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PRIMEIRO "COLLOQUIUM" BRASILEIRO DE MATEMATICA Pogos de Caldas - Julho de 1957 -aANALISE FUNGTIONAL- N. Onushic J. de Barros Neto D. Pisanelli -C. L. da Silva Dias ‘A. Pereira Gomes Publicado com a colaboragéo da FACULDADE DE CI®NCIAS ECONOMICAS E ADMIWISTRATIVAS DA USP e do CONSELHO NACIONAL DE PESQUISAS - SAO PAULO - - 1957 = PReFfcio fiste ourso apresenta alguns dos principals aspastos a Andélise Funcional moderna. [Km Anélise Funcional, agrupavam-se aquelas teorias que estudavam os funcionais ou operadores, isto &, fungdes oujas varidveis eram fungdes, ou ainda, equagées fun- eionais, isto 8, aquelas cujas incdgnitas eram fungdes. De um lew 40, est&o os trabalhos da escola italiana com Volterra & frente, definindo @ desenvolvends a nogéo de funcional e, de outro lado, os trabalhos de Schmidt, Hilbert e outros, ligados 4 teoria das equagdes integrais lineares. : fisses estudos levaram & nog&o abstrata de espago de Hilbert (ouja axiomatizagée devemos a J. von Neumann @ a Stoae) @ de espago de Banach (cuja definigio geral e tratamento sistend- tico devemos a F. Riesz @ a Banach), Posteriormente, os concel- tos de espagos de Banach e de Hilbert foram goneralizados com a Antrodugdo dos Espagos Vetoriais Topolégioos. Essa generalizagao se f6z necesséria, a fim de se poder abordar certos campos onde a teoria dos espagos de Banach se mostrava insuficiente. E' o que aconteceu, por exemplo, com os espagos de sequéncias de Kéthe, com @ teoria dos Functonais Anal{ticos de Fantappls @ com a teo- ria das Distribuigdes de Schwartz. : 0 presente curso se divide an trés partes. A parte A trata dos espagos do Banach e de Hilbert e dos Espagos Votoriais Topolégicos. Se bem que os primeiros sejam particulares Espagos ar Vetor sais Topoldgicos, séo estudados antes por teran interdasa préprio’e por constituiren motivagio para o estude gers} que & feito a partir do Capitulo II. Aqui esté apresenteds quase som pletamente a teoria geral dos Espagos Vetoriais Topoldégicos. Fo~ ram suprimidos alguns teoremas gerais que nfo encontrariam aplica- gao nas duas partes seguintes, tendo sido desenvolvido o essensi- al para a teoria dos Funcionais Analf{ticos e das Distribuigses. Na parte B sio estudados os espagos de fungées holo- morfas © os Funsionais Analf{ticos. Aqui 6 utilizada téda « maqui- nérie introduzida na parte geral. A parte © trata da teoria das Distribuigtes. Os es- pagos de fungdes infinitamente derivavels e os espagos de Distri- puigdes constituem campo de aplicagio dos mais importantes da tee ria dos Espagos Vetoriais Topolégicos. Dada sua importénoia, sho estudadas proprisdades peculiares As Distribuigies, de modo que esta parte constitul um bom inicio, para os que viewan a se in- teressar por ésse assunto. ; Uma das grandes defioiénolas déste curso 6, sem ai~ vida, sua falta de homogeneidade am vérias partes. Un mesao sovun- to 6, As vézes, abordado ora como exemplo da tecrla geral, ora co- mo tema central-de uma das partes. Notages diferentes, para um memo ente matenatico, sao utilizadas, o que poder trazer confu~ so. Estas falhas séo justificadas, principalmente, pela falta de tempo, para harmonizar as diferentes redagées, feitas por va~ rias pessoas de diferentes centros. Esperamos, contudo, ter apresentado algo de utilidede para aquéles que se dispuserem, para o futuro, a trabalhar neste

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