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Quadro 4 – Freqüência Cardíaca em Homem, Mulher, Criança e No pulso de tensão alta a artéria é dura, difícil de ser
Lactantes. comprida.
Tabela de Freqüência Cardíaca No pulso de tensão baixa a artéria é mole, fácil de ser
Homem 60 a 70 batimentos por comprida.
minuto
Mulher 65 a 80 batimentos por ➢ Técnica
minuto • Manter o paciente em posição confortável, deitado ou
Criança 120 a 125 batimentos por sentado.
minuto • Apoiar o braço, se o pulso verificando for o radial.
Lactantes 125 a 130 batimentos por • Colocar o dedo indicador e anular no local e pressionar
minuto levemente, sem comprimir o local. Não usar o dedo
polegar, pois sua pulsação pode ser confundida com a do
paciente.
7.4.1. Alteração na freqüência cardíaca
• Contar o numero de batimentos do pulso em um minuto. minuto
• Comunicar qualquer alteração no ritmo cardíaco. Lactante 30 a 40 movimentos por
• Anotar a freqüência e o ritmo cardíacos. s minuto
• Colocar o diafragma do estetoscópio diretamente sobre a • Taquipnéia: freqüência respiratória rápida e superficial
pele do paciente no hemitórax esquerdo, aproximadamente • Polipnéia: freqüência respiratória aumentada e superficial
a leitura do apêndice xifóide. • Hiperpnéia: freqüência respiratória aumentada e profunda
• Contar os batimentos cardíacos em um minuto. • Bradipnéia: freqüência respiratória lenta e com
• Anotar a freqüência e o ritmo cardíacos. profundidade normal.
7.4.4.2. Técnica de verificação do pulso Apical – Radial • Oligopnéia ou hipopnéia: freqüência respiratória lenta e
superficial.
O pulso apical-radial deve preferencialmente ser • Espanopnéia: freqüência respiratória lenta e profunda.
verificado por duas pessoas simultaneamente em um mesmo
relógio, sendo realizada a contagem do numero de batimentos 7.5.2. Ritmo
cardíacos em um minuto.
O ritmo pode ser normal e uniforme, nos casos de
7.5. Respiração indivíduos sadios, chamado eupnéia, ou pode ser anormal,
como descrito em seguida:
É a troca de gazes entre o organismo e o meio
ambiente que consiste basicamente na absorção de oxigênio, • Apnéia: parada respiratória
inspiração que permite a entrada de oxigênio nos pulmões, e a • Cheyne-Stokes: respiração que apresenta períodos de
eliminação de gás carbônico, expiração que permite a saída do ar dispnéia, Bradipnéia e Apnéia. Os movimentos respiratórios
contido nos pulmões. aumentam e diminuem, e após uma pausa o ciclo reinicia.
As fases de Taquipnéia duram cerca de 30 segundos.
A respiração pode ser costal superior (mulher), costal
• Kusmaul: é a respiração profunda mais típica, caracterizada
inferior (homem) e abdominal ou diafragmática (criança).
por uma inspiração mais profunda e ruidosa, seguida de
Quadro 5 – Freqüência Respiratória em Homens, Mulher pausa, depois uma breve e queixosa expiração, seguida de
Criança e Lactante. nova pausa.
Tabela de Freqüência Respiratória • Biot: respiração periódica caracterizada pela presença de
Homem 15 a 20 movimentos por períodos de Apnéia de duração variável de ate 30
minuto segundos. Pode ser repetida em intervalos regulares e
Mulher 18 a 20 movimentos por irregulares.
minuto
Criança 20 a 25 movimentos por
• Dispnéia: dificuldade de respirar. O paciente apresenta-se • Drogas
cianótico, como a pele em tom cinza-azulado que se
Já os fatores patológicos que modificam a pressão arterial são:
manifesta inicialmente em torno dos lábios e se estende
para toda a periferia de mãos, pés e corpo todo. • Convulsões
• Ortopnéia: tem a possibilidade de respirar na posição • Arteriosclerose
sentada. • Aumento da pressão intracraniana
➢ Técnica • Hemorragia
• Manter o paciente sentado ou deitado no leito.
• Choque
• Ser natural, não deixando que o paciente perceba que sua
• Doenças infecto-contagiosas
respiração esta sendo contada, pois pode causar-lhe
ansiedade. Quadro 6 – Tabela de Variação de Pressão.
• Observar quando o tórax sobe e desce ou os movimentos
Pressão arterial elevada (hipertensão) 150X110
do abdômen e contar durante um minuto.
mmhg
• Anotar o numero de movimentos respiratórios por minuto. Pressão arterial baixa (hipotensão) 100X60
7.6. Pressão arterial mmhg
Pressão convergente (máxima e mínima se 120X90,5
Definida como a pressão exercida nas paredes dos aproximam) mmhg
vasos sangüíneos pelas forças de contratilidade do músculo Pressão divergente (máxima e mínima se 120X40
cardíaco que bombeia o sangue. distanciam) mmhg
Locais para a verificação da pressão arterial.
Os fatores que determinam o grau de tensão sobre os
vasos são: • Braço: artéria braquial.
• Perna: artéria pediosa.
• Força de contração do músculo cardíaco.
• Coxa: artéria poplítea.
• Elasticidade das paredes arteriais.
• Resistência vascular periférica. Equipamentos usados para a verificação da pressão arterial:
• Quantidade de sangue circulante.
• Esfignomamômetro: aparelho constituído de manômetro de
• Viscosidade sangüínea.
mercúrio graduado em mmhg e manguito com conexão de
Alguns fatores fisiológicos que modificam a pressão arterial são: uma pêra de borracha munida de um parafuso por onde
penetra e sai o ar.
• Idade • Estetoscópio clinico.
• Sexo Observação
• Digestão • Atualmente existem aparelhos digitais em uso.
• Postura ➢ Técnica
• Orientar o paciente quanto ao procedimento.
• Preparar o aparelho.
• Colocar o paciente sentado ou deitado em posição
confortável
• Apoiar sempre o braço aproximadamente na altura do
coração.
• Levantar a manga, deixando o braço descoberto.
• Ajustar o manguito ao braço acima do cotovelo.
• Sentir a pulsação da artéria braquial com as pontas dos
dedos na parte anterior da articulação do cotovelo do
paciente.
• Limpar as olivas do estetoscópio com álcool a 70%
antes de colocar nos ouvidos.
• Colocar sobre a artéria braquial do paciente o diafragma
e estetoscópio.
• Fechar a valvular de ar e insuflá-la rapidamente ate que
o movimento indique 200 mmhg aproximadamente.
• Abrir lentamente a válvula e observar no manômetro o
numero correspondente ao primeiro ruído – pressão
sistólica máxima.
• Observar o numero correspondente ao ultimo som em
que ouve modificar e registrar – pressão sistólica
máxima.
• Observar o numero correspondente ao ultimo som em
que ouve modificação e registrar – pressão diastólica
mínima.
• Nos casos de duvida, verificar novamente.
• Desprender o manguito.
• Anotar os valores pressóricos verificados.