You are on page 1of 13

AS SOCIEDADES DE PROFISSI()NAIS

Se o leitor tem dírvidas sobre o enquadramenlo legal (em lermos .fiscuis, contabilísticos e não sri)
das sociedodes de profissionuis, vulgarmente designudss de sociedades transpareníes, tem neste
urtigo um estudo minucioso que certflmenteo ajudurú.

Por pensarmosque eventualmcntcainda O objectivo do combaíe à evasão/ìscal


subsistemclúvicias quantoao devido en- está iguahnentepresentena adopçãodo
quadramentoa nível fiscal destetipo de regir.ne de transparênciafiscal,na medida
sociedades, o que. convenhamos, e colÌ- em que se procuraobviar.com tal adop-
p r e e n s í v e ld a d a a a r n b i g u i d a d eq u c o ção. a que sejamconstituídassociedades
cnquadramcnto dassociedadcs dc profis- apcnascom a finalidadede Íìga aos irn-
sionais,abrangidas peloprincípioda trans- postos.
p i r r è niea f i s c a la" c a r r e teao n s i g oo. r i g i n a n -
Há casos.com cfeito.em qLlea prossecu-
do assimque,com algumafrequôncia.as
çãoda mesmaactividadeeconórnica pode-
meslrìassejamalvo de tratamentos lrenos
ria ser1èitadirectamente pelosrespectivos
adequados. vimos tentaresclarcccralgu-
JOÁO COLAÇO sócios,aparecendo a fon.nasocietáriacomo
r n a sQ r , r È s 1 òqru' sc r ì o s p c r r n i t a r nu r n a
IOC urrÌ rÌìcrosubtcrfúgioque se interpõeentre
melhor compreensão destamateria,inci-
elese o Fisco,paraassimsc alcançarur.na
dindo a nossaatenção,em especial,sobre
dirninuiçãoou dilaçãoda cargatributária.
as sociedadesde advogados,o que não ir.r.rpcdc. na
nossaopinião, que tanto o seu entendimentocomo o A transparência fiscal,propugnando uma imputaçãodi-
correspondente tratamcntosc.jamcxtcnsívcisa outras recta dos resultadosobtidospela sociedacle, indepen-
nrofissõcs. dentcmentcda sr-ra distribuição,obvia a cstasittraçào.

Corncçarrospor recordarque estaÍìcçào transparên- : O último objectivoc o da eliminação du dupla trihuta-


c i a Í ì s c a-l Í b i a d o p t a d a p e l o s C ó d i g o s d o l R S c d o l R C . ç i i o d o s l a c r o s d i s t r i b u í d oaso s s ó c i o s s, e n d oo i t n i c o
veja-seo que vem expressona parteÍìnal do ponto3 do , gue.quiçá,e plenauentcatingidopclo rcgimcdc trans-
preân.rbulo do Código do ÌRC, aprovadopelo Dccrcto- , parênciaÍìscal.
- L c i r r . "4 4 2 - BX l ( .d r . ' l ( )t l e N o r e t t t b r o" :l r n p o r l aa i n d a i - ^ . . ^ . . . , ,
l r r D t r l a ç aeom
s u b t i r r h aqru e .c o , ì ìo b 1 e c t o i rs d e n e u t r a l i d a dc "o. "m ' . b- a' -t c ,: :s:cl :d: 'c:dl :rï' il lR" .(..^a: is: :s:o' 1c.r: c' :d' : a: ,d1c' uso" u' ol a r a se l ì l i d a d easb r a n g i - | , " , " , ' , r o
à evasãofiscalc climinaçãoda dcnominadaduplatribu- : r^^ _^- .__
: oaspor esseregllìle'oosla-sea q:ìeo resulraoopor.elas
tacãoeconómicados lucrosdistribuídosaos sócios.sc
A'n. U. ,r a o ( ìS L ' - lOA U Í ì l a m c n l c l r l O u t S O O :n a e S I e r CO Cp r o p r l a
a d o p t ae r n r c l a ç à oa c c r l a ss o c i c d a d cusr r rr c g i n r ct l c , ^ , ou enltoaoeIransntrenlee na esrera(l()sres-
socteoaoe '..
t r a n s p a r ê n c i a l ì s c a l . O l Ì ì e s r n o c r r a c t e r i z a' - s e p c l a. i-r. n. p : .u- . : ..........,-..
D C C I I \ O S S O C I O S( ) u l n L ' l n D r O S .
taçãoaos sóciosda partedo lucro que lhes correspon- l
der,independentelnente da suadistribuiçào". E, continuandoa seguiros colxcntáÍiosconstantcsda
obra atras cltada,venïlcalìros
Podeler-se,tarnbérn.nasnotas ..^ .^^r.-^. í-
c comcntário. u.tigo;:i;:: //rÍ r'rsç+rs, t"*rrr i'/t"rlrt. {'*r #dí{i'u
1t::::Ït,:t1Ï:111Ï Ï::tl:
"o
l u a l a l t i g o 6 . " ) . d o C ó d i g o d o l R C / ú i ' * r r q .! 'tci ' i a t , i , r / r t ( ' \ t t r ,idr r ' t t \ ì t ! r t t i t ' il::t:r::
j::::l::.:l:ïl ":
-ComentadoeAnotado,cdição q ' r ' * r r e i r p t r u ' i s . s i * r rsl r*'tr"'Jf iri:' i / r r :l e- ïU: liS, :l :atU: tO rS O C (fìlr:rtC' tt:l '-"S1CC:Sl S
: ' r:' Í ÌlC-
cle1990,da Direcção-Geral das r/fryríg6lerrÍr Errl6s r.{i5f.!{,q.,/Jr.{r\ rrrt.l*rr, allncntcde criteriosde ordem
contribuiçõcsc Impostos,quc: iryrrrrrrr.'crrr/o u fitrwu .rue'ir'trÍrfei rorrer funcional.opçãona qr-ral inlÌuí-
" O s o b - j e c t i v o ps r o p u g n a d o s

ü t t ì i l t 1 t ' t , \ t t l r l t ' t ' fl t ' : í t ! r d r i r ' t,tl(t{,t){' ram as olrlculoaoes que pooe
n e fo l e u i s l a d o f c o l n a u ã o o a à o
.:-ï.^ #rtfrdr {,/{,\ r, u /,ï.ri'n- l}{/rr/ crl,ï#J}Ê
}-{' suscitar a adopçào dc crittirios
dcstc regime de transparêncra
fiscalsãoo, a" n.u,.uìiàuã.] drÀo/c{{ir"
ddríï{r
dlltrirr/rlq'c?ar
*ru úiltr,,tlt' lijll::ÌliT]lÏ::i:*:ï
cornbatcà cvasãofiscal c climi- r/n e'*rrgrrírrfrrrrríroi*'r" :l:::..t:Ïfltï:-:.:..:tj']::,:'
l r a n s p i ì r e n cF
r ao.ra s s l mr e J e l t a -
n a ç à od a d e s i g n a ddr u p l aI r i h r r - : d a a s o l u ç â oq . e c o n s r s t e prc-
t a ç à oc c o n ó r n i c d
a o s l u c r o sd i s t r i b t t i d oast t ss ó c i o s , . i r o , , . ' . n te. m r i r n i t aor r u n c i o n a m e ndto. r c q r r ndc at r a n s -
O objectivoda neuÍrulitlatle./ìscalimplica que na tribu- i parônciaàs sociedadesde pessoas.Na verdade,mesrìo
taçãonão scjatida cln contaa fonÌa jurídica acloptada as socit-dadcs por qlrotasc anónimas- estasúltimas
p e l o ss u j e i t o sp a s s i v o ss. e n d ot r i b u t a d o so s r e s p e c t i - s o c i e d a d e s d e c a p i t a i s p o r e x c e l ê npcoi d ae m , n a p r á t i -
vos sóciosou membroscolllo sc cxcrccssclÌìdirccta- I ca. funcionarcomo sociedadesde pessoas.bastando
lnentea activicJade prosseguida pela sociedade. , paratantoquea realização do interesse socialrcclamco
, csl-orcoocssoaldos sócios.
l ' r O C U r a - s Ca s s l l ì ì a t C n d C r l a O S Oí ì C A p e C l d a d LC' O n t r l t l U - !
tiva daquelessóciosou membros,maniÍèstadaindirec- : assir.r.r,
Justifice-sc do legisladorpelaÍbr-
o dcsintcrcsse
tamcntcatravósdos rcndimcntosobtidospela socieda- , rnaiuridicaadoptadapelassociedades de profissionais,
dc ou cntidadctransparcnte. : sendoem consequênciaa sqjeiçãode tais entidades
AssociEDADES
DEPRoF/ss/oNA/s
O

dctcnrinadaernrazãclclaveriÍ'icação dosrequisitosenun- rênciaàsprofissões constiìntes


da tabelaanexaao CIRS.
ciadosno n." 4, alíneaa). destemcsmoartigo(Socieda- lcvaà inclusãono rcgirnede transparência fìscalde cer-
de de profissionais- a sociedade constituídapara o exer- tasprofissÒes(v. g. a actividadede consultadoria
fiscal)
cíciode uma actividadeprofissionalespecificamente cujo cxcrcícioadmitc.por partcdos sócios,Í'onnaçòes e
previstana listade actividades a quealudeo artigo151." habilitaçõesdiversasaindaque complementares.
d o C ó d i g o d o I R S , n a q u a l t o d o s o s s ó c i o sp e s s o a s
A s s i r n ,b a s t aq u e t o d o so s s ó c i o s a , i n d aq u e o s t í t u l o s
singularessejamproÍìssionaisdessaactividade).
profissionais não sejarros mcsmos,cstcjaurhabilitados
Exige-sena supracitada disposição,para quc urÌìaso- a r e a l i z aa r actividade q u e c o n s t i t uoi o b j e c t os o c i a l( a
ciedaclesejaqualiÍìcadacon.rosociedadede proÍìssio- qualteránecessariamentc dc colìstarda tabclaancxaao
nais,quc sc tcnhaconstituídoparu o exercíc'iode uma C I R S )e q u e p a r t i c i p e mn a s o c i e d a dnea q u a l i d a d ed e
actividadeproJissional.O acentotónico deve ser colo- proÍìssionaisda referidaactividadcpara que estc'-jarn
cado no exercícioeÍèctivodc uma dctcnlir.rada activi- v e r i f i c a d o so s p r e s s u p o s t odsa t r a n s p a r ê n c i Íaì s c a l .
cladepela socieclade de proÍ-issionais e nào r.roobjecto
O legislador, ao cxigir umacslritacorrespondência eutre
s o c i a lp r e v i s t on o s e s t a t u t o s .
a actividadeproÍìssional eÍèctivarnente exercidae o res-
Assim, uma sclciedade.ainclaque não se tenhacolìsti- p e c t i v oe l e n c od a sp r o f i s s õ ecso n s t a n t edsa t a b e l aa n e -
tuído parao cxcrcíciodc uma actividaclcprofissional, x a a o C I R S .c x c l u i ua l g u n sd o st i p o sc l á s s i c odsc s o c r c -
podcrácair no regirneda transparênciii
se. na prática. dadesde prolìssionais,col1loé o casodas sociedades
exercerunradadaactividadeprolìssional. d ed c s p a c h a n t o c sÍ r c i a i sn a m c d i d ac m q u c s c c n t e n d c u
A q u a l i f i c a ç ãcoe n t r a - speo i sn a d i n r e n s ãdoi n â n r i c d aa rel,estiremas actividadesdesenvolvidas. nestescasos.
activiclade societária, poiso legislador, qr-rando dclincou naturcza comcrcial.
o cor.rccito clesociedade de proÍìssionais em Íìnção de Cìornopressuposto da transparência fiscal há aindaque
Lllnccrto núrrncro dc situaçõcstipo, cstcvcpreocupailo reÍèrir a necessidade de oue os sócios.se considera-
colì'Ìo problcrra cla igualdade dos individuahrente.Íìcasserr
entre os proÍ'ìssionais quc agi- {.3r .,tr,g tff l+l#5 d tr{
j.{'{'d'iiïr.'t j.'1\ f
",1 ii{j {" a b r a n g i d o sp e l a c a t e g o r i ad e
/}d #}íi.\
alì'ÌcrÌÌ nomc priiprio e os que rcndir.ncntos dc trabalho indc-
*ie,".l lt /l'i,tl',:rlillll,;',lir; t:rí.r l"l'qtrrll' ott'
i n t e r p u n h a r nu m a s o c i e d a d c p e n d e n t e
p a r a e Í è i t o sd e l R S .
dl "íIJ,rqrtrf//Ì:ll i t.",l1a;rli 1t rt Ío rf .q.'ì+."t"rídlff J
c r ì t r cr s u l ii ì c t i \i i l l d e e o s u j e i - Não c pois suficienteparaa su-
to activo da obrigaçãotribLrtá- i:a"ç rq'a"p1 1'1111fc'll l{' c,l{1 r.'.i:qq;;rlr'i;,' rl*.' rl l.l,:"
jeiçãodestasentidadesa Lrmre-
ria. scm clucdcstapersonaliza- r:f Ítll irï'if1{,idfer'{:'"1"ï'1"{'id1{!' ïlr'' #rt dilftr'1,:c
{'r,.r.rf giu-rcdc transparôncia quc todos
,o'"rin, f:ç | ç ã o r e s u l t a s s e q u a l q u c r stíÍI{1.1-{i1 rari {-tilll4r,r ll'+r dd'i*.{rd' íjíll,{' í{'}dlí,'r rr'.,' os sóciosactuemna qualidacle
altcraçãodc flrndo da sua Íbr- .';di'ir.i.*' lr'y* llr rnrl'rrf i I r,lr; ll r it \ {1"{'\\ {í de proÍìssionaisdurna rÌesma
r n l d c p r e s t l r ç ì od e s e l ri ç o s e actividadc:c tan-rbóm nccessá-
uç'/r r"iilt,"r/*1.
já nào com motivos dc índole r i o q u eo s s ó c i o se x e r ç a ma s u a
Í-onral (conroe o casodo objccto social prcvistonos actividadeclirectar"nente e colÌruln recluzidograude au-
c s t a t u t o )s. tonouria.Aliás. tem sido cloutrinalmente entendidoqLre
Os segundose terceirospressupostos de subordinação as verdadeiras sociccladcs dc profissionaisnão opcram
ao rcgimc dc transparôncia Íìscalassentaln respectiva- c o m ot a l , p o i s s ã oo s s e u ss ó c i o sq u e m .e m d e f i n i t i i o ,
lì1cntcna exigênciade que a actividadeexercidaconste excrceiì actividadc.
d a t a b e l aa n c x aa o C ó d i g od o I R S c q u ct o d o so s s ó c i o s No quc conccrncà situaçãotributáriados sócioshá que
sejamproÍ-issionais dessaactividade. assinalara especiÍìcidacleque consisteprecisarnenteno
Da letrada lei rcsultaqirctodosos sóciostôn-rdc cxcrccr' facto das importânciasquc lhcs são atribr-rídas
a título
a rììeslraprofissãoe que estaproÍìssãotenr de constar de adiantarnentos por conta de lucrosnão revestirem.
da tabeìaanexaao CIRS [note-seque a tabelaem refe- nos tcn.Ìlosda alíneaft/ do núrmero2 do artigo 5." d0
r ê n c i aé a q u e é m e n c i o n a d a
n o a r t i g ol 5 l . " d o C I R S e CllRS.a naturezade rendiurcntodc capitalnãohavcndo.
Íbi aprovadapelaPortarian." I 0l I /2001, de 2 I Agosto, cm consequência, lugara retençãorrafontedo imposto
com as alteraçõesintroduzidaspela Portaria n." 2561 rclativarrcntca tais importâncias.ReÍìra-seaindaque,
/2004,de 9 de Março, que aditoua estatabelaasactivi- aquandoda distribuiçãode lucros,os sóciosnão terào
dadesde <Notários>e <Terapeutasocupacionais>>, e dircitoa crcditodc imposto,poisaquia duplatributaçào
modifìcouo códigoda actividadedos<Farmacêuticos>, económica é totahnente com o regimeda trans"
elimiriada
e pela Lei n." 53-A/2006,de 29 de Dezembro(OE/2007) parôncia.
que lhe aditou a actividadede <Designers>], o quesem a quaisquerrendimentosauÍèridospela
Rclativamcr.rtc
dúvida foi pensadotendoem vista,norneadarnente. as socicdadc,só havcrálr-rgar
a retcnçãona f'ontedo irnpos
tradicionaissociedades dc rncdicosc dc advogadosnas
to casosejamrecondutíveis a urn dostiposde rendimen-
quaishá estritaconcordância entrea profissãoeÍèctiva- tos previstosno artigo 88." - <Rctcnçãona fontc>.do
rnenteexercidae a formaçãoe habilitaçãodossócios.
Códigodo IRC. Opera-se destafonna umatransÍèrência
Niìo obstante,do espíritoda lei resultaquenão é neces- para a socicdadcda rctcnçãoque aos sócioscaberia,
sárioque os sóciostenhamtodosa trìcsrìaprofìssàoou uma vez que o ónusclepagamentodo impostono Íìnal
as mcsmashabilitaçõcs acadórricas. Com efcito,a rcfc- recai sobreeles e não sobrea socieclacle. ooclendoot
DEPROFÍSSIONA''
ASSOCIEDADES
O

sócios,no Èntallto,deduziràs respectivas


colectas,na estabelece, no seu nÍrr.ncro 2, que "Tratando-sede so-
parteproporcional.as retençÕes
cÍèctuadas
à sociedade". cicdadesde proÍìssionais sujeitasao rcgimcde transpa-
rênciaÍìscal, para cfeitos de deduçàodos correspon-
Repare-se. e tornalrosa realçarcssefacto,que a impu-
d c n t e se n c a r g o sp, o d e r ás e r f i x a d c lp o r p o r t a r i ad o
tiiçãoda materiacolcctár'clquc constituirendimentolí-
MinistrodasFinanças o núunero máxinrode vcículose o
quidoda catcgoriaB, r.rostcrnrosdo clisposto no lrtigo
respectivovalor".
20."- <lmputaçãoespecial>, do Códigodo IRS,nãoso-
Íì^equalquertipo de retcnçãoua fontede ÌRS nostermos A portaria.a que esteníurero 2 do artigo42." do CIRC
d o a r t i g o1 0 1 . " < R e t e n ç ã soo b r cr e n d i r n e n t odse o u - é a Portarian." 104lr'200I , dc 28 dc Agos-
fazreÍ'crência.
trascategorias>. tambór.n elc do CIRS,dadoque os l'en- to, cncontrando-se nelacstipuladoque cm cumpnlnen-
dimentoserìlapreçonão passarrde uma "Íìcçãofiscal" to do dispostono númelo2 do artigo33."do Códigodo
poisessesrendirnentos corresponder.n à rnatériacolec- lrnpostosobre o RcndirnentoclasPessoasSingulares
tár,eldcterminada na declaração periódicade rendirnen- (lRS), importafixar lirnites.qucf quantoaos erìcargos
tosre1èridana alíneaà7 do núrnelo I cioaltigo 109."- admitidosna cletcrminaçào do lcndirnentolicluidoda
<Obrigações dcclarativas>. e no artigo I 12.'- <Dcclara- categoriaB ou na nratériacolectár'elclassociedades de
çào periódica de rendimentos>, ambosdo CIRC,e irnpu- profìssionaissujeitasao regiurede transparência fiscal.
tadaaossóciosde acordoconì o (ìuelbr deliberaclo na inelentesaos encargoscom a utilizaçàode viaturasÌi-
respectiva assembleia geral,tendoporémenratençãoo geirasde passageiros ou mistasatèctasao ercrcícioda
qucdispõeo núrnero3 do artigoó." do Códigodo IRC: quer
actividacle, quanto ao númeromáxirnode ','cículos
"A imputaçàoó fèitaaossóciosou rnernbros nostÈrmr)s n"rotorizadosque podefão ser considerados couroa1èc-
que resuÌtaremdo acto constitutivodas entidadcsoLr, tos ao cxercíciodas rcspectivas activicladcs.
na faltadc elementos,enl partesiguais".
Vejauros. c'ntão.qual o tcor dosarticuladosdcstaPorta-
Pensar'nos que c importalìterctenllosos seguiutcscon- l i a n . " 1 0 , 1 1 / 2 0l ,0c l e2 1 d
3eAgosto:
ceitos,tanrbónreles constantesdo dispostorìcstearti- '! l.o Scm prejr.rízo
do dispostona alíneaa/ clon." I do
g o ( r . " < T r a n s p a r ê n cfiias c a l > d, o C I R C . a i n d aq u e . j á
artigo33."do (ìódigodo IRS IEstenírnreroI do artigo
os tcnhamos urencionado e descritoanteriolmcnte. As-
33."do CIRS foi alteradopelo número,l do artigo 30."
sirn.a aÌinca /r/ do núrnero clcste I artigo 6.'restabelece
da Lei n." 109-8/2001,de 27112(0F-12002), pelo que
quce imputadaaossócios,integrando-sc no seurendi-
€stamençãonãodevesertida em contal:
nrcntotributávelparaefeitosdc ìRS, a lìlatériacolectá-
vel.detcrminada nostcnnosdesteCódigo.dassociedir- u) Parucálculo da decluçãorcspeitanteà reintegração
desdc prolìssionais, com sedcou direcçãocfectivaenr de viaturasligeirasde passageiros otr rnistas.não serir
'I 0",",.
'',n
territórioportu-9uês, aindaque não tenhahavidodistri- toÌnadaerr consideração a partedo valor cleaquisiçào
buiçàode lucros.Estabelcce, ainda,a alíneaa/ c'lonú- o u r c a v a l i a ç ãqou e c r c e d ao l i n r i t ce s t a b e l e c i dnoa a l í -
mero.ldcsteartigo6.".c1ue. paraefeitosdo ciisposto no neae/ do n." I do arligo33."do Códigodo IRC Ie/ - Não
núrnerol, ó consideracla socicdadccieploíìssionarsa sâoaceitescomo custosas reintegraçõesdas viaturas
socicdadc constituídaparao ererciciocleumaactivida- ligeirasde passageiros ou mistas,na parte correspon-
dcprofissional cspecificarrente prcvistana listade acti- denteao valor de aquisiçãoou de reavaliaçãoexcedente
v i d a d eas q L r ea l u d co a r t i g oI 5 I . " d o C ó d i g od o l R S .n a a 6 000 000$ (€ 29 927,8'7),bem conrodos barcos de
qualtodosos sócios.pessoassingulares.sejamprofis- r e c r e i oe a v i õ e sd e t u r i s m o e t o d o so s e n c a r g o sc o m
s i o n a i sd c s s aa c t i v i d a d c . estesrelacionados, desdeque tais bensnão estejamafec-
tos à exploraçãode sen'içopúblico de transportesou
Atentcrnos. agora,à qucstãodos pagarnentos por corì-
não sedestinema ser alugadosno exercícioda activida-
ta.Dacloqueo artigo I 2." - <Sociccladcs e outrasenticla-
de normal da empresasuaproprietárial;
dcsabrangidas pelo regimedc transparôncia fiscal>,do
CIRC.estipulaqLrcas sociccladcs e outrasentidadcsa It1Paracálculoda dcduçãoreÍ'crente a prcstações dcvi-
qLlc.llo terrÌÌosdo artigo (r.".sejaaplicá"'clo regimedc claspelo aluguerscrncoudutclrclc viaturasligeirasdc
transparência fìscal não são tributadasem lRC, salvo passageiros ou mistas,não serátomadaem consiclera-
qLranto às triblltaçõesautónor.nas, nào iu.rpende sobre çào a partedas importânciaspagascorrespondente ao
elasqualquerobrigaçãoc1ecfectuarpagar.ÌÌeÍÌtos por valor das rcintegrações dcssasviaturíìsque, nos tcr-
conta.Essaobrigaçàoincumbeaos sócios,em sedcde nrosdasalíneasc) e e) do n." I do artigo33."do Código
l R S ,c n q u a n t toi t u l a r e sd c l e n d i r r c n t o d
s acategoriBa, clo lnrpostosobreo Rcndimentodas PessoasC'oÌecti-
<1ado quc os pagamelitospor contasc reportamao ilìl- vas (lRC), não sejarr accitescorÌìocusto,scnclocsse
postoque c eÍèctivamentcdevido ou scja o inlposto cxcessoer,'entualrncntededuzidodasdifcrençasocorri-
sobrcos rendirnentos das pcssoassingularcs. clasnosiìnoser'ìrquea anrortização Íìnanceilatbi inÍèri-
or àquelarcintcgração rnáxima.
Unrclutropormellorclueconsiderarnos de grandclelc-
vânciaparaos cuidadosa scremtidos em conta.para 2.'- O disposto n o n ú m e r oa n t e r i o ér a p l i c á r , cal o sv e í -
quescjaeÍ'çctuadaumiì correctaiu-rputação
da materia culosmotorizadosnão automóveisaÍèctosao excrcicio
aos sóciosdas sociedacles
colectár'cl cleprofissionais. t l c a c t i ri d a t l e sl r l t l l ì s s i o n aei se n t p r e s u r i aoi su a r ra c t i ro
prcnde-secom o dispostono artigo 42." <Encargos irnobilizadode sociedades dc profissionaissujeitasao
nào dedutíveispara eÍèitosliscais>,do CIRC, o qual reginrede transparôr.rcia 1ìscal.
:1
AS SOCiEDADESDE PROF/SS/ONA/S

3.u O núrnrero dc viaturasou veículosafcctosao excr- tuadaqualqucr in.rputação aos respcctivossóciose o


c í c i o d a s r c s p e c t i v aas c t i v i d a d e si n
, dependcntcmente reÍèrid<lprejuizoÍìscal somentcpoderiascr deduzido.
clotítulo por quc a afèctaçãosc opere,exccptorelativa- r - i sq u e
n o ( s )e x e l c í c i o ( ss)e g u i n t c ( sa) ,o sl u c r o st r i b u t i i e
m e n t ea o sd c c i l i n c h ' a di n
a l è r i o ra 1 2 5c n r r .e l i r n i t a d oa essasclcicdade viessca aprescntar.
ulna unidadepor titular de rcndinrentos da categoriaB Varnos.agora,alertarpara o quc se encontradisposto
do IRS. pof sócio.r1ocasode socicdadede proÍìssio- n o a r t i g o5 3 . " < R e g i r n e s i u , p l i Í ' i c a ddoc d e t e l m i r r r ç à o
naissu.jr-ita ao regir.ur- de transparência fiscal,e por tra-
d o l u c r ot l i b u t á v e l >t,a n r b ó md o C I R C , n o m e a d i ì m e n t
b a l h a c l oar o s e r v i ç od o s r e f e l i c l o ss u j e i t o sp a s s i r o s . n o s s c l l sn [ r r n e r o Is e 1 3 .E s t a b e l e coe n . " I q u e f ì c a n r
qualldo.cm qualqLrcr caso,sejacornprovada ii indispen- pclo regimesimpliÍìcaclo
abrangiclos dc deten.ninaçào do
s a b r l i d a ddco s e uu s o . lucrotributávelos sujeitospassivosresi<lentes queexcr-
4." - O clisposto ua presentc portaliaé aplicávelna dctcr- ç a l n .a t i t u l o p r i n c i p a l u. m a a c t i v i d a d e d e n a t u l e z ac o -
minziçàodclsrcuclirnentos lícluidosou do rcsultadoim- rnercial.industrialou agrícolzr. niìoisentosnettrsu.jcitos
putár,eldos anosde 200I c seguintes. competinclo aos a algunrlegin.rcespecialde tributação,conr exccpçào
titularcsdos rendirrcntosou às sociedades dc proÍ'issio- dosquc sc encontl'cul sujeitosà revisãolcgalde contas.
r.raissujeitasao regirle dc transpar'ência Írscalexcluirda qLrcapresentcrì.no excrcícioanteriorao da aplicaçào
consirìcração colÌìo cncargos.oLlcustosclcclutÍr'eis, os do regirtic.unr lolirrÌrctotal anLralde prorcitos niìo su-
rclativosaosvcículosquc cxceclarn os lir.niles
fixados. pcriora 3().000.0005 (€ 149.639,37) c quenãooptempelo
regimcde detenninação do lucro tributávclpre\ istonc
5." E lcvogadaa Poltarian." l2lli'97.de22 de Fcvcrciro."
sccçãoII clopresentccapítulo.
U r r c o r r r c n t á r ia d o d i s p o s t oq. u e rr r on u -
o i.n d a .t r c c r c a Por suavez. o r.r."l-ì clispòerlue as cntidacÌes rctbridas
mert) I do artigo.12."do CIRC. quer no uÍLrnero 2 clo na alíneaó7do nÍrmcroI do artigo(r."(as sociedades de
arti-eo -j3."do CIRS.e quearrbosseconjugampiÌracum- profissionais)sãoabrangidas pelo dispostono presen-
prircmo objectivo.a quefizemosrnençãono iníciodestc te artigo aplicando-sc. paraefcitosdo dispostono nÍl-
t r a b a l h od. c n ' i t a r q u ea u t i l i z a ç t ìdoe u r r a l b l r r r as o c i c - nrcro4. os coclìcientesprcvis-
tiiria sirva de subtcrtúgiopara tosno rtirrner2 o d o a r t i g o3 l . o
diminuiçãoda cargatribr-rtária d.,Idf i'dr'|ll{.',{lJn:ll'li"t,rf;,+lrlil. df{ {'r'',i"{i {,li',i
do Cócììgodo IRS (a partir deI
dos sticiosda sociedade de pro- * 1rt, if td(it' lJi r,'l t,l/1,,s,'*rll"? i/r; l;l"f tÍi.t.r
í,{'t',uyl,',t
d e J a n e i r od e 2 0 0 7 .a p l i c a - soe
'rit"r
fissionaisÍìcc à trit-rutnçiìo de -1i. { f f d 4 . , # i , i r ' j l l i r i i ; ' l J r " r ' t r " J '.r1i l l + , ' e e 0 . 7 0a o sr c s t a n -
c o e f ì c i e n td
que scrianrall,o sc cxercesselì1 rl,j'í,Ë.i{Ír.ìl-r'." l'./'rt{ il'1,\- {i rito$l{'{lli;;'l{i.', \{.' t e s r e n d i m e n t o sp r o v e n i e n t e s
a activicladc dircctarnentc como destacategoria,ou sejaa cate-
í ïif Ëjd,{fl{ir/} J l.Ìrf i'{c {'-ìtfÌ}t/1ìf"i /'*.$i r,r l;lty*.'of ; r'li,
coi..tin l2? p c s s o a ss i n g u l a r c s . goria B).
dd {.d',it{'li;d't'.fql\ Jll{.'/I{'Íid"i *lii lil,r'r'i$ rt'r'çlr'
()rrtloÍ'rolrncn()r
lr rclcr'.c LlÌrcJ Scnclocelto que a Adnrirristra-
r l " l l L r i i l l i l r , ; É l ' r ' l ' o ' í ; t t r ; d r r ' r t í i J i r / , ; : { r i* i r . r * i i i '
de granclerclcvârrcia, tcm a ver çàoTributáriatern,rnuitasvczes,
ff l.,,irt lrtr,l"lli,:t I i.,,.'iil,írii'Irf r/l'
colÌì o lacto de, ncstc tipo dc "ii'r'il razõesque a razãodesconhece
\,rr/.rÉl'l';,:1i',t';ln; l1lr,ur,*ilslll,lrl*tiq"lÍo rlrl r'trll'qrt
sociedaclcs. conÍbrnrejá dcmos n e s t ec a s o c o n c r e t oc n t e n d e -
o cìcvidolealce, sc-r'inrputado /t't'/,*litrÍ I iU erÍ,'15'uor,.'lrl,iidí/ o,r4r,'l r,l/rtldl, U/t,
r l l o s q u e . a p c s a rd e s e c n c o n -
-i'
aos sriciosa rnatériacolcctá\'el y.rs"lrf,;',r jl ull,oi"u,.f r,or ii f rlt! lrfri{ri.r, Íl{.' íJ;f r i " trar exprcssono núnreroI deste
dctenninadanostermosdo Có- t e ' r ' l m , t l a i r ' f t' $ r * ' { / " \ ' 4 " 1 " , i ' { (' \' t, tr ? r { l i l f i r ' , t r + ' E ? i r i * ' a r t i g o5 3 . "d o C I R C q L r c "Ficam
digo do lRC. aindaqr-rcnão te- . t g j i , , r , " , , l " : 1 uhrartgidtrs p c l t rr c g i n r e
sirrrpli-
,í., o ",.r1j/, r': .-rir!, i/J,
n h a h a ri d o d i s t r i b u i ç à o
dc lu- Íìcadodc ilcterrninaçào clolucro
cros.constitttinclo cstaimputtçâorcnditnetttct dossócicts tributlvcl os sLrjeitos passiyos resiclentcs cÌLre exerçaln,
ou mernbrosdasentidadesrcÍèridasna alíneaó) clonúr- i a títuloprincipal,urnaactividadcclcnaturezacomercial,
nreroI do artigo6."do CódigocìoIRC, quesejar.n pesso- , industrialou agrícola.nãoiscntos...",c de r.roartigol2.o
as singularcs,integlando-sc as lespectirasirlportânci- : <Socieclirdcs e outriisenticlaclcs at"rrangiclas peloregì-
as colno rendinrcrtto líquidona categoriaB. : lì1ccletransparôncia tìscal>.clgcsc cncolltraiqscridono
Ora ao tenlroscrn atençàocstaclisposição. constantcclo ; CapítulolÌ ISENÇOES' sc encontrarcstipuladoque
núu"ncro I do artigo6..,-<Transparôncia Íìscaì>, do CIRCI. as sociedades que nostcrmosdo artigo6." seiamabran'
não pgclen.rgs clcixar-. tambóm.cleter em atençiìoo qLrc , gidas pt-lcl regimc de tt'ansparôtlcia fiscal não siìotribu'
estipulao n[rmero7 cloartigo47.,' <Deduçiìo clcprejuí- ta.hs ettr lRC. o cltre aparentelllelltc tornariainaplicártì
zos l'iscais>.do nresmoClódigo,o qual cstabetc..qu. o disptrsto no nút.ncro l3 destc artigo 53.o,nàopodemos
os prcjr.rízos Íìscaisrespeitantcs às sociedacles n.r.n.lo- ; olvidar o princípicl básico, qr'rc repetidamcnte telnos
nacïas n9 núrneroI cioartigo6.,,(neste caso!:ìssocieda- ' rnanifcslado, dc qLre niio dcve ulra forma societária ser'
desde profissionais)sãodccluziclos unicanrente doslu- , v ir de subtcrÍÚgicl para a existôncia de discriminaçâo no
cros tributáveisclasntcsmassocicdades. Tal signiÍìca, ! tratalÌìento dc prot-issionais sirrsulart's tàce ao mesm0
po.anro"que,sc por lneroáìcaso. umasocicdade ie pro- : tipo de proÍìssionais que sejan.r sóciosdc utna socieda'
fissionaisapurasscurn resultaclo contabilisticopositi- ' cle dc pfoÍìssionais, pelo que se cotìlpreende. no nos$
Vo rì1as.apósas regularizaçòes eÍèctuaclas no Quacìro i enteÌldL-r. a disposiçào elr aprcço'
07 da Dcclaraçiìo rnodelo22. sc vcrifìcasse cìuca meslÌìa I Vejarnos, agora.c no que sc reÍèreao artigo75." <Re
aprescntava urn prcjr-rízo Íìscal.não seria,er.rtão, eÍèc- : sultadoda partilha>,o seunÍuncro4. o qual cstabelec(

I
DEPROF/SS/ONA''
ASSOC/EDADES
O

que relativarnente aossóciosdc socicdades abrangidas l. Quandoocorrampagamentos efectuadosa não rcsi-


pclo rcgin-rede transparência fiscal,nos tenros do arti- dentespor entidadesresidcntesen-rterritórioportuguês
go 6.",ao valor quelhes Íbr atribuídoem virtudeda par- ou estabclecimentosestáveisaqui localizados,deverào
tilha c aindaabatidaa partedo resultadode liquidação os serviçosde inspecçãotributáriaaÍèrir da sua natu-
que.paraeÍèitosdc tributação,lhestenhasidojá impu- reza,bcm comoda correctaicientificação do seubenefi-
tada.assimcofiÌoa parteque lhescorrespondcr nos h-r- ciário.
cros retidosna sociedadenos cxcrcíciosem que esta
2. Semprcquc taispagamentos não sejamaccitcscomo
tenhaestadosujeitaàqueleregin.re.
custoparaefeitosde dctcrminaçãodo lucro tributável
Com base nestearticulado,se dos valoresa partilhar da entidadepagadora,e desdeque a natlrrezados mcs-
Íìzerempaftemontantcsqucjá antcriormente tinhamsido mos estejadevidamente docurncntada e os beneÍìciári-
imputadosaos sócios,por terem integradoa matéria deveráserconÍìnnadaa correctaapli-
os idcntiÍìcados,
colectávclquc lhcs fora atribuída,assimcomo lucros caçãodas nonnaslegaisrclativasà tributaçãode tais
quc Íbram levadosa reservasou a resultadostransita- rendimentos, da correcçãoao lucro
indcpendenternente
dos.no curnprimento dc imposiçãolcgal,de algumadis- tributável.
posiçãocontratualou por simplesdeliberação dossóci- 3. Casonãotcnhasido efectuadaretençãona fontepela
os,o cìueobviamcntcsó teráocorridoapóslhester sido entidadepagadora,deverãoos scrviçosprocederà sua
imputadoa matériacolectável,entãoessesmontantcs liquidação.
dcvcrãoser abatidosaos valo-
{-..l le" í/r?,\ r'cc/clrd"rm 7.ti;*'r'if/r*tr".#lrrelrrt
,1.Sempreque não estejadevi-
res partilhadose só serãoen-
g l o b a c l o sr ì.o sl c n n o sd o n ú m c - p{íí"1{, rrïírrfd{írrdr'.{r rf d{d.iEi slru/r.'r'iul'nJ{,{rl{.i damentei<lentificada a natureza
ro I deste artigo 75.', os dos rendirnentos ou os benefi-
livl/rr*lpl,li*fn illlprul*rd/*"tsd/{,5 srir'r*s, yr+*1.
r e s p e c t i v o sv a l o r e sl í q u i d o s , c i á r i o s d o s r . n c s m o sd. cverão
/r,,r'rrru i*tlr,.q'r",rrelE-,rtl 1zuffdeiricrro/r,i:í'rlrrC
d e p o i sd e d e d u z i d o so s p r e ç o s tais pagarnentos ser considera-
*gar*,lïrcr.o:.firu"r* erfrif;*y'rJd{- a{,{:siprri"ri,o}rri dos como dcspcsas conÍìdenci-
dcaquisiçãd o a sc o r r e s p o n d e n -
lltr"rr",s cjJr(i .lir/'*drrí /*'l'*r/rus d{ rd-.!{rí'!'Ér,cd,rd/ a i s e . c o n s e q u e n t e m e n t s e e, r
tes partessociais.
s r.r,-lgy'trrs*drl,c frdrrrsrf{lli#.r, {.""I {iilldï{, efectuadaa corrccçãoao lucro
Relativamente ao estipuladono tributávelda enticladepagado-
cr'*,.ï{".\}Jt1it}lív1194"q 4/vt,*,1';iri.te:l' glf-rrrfirlris
artigo8 l.u - <Tributações autó- r a e i l f e s p c c t i r at r i b u t a ç à oau-
{cír"5!'drfi"irï'x ytrlr"Íflft ;ar/r,r,le' srj .rrrr}r,r
norÌìas)). do CIRC, recordamos tónoma."
q u c o a r t i g o 1 2 . "- < S o c i e d a d e s {lfiffd}#d/{/dJ.d-,r/{},q *Cç rtyilllr,l'*l I
f{.'r"fÍÍí,i.1
e outras entidadcsabrangidas {/1.,.\ /{:I d/r'//'fír ï5,'l g,q r'.-c:flr'*'lcl'ri5t'{11{}i'{r\l Pensamosquc a situaçãodes- I
I b o / " r i .1, 2 9
peloregirrede transparência Íìs- crita nesteOÍicio-Circuladoc
lrryrrlr/os" d/t,Jr':!i-i'dt e[aiÍ *;,irfur.q d,r.e 1.tl'r4"o.!
ilustrativado que relèrimosan-
cal>,dispõcquc cstassocicda- lf *' lr rylt fsi c,eïr,l {*{,r e'r.r,r".r't'
ç r,rrl #r'rl Ír.'.1 t e l i o r u r e r r tAe s. s i r n u
, r n as o c i e -
des não são tributadasem lRC trrr'ir/ic,
JltÍr ir'r clade de proÍìssionais. aindaque
salvoquantoàs tributaçõcsau-
a b r a n g i d p
a e l or e g i m ep r c ri s t o
tónomas.Há, porérn,que ter em atençãoque o núrncro
l0 destcartigo8l ." cxcluido dispostonosnúmeros3 e 9 no artigo53."do CIRC, desdcquc cÍèctuepagamentos
os sujeitospassivosa que sejaaplicávclo rcgirlc prc- selr quc scjaconhecidaa suanaturezaou a idcntidade
dos beneÍìciáriosdos rendin'Ìcntos que lhes Íbram por
visto no artigo53."- <Regin-re sirnpliÍìcadode detemi-
cla disponibilizados, para alem de acrcsccr esseslnon-
naçãodo lucrotributávcl>.Assirn,associcdades de pro-
tantes no carxpo 214 do Qr.radro 07 da Declaraçào utode-
1 ì s s i o n a iqs u e e v e n t u a l m e n tsee j a ma b r a n g i d a p s elo
lo 22. tcrá que determinar! no campo 365 do Quadrol0
reginrea que se refereo artigo 53." do CIIRCsó ficaur
da mesmaDeclaração. a tributaçãoautónornaà taxadc
su.jcitas à tributaçãoautónomarelativaa clespesas con-
fidenciaisou nào documcntadas. 50%usobreos reÍèridosmontantes.
Chamamosagoraa atençãoparao dispostono número5
Por nos parcccrquc cxistc algr-rma conexãocom o que
do artigo83." <Procedimento e Íbrrnade liquidação>,
acabamosde expor,aprovr'itrrìì(ìs o cnscjoparatrans-
do CIRC, o qual estabelece quc as deduções,referidas
crcvcro Ofício-Circulado n."020087.de l5 de Seternbro
no númcro2 desteffÌesnìoartigo.respeitantcs a entida-
de 2003. da DirecçãocleServiçosdos BcncfíciosFis-
desa quesejaaplicávelo rcgimcde transparência Íìscal
cals.
estabelccido no artigo 6." são imputadas aos rcspecti-
"Procedimentos a adoptarem casode pagamentos a não vos sóciosou rxcnlbrosnos termos estabelecidos no
residcntcsquc não sejamaceitescomo custoda entida- nÍuncro3 desseartigo e deduziclas ao montante apurado
de pagadora. cornbasena matóriacolectávelquetenhatido em const-
T c n d o s u r g i d od ú v i d a sq u a n t oa o s p r o c e d i m e n t oas deraçào a i r Ì p u t a ç à op r c v i s t cn o m c s l n oa r t i g o .
adoptarrelativamente às situaçõesem que os scrviços Pcnsamosque nestaanálisedos articuladosdo CIRC
dc inspccçãotributáriadetectanrpagamentos a nào re- queversalnsobreas socicdades de transparência Íìscal.
sidentesque não podem ser considcrados como custo ondeas sociedades de profissionaissc cncontratninse-
fìscal da cntidadepagadora,nos termosdo Código ilo ridas,e quenosvão vindo à mernória,tarnbémscrápcr-
IRC, foi, por despachodc 30 dc Maio últin-ro,
do Senhor tinentereÍèrirqueo artigo92." <Liquidações correcti-
Director-Geral dos Lnpostos,determinado o scguintc: v a s n o r e g i n r ed e t r a n s p a r ê n c ifai s c a l > ,d i s p ò e q u e
@ns DF PROF/SS/ONAiS
SOC/EDADFS

s e l n p r eq u e .r c l a t i v a m c n tàcse n t i d a d easq u es ea p l i c l u e , d a c o n t a b i l i z a ç ã do a s o p e r a ç õ e sn e s t et i p o d e s o c i c -
o regimede transparência fiscal dcfinidono artigo 6.". , dades.
haja ltrgara corrccçõesqLteclete'ninenlalteraçãoclos
, co,o.ço,',osp.r'r'eferirque,no nossocrtender,del,ere-
lxonlalltesinlputadosaos respectivossóciosou IìclìÌ- '
r.nu,aclontarLrnracclntabilidade conr centrosclecusto.
bl'os'a Dirccçào-Geral dosImpostosprolxoveascorres- r ulgerrlenteclesignada. crrrboratalvezcleÍblnra incor-
pclndentes InodiÍìcaçòes na liquidaçàocfcctLrzrc'la àc1ue-
, ,ecà. dc contabiridacre analítica.ate'clenclo ao Íactoclc
les' cobrando-scott anulzrrtdo-sc em consequêrtcir as trmasocieclacie deste tioo ser noruralmcntc constituída
d i l è r e n ç a ist p t t r i t c l a s . p o r p r o l ' i s s i o n a i se.r r rq u c u n :
Rcparc-sc qr-rc,segtrndoeste f,,,,"i l.llrgl/rr"lr:, ;r ;r,r.r,ir+11./al .fl.*lr.+,u.{"r?ri-{",'ri,r,*rl sobressacm dos outrosdadote-
a r t i c t r l a d oc"o l n p e t eà p r t i p r i a r " l , r . r l l li ;i l l ) r Ì r í . " í , í l í,,;i , a f ï a l c a n ç a drot m at - n a i onr o t o -
1 a r ; r/ i7 1 ; t r * r ! 1 r,r.J, t, rnur u
Dirccçtì.-Geraldos Inrpostos' ricdadc',ctalÌbeln pela própria
*,"*rr'u,u.ri*ilr., rÍirlf+jr.,ïj,r ''r""e.,r.j,iil,,:,*í rlrr
casor'etrltaaproccdcràcorrcc--ì".'''"'"
i*"i'jr'r'drrriì'' {lryr'{/ít'a1r'r 'r1'g11r1i
çiìttclarnatcriacolcctár,elclaso- "r" riiinar.c6rr1ulgurrrl ,..grr"rça.na
cieclaclesL{eita ao rcginrc clc Í'i''dlrí:rp'"'1;1'1;1i, ,'sr lJ",i ill, fii'irr.rrí,!ì','-',r. assembleia geralqueiìprovaros
triinsparôncia Íìscal,prontclver, lrnlt,,ll*,lr,lf r,,J'ír, ri í",'r/'I"r.,/rlfr;t'*l irlÍ*'i'rlt"ri'r.r documentos dc prestação de
tantbetl ela,a corelativa altcra- dl{.r.\, fftt}r:,,Jdy{,i"}r,rn, idlr,,;sjalçg,/,,,rq ptg contas,qual cllesultadoa impu-
ção closlnontantesliquidacìos {.iti;iÍ:,Í{{.rfìi{il d:f/ra,l,"-,, i.i.,\,Jrr:r{,,r.rir:i.-}.{ .qri,.lri"., tar a cadautn dos sócios.visto
lla catL'goriiìB pclos rc-spc'cti- que nest_e tipo clcsocicdadcs os
,,.i"i.. \í,,{ r,,.;{',,:1p11, -''a s,.'r., rli"ri,
vos sócios.ern seclecloC'(rdiÍro lucrosnão sàclatribuídostendo
do IRS. , por basesoìnentea participaçàodc cadaunr no capitaì
Urna outra nota.que eventualrncntc da socieclade veja-sc.aliás,clprcconizaclo no artigo32."
scria clcsncccssá-
r i a . e a q u e s e p r e n d ec o l l ro c l i s p o s tnoo a r t i g o l 0 r ) . . ' - : < D i s t r i b L r i ç à d oe l u c r o s > .d o R e g i m e . l u r í d i c od a s
<obrigaçõescìeclarativas>. , Socieclades clc Advogados, c a qtte fazet.nos a cievicia
o qual cstipulana alíncaó/
do scu núrmeroI que os sujeitospassivoscleIRC são ' rcfcrôncia no fìnal deste trabalho'
obrisadosa aprcscntar a dcclaraçãopôriódicade rendi- , Assim sendo.não venlosoutra hipóte-sc de correspon-
rì.ìelìtos nos termosdo artigo 112." [esteartigo 112."- : der a estasrìL-cr-ssidade s senãoatrares claadopçãode
<Decl:rr:rçrìo periódicade rendinrentos>>, preconizaque i ccntrt'rs r-iccustcl.especiÍìcos paracaila urr dos sócios.
a declaração;leriódica atrásrelêrida,e mencionadarra irssirlcornounì cL-lltl'o de custosque poclelenros dcsig-
a,líneab)don." I doartigo l09.",deveserenviada.anu- , nar conro"geral", onde seràulcgistadosos custosco-
almente,por transmissâoelectrónicade dados,âté ao lììLlnsa toclosos sócios,designaclarnente a renda,água,
i , o i - - l r r r1 2 9
último dia útil do mêsde Ntaiol,estipulando o núrrrrero I electriciclade, teleÍbnc,limpcza,os r encirnentose res-
desteartigo l09." quea nãotributaçãoeurlRC dascnti- , pectivoscncargos sociaisdo pessoalquc r.riìo cstc.ja aÍèc-
dadcsabrangidaspclo rcgintc dc transparência fiscal : to em particulara ncnhrLu.t dos proÍìssionais rnassirnao
luostennosdo artigo6." r.ràoas clesobriga dc aprcscnta- , scrviçodc loclos.comopor exemplorcccpcionistas, tele-
ção ou e-nvio das clccìaraçõcs rclclidas no núr.nero l . : lbnistas, estaÍètas" pessoal adminislratir o. as aurortiza-
ï'anrbérnllo que se rct'crcàs obrigaçòcscontabilísticas cões ftls,bctts clLresejanrcotlrtttìsa todos os sócios'
clestassocieclades, que cieveser se-gLriclo nlaterialde escrit<irio, docutnc'ntaçiìcl tecnica'etc" etc"
entenclernos o ,
que se encontrarcgular.ncntado no artigo 115."- <Obri- : Por suavez. eln cadaut.udos centrosde custoespecíÍì-
gaçÒes contabilísticas dasernpresas>. do CIRC. nolnca- : cosdos sócios,que ao sercmcriadosdevetnidentificar.
clantentc o dc dis;lordc contabilidade. regularmer'ìtr' or- sernlnargclÌìparacrro, os respectivosmetrbros.scrão
ganizada,de acordo cout o l e g i s t r d o so s c u s t o so u g a s t o s
disp6st6 no artigo 17." dr-stc { rJtrlcl'rílilrtr ,r.rol l'r'dír'í'1"r" df!iÍ{./. .tlí, r:iii1\ci que lhe sào colrespondcntes,
tìteslllpCócligo" devendct, na sua d.'/tfi'/tí/i,i ì r'/r,ì'r,{ 1,Ít.ri.i\ lÉr/lrlrfg;'frgrrl nomcaclatnetrte os t'eÍèrentes ao
crccrrçào.vcrifìcar-sc clLrctodos l"irrtrlr1.l/lofo,lrJi, o.,r,l* 6.{!/ílt.{.}.1 rlt, t.*tlr, pessoal clue lhe s cstcja tota[-
tls latrçat-ncntos' cÍ-cctuacl.s cro- ',otn,:t as atlorttzações
i,rr.lfd?í'!rf
' - n , úr.,dflr, r,ír,.!d'grÈgcdri,
n r,l*iirr',i I{r/r4 i. -tlttttu'
n o l o g i c a m e n t es. e e n c o l l t r i Ì m . , . , d o
d o sb c n s i m o b i l i z a d oa d q u i -
l&' i{ir,r"rrrlr Jrr,t't.trlr,'t'"iíí. l*' c r'i,*rdtr/,i/lifirife'
cle'iclame'te ,upo.,uaos,iir. ridospelos'róprios sriciospara
justificativos. trplrtJl'ds'*'li, cI/{'ll*lí'1idl{} E'ía* f1'"e "/+rl/e' :llrlu scuusocxclusivo,os custossu-
documentos clata-
clcts. scn ctncndasoLlrasuriìs.c rrrt'ft.irdrtlti' l/l'.r/r' riprri ,r,l+rlutt/tlll'*tJr' portadosconrcleslocaçõcs c es-
"cl"
susceptiveis de serer-r-r aÌìresen- r'rr;1rpi11111i17,triii y;.*l*fl,r-olrifl*tfr,, í,ru tIuí' tadas,cotlbttslír'eis,portagens,
tadossclììpfeqLrenecessár.io./l//.1'\.',,lli.i:,\l''1,r'l1,l1;f1:\í.i'llí4y./',.ilíltillttrt.ll.lestacionanlet
cleverrclcrcluaisqucf crros scr noriiric'rs de solicitadores, de
rllu,r*tr.rli/rl tt,*.Í :*tÊÌtt!" rcdr/{r',j{,r/riiy'{..
{,
obiccto de regr'rlarizat'ïï.1t: ou dc outros proÍrs-
Í*rrrJruvr,o
" Trr,lri y,;trtr*.dcrr/c,{,{,,c\ld/írii,, rl,, .rr"
'" :1:""ï:tl:t
bilísticalogoqucdcscobcrtos. ./- " sronalsde clrrese tenham socor-
u*'n-:1 d/{'li'i'II'fr'i*lr; {"{}rrddÉf#ddrjrdl riclo r.rodcscnvolvimento da sua
Aprovcita'ros o ensejo que nos
5{ïi'{c/drrïi,'rr,"
rÍí} ;r.q:'"{'drrll/u'l#g*""iruiryzur'" actividade, etc., etc..
e pr..porcionado pcla ;;.;;;
cleslear-ligoI l5.,,do clRCi par.a Íd1i'fíiï'idJ'
d'{\ iii/{'ilfdf{"rÍ'ï{'}5
{dcl1"ti"r'rlnIrlr.r rdr os prezados Leitores qLlc nos
abrir aclrri uur parôntcsis quc qtr*i
{rdi/'r,ííi,r" t.t rt'tltffelni; t.t itttYtrtlttt ri pcrdocrn o Íacto clesen.r.ros.
taÌ-
nos pennita aborclar o iìssLrÌrto lrlriil grull tri,r '"ri,:'io.rÍ.,..,' \'ez(paranâodizerselì1pre).ex-
ASSOC/EDADES
DEPROF/SSTONATS
c

prolixos.mas fazelÌìo-locom o intuitode


cessivalnerìte devea sociedadc. prestadorade serviços.ernitira Íàctu-
tentarabiìrcartoda a lÌatéria clucnos venr iì mernóriae ra corì a corrcspondente
liquidaçãodo in.rposto.Tratan-
deixarassimo rnínimopossívelde situações dúbras. do-se de uma prcstaçãodc serviçosque não seja de
Retomanclo a questãodos "custosgerais",estesserào, caráctercontinuado,o impostotorna-scclevidoc exigí-
no final dcl exercício,transferidospara os ccntrosdc vel quandoa prestaçàode sen,içosse der por concluí-
custosclossócios,podendoessaimpr-rtaçào ser efec- da, pelo que devesercrritida a correspondentc factura
tuadade rnodo proporcionalaos proveitosangariados no pl'azode cincodiasútcisa contarda datada conclu-
por cadasócio,ou proporcionaltnente ao resultadoapu- são,nostermosdo artigo35.",n." I do CtVA.
rado, antesdessaimputação.ern cada um dos centros Notc-se,poróm.queo núnrelo9 do altigo7.",acintacita-
de custo ou, ainda,de acordocorÌìo quc Íbr decidido do, dispõeque no casodasprestações de scrviçosrcfe-
p e l o ss ó c i o s . ridasno número3, destcInesrÌÌoartigo,crÌ1que nãoseja
fixadapcriodicidade de paganrento ou estascjasuperior
Paraque a referidairrrputação não enÍènnede dcsvios
a l 2 r n e s e so, i n ì p o s t oé d e v i d oe t o n ì i ì - s e x i g i v e ln o
ou erros.tem queexistira maioratençãoparaseverificar
final de cadaperíodode l2 meses,pelo montantecor-
se todos os documentosqlle chegarnà contabilidade
respondentc.
têm a indicaçãodo correspondente centrodc custode
cadasócio.ztssin.r cor.rto cl "gcral". dcvendodesdelogo Há. tambern.queseatenderà hipótesede ser,'erificarenr
questionar-se quenrintcrvierna recolhada docr-urenta- paganìelltos antecipados, os denominaclos adiantamcn-
ç à o c a s ol a l n à o s u c c t l a . tos, aplicando-senestasituaçãoo preconizadono se-
gundoparágrafodo númeroI do artigo3-5.", tarrbémdo
Quandonos referimosa "todos os docunrentos"esta-
CIVA, que estipulaquc eln casode paeaurerrtos relati-
tnosa incluirnestadcsignaçàoa própriafacturação
crri-
vos a ulÌa transmissão de trensou prestação<Jesc-ni-
tida pcla socicdade,pclo quc tambérl os dr-rplicados
destasfacturasdevem indicar o sócio ou mcrnbroque ços ainda não cfectuada,a data da en-rissão do docu-
m c n t o c o r n p r o v a t i v oc o i n c i d i r ás c m p r ec o r n a d a
prestouos serviçosque foram alvo de facturação,para
pelccpçàode tal rnontante.
que os corrcspondentes provcitosscjamcrcditadosncr
rcspectivocentrode custo. , Se nas prirneirassituações,e com basena facturação
erniticla'os respectivos registos
uevc extstrro culclaclo. no clue
í.,.ittutiitts rf.sirri'r'r"i("ru\ seràolfectuados a débito da
conce'le ò f'acturaçiìo .r"itiJ. /u'{'\l{í(ir},\/,/r;.
cottta2 ì l''r" Clientcs CIicn-
por cstas sociedadcs, que a .qrlt'lc'rltrrfr'.1
rl*' grrofi.tsl*rorrl,.tur'r'ru
mesma dcve obcdecera todos rlrpeic,/r,r dí, ."{,r},1,É}4,rr"ï
i/u: *.r.rrrfr..,t#{, " ' {x,,,/#
'" i
tlt^ïtli.:Íttttte'"x"'porcredito
l a s c o n t u s7 2 P r e s t a ç ò edsc : L:olettn'129
tls requisitos c forlnal,isntos lJ{-r,rr}Írr\(/ír,rr{/rr.ri /i,qn/**,eir,
#td{i ;;,;.]c z+:: I Estad. e
colìstarrtes do nÍttlrcro5do afti-
r:_E-rst*,ru1i,,
írrÍ .\drlií,Í]d,r{,d{,\íJ!
r,, trtitll{t.t.t.Ì outr.osentespúbìicos l\A _
g o 3 5 . "d o C ó d i g od o I V A , e q u c Í .:
dtt rst'l|r.,,ï"" - r*,'l/.rlie"*4'ri* rfu /rti rur., IVAt-iquidado operaçõesge-
nos irbstemo, o. up.oiunáu,
Ícrrrry;u''r,l/o {"f {''!, tt tTtrn!frí't"{}ttì;,dqrt(' rais'.c'comacmissãodorecibo
rendo cnr atençãoq"" ,;; ;;;-
ríír.\Irr'{,.5f{J(.rir,,r (Ni1::tt que nunca deve ser
sos leitorcsconhccer.ào, certa- s/r, \^í,r'1,fi,.(/,!
du i"*t"tit^trt,
e,mitio-!um recibo modelo 6' o
mente mcll.rordo que nós pró- *'{JrfÍ;Ír//rdrl{r,
rer,çril/rrurf*,.r
rfr r,*rrlrsfi:.."
d e n o m i n a d o" r e c i b o r e r d e " ,
prios,o teor destearticulado. rfc{rrÍfrir"rr'/rcgr'" cr í}#,quruí:ï!tt}r
;;."6".ì"n*uodeumrecebi-
P c n n i t i r n o - r t o s , p o r ó r n , t e c c r c l o i s , r t t r ' t s r i l ' r t s ,r o t t t i t l t r u - s í ' í l u í ' í t \ mentoreferenteaumafactura
ou trôs cotrcntáriossobrecsta JlÉ"{,5Icí('{;{.\ ;ir, ,rt,,r"r,l{,r-;\ r:ur.rr*,ll/linrlr.-, emitida por uma sociedadede
materia.Começamospornosre- Èr{r!{t"tgí! r/+rd.rgri"6r/6 ct {ffdí..\d}r"r,fi,r.e, profissionais, devendo, isso
ferir ao factclde rnuitosdosscr-
viços
prestacro, u':,'::.,,','.'.'r:o::.,1'lï:,'_]lÍl'..1:.:lltj:':i:'
oo,,o.i.ïiï, ì.ïiïïìÏtlïïJil:':,"*r-,
c1eprofissionaisseretlt.,b.iectoílt-'|'lt|(,cjcIí.Íf/l't,/ll{jfdií,{.l1}{'{"Í/ti{}
de"avcnça",
clecontrat.s pclo ff?í/rríd{isr{'. iïi::i.X:.*Jr:::ïi:ï;;
tlue devcmosatcnderà lcgisla- contacleclepósitos iì or{ern por
çào cxistentc.ou se.ja. no caso,o número3 do artigo7." créditoda rcspectivacontadc clientesci'c,já no segÌtn-
<Aplicaçãoda lci no tempo),do CIVA, o qualpreconi- do caso,adiantamcntos. pode-mverificar-seduassitua-
za quc nasprcstações de serviçosde caráctcrcontinua- çõesdiferentcs.
c'lo,resultantes dc contratosquedêernlugara piìgamen-
Se sc tratal dc adiantarnentos por conta de prestações
t t > ss u c c s s i v o sc,o n s i d e r a - s qc u e a s p l e s t a ç õ e sd c
dc selviços,debita-sea contiì l2 - Depósitosà orclem
serviçossâo realizadasno termo do períodoa que se
por contrapartida cÌascontas219"y" Clientes Adian-
reÍèrecadapagarrer.Ìto. sendoo irnpostodevidoe exigí-
s c c l i e n t c s C l i e n t c" y " , c 2 4 3 3 1- E s t a d oc
t a m e n t od
vel pclo respcctivomolìtantc.
outlo entcspúblicos l\A IVA Licluidado Opcra-
Verificamos.pois.que cstanormaaplica-seaoscontra- çõesgerais.Posteriormente, quandoa prestação de ser-
tosde avença,comoacimarcferimos,muito corÌÌunsnos viços sc efectivar,emite-sea respcctivaÍactura,discri-
scrvìçosprestadospeltrssociedadesde proÍìssionais, rninando-se os correspondentcs serviçosplestados,e o
em espc-cialpclassclcieciades
c1eadvogadcls. pelo que molltanteglobal closmesrÌlos,e deduzindoncssantcs-
scn<Joo inrpostodcvidoe cxigívelno Íìnal de cadamês, ma Í-actura os valoresanteriolmcnte recebidos, peloque
I- DEPRoÍ.iss/oNA/s
As soc/EDADEs

também nela deverãoser discriminaclos t'rselementos abrangidas pelo regime simplificadoa que se reÍèreo
relativosà(s)factura(s)ernitida(s) paradocurnentaros artigo53.''do CIRC, dadoque o relatórioclagestàoe os
tnencionados adiantarnentos,pelo que, obviamentc,o docurnentos
der.nais de prestaçàode contasa scremapre-
IVA scráliquidadosorì1cnte sobrco valor líquido. scntadosiì assernbleia-qeralnão trroderão
deixar dc ter
Se sc tratarclcadiantarnentos parafàzerfacea despesas por baseuma contabilidadcregularmenteorganizada.
a screÍÌ eÍèctuadas por contac orden.rdos clientes.as ParatcmrinanÌÌosas rcferônciasque pcnsamosseren'ì
dcnourinadas "provisõcsparadcspesas",conl a cmls- pertinentes, cm scdedo Código cìoIRC, a estctipo de
sãociafacturadcbita-sea colìta2 I I "x" - C'lientcs - Clr- sociedacles, virnosrecorclarquc tarnbérno dispostono
e n t e sc / c C l i e n t e " x " , p o r c r e d i t od e u m ac o n Ì i 2
r 68"x" artigo I 2l ." - <Processo de documentação Íìscal>.deve
- C)utrosdevedorese creclores - Dcvedorese crcdores sercurlprido.Assirn,os sujeitospassivosdc IRC. com
diversos- E,ntidade "x", nào se liquidandoo lVA, pelit cxccpçãodos iscntosnostenÌÌosdo artigo9.",sàoobri-
clucder,'erá ser inscritana fàcturaa rncnçào"lsentode gadosa rÌÌantcrern boa ordem,durantco prazo de 10
ì V A a o a b r i e od a a l í n e ar ' l d o n . " 6 d o a r t i g o 1 6 . ' d o anos.ulìì processodc docur.uentação Í'iscalrclativo a
CIVA". Após a perccpçàodas quantiasemite-sco cor- cadacrercício,que dcve estarconstituídoaté ao termo
rcspondente reciboe, cont a cópiado rnesmoa suportar do prazo paraelìtregada declaraçàoa que sc reÍ-crea
o lançamento, eÍèctua-se o registoa clc{bito da conta l2 alíneat) do rr.oI do artigo 109."Ideclaraçãoanual de
- Depósitosà ordcm,por crcditoda conta2 I I "x" - Cli- informaçãocontabilística e fìscala qual deveserenvia-
e n t e s C l i c n t e sc / c C l i c n t e" r " . da por transmissãoelectrónicade dados,com os anexos
A rnedidaenl que a sociedade vai efcctuandoos Ì)aga- que para o eÍ'eitosejammencionadosno respectivomo-
tllelltosrclacionadoscolÌl csta plovisàopara desltesas delo,atéao final do mêsde Junho,conformeestipulam
deve, corl a cópia closrespcclirosclocurlentos(não o s n ú m e r o sI e 2 d o a r t i g o l l 3 . " d o C l R C l . c o m o s
podemosolvidar queosdocunrentos originaisdevemser. elenrcntos contabilísticos c tiscaisdeÍìnidospelaPorta-
posteriormente,remetidosao cliente,acompanhados de ria n."359i2000.de 20 dc Junho.
um extractoda respectivacontacorrente),proceder-se 0 rei-cridoprocessodcl'e cstarcentralizadona sededa
a o s c o r r c s p o n d e n t ersc g i s t o s ,d e b i t a n d o - s e a contiì socicdadeou em estabelccime-nto ou instalaçãosituadir
268"x" por creditoda conta12.Periodicarnente clcverão ernterrit(rrioportrguêsnostemos cloar-tigoI 17."- <Ccn-
ser aprcsentadas contasaosclientcs,das provisòespor tralizaçâoda contabilidade ou da cscrituraçào>.
eles adiantadas, cnvianclo-se os docLÌrlrcntos origirrais.
Analisadasque 1'orarn, aindaquc sucintarneÌìte, as dis-
T nos tnoldesque acimareferinros,na notaentreparênte-
Ë posiçõesrclativasàssociedades
sis, para que possamsel aìvo
b o i ei m ' i 1 9 Ê de profissionais. er.t.t sccledo
dc registtlna contabilidade dcs- Jre,r.rlrs1ir:llrtrdlriÉd" íldrl,í,iïtd/\í'/.
Códigodo lRC. vamosdeclicar,
ses r'ìresnìos clicntes.caso sc ítürí,\t:!tÍíírl{dJú.{rííÍ{i,\tttt.xt,!ít,rtlt",t"dtrt
r c r i f i q u eq u e o s p a t a r Ì l e r ì t o s agora,algur.naatençàoao que
i l J d ) r - d 1 ' l { ' \l t í i t t l t ' \ d r l i i t Ì l l ( l t ! i l \ ' dispõc,sobrecstarnesrnamaté-
electuadospcla:ociedadcultlu-
paSsaratn pelOS
{ ' / I ï ' ' l / í l t d í r - . \ í ' r ' - n 't / l l t ' l i t l l t ' i r l r l r rlt"r'qillt:ftr, r i a ,o C ó d i g od o I R S .
O lìlOrÌtanrC Cli-
cntcs acìiantado.solicita-scLrnr rrrtç */r$/if#l ry;rt' clt'irtrrrrc'/i':'ll"rl#", llr't Assim.o arligo5.o- <Rendimen-
rcÍbrçoclcssaprovisão,através r'Ëiifc/ d'liir'{" /rill *;rllr'rÌt, 1}{tl'rJ tlrdr' l}dil.Eírl#f tos da catcgoriaE> estabelece
da cmissãoda compctentcÍàc- \d"r dtl''í/ r/r. t'rgisro rrrl r+rrd{í/!ilirlr{{l*" t l u cs ec t r n s i d e r a r n crrdiltrentos
turíì,que devcrltobedcceraos rle,ss11q, tffdrí6í{r\ t:lit:r.t{ts dc capitaisos Ír-utose dcmais
l c c l n i s i l ops o r n ó s a c i m ae n u n - r . a n t a g c n sc c o n ó m i c a s ,q u a l -
ciados.Porém,sescveriÍìcar.aquandocloenccrreu'nento quer quc se.iaa sua naturezaou denominaçào,se1aln
do proccssoa que sc refcre a provisàorecebida,que pecur.riários ou ern cspccie,plocedcntes. ciirectaou in-
cxistcr-rmsaldoa favordo cliente.dcr,'erá entãoscrerni- . e l e m e n t opsa f r i n r o n i a i bs e
d i r e c t a m e n tdc e , n s ,d i r e i t o s
tido un.rchcclucpela sociedade, do montantedessesal- or,rsitr-raçõcs jurídicas,de naturczarnobiliária,bemcomo
do, pelo que ao scr relcvadona contabilidadc da socie- da respectivamodifìcação,transmissãoou cessaçào.
cladeo lançarncnto a débitoda conta168"x",por crédito corncxccpçàoclosganliose outrosrendimcntostribr-rta-
d a c o n t a1 2 "Í ì c a r áa r u e n c i o n a dsao n t a? 6 1 ì " r "s a l d a d a . ciosnoutrascategorias e elenca.seguiclarrcnte, ulna sé-
Rccordarnos quc nào sâo permitidosatrasosna exccu- rie clcsituaçòcs. não cxaustivas, a título excmpliÍ'icatii o.

ção da contabilidadesuperioresa 90 dias.contadosdo De entreclas chamarnosa atcnçãodos leitoresparaa


Írltirnodia do n.rôsa que as iiperaçõesrespeitarl, e que corìstanteda alinea/i/ do nÍunero2, a qualdispõequese
os livrosde contabiliclacle,
registosauxiliarese rcspecti- considelarnrcndimentosde capitais"Os lucrosdasen-
vos docurlentosdc suportedevernscr conservacìos ern tidadessqjeitasa IRC colocadosà disposiçâodos res-
boa ordcrnduranteo príìzode l0 anos.Quandoa conta- pectivosassociados ou titulares,incluindoadiantamen-
bilidadeÍbr estabelecida por meiosinf'orrnáticos,a obri- k)spor contade lucros.com exclusãodaquelesa que se
gaçàodc conservaçào atrásreferidaé cxtensivaà docu- reÍ'ereo artigo 20,"."
rnentaçào relatilaà análise.programação c execução dos Ora, corro os ìeitorçsccrtaì.Ììente
recordarâo,o artigo
tratalxcntosinformáticci". 20.u <lurputaçãoespecial>,. estipula.nos seusnúme-
No nossoentenderestasdisposiçõesdevem sel'curÌr- ros I e 2. que constituirendirnentodos sóciosou rrÌem-
p r i d a s r n e s l n op e l a s s o c i e d a d e sc l u e s e È n c o n t r È m brosdascntidadesrefcridasno artigo6." do Códigodo
il
AS SOCIEDADES
DE PROF/SS/ONA''
;

lRC, qLresejampessoassingulares,o resultanteda im- aosseussócrosou metlbros que nãorevistama natu-


putaçãoeÍèctuadanos termose condiçõesdcle cons- rezade lucrosou adiantamentos - .
por contaclaqueles
talltes,integrando-se
as respcctivas
inrportâncias
colÌlo comosejamasimportâncias pagasa títulode remunera-
rendimentolíquidona catcgoriaB. ção do trabalho,dcverãoproceder.nostenlrosdos arti-
gos 9tì."c seguintesdo CIRS à respccti.,,a
retençãona
Se conjugarmosas disposições constantesda alínca/r/
Í-onte."
do núrmero2 do artigo 5." com as dos núuxerosI e 2 do
anigo20.'',ambosdo CIRS,vcriilcamosqlreestesrendi- Após a leituradestescomentários. os quaisvieranr,se-
rxentosnào sãocor.rsiderados corlo rendimentosde ca- gundocremos,reforçartudoquantojátinhasidoexpla-
pitais.pclo clueniìoexistequalquertipo de obrigatorie- na<Joem sedede IRC acercadestanresmanratéril"r'a-
cladede retcnçãona fontc, por parte da sociedadede mos agoraclìamara atençãodos leitoresparao que se
protìssionzris, relativamcnteàs quantiaslevantadas pe- encontradispostono número2 do artigo3 1."- <Regime
l o s r e s p e c t i v ossó c i o s . do CIRS,dacloquc o rÌesmofoi alterado
simplificado>>,
peloartigo46.'da Lei n." 53-A/2006.de 29 de Dezcn-rbro
Aproveitarnos o ensejode estarnros
a analisaro dispos-
to no artigo 20." do Código do ÌRS pararnencionar,e
(oE/2007).
proccderà respectivatranscrição, de algunscomentári- Assirn.cstearticulaclopassoua estipularque o rcncii-
os. a estclresrÌloartigo.constantes
do Códigodo IRS nrentotributáveldos profissionais" abrangidospelo rc-
Cotncntadoc Anotado- 2." edição,1990,da DGCI: gime sirnplificadode determinação dos rendimentos, é
"Acolheuo legislador, o b t i d o a d i c i o n a n d oa o s r c n d i m e n t o sd c c c l r r e n t edse
atravéscloregirneda transparên-
prcstações de scrviçosefectuados pclo sócioa unìa so-
cia fiscal, o conhccido1ènón-reno de desconsideraçào
ciedadcabrangidapclo regimeda transparência fiscal.
d a p e r s o n a l i d a dj u
c r í d i c a r e l a t i v a r n e n tàes e n t i d a d e s
nostermosda alínea11do n." I do artigo6." do Código
ablangidaspelo t'lRC, pclo quc rnuitoemboriìas nìes-
cloIRC, o montantcresultanteda aplicaçãodo coefici-
mas se cncontrerlìsujeitasa determinadas obrigaçòcs
e n t e d e 0 , 7 0 a o s r e s t a n t e rsc n d i m e n t o sp r o v e n i e n t e s
acessórias dc IRC, nor.neadanrentc cleclarativas, e sencjo
destacategoria.
o métodode detcnninaçãoda rnateriacolectáveltambem
o preconizado no lRC. nãc'r seencontrarn aquelaser-rticla- Estaalteração visoucolrnatara lacunacxistentc, queller-
dessujeitasà obrigaçãoprinci- mitia aossujeitospassivos" titu-
pal de pagtrmentodo inrposto, ..tr SutrtirE/l' f o*r'rluttL,it'tt$r ].{ì{ì*, u laresclcrenclimentosda catcgo-
já quea nratériacolectár,el apu- r i a B , p r c s t a r c u rs e r v i ç o sà
lli'{'.\ l{dçïÌ1r;lr st'r t'iq"r"rs*rli'r'trrrg;l*tI.ri.'/r.q
r a c l aé i n r p u t a d ac t r i b u t a d a .ç#r'1ru.r à pwí1triu srt*"fu'ry'rrr/*,, t'{}ftriirtt# ír própria sociedadede profissio- ï
dircctamentena csÍèrados res- nais de qÌrc eraln rlembros,os : l b o i " r i r . ,ì 2 g
ssr dt:$Ntiu'dd-lrr,çÍcr,/rdJtr{dir'ttttttli$ttdt,
pcctivossócios.ir.rdcpendente- quaiseram,nesta,dedutíveisna
í1fu'd5 dl,! 1ÏÍ'd'i i'{r{r'íi\ {"f"t/'f'dr'Wdl/1{f {'/líC'\ d{
turente de ocon-erou não c'listri- totaliclade, courocustos.scrtclo.
('\5rï,\í'I'1'a{',{}\ y ' } í J Í . \ d / d } r " c t t i r í . À / ' { J ,{ í \ { , Ë '
b u i ç à od c l u c r o s . no entanto,aquclessujcitospas-
irtr'frr*llot, cr llJfJt'i".rvr l'r'rrry'lruf*,/rd{} {/lf sivos.tributaclos sornentcsobre
DeÍlnc estepreceitoos tcrmos
eur que se efectuaa iurputação t'ítt cg{}t'i u # rlt'.ççc.r 3rrrl/irriilr*r.r, irr"r, 65')n dos reÍèridos serviços.
c l a m a t é r i a c o l e c t á v e lt l e s t a s ryuuf stwí *rrr"*,,1t'iuf*,t r?d{.}r# * *llrliirrcr A partirde I de Jancirode 2007,
entidadesabran_qidas pclo regi- t' u I i' r,'í lr v'c I ÍJcítr'l//{'.r,r t.jtr i n t1tu rtrrlr trrr"i*l a plestaçàode sclviçoselèctua-
me da transparência fiscal aos r r.ir.'l*.,rlrff/er rl*' frrurmSrr#'lrr*:ill lirr"rrf, d a p c l o ss ó c i o sà p r ó p r i as o c i e -
respcctivos sócioson rncnrbros. ()rtíl( \i"' t tìí'tlttír$$! i.rl.lci'lr/ll.q rr" d r d c . c o n t i n u aa s r ' rd e d r r t í r ' e l ,
quandoos lÌÌcsmossejan.r pes- nesta,na suatotalidade,mas os
.rr,'*"1a,-r/dr cfú'\ i*, yrr"',rfi,r.lt o rr{ci\, {'í,,ríIdi
s o n ss i n g u l e r e ds .c v e r r d los i r n - proveitoscorresponclentcs a es-
portânciasa iurputara cadaum l*ut ltint 7{}'!;, ittt í{',\lrdril("!rtnrlittrt.:nltts
sesserviçospassalr,agora.a ser
deles,enr Íìrnçãodo estipulado rlcr c'nf*'gr"ryi* 1ï rrlrli'rfrlru"t,7.rçr c'rÍe's incluídos, a 100%,no rendirnen-
no iÌcto constitutivoda errtida- .rli;rilar ;rulrlir"r.ir-{, . "l to da categoriaB dc-sses proÍìs-
de erncausa,ou na faltadc ele- sionais,ao qual seráacrescido
lnerltos,ernpartesìÍIuais,integrar-sccomo rendimento não só a rr.ratéria colectávclque lhessejairnputadapela
l i q u i d o ,n a c a t e g o r i aB . n o c a s op r e v i s t on a a l í n e aô / sociedadcde transparôncia fiscal, onde se cncoutralr
do rrúnreroI do artigo 5." (actual artigo 6.") do CIRC inseridasas sociedades de prclfissionais, cornotambem
(sociedacles dc proÍìssionais). 70?i,dosrestalìtcs rendimenlos da catcgol'ia B aLrferidos
por estcs sujcitos passìvos, se os lÌìesmos se encontra-
São considcradas sociedades de profissionaisas cons-
tituídasparao cxercíciode r-una rerÌ. corìro ó óbl'io. abrangiclos pclo regime sirnplificado
activiclade constante cla
listaanexaao CIRS, em que todosos sóciosscjarnpro- de determinação do rcndimcntotribr-úável previstonos
fissionaisclamcsnraactir,idade.isto e. que tenhamo a r t i g o s
2 8 . "e 3 l . " d o C ó d i g od o I R S .
meslÌìocódigo,com excepçãodasreÍèridasnoscódigos agora,o quedispõeo arligo l5l ." - <Classifica-
Vcjarnos,
080I a 08 I 3 (na actual tabela,a que se refereo artigo c,'ào
dasactiviclades>.
do CIRS.
1 5 1 . "d o C I R S , c ó d i g o s7 0 1 0a 7 0 2 4 ) .q u ec o n s t i t u c n l
A s a c t i v i d a d eesx c r c i d apse l o ss u j e i t o p
s a s s i v ods o I R S
mcrasespccialidades da mesmaprofissão.
sãoclassiÍìcadas, paraeÍèitosdesteirnposto.de acordo
Efr-ctuando dc ploÍìssionaispagarnentos
as sociedades corna Classificação dasActividadcsEconórnicas Portu-
- ASsoc/EDADES
DEPRoFiss/oNA/s
v
gucsiìspor Ramosde Actir.idade(CAE), cÌo Instituto 5 0 1 4- P a r t e i r a s :
Nacionaldc Estatísticir. ou de acordocolì os códigos 5015 - Terapeutas da fala;
rncncionadosenr tabela de actil'idadesaprovadapor 5 0 1 ó- T e r a p e u t aosc u p a c i o n a i s ;
portariado MinistrodasFinanças. A Portariamenciona- 5 0 1 9- O u t r o st é c n i c o sp a r a m é d i c o s .
d a n e s t ca r t i g oé a P o r t a r i an . " l 0 l l / 2 0 0 I - T a b e l ad c 6- J u r i s t a se s o l i c i t a d o r e s :
a c t i v i d a c l edso a r t i - e ol 5 l . ' d o C I R S .a q u a lr c Í è r eq u e 6010 - Advogados;
corna altcraçãodo artigo3." do Códigodo lRS, introdu- 60ll - Jurisconsultos;
zidapc.laLci n."30-G/2000. dc 29 dc Dezcmbro, fbr ro,o- 6 0 1 2- S o l i c i t a d o r e s .
gada a lista dc profissÒes a quc se rcferia o n.u 2 do
7- Médicosedentistas:
rì1esr'ììo artigo.A novarcdacçãocloartigo l5l ." do CIRS
7 0 1 0- D e n t i s t a s ;
impõe a obrigatoricdade de quc as actividadescxercr-
7 0 l l - M é d i c o sa n a l i s t a s ;
d a sp e l o ss u j e i t o sp a s s i v o ds o I R S s e j a mc l a s s i Í ì c a d a s ,
7 0 1 2- M é d i c o sc i r u r g i õ e s ;
paraefeitosdcsteimposto,de acordocom a ClassiÍìca- 7 0 1 3- I l é d i c o sd e b o r d oe m n a v i o s ;
çào clasActividirdesEconórnicasPortuguesas por Ra- 7 0 1 . í- M é d i c o sd e c l í n i c ag e r a l ;
mos de Aclividade(CAE), cloInstitutoNacionalde E,s- 7 0 1 5- M é d i c o sd e n t i s t a s ;
tatistica,ou de acordocouros cócligosrncncionados cnr 7016 - Médicosestomatologistas;
tabelade actividades aprovacla pol portariado Ministro 7 0 1 7- M é d i c o sf i s i a t r a s ;
dasFinanças. 7018 - Médicosgastroenterologistas;
7019- Médicosolïalmologistas;
, t a b e l ai ì q u es er e f c r eo a r t i g o1 5 1 . " d oC ó d i g o
A s s i r na
7020 - Médicosortopedistas;
do IRS ó a constantcdo ancxoI, quefaz partcintegrantc
7 0 2 1- M é d i c o so t o r r i n o l a r i n g o l o g i s t a s :
destanortarian.'' l0 I l,'200I .
7022 - Médicospediatras;
7 0 2 3- M é d i c o sr a d i o l o g i s t a s ;
AnexoI -Tabela de actividades
do artigo l5l." do Códi- 7024- Médicosde outrasespecialidades.
ca-do-IRS
8- Prol'essores
e técnicossimilares:
I - Arquitectos,engenheirose técnicossimilares: 8010 - Explicadores;
1000- Agentestécnicosde engenhariae arquitectura: 80ll - Formadores:
l00l - Arquitectos; 8 0 1 2- Professores.
1002- Desenhadores:
1 0 0 3- E n g e n h e i r o s ; 9- Profìssionais dependentes de nomeaçãooficial:
100'l- Engenheirostécnicos; 9 0 1 0- R e v i s o r eos f i c i a i sd e c o n t a s :
t ZSI
boi"r'nl 90ll - Notários.
1005- Getilogos;
100ó - TopógraÍbs.
l0- P s i c ó l o g oes s o c i ó l o g o s :
2- Artistas plásticose assimilados.actorese mú- l0l0 - Psicólogos;
sicos: l0ll - Sociólogos.
2010 - Artistasde teatro.bailado.cincrna.ráclioc tele-
II - QuÍmicos:
visão:
lll0 - Analistas.
2 0 l l - A r t i s t a sd e c i r c o :
2019 - Cantores: l2 - Sacerdotes:
2012 - Escultores: l 2 l 0 - S a c e r d o t edse q u a l q u e rr e l i g i ã o .
2 0 1 3- M ú s i c o s ;
2 0 1 4- P i n t o r e s ; l3 - Outras pessoasexercendoproÍïssõcsÌibcrais,
2 0 1 5- O u t r o s a r t i s t a s . t é c n i c o se a s s i m i l a d o s :
l 3 l 0 - A d m i n i s t r a d o r edse b e n s :
3- A r t i s t a st a u r o m á q u i c o s : l 3 l l - A j u d a n l e fsa n r i l i a r e s :
3 0 1 0- T o u r e i r o s ; l3l2 - Amas;
3 0 1 9- O u t r o sa r t i s t a st a u r o m á q u i c o s . l 3 l 3 - A n a l i s t a sd e s i s t e m a s :
I - Economistas. contabilistas, actuáriose técnicos l3l4 - Arqueólogos;
s i n ri l a r e s : l 3 l 5 - A s s i s t e n t es o c i a i s :
4 0 1 0- A c t u á r i o s ; l3ló - Astrólogos;
4 0 1 . 1- A u d i t o r e s ; l3l7 - Parapsicólogos;
. l 0l 2 - C o n s u l t o r e sÍ Ì s c a i s : l3l8 - Biólogos;
4 0 1 3- C o n t a b i l i s t a s : l3l9 - Comissionistas;
4014- Economistas; 1 3 2 0- C o n s u l t o r e s ;
4 0 1 5- T é c n i c o so Í ì c i a i sd e c o n t a s ; l32l - DactilógraÍbs;
4 0 1 6- T é c n i c o ss i m i l a r e s . 1 3 2 2- D e c o r a d o r e s ;
1 3 2 3- D e s p o r t i s t a s ;
5- EnÍ'ermeiros,parteirase outros técnicospara- 1324- Engomadoresi
médicos: 1325- Esteticistas, manicurase pedicuras;
.l
5 0 1 0- E n Í e r m e i r o s t 326 - Guias-intórpretes:
5 0 1 2- F i s i o t e r a p e u t a s ; 1 3 2 7- J o r n a l i s t a se r e p ó r t e r e s ;
5 0 1 3- N u t r i c i o n i s t a s : 1328- Louvados;
l1
Assoc/FDADEs
Dr PROFiSSIONATS
o

1 3 2 9- N l a s s a g i s t a s ; Secletáriode EstadociosAssuntosFiscais.sancionado
1330- Ntediadores imobiliários; o segrÌlnteentendlmento:
l33l - Peritos-avaliadores;
l. Sào socieclades dc profissionaisas que no fìn.rdo
I 332 - Prograrnadores informáÍicos;
periododc tributaçãoreúnarnos scguintesrequisi-
1 3 3 3- P u b l i c i t á r i o s ;
tos referidosna alínearzl do númcro4 do artigo 5.'
1334- Tradutores:
(actualartigo 6.")do CIRC'.
1 3 3 5- F a r m a c ê u t i c o s :
1 3 3 6- D e s i g n e r s . Scndoas sociedades de prolìssionaissr-rjeitos passr-
vos de ÌRC. estãosqjeitasàs mesmasretcnçòesna
14 - \reterinários:
lbnte quc iìs restantes entidadesrcsiclentes dadoque
l,l l0 - \'etcrinários.
o s a r t i g o sJ 5 . ue 7 6 . " ( a c t u a i sa r t i g o s8 8 . "e 9 0 . " )d o
l5 - Outrasactividades
exclusivamente de prestação C I R C n ã oe s t a b c l e c eqmu a i s q u erre s t r i ç õ e s .
de serviços: Enrconsequência, relativamente àsremuneraçòes au-
l5l9 - Outros prestadoresde serviços. feridaspor sociedades de re'u,isores
oficiais de con-
tas na qualidadede nrcrnbrosde orgàosestatutár'ios
de pessoas colectivas,aindaque abrangidas pclo re-
Antes de terminarmosas rcferênciasaos Códigosdo girle de transparênciafiscal,há retençãona Íbntede
I R C e d o I R S p c n s a m o qs u e n ã o s e r ád e s p i c i e n ddoc i - IRC nos termosda alíneat.//do n." I do artigo 75."
xanros expressa algumada doutrinaemanadadaAdmi- (actualartigo 88.")do CIRC.
rristração Fiscalsobreestamesmarnatéria.Vamos,ptlis. 4. As deduçõesmencionadasnas alíneasu) a d) do
transcl'ever as lnÍbrmaçÒes r.r.os
84 c l27l8c),respectiva- nÍrrncro2 do artigo 71." [actuaisalíneasb) e d) do
rncntede 2312e de 9/3,assimcomoa Circularn.o8/90.de número2 do artigo 83."1do CIRC,nasquaisseinclu-
l 6 de Fcvereiro. ernas retençòes na fonte.dcvern,paracumprinrento
do cstabelecido no núrnero6 desteartigo,serprevia-
lnformaçãon." 84/89.de SBDG datadade 23 de Feve- mcnte quantificadasna sociedadede profissionars
reiro de 1989 em inrpresso de modelooficial e posteriormente im-
CIRC Retençãona Íbntç Socieiiade de profissionais putadasaos respcctivossóciosnos termos que re-
' Advogaclos/Jurisconsultos/Solicitadores sultaremdo acto constitutivodessasentidadesou.
n a Í à l t ad c e l e r r r c n l oesÌ.) ìl . r i l r ' l ri g
s 11;1i5.
Os rendirnentos pagosa sociedades de advogados.en-
As importânciasreÍèridasno númeroanteriorserão !
quadráveisno reginle de transparência fiscal previsto
deduzidas à colcctacloIRS apuradacclmbasena ma- '
b o i e i r ni r2 9
no artigo5."(actualartigo 6.")ckrCódigodo lRC. relati-
tóriacolcctávelquetenl.ra ticloem considcraçào a irn-
vos a pl'L-stações
de sen"iços,não estãosujeitosa re-
putaçãoprevistano artigo 5." (actual artigo 6.") do
tençãona fonte por não se enquaclrarem em qualquer
C I R C a q u a l t l c v ee l è c t i v a r - snco a n o c m q u e s e i n -
dasalíneasdo n." I do artigo75."(actualartigo 88.")do
clua o fim do períodode tributaçãoda sociedadede
citadoCódigo.
profrssionais.

lnfornraçãon." 127189.
de SBDG datadade 9 de Nlarço não tôr.nde cÍèctualpaga-
6. As refcridassociedade's
de 1989 mentospor conta,obrigaçãoque incumbeem sede
de IRS aos respectir,os
sóciosenquantotitularesde
fiscal- Sociedadede pro-
lnrputação Trarrsparôncia rendimentos da CategoriaB.
j'issionais
Cornosujeitospassivosde IRC, e excrcendoa título
A materiacolectár'el. detcnninadallos tenÌlosdo Códi- principalun.rzr
actividadede prestaçãode scrviços,
-sodo lRC, das socicdades abrangidaspelo reginrede estãoadstritasao cumprimentodasrcspectivas obri-
transparência fiscalprevistono artigo5." (actualartigo gaçõesacessórias, designadamente,a disporde cor.r-
ó.") daqucleCódigo,é irnputadaaosscussóciosna pro- tabilidadeorganizadzr
e a aprcsentar pe-
a cleclaração
porçãociocapitalefcctivarncntedetido,devendocxcluir- riódicade rendimentos.
se do total do capital.paradetenxinaçãodessapropor- Devemaindanostennosdosartigos91.oe segLrintes
çào, o valor das quotasprópriasc o das anrortizadas (actuais98.' e seguintes)do CIRS as reÍèridasenti-
scm reduçãodo capitalsocial. dadesprocedcra retcnçãona fonte do IRS relativa-
mentc aos rendimentospagosou postosà disposi-
Circularn."S/90"do SAIR. datadade 16 de Felereiro ção dos seÌlssócios.com excepçàodos relativosa
de 1990 lucLosou adiantamentos por contade lucrosefectua-
"Regimede Transparência Fiscalaplicávelàs socieda- dos nos ternÌosdo Código das Sociedades Comer-
des de pr-otìssionais ciais,vistonãorevestirem, de acordocorno disposto
-fendo-se na alínea/z/do artigo6." (actual artigo 5.") daquele
suscitadodúvidassobreo regimccletranspa- Código,a naturezadc rendirnentos dc capitais."
rênciafiscaldassociedades de profissionais, nomeada-
lnenteno quc respeitaa retençõesna Íbnte relativasa
rendimentosobtidose a pagamentos por colìta,foi, por Vejarnos.agora.algunsclosarticuladosconstantesda
d c s p a c h odse 8 9 . 0 1 ì . 0c99 0 . 0 2 . 0 2d c S u aE x c e l ê n c ioa legislaçàoprópriadas socicdacies
dc advogados.
- Ás soc/EDADFS
DFPRoF/ss/oNA/s
v
O Decrettr-Lein." 229t2004.de l0 dc Dezembro.publica- contriirio.o s(rcioou os seusherdeirostêm direito a
do no Diárioda Repúblican." 2iì8.I Sórie A, aprovouo reccberda socieclade relativamcnteà sua participaçào
RegimeJurídicodas Socieclades de Advogados,tendo dc indústriae na proporçàodesta.unla irÌlportânciacor-
revo-qadoo Decrcto-Le'i n." 5l 3-Q/79,de 26 de Dezcrn- respondcnte à quota-partedas reservassociaisconsti-
bro. tuídascorn reÍbrênciaao períodode tempcleln que o
sócioefcctivanlente e.\el'ccua suaactividaclcna socre-
Paramelhorenquadrarcstetipo específicodassocieda-
dadeassirncomo ulna irt.rportâncizr
correspondente aos
desde advogados. r,arrosefectualalqunrasmençòesao
lucrosdo excrcícioelÌÌcurso,clueinclui o l,alordosser-
que se encontraregularncntado rro supracitadoRegirnc
viços.jáplcstadose aindanào facturados, na proporçào
.lurídico.Assirn,destacarnos,do preâmbulodo Decrcto-
-Lei n." 22912004" do tcmpodecorridodessecxelcício.
que se salvaguardouo prirrcípioda
naturezanão mcrcantildas sociedades dc adr"ogados. Nolrr.'Reparc-seqLreconstadestearticuladoa expres-
nào se rcnretendo a suaregulaçiroparao direitocomcr- são"reservassociais".Ora só se compreende, no nosso
cial. como sucedcnoutrasordensjurídicas e, por razòes entcnder.quc sejarrconstituídas rescrvassetal deside-
de lógica e ccrtezajurídicas,visandocvitar no tuturo ratoconstardo contratode sociedade, a quc se refèrco
desnccessárias dÍn'idasdc interpretaçãoc aplicaçãoda a r t i g o7 . " d e s t eR c g i n TJeu r í d i c od a sS o c i e d a d edsc A d -
leì e dos contratosde socicdade,estipula-seque. nos vogados,cstabelecido entre os scussticios,e nào po-
casosclrnissos" o leginre suplctivodas socieclades de deráaÍèctara inrpLrlação da urateriacolectár,cl detcrrnì-
advogaclos seráo regirnedas sociedades civis. nadade acordocom o preconizadono Código do IRt',
pclo que essaconstituiçãoclc reserviÌssó devcrá scr
Rccordamosquc o artigo 980" - <Noção>,do Código
e-1èctuada apósa atribuiçãoa cadasócioda suacluota-
Civil. estabelecequc o "Cclntratoilc socicdadcé aquele
partena nratériacolcctávclapr-rrada na socicdadc.
em quc duasou tnais pessclas sc obrigama contribuir
com bens ou serviçospara o exercícioern comum dc Atcntc-seque manifestiìrroscste nossoentcndirnento
ccrtaâctividadeccclnónrica. que não scjadc merafrui- sernprejuízodo que sc encolìtrâestipuladono altigos
ção.a fir.nde rcpartiremos lucrosrcsultantesdessaacti- e quepassamos
30."e 32."dcsteRegime.lurídico, a men-
vidadc". ciortar.
Rctonrzrndo, ainda,o cxpostono pleâmt.rulo cìueesta- Assirn.no artigo30." <<Contas clasociedade)). encon-
mos a citar.é ncle afirnradoquc sescguiuo princípioda tra-seestabclecido quc a adrninistração deveclaborare
transparência e da credibilidadedo excrcícioila protìs- subrneter à assembleia geralascontasdo excrcicio,acom-
são de advogado,norneadanlcnte tornancloobligatór'io panhadasdo relatór'iocic gestão.c1obalançoe da dc-
,",",',t,r'rn
I o depósitona Oldem dos Ad- monstraçãode rcsultadosc dos
vogadosdas contasanuaisdas l. " "i ri qtÊ( \í,' e.'qËd{i' íri.{"/i,fíircr.'.,/i;c.rirri' respcctilosancxos,no prazode
sr'lcicdacles cle advogacloscluc r'J\ 1Ír,i"i'r]! ty'rl,r\r,rr",i.Id/rru/el.l, t r',lrrr*t riel.t, trôs nrcsesa contarda data de
o p t e mp e l ar c s p o n s a b i l i d aldi -c c't9,fs,r"rtr;lr,'f'ç::Àlcl,'ilt s'il,iv i,#/l rr.ft.rr'*#el crìccrrarìlento de cadacxercício
mÍtada. t;t t tt t r,,r t.'i w{ " iÍd?'{,r \f rrlrirà'J'r"l}t
t'{il'r'À.' a n u a l . d e l ' c n d oa s c o n t a sd a s
"
rlrri#irr/rlrr"fftr", $ rcl'rr/rit"i;rl.uft"r'trti|r'/
s o c i c d a d c s d c ' a d v o g a d o sd e
No qLrcse reÍèrc,ellì concreto.
r e s p o n s a b i l i d a dl iem i t a d a s c r
ao dispostonesteRegir.ne Jurí- if {.'ï.\ íí.\,j;Ííí'.1J}J{ï:\ qr"iq'il,;dcf*J+"q.
depositadas na Ordem dos Ad-
d i c o .t r s c ua r t i g o1 . "- , . A m b i -
vogadosno príìzodc ó0 dias a contar da data da sua
t o r > ,e s t a b e l e c (el u e a s s o c i e d a d edse a c l v o g a d ossà o
aprovaçào. Note-seqLrea socicdadcpodeatribuirmen-
socicdadcs civis em que dois ou rnaisadvogadosacor-
salmcnteaossóciosuma irnportância fixa por contados
diìurrtc'r excrcícioenl conlunlda profissãnde adv'ogado.
lucrosa distribuir.
a fiur de rcpartirementrcsi os respcctivos lucros
N o a r t i g o3 2 . ' '- < D i s t r i b u i ç àdoc l u c r o s >e, n c o n t r a - s e
O artigo2." <Direitosubsidiário>, dispõequeos casos
dispostoquc a distribuiçãocloslucrosé deliberadaem
não previstosnesteregimejurÍdico sào reguladosse-
assemblcia gcral,segundoo quc se cncontrarcstabele-
gundo as normasdo Código Civil sobreo contratode
cido no contratoclcsocicdadeou elr acordoesclitode
socicdadc.
todos os sócios.A divisão dos lucros entrc os sócios
O artigo 12." <Participações dc ind[rstriae de capital>, podenão scr proporcionalao valordasparticipações de
preconizacluetodosos sóciosintcgrarnobrigatoriarne-u- cada urr. dcvendoa delibelaçâoser tomaclapor uma
te a socicdadccorn participaçòes de indirstriae todos. maioriadc trêscluartos dosl'otosexpressos. Na faltade
algunsou alguntdeles,segundoo cìLrc Í'orconvcnciona- quorurndeliberativo,os Iucrossàodistribuídospor t0-
do. tanrbénrcornparticipaçrìes ciccapital. dos os sriciosna proporçãodas suasparticipaçòcs.
O artigo I 3."- <Participaçõcs estipulaque
de indÍrstria>, rVola:Ainda que penscmosque os lcitorcsnão necessi-
as participaçõcs de indústrianiìo coucorremparaa for- tcm dcstealerta.entenclcmos quc. eur consciência, rrão
maçãodo capitalsociale prcsrÌnlcm-scigr"rais,
salvodis- pode-mos deixardc refclir que há quc se cstaralento a0
posiçàocm contrárioclocontratode sociedade, que as facto de os lucrosdassociedades, sejamelascir is, co-
lììesnìas
sàointransrnissír'eis sempreque
e sccxtingrrclìì nrerciaisou civis soba l'ormacolÌrercial,
nãocorrespon-
o respcctivotitulardeixe.por quaÌqr,rerrazão,clesersó- derem.normalmente. à matóriacolectáveldessasmcs-
cio da sociedadc'.Ncstasituação.e salvoconvcnçàoem mas sociedacles.

DEPROFiSSiONA''
ASSOC/EDADES
O

O artigo 35." <Sociedadc de responsabilidade limita- raçõesern geral>,dispõeque as alterações do contrato


da>,esclareceque o capitalsocialmínimo é dc € 5000 de sociedade dependen.r de deliberaçãodossócios,apro-
(cinco mil euros),a subscrevere a realizarintegralmente vada por maioriade três quartosdos votos expressos.
em dinheiro(Cremosque seráimportantereferir aqui Nos casosem que o contratode sociedadeconceda
o que estabelecemos artigos 63."-C- <Contasbancári- direitosespeciaisa algum dos sócios,não podem os
as exclusivamenteafectasà actividadeempresarial>>, direitosconcedidosser suprimidosou coarctadossem
da Lei Geral Tributária e 129."- <Violaçãoda obriga- consentimento do rcspcctivotitular, salvo disposição
çãode possuire movimentarcontasbancárias>, do Re- expressaem contráriono contratodc sociedade. As al-
gime Ceral das InfracçõesTributárias). teraçõesdo contratode sociedadesó produzemefeitos
a partirdo registoda actada assernblciagcral,quetenha
Refira-se,também,que o aftigo 36." <Direitode regres- aprovadoa dcliberação,no conselhogeral da Ordem
so>, estabeleceque as socicdadcsde advogadostêm dos Advogados.
dircito de regressocontrao sócio,associadoou aclvo-
gado estagiárioresponsávclpclos actos ou omissòes A regulamentação das fusõese cisõesdestassocieda-
culposasgeradoresde responsabilidade da sociedade. d e s e n c o n t r a - s ve e r t i d a n o s a r t i g o s3 9 . oa 4 7 . " , d a s
fonnas de associação - consórcios,ACE ou AEIE
Paraefeitosdo direitode regressocntrcos sócios,cada
um respondepelasdívidassociaisna proporçãoem que nos artigos48." a 53."; a dissolução,liquidaçãoe par-
participenos rcsultados.salvo estipulaçãodiversano t i l h a , n o s a r t i g o s5 4 . " a 5 9 . " ; n o s a r t i g o s6 0 . " a 6 2 . o
contratode sociedade. encontram-se regulamentadas as regrasdeontológicas
c, finalmente,asdisposições Íìnaise transitórias encon-
do contrato,o artigo38.o <Alte-
Quantoàs alterações tram-sereguladasnosartigos63.oa 65.". I

4\-p6
DR.ALBANOSANTOS
Advogodo

PorrecomendoçÕo Júri,foi otribuídopeloConselhoGeroldo OrdemdosAdvogodos


do respectivo
o este nossoColoborodore responsóvel pelo Deporlomento Jurídicodo APECAo Tíïulode
ADVOGADO ESPECIALISTA
EM DIREITODO TRABALHO.
| 0o,",,^,,r,
P o r e s t e i u s t o r e c o n h e c i m e n t oc,o r o l ó r i od e u m o i n c o n t e s t ó v edle d i c o ç Õ oo o s o s s u n t o s
loborois, os nossos felicitoçoes.
A D/RFCÇAO

AcçÕo
de Formoçõo

You might also like