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Edgar Morin

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Edgar Morin, pseudônimo de Edgar Nahoum, nasceu em Paris em 8 de Julho 1921, é um sociólogo
e filósofo francês de origem Judaico-Espanhola (sefardita).Pesquisador emérito do CNRS (Centre
National de la Recherche Scientifique). Formado em Direito, História e Geografia, realizou estudos
em Filosofia, Sociologia e Epistemologia. É considerado um dos principais pensadores sobre a
complexidade. Autor de mais de trinta livros, entre eles: O método (6 volumes), Introdução ao
pensamento complexo, Ciência com consciência e Os sete saberes necessários para a educação
do futuro. Durante a Segunda Guerra Mundial, participou da Resistência Francesa. É considerado
um dos pensadores mais importantes do século XX e XXI.

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Edgar Morin é um crítico da perda da visão geral

Biografia: nascido em 8 de julho de 1921, graduou-se em Economia Política, História, Geografia e Direito. Publicou, em
1977, o primeiro livro da série O Método, no qual inicia sua explanação sobre a teoria da complexidade. Em 1999,
lançou A Cabeça Bem-Feita (Ed. Bertrand Brasil) e Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro (Ed. Cortez),
além de outros três títulos sobre educação
O que ele diz: defende a incorporação dos problemas cotidianos ao currículo e a interligação dos saberes. Critica o
ensino fragmentado.
Um alerta: sem uma reforma do pensamento, é impossível aplicar suas idéias. O ser humano é reducionista por
natureza e, por isso, é preciso esforçar-se para compreender a complexidade e combater a simplificação.

Reformar o pensamento. Essa é a proposta de Edgar Morin, estudioso francês que passou a vida discutindo grandes
temas. Pai da teoria da complexidade, minuciosamente explicada nos quatro livros da série O Método, ele defende a
interligação de todos os conhecimentos, combate o reducionismo instalado em nossa sociedade e valoriza o complexo

A palavra complexidade pode, de início, causar estranhamento. O ser humano tende a afastar tudo o que é (ou parece)
complicado. Morin prega que se faça, com urgência, uma modificação nessa forma de pensar. “Só assim vamos
compreender que a simplificação não exprime a unidade e a diversidade presentes no todo”, define o estudioso.
Exemplo: o funcionário de uma fábrica de automóveis é capaz de fazer uma peça essencial para o funcionamento de
um veículo, mas não chega sozinho ao produto final. É importante ressaltar que Morin não condena a especialização,
mas sim a perda da visão geral.

Na educação, o francês mantém a essência de sua teoria. Ele vê a sala de aula como um fenômeno complexo, que
abriga uma diversidade de ânimos, culturas, classes sociais e econômicas, sentimentos... Um espaço heterogêneo e,
por isso, o lugar ideal para iniciar essa reforma da mentalidade que ele prega. Izabel Cristina Petraglia, pós-doutorada
em Transdisciplinaridade e Complexidade na École des Hautes Études en Sciences Sociales, em Paris, diz que as
idéias de Morin para a sala de aula têm tudo a ver com o atual imperativo de a escola fazer sentido para o estudante.
“Aprende-se mais História e Geografia numa viagem porque é mais fácil compreender quando o conteúdo faz parte de
um contexto.”

Edgar Morin é um crítico da perda da visão geral

No livro Edgar Morin, Izabel afirma que no mundo todo o currículo escolar é mínimo e fragmentado. Para
ela, essa estrutura não oferece a visão geral e as disciplinas não se complementam nem se integram,
dificultando a perspectiva global que favorece a aprendizagem. “O conjunto beneficia o ensino porque o
aluno busca relações para entender. Só quando sai da disciplina e consegue contextualizar é que ele vê
ligação com a vida.”
A escola, a exemplo da sociedade, se fragmentou em busca da especialização. Primeiro, dividiu os
saberes em áreas e, dentro delas, priorizou alguns conteúdos. Para que as idéias de Morin sejam
implementadas, é necessário reformular essa estrutura, uma tarefa complicada. “É difícil romper uma
linha de raciocínio cultivada por várias gerações”, explica Ulisses Araujo, doutor em Psicologia Escolar e
professor da Faculdade de Educação da Unicamp. Mas é perfeitamente possível. Um bom exemplo é
pedir que os alunos usem um só caderno para todas as disciplinas. Isso acaba com a hierarquia que
muitas vezes existe entre as matérias e mostra que nenhuma é mais importante que as outras. “Na
verdade, todas estão interligadas e são dependentes entre si”, completa Araujo.

Humberto Maturana (* 14. September 1928 em Santiago de Chile) é um biólogo (Neurobiologia) chileno,
crítico do Realismo Matemático e criador da teoria da autopoiese e da Biologia do Conhecer, junto com
Francisco Varela. e faz parte dos propositores do pensamento sistêmico e do construtivismo radical.

Sua teoria e forma de pensar acabam com o antigo dualismo mente-corpo, ao identificar o processo do
viver com o processo cognitivo, e descrevendo organismo e sistema nervoso como sistemas fechados em
sua organizaçao, e determinados estruturalmente.

O resgatar as emoçoes dentro duma deriva cultural que tem escondido as emoçoes, por ir contra da
razao, é uma das aberturas de olhar propostas por Maturana, pois dá conta que a deriva natural do ser
humano como un ser vivo particular, tem um fundamento emocional que determina esta deriva. O amor é
a emoçao que sustenta, funda o humano em tanto é o fundamento da recorrencia de encontros na
aceitaçao do outro, como legitimo outro que da origen à convivencia social e por tanto à possibilidade de
constituçao da linguagem, elemento constitucional do viver humano.

É co-fundador e docente do Instituto de Formaçao Matríztica, em Santiago de Chile, onde trabalha com
Ximena Dávila (co-fundadora e docente) no desenvolvimento da dinamica da Matriz Biológico-cultural da
Existencia Humana.

"Dizem que nós, seres humanos, somos animais racionais. Nossa crença nessa afirmação, nos
leva a menosprezar as emoções e a enaltecer a racionalidade, a ponto de querermos atribuir
pensamento racional a animais não-humanos, sempre que observamos neles comportamentos
complexos. Nesse processo, fizemos com que a noção de realidade objetiva, se tornasse
referência a algo que supomos ser universal e independente do que fazemos, e que usamos
como argumento visando a convencer alguém, quando não queremos usar a força bruta."
(extraído do livro "A Ontologia da Realidade" de Humberto Maturana - Ed. UFMG, 1997

Fritjof Capra (Áustria, 1939 - ) é um físico teórico e escritor que desenvolve trabalho
na promoção da educação ecológica.

Capra recebeu, em 1966, seu doutorado em física teórica pela Universidade de Viena e
tem dado palestras e escrito extensamente sobre as aplicações filosóficas da nova
ciência. Atualmente vive com a esposa e a filha em Berkeley, Califórnia, onde é o
diretor do centro de educação ecológica.

Capra tornou-se mundialmente famoso com seu O Tao da física, traduzido para vários
idiomas. Nele, traça um paralelo entre a física moderna (relatividade, física quântica,
física das partículas) e as filosofias e pensamentos orientais tradicionais, como o taoísta
de Lao Tsé, o Budismo (incluindo o zen) e o Hinduismo. Surgido nos anos 70, O Tao da
física busca os pontos comuns entre as abordagens oriental e ocidental da realidade.
Recebido com enormes críticas pelo campo ortodoxo tanto da religião, quanto das ditas
ciências atuais, as quais desprovaram das prospostas de Capra em seu livro.

Outro livro seu tornou-se referência para o pensamento sistêmico: O Ponto de Mutação,
cujo nome foi extraído de um hexagrama do I Ching. Nele Capra compara o
pensamento cartesiano, reducionista, modelo para o método científico desenvolvido nos
últimos séculos, e o paradigma emergente do século XX, holista ou sistêmico (que vê o
todo como indissociável, de modo que o estudo das partes não permite conhecer o
funcionamento do organismo), em vários campos da cultura ocidental atual, como a
medicina, a biologia, a psicologia e a economia.

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