (modems com capacidade de realizar
operações com voz, como secretária eletrônica e viva-voz), será feita a instalação de um
dispositivo chamado “Wave device for Voice Modem”. Trata-se de uma espécie de “placa de
som” simples embutida no modem. A figura 45 mostra o início da atualização dos drivers para
este dispositivo.
Figura 12.45
Instalando o driver
para o dispositivo de
voz do modem.
Escolhendo o
driver
apropriado.
Termina aqui a fase de instalação dos drivers. Devemos agora testar e configurar o modem e
testar a conexão com a Internet.
Configurações
avançadas da
conexão.
Eventualmente modems podem apresentar problemas que podem ser solucionados com o uso
de strings de configuração apropriadas, sugeridas pelos fabricantes. Todas essas strings são
indicadas no campo Configurações adicionais, mostrado no quadro da figura 48. Você
encontrará endereços de sites com listas de strings de configuração para diversos modelos de
modems, em www.laercio.com.br/livro26.htm.
Voltando ao quadro de propriedades do modem, selecionamos a guia Modem, mostrada na
figura 49. Aqui podemos controlar o volume do alto falante do modem. Este é um alto falante
que reproduz os sons durante o início da conexão. Podemos assim monitorar o som da
discagem e do estabelecimento da conexão.
Figura 12.49
Vamos agora ao comando Modems do Painel de Controle para fazer um rápido teste. Será
apresentado o quadro da figura 50. Podemos fazer aqui várias das configurações no modem
obtidas pelo Gerenciador de Dispositivos. Selecione a guia Diagnóstico para testar o modem.
Figura 12.50
Quadro de propriedades do
modem, no Painel de
Controle.
Testando o modem.
Depois de alguns segundos, serão apresentadas algumas informações sobre o modem, como
mostra a figura 52. A exibição dessas informações indica que o modem está corretamente
instalado.
Figura 12.52
Entre as inforamações apresentadas, procure aquelas que começam com ATI7. Uma delas
deverá fazer menção ao protocolo V.90, utilizado como padrão internacional nas conexões a
56k. Esta é uma forma de confirmar se um modem segue ou não o padrão V.90.
Criando uma conexão com a Internet
Um bom teste para o modem é fazer uma conexão com a Internet. Para fazer este teste,
obviamente será preciso ter um provedor pré-contratado. Para criar uma conexão, usamos o
comando Acesso à rede dial-up, na janela Meu Computador (figura 53).
Finalizando a criação da
conexão.
Configuração da rede
Dependendo do modelo, a placa de rede pode ter seus drivers automaticamente instalados
pelo Windows. Também é possível que o Windows não tenha os drivers apropriados. Neste
caso temos que fazer a instalação dos drivers, de forma similar à que mostramos para as
demais placas de expansão. A figura 56 mostra como aparece a placa de rede no Gerenciador
de Dispositivos, quando os drivers não foram instalados automaticamente. Na seção Outros
dispositivos encontramos a placa indicada como PCI Ethernet Controller.
Figura 12.56
Encontrado arquivo de
informações sobre
drivers.
Locais de rede
encontrados.
Caso a rede não esteja acessível, devemos checar os cabos e a configuração de rede.
Chegamos a esta configuração com o comando Rede no Painel de Controle. Entre os
componentes instalados, precisamos ter:
· Adaptador de rede
· Protocolo de rede
· Cliente de rede
Figura 12.60
Quadro de configurações de
rede.
No caso da figura 60, vemos a indicação do adaptador de rede Intel Pro/100 VE, o protocolo
TCP/IP atuando sobre este adaptador de rede, e o Cliente para redes Microsoft. Devemos
checar ainda a guia Identificação, e programar o nome do grupo de trabalho válido para a
rede. Em geral é usado para designar o grupo de trabalho, o nome WORKGROUP ou então o
nome da empresa.
Tela do
Windows
2000.
Configurações de vídeo no
Windows 2000.
Regulando a taxa de
atualização do monitor.
Gerenciador de dispositivos
do Windows 2000.
Observe que no exemplo da figura 70, a placa de som, a placa de vídeo e a placa de rede
estão corretamente instalados com os drivers nativos do Windows 2000. Apenas o modem
ficou sem drivers instalados, e consta em Outros dispositivos como Controlador de
comunicação PCI simples. Para instalar seus drivers, clicamos neste item, selecionamos a guia
Driver e usamos o botão Atualizar Driver. Entrará em ação o assistente para atualização de
driver, mostrado na figura 71. Visualmente é um pouco diferente, mas opera de forma similar
aos assistentes do Windows 98 e Windows ME.
Figura 12.71
Assistente para
atualização de
driver.
Usamos na figura 72, a opção “Procurar por um driver adequado para o dispositivo”, e
poderemos assim usar o driver presente em um disquete, em um CD-ROM ou previamente
descomprimido em um diretório.
Figura 12.72
Indicando como o
driver vai ser
encontrado.
Chegamos então ao quadro da figura 73, onde indicamos onde o driver deve ser procurado:
disquete, CD-ROM, em um diretório do disco rígido, ou até mesmo na rede.
Figura 12.73
Indicando o local
onde está o driver.
O restante do processo é similar ao usado pelo Windows 9x. Este é o método padrão de
instalação, mas assim como ocorre no Windows 9x, alguns fabricantes podem criar programas
de instalação para os drivers.
No passado existiam diferenças entre drivers para Windows 9x e drivers para Windows NT. A
partir do Windows 98, a Microsoft padronizou o uso de drivers WDM (Windows Driver Model).
São drivers que servem tanto para o Windows 98/ME quanto para o Windows NT e 2000.
Atualmente os fabricantes podem produzir um único driver para ambos os sistemas. Não
existem mais problemas de dispositivos que não funcionam no Windows NT/2000 por falta de
drivers.