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Kaspar Hauser ou A Fabricação da Realidade

de Izidoro Blikstein

A tese central do livro gira em torno da contestação da tradicional


abordagem da semiótica e da lingüística em geral que se atém à
análise dos signos apenas nos campos do significante e do
significado, desprezando o referente no processo de cognição.

No desenvolvimento da análise, introduz a história de Kaspar Hauser


como exemplificação de uma percepção da realidade de maneira
direta, sem interferência da linguagem.

Sua tese é a de que o referente, que geralmente é um conceito


fechado nas abordagens tradicionais da semiologia que significa a
coisa real extralingüística, na verdade é também um subproduto do
processo de significação numa esfera não verbal, mas da
percepção/cognição moldada pela práxis social. O autor propõe
portanto que seja também analisado este aspecto quando do estudo
dos processos de significação.

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