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A actividade piscatória
Em Portugal, a actividade piscatória é uma das
actividades socio-económicas mais antigas,
principalmente porque os portugueses são os maiores
consumidores de peixe da Europa. Podemos mesmo
dizer que o consumo anual de peixe por habitante é um
dos mais altos do mundo.
Esta actividade tem, no entanto, um contributo modesto
no PIB (Produto Interno Bruto) – valor do output
(exportação) final total de todos os bens e serviços
produzidos internamente numa economia ao longo de
um determinado período de tempo (geralmente um ano)
–, pois não vai além dos 0,8% e apenas representa 5%
da população activa do sector primário.
Evolução do número de
embarcações
a nível nacional
16000
14000
12000
10000
8000
6000
4000
2000
0
1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004
2000
1800
1600
1400
1200
1000
800
600
400
200
0
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2003 2004 2005
500
450
400
350
300
250
200
150
100
50
0
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2003 2004 2005
400
350
300
250
200
150
100
50
0
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2003 2004 2005
1200
1000
800
600
400
200
0
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2003 2004 2005
Póvoa de Varzim
• apresenta o menor número de embarcações com
motor;
• tendência descendente quanto ao número total de
embarcações, porém pouco significativa.
Evolução do número de
embarcações
nos portos da região Norte
Viana do Castelo
• apresenta o maior número de embarcações com e
sem motor e, automaticamente, o maior número de
embarcações total;
• tendência descendente quanto ao número total de
embarcações, sendo que entre 1996 e 2005, esse
número diminuiu em quase 200 embarcações.
Evolução da pesca descarregada
a nível nacional
500000
450000
400000
350000
300000
250000
200000
150000
100000
50000
0
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Sardinha Sardinha
11% 13%
5% 4% Carapau (e chicharro)
Carapau (e chicharro)
11% 10% Peixe-espada
P eixe-espada
em 2001 em 2002
Sardinha Sardinha
13% 15%
4% Carapau (e chicharro) 5% Carapau (e chicharro)
4% 5%
6% Peixe-espada Peixe-espada
Cavala 6% 55% Cavala
59%
14% Atum e similares Atum e similares
14%
Moluscos Moluscos
Evolução da pesca descarregada
a nível nacional por principais espécies
em 2004 em 2005
Sardinha Sardinha
15% 18%
Carapau (e chicharro) Carapau (e chicharro)
9% 6%
47% Peixe-espada 45% Peixe-espada
Cavala Cavala
12% 13%
Atum e similares Atum e similares
6% 11% 6% 12%
Moluscos Moluscos
90000
80000
70000
60000
50000
40000
30000
20000
10000
0
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
em 1999 em 2000
5% 4% 4%
8% Sardinha 6%
5% Sardinha
Carapau Carapau
14%
Polvo Polvo
20%
Faneca Faneca
69% 65%
Sarda Sarda
Evolução da pesca descarregada
a nível regional (Norte) por principais espécies
em 2001 em 2002
7% 3% 3%
3% Sardinha 4% 5% Sardinha
12% Carapau 11%
Carapau
Polvo Polvo
Faneca Faneca
75% Sarda 77% Sarda
Evolução da pesca descarregada
a nível regional (Norte) por principais espécies
em 2003 em 2004
6% 5% 4%
Sardinha 5%
7% 5% Sardinha
10% Carapau 13% Carapau
Polvo Polvo
Faneca
Faneca
73% Sarda
72% Sarda
Evolução da pesca descarregada
anível regional (Norte) por principais espécies
em toneladas
– a sardinha é a espécie mais descarregada no Norte,
registando o maior valor em 2002 e o menor valor em
2000;
– o carapau é a segunda espécie mais descarregada
no Norte, registando o maior valor em 2000 e o
menor valor em 2003;
– o polvo, a faneca e a sarda, ao longo dos anos, têm
apresentado valores entre os 3% e os 7%,
demonstrando que a sua importância a este nível é
diminuta.
Evolução da pesca descarregada
nos portos da região Norte (Matosinhos)
70000
60000
50000
40000
30000
20000
10000
0
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
14000
12000
10000
8000
6000
4000
2000
0
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
em 1999 em 2000
3%
14% Sardinha 20%
3%
Sardinha
Carapau Carapau
49%
Polvo Polvo
17% Faneca
58% Faneca 20%
Sarda
8% Sarda 8%
Evolução da pesca descarregada
nos portos da região Norte (Póvoa de Varzim) por
principais espécies
em 2001 em 2002
3% 8%
23% Sardinha 25%
Sardinha
Carapau 34% Carapau
Polvo
Polvo
10% Faneca
7% Faneca
63% Sarda
4% Sarda 23%
Evolução da pesca descarregada
nos portos da região Norte (Póvoa de Varzim) por
principais espécies
em 2003 em 2004
5% 4%
15%
Sardinha 28% Sardinha
8% 30%
Carapau Carapau
Polvo Polvo
41% Faneca
Faneca 7%
Sarda
31% Sarda
31%
Evolução da pesca descarregada
nos portos da região Norte (Póvoa de Varzim) por
principais espécies
em toneladas
– a sardinha foi a espécie mais desembarcada no porto
da Póvoa de Varzim até 2001. A partir daí, passou a
ser a segunda (2002) e a terceira espécie mais
descarregada (2003 e 2004);
– a faneca tornou-se na espécie mais desembarcada
no porto poveiro a partir de 2002, perdendo esse
lugar, em 2004, para o polvo;
– o carapau e a sarda representam uma pequena parte
da pesca descarregada na Póvoa de Varzim, nunca
superior a 18%.
Evolução da pesca descarregada
nos portos da região Norte (Viana do Castelo)
10000
9000
8000
7000
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
30000
25000
20000
15000
10000
5000
0
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Total
Evolução da mão-de-obra
a nível nacional
• a evolução da mão-de-obra a nível nacional é negativa;
• apenas houve um período, dentro dos anos estudados,
em que se verificou uma subida: 2003-2004
• o valor mais alto alcançado foi 28458, em 1996, e o
mais baixo foi 19777 em 2005, o que deixa antever uma
aproximação a uma situação delicada.
Evolução da mão-de-obra
a nível regional (Norte)
7000
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Total
Evolução da mão-de-obra
a nível regional (Norte)
• nos últimos três anos considerados, apresenta uma
tendência descendente, atingindo o valor mais baixo em
2005, com 4983 pescadores;
• o valor mais alto foi alcançado em 1997, com 6957
pescadores;
• entre os anos de 1997 e 2001, deu-se uma queda
significativa, de quase 1600 pescadores;
• entre os anos 2001 e 2003, ocorreu uma subida
considerável no número de pescadores (cerca de 800 a
mais).
Evolução da mão-de-obra
nos portos da Região Norte
7000
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
0,10%
100% 76%
50% 18% 6%
0%
mais 30 12
de aos aos
49 49 29
A qualificação da mão-de-obra
• A maior parte dos pescadores de Portugal – cerca de
74% – tem idade superior a 45 anos, o que mostra que a
classe piscatória é uma classe envelhecida. Além disso,
o nível de qualificação é relativamente baixo ou, pelo
menos, insuficiente.
• Como se pode ver pelos gráficos, 68% dos pescadores
têm apenas o 1.º ciclo e, nos pescadores com mais de
49 anos, a taxa de analfabetismo é de 76%, o que
demonstra as fracas qualificações profissionais.
A evolução da aquicultura
a nível nacional