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Política dos Governadores

As oligarquias estaduais e o
coronelismo
 Início da República

Com a instalação de República, em cada estado as classes


dominantes procuravam manter-se no poder.
Na época, o Poder Executivo estadual (governador) possuía
uma grande importância política, pois era ele que influenciaria
nas eleições para Legislativo federal (deputados e senadores) e
estes para Executivo federal (presidente da Republica).

Exec. estadual > Legislativo > Exec. federal.


 Oligarquia estadual

União entre o presidente da Republica e os estados com


maiores números de eleitores e deputados (São Paulo, Minas
Gerais e Bahia) onde faziam “troca de favores”- votos em
troca de melhorias e apoio da presidência em seus estados
sem intervenções.
 Política dos governadores:
“política dos estados”

Antecedente: Criado pelo Congresso Nacional, a Comissão


de Verificação de Poderes era o órgão responsável por
diplomar deputados, senadores, presidente e vice-
presidente de República. Os partidos que fizessem maioria
no Congresso dominariam a Comissão.

Durante o governo de Campos Salles (1898-1902) foi


criada a Política dos governadores instituindo uma
reformulação na Comissão, onde seriam diplomados
somente os candidatos eleitos pelo partido da situação, o
partido no governo. Dessa forma os deputados e senadores
garantiam para si mandatos intermináveis no Congresso e
a seu partido longo domínio no estado.
 Coronelismo

A força das oligarquias estaduais era diplomada pelos


votos da massa eleitoral, os camponeses (70% da
população).
Para conseguir o maior número de votos, os candidatos
governistas nas eleições estaduais e federais uniam-se com
coronéis manipuladores e condutores da massa eleitoral que
garantiam fidelidade de voto em troca da consolidação de
seu poder no interior.

Coronéis > Exec. estadual > Legislativo > Exec. federal.


+ massa eleitoral
 Resumo
 São Paulo e Minas Gerais

Por possuírem maiores números de eleitores na bancada


do Congresso Nacional, exerciam domino na Comissão de
Verificação de Poderes e na determinação do Executivo
Federal. Sendo assim, o PRP (Partido Republicano Paulista) e
o PRM (Partido Republicano Mineiro), revezavam-se no
poder – política do café com leite.
 A Política das Salvações

Com a vitória de Marechal Hermes da Fonseca (1910-


1914), apoiado por MG, sob Rui Barbosa, apoiado por SP, no
ano em que a vez da presidência era de SP, ocorreu uma
reviravolta na política nacional: “a política das salvações”
substituindo as oligarquias tradicional dos estados por
outras, menos em MG, SP e RS (estados com forte efetivo
militar capaz de enfrentar tropas federais em casos
extremos).

Com o fim do governo hermista, MG e SP uniram-se


novamente passando a dominar a política até o ano de
1930.

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