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Noções de
Desenho Arquitetônico
e Construção Civil
MÓDULO 06
BRASÍLIA – 2005
Os textos do presente Módulo não podem ser reproduzidos sem autorização do
INEDI – Instituto Nacional de Ensino a Distância
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André Luiz Bravim – Diretor Administrativo
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EQUIPE DE APOIO TÉCNICO: INEDI/DF
André Luiz Bravim
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Robson dos Santos Souza
Francisco de Assis de Souza Martins
PRODUÇÃO EDITORIAL
Luiz Góes
EDITORAÇÃO ELETRÔNICA E CAPA
Vicente Júnior
IMPRESSÃO GRÁFICA
Gráfica e Editora Equipe Ltda
347.46:659
C837m
Caro Aluno
Em síntese, caro aluno, o estudo dedicado do conteúdo deste módulo lhe permitirá
não só o domínio dos conceitos mais elementares da Arquitetura e Construção Civil,
como também os termos adequados para conversação com os clientes, além do
conhecimento dos instrumentos básicos para que o futuro profissional possa atingir os
seus objetivos no mercado de imóveis. Enfim, ao concluir seus estudos neste módulo
você terá vencido uma importante etapa para atuar com destaque neste seguimento da
economia nacional.
Boa sorte!
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ..........................................................................................................09
UNIDADE I
1. O DESENVOLVIMENTO DA ARQUITETURA ..................................................13
UNIDADE II
4 - ETAPAS DO PROJETO .........................................................................................27
4.1 – Escolha do Lote ou Terreno ..........................................................................27
4.2 – Compra do Lote ...........................................................................................27
4.3 – Contratação do Arquiteto .............................................................................27
4.4 – Encomenda do Projeto .................................................................................27
4.5 – Estudo Preliminar ........................................................................................27
4.6 – Anteprojeto ..................................................................................................27
4.7 – Projeto Final.................................................................................................27
4.8 – CREA ..........................................................................................................27
4.9 – Prefeitura .....................................................................................................27
UNIDADE III
8. PORTAS E PORTÕES ............................................................................................39
9. JANELAS...... ...........................................................................................................41
9.1 – Tipos de Aberturas das Janelas .....................................................................41
9.1.1. Basculante............................................................................................41
9.1.2. Máximo-Ar ..........................................................................................41
9.1.3. Guilhotina ...........................................................................................41
9.1.4. Correr ..................................................................................................41
9.1.5. Veneziana.............................................................................................42
9.1.6. Janela com Bandeirola ..........................................................................42
Os Pilares do Conhecimento:
2. NORMAS TÉCNICAS
Formato A0
Formato A1
Moldura de 10mm
Indicação das
dobras
Formato A1
Carimbo
2.8.3. Escala de Ampliação: Quando o 3. Veja no texto e descreva para que servem as
objeto que está sendo representado é muito escala reais.
pequeno, necessitando ser ampliado para me- __________________________________________________________________________________________________________________________________
lhor interpretação do projeto. Esta escala é
empregada nas áreas de mecânica, eletrônica, II - Dadas as escalas abaixo, escreva-as por
desenho de jóias, entre outras. extenso e identifique se são de ampliação,
OBS - Escala real - Usa-se este tipo de redução ou real.
escala quando o desenho deve ser igual ao ob- 1) 1½ : 1
jeto desenhado. A representação desta escala é 2) 1 : 1½
sempre 1:1 (lê-se um por um). 3) 5: 5
4) 1 : 1.000
5) 1.000 : 1
I - Responda as alternativas.
1. Pense um pouco e responda: qual a finali-
dade das escalas de redução?
__________________________________________________________________________________________________________________________________
a) as cotas devem ser representadas aci- • Utilizamos alguns símbolos, para faci-
ma e paralelamente à linha de cota e aproxi- litar e identificar das formas dos elemen-
madamente no seu ponto médio. tos cotados.
b) as cotas devem ser lidas da base da
folha de papel. As linhas de cotas devem ser φ - diâmetro
interrompidas próximas ao meio para repre- R - raio
sentação da cota.
3. PROJEÇÕES
ORTOGONAIS
O desenho arquitetôni-
co consiste em representar as
edificações, levando em con-
sideração as projeções, vistas,
elevações, detalhes e cortes.
Estas projeções nos proporci-
onam uma visão espacial, ou
melhor, volumétrica da edi-
ficação.
Unidade
II
Layout
30 • INEDI - Cursos Profissionalizantes
DESENHO ARQUITETÔNICO E NOÇÕES DE CONSTRUÇÃO CIVIL – Unidade II
Perspectiva
Implantação e Locação
J1 P1
J2 P2
J3 P3
7. CONTRATAÇÃO DOS
PROJETOS COMPLEMENTARES
Esgoto
Água Fria
II - Pense e responda.
luções artificiais.
a) A altimetria do lote tas vezes, o aumento dos custos com o emprego de so-
_________________________________________________________________ vadas, ocorrerá desconforto para o proprietário e, mui-
b) Se as posições do sol e dos ventos não forem obser-
_________________________________________________________________
tido dos desníveis.
quiteto, a não ser quando o projetista consegue tirar par-
b) A posição do sol e dos ventos II - a) Um terreno não plano complicará o projeto do ar-
Unidade
III
8. PORTAS E PORTÕES
Porta Sanfonada
Porta giratória
Porta Pantográfica
Porta de Correr
Porta de Abrir
INEDI - Cursos Profissionalizantes • 39
TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS
PORTÕES
Corte
Portão Basculante
Planta
Corte
9. JANELAS
Gabarito de Vegetação
10.1.8. GABARITOS - São utensílios de plás-
ticos ou acrílico que apresentam os contornos 10.1.9. RÉGUA FLEXIVEL - A régua flexí-
de objetos variados utilizados em desenho téc- vel serve para o traçado de qualquer tipo de
nico de construções. curva. É fabricada de borracha especial com
alma interna de chumbo com liga especial.
Possui rebaixo nas bordas para desenho à nan-
quim. O comprimento varia de 40cm a 1m.
Gabarito de letras.
Gabarito Sanitário
10.1.10. ACHURIADOR RÁPIDO - Ideal
para traçar linhas ou figuras perfeitamente
paralelas com qualquer espaçamento. Pos-
sui dispositivo para acoplar qualquer tipo
de gabarito o que amplia muito seu campo
Gabarito de Telhas de utilização.
Gabarito de portas/sanitários/elétrico/círcu-
los e retângulos
44 • INEDI - Cursos Profissionalizantes
DESENHO ARQUITETÔNICO E NOÇÕES DE CONSTRUÇÃO CIVIL – Unidade III
Unidade
IV
referem-se à relação existente entre a área to- 5. Edifícios são edificações de dois ou mais
tal da residência e o número de leitos que esta pavimentos destinados a residência, co-
pode abrigar. Define-se que o coeficiente de mércio ou às duas finalidades (mista).
leito para as casas populares é igual ou inferior Cada projeto para edifício deverá seguir
a 10 (dez). normas próprias em função de seu zoneamen-
Tomemos como exemplo uma casa com to, destinação, altura, número de unidades,
58m² e três quartos (9 camas). O coeficiente além das legislações específicas do município.
de leito é igual a 58 : 9 = 6,44 que é inferior a Contudo, em todo e qualquer edifício
10; portanto, trata-se de uma casa popular. deverá sempre existir uma preocupação cons-
Já uma outra casa com os mesmos 58m2, tante quanto aos acessos verticais (escadas e
porem com um único quarto, não poderá ser elevadores), definidos por normas próprias,
enquadrada como casa popular, pois seu coe- proteção contra incêndio, estacionamentos
ficiente de leito é igual a 19,33 (58 : 3), quase (mínimo 25m2/veículo), coleta de lixo, etc.
o dobro de 10 (parâmetro para casa popular) . • De acordo com as normas de financia-
Não vamos apresentar um desenho para mento, necessita-se freqüentemente
este tipo de moradia, pois o que importa nela classificar as obras. As moradias são co-
são as dimensões e não a forma. mumente classificadas quanto ao tipo e
quanto à edificação.
12.1.2. Classificação quanto à edifica- • Quanto ao tipo, as habitações classifi-
ção - As residências classificam-se quan- cam-se unifamiliares, populares e resi-
to à edificação em isoladas, geminadas, denciais.
em série, conjuntos residenciais e edifí- • Habitação unifamiliar é aquela consti-
cios. Vejamos cada uma delas. tuída de um quarto, uma sala, um ba-
nheiro, uma cozinha e uma área coberta
1. Residências isoladas são as que, como e descoberta.
o nome indica, são separadas umas das • Habitação popular é a que tem as mes-
outras. mas características da unifamiIiar, mas
2. Residências geminadas são as ligadas pode ter até três dormitórios, perfazen-
por uma parede comum. do uma área máxima de 68m2, segun-
3. Residências em série são as construí- do o Código de Edificações de Brasília.
das em seqüência. A habitação residencial ultrapassa a
4. Conjuntos residenciais são agrupamen- 68m2.
tos de moradia que têm no mínimo 20 • Alguns códigos de edificações estabele-
unidades residenciais. Os conjuntos re- cem um coeficiente para classificação
sidenciais podem ser compostos de uni- das residências, denominados coeficien-
dades isoladas e/ou prédios de aparta- tes de leito, que se referem à relação exis-
mentos, dependendo do programa ha- tente entre a área total da residência e o
bitacional. número de leitos que esta residência
Qualquer núcleo habitacional de- pode abrigar.
verá ser servido de todos os comple- • Quanto à edificação, as habitações clas-
mentos necessários ao seu pleno fun- sificam-se em isoladas, geminadas, em
cionamento, tais como comércio, es- série, conjuntos residenciais e edifícios.
cola, lazer, serviços públicos, etc., na- • As habitações isoladas são separadas
turalmente mantendo as devidas pro- umas das outras.
porções em relação ao número de usu- • As habitações geminadas são unidas por
ários e à legislação de cada município. uma parede comum.
INEDI - Cursos Profissionalizantes • 51
TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS
2. Edifício:__________________________
___________________________________
___________________________________
13.1 – FUNDAÇÃO
meia seção, enquanto a água é fornecida com detergentes, os quais são nocivos à formação e
a tubulação cheia. proliferação destas bactérias.
Veja, no final deste texto, uma relação
que transcrevemos para seu conhecimento, das Veja o desenho:
principais terminologias de esgotos sanitário
adotada pela NBR 8160 de 1983, a qual dis-
ciplina e fixa as condições mínimas para os
projetos e execução das referidas instalações.
Antes, porém, de terminarmos este títu-
lo, não poderemos deixar de lembrar a impor-
tância do destino final dos esgotos para a saú-
de pública e para o equilíbrio ecológico.
Boa parte de nossas cidades já dispõem
da rede pública de captação dos esgotos, en-
tretanto, pouquíssimas estão aparelhadas com
os dispositivos técnicos de tratamento deste
esgoto.
Lamentavelmente, estes são lançados in
natura nos córregos, rios ou lagos, com sérios
e imediatos comprometimentos para as popu-
lações ribeirinhas e, a longo prazo, para toda a
população regional, incluindo aí, também,
aquelas causadoras da poluição. b) Caixa de gordura - destina-se a receber
Em regiões onde não existe a rede pú- a água servida na cozinha e separar a gordura.
blica de captação, seja em cidades ou no cam- Este procedimento é necessário, pois como vi-
po, deve se usar o sistema de fossas sépticas e mos antes, não se recomenda o lançamento des-
sumidouros, sistema altamente eficiente, lar- ta água na fossa séptica nem o seu lançamento
gamente comprovado e recomendado pelas diretamente no sumidouro sem a separação da
maiores autoridades sanitárias mundiais. gordura, sob pena de, com o tempo, impermea-
bilizar as paredes do sumidouro, dificultando
A seguir, alguns detalhes deste sistema: assim a absorção natural. Veja o esquema para
construção de uma caixa de gordura.
____________________________________
portante é a de água. Sem ela não vivemos; 3. A água qui-
água, esgoto, elétrica e telefônica; 2. A instalação mais im-
I - 1. As instalações mais importantes são as relativas à
sões de ambientes.
de mármore, madeira, pedra, granito e cerâmica; 2. Os ro-
mudanças de tipo de pavimentação. As mais comuns são
6. ( ) Necessita de uma estrutura cal- III -1. As soleiras são usadas sob os vãos das portas e nas
culada para o seu sustento, com exceção da II - 1. (D); 2. (G); 3. (A); 4. (E); 5. (D); 6. (C); 7. (F); 8. (H)
autoportante. ao longo da obra, etc.
7. ( ) Servem para a fixação e articula- ção de mão-de-obra; planejamento de entrada de material
ligações provisórias; preparação de alojamentos; contrata-
ções das esquadrias. usados; colocação de aparelhos e máquinas necessários;
8. ( ) Incluem, entre outros, os traba- de barracões; indicação de depósitos dos materiais a serem
de tabuletas com indicações de dados da obra, construções
lhos de paisagismo. as que precedem o início da obra: colocação de tapumes e
I - Você deve ter citado cinco entre as seguintes providênci-
13. O levantamento planimétrico tem como 18. O desenho no projeto de arquitetura, que
objetivo: contem as medidas, largura e comprimento
a) definir as divisas e seus ângulos internos de um ambiente é denominado:
b) definir as alturas do terreno a) planta baixa
c) definir a orientação b) cobertura
d) definir somente a altimetria c) corte
d) fachada
14. Em um projeto de arquitetura, são exigi- e) situação
das distâncias mínimas entre a construção e o
terreno.Estas distâncias são denominadas de: 19. O corte de um projeto, tem como finalidade:
a) afastamentos a) definir a quantidade de portas, janelas,
b) arruamento peitoris, muros e muretas
c) declive b) definir as larguras dos ambientes, por-
d) beirais tas, janelas e peitoris
e) aclive c) definir os comprimentos dos ambientes
d) definir as larguras dos ambientes
15. A figura que se segue representa: e) definir as alturas dos ambientes, por-
tas, janelas, peitoris, muros e muretas
GLOSSÁRIO
GLOSSÁRIO
GLOSSÁRIO
GLOSSÁRIO
ARGILA – silicatos hidratados, barro com que se faz tijolos, cerâmicas etc.
GLOSSÁRIO
GLOSSÁRIO
GLOSSÁRIO
GLOSSÁRIO
CHUMBADOR – peça que serve para fixar qualquer coisa numa parede.
GLOSSÁRIO
GLOSSÁRIO
CUMEEIRA – parte reta mais alta dos telhados onde tem inicio as águas;
a peça de madeira que a forma.
GLOSSÁRIO
GLOSSÁRIO
GLOSSÁRIO
GLOSSÁRIO
LONGARINA – viga.
GLOSSÁRIO
GLOSSÁRIO
GLOSSÁRIO
GLOSSÁRIO
GLOSSÁRIO
GLOSSÁRIO
BIBLIOGRAFIA
GABARITO
GABARITO
1-A 16-E
2-C 17-B
3-A 18-A
4-B 19-E
5-D 20-A
6-D 21-C
7-A 22-A
8-C 23-B
9-B 24-B
10-A 25-E
11-E 26-E
12-E 27-C
13-B 28-D
14-A 29-A
15-C 30-E